2º Laboratório
Experiências nª5 ao nº8
Engenharia Elétrica
Docente: Prof. Haroldo Benedito Tadeu Zattar
Discente: Bárbara Morais Gianesini
Turma: N2
Data da realização do experimento: 29 de Janeiro de 2016
1. Objetivos
Geral:
Entender o funcionamento do amplificador operacional operando em diferentes
configurações, validando as equações estudadas na teoria, e ainda verificando algumas
de suas características específicas.
Específicos:
Determinar o valor da tensão de OFFSET de entrada do AOP LM 741 e fazer o
balanceamento do circuito.
Comprovar o funcionamento do amplificador somador de duas entradas. Comparar os
resultados reais com os resultados teóricos.
Comprovar o funcionamento do amplificador diferencial ou subtrator e comprovar os
resultados medidos com os resultados ideais.
Analisar um circuito comutador de polaridade e observar o comportamento do mesmo
nas duas situações apresentadas.
2. Introdução
O Amplificador Operacional
As correntes IB1 e IB2 são chamadas de corrente de polarização das entradas, pois elas estão
relacionadas com os transistores presentes no estágio diferencial de entrada do AOP.
Para o AOP 741, os valores reais da média das correntes de polarização é 80nA, enquanto que
a resistência de entrada é 2 MΩ, portanto, ele está longe de ser um AOP ideal.
Vd = V b – Va = 0
Esse resultado só foi possível graças a realimentação negativa aplicada no circuito, a que tende
a igualar os potenciais dos pontos a e b quando o ganho em malha aberta tende a infinito.
A equação acima nos diz que a diferença de potencial entre b e a é nula, independentemente
dos valores de V2 e V1. Devido a esse fato, dizemos que entre os terminais não-inversor e
inversor de um AOP realimentado negativamente existe um curto-circuito virtual.
a) O amplificador somador
Se Rf = R1 = R2 = R3, teremos:
vo = - ( v1 + v2 + v3 )
vo = - ( v1 + v2 + v3 ) / 3
Ou seja, o circuito nos fornece a média aritmética (em valor absoluto) dos sinais
aplicados.
O amplificador da figura 3 permite que se obtenha na saída uma tensão igual à diferença
entre os sinais aplicados, multiplicada por um ganho.
Aplicando LCK e resolvendo o circuito, obtemos:
vo = R2 / R1 ( v2 – v1 )
O fato dos transistores do estágio diferencial de entrada do AOP não serem idênticos,
provoca um desbalanceamento interno do qual resulta uma tensão na saída denominada
tensão de offset de saída (Vo), mesmo quando as entradas são alteradas. Sendo assim, os
pinos 1 e 5 do AOP 741 são conectados a um potenciômetro e ao pino 4. Isso possibilita o
cancelamento do sinal de erro presente na saída através de um ajuste adequado do
potenciômetro. O cancelamento de Vo (offset), através do potenciômetro, se dá devido ao fato
de os pinos citados estarem conectados ao estágio diferencial de entrada do AOP. Permitindo,
assim, o balanceamento das correntes de coletor dos transistores do referido estágio. Esse
balanceamento permitirá o cancelamento da pequena diferença de tensão existente entre os
valores de VBE (tensão entre base e emissor) dos transistores citados, denominada tensão de
offset de entrada Vi (offset), a qual é amplificada produzindo a tensão de offset de saída. O
valor de Vi (offset) é fornecido pelos fabricantes.
3. Materiais Utilizados
Experiência nº 5
1 resistor de 150 KΩ
1 resistor de 15 KΩ
1 potenciômetro de 10KΩ
1 AOPLM 741 ou similar
Experiência nº 6
1 resistor de 270Ω
1 resistor de 330Ω
4 resistores de 15KΩ
1 resistor de 33KΩ
1 resistor de 47KΩ
1 resistor de 150KΩ
1 AOP LM 741
Experiência nº 7
1 resistor de 10KΩ
3 resistores de 47KΩ
3 resistores de 100KΩ
1 potenciômetro de 47 KΩ
2 AOP LM 741 ou similar
Experiência nº 8
3 resistores de 10KΩ
1 resistor de 1KΩ
1 AOP LM 741 ou similar
Outros materiais
Gerador de funções
Osciloscópio
Protoboard
Fonte DC simétrica (+15V / -15V)
Vo offset = -5.4 mV
A tesão de offset de saída foi zerada quando ajustou-se o potenciômetro para uma resistência
de 4.55KΩ entre o pino 1 do AOP e o pino do potenciômetro conectado com -15V.
Na simulação foi encontrado o valor zero tanto para a tensão de offset de entrada, quanto
para a tensão de offset de saída. Deve-se isso, ao fato dos componentes serem ideias,
comprovando a teoria estudada.
2. Comparar os resultados reais (ou medidos) de Vo com os resultados teóricos (ou ideais)
esperados em cada uma das situações indicadas na tabela.
3. Medir o potencial no ponto a e comparar o resultado obtido com o valor ideal esperado.
Quando simulado, o valor no ponto B era 1.072 V, enquanto a saída Vo era igual à 1.213
V, que corresponde ao valor teórico quando usamos Vb igual à 1.072 V.
Esse procedimento não foi realizado. Entretanto, ele será realizado na próxima aula de
laboratório, uma vez a experiência será repetida, visto que alguns grupos não terminaram de
executá-la durante a aula anterior de laboratório.
Quando a chave estava aberta, o sinal de saída “seguia” a entrada, isso significa que a
tensão de saída tinha mesma polaridade da tensão de entrada, com valores muito próximos um
do outro. Já quando a chave foi fechada, a polaridade da saída se tornou contrária a de entrada,
também com valores (de módulo) próximos.
Entretanto, podemos notar, que o resultado de saída, em módulo, foi mais próximo do
valor de tensão da entrada quando a chave estava aberta.
6.2. Manter a tensão Vi em 5Vcc e, abrir a chave ch e medir, novamente, a tensão de saída:
Vin = 4.8 V
Vo = 5 V
Vo simulado = 5.003V
8. Retornar ao circuito original e medir, com a chave ch fechada, a ddp entre os pinos 2 e 3 do
AOP: (Vin = 5 V)
5. Conclusões
Pode-se dizer que, de forma geral, a realização dos experimentos possibilitou o alcance
dos objetivos estabelecidos acima. A realização das experiências permitiu um maior
entendimento da teoria estudada em sala de aula, e a validação das equações estudadas.
Entretanto, com relação a experiência 8, não foram encontradas referências bibliográficas
referentes ao circuito estudado. Dessa forma, não foi possível fazer um paralelo entre teoria e
prática. Foi possível analisar o comportamento do circuito, mas não foi possível entender sua
teoria, e consequentemente, não foi possível responder com certeza alguns itens (item 6 e 10),
por isso foi feita apenas uma hipótese com relação aos resultados.
Algumas fontes de discrepâncias são as imperfeições do amplificador operacional, entre
elas: resistência de entrada não infinita, correntes de polarização de entrada e ainda, como
verificado na experiência 5, a tensão de offset. Além disso, a imprecisão dos aparelhos de
medição influenciaram nos resultados observados.
6. Bibliografia