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➢ Específicos:
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 2
PLANO DE AULA:
Assunto Recursos Audiovisuais Duração (h)
Apresentação do Módulo: Bibliografia, Objetivos e Método Avaliatório Datashow 0,25
Introdução a Gestão Quantitativa da Qualidade Datashow 0,50
Princípios Estatísticos para quantificação da qualidade Datashow 0,25
Funções estatísticas básicas e aplicação em gestão quantitativa da qualidade Datashow/Computador 0,75
Resolução de Estudos de Caso de Funções Estatísticas Datashow/Computador 1,50
Planejamento de experimentos - DOE Datashow 1,50
Aplicação de planejamento de experimentos - Estudo de Caso Resolvido Datashow 1,00
Análise de Variância - ANOVA Datashow 1,00
Estudos de caso aplicado para ANOVA Fator único Datashow/Computador 1,00
Resolução da Primeira Lista de Atividades Computador 3,00
Fundamentos de Controle da Qualidade Datashow 0,50
Princípios do Controle Estatístico de Processos – CEP Datashow 1,00
Gráficos de Controle da Qualidade Datashow 3,00
Definição dos Limites de Controle e de Especificação Datashow 0,75
Cálculo da capacidade e desempenho do processo Datashow/Computador 1,00
Resolução da Segunda Lista de Atividades Computador 3,00
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 3
BIBLIOGRAFIA
RECOMENDADA
➢ MONTGOMERY, D. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros.
Ed. LTC, 2009.
➢ ABNT. Guia sobre técnicas estatísticas para a ISO 9001. NBR ISO 10017, 2005.
➢ ABNT. Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos. NBR ISO 9001, 2008.
➢ MONTGOMERY, D. C. Introdução à Controle Estatístico de Processos. Ed. LTC,
2004.
➢ BRUNI, A. L.; PAIXÃO, R. B. Excel Aplicado à Gestão Empresarial. Ed. Atlas,
2008.
➢ Ministério das Cidades. Regimento do Sistema de Avaliação da Conformidade
de Empresas e Serviços e Obras da Construção Civil. PBQP-H, 2012.
➢ CARLBERG, C. Administrando a Empresa com Excel. São Paulo: Makron
Books, 2005.
➢ LEOPOLDINO, E. A. Introdução à Pesquisa Operacional: Métodos e modelos
para análise de decisões. 3ª Edição. Ed. LTC. Rio de Janeiro, 2004.
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MÉTODO AVALIATÓRIO
Princípios:
A avaliação será baseada na capacidade do
aluno de compreender e desenvolver os
temas abordados nesse módulo.
7 9
2 5 10 Critérios Objetivos:
1º) Desempenho nas listas de exercícios;
2º) Desempenho nos exemplos;
3º) Assiduidade;
4º) Presença remota (eliminatória).
Critérios Subjetivos:
1º) Participação pró-ativa nas atividades;
2º) Respeito ao colega (silêncio nas horas devidas);
3º) Presença mental;
4º) Critério de desempate: “Agradar” o professor.
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Afinal, O que é Qualidade?
Capacidade de se atender a
necessidade de alguém ou de algo.
✓ Respeito a requisitos normativos (ex.: NBR, ISO);
Atender a ✓ Interesses sociais (ex.: leis e regulamentos);
Necessidade ✓ Necessidades coletivas (ex.: tendências de
(referência)… mercado);
✓ Necessidades individuais (ex.: projetos em geral).
Qualidade do Produto:
✓ Satisfação do cliente;
✓ Alto desempenho (uso racional e
durável);
✓ Confiabilidade e segurança.
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Para se manter um Sistema de Gestão da
Qualidade é fundamental se respeitar:
◆ Garantia da Qualidade:
Ações planejadas para se assegurar os
padrões de qualidade.
Princípios:
- Produto deve ser adequado à finalidade pretendida;
- Erros devem ser eliminados antes de acontece-lo.
◆ Controle da Qualidade:
Permitir de forma preventiva que processos
resultem em produtos e serviços conformes.
Princípio:
- Capacidade de previsibilidade dentro de limites aceitáveis.
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 8
É preciso mensurar a
Qualidade
Deve-se ter medidas quantitativas para
avaliar os atributos de um produto ou serviço.
Elas se dividem em 2 grandes grupos:
✓ Medidas Objetivas (diretas):
✓ Básicas: quando é feita a partir de medições diretas
(ex.: dimensões de um produto)
✓ Compostas: quando é proveniente de uma composição
de medidas básicas (ex.: propriedades dos materiais)
✓ Medidas Subjetivas (inferencial):
Realizadas normalmente a partir de processos
empíricos que visam transformar medidas qualitativas
em quantitativas (ex.: índice de satisfação do cliente).
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 9
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 10
Funções Estatísticas
INTRODUÇÃO
O que é estatística?
“Estatística é a ciência que se ocupa do levantamento e
tratamento de informação”.
• Estatística Indutiva:
Infere-se os resultados de um grupo a partir da amostra
Total de
de uma dada população ou universo, enunciando as amostra
Insumos
consequentes leis. (Ex.: controle de qualidade dos
insumos).
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 11
12
Funções Estatísticas
INTRODUÇÃO
Qual a importância das ferramentas estatísticas no gerenciamento
qualidade?
Elas são fundamentais no planejamento, inspeção, controle e análise de
registros da qualidade, como também de dados de maneira geral.
O Sistema de Avaliação da Conformidade (SiAC) do Programa Brasileiro da
Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) explicita, em seu referencial
normativo, a importância e obrigatoriedade do uso de técnicas estatísticas para
medição e análise da conformidade do produto e do sistema de gestão da
qualidade.
8 Medição, análise e melhoria
8.1. Generalidades
A empresa construtora deve, de maneira evolutiva, planejar e
implementar os processos necessários de monitoramento, medição,
análise e melhoria para:
a) demonstrar a conformidade do produto;
b) assegurar a conformidade do Sistema de Gestão da Qualidade, e;
c) melhorar continuamente a eficácia do Sistema de Gestão da
Qualidade.
Isso deve incluir a determinação dos métodos aplicáveis, incluindo
técnicas estatísticas, e a abrangência de seu uso.
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção
Funções Estatísticas
INTRODUÇÃO
Qual a importância das ferramentas estatísticas no gerenciamento
qualidade?
8.4 Análise de dados
A organização deve determinar, coletar e analisar dados apropriados para
demonstrar a adequação e eficácia do sistema de gestão da qualidade e para
avaliar onde melhorias contínuas do sistema de gestão da qualidade podem
ser realizadas. Isso deve incluir dados gerados como resultado do
monitoramento e das medições e de outras fontes pertinentes.
A análise de dados deve fornecer informações relativas a:
a) satisfação dos clientes;
b) conformidade com os requisitos do produto;
c) características e tendências dos processos e produtos, incluindo
oportunidades para ações preventivas, e;
d) fornecedores.
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 13
Funções Estatísticas
Medidas de Posição
Ao lidar com grande quantidade de dados numéricos em um determinado evento, é
interessante obter algum tipo de número que possa representá-los a fim de facilitar futuras
comparações.
Uma forma intuitiva de representar esse grande volume de dados numéricos pode
ser por meio de medidas que permitam avaliar onde há maior concentração
(“posição”) de valores em uma dada distribuição numérica.
Essas medidas normalmente são denominadas de Medidas de Posição.
• Média Aritmética
• Moda
• Mediana
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 14
Funções Estatísticas
Medidas de Posição
Função: MÉDIA
Retorna a média aritmética de um conjunto de dados numéricos.
Moda Valor que ocorre com mais frequência em uma série de dados.
Função: MODO.ÚNICO
Retorna o valor que ocorre com mais freqüência em uma matriz ou intervalo de
dados.
Exemplo:
Uma grande empresa de âmbito nacional resolveu
realizar uma pesquisa junto aos seus principais clientes
pelo Brasil, para verificar o nível de satisfação quanto aos
serviços prestados pelas suas redes regionais. A partir
dessas informações, pretendeu-se compará-las entre si
por meio do cálculo da média, moda e mediana.
A partir dos resultados obtidos, pergunta-se: Em qual região do país a empresa
possui os clientes mais satisfeitos?
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 16
Funções Estatísticas
Medidas de Dispersão
Para a interpretação de dados estatísticos é fundamental que se conheça não só uma
medida de posição, mas também medidas de variabilidade.
Isso demonstra que uma medida de posição não é suficiente para representar
estatisticamente um conjunto de dados.
• Amplitude total
• Variância
• Desvio Padrão
• Coef. de Variação
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Funções Estatísticas
Medidas de Dispersão
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 18
Funções Estatísticas
Medidas de Dispersão
Desvio Padrão Equivale à raiz quadrada da variância. Possui unidade similar
à população de dados.
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 19
Funções Estatísticas
Medidas de Dispersão
Exemplo: Uma indústria faz retirada de amostras de um determinado insumo vendido por 3
fornecedores para verificação da qualidade do mesmo. Adotando o valor 1 como péssimo e
10 como ótimo, determine a média aritmética e todas as medidas de dispersão apresentadas.
Que considerações podem ser feitas a partir dos resultados obtidos?
Deve-se avaliar a
qualidade do produto.
Deve-se avaliar a
qualidade do processo.
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Funções Estatísticas
HISTOGRAMA
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Determinação do Histograma a partir do Excel:
✓ Selecionar o comando
“Análise de Dados”*
(menu>Dados).
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Funções Estatísticas
HISTOGRAMA
Exemplo de Aplicação:
Uma empresa resolveu realizar o monitoramento de duas de suas principais
equipes de assentamento de piso cerâmico a partir de amostragens. Monte o
histograma e conclua a respeito dos resultados encontrados.
40 120% 25 120%
Freqüência
Equipe B
35 Equipe A 100% 20 % cumulativo 100%
30 Freqüência 80%
Freqüência
80% 15
Freqüência
25
% cumulativo 60%
20 60%
10
15 40%
40%
10 5 20%
20%
5
0 0%
0 0%
0,77 0,80 0,83 0,86 0,89 0,92 0,94 0,97 1,00 1,03 1,06 Mais
Produtividade (m2/h)
Produtividade (m2/h)
Considerações:
➢ Equipe B apresenta maiores dispersões de produtividade que a Equipe A (ou seja, ela é
menos previsível);
➢ Equipe B apresenta maior potencial de produtividade, embora com menor confiabilidade
de reprodutibilidade;
➢ As produtividades mais frequentes da Equipe A (entre 0,92 a 1,00m2/h) ocorrem em
menor frequencia na Equipe B.
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Funções Estatísticas
GRÁFICO DE PARETO
• Diagrama que permite a análise das
principais origens de um fenômeno, avaliando
quantitativamente a representatividade das
mesmas na forma agrupada (gráfico de
percentual acumulado). Efeitos
acumulados
• O gráfico de Pareto é extremamente útil em
análise de projetos para tomada de decisões.
Causas do fenômeno
em ordem decrescente
➢ Exemplo:
Avaliar as equipes de maior produtividade do primeiro trimestre a partir do gráfico de
Pareto
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Funções Estatísticas
GRÁFICO DE PARETO
➢ Utilizando o Excel:
• Quando os resultados já foram previamente tratados (agrupados) e deseja-se somente
criar o gráfico:
Neste caso a variável que se deseja avaliar deve
Gastos no mês
Classe de Custos Custos realizados % Acumul
estar agrupada em ordem decrescente de valor.
Pessoal R$ 2.600.450,00 73,3%
Materiais R$ 606.892,00 90,4%
1º) Selecionar com o mouse os dados das duas
Equipamento R$ 110.394,00 93,5% séries, incluindo as classes de custos;
Viagens R$ 92.956,00 96,1%
Hora-extra R$ 55.903,00 97,7%
2º) Selecionar a opção: gráfico de colunas;
Contas de consumo R$ 49.000,00 99,1% 3º) Selecione a série de dados %Acumulado no
Despesas gerais R$ 18.000,00 99,6%
Aluguel R$ 15.400,00 100,0% gráfico e a configure como “eixo secundário” e
Total R$ 3.548.995,00 altere o tipo de gráfico para “linha”.
R$ 3.000.000,00 120%
Dica: Caso esteja com dificuldade de
R$ 2.500.000,00 100%
selecionar a série do gráfico:
- Vá até o comando “seleção atual” R$ 2.000.000,00 80%
R$ 0,00 0%
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 27
Funções Estatísticas
GRÁFICO DE PARETO
Exemplo de Aplicação:
Para a construção de um grande shopping foi adotado a solução estrutural via pré-
moldados de concreto. Durante o processo de controle da qualidade das peças
estruturais, utilizando como referência os requisitos da NBR 9062*, chegou-se a
uma determinada etapa da obra com um levantamento das principais não-
conformidades dos produtos. Determine o gráfico de Pareto e defina as
recomendações que deverão ser feitas para o fornecedor de pré-moldados.
Acumulado de NC
40
64%
80%
reduzir são:
30 60% - Tolerância dimensional (TD),
39%
20 40% - Peças empenadas (E),
10 20% - Fissuras (F),
0 0%
equivalente a maioria das não-
TD E F M R AC PE conformidades.
Não-conformidades
* ABNT. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado: NBR 9062. Rio de Janeiro, 2006.
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 28
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 29
Planejamento dos Experimentos
Introdução
A cultura do “imediatismo” onde grandes e pequenos projetos vem sendo
“forçados” a cumprir com cronogramas cada vez mais enxutos,
demandam por procedimentos de execução com pequenas chances
desperdício, exigindo gradualmente aumento da eficiência, eficácia,
racionalização dos processos e melhoria do desempenho.
➢ Características de Qualidade:
Todas as características do produto que o cliente
percebe como importantes (Ex.: durabilidade).
➢ Variáveis de Resposta:
Aspectos do produto que podem ser medidos e que
permitem quantificar as características de qualidade
(Ex.: Vida útil).
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 34
Planejamento dos Experimentos
TERMINOLOGIA
➢ Parâmetros do Processo:
Todas as variáveis da linha de produção que podem ser alteradas e
que possam promover um efeito sobre as variáveis de resposta.
• Fatores controláveis (manipulados):
São aqueles parâmetros do processo que foram selecionados para serem
estudados a vários níveis no experimento (Ex.: Testar tipos de matéria-prima
diferentes).
• Fatores constantes:
São os parâmetros do processo que não entram no experimento e que são
mantidos seguramente constantes durante o experimento (Ex.: Mesma equipe).
Fatores Objeto de
Parâmetros do Controláveis estudo
Processo
Fatores mantidos
constante
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 35
Planejamento dos Experimentos
TERMINOLOGIA
• Fatores não controláveis (Ruídos): São as variáveis que não podem ser
controladas pela equipe técnica (Ex.: produtividade das equipes ao
longo do tempo, oscilações climáticas, etc.).
São responsáveis pelo erro experimental ou variabilidade residual.
• Níveis:
Correspondem às quantidades de valores dos fatores controláveis.
Exemplo:
Necessidade do Cliente: Produto + durável.
Variável de Resposta (identificada pelo especialista): Aumento da resistência.
Fatores Controláveis: Tipo de matéria-prima (Material A e B ->2 níveis), Processo Alterado.
Fatores Constantes: Mesma equipe técnica.
Fatores Não Controláveis: Desempenho da equipe, Condições ambientais, etc.
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Planejamento dos Experimentos
FERRAMENTA PARA ANÁLISE DOS RESULTADOS
Para tanto existe uma ferramenta estatística conhecida pela sigla em inglês
ANOVA – Analise de Variância - que avalia a capacidade dos Fatores
Controláveis em interferir na Variável Resposta a partir da dispersão dos
resultados de ensaios.
Nível 1 VR1
Ruídos
Fatores Nível 2 Variáveis VR2
… ...
Controláveis Nível n
Respostas
VRn
Variância Provocada:
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 37
Planejamento dos Experimentos
TIPOS DE PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS
O DOE é classificado pela quantidade de fatores controláveis
considerados no experimento. Será abordado nesse módulo somente
o primeiro tipo:
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 38
Planejamento dos Experimentos
DOE de Fator Único (One-way ANOVA)
O método ANOVA considera que o efeito dos ruídos deve ser o menor o
possível para que não atrapalhe na verificação do efeito dos níveis do fator
de controle sobre a Variável Resposta.
Média Global
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 39
Planejamento dos Experimentos
DOE de Fator Único (One-way ANOVA)
O método ANOVA se baseia na variância dos valores da variável resposta
proveniente das alterações nos níveis do Fator de Controle...
Ou seja, quanto maior for a relação acima mais o efeito dos níveis se torna
significativo em relação ao efeito dos ruídos, e por conseguinte, mais distante a
hipótese deixa de ser verdadeira.
Observações
Concentração de Madeira de Lei Caracterização do Modelo:
5% 10% 15% 20% • Possui 1 fator de controle com 4 níveis
1 7 12 14 19
(Modelo Fator Único);
2 8 17 18 25
3 15 13 19 22 • Possui 1 Variável de Resposta
4 11 18 17 23 (Resistência à Tensão);
5 9 19 16 18 • Possui 6 observações ou repetições por
6 10 15 18 20
Nível.
* Exemplo adaptado do livro: Estatística aplicada e Probabilidade para Engenheiros – Douglas Montgomery.
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Planejamento dos Experimentos
DOE de Fator Único (One-way ANOVA)
Exemplo Resolvido com Auxílio do Excel:
✓ Ir no Menu “Dados”:
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 42
Planejamento dos Experimentos
DOE de Fator Único (One-way ANOVA)
Exemplo Resolvido com Auxílio do Excel:
Nível de precisão do modelo. Ele aponta Se no intervalo de entrada foi selecionado a descrição dos
a probabilidade do efeito do FC não ser níveis, deve-se selecioná-lo. Caso contrário a primeira
significativo sobre a população. linha será considerada com resultados da Variável
Quanto menor possível for esse valor Resposta.
mais representativa será a análise para
a população, porém mais exigente será
Resultado na mesma planilha, em local selecionado.
o modelo.
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 43
Planejamento dos Experimentos
DOE de Fator Único (One-way ANOVA)
Exemplo Resolvido com Auxílio do Excel:
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 45
Planejamento dos Experimentos
DOE de Fator Único (One-way ANOVA)
• Comparação Múltipla de Médias:
L=3,12
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 47
Planejamento dos Experimentos
DOE de Fator Único (One-way ANOVA)
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 49
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 50
Controle Estatístico da Qualidade
Introdução
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 51
Controle Estatístico da Qualidade
Introdução
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 52
Controle Estatístico da Qualidade
Introdução
DEFINIÇÃO (baseado na NBR ISO 10.017):
CEP avalia a estabilidade do processo a partir de limites que descrevem a
variabilidade inerente da atividade, utilizando-os para monitorar a variável
que mensura a qualidade.
Ex.: A partir de um grande histórico de dados da construtora sabe-se que ela consegue
executar acabamentos em reboco com desaprumo de +/- 0,3% do pé direito. Assim resultados
que estejam dentro deste intervalo é considerado como natural do processo de execução.
Todo o processo de fabricação de algum produto ou fornecimento de algum serviço
está sujeito a algumas variabilidades em sua saída. Essas variabilidades podem
se dividir em 2 partes:
✓ Causas Casuais (inerentes): Também conhecido por variabilidade natural ou “ruído
de fundo”. As suas causas são essencialmente inevitáveis, porém aceitáveis e
inerentes dentro de um processo controlável do ponto de vista estatístico;
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 56
Controle Estatístico da Qualidade
Gráficos de Controle: Princípios Básicos
Conclusão Importante:
✓ Quanto maior for o intervalo
considerado como aceito o processo sob
controle (3 ou 6s), menor deverá ser o
valor do desvio padrão para manter o
nível de qualidade limitado a intervalos de
variação efetivamente pequenos.
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 57
Controle Estatístico da Qualidade
Gráficos de Controle: Princípios Básicos
Conclusão Importante:
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 58
Controle Estatístico da Qualidade
Gráficos de Controle: Princípios Básicos
É importante saber sobre Controle Estatístico da Qualidade:
• Os gráficos de controle são massivamente utilizados para Melhoria no
Processo;
• A maioria dos processos não opera em um estado de controle estatístico;
• Gráficos de controle devem identificar as causa atribuídas;
LSC=74,013
5
Dimâmetro médio , 𝑥
LC=74,000
LIC=73,9865
Nº da amostra
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 60
Controle Estatístico da Qualidade
Projeto de um Gráfico de Controle
O calculo dos Limites de Controle do Gráfico da Média Amostral
(Gráfico ) para uma variabilidade de 3 sigma é:
Desvio-Padrão do Processo
Média do Processo
Tamanho da amostra
Para o exemplo:
LSC=74,013
5
Dimâmetro médio , 𝑥
LC=74,000
LIC=73,9865
Nº da amostra
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 61
Controle Estatístico da Qualidade
Projeto de um Gráfico de Controle
O projeto de um gráfico de controle tem que especificar o tamanho da amostra e
a freqüência da amostras:
✓ Amostragem grande tornará mais fácil detectar pequenas mudanças;
A forma de se realizar a amostragem deve passar por uma das duas abordagens
levantadas por Montgomery (2007):
➢ Amostragem de unidades produzidas ao mesmo tempo: É normalmente
considerada quando deseja-se detectar mudanças no processo. Essa forma de
amostragem minimiza efeitos de variabilidade atribuída dentro das amostras e
maximiza o efeito desta variabilidade entre amostras.
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 63
Controle Estatístico da Qualidade
Comportamento dos Resultados
*Sob controle
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 65
Controle Estatístico da Qualidade
Comportamentos Não-Aleatórios
Não é fácil detectar padrão de comportamentos não-aleatórios. A habilidade
para interpretar um padrão particular de comportamento em termos de causas
atribuídas requer experiência e conhecimento do processo.
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 66
Controle Estatístico da Qualidade
Cálculo dos Limites de Controle
É recomendado que seja feito o CEP a partir das médias, amplitudes e desvios-
padrão das amostras racionais.
Gráfico de Controle das Médias Amostrais ( )
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 68
Controle Estatístico da Qualidade
Cálculo dos Limites de Controle
Gráfico de Controle das Amplitudes Amostrais ( )
Constante em função do
tamanho da amostra (valor
tabelado).
Constante em função do
tamanho da amostra (valor
tabelado).
Constante em função do
Média dos Desvios-Padrão
tamanho da amostra (valor
Amostrais
tabelado).
Ferramentas p/ garantia e controle da Qualidade – MBA em Gerenc. de Obras, qualidade e Desempenho da Construção 70
Controle Estatístico da Qualidade
Cálculo dos Limites de Controle
• Exemplo:
Uma construtora resolve implantar e controlar a produção de
edifícios classe média respeitando-se os critérios mínimos da
NBR 15.575. Um dos requisitos estratégicos definido em projeto é
garantir a resistência térmica da alvenaria externa, depois de
acabada, para alcançar o desempenho térmico pretendido.
Amostra Resistência Térmica Alvenaria (dm2.0C/W)
Nº x1 x2 x3 x4 x5
1 33 29 31 32 33 Para tanto foram realizadas várias medições de forma
2 33 31 35 37 31
3 35 37 33 34 36 padronizada nas primeiras unidades e tomadas como
4 30 31 33 34 33
5 33 34 35 33 34
referência para controle da qualidade. Sendo assim,
6
7
38
30
37
31
39
32
40
34
38
31
determine:
8 29 39 38 39 39
9 28 33 35 36 43
10 38 33 32 35 32 a)Os gráficos de controle , , ;
11
12
28
31
30
35
28
35
32
35
31
34
b)Verificar se há algum ponto no gráfico fora de controle;
13 27 32 34 35 37 c)Reconstrua os gráficos desconsiderando os pontos
14 33 33 35 37 36
15 35 37 32 35 39 fora de controle.
16 33 33 27 31 30
17 35 34 34 30 32
18 32 33 30 30 33
19 25 27 34 27 28
20 35 35 36 33 30
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Controle Estatístico da Qualidade
Cálculo dos Limites de Controle
• Exemplo:
10 Passo: Determine os Limites de Controle para os três gráficos:
Resistência Térmica Alvenaria (dm2.0C/W) Resumo Estatístico das Amostras Limites de Controle da Média
Nº Amostra x1 x2 x3 x4 x5 Média Amplitude Desv. Padrão
1 33 29 31 32 33 31,6 4 1,67332 Amostral:
2 33 31 35 37 31 33,4 6 2,60768 LC 33,32
3 35 37 33 34 36 35 4 1,58114
LSC 36,67
4 30 31 33 34 33 32,2 4 1,64317
5 33 34 35 33 34 33,8 2 0,83666 LIC 29,97
6 38 37 39 40 38 38,4 3 1,14018
7 30 31 32 34 31 31,6 4 1,51658
8 29 39 38 39 39 36,8 10 4,38178
Limites de Controle da Amplitude
9 28 33 35 36 43 35 15 5,43139 Amostral:
10 38 33 32 35 32 34 6 2,54951
LC 5,8
11 28 30 28 32 31 29,8 4 1,78885
12 31 35 35 35 34 34 4 1,73205 LSC 12,27
13 27 32 34 35 37 33 10 3,80789 LIC 0,00
14 33 33 35 37 36 34,8 4 1,78885
15 35 37 32 35 39 35,6 7 2,60768
16 33 33 27 31 30 30,8 6 2,48998 Limites de Controle da Desvio-Padrão
17 35 34 34 30 32 33 5 2,00000
18 32 33 30 30 33 31,6 3 1,51658
Amostral:
19 25 27 34 27 28 28,2 9 3,42053 LC 2,35
20 35 35 36 33 30 33,8 6 2,38747 LSC 4,90
Média 33,32 5,8 2,345 LIC 0,00
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Controle Estatístico da Qualidade
Cálculo dos Limites de Controle
• Exemplo:
20 Passo: Plotagem dos Gráficos e Verificação de Pontos Fora de Controle:
Gráfico de Controle da Média Amostral
42
40 6
38 8
36
Medias
34
28 11 14
19
26 12
Amplitudes Médias
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
10
Amostras
8
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Amostras
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Controle Estatístico da Qualidade
Cálculo dos Limites de Controle
• Exemplo:
20 Passo: Plotagem dos Gráficos e Verificação de Pontos Fora de Controle:
5
Desvio Padrão Médio
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Amostras
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Controle Estatístico da Qualidade
Cálculo dos Limites de Controle
30 Passo: Após a retirada dos pontos considerados fora de controle: 6, 8, 9, 11 e
19, e recalculando os limites, tem-se:
Gráfico de Controle da Média Amostral Esses limites podem
42
agora ser usados para
40
38
julgar o Controle
36 Gráfico de Controle da Amplitude Amostral Estatístico da Produção
Medias
34 futura.
16
32
14
30
Gráfico de Controle da Desvio-Padrão Amostral
Amplitudes Médias
12
28
10
6
26
8
0 5 10 5 15 20
Desvio Padrão Médio
6 Amostras
4 4
2
3
0
0 5 2 10 15 20
Amostras
1
Recomenda-se rever 0
periodicamente os limites, 0 5
Os10limites devem
15
sempre ser
20
mesmo que o processo revistos
Amostras quando melhorias no
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Controle Estatístico da Qualidade
Cálculo dos Limites de Controle
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Controle Estatístico da Qualidade
Capacidade de Processo
Definição:
Refere-se à capacidade do processo gerar saídas
(produtos e serviços) conforme as especificações
previamente definidas pelo cliente (normas,
mercado, leis, exigências específicas de clientes,
etc.).
Tô
Ex.: O fabricante de um piso cerâmico especifica
boiando... que a espessura do rejunte deve ser em torno de
2mm a 5mm (Limites de Especificação). Já a sua
equipe de funcionários, após levantamento do
processo, consegue assentar o piso com rejunte
variando de 3mm a 4mm (Limite de Controle).
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Controle Estatístico da Qualidade
Capacidade de Processo
Pode-se dizer então que...
➢Os LIMITES DE CONTROLE (LC) são responsáveis por
verificar se o processo de produção de algo está mantido
dentro de certos níveis de tolerância de variabilidade (sob
controle);
➢Os LC’s devem ser comparados estritamente com os valores representativos das
amostras e não com seus valores individuais;
➢Produtos que estejam fora dos LE’s são considerados não-conformes aos
padrões de qualidade, porém não quer dizer necessariamente que estejam fora de
controle do processo;
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Controle Estatístico da Qualidade
Capacidade de Processo
Uma das formas de se medir a Capacidade do Processo é por meio da seguinte
razão: Diferença entre o Limite Superior e
Inferior de Especificação
6s 6s 6s
➢ Exemplo:
Se o processo estiver sob controle, as chances de um ponto estar fora dos 3s é de
p=0,0027. Assim:
Conclusões do Exemplo:
* Para a situação fora de controle onde a média amostral se desloca em relação à LC,
pode-se calcular o CMC. Ver material complementar.
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Controle Estatístico da Qualidade
Desempenho do Gráfico de Controle
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Controle Estatístico da Qualidade
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