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VALCIR GASSEN
Pós-Doutor em Direito Tributário (TJSL – Estados Unidos da América). Doutor e Mestre
em Direito (UFSC). Professor da Faculdade de Direito (UnB).
Taxation, social inequality and tax reform: the three powers and objectives
of the Republic
SUMMARY: 1 Introduction 2 The purpose of taxation: corporate purposes and tax purposes 3
The participation of the three branches in the search for fair taxation 4 Fiscal Policies reducing
social inequality: tax, tax exemption and fiscal war 5 Previous repetitive and tax equality:
sound reverberation on the previous administrative-tax interpretation 6 Tax reform movement
for the promotion of the fundamental objectives of the Republic 7 Conclusion 8 References.
1 Introdução
Contudo não é politicamente fácil debater esses aspectos sociais em meio às graves
crises políticas, tal como a que se viveu no processo de impeachment da Presidente
Dilma, ou as econômicas, como em casos de desaceleração econômica ou de
hiperinflação. Por isso, para que hoje se possa ter preocupações mais acentuadas com
esses fins tributários, foi necessário, primeiro, que o Brasil alcançasse a democracia,
o desenvolvimento e a estabilização da economia. O desenvolvimento econômico
brasileiro apresenta dados importantes. Em linhas gerais, o século XX pode ser
dividido por um período de “rápido crescimento econômico e desenvolvimento, que
vem de 1900 até 1980, seguido por fase de escasso dinamismo, que corresponde às
duas últimas décadas, as de 1980 e 1990” (ALBUQUERQUE, 2011, p. 2). Dados que
são complementados pelos seguintes números:
Entre 1900 e 2000, o Produto Interno Bruto, PIB, cresceu à taxa média
anual de 4,9%, evoluindo de PPC$ 12,3 bilhões para 1.521,4 bilhões. No
mesmo período, a população evoluiu de 17,4 milhões a 171,3 milhões,
ou seja, a 2,3% anuais, e o PIB per capita avançou a 2,6% ao ano, indo de
PPC$ 708 para PPC$ 8,9 mil. O Índice de Desenvolvimento Humano –
IDH-1 do país caminhou de 2,59 em 1900, nota muito baixa, para 7,82,
nota médio-alta, crescendo a 1,1% anuais (ALBUQUERQUE, 2011, p. 2).
Ela não deve ser construída unicamente com fins arrecadatórios, conforme
se observou, mas também com a conjugação das outras finalidades citadas. Dessa
forma, somente com uma política fiscal voltada à concretização da redução da
desigualdade é que haverá a efetiva harmonia entre os Poderes constituídos
com as finalidades tributária, política (legitimidade), econômica (alocação e
estabilização) e social (redistributiva). Só a partir de uma política fiscal que
insira entre os objetivos arrecadatórios a finalidade de redução da desigualdade
social é que será possível atingir um sistema de retroalimentação para o fim
de redução da pobreza em maior escala. Como se dá esta retroalimentação?
Explica-se. A redução da carga tributária sobre o consumo é capaz de reduzir
o peso percentual da tributação sobre a renda das famílias com menos recursos
(GASSEN, 2004). Sendo assim, a menor tributação sobre o consumo gera, de
forma indireta, a desoneração tributária sobre as famílias mais pobres. Logo,
haverá um mecanismo indireto de aumento de renda desse nicho, gerando menor
peso tributário sobre a renda dos desfavorecidos. E, com a expansão de seu
poder de compra, aumentam-se suas chances de inserção em mecanismos de
educação e investimento para manutenção e/ou evolução de sua classe social.
Dessa forma, promove-se a retroalimentação positiva sobre a renda das famílias
carentes. A menor tributação sobre o consumo é capaz de gerar aumento indireto
da renda das famílias que suportam o maior peso da carga tributária – classes E
e D, respectivamente.1 Via de consequência, haverá redução tributária indireta
sobre suas rendas, o que proporciona mais recursos para suas necessidades,
incluindo educação. Cria-se assim, como se denomina, um círculo virtuoso em
1 D
evido à tributação sobre o consumo, as famílias com renda de até 2 salários mínimos suportam
46% de carga tributária, enquanto aquelas que recebem mais de 25 salários gastam 18% de sua
renda com o pagamento de tributos (FOLHA DE SÃO PAULO, 2016). Quanto mais próximas à
base da pirâmide de renda, maior é o peso da carga tributária sobre o que recebem.
2 N
esse sentido, “entende-se por matriz tributária as escolhas feitas em um determinado
momento histórico no campo da ação social, no que diz respeito ao fenômeno tributário”
(GASSEN, 2012, p. 26).
4 Cumpre observar que as contribuições especiais são gênero que têm como espécie as contribuições
sociais, estas são gênero das quais a COFINS é espécie. Nas contribuições, não há repartição de
receitas com estados e municípios, como ocorre com o Imposto de Renda e o Imposto sobre
Produtos Industrializados. É por isso que Rafael Favetti (2003) afirma que a declaração de
constitucionalidade da COFINS permitiu a centralização da arrecadação.
pelo controle fiscal do Governo para a redução do deficit público. Esse histórico
julgamento foi responsável pela modificação (ou a aceitação do modelo traçado
pelo Executivo federal) do desenho fiscal daquela década, que se fundou nas
contribuições especiais.5 O julgamento foi condicionado pela necessidade de
implementação de uma política fiscal de austeridade que diminuísse a pressão
sobre o deficit público e por influências do Governo Federal e da mídia.
Há ainda exemplos em que o Judiciário é capaz, inclusive, de modificar a
legislação com o escopo de alterar o quadro tributário em prol da justiça fiscal.
Nesse sentido, foi esclarecedor o julgamento do Tribunal Regional Federal da 3a
Região (BRASIL, 2012a), de incidente de inconstitucionalidade que declarou a
incompatibilidade com a Constituição (BRASIL, 1988) do teto para a dedução
de gastos com educação, no Imposto de Renda Pessoa Física. Foi uma atitude
ativista por parte do Órgão Especial de um tribunal federal cuja jurisdição
abrange o estado federado mais populoso e economicamente expressivo do País.
Independentemente da correção, ou não (legitimidade, etc.) da atitude ativista
do Judiciário, é preciso consignar que essa decisão, caso mantida pelo Supremo
Tribunal Federal – STF, acarretará em modificação do aspecto arrecadatório do
Imposto de Renda Pessoa Física para todo o País. E isso foi feito por uma decisão
de natureza política, apesar de utilizar argumentos e legitimidade jurídicos.6
Observe que, se o STF mantivesse tal decisão, esse fato, por si só, acarretaria
um impulsionamento indireto das classes A e B não isentas de IRPF em prol do
fomento de suas famílias à educação. Não obstante, caso assim não entendesse, a
decisão teria servido, no mínimo, para pressionar politicamente os atores políticos
(Executivo e Legislativo) no sentido das questões concernentes à promoção da
educação por intermédio da tributação. O Judiciário participa direta e indiretamente
da configuração da política fiscal. É, pois, um dos atores de sua construção.
Com essas breves considerações político-tributárias, pretende-se, muito
mais que destacar a participação do Judiciário na formulação do desenho fiscal
5 E, com isso, alterando o equilíbrio federativo em prol da União, já que passou a não ter que dividir
o produto de sua arrecadação referente às contribuições.
6 B
em verdade que foi juridicamente justificada, mas a decisão de declarar a inconstitucionalidade
do teto da dedução com educação com base em princípios constitucionais com baixíssima
densidade normativa parece muito mais uma decisão de cunho político-institucional, já que
modifica a política fiscal sobre a renda (IRPF), desenhada há décadas com essa configuração
limitativa de dedução sobre educação e ilimitada para despesas médicas, sobre a relação do
Direito com a política e outros elementos extrajurídicos na confecção das decisões judiciais
(FERNANDES, 2015).
7 A pesquisa, decorrente de sua tese doutoral, parece ser a obra nacional mais completa da atualidade
sobre o poder de isentar e as nuances que o circundam. Recomenda-se para aprofundamento no tema.
8 A
ação teve por objeto a inconstitucionalidade de leis paranaenses que concediam benefícios
fiscais a frigoríficos.
9 S
egundo a autarquia, os malefícios causados dizem respeito aos seguintes aspectos da livre
concorrência: “(a) Retira o estímulo ao aumento constante do nível geral de eficiência da
economia, permitindo uso menos eficiente de recursos e afetando negativamente a capacidade de
geração de riquezas do País; (b) Protege as empresas incentivadas da concorrência, mascarando
desempenho, permitindo que mantenham práticas ineficientes e desestimulando melhorias na
produção ou inovação; (c) Permite que empresas incentivadas, ainda que auferindo lucros, possam
predatoriamente eliminar do mercado suas concorrentes não favorecidas, mesmo que estas
estejam mais eficientes e inovadoras, em função do enorme colchão protetor de que dispõem;
(d) Prejudica as demais empresas que, independentemente de sua capacidade, terão maiores
dificuldades na luta pelo mercado, gerando com isso mais desincentivo à melhoria de eficiência e
inovação; (e) Gera incerteza e insegurança para o planejamento e tomada de decisão empresarial,
dado que qualquer cálculo feito pode ser drasticamente alterado – e qualquer inversão realizada
pode ser drasticamente inviabilizada com a concessão de um novo incentivo; (f) Desestimulada,
por tudo isso, a realização de investimentos tanto novos quanto a expansão de atividades em
andamento” (GUIMARAES et al., 2011).
10 Para mais informações sobre o tema, cf. Brasil (2012b); Brasil (2014a); Brasil (2014b).
não é fácil mudar uma cultura arraigada por recursos infinitos.11 Pretendem as
reformas que o Superior Tribunal de Justiça – STJ e o STF se tornem cada vez
mais instâncias de uniformização da jurisprudência ao mesmo tempo em que
percam a natureza puramente recursal. O principal instrumento para tanto foi
a valorização do precedente: julgamentos vinculantes ou persuasivos gerais
(quase-vinculantes), como os recursos repetitivos ou múltiplos. São muitas as
alterações legislativas nesse cenário. Vide a instituição de julgados de natureza
vinculante ou limitadores de recursos desde 1988: 1) criação da ADC (forte
instrumento de uniformização);12 2) criação da lei para utilização da ADPF (um
faz tudo, um modelo Frankenstein no qual qualquer objeto pode ser submetido,
inclusive fatos ou objetos concretos, permitindo, com isso, a uniformização de
teses jurídicas em novos temas);13 3) súmula vinculante (que ganhou ares de
legislação judicial);14 4) repercussão geral para o RE;15 5) recursos repetitivos RE
e RESP (o auge da repetição e da padronização: a legislação judicial interpretativa
para casos futuros – arts. 1.036 a 1.041 do CPC (BRASIL, 2015b); 6) incidente de
resolução de demandas repetitivas – IRDR (o precedente forte para os Tribunais
de Justiça – arts. 976 a 987 (BRASIL, 2015b). Nenhuma crítica ao fechamento
das portas da terceira instância para as demandas repetitivas; ao contrário, isso
promoveu a celeridade processual e a duração razoável do processo, conforme
art. 5o, LXXVIII da CF (BRASIL, 1988). Mas, para tanto, é preciso que se promova
a efetiva uniformização da tese jurídica aplicável, já que é imprescindível que a
celeridade processual seja lida à luz da igualdade interpretativa da tese aplicável à
espécie. Nesse cenário, assevera-se:
11 Somente em relação a um réu, o Supremo julgou nada menos que 62 recursos em quatro ou cinco
anos (BRASIL, 2010).
15 P
ara mais informações sobre o tema, cf. Brasil (2004). Segundo Silveira (2012, p. 142; 320-322;
355), “os usos da repercussão geral e da súmula vinculante causaram modificações expressivas
na forma de encarar os processos chegados à Corte, provocando uma redução significativa de
recursos”. Os dados numéricos apresentados sobre os processos em tramitação, autuados e
julgados pelo STF depois da instituição desses dois instrumentos, refletem uma redução de cerca
de 50% do número de ações autuadas e distribuídas de 2006 a 2011. É possível concluir que, com
um número menor de decisões a serem proferidas, seja possível a melhoria da qualidade das
decisões, o que decorre naturalmente da relação quantidade/qualidade.
Assim sendo, o STJ e o STF podem se tornar Cortes que decidirão, agora
sim, mormente teses jurídicas. A utilização de instrumentos de uniformização
da jurisprudência de forma firme (e em alguns casos vinculante) é uma medida
que tem importantes reflexos na determinação do Direito, visto que mostra um
caminho bastante padronizado para a interpretação de proposições jurídicas
aplicáveis nas decisões vindouras. Consequentemente, a uniformização da
jurisprudência (repetitiva ou vinculante) pode ser encarada em certa medida
como uma forma de legislação judicial interpretativa para casos futuros.16 Então,
de que forma essa situação se liga à igualdade tributária? No que se refere aos
contribuintes que regularmente ingressam com ações judiciais, a uniformização
repetitiva ou vinculante é um forte elemento de igualdade tributária na medida
em que a mesma decisão será aplicada a todos, inclusive àqueles que não são
representados pelos melhores escritórios que utilizam toda sua força técnica e
relacional nas grandes e significativas ações tributárias.17 A interpretação será a
mesma para todos, o que, por si só, garante igualdade tributária. Contudo isso não
basta para a consecução da igualdade. Há ainda que se ter em mente que muitos
contribuintes, aos milhares ou milhões, nunca ingressarão em juízo requerendo
uma determinada interpretação favorável, mesmo que uniformizada, seja por medo
de represália fiscal (muitos ainda acreditam nisso), seja por desconhecimento da
tese interpretativa, seja pelo custo do processo, ou por qualquer outro motivo, pois
muitos não ingressarão em juízo para requerer tal interpretação. Haverá, assim,
duas análises: mais favorável aos que ingressam em juízo e menos favorável aos
que não ingressam. O que, por si só, fere a igualdade tributária. Dessa maneira,
16 Isso ocorre porque a utilização da sistemática de julgamento de recursos repetitivos, como
rezam os arts. 1.036 a 1.041 do CPC (BRASIL, 2015b), ganha aspectos de obrigatoriedade, na
medida em que a segunda instância deve aplicar o posicionamento exarado pelo STF ou pelo STJ.
17 Acerca das influências dos grandes escritórios sobre a decisão judicial, cf. Marinoni; Becker (2012).
18 Isso se dá por força da própria legislação, cf. os arts. 102, 103-A (BRASIL, 1988) e o art. 64-A da
Lei no 9.784 (BRASIL, 1999b).
19 Foi inserto o art. 62-A no Regimento Interno (BRASIL, 2015d). O atual reproduziu o dispositivo
no §2o do art. 62, in verbis: “Fica vedado aos membros das turmas de julgamento do CARF afastar a
aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de
inconstitucionalidade. [...] As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal
Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional, na sistemática dos
arts. 543-B e 543-C da Lei no 5.869 (BRASIL, 1973), ou dos arts. 1.036 a 1.041 da Lei no 13.105
(BRASIL, 2015c) deverão ser reproduzidas pelos conselheiros no julgamento dos recursos no
âmbito do CARF” (BRASIL, 2016).
20 N
esse sentido, cf. Moura; Monteiro (2012): “Ao optar por fazer mudanças pontuais no sistema
de impostos, Dilma procura evitar a armadilha na qual ficaram presos os governos Fernando
Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, que levaram ao Congresso propostas amplas de
reforma tributária que acabaram não saindo do papel. Nós sabemos as resistências que existem no
Brasil para se fazer reforma tributária, afirmou Dilma, para em seguida explicitar sua estratégia:
Tem coisas tão prementes; nós resolvemos atuar de forma específica em algumas áreas.”
21 P
ara mais informações sobre o tema, cf. Leis no 12.546 (BRASIL, 2011b) e no 12.715
(BRASIL, 2012c).
7 Conclusão
Por todas as razões expostas, conclui-se pela necessidade de compatibilização
da política fiscal (leia-se: reforma em sentido lato ou soluções de lege ferenda)
com os objetivos fundamentais da República, notadamente com a redução da
desigualdade social, a equidade da matriz tributária e a justiça fiscal. Isso pode se
8 Referências
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