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ÁREA DO EURO desemprego diminuiu de 5.

3 por cento no primeiro • De acordo com a segunda estimativa de contas na-


trimestre para 5.1 por cento no segundo trimestre. cionais, no primeiro trimestre de 2005, o crescimen-
Enquadramento Internacional Em Junho, a taxa de variação homóloga do índice de to PIB do Japão em termos homólogos manteve-se
preços no consumidor diminuiu 0.3 p.p. para 2.5 inalterado em 0.9 por cento, enquanto o crescimento
• Nos Estados Unidos da América (EUA), a Reserva por cento. face ao trimestre anterior aumentou de 0.1 por cento
Federal decidiu aumentar a taxa de referência dos • No Reino Unido, foi divulgada a revisão anual das no último trimestre de 2004 para 1.2 por cento. Se-
federal funds em 0.25 pontos percentuais (p.p.) para séries de contas nacionais para os últimos anos. gundo a avaliação do banco central do Japão incluí-
3.25 por cento, na reunião de 30 de Junho, e proce- Para 2002, 2003 e início de 2004, o crescimento do da no relatório mensal sobre o estado da economia,
deu a um aumento idêntico na taxa de desconto PIB foi revisto em alta face à estimativa anterior, en- a actividade económica durante o segundo trimes-
para 4.25 por cento. De acordo com a Reserva Fede- quanto para os trimestres seguintes, de acordo com tre prosseguiu numa trajectória de recuperação. O
ral, apesar do aumento adicional do preço dos bens os dados revistos, o crescimento foi mais moderado banco central refere no relatório que, apesar da ma-
energéticos, a expansão da actividade económica do que o anteriormente reportado. Em particular, a nutenção do fraco crescimento das exportações, a
mantém-se firme e continua a registar-se uma me- taxa de crescimento PIB no primeiro trimestre de produção industrial tem vindo a recuperar gradual-
lhoria gradual das condições no mercado de traba- 2005 face ao trimestre anterior foi revista de 0.5 para mente. O investimento em capital fixo tem apresen-
lho. A autoridade monetária refere que as pressões 0.4 por cento e em termos homólogos de 2.7 para 2.1 tado uma tendência ascendente, como reflexo dos
inflacionistas têm continuado elevadas, mas as ex- por cento. A revisão do crescimento face ao período lucros elevados e do aumento da confiança no sec-
pectativas de longo prazo para a inflação permane- homólogo resultou essencialmente da diminuição tor empresarial. O rendimento das famílias tem vin-
cem contidas. Indicadores económicos mais recen- do contributo da procura interna em 0.5 p.p. A aná- do a aumentar moderadamente, em resultado da
tes apontam para que o ritmo de crescimento da lise de indicadores mais recentes sugere que a acti- melhoria da situação do mercado de trabalho e da
actividade se mantenha elevado durante o segundo vidade económica deverá crescer a um ritmo mais interrupção da queda dos salários, e o consumo pri-
trimestre, embora deva registar uma ligeira desace- moderado durante o segundo trimestre. Nos três vado tem permanecido estável. Os resultados do in-
leração face ao trimestre anterior. O crescimento em meses até Maio, a produção industrial registou uma quérito de opinião trimestral às empresas publicado
cadeia da produção industrial situou-se em 0.5 por queda de 1.3 por cento face aos três meses anteriores pelo banco do Japão (Tankan) evidenciam uma me-
cento no segundo trimestre, o que compara com 0.9 e de 2.2 por cento relativamente ao período homólo- lhoria na confiança dos empresários no segundo tri-
por cento no primeiro trimestre, e a variação homó- go, após ter registado reduções de 0.9 por cento em mestre face ao trimestre anterior, quer no que res-
loga diminuiu de 3.8 para 3.2 por cento no segundo cadeia e de 1.1 por cento em termos homólogos, du- peita à situação actual quer no que se refere às ex-
trimestre. Nos três meses até Maio, as despesas de rante o primeiro trimestre. Durante o mesmo perío- pectativas dos empresários, na generalidade dos
consumo privado registaram um crescimento de 0.7 do, as vendas a retalho mantiveram um crescimento sectores.
por cento face aos três meses anteriores (0.9 por cen- moderado, com uma variação de 0.3 por cento em • O preço médio do brent voltou a subir em Junho,
to no primeiro trimestre) e de 3.8 por cento relativa- cadeia face a um crescimento de 0.1 por cento no após ter registado uma queda no mês anterior, ten-
mente ao período homólogo (3.6 por cento no pri- primeiro trimestre, tendo desacelerado em termos do-se situado em 55 dólares por barril. Esta subida
meiro trimestre). No mercado de trabalho, o empre- homólogos de 3.0 por cento no primeiro trimestre corresponde a um aumento do preço do barril de
go por conta de outrem no sector não agrícola regis- para 1.8 por cento nos três meses até Maio. Em cerca de 10 por cento face ao mês de Maio (14.8 por
tou um crescimento homólogo de 1.6 por cento no Junho, a variação homóloga do Índice Harmoniza- cento em euros) e de 2.8 por cento face a Abril (9.4
segundo trimestre, o que compara com 1.7 por cento do de Preços no Consumidor (IHPC) aumentou 0.1 por cento em euros). No início de Julho, o preço do
no primeiro trimestre do ano, enquanto a taxa de p.p. para 2.0 por cento. barril de brent manteve-se em níveis historicamente

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elevados, e em meados do mês situava-se acima dos Inflação quatro operações principais de refinanciamento,
57 dólares. com um montante médio de 295.1 mil milhões. Foi
• Em Junho, a inflação na área do euro, medida pela efectuada uma operação ocasional de absorção de
Actividade Económica taxa de variação homóloga do IHPC, aumentou 0.1 liquidez com o prazo de um dia e taxa fixa de 2 por
p.p. para 2.1 por cento, regressando ao valor obser- cento, no dia 7 de Junho, tendo sido aplicado o mon-
• A produção industrial na área do euro continuou a vado em Abril. A subida da inflação decorreu da tante de 3.7 mil milhões por parte das contrapartes
crescer a um ritmo fraco no início do segundo tri- aceleração verificada no preço dos bens energéticos, do Eurosistema. Na operação de refinanciamento
mestre. Nos três meses até Maio, a produção au- já que excluindo aquela categoria de bens a variação de prazo alargado do dia 29 de Junho foram coloca-
mentou 0.4 por cento face ao período homólogo, homóloga do IHPC diminuiu de 1.5 por cento em dos 30 mil milhões, a uma taxa média de 2.07 por
menos 0.5 p.p. face ao crescimento verificado no pri- Maio para 1.3 por cento em Junho. cento (3 pontos base (p.b.) abaixo da Euribor a três
meiro trimestre de 2005, e manteve-se inalterada meses).
face aos três meses anteriores. A confiança dos in- Finanças Públicas • A taxa de crescimento anual do agregado M3 au-
dustriais voltou a deteriorar-se no segundo trimes- mentou de 6.8 por cento em Abril para 7.3 por cento
tre, sendo de destacar a evolução desfavorável da • No dia 12 de Julho, o Conselho Ecofin alcançou um em Maio1. O crescimento anual do crédito total a re-
avaliação quanto à carteira de encomendas e, em acordo político sobre os textos provisórios de uma sidentes na área do euro diminuiu para 6.5 por cen-
particular, quanto à carteira de encomendas para Decisão no âmbito do Artigo 104(6) do Tratado da to em Maio (6.7 por cento no mês anterior), reflectin-
exportação. A confiança no sector dos serviços re- União Europeia, constatando a existência de uma si- do a desaceleração do crédito às administrações pú-
gistou igualmente uma redução no segundo trimes- tuação de défice excessivo em Itália, e de uma Reco- blicas (de 2.9 para 1.5 por cento) e o crescimento do
tre, nomeadamente no que respeita à avaliação dos mendação no âmbito do Artigo 104(7), relativa às crédito ao sector privado a um ritmo análogo ao do
empresários quanto à situação dos negócios. medidas a implementar para a sua correcção. De mês anterior (7.8 por cento em Maio face a 7.7 por
• As vendas a retalho na área do euro registaram um acordo com as novas regras do Pacto de Estabilida- cento em Abril). De acordo com dados não corrigi-
enfraquecimento relativamente ao primeiro trimes- de e Crescimento, a Recomendação estabelece que a dos de variações sazonais, a taxa de crescimento
tre. Nos três meses até Maio, as vendas aumentaram Itália disporá de seis meses para apresentar medi- anual dos empréstimos a sociedades não financei-
0.8 por cento em termos homólogos, 0.5 p.p. abaixo das correctivas e dois anos para pôr fim à situação ras aumentou 0.3 p.p. em Maio para 6.3 por cento e a
da variação verificada no primeiro trimestre (a vari- de défice excessivo. O Conselho adoptará por escri- dos empréstimos às famílias aumentou 0.2 p.p. para
ação em cadeia foi de –0.2 por cento face a 0.7 por to a Decisão e a Recomendação no final de Julho, 8.2 por cento. No que se refere às componentes dos
cento no primeiro trimestre). Os dados relativos à quando entrar em vigor o Regulamento nº1056/ empréstimos às famílias, a taxa de crescimento
confiança dos consumidores, em particular no que /2005, que implementa as novas regras do procedi- anual dos empréstimos para aquisição de habitação
se refere à situação económica geral nos próximos mento dos défices excessivos. manteve-se elevada (10.1 por cento em Abril e
doze meses e às expectativas de desemprego nos Maio) e o crédito ao consumo acelerou face ao mês
próximos doze meses, deterioraram-se face ao pri- Situação Monetária e Financeira anterior (de 6.5 para 7.3 por cento).
meiro trimestre. • Ao longo do mês de Junho, verificou-se uma redu-
• Durante o mês de Junho, o Eurosistema efectuou ção das taxas de juro no mercado monetário do

1 Conforme metodologia adoptada pelo BCE, a análise dos agregados monetários e de crédito tem por base transacções financeiras, excluindo, portanto, reclassificações, reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras variações
que não sejam devidas a transacções. Também de acordo com a metodologia do BCE, os agregados monetários são corrigidos de sazonalidade e de efeitos de calendário de fim do mês. As taxa de variação anual são calculadas a par-
tir de índices de saldos corrigidos.

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euro, que se traduziu numa deslocação para baixo EUA, Nikkei no Japão e Footsie no Reino Unido valo- uma melhoria. Assim, neste mês, o indicador de
da curva de rendimentos, reflectindo a revisão em rizaram 6.2, 2.5, 4.3 e 5.0 por cento até 18 de Julho, confiança dos consumidores calculado pela Comis-
baixa das expectativas do mercado relativamente à respectivamente. são Europeia apresentou uma redução acentuada
evolução das taxas de juro oficiais do BCE. Este mo- • Em Junho, verificou-se uma depreciação nominal que foi comum a todas as componentes. Apesar des-
vimento foi, no entanto, revertido nas primeiras se- efectiva do euro de 2.7 por cento em termos de mé- ta evolução em Junho, no segundo trimestre, o indi-
manas de Julho. No dia 18 de Julho, as taxas de juro dia mensal. Face ao dólar norte-americano o euro cador de confiança dos consumidores manteve o
para os prazos de um, três, seis e doze meses situa- depreciou-se 4.2 por cento, 2.3 por cento face ao valor observado no primeiro trimestre do ano. Se-
vam-se, respectivamente, em 2.11, 2.12, 2.14 e 2.19 iene, 2.2 por cento face à libra esterlina e 0.4 por cen- gundo o Inquérito de Conjuntura ao Comércio a re-
por cento. to face ao franco suíço. A depreciação do euro re- talho, no segundo trimestre observou-se uma redu-
• As taxas de rendibilidade das obrigações de dívi- flectiu a incerteza no âmbito do processo de integra- ção do saldo de respostas extremas (s.r.e.) face ao
da pública a dez anos registaram novas descidas ção europeia, bem como a divulgação de indicado- observado no primeiro trimestre nas questões refe-
em Junho. A redução observada entre o final de res que foram interpretados pelos mercados como rentes ao volume de vendas, encomendas a forne-
Junho e o final de Maio foi de 15 p.b. na área do apontando para perspectivas económicas menos fa- cedores, preços de venda, perspectivas de emprego
euro, 7 p.b. nos EUA, 14 p.b. no Reino Unido e 8 p.b. voráveis na área do euro. Em 18 de julho, o euro ti- e perspectivas sobre a actividade. Ao contrário, no
no Japão. Na área do euro as taxas de juro a dez anos nha apreciado 0.6 por cento em termos nominais segundo trimestre, as vendas de veículos ligeiros de
atingiram, no final de Junho, um novo mínimo his- efectivos relativamente ao final do mês anterior, tra- passageiros, incluindo os todo-o-terreno, apresen-
tórico, situando-se em 3.19 por cento. De acordo duzindo uma apreciação face ao iene, libra esterlina taram um crescimento homólogo de 12.3 por cento
com informação implícita em obrigações indexadas e franco suíço e uma ligeira depreciação face do dó- (4.7 por cento no trimestre anterior). Esta aceleração
à inflação, na área do euro esta descida reflectiu lar. deveu-se ao crescimento muito acentuado das ven-
perspectivas de crescimento económico a longo pra- das no mês de Junho (34.1 por cento em termos ho-
zo menos favoráveis, enquanto nos EUA traduziu PORTUGAL mólogos), o que deverá estar associado à alteração
uma revisão em baixa das expectativas de inflação a da taxa normal do IVA. No período de três meses
longo prazo. Porém, ao longo das primeiras sema- Actividade Económica terminado em Maio, o índice de volume de negócios
nas de Julho, as taxas de rendibilidade a dez anos no comércio a retalho2, divulgado pelo INE, regis-
aumentaram, de forma particularmente significati- • Em Junho de 2005, o indicador coincidente mensal tou uma ligeira aceleração, em termos reais, de 0.2
va nos EUA, num quadro de percepção de perspec- para a evolução homóloga da actividade económi- pontos percentuais em termos homólogos, relativa-
tivas económicas mais favoráveis a nível global. ca, calculado pelo Banco de Portugal, manteve o mente ao registado no primeiro trimestre do ano, si-
Deste modo, no dia 18 de Julho, estas taxas situa- perfil descendente observado desde meados de tuando-se em 3.3 por cento.
vam-se em 3.3, 4.2, 4.3 e 1.3 por cento, respectiva- 2004. • Relativamente à formação bruta de capital fixo
mente, na área do euro, EUA, Reino Unido e Japão. • Os indicadores disponíveis relativos ao consumo (FBCF) em material de transporte, a informação
• Os mercados accionistas registaram valorizações privado apresentaram, em Junho, uma evolução di- disponível mostra evoluções diferenciadas das ven-
durante o mês de Junho e nas primeiras semanas de ferenciada, com os indicadores de natureza qualita- das de veículos comerciais ligeiros e de comerciais
Julho. Face ao final de Maio, os índices Dow Jones tiva a evidenciarem uma deterioração enquanto que pesados. Enquanto que as vendas dos primeiros re-
Euro Stoxx na área do euro, Standard & Poor’s 500 nos os indicadores de natureza quantitativa registaram cuperaram de –1.0 por cento para 1.0 por cento do

2 Este índice não considera a venda de automóveis, motociclos e combustíveis para veículos.

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primeiro para o segundo trimestre do ano, as ven- homólogos, após uma queda de 3.9 por cento no pri- cento, em termos homólogos nominais (variações
das de veículos comerciais pesados decresceram 8.6 meiro trimestre de 2005. No mesmo período, o índi- de 2.1 e 11.8 por cento nos primeiros quatro meses
por cento, em termos homólogos, no segundo tri- ce de volume de negócios na indústria transforma- do ano, respectivamente)4.
mestre, o que compara com um crescimento de 6.8 dora também apresentou uma redução de 0.9 por
por cento durante os primeiros três meses do ano. cento, o que compara com um aumento de 1.7 por Inflação
• No que se refere à FBCF em construção, no segundo cento nos primeiros três meses do ano. No mesmo
trimestre, as vendas de cimento das empresas na- período, as taxas de variação homóloga das compo- • A taxa de variação homóloga do Índice de Preços
cionais para o mercado interno diminuíram 0.9 por nentes do índice relativas ao mercado interno e ex- no Consumidor (IPC), em Junho, situou-se em 1.6
cento, em termos homólogos (-5.0 por cento no pri- terno apresentaram diminuições quando compara- por cento, o que corresponde a uma redução de 0.2
meiro trimestre). No mesmo período, o valor men- das com as observadas no primeiro trimestre do ano p.p. relativamente ao observado no mês anterior re-
sal e a média do trimestre do indicador de confiança (de –0.7 para –2.1 por cento e de 5.9 para 1.4 por cen- gistando-se uma taxa de variação em cadeia nula no
no sector da construção, divulgado pela Comissão to, respectivamente). mês de Junho. A taxa de variação média anual do
Europeia, diminuíram relativamente aos observa- • No sector dos serviços, de acordo com o Inquérito IPC reduziu-se em 0.1 p.p. relativamente à observa-
dos respectivos períodos precedentes. No caso tri- de Opinião da Comissão Europeia, no segundo tri- da em Maio (2.3 por cento).
mestral, a evolução negativa deveu-se às expectati- mestre, a confiança diminuiu ligeiramente face ao • A redução da taxa de variação homóloga do IPC em
vas de emprego, já que a avaliação relativa à carteira verificado nos primeiros três meses do ano. No pe- Junho reflecte a diminuição da taxa de variação ho-
de encomendas apenas apresentou uma redução no ríodo de três meses terminado em Maio, o índice de móloga dos serviços de 3.2 para 2.6 por cento entre
caso mensal. No entanto, no mesmo período, de volume de negócios dos serviços apresentou uma Maio e Junho. Este comportamento foi determinado
acordo com o Inquérito de Conjuntura à Construção redução de 2.3 por cento em termos nominais, que pela redução homóloga dos preços das rubricas dos
e Obras Públicas do INE, os s.r.e. relativos à aprecia- compara com uma diminuição de 0.8 por cento nos “serviços de alojamento” e dos “serviços telefónicos
ção da actividade e à carteira de encomendas au- primeiros três meses do ano. e de telecópia” e pela desaceleração dos preços da
mentaram face ao primeiro trimestre, apesar da re- • No período de Janeiro a Abril de 2005, segundo a in- rubrica dos “serviços dos restaurantes, cafés e esta-
dução observada no último mês. formação relativa ao comércio internacional, divul- belecimentos similares”. A estabilidade da taxa de
• Segundo o Inquérito de Opinião da Comissão Euro- gada pelo INE3, as exportações nominais de merca- variação dos preços dos bens resultou da redução
peia, no segundo trimestre do ano, a confiança na dorias aumentaram 3.1 por cento (3.3 por cento até da taxa de variação homóloga dos preços dos bens
indústria transformadora manteve-se constante Março). No mesmo período, as importações cresce- alimentares que foi compensada pela aceleração
face ao observado no período de Janeiro a Março. ram 8.2 por cento (9.6 por cento até Março). Refi- dos preços dos bens energéticos.
No entanto, em termos mensais, verificou-se uma ra-se que os combustíveis contribuíram com cerca • Em Junho, a taxa de variação homóloga do Índice
diminuição da confiança, reflectindo avaliações de 4.8 p.p. para o crescimento das importações, e Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC)
mais pessimistas dos empresários relativamente a com 1.4 p.p. para o das exportações. Relativamente diminuiu 1.2 p.p., situando-se em 0.6 por cento. A
todas as questões. No período de três meses termi- ao comércio extracomunitário, para o qual já existe diferença entre o crescimento do IPC e do IHPC de-
nado em Maio, o índice de produção na indústria informação até Maio, as exportações cresceram 0.7 ve-se sobretudo ao maior peso dos “serviços de alo-
transformadora decresceu 5.0 por cento, em termos por cento e as importações aumentaram 14.7 por jamento” no IHPC. A taxa de variação média anual

3 As taxas de variação apresentadas para o conjunto do comércio internacional foram calculadas com base nos valores implícitos nas publicações do INE de Março de 2004 (versão corrigida) e Março de 2005.
4 Em consequência da integração na União Europeia de 10 novos Estados Membros em 1 de Maio de 2004, o INE deixou de incluir estes países na informação relativa ao comércio extracomunitário, passando a incluí-los nas estatísti-
cas do comércio intracomunitário, a partir de Maio de 2004. As taxas de variação homóloga foram calculadas com base em universos comparáveis.

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do IHPC foi de 2.1 por cento, que compara com 2.4 Tratado da União Europeia, indicando que Portugal áreas das pensões e da saúde e em face dos elevados
por cento em Maio. não cumpre os critérios orçamentais previstos no défices orçamentais e do aumento do rácio da dívi-
Tratado. Com efeito, a actualização do Programa de da, a sustentabilidade de longo prazo das finanças
Mercado de trabalho Estabilidade prevê um défice das administrações públicas ficará comprometida.
públicas de 6.2 por cento do PIB no corrente ano e a • Em 20 de Julho, na sequência do relatório datado de
• No segundo trimestre, o número de novos desem- sua redução para 4.8 por cento em 2006, só atingin- 22 de Junho, a Comissão Europeia considerou que
pregados inscritos nos Centros de Emprego, de do 2.8 por cento em 2008, pelo que a ultrapassagem existe uma situação de défice excessivo em Portu-
acordo com a informação do Instituto de Emprego e do valor de referência não pode ser considerada gal. A Comissão recomenda ao Conselho uma Deci-
Formação Profissional, aumentou 11.6 por cento, temporária. Por outro lado, o Relatório indica que o são sobre a existência de uma situação de défice ex-
em termos homólogos, enquanto que as novas ofer- incumprimento do valor de referência não pode ser cessivo em Portugal e uma Recomendação relativa
tas de emprego registadas cresceram 2.0 por cento, considerado excepcional, tal como definido no Pac- às medidas a implementar para a sua correcção, no
o que compara, respectivamente, com variações de to de Estabilidade e Crescimento, por não resultar âmbito, respectivamente, dos Artigos 104(6) e
7.1 e –1.2 por cento no conjunto da primeira metade de um acontecimento fora do controle do Governo, 104(7) do Tratado da União Europeia. A Comissão
do ano. nem de uma recessão severa. Relativamente ao rá- recomenda que seja dado a Portugal um prazo até
cio da dívida, Portugal encontra-se acima do valor ao fim de 2008 para corrigir a sua situação orçamen-
Balança de pagamentos de referência de 60 por cento desde 2003 e, de acor- tal. Esta recomendação tem em conta a fraqueza da
do com o Programa de Estabilidade, este indicador posição cíclica da actividade económica, a dimen-
• O défice conjunto das balanças corrente e de capi- apresentará uma tendência ascendente até 2007. O são do ajustamento orçamental necessário para tra-
tal, nos primeiros quatro meses do ano, situou-se Relatório da Comissão refere que o aumento médio zer o défice para baixo de 3 por cento do PIB e a
em 4215.3 milhões, o que corresponde a um au- do rácio da dívida foi de 1.7 p.p. do PIB entre 2000 e identificação precoce da situação de défice excessi-
mento de 1733.5 milhões face ao período homólo- 2004, apesar da prevalência de taxas de juro histori- vo. A Comissão recomenda ainda que o défice ajus-
go do ano anterior. Esta evolução é explicada pelo camente baixas. Esta evolução resultou de baixos tado de flutuações cíclicas e de efeitos de medidas
agravamento do défice da balança corrente em saldos primários, da existência de importantes ajus- temporárias (défice estrutural) seja reduzido em
1354.0 milhões e a redução do excedente da balan- tamentos défice-dívida, bem como de fracos cresci- pelo menos 1.5 p.p. do PIB em 2006 e 0.75 p.p. do
ça de capital em 908.1 milhões. A deterioração da mentos nominais do PIB. As perspectivas de cresci- PIB em 2007 e 2008. O Conselho Ecofin deverá
balança corrente, embora comum a todas as princi- mento económico no médio-prazo, bem como ou- adoptar os documentos acima referidos na sua pri-
pais rubricas, foi particularmente significativa no tros factores relevantes, são também analisados no meira reunião formal depois do Verão.
caso das mercadorias. O saldo da balança de capital Relatório. Em particular, o Relatório refere que o • No dia 24 de Junho foi publicada a Lei nº39/2005
reflecte a redução das transferências de capital pro- elevado défice orçamental reflecte políticas que estabelece a subida da taxa normal do Imposto
venientes da União Europeia. pró-cíclicas durante a última fase alta do ciclo eco- sobre o Valor Acrescentado de 19 para 21 por cento.
nómico, situação temporariamente mitigada pela Esta alteração entrou em vigor a 1 de Julho.
Finanças Públicas utilização de medidas temporárias. Ainda de acor- • No dia 6 de Julho foi aprovada na Assembleia da
do com o Relatório, a situação orçamental portu- República a alteração à Lei do Orçamento do Esta-
• No dia 12 de Julho, o Conselho Ecofin adoptou um guesa envolve riscos acrescidos resultantes dos cus- do para 2005. Este orçamento definiu como objecti-
Relatório da Comissão Europeia, datado de 22 de tos orçamentais associados ao envelhecimento da vo orçamental para 2005 um défice das administra-
Junho e elaborado no âmbito do Artigo 104(3) do população. Na ausência de medidas adicionais nas ções públicas de 6.2 por cento do PIB, tal como con-

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siderado na recente actualização do Programa de assinale-se que, apesar de uma nova desaceleração, registaram uma variação de 9.5 por cento (9.4 por
Estabilidade e Crescimento. A apresentação deste o IVA que constitui receita do subsector Estado cento até Abril), enquanto que as despesas com sub-
documento foi justificada pela introdução de novas manteve um forte crescimento (10.4 por cento), en- sídios de desemprego cresceram 6.2 por cento (5.0
medidas fiscais e pela alteração dos montantes de quanto que a receita do ISP registou uma aceleração por cento até Abril).
despesa autorizada para a administração central e de 2.3 por cento em Maio para 3.9 por cento em
para a Segurança Social. Junho. Situação Monetária e Financeira
• Em resultado dos desenvolvimentos na área orça- • A despesa corrente primária, excluindo o paga-
mental, a Standard & Poors procedeu a uma revisão mento de despesas de anos anteriores, registou um • Em Maio, a taxa de variação anual dos empréstimos
da notação financeira da dívida de longo prazo da aumento de 3.8 por cento em termos homólogos no bancários concedidos ao sector não monetário5 (ex-
República Portuguesa de AA para AA- com outlook primeiro semestre do ano. As remunerações certas e cluindo Administrações Públicas) diminuiu 0.2 p.p.
estável. A notação da dívida de curto prazo mante- permanentes mantiveram o crescimento registado face ao mês precedente, fixando-se em 6.0 por cento.
ve-se em A-1+. A agência Fitch anunciou a manuten- no mês anterior (3.2 por cento), enquanto as transfe- Esta evolução reflectiu as desacelerações dos em-
ção da notação financeira da República Portuguesa rências correntes para outras administrações públi- préstimos concedidos quer ao sector privado não fi-
mas alterou o outlook de estável para negativo. cas registaram uma aceleração (4.5 por cento até nanceiro quer a instituições financeiras não monetá-
• De acordo com o Boletim Mensal da Direcção-Geral Maio para 6.3 por cento até Junho). Esta aceleração rias.
do Orçamento de Junho, a receita fiscal registou um resultou do comportamento das transferências para • Os empréstimos concedidos ao sector privado não
crescimento de 6.6 por cento em termos homólogos os fundos e serviços autónomos, no qual se inscreve financeiro registaram uma taxa de variação anual
no primeiro semestre do ano. Este crescimento da o crescimento de 7.4 por cento da transferência para de 6.0 por cento (-0.2 p.p. do que em Abril). Para a
receita fiscal resultou, sobretudo, da evolução do o Serviço Nacional de Saúde que apresenta um pa- desaceleração observada contribuiu essencialmente
montante cobrado de impostos indirectos que subiu drão de execução diferente do registado no ano a diminuição da taxa de variação anual dos emprés-
9.5 por cento (10.8 por cento até Maio), já que a taxa anterior. timos a sociedades não financeiras, de 2.1 por cento
de variação da receita dos impostos directos se si- • No primeiro semestre do ano, o défice do Estado (em Abril) para 1.9 por cento. Os empréstimos con-
tuou em 2.8 por cento (1.3 por cento até Maio). A em Contabilidade Pública ascendeu a 3177.7 mi- cedidos a particulares mantiveram uma taxa de va-
evolução da cobrança dos impostos directos resul- lhões (3428.7 milhões no período homólogo de riação de 9.5 por cento, não obstante a redução de
tou do crescimento de 3.7 por cento nas receitas do 2004). Excluindo o pagamento de despesas de anos 0.6 p.p. na taxa de variação dos empréstimos conce-
IRS (4.0 até Maio) e do crescimento de 0.8 por cento anteriores, este mesmo défice situou-se em 3045.6 didos a este sector para consumo e outros fins que
das receitas do IRC (-4.0 por cento até Maio). A ace- milhões (3073.9 milhões no período homólogo de não aquisição de habitação (a taxa de variação dos
leração das receitas do IRC em Junho foi influencia- 2004). empréstimos para aquisição de habitação mante-
da pelo substancial aumento das cobranças executi- • As contribuições para a Segurança Social aumenta- ve-se inalterada em 10.9 por cento).
vas, num contexto em que já se fazem sentir os efei- ram 3.9 por cento no período Janeiro-Maio de 2005, • Em Maio, as taxas de juro médias sobre saldos6 re-
tos da redução da taxa de 30 para 25 por cento inclu- relativamente ao mesmo período do ano anterior gistaram ligeiras reduções (não superiores a 4 p.b.),
ída no Orçamento de 2004. Nos impostos indirectos (3.7 por cento até Abril). As despesas com pensões tanto nas operações passivas como nas operações

5 As taxas de variação anual são calculadas com base na relação entre saldos de empréstimos bancários em fim de mês, ajustados de operações de titularização, e transacções mensais, as quais são calculadas a partir de saldos corrigi-
dos de reclassificações, de abatimentos ao activo e de reavaliações cambiais e de preço.
6 Calculadas como médias das taxas de juro sobre saldos de empréstimos e depósitos de IFM, denominados em euros face a residentes na Área do Euro, para cada sector e/ou finalidade, em cada classe de prazo contratual, pondera-
das pelos respectivos montantes em dívida em final de mês.

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 8


activas. Em particular, a taxa dos empréstimos a situando-se em 3.19 por cento. Esta evolução foi mensal. Por sua vez, o índice Dow Jones Euro Stoxx
particulares para aquisição de habitação diminuiu análoga à observada na área do euro nas obrigações da área do euro aumentou 4.4 por cento. Em termos
de 3.73 para 3.71 por cento. Por sua vez, a taxa dos do Tesouro com maturidade semelhante. Nos pri- de variação acumulada em 2005, o índice relativo a
empréstimos a sociedades não financeiras diminuiu meiros quinze dias de Julho a diminuição registada Portugal registou uma subida de 2.5 por cento, que
de 4.32 para 4.29 por cento. foi parcialmente revertida, fixando-se a taxa de ren- compara com 8.8 por cento no índice relativo à área
• Em Junho, a taxa de rendibilidade das obrigações dibilidade, em média, em 3.30 por cento. do euro. No conjunto das duas primeiras semanas
do Tesouro com maturidade residual de 10 anos di- • Em Junho, o índice PSI Geral registou uma dimi- de Julho, o índice PSI Geral permaneceu próximo
minuiu 16 p.b. face ao valor médio do mês anterior, nuição de 1.7 por cento em termos de valor médio do valor médio de Junho, enquanto o índice Dow Jo-
nes Euro Stoxx prosseguiu a tendência ascendente.

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 9


Produto interno bruto Taxa de desemprego Preços no consumidor
Taxa de variação homóloga Taxa de variação homóloga

10 5
8
7 9
Área do euro 4 EUA
6
EUA 8
5
3

Em percentagem - v.c.s.
7 Área do euro *
4

Em percentagem
Reino
Em percentagem

3 Unido 6 Reino Unido *


2
2
5 Japão
1 1
Área do euro 4 Reino Unido
0
EUA
-1 3 0
-2
2
-3 -1
Japão Japão
1
-4
0 -2
-5
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005
2000 2001 2002 2003 2004 2005

Fontes: Eurostat e Thomson Financial Datastream. Fontes: Eurostat e Thomson Financial Datastream. Fontes: Eurostat e Thomson Financial Datastream.
*Média móvel de 3 meses. * Ver nota (4) do Quadro 1.

Produto interno bruto e produção Indicadores de confiança — Área do euro Índice harmonizado de preços no consumidor
industrial — Área do euro — Área do euro*
Taxa de variação homóloga
5 10 10 4
Indústria
5
Média móvel 3 meses, em percentagem

4 8
Saldos de respostas extremas - v.c.s.

Taxa de variação homóloga


3
3 6 0

Em percentagem
Em percentagem

PIB
2 4 -5
2
1 2 -10

-15 Taxa de variação média


0 0
1

-1 -2 -20
IPI (esc. direita)
Consumidores *

-2 -4 -25 0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Fonte: Eurostat. Fonte: Comissão Europeia. Fonte: Eurostat.


* Ver nota (3) do Quadro 1. * Ver nota (4) do Quadro 1.

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 10


Taxas de juro de intervenção do BCE Evolução do agregado monetário M3 Curva de rendimentos do mercado
na área do euro monetário na área do euro

5.0 10.0
2.60
4.5 Taxa de variação
9.0 homóloga 2.50
4.0
2.40
8.0
3.5 Facilidade de cedência
Em percentagem

Em percentagem
Em percentagem
de liquidez 2.30
3.0 5 Dez 7.0
6 Mar Média móvel 2.20 31-Mai-2005
2.5 Operações principais
de refinanciamento 6.0 de três meses
5 Jun (centrada) 2.10
2.0
30-Jun-2005
5.0 2.00
1.5
Facilidade de depósito
1.0 4.0 1.90

0.5 1.80
3.0
01/02
03/02
05/02
08/02
10/02
12/02
03/03
05/03
08/03
10/03
12/03
03/04
05/04
08/04
10/04
12/04
03/05
05/05
1 mês 3 meses 6 meses 12 meses
Jan02 Mai Set Jan03 Mai Set Jan04 Mai Set Jan05 Mai

Nota: Ver notas (3) e (4) do Quadro 2.

Taxas de juro de curto e longo prazos Taxa de câmbio nominal efectiva do euro e taxas de Índices de cotações de acções
na área do euro câmbio face ao dólar e ao iene (índice, Janeiro 2003=100)
(índice, Janeiro 2003=100)
150
5.0 145
Taxa de rendibilidade das obrigações
da dívida pública a 10 anos 140
Nikkei 225
4.5 135
130
4.0 Dólar Standard
125 120 & Poor's 500
Em percentagem

3.5 115 110


Dow Jones EURO STOXX
100
3.0 105 Iene
90
2.5 Taxa de câmbio
EURIBOR a 3 meses 95
nominal efectiva
80
2.0 85 70

1.5 75 60
Jan03 Jul03 Jan04 Jul04 Jan05 Jan03 Jul03 Jan04 Jul04 Jan05 Jan03 Jul03 Jan04 Jul04 Jan05

Nota: Valores diários. Nota: Valores diários. Nota: Valores diários.

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 11


Indicadores de confiança Indicador coincidente da actividade Taxa de desemprego
Portugal Portugal Portugal

10 7 8

Indústria 6
Saldos de respostas extremas - v.c.s.

0 5

Taxa de variação homóloga, em %


7
4
-10 3

Em percentagem
6
2
-20 1
0 5
-30 -1
Consumidores
-2
4
-40 -3
-4

-50 -5 3
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05

Fonte: Comissão Europeia. Nota: Ver nota (1) do Quadro 5. Fonte: INE.

Índice de preços no consumidor* Indicadores de inflação*


Portugal Índice harmonizado de preços no consumidor Portugal
Taxa de variação homóloga

6 6 8

Taxa homóloga 7
5
Portugal
5
Taxa média 6
4

Taxa de variação homóloga


5
Em percentagem

4
Em percentagem

3 Serviços
Euro
4 Bens
3 2
3
1
2 2 Diferencial
0 (p.p.)
1
Diferencial (p.p.)
1
-1 0

0 -2 -1
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Fonte: INE. Fonte: Eurostat. Fonte: INE e Banco de Portugal.


* Nova série a partir de Janeiro de 2003 (ver nota 1 do Quadro 6). * Nova série a partir de Janeiro de 2003 (ver nota 1 do Quadro 6).

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 12


Quadro 1 - ÁREA DO EURO
INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO
2003 2004 2005 Até ao 2003 2004 2005 2004 2005
v.a. mês III IV I II III IV I II Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
CONTAS NACIONAIS
Produto Interno Bruto (PIB) (t.v.h.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.7 1.7 0.5 0.9 1.5 2.1 1.8 1.5 1.4
Consumo Privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1 1.2 0.9 0.7 1.1 1.1 1.0 1.6 1.3
Consumo Público. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.3 2.6 1.2 2.3 2.6 2.9 2.8 2.1 1.8
Formação Bruta de Capital Fixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.4 1.3 0.6 0.9 1.1 1.4 1.6 1.1 1.0
Exportações(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.6 5.8 0.4 0.7 3.3 7.6 6.2 6.1 3.9
Importações(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.6 5.8 1.7 2.5 2.5 6.1 7.7 7.0 4.8
Contributos para a t.v.h. do PIB (p.p.)
Procura Interna (excl. var. de existências) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.9 1.5 0.9 1.1 1.4 1.5 1.5 1.5 1.3
Variação de Existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.4 0.1 0.1 0.5 -0.2 -0.1 0.7 0.2 0.3
Procura Externa Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -0.7 0.1 -0.4 -0.7 0.3 0.7 -0.4 -0.2 -0.2

INDICADORES DE ACTIVIDADE
Índice de Produção Industrial (t.v.h.)(2)
Total (exclui construção) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.3 1.9 0.8 Mai -0.4 1.4 1.1 2.9 2.6 1.1 0.9 3.6 2.4 1.9 3.5 1.3 0.9 1.2 2.0 0.6 0.3 1.0 0.0
Bens Intermédios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.4 1.8 0.6 Mai -0.5 1.5 0.9 2.6 2.7 1.1 1.0 3.2 3.1 1.7 3.3 1.3 0.9 1.0 2.9 0.3 -0.1 0.2 -0.3
Bens de Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -0.4 0.5 0.1 Mai 0.1 0.1 0.5 1.3 0.3 -0.1 -0.1 1.2 -0.4 0.5 0.7 -0.6 -0.2 0.7 1.1 -0.1 -1.2 0.5 0.2
Bens de Consumo Não Duradouros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.3 0.6 0.6 Mai 0.8 0.3 0.5 1.1 0.5 0.5 0.3 1.0 -0.1 0.3 1.2 0.2 -0.2 1.5 2.0 -0.1 -1.0 1.1 0.7
Bens de Consumo Duradouros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -4.6 -0.2 -3.0 Mai -4.2 -1.6 0.8 2.5 -0.7 -3.3 -3.3 1.6 -0.1 -0.8 -1.2 -2.7 -3.5 -3.7 -2.7 -3.5 -3.8 -1.3 -3.5
Bens de Investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -0.2 2.9 2.0 Mai -1.6 1.6 0.8 4.5 4.7 1.7 2.5 6.5 3.5 4.7 5.9 4.2 1.0 -0.2 3.0 1.8 2.7 1.9 0.6
Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.0 2.5 1.0 Mai 2.1 2.9 2.1 2.8 2.5 2.6 1.7 2.2 1.9 1.2 4.4 -0.4 3.6 4.7 0.2 2.0 3.0 -0.7 0.4
Indústria Transformadora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.0 1.9 0.8 Mai -0.7 1.3 1.1 3.1 2.8 0.8 0.8 3.9 2.5 2.4 3.5 1.2 0.3 0.8 2.5 0.3 -0.5 1.7 -0.2
Vendas a Retalho (volume) (t.v.h.)(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.4 0.8 1.0 Mai -0.3 0.3 0.7 0.7 0.9 0.9 1.3 1.3 1.0 1.2 0.5 0.0 1.4 1.4 1.0 1.4 1.4 -1.0 2.1
Indicadores de Confiança (v.c.s.)
Indicador de Sentimento Económico (índice 1990-2003=100)(3). . . . . . . . . . . . . . 93.5 100.0 97.7 Jun 94.2 97.6 98.6 99.9 100.6 100.9 99.0 96.3 99.6 100.0 100.9 100.9 101.5 100.9 100.2 100.8 98.8 97.5 96.5 96.1 96.3
Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.)(3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -18 -14 -14 Jun -17 -16 -14 -14 -14 -13 -13 -14 -14 -14 -14 -13 -13 -13 -13 -13 -13 -14 -13 -15 -15
Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -10 -5 -8 Jun -11 -8 -7 -5 -4 -3 -6 -10 -5 -4 -4 -3 -3 -3 -4 -5 -6 -8 -9 -11 -10
Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -20 -16 -14 Jun -21 -19 -19 -16 -15 -14 -13 -14 -15 -16 -15 -15 -14 -14 -13 -13 -14 -13 -14 -13 -14
Indicador de Confiança no Comércio a Retalho (s.r.e.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . -11 -8 -8 Jun -10 -8 -8 -8 -8 -8 -8 -8 -10 -9 -7 -9 -7 -10 -7 -6 -8 -10 -8 -8 -9
Indicador de Confiança nos Serviços (s.r.e.)(3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 12 10 Jun 5 11 11 11 12 11 11 9 11 12 13 11 12 11 10 13 10 9 8 10 9
MERCADO DE TRABALHO
Taxa de desemprego (%) (v.c.s.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8.7 8.9 8.8 Mai 8.7 8.9 8.9 8.9 8.8 8.8 8.8 8.9 8.8 8.9 8.8 8.9 8.8 8.8 8.8 8.8 8.9 8.9 8.8
Número de desempregados (t.v.h.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.5 2.7 0.3 Mai 5.4 5.5 4.4 3.1 2.4 0.9 0.5 2.4 2.4 3.6 1.3 2.7 0.0 0.1 0.2 0.5 0.7 1.1 -1.0

INFLAÇÃO
Índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) - Total(4)
Taxa de variação em cadeia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.0 -0.2 0.2 0.2 0.3 -0.1 0.4 -0.6 0.3 0.7 0.4 0.3 0.1
Taxa de variação homóloga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.0 Jun 2.0 2.0 1.7 2.3 2.2 2.3 2.0 2.0 2.4 2.3 2.3 2.1 2.4 2.2 2.4 1.9 2.1 2.1 2.1 2.0 2.1
Taxa de variação média. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1 2.1 2.0 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.2 2.2 2.2 2.2 2.2
Principais agregados do IHPC (t.v.h.)(4)
Bens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.8 1.8 1.8 Jun 1.7 1.8 1.1 2.2 2.0 2.1 1.8 1.8 2.2 2.1 2.1 1.8 2.2 2.0 2.0 1.6 1.8 1.9 2.1 1.6 1.9
Alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8 2.3 1.4 Jun 3.2 3.7 3.0 2.9 2.0 1.4 1.6 1.3 2.8 2.6 2.1 1.4 1.2 1.0 2.0 1.5 1.9 1.5 1.3 1.3 1.2
Não transformados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1 0.6 0.6 Jun 3.4 3.6 2.2 1.5 -0.4 -0.8 0.5 0.7 1.2 0.7 -0.2 -1.5 -1.2 -1.0 0.0 -0.6 0.7 1.3 0.8 1.0 0.6
Transformados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.3 3.4 1.9 Jun 3.1 3.8 3.5 3.9 3.6 2.8 2.3 1.5 3.8 3.8 3.6 3.3 2.8 2.3 3.2 2.8 2.6 1.6 1.7 1.5 1.5
Industriais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.2 1.6 2.0 Jun 1.0 0.9 0.2 1.8 2.0 2.4 1.9 2.1 2.0 1.8 2.1 2.0 2.7 2.5 2.0 1.7 1.8 2.2 2.4 1.8 2.2
Não energéticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.8 0.8 0.3 Jun 0.7 0.8 0.7 0.9 0.8 0.8 0.3 0.3 0.9 0.7 0.9 0.8 0.8 0.8 0.8 0.5 0.2 0.4 0.3 0.4 0.3
Energéticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.0 4.5 8.2 Jun 2.1 1.6 -1.5 4.8 6.3 8.5 7.6 8.8 5.9 5.9 6.5 6.4 9.8 8.7 6.9 6.2 7.7 8.8 10.2 6.9 9.4
Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.5 2.6 2.3 Jun 2.4 2.4 2.6 2.6 2.7 2.7 2.4 2.3 2.6 2.7 2.7 2.6 2.6 2.7 2.7 2.4 2.4 2.5 2.2 2.5 2.2
Índice de preços no produtor - Indústria (exclui construção) (t.v.h.) . . . . . . . . . . 1.4 2.3 4.0 Mai 1.1 1.0 0.2 2.0 3.1 3.8 4.1 2.4 2.9 3.1 3.3 4.1 3.7 3.6 3.9 4.2 4.3 4.3 3.5

v.a. - valores acumulados.


t.v.h. - taxa de variação homóloga.
p.p. - pontos percentuais.
v.c.s. - valores corrigidos de sazonalidade.
s.r.e. - saldos de respostas extremas.
Fontes: Eurostat e Comissão Europeia.
Notas:
(1) Inclui o comércio entre países participantes na área do euro.
(2) Corrigido de variações no número de dias úteis.
(3) A partir de Janeiro de 2004, o inquérito aos consumidores e o inquérito ao sector dos serviços para a França foram alterados e, por essa razão, os valores a partir desta data não são totalmente comparáveis com os anteriores.
(4) IHPC para a União Monetária (série MUICP, que inclui a Grécia a partir de Janeiro de 2001).

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 13


Quadro 2 - ÁREA DO EURO
PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS
Unidades 2002 2003 2004 2004 2005
Dez Set Dez Mar Jun Set Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Taxas de câmbio do euro
Dólar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . dólares, valores médios 1.018 1.122 1.229 1.226 1.214 1.222 1.341 1.312 1.301 1.320 1.294 1.269 1.217
dólares, fim de período 1.049 1.165 1.263 1.222 1.216 1.241 1.362 1.304 1.326 1.296 1.296 1.233 1.209
Iene. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ienes, valores médios 124.2 128.9 132.4 133.1 132.9 134.5 139.1 135.6 136.6 138.8 138.8 135.4 132.2
ienes, fim de período 124.4 128.8 135.1 127.0 132.4 137.2 139.7 135.0 138.0 138.4 136.2 133.5 134.0
Índice de taxa de câmbio nominal efectiva(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1999-T1=100, valores médios 92.9 99.6 104.2 103.4 102.3 103.0 107.1 105.8 105.1 106.0 105.1 104.0 101.2
1999-T1=100, fim de período 94.4 101.1 105.8 102.3 102.5 104.1 108.1 105.2 105.9 105.2 104.8 102.2 101.4

Taxas de juro
Taxas de intervenção do Eurosistema
Operações principais de refinanciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, fim de período 2.75 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00
Facilidade permanente de cedência de liquidez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, fim de período 3.75 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00
Facilidade permanente de depósito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, fim de período 1.75 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00
Mercado monetário interbancário
Overnight (EONIA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios 3.09 2.02 2.06 2.01 2.03 2.05 2.05 2.08 2.06 2.06 2.08 2.07 2.06
em %, fim de período 3.44 2.10 2.32 2.06 2.13 2.09 2.21 2.09 2.07 2.12 2.09 2.10 2.17
Euribor a 1 mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios 2.98 2.13 2.13 2.04 2.08 2.08 2.17 2.11 2.10 2.10 2.10 2.10 2.10
em %, fim de período 2.90 2.11 2.10 2.02 2.08 2.08 2.13 2.11 2.10 2.11 2.10 2.11 2.10
Euribor a 3 meses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios 2.94 2.15 2.15 2.03 2.11 2.12 2.17 2.15 2.14 2.14 2.14 2.13 2.11
em %, fim de período 2.87 2.13 2.12 1.96 2.12 2.15 2.16 2.14 2.14 2.15 2.13 2.13 2.11
Euribor a 6 meses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios 2.89 2.18 2.20 2.02 2.19 2.20 2.21 2.19 2.18 2.19 2.17 2.14 2.11
em %, fim de período 2.80 2.11 2.17 1.94 2.20 2.21 2.22 2.18 2.20 2.21 2.15 2.14 2.10
Euribor a 12 meses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios 2.87 2.26 2.38 2.06 2.40 2.38 2.30 2.31 2.31 2.33 2.27 2.19 2.10
em %, fim de período 2.75 2.13 2.31 1.98 2.43 2.39 2.36 2.29 2.34 2.36 2.21 2.17 2.08
Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública(2)
5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios 3.63 3.42 3.59 3.06 3.60 3.35 2.93 2.92 2.97 3.08 2.89 2.74 2.58
10 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios 4.41 4.23 4.36 4.02 4.44 4.11 3.69 3.63 3.62 3.76 3.57 3.41 3.25
em %, fim de período 4.26 4.05 4.33 4.03 4.39 4.07 3.72 3.59 3.76 3.68 3.47 3.34 3.19

Mercados bolsistas
Indice Dow Jones Euro Stoxx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em pontos, valores médios 214.7 226.8 239.5 250.5 249.8 248.0 264.7 269.4 279.0 279.9 275.9 276.1 288.2
em pontos, fim de período 205.9 214.3 243.2 247.9 252.2 246.8 267.4 272.6 280.0 278.9 267.9 281.3 291.2

Agregados monetários(3)
M1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, t.v.h. 9.9 11.0 10.6 11.3 9.5 9.7 9.0 9.6 10.2 9.3 9.3 10.1
M3 (4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, t.v.h. 7.0 7.6 7.1 6.2 5.3 6.0 6.6 6.8 6.7 6.5 6.8 7.3
Média móvel de 3 meses 7.1 8.0 7.0 5.9 5.2 5.8 6.5 6.7 6.7 6.7 6.9
(centrada)

Fontes: BCE e Bloomberg. Dados relativos à área do euro excluindo a Grécia até Dezembro de 2000, excepto para o índice de taxa de câmbio nominal efectiva e para as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a 10 anos.

Notas:
(1) ITCE-23. Cálculo do BCE. Uma variação positiva representa uma apreciação.
(2) Cálculo do BCE. Os ponderadores são os montantes em circulação para cada prazo residual.
(3) As taxas de crescimento dos agregados monetários são calculadas com base em stocks e fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e de efeitos de calendário do fim do mês, conforme descrito no Boletim mensal do BCE.
(4) As taxas de variação do agregado monetário M3 referidas são calculadas com base em valores corrigidos das detenções, por não residentes na área do euro, de acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário, títulos do mercado monetário e
títulos de dívida com prazo até dois anos.

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Quadro 3 - ÁREA DO EURO
OPERAÇÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA DO EUROSISTEMA COLOCADAS ATRAVÉS DE LEILÕES

Milhões de euros, salvo indicação em contrário


Data da colocação Tipo de operação Propostas (montantes) Colocação (montantes) Taxas de juro (%) Prazo de (...) dias EONIA/Euribor
a 3 Meses (%)(1)
Média Mínima da
Marginal Ponderada Proposta
18-01-2005 Ocasional de cedência 33 065 8 000 2.06 2.05 1 2.14
18-01-2005 Principal 362 771 279 500 2.06 2.07 2.00 7 2.14
25-01-2005 Principal 368 794 273 000 2.06 2.07 2.00 7 2.08
26-01-2005 Prazo alargado 58 133 30 000 2.09 2.10 91 2.14
01-02-2005 Principal 332 198 277 500 2.06 2.06 2.00 6 2.07
07-02-2005 Ocasional de cedência 17 715 2 500 2.05 2.05 1 2.03
07-02-2005 Principal 327 172 275 500 2.06 2.06 2.00 8 2.03
15-02-2005 Principal 352 917 276 500 2.05 2.06 2.00 7 2.07
22-02-2005 Principal 349 248 284 500 2.05 2.06 2.00 7 2.06
23-02-2005 Prazo alargado 40 340 30 000 2.08 2.09 91 2.14
01-03-2005 Principal 329 036 275 000 2.05 2.06 2.00 7 2.06
08-03-2005 Ocasional de absorção 4 300 3 500 0.00 2.00 1 2.01
08-03-2005 Principal 320 545 272 500 2.05 2.05 2.00 7 2.01
15-03-2005 Principal 317 574 276 500 2.05 2.05 2.00 7 2.06
22-03-2005 Principal 346 871 291 000 2.05 2.05 2.00 7 2.07
29-03-2005 Principal 312 429 276 000 2.05 2.06 2.00 7 2.07
30-03-2005 Prazo alargado 38 462 30 000 2.09 2.10 91 2.15
05-04-2005 Principal 292 103 275 000 2.05 2.05 2.00 7 2.07
12-04-2005 Principal 313 575 270 500 2.05 2.05 2.00 7 2.18
19-04-2005 Principal 328 593 282 000 2.05 2.05 2.00 7 2.07
26-04-2005 Principal 329 984 280 500 2.05 2.05 2.00 7 2.07
27-04-2005 Prazo alargado 47 958 30 000 2.08 2.09 91 2.13
03-05-2005 Principal 339 182 273 000 2.05 2.05 2.00 7 2.07
10-05-2005 Principal 349 569 267 500 2.05 2.05 2.00 7 1.99
17-05-2005 Principal 358 949 272 500 2.05 2.05 2.00 7 2.07
24-05-2005 Principal 376 920 271 000 2.05 2.05 2.00 7 2.08
25-05-2005 Prazo alargado 48 282 30 000 2.08 2.08 98 2.13
31-05-2005 Principal 369 397 281 500 2.05 2.06 2.00 7 2.10
07-06-2005 Ocasional de absorção 3 708 3 708 0.00 2.00 1 1.78
07-06-2005 Principal 365 346 279 000 2.05 2.05 2.00 7 1.78
14-06-2005 Principal 372 104 283 500 2.05 2.05 2.00 7 2.08
21-06-2005 Principal 378 472 310 000 2.05 2.05 2.00 7 2.07
28-06-2005 Principal 353 941 308 000 2.05 2.06 2.00 7 2.09
29-06-2005 Prazo alargado 47 181 30 000 2.06 2.07 91 2.10

Fonte: BCE.
Nota:
(1) No caso das operações de prazo alargado, considera-se a taxa Euribor a 3 meses à data da colocação.

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Quadro 4 - PORTUGAL
INDICADORES DE CONSUMO, DE INVESTIMENTO E DE COMÉRCIO INTERNACIONAL
2003 2004 2005 Até ao 2003 2004 2005 2004 2005
v.a. mês III IV I II III IV I II Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
CONSUMO
Indicador Coincidente do Consumo Privado (t.v.h.)(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -2.0 1.8 3.7 Mar -2.0 -1.3 0.2 1.4 2.3 3.2 3.7
Indicador de Confiança dos Consumidores - s.r.e. (v.c.s.)(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -42 -34 -33 Jun -40 -35 -36 -35 -32 -35 -33 -33 -31 -31 -32 -32 -34 -34 -36 -35 -34 -31 -30 -31 -39
Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho(3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Nominal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -0.7 3.2 2.8 Mai -1.1 -0.5 2.5 3.1 3.4 3.5 3.4 5.6 2.1 5.0 3.3 1.7 3.3 5.1 2.5 1.5 6.0 0.8 3.1
Deflacionado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -2.5 2.3 2.7 Mai -2.7 -2.2 1.3 1.7 2.6 3.5 3.1 4.2 0.5 4.5 2.9 1.9 3.3 4.8 2.3 1.1 5.7 0.9 3.4
Inquérito de Conj. ao Comércio a Retalho - s.r.e. (n.c.v.s.)(4)
Volume de vendas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -22 -11 -12 Jun -17 -15 -21 -12 -6 -4 -9 -16 -9 2 -6 -14 -5 -4 -2 -6 -13 -8 -20 -15 -13
Vendas automóveis ligeiros de passageiros (t.v.h.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -16.1 4.1 8.7 Jun -13.8 5.8 4.8 7.6 -1.2 4.7 4.7 12.3 8.5 -7.9 5.0 3.7 4.6 17.8 -7.2 13.1 5.3 -1.5 -2.3 3.1 34.1

EQUIPAMENTO E MATERIAL DE TRANSPORTE


Índice de Produção Industrial (t.v.h.)
Bens de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -8.2 -4.4 -5.0 Mai -7.7 -8.0 -4.4 -3.0 -3.8 -6.4 -5.4 -0.7 -0.7 -15.0 0.0 -11.1 -4.0 -3.2 -0.9 -2.9 -11.7 1.4 -9.7
Índice de Volume de Negócios na Indústria (t.v.h.). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Bens de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -6.7 1.1 5.6 Mai -9.8 -2.4 2.1 3.6 2.8 -3.5 4.1 1.5 5.6 -8.7 6.9 -1.2 -10.4 1.8 11.8 11.8 -7.3 16.0 0.6
Inquérito de Conjuntura à Ind. Transf. - s.r.e. (n.c.v.s.)(5)(6)
Fabricação de automóveis - produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -9 -25 -16 Jun -1 -13 -53 -29 -16 0 -20 -12 0 -54 5 0 0 0 0 -59 0 0 -59 17 5
Outros bens de equipamento - produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -12 0 -4 Jun -6 -1 -9 12 3 -7 -14 5 15 14 -8 3 -6 -7 -7 -21 -18 -2 1 3 12

Vendas de veículos comerciais (t.v.h.)


Ligeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -12.9 3.2 0.1 Jun -1.8 -4.0 3.4 10.7 1.5 -2.1 -1.0 1.0 7.4 -3.9 4.5 5.2 -1.2 8.1 -11.0 4.9 1.1 -7.3 -8.0 -5.3 16.2
Pesados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -21.0 23.9 -1.4 Jun -20.9 -7.3 17.9 27.1 20.0 29.6 6.8 -8.6 23.2 17.8 48.1 7.9 5.3 29.2 52.8 3.1 24.2 -1.5 -21.0 -17.5 14.9
Comércio externo (t.v.a.)(7)(8)
Importações bens de equipamento s/material de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . -2.5 8.7 8.9 Abr 12.3 11.5 9.8 10.4 7.9 8.1 8.7 0.1 4.4 2.3 8.9
Exportações bens de equipamento s/material de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.0 2.5 -3.8 Abr 5.9 4.9 4.5 4.1 3.0 2.8 2.5 -4.2 -6.2 -2.9 -3.8

CONSTRUÇÃO
Vendas de cimento (t.v.h.)(9) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -16.8 -1.7 -2.9 Jun -16.5 -10.0 -1.1 -0.1 -0.3 -5.4 -5.0 -0.9 2.4 -8.2 10.2 0.0 -20.1 4.9 3.0 0.6 -2.1 -11.8 -1.7 -2.9 2.1
Indicador de Confiança s.r.e. (v.c.s.)(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -47 -41 -37 Jun -47 -45 -44 -42 -42 -35 -36 -38 -42 -44 -40 -41 -38 -34 -32 -33 -40 -34 -39 -34 -42

COMÉRCIO INTERNACIONAL(7)(8)
Exportações (t.v.a.)
Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.5 4.9 3.1 Abr 4.1 4.1 4.2 4.7 4.6 4.9 4.9 5.8 8.0 5.3 3.1
Bens de consumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.5 1.9 -4.9 Abr 2.4 2.9 2.6 2.7 1.2 1.5 1.9 1.2 -1.5 -4.0 -4.9
Bens de equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.7 0.4 -2.6 Abr 3.0 0.5 -0.7 -0.5 0.3 0.3 0.4 -4.0 1.5 -3.0 -2.6
Combustíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31.3 23.6 85.6 Abr -7.8 2.2 5.7 12.5 17.4 17.5 23.6 10.3 122.0 157.6 85.6
Bens intermédios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.5 12.8 14.7 Abr 8.5 10.3 12.4 13.4 13.3 13.8 12.8 26.4 22.2 20.2 14.7
Importações (t.v.a.)
Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1.8 10.5 8.2 Abr 8.7 9.6 9.1 9.6 9.6 10.0 10.5 11.2 9.8 9.6 8.2
Bens de consumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.5 8.4 1.6 Abr 9.1 8.9 8.6 8.5 8.4 8.3 8.4 8.0 6.6 3.4 1.6
Bens de equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -3.2 10.3 5.3 Abr 9.7 11.0 9.7 10.5 9.4 10.1 10.3 2.0 4.5 3.7 5.3
Combustíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.4 23.0 52.5 Abr 9.0 13.8 16.1 15.3 19.3 19.5 23.0 27.9 39.9 65.0 52.5
Bens intermédios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -3.6 8.6 3.5 Abr 7.2 7.3 6.8 7.8 7.9 8.4 8.6 18.8 9.3 5.9 3.5

v.a. - valores acumulados.


mm3 - médias móveis de três meses.
s.r.e. - saldos de respostas extremas.
t.v.h. - taxas de variação, em percentagem, calculadas sobre o período homólogo.
n.c.v.s. - valores não corrigidos de sazonalidade
v.c.s. - valores corrigidos de sazonalidade.
t.v.a. - taxa de variação acumulada.

Fontes: INE, ACAP, Comissão Europeia, Cimpor, Secil e Banco de Portugal.


Notas:
(1) Os indicadores utilizados no cálculo do Indicador Coincidente do Consumo Privado são: actividade verificada no comércio a retalho (s.r.e.), média do trimestre (v.e.); volume de vendas no comércio a retalho (s.r.e.), valor do trimestre (v.e.); procura global de bens de consumo, in-
dústria transformadora (s.r.e.), valor de fim de trimestre (v.e.), série mensal. Ver metodologia no Boletim Económico do Banco de Portugal de Setembro de 1995, “Um Indicador Coincidente e um Indicador Avançado para o Consumo Privado”.
(2) Fonte: Comissão Europeia.
(3) Não considera as vendas de veículos automóveis, motociclos e combustíveis para veículos.
(4) O INE iniciou a publicação em Março de 2004 dos resultados, desde Fevereiro de 2003, do Inquérito de Conjuntura ao Comércio referente a uma nova amostra de empresas.
(5) O INE iniciou a publicação em Fevereiro de 2004 dos resultados, desde Janeiro de 2003, do Inquérito de Conjuntura à Indústria Transformadora referente a uma nova amostra de empresas.
(6) Em Maio de 2003 ocorreu uma alteração no inquérito. A questão que comparava o mês corrente com o mês precedente passa a comparar o mês corrente com os últimos três meses.
(7) Para 2004, as taxas mensais foram obtidas confrontando os valores correspondentes às primeiras versões do período com as versões homólogas do ano anterior, após a introdução das devidas rectificações à informação anteriormente disponibilizada pelo INE relativa ao comércio in-
tracomunitário.
(8) Resultados anuais definitivos em 2003.
(9) Vendas de cimento das empresas nacionais para o mercado interno excluindo importações de cimento.

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 16


Quadro 5 - PORTUGAL
INDICADORES DE ACTIVIDADE E DE MERCADO DE TRABALHO
2003 2004 2005 Até ao 2003 2004 2005 2004 2005
v.a. mês III IV I II III IV I II Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
ACTIVIDADE

Indicador Coincidente mensal (t.v.h.)(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1.3 1.1 0.1 Jun -1.5 -0.6 0.6 1.3 1.4 1.0 0.3 -0.2 1.4 1.4 1.4 1.3 1.1 1.0 0.8 0.5 0.3 0.1 -0.1 -0.2 -0.4

Indicador de Sentimento Económico (v.c.s.)(índice 1990-2003=100) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83.2 93.7 91.4 Jun 85.3 87.8 89.7 94.4 96.0 94.7 91.1 91.7 93.9 94.9 95.8 97.4 94.1 97.9 92.2 90.2 92.0 91.2 95.1 93.2 86.7

Índice de Produção Industrial - Indústria transformadora (t.v.h.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -0.4 -0.8 -3.8 Mai 1.5 0.9 0.9 1.4 -1.9 -3.6 -3.9 3.3 -2.2 -1.0 -2.2 -7.3 -2.6 -0.2 -1.3 -2.3 -7.8 -0.3 -6.5
Índice de Volume de Negócios - Indústria transformadora (t.v.h.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -2.0 4.2 1.3 Mai -2.6 0.0 2.0 6.3 5.2 3.2 1.7 8.8 2.7 8.7 5.4 -2.8 7.3 5.6 5.2 4.8 -3.7 2.0 -0.6

Taxa de utilização da capac. produt. ind. transf. (%) (n.c.v.s.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 81 78 Mar 86 80 78 81 82 81 78

Indicador de Confiança na Indústria - s.r.e. (v.c.s.)(2)(3). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -16 -9 -10 Jun -14 -14 -11 -9 -7 -8 -10 -10 -7 -7 -6 -8 -8 -7 -11 -9 -11 -10 -6 -10 -14
Inquérito de Conjuntura à Indústria Transformadora - s.r.e. (n.c.v.s.)(4)
Produção actual(5) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -9 -7 -8 Jun -5 -5 -9 -4 -3 -12 -6 -10 1 10 -3 -16 -20 -8 -7 0 -7 -10 -18 -6 -7
Stocks de produtos acabados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 5 7 Jun 8 10 7 8 1 5 8 6 12 8 6 -10 4 7 3 7 10 8 5 6 8
Procura global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -34 -22 -26 Jun -31 -31 -25 -21 -19 -24 -23 -28 -12 -12 -9 -36 -21 -21 -30 -14 -27 -29 -28 -29 -27
Procura interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -37 -28 -32 Jun -35 -36 -29 -28 -24 -31 -32 -31 -26 -15 -26 -30 -29 -30 -34 -31 -31 -33 -32 -31 -31
Procura externa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -27 -19 -27 Jun -27 -22 -21 -19 -20 -17 -25 -28 -16 -18 -20 -22 -19 -16 -17 -24 -22 -29 -26 -29 -29

Inquérito de Conjuntura ao Comércio - s.r.e. (n.v.c.s.)(6)


Volume de vendas(5) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -19 -8 -13 Jun -18 -13 -20 -6 -3 -4 -11 -14 -7 4 -1 -12 -5 -4 -4 -5 -15 -13 -17 -13 -14
Nível de existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4 3 Jun 5 0 3 3 4 5 4 3 5 5 4 3 6 4 5 6 2 4 2 3 4

Dormidas em estabelecimentos hoteleiros nacionais (t.v.h.)


Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1.0 0.8 2.9 Mai -1.9 -0.5 0.3 -0.8 -0.1 5.4 5.4 0.5 -3.4 0.4 2.9 7.0 1.5 7.2 6.0 -2.0 11.1 -5.3 5.8
Estrangeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1.5 -0.9 3.7 Mai -2.7 -2.6 -2.7 -1.2 -3.2 5.8 6.0 3.0 -8.1 -3.0 1.9 3.7 4.5 12.0 8.6 0.2 9.1 -3.4 5.8

Índice de Volume de Negócios - Serviços (t.v.h.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -0.3 4.3 -1.2 Mai 2.0 5.8 8.2 7.0 0.7 1.8 -0.8 10.9 -1.8 4.0 0.4 -4.6 7.9 2.6 0.4 0.7 -3.2 -1.3 -2.4

Indicador de Confiança nos Serviços - s.r.e. (v.c.s.)(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -8 4 -1 Jun -7 -5 0 6 5 6 0 -2 3 5 7 4 4 12 0 -2 5 -3 -3 1 -4


Inquérito de Conjuntura aos Serviços - s.r.e. (n.c.v.s.)
Actividade da empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -11 -7 -11 Jun -10 -6 -14 -7 1 -7 -5 -16 -7 7 0 -5 -4 -3 -13 4 -8 -12 -15 -16 -16
Perspectivas da procura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 13 20 Jun -9 -5 20 32 0 2 12 28 22 0 3 -4 -5 12 -1 -12 26 22 29 31 24

MERCADO DE TRABALHO

Remunerações médias implícitas na Reg. Colectiva Trabalho


Sector privado (t.v.h.)(7) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8 2.9 2.7 Mar 2.5 2.8 2.9 3.0 2.9 1.8 2.7 3.0 3.0 2.5 3.0 1.3 2.5 2.7 2.8
Número de trabalhadores (em milhares)(8) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1474.4 612.5 571.6 Mar 63.4 12.8 489.0 83.8 39.4 0.3 571.6 41.1 4.8 1.1 33.5 0.2 0.1 568.7 2.9

Emprego e Desemprego
Taxa de desemprego (%). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.3 6.7 7.5 Mar 6.1 6.5 6.4 6.3 6.8 7.1 7.5
Emprego total (t.v.h.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -0.4 0.1 -0.3 Mar -0.7 0.4 0.0 0.1 -0.1 0.3 -0.3
Emprego por conta de outrem (t.v.h.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -0.3 1.2 0.8 Mar -0.5 0.1 0.5 1.9 0.8 1.7 0.8
População desempregada (t.v.h.) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26.5 6.6 18.8 Mar 22.4 7.9 0.6 4.2 12.1 9.6 18.8
Taxa de actividade 15-64 anos (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72.8 72.9 73.1 Mar 72.8 72.8 72.6 72.8 73.1 73.3 73.1
Desemprego de longa duração (% do desemp.total) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37.7 46.2 49.6 Mar 38.6 40.7 45.6 44.7 47.8 46.8 49.6

Desemprego registado e ofertas de emprego - Centros de Emprego


Novos desempregados inscritos (milhares). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 540.7 557.9 276.0 Jun 141.2 138.3 142.5 115.1 157.1 143.2 147.5 128.5 36.1 44.1 41.4 71.6 51.3 52.5 39.3 56.4 44.0 47.1 44.0 42.7 41.8
Ofertas de emprego no período (milhares) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105.1 97.4 53.8 Jun 27.4 23.3 26.1 28.3 24.3 18.7 24.9 28.9 9.5 7.9 7.7 8.6 6.9 6.8 4.9 7.8 7.8 9.3 9.2 9.7 10.0

v.a. - valores acumulados.


t.v.h. - taxa de variação homóloga.
s.r.e. - saldos de respostas extremas.
n.c.v.s. - valores não corrigidos de sazonalidade.
v.c.s. - valores corrigidos de sazonalidade.
Fontes: INE, Comissão Europeia, Ministério das Actividades Económicas e do Trabalho, Instituto do Emprego e Formação Profissional e Banco de Portugal.
Notas:
(1) Ver metodologia em Rua (2004), “Um novo indicador coincidente para a economia portuguesa”, Boletim Económico de Junho de 2004 do Banco de Portugal.
(2) Fonte: Comissão Europeia.
(3) Nova série a partir de Janeiro de 2003 calculada utilizando uma nova amostra de empresas, não sendo, por conseguinte, exactamente comparável à informação disponível para os meses anteriores.
(4) Ver nota 5 do Quadro 4.
(5) Em Maio de 2003 ocorreu uma alteração no inquérito. A questão que comparava o mês corrente com o mês precedente passa a comparar o mês corrente com os últimos três meses.
(6) Ver nota 4 do Quadro 4.
(7) Em cada coluna, foram considerados os contratos que entraram em vigor no respectivo período.
(8) Em 2003, os trabalhadores abrangidos são os que dizem respeito aos contratos entrados para depósito, enquanto em 2004 e 2005 se referem aos contratos publicados.

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 17


Quadro 6 - PORTUGAL
INDICADORES DE INFLAÇÃO
2003 2004 2005 Até ao 2003 2004 2005 2004 2005
v.a. mês III IV I II III IV I II Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR (IPC) - TOTAL(1)


Taxa de variação em cadeia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.7 0.2 -0.2 -0.4 0.0 0.6 0.6 0.1 -0.5 0.0 0.3 0.7 0.4 0.0
Taxa de variação homóloga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.0 Jun 2.9 2.6 2.2 2.5 2.4 2.4 2.1 1.8 2.4 2.7 2.8 2.3 2.1 2.1 2.5 2.5 2.0 2.2 2.2 2.1 1.8 1.6
Taxa de variação média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.3 2.4 2.6 2.5 2.5 2.5 2.4 2.3 2.4 2.4 2.3 2.4 2.4 2.3 2.3 2.2

Indicador de Tendência - Média aparada(2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2 2.2 2.0 Jun 2.7 2.3 2.2 2.3 2.2 2.2 2.1 1.8 2.4 2.3 2.4 2.2 2.1 2.2 2.2 2.3 2.1 2.1 2.1 1.9 1.9 1.7

Agregados do IPC (t.v.h.)(3)


Bens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.7 1.6 1.5 Jun 2.5 1.9 1.3 1.7 1.6 1.8 1.7 1.3 1.7 1.8 2.1 1.5 1.2 1.5 1.8 2.0 1.5 1.7 1.7 1.5 1.1 1.1
Alimentares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.9 1.4 -0.2 Jun 3.3 2.7 1.8 2.0 1.4 0.2 0.0 -0.4 2.0 1.6 2.7 1.2 0.4 0.1 0.1 0.6 -0.3 0.1 0.2 -0.5 -0.2 -0.5
Não transformados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.6 0.0 -0.8 Jun 3.8 2.7 0.3 0.8 -0.1 -1.0 -0.6 -0.9 0.7 0.2 2.2 -0.7 -1.6 -1.3 -1.4 -0.5 -1.2 -0.6 -0.1 -1.3 -0.5 -1.0
Transformados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1 2.9 0.4 Jun 2.8 2.8 3.5 3.3 3.0 1.6 0.6 0.2 3.4 3.2 3.3 3.1 2.6 1.5 1.6 1.7 0.5 0.9 0.5 0.3 0.1 0.1
Industriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.6 1.7 2.4 Jun 2.0 1.4 1.0 1.6 1.7 2.6 2.6 2.1 1.6 1.9 1.8 1.7 1.6 2.3 2.8 2.7 2.5 2.7 2.6 2.7 1.8 2.0
Não energéticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.0 0.8 0.9 Jun 1.6 1.2 0.9 1.0 0.4 0.9 1.2 0.6 1.1 1.0 0.6 0.2 0.3 0.6 0.9 1.1 1.2 1.2 1.1 0.8 0.5 0.5
Energéticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.9 5.4 8.1 Jun 3.5 2.2 1.1 3.6 7.0 9.8 8.1 8.1 3.8 5.8 6.4 7.8 6.9 9.1 10.7 9.5 7.6 8.2 8.3 9.8 6.8 7.6
Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.5 3.8 3.0 Jun 3.8 3.9 3.9 3.9 3.9 3.5 3.0 2.9 3.7 4.2 4.0 4.0 3.8 3.5 3.6 3.4 3.0 2.8 3.1 3.1 3.2 2.6

Classes do IPC (t.v.h.)


Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.6 1.1 -0.9 Jun 3.2 2.6 1.6 1.8 1.2 -0.2 -0.6 -1.2 1.8 1.5 2.7 0.9 0.1 -0.4 -0.3 0.2 -0.8 -0.7 -0.5 -1.2 -1.0 -1.3
Bebidas alcoólicas e tabaco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.6 3.0 4.4 Jun 4.0 3.5 3.5 3.2 2.6 2.7 4.1 4.7 3.2 3.0 2.7 2.9 2.4 2.5 2.8 3.0 2.6 5.1 4.5 4.5 4.7 4.8
Vestuário e calçado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.3 -1.1 -1.7 Jun 1.0 1.4 0.8 0.8 -3.2 -2.7 -1.6 -1.8 1.0 0.7 -1.1 -4.0 -4.6 -3.6 -2.5 -2.2 -1.9 -1.4 -1.4 -1.3 -2.1 -1.9
Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.0 3.0 4.4 Jun 3.9 3.4 2.8 2.5 2.8 4.0 4.4 4.3 2.4 2.4 2.6 2.7 3.1 3.6 4.1 4.3 4.4 4.3 4.5 4.4 4.3 4.2
Acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação . . . . . . . . . . . 2.6 1.6 1.3 Jun 2.4 2.0 1.6 1.6 1.6 1.4 1.5 1.1 1.7 1.6 1.5 1.7 1.6 1.4 1.4 1.5 1.4 1.7 1.4 1.3 1.0 1.0
Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.9 1.7 1.1 Jun 1.6 1.5 1.6 1.6 1.8 2.0 1.3 1.0 1.4 1.6 1.6 1.8 2.0 2.1 2.0 1.9 1.5 1.3 1.1 1.0 1.1 1.0
Transportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.3 3.5 4.6 Jun 3.0 2.0 1.4 2.8 4.2 5.7 4.5 4.6 2.9 3.7 4.0 4.4 4.2 5.4 6.0 5.7 4.6 4.4 4.5 5.1 4.2 4.6
Comunicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1.3 -1.0 0.5 Jun -1.8 -2.2 -0.9 -2.2 -0.9 -0.2 0.3 0.7 -3.2 -0.9 -0.8 -0.9 -0.9 -0.2 -0.2 -0.2 -0.1 -0.4 1.5 1.5 1.6 -0.9
Lazer, recreação e cultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.7 2.8 1.9 Jun 1.2 2.2 2.8 2.9 3.4 2.3 2.3 1.6 2.9 2.8 3.1 3.2 3.8 2.2 2.6 2.0 2.3 1.8 2.7 2.1 1.5 1.1
Educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.6 9.3 6.9 Jun 3.9 11.2 11.0 11.0 10.8 5.0 7.0 6.8 11.0 11.0 11.0 10.9 10.5 4.3 5.4 5.4 6.9 7.0 6.9 6.8 6.8 6.8
Restaurantes e hotéis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.7 4.6 2.6 Jun 5.2 4.4 4.5 4.9 4.7 4.3 2.9 2.3 4.7 5.7 4.9 4.8 4.3 4.5 4.4 3.9 2.8 2.9 2.9 2.6 2.7 1.4
Bens e serviços diversos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.0 2.6 2.2 Jun 3.7 3.2 2.6 2.8 2.6 2.5 2.6 1.9 2.9 2.6 2.7 2.6 2.5 2.4 2.5 2.7 2.8 2.7 2.3 1.9 1.8 2.0

ÍNDICE HARMONIZADO DE PREÇOS NO CONSUMIDOR (IHPC) - TOTAL


Taxa de variação em cadeia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.8 1.2 -0.9 -0.4 -0.1 0.5 0.3 0.1 -0.6 -0.1 0.4 0.7 0.6 0.1
Taxa de variação homóloga. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.8 Jun 3.0 2.5 2.2 2.8 2.5 2.5 2.1 1.5 2.4 3.7 2.9 2.4 2.1 2.4 2.6 2.6 2.0 2.1 2.3 2.0 1.8 0.6
Taxa de variação média . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.3 2.5 2.6 2.6 2.6 2.6 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.4 2.1

Deflatores do Comércio Externo(4)


Importações
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -2.1 2.3
Bens de consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -2.3 -0.9
Exportações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -2.8 1.4
Bens de consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -2.1 0.8

v.a. - valores acumulados.


t.v.h. - taxa de variação homóloga.

Fontes: INE, Gabinete de Estratégia e Estudos (antiga DGREI), Eurostat e Banco de Portugal.
Notas:
(1) A partir de Janeiro de 2003 as taxas de variação são calculadas utilizando o novo IPC de base 2002.
(2) Média aparada a 10 por cento, o que significa que são apenas consideradas 80 por cento das observações centrais da tvh do IPC. Excluindo os itens correspondentes às observações extremas, o IPC foi recalculado, a partir do qual se obtiveram as respectivas ta-
xas de variação homóloga.
(3) A classificação do IPC por componentes segue a decomposição do IHPC efectuada pelo Eurostat.
(4) Os valores para 2004 são provisórios.

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 18


Quadro 7 - PORTUGAL
BALANÇA DE PAGAMENTOS - PRINCIPAIS COMPONENTES
Valores líquidos
Milhões de euros
2002P 2003P 2004P 2003P 2004P 2005P 2003P 2004P 2005P
Jan-Abr Jan-Abr Jan-Abr Abr Abr Abr
1. Balança Corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -9 745.3 -6 999.5 -10 186.3 -2 650.7 -3 213.6 -4 567.7 - 973.0 - 961.5 -1 282.5
1.1. Mercadorias f.o.b. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -13 425.8 -11 846.0 -14 597.9 -3 666.4 -4 213.5 -5 121.6 -1 049.9 -1 252.7 -1 390.0
1.2. Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 306.7 3 519.3 4 135.7 665.1 932.4 798.0 203.0 303.4 246.6
1.3. Rendimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -2 575.7 -1 546.3 -2 499.1 - 456.0 - 769.3 - 983.0 - 195.2 - 263.1 - 345.0
1.4. Transferências Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 949.6 2 873.5 2 775.1 806.6 836.9 738.9 69.2 251.0 205.8
1.4.1. Transferências Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300.0 577.6 506.7 60.4 179.4 128.9 - 110.6 61.4 43.2
1.4.2. Transferências Privadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 649.6 2 295.8 2 268.4 746.2 657.4 610.0 179.8 189.6 162.6
2. Balança de Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 996.0 2 651.9 2 228.0 715.5 731.9 352.4 16.9 23.1 39.9
3. Balança Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 989.5 4 690.0 9 440.0 3 270.7 2 794.1 5 081.1 1 065.8 291.1 1 182.1
3.1. Investimento Directo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 713.3 - 680.5 -4 080.6 - 498.1 - 226.5 429.2 727.4 6.1 - 396.2
3.1.1. De Portugal no exterior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 164.7 -6 490.9 -4 975.9 -6 138.5 - 771.8 - 734.1 -5 801.4 - 77.3 - 470.2
3.1.2. Do exterior em Portugal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 878.0 5 810.4 895.2 5 640.4 545.3 1 163.3 6 528.8 83.4 74.0
3.2. Investimento de Carteira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 121.0 -5 056.5 1 200.7 -7 058.3 -3 804.1 606.8 -4 038.5 -2 474.8 2 161.6
3.2.1. Activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -7 545.3 -18 750.4 -9 242.1 -5 800.9 -2 936.2 -2 620.4 -1 345.6 -2 321.9 - 253.8
3.2.1.1. Títulos de participação no capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 895.7 - 528.3 - 890.9 - 137.8 -1 239.1 - 167.9 - 399.5 - 907.7 210.5
3.2.1.2. Obrigações e outros títulos de dívida de l.p. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -6 219.0 -13 473.1 -10 529.8 -3 885.7 -2 150.9 -1 847.0 - 463.9 -1 264.1 - 388.6
3.2.1.3. Instrumentos do mercado monetário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 430.6 -4 749.1 2 178.5 -1 777.4 453.8 - 605.4 - 482.2 - 150.2 - 75.7
3.2.2. Passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 666.2 13 693.9 10 442.8 -1 257.4 - 867.9 3 227.2 -2 692.9 - 152.9 2 415.4
3.2.2.1. Títulos de participação no capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 399.7 8 493.7 5 006.6 39.2 - 851.1 - 623.9 - 751.8 - 343.2 - 808.1
3.2.2.2. Obrigações e outros títulos de dívida de l.p. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 995.1 4 409.5 1 212.6 804.4 - 493.7 1 770.6 -1 190.9 - 417.2 1 754.1
3.2.2.3. Instrumentos do mercado monetário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 271.4 790.6 4 223.6 -2 101.0 476.9 2 080.4 - 750.3 607.6 1 469.4
3.3. Derivados financeiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 9.8 61.9 - 55.0 - 161.8 - 51.7 - 253.4 - 138.9 36.2 - 44.0
3.4. Outro investimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 279.9 4 566.7 10 842.0 7 544.2 6 674.1 4 381.4 4 273.0 2 730.6 - 170.0
3.4.1. Activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -7 038.6 -8 403.8 - 376.9 - 329.3 -5 660.7 -3 176.7 1 901.1 2 735.5 -1 093.6
3.4.1.1. Autoridades monetárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 299.0 331.0 - 785.9 411.4 - 269.9 - 80.8 3.6 - 38.6 287.8
3.4.1.2. Administrações públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1 - 4.6 198.1 0.5 - 3.0 - 538.2 - 3.3 - 1.8 - 339.5
3.4.1.3. Instituições financeiras monetárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 674.7 -7 683.5 - 657.5 - 374.4 -3 418.1 -1 904.1 2 204.1 3 389.5 - 752.0
3.4.1.3.1. De longo prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 939.6 - 700.8 473.9 - 677.2 - 272.7 1 274.5 - 259.1 197.5 322.8
3.4.1.3.2. De curto prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1 614.3 -6 982.8 -1 131.4 302.8 -3 145.5 -3 178.6 2 463.2 3 192.0 -1 074.8
3.4.1.4. Outros sectores residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -6 068.0 -1 046.6 868.3 - 366.8 -1 969.7 - 653.6 - 303.3 - 613.5 - 289.9
3.4.2. Passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 318.4 12 970.6 11 218.9 7 873.5 12 334.8 7 558.1 2 371.9 - 4.9 923.6
3.4.2.1. Autoridades monetárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 011.0 -5 618.3 5 935.9 1 870.0 8 491.2 5 777.6 695.8 490.5 330.7
3.4.2.2. Administrações públicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184.2 - 25.0 372.1 - 113.1 - 313.5 - 577.9 127.9 8.6 -1 109.3
3.4.2.3. Instituições financeiras monetárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 484.3 17 528.7 2 671.1 5 647.3 3 539.2 2 091.7 1 328.1 - 993.7 1 363.2
3.4.2.3.1. De longo prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 074.9 12 895.6 3 099.3 3 087.7 2 238.6 1 924.9 1 350.2 96.4 863.8
3.4.2.3.2. De curto prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409.5 4 633.1 - 428.2 2 559.6 1 300.6 166.9 - 22.1 -1 090.2 499.4
3.4.2.4. Outros sectores residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 361.1 1 085.2 2 239.8 469.3 618.0 266.6 220.2 489.8 339.0
3.5. Activos de reserva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -1 114.9 5 798.3 1 533.0 3 444.7 202.3 - 82.9 242.9 - 7.0 - 369.2
4. Erros e Omissões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 759.7 - 342.3 -1 481.7 -1 335.6 - 312.4 - 865.8 - 109.8 647.3 60.4

Por memória:
Balança Corrente + Balança de Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -7 749.2 -4 347.6 -7 958.2 -1 935.1 -2 481.7 -4 215.3 - 956.0 - 938.4 -1 242.6

P - Provisório.

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 19


Quadro 8 - PORTUGAL
PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS
Unidades 2002 2003 2004 2004 2005
Dez Dez Mar Jun Set Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Taxas de juro
Taxas de juro sobre saldos de IFM(1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Empréstimos a sociedades não financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios, fim de período n.d. 4.38 4.47 4.38 4.32 4.34 4.31 4.32 4.31 4.32 4.32 4.29 n.d.
Empréstimos a particulares para habitação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios, fim de período n.d. 3.84 3.82 3.77 3.77 3.78 3.78 3.77 3.76 3.75 3.73 3.71 n.d.
Empréstimos a particulares para consumo e outros fins . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios, fim de período n.d. 7.79 7.83 7.77 7.70 7.71 7.60 7.63 7.68 7.76 7.81 7.77 n.d.
Depósitos e equiparados(2) até 2 anos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios, fim de período n.d. 2.04 2.02 1.98 1.99 2.01 2.04 2.01 1.99 2.00 2.00 1.99 n.d.

Taxa de rendibilidade - OT a 10 anos(3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . em %, valores médios 4.45 4.40 4.00 4.47 4.12 3.86 3.64 3.56 3.55 3.70 3.50 3.35 3.19
em %, em fim de período 4.32 4.37 3.97 4.43 4.07 3.79 3.67 3.52 3.67 3.62 3.40 3.29 3.13

Índice de cotações de acções PSI-20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31/12/1992=3000, média mensal 5927 6639 7630 7318 7282 7561 7538 7782 8010 7844 7773 7658 7492
em fim de período 5825 6747 7540 7387 7359 7523 7600 8017 7897 7787 7608 7524 7511

Índice de cotações de acções PSI Geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5/01/1988=1000, média mensal 1632 1861 2124 2125 2123 2207 2210 2288 2355 2311 2307 2305 2266
em fim de período 1611 1891 2114 2146 2150 2199 2232 2356 2325 2300 2280 2278 2276

Agregados de crédito bancário(4)


Empréstimos ao sector não monetário, excepto Administrações Públicas . . variação anual, em %, fim de período 10.0 6.2 6.9 6.6 6.6 6.9 6.5 6.2 6.2 5.6 6.2 6.0 n.d.
Empréstimos a instituições financeiras não monetárias . . . . . . . . . . . . . . . variação anual, em %, fim de período 7.6 4.1 6.9 4.3 6.8 9.8 13.4 6.6 7.0 7.2 6.0 4.9 n.d.
Empréstimos ao sector privado não financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . variação anual, em %, fim de período 10.2 6.4 6.9 6.8 6.5 6.8 6.1 6.2 6.2 5.5 6.2 6.0 n.d.
Empréstimos a sociedades não financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . variação anual, em %, fim de período 8.6 2.7 3.5 2.8 2.5 3.3 2.5 2.5 2.4 0.8 2.1 1.9 n.d.
Empréstimos a particulares (inclui emigrantes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . variação anual, em %, fim de período 11.6 9.6 9.8 10.2 10.0 9.6 9.2 9.2 9.3 9.4 9.5 9.5 n.d.
Empréstimos a particulares para habitação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . variação anual, em %, fim de período 16.0 11.8 11.8 11.9 11.5 11.1 10.5 10.6 10.6 10.7 10.9 10.9 n.d.
Empréstimos a particulares para consumo e outros fins . . . . . . . . . . . variação anual, em %, fim de período -0.9 2.4 2.6 4.0 4.2 4.3 4.4 4.1 4.3 4.4 4.5 3.9 n.d.

Financiamento das Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106Euros, val. acumulados 4307.6 4358.0 1059.1 2342.6 5275.9 6133.7 4788.3 1718.3 1077.9 2021.3 2542.4 2432.4. n.d.

Nota:
(1) Calculadas como médias das taxas de juro sobre saldos de empréstimos e depósitos de IFM, denominados em euros face a residentes na Área do Euro, para cada sector e/ou finalidade, em cada classe de prazo contratual, ponderadas pelos respectivos montan-
tes em dívida em final de mês.
(2) Exclui responsabilidades à vista, depósitos com pré-aviso e acordos de recompra
(3) Valores retirados da Reuters (hora de fecho).
(4) As taxas de variação anual são calculadas com base na relação entre saldos de empréstimos bancários em fim de mês, ajustados de operações de titularização, e transacções mensais, as quais são calculadas a partir de saldos corrigidos de reclassificações, de
abatimentos ao activo e de reavaliações cambiais e de preço.

Banco de Portugal / Indicadores de conjuntura / Julho de 2005 20

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