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Introdução.............................................................................................................................................4
1.1 Descrição do problema....................................................................................................................5
Problematização....................................................................................................................................5
Perguntas de pesquisa............................................................................................................................5
1.2. Hipóteses:.......................................................................................................................................5
1.3. Objectivos.......................................................................................................................................6
1.3.1 Geral.............................................................................................................................................6
1.3.2 Específicos:..................................................................................................................................6
1.4. Justificativa.....................................................................................................................................6
1.5. Procedimento para a Prevenção do COVID-19 nas Escolas Públicas e Privadas e Educação Pré-
escolar...................................................................................................................................................8
2. REVISAO DA LITERATURA.......................................................................................................11
2.1. Definição dos termos....................................................................................................................11
2.2. Literatura sobre o tema.................................................................................................................11
3. METODOLOGIA............................................................................................................................15
3.1. Tipo de estudo..............................................................................................................................15
3.2. Método.........................................................................................................................................15
3.3. Técnica de recolha e análise de dados...........................................................................................16
3.5. Instrumentos de recolha de dados.................................................................................................17
3.6. População e amostra.....................................................................................................................17
4. RESULTADOS ESPERADOS........................................................................................................18
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................................................19
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Introdução
O presente trabalho irá debruçar se sobre análise das Medidas de Prevenção da COVID-19, nas
Escolas Publicas do Ensino Básico na Província da Zambézia. Segundo dados da Organização das
Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – Unesco (2020a) -, escolas foram fechadas em
mais de 190 países por mais de dois meses, afetando 1,57 bilhões de indivíduos, cerca de 90% da
população estudantil do mundo. Os fechamentos ocorreram em rápida sucessão como uma medida
para conter o vírus. Os diferentes Ministérios da Educação (ou equivalentes) implementaram propostas
de educação à distância, por meio de plataformas da internet, televisão, rádio, e tarefas enviadas para o
lar. De toda forma, o fechamento global de escolas em resposta à pandemia representa um risco sem
precedentes para a educação, proteção e bem-estar dos estudantes, já que escolas não são apenas locais
de aprendizado: elas fornecem proteção social, nutrição, saúde e apoio emocional. Algo semelhante
aconteceu na nossa provincia que durante os meses de quarentena os alunos das escolas primarias
recebia ficha de exercicios para poderem resolver durante a quarentena e tambem a midia contribui
bastante neste processo que foi o programa telescola que rolou durante o estado de emergencia no
nosso paais. Considerando que o acesso à educação à distância é desigual, especialmente em países
com grandes problemas sociais como nosso, e que efeitos adversos como aumento de violência contra
crianças, trabalho infantil e gravidez na adolescência já foram observados em epidemias anteriores,
quando instituições educacionais precisaram ser fechadas (ARMITAGE; NELLUMS, 2020), cabe
ponderar em quais situações manter os alunos fora das escolas causa mais prejuízos sociais do que
exerce uma forma efetiva de prevenção à Covid-19. A interrupção do ensino presencial impacta o
desenvolvimento dos estudantes (UNESCO, 2020a). Além do risco de evasão escolar e das
vulnerabilidades já citadas, o fechamento das escolas interrompe serviços de alimentação, saúde e
apoio psicossocial e interação entre pares (UNESCO et al., 2020), culminando em impacto negativo na
formação do indivíduo que vai muito além do déficit de conteúdo escolar, motivo pelo qual busca-se
ficar o menor tempo possível com as escolas fechadas.O trabalho tem como conteúdos os seguintes:
introdução, descrição do problema, hipóteses, objectivos, (geral e específicos), justificativa, revisão
bibliográfica, metodologias, técnica de recolha de dados, de análise de dados, população e amostra,
resultados esperado e referências bibliográficas.
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Problematização
Todo ensino básico na província da Zambézia ainda não retornou as aulas desde o mês de Março que o
país entrou ao primeiro estado de emergência e ao nível das escolas primeira pouco esforço esta sendo
feito para que a actividade lectiva possa dar continuidade. Em muitas escolas primarias a redor da
cidade de Quelimane ainda verifica-se a falta de macterial de higienizacao como e o caso da escola
primaria completa 17 de setembro e a escola primaria completa aldeia comunal. A Organização
Nacional dos Professores (ONP) está a visitar instituições de ensino para monitorar se têm condições
de reabrir oo mesmo esta acontecendo na nossa provincia. O secretário nacional da ONP, Amadeu
Lucas Impuana, conta que uma equipa da organização já estive nas províncias da Zambézia, Gaza,
Inhambane e Maputo e na cidade de Maputo. A ONP observou as condições de, em média, três
instituições de ensino por distrito. Segundo Impuana, a equipa visita escolas secundárias do primeiro e
segundo ciclo, alguns institutos de formação de professores e institutos técnicos de formação
profissional. "Podemos dizer que, das Cinco províncias, quase 40% das instituições apresentam
condições e 60% ainda têm de fazer muito para adequarem-se às recomendações actuais [do protocolo
do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde] ”, indica. Impuana especifica que
algumas das escolas que visitou têm problemas de acesso a água face a esta situação surge a seguinte
questão: Quais são Medidas de Prevenção da COVID-19, nas Escolas Publicas do Ensino Básico na
Província da Zambézia?
Perguntas de pesquisa
Quais são Medidas de Prevenção da COVID-19, nas Escolas Publicas do Ensino Básico na Província
da Zambézia?
1.2. Hipóteses:
Hipótese primária
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Provavelmente as escolas da nossa provinccia não estejam preparadas para o reeanque das aulas.
Hipóteses secundárias:
1.3. Objectivos
1.3.1 Geral
Apoiar o MINEDH na implementação do Plano de Preparação e Resposta contra COVID19, a fim de
mitigar o impacto negativo da crise no sector de educação na Zambezia.
1.3.2 Específicos:
1.4. Justificativa
Uma sondagem do Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança (ROSC) a que a DW África
teve acesso constata que crianças e adultos são contra a reabertura das escolas em Moçambique. O
Governo ainda não definiu quando dará o aval para os estabelecimentos de ensino voltarem a
funcionar normalmente. Segundo o relatório do ROSC, 72% dos maiores de 18 anos opõem-se à
reabertura, assim como 71% de crianças e jovens entre os 7 e os 18 anos. Quase 12,3 mil pessoas
participaram no inquérito. "É incrível que alguns país que diziam que se pode reabrir as escolas
recuam quando a questão é se levariam o filho ou não”, identifica Salomé Mimbir, directora de
programas do ROSC. Segundo Mimbir, a justificação para a recusa é associada à falta de condições de
higiene e segurança nas escolas e de consciência de risco da criança no espaço público. Outras
condições relevantes apontadas no relatório referem-se às condições dos transportes públicos e os
custos de aquisição de gel desinfectante e de máscaras. "[Para os pais,] é necessário estudar e a escola
é importante. [Eles] querem [que os filhos] voltem a estudar, mas dentro das condições que o
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coronavírus nos obriga”, interpreta Mimbir. Na secção de comentários do inquérito, alguns pais
falaram da "gestão da ansiedade” e da "disposição psicológica das crianças para voltar às aulas”.
Segundo Mimbir, a sondagem apontou que, devido ao longo tempo sem ver os colegas, a primeira
coisa que as crianças tendem a fazer é abraçarem-se. "Os mais novinhos falam inclusive de trocar
máscaras, daquela cultura de partilhar o lanche, de partilhar a água”, diz a directora, ressaltando a
dificuldade de obedecer ao distanciamento social para prevenir a Covid-19. "Era necessário que se
investisse nalgum processo de consciencialização das pessoas sobre as medidas a tomar na escola no
espaço público para poder prevenir o coronavírus”, lê-se nos comentários no inquérito. A directora de
programas do ROSC considera ainda que, mesmo em circunstâncias normais, a questão de
higienização nas escolas "é uma utopia”. "Temos casos de desistência escolar ou de absentismo
quando as raparigas estão menstruadas. Porque, normalmente, as escolas não oferecem condições
dignas para gerirem a sua higiene pessoal na escola”, exemplifica. Mimbir espera que os 3,5 mil
milhões de meticais (44 milhões de euros) que o Governo alocou para preparar as escolas sejam
inteiramente usados para este fim. Como a COVID-19 advém de um novo vírus, ainda estamos
aprendendo sobre sua transmissão e mitigação. Por isso, a contextualização será fundamental para
assegurar que as medidas de prevenção e controle nas escolas do ensino básico na província da
Zambézia reflictam e respondam às mais recentes evidências médicas disponíveis e às mudanças nas
condições locais. Além disso, essa orientação global geral precisa ser adaptada para reflectir as
considerações culturais, práticas religiosas, ambientes educacionais diversos e as necessidades
específicas das populações vulneráveis.
A Organização Nacional dos Professores (ONP) está a visitar instituições de ensino para monitorar se
têm condições de reabrir. O secretário nacional da ONP, Amadeu Lucas Impuana, conta que uma
equipa da organização já estive nas províncias de Gaza, Inhambane e Maputo e na cidade de Maputo.
A ONP observou as condições de, em média, três instituições de ensino por distrito. Segundo
Impuana, a equipa visita escolas secundárias do primeiro e segundo ciclo, alguns institutos de
formação de professores e institutos técnicos de formação profissional. "Podemos dizer que, das
quatro províncias, quase 40% das instituições apresentam condições e 60% ainda têm de fazer muito
para adequarem-se às recomendações actuais [do protocolo do Ministério da Saúde e da Organização
Mundial de Saúde] ”, indica. Impuana especifica que algumas das escolas que visitou têm problemas
de acesso a água. Por este motivo, a ONP considera que não há condições para um regresso às aulas
imediatamente. O secretário nacional da organização acredita que se deve dar mais tempo para
permitir a reestruturação. "Acreditamos que, dentro de 30 dias, o cenário pode vir a melhorar porque
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1.5. Procedimento para a Prevenção do COVID-19 nas Escolas Públicas e Privadas e Educação
Pré-escolar
Na sequência das medidas anunciadas por Sua Excelência o Senhor Presidente da República, Filipe
Jacinto Nyusi, para o reforço da Prevenção do COVID-19, o Ministério da Educação e
Desenvolvimento Humano em coordenação com o Ministério da Saúde definiu as medidas a serem
observadas pela comunidade escolar no geral, nomeadamente, funcionários e alunos das Escolas
Públicas e Privadas e Educação Pré-escolar com base nas orientações da Organização Mundial da
Saúde:
Para os Alunos
Lavagem das mãos com água e sabão ou cinza com frequência. O Afasta-se pelo menos 1 m
de pessoas com sintomas de gripe ou constipação; Evitar tocar a cara (olhos, boca e nariz)
com as mãos;
Observar sempre a etiqueta da tosse ao espirrar e tossir, nomeadamente cobrir a boca e o
nariz com um braço dobrado em forma de V e afastar-se;
Ficar em casa se tiver sintomas de gripe ou constipação; o Evitar pegar o corrimão, paredes,
maçanetas e outras superfícies; o Não partilhar comida nem utensílios (pratos, copos, talheres
e outros); o Não partilhar o material escolar; o Evitar apertos de mão, beijinhos e abraços.
• Em função da abrangência dos casos COVID-19 será tomada decisão de encerramento Colectivo dos
estabelecimentos escolares pela entidade competente.
Anexo
2. REVISAO DA LITERATURA
a qualidade da aprendizagem. Estes continuam a ser aspectos fracos do sistema educacional causados
pelo alto absentismo de professores, habilidades limitadas de ensino e dias efectivos de ensino, as
distâncias da comunidade para as escolas, pobreza, insegurança, razões culturais, violência baseada em
género e, recentemente, vários desastres naturais (Idai, Kenneth).
A qualidade da aprendizagem e o alcance dos níveis padrão de alfabetização e numeracia estão agora
em risco, porque o ensino e a aprendizagem em casa ainda não foram desenvolvidos e muitas crianças
e professores não possuem a facilidades adequadas da Tecnologia, Informação e Comunicação (TIC).
Os professores não têm recursos suficientes para gerir o ensino em casa e monitorar ou colectar tarefas
realizadas em casa por crianças. O controlo geral da qualidade do ensino ou aprendizagem em casa
será difícil, porque o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), a Direcção
Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano (DPEDH) e os Serviços Distritais de Educação,
Juventude e Tecnologia (SDEJT) também não possuem ferramentas ou equipamentos, nem foram
treinados como fazê-lo, para monitorar o trabalho feito por os alunos em casa. Além disso, as crianças
que passam um período mais longo fora da escola correm o risco de abandonar o ensino pelo ano
lectivo restante ou para sempre.
A comunicação com pais e comunidades preocupados com a educação de seus filhos é prejudicada por
causa das restrições de reunir massas de pessoas. De repente, as autoridades educacionais devem
reflectir sobre diferentes formas de comunicação através da rádio comunitária, distribuição de
panfletos etc. Em particular, as crianças e famílias que são deslocadas por causa das emergências e os
grupos mais vulneráveis da sociedade estão em risco de desistir. Muitos pais e filhos têm
conhecimento limitado sobre a doença, a facilidade com que as pessoas podem ser infectadas e a
melhor forma de evitar infecções. Mais da metade desses pais não entende nem lê textos em
português. Para as crianças que se beneficiam da alimentação escolar, a suspensão das aulas também
afecta a segurança alimentar, uma vez que as refeições nas escolas contribuem para aumentar o acesso
à alimentação e nutrição. A alimentação escolar também representa uma transferência de renda
indirecta para as famílias, compensando um ónus para os pais de ter que fornecer uma refeição que, de
outra forma, teria que ser fornecida usando os recursos das famílias. Para famílias vulneráveis, isso
representa um ónus adicional às restrições dos meios de subsistência impostas pelas medidas
restritivas da COVID-19.
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A resposta para COVID 19 da mais um desafio paro MINEDH, porque todos alunos e professores
estão em casa com risco de interrupção longa do processo de aprendizagem e abando escolar. Na
coordenação, a divisão de tarefas, a comunicação entre todos os parceiros e actores envolvidos. O
MINEDH rapidamente desenvolveu um Plano de Resposta para COVID-19 (anexo) com apoio
indicado de parceiros que ajudará a realização e divisão das tarefas nos meses que vêm. O Cluster a
recebeu a instrução de submeter a Apelo de Emergência sobre COVID-19, que foi submetido no dia
22 de Abril, mas o processo de elaboração desta proposta já foi feita nesta altura. Assim o Apelo de
Emergência do Cluster Educação inclui sobretudo as actividades quem não foram cobertas pela esta
proposta.
Estratégico 4 Preparar o sistema de educação para a resposta a COVID 19 (em linha como o
Plano de Resposta COVID-19 no MINEDH)
OE 4. Apoiar o 4.1 Divulgação de medidas Percentagem das escolas 100%
MINEDH na de prevenção e primária e secundária coberta
implementação tratamento do COVID- para as matérias de
o do Plano de 19) em todas instituições sensibilização de prevenção
Preparação e do sector de do COVID-19
Resposta Educação e
contra comunidade
COVID19, a 4.2 Manter a continuidade do
fim de mitigar serviço ao nível
o impacto central e provincial
4.3 Criar e implementar Percentagem dos alunos do 90%
negativo da
programas de ensino a ensino primário e secundário
crise no sector
distância para alunos do atingido para aprendizagem
de educação.
ensino básico (pré- alternativa (TV, radio, aula
escolar, primário e de recuperação, etc)
secundário
4.3 Promover o retorno dos Percentagem dos alunos 90%-100%
alunos nas escolas primários e secundários
seguras depois da voltando aos escola
reabertura das escolas
Fonte, MINED
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3. METODOLOGIA
Para realizacao do trabalho trata-se de uma revisão narrativa de protocolos para reabertura de escolas
do ensino basico na provincia da Zambezia. Pesquisou-se, em plataforma de busca (Google),
documentos para identificar quaisquer medidas relevantes, utilizando-se as palavras “covid-19”
“escola” e “ministério da educação” na página oficial do país (ou unidade do país), fez-se uma busca
ativa dos protocolos pertinentes. Os documentos elegíveis para o estudo foram 1) documentos de
organismos internacionais que pautam os protocolos nacionais, como os da OMS, Unicef, Unesco e
Comunidade Europeia, 2) protocolos dos ministérios de educação (ou similares); 3) comunicados de
escolas enviados aos paiis de alunos adolescentes operacionalizando as diretrizes nacionais.
3.2. Método
De acordo com Marconi e Lakatos, (2003) pag.83 "método é o conjunto das actividades sistemáticas e
racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo - conhecimentos válidos
e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do
cientista".
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Com uma contribuição às tentativas de fazer distinção entre os termos, diríamos que o método se
caracteriza por uma abordagem mais ampla, em nível de abstracção mais elevado, dos fenómenos da
natureza e da sociedade. Assim teríamos, em primeiro lugar,
o método de abordagem, assim descriminado:
a) Método indutivo - cuja aproximação dos fenómenos caminha geralmente para planos cada
vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias (conexão ascendente);
b) Método dedutivo - que, partindo das teorias e leis, na maioria das vezes prediz a ocorrência
dos fenómenos particulares (conexão descendente);
c) Método hipotético-dedutivo - que se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos,
acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo de inferência dedutiva, testa a predição da
ocorrência de fenómenos abrangidos pela hipótese;
d) Método dialéctico - que penetra o mundo dos fenómenos através de sua acção recíproca, da
contradição inerente ao fenómeno e da mudança dialéctica que ocorre na natureza e na sociedade.
Entrevista
De acordo com Lakatos e Markoni (1992), pag.75 "entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim
de que uma delas obtenha informações a respeito de um determinado assunto, mediante uma
conversação de natureza profissional". A entrevista compreende o desenvolvimento de uma interacção
de significados em que as características pessoais do entrevistador e do entrevistado influenciam
decisivamente em seu curso: “A entrevista nasce da necessidade que o investigador tem de conhecer o
sentido que os sujeitos dão aos seus actos e o acesso a esse conhecimento profundo e complexo é
proporcionado pelos discursos enunciados pelos sujeitos.” AIRES, (2015), pag. 29. Trata-se de um
recurso delicado, em que o entrevistador tem de conseguir criar uma atmosfera de confiança com o
entrevistado, caso contrário, os resultados obtidos vão ter pouca credibilidade.
Entrevista Qualitativa: São entrevistas baseadas em perguntas abertas, podendo estas dividirem-se
em 3 tipos: conversação informal (mais ou menos estruturada), guia de entrevista/semiestruturada
(inclui um protocolo, que não tem de ser aplicado de forma ordenada), aberta padronizada, em que a
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formulação das questões pode ser alterada, bastando para tanto que se extraia as visões e as opiniões
dos participantes. Ou seja, não se trata de um simples registo de falas já que “o papel do entrevistador
deve ser reflexivo, pois a renegociação permanente das regras implícitas ao longo da interacção
conduz à produção de um discurso polifónico.” AIRES, (2015), pag. 32.
Questionário
De acordo com GIL (2009. Pag 20) "o questionário é um instrumento associado ao estudo de
representações e crenças conscientes do sujeito, diante do qual esse sujeito constrói respostas
mediadas por sua intencionalidade". O questionário, um dos métodos mais usados na área dos estudos
educacionais, é um instrumento de recolha de dados por meio de um número limitado de perguntas
que são Auto preenchidas pelos participantes. Como muitas questões são mais abstractas e não podem
ser respondidas binariamente, ou seja, por meio de sim e não.
A População consiste em um conjunto de indivíduos que compartilham de, pelo menos, uma
característica comum, seja ela cidadania, filiação a uma associação de voluntários, etnia, matrícula na
universidade, etc. Entretanto, o pesquisador trabalha com tempo, energia e recursos económicos
limitados. Portanto, são raras as vezes em que pode trabalhar com todos os elementos da população.
Geralmente, o pesquisador estuda um pequeno grupo de indivíduos retirados da população. Este grupo
denomina-se amostra Levin, (1987).
Amostra é um subconjunto de indivíduos extraídos de uma população. Para Vergara (2006), (p.50)
"amostra é uma parte do universo escolhida segundo algum critério de representatividade" O processo
de escolha dos indivíduos que pertencerão a uma amostra, é denominado amostragem. O pesquisador
busca generalizar conclusões referentes à amostra, estendendo-as para toda a população da qual essa
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amostra foi extraída. Portanto, para a presente pesquisa serão seleccionados por conveniência uma
parte dos docentes, vai ser feita uma escolha aleatória. Juntando um total de 2 (dois) gestores escolares
de ambos os sexos com idades compreendida entre 15 à 35 anos.
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4. RESULTADOS ESPERADOS
Pretende se com a presente pesquisa verificar se as escolas do ensino básico na Zambézia estão
preparadas para o reinício das aulas. Uma vez que as crianças são a camada mais vulneráveis quando
falamos das medidas de prevenção da covid-19. Porque elas de natureza precisam sempre de alguém
para cuidar delas quase todos os dias e devem ser vigiadas para que não aconteça algo de errado nelas.
Na província da Zambézia parece pouco estar a ser feito nas escolas primarias. Porque até neste
momento muitas escolas não possuem furos de água (poço), casa de banho adequado, torneiras para a
lavagem das mãos. Facto este que levou a passagem instantânea das classes sem exame para
minimizar o numero de alunos no recinto escolar. Para que as aulas retomem na província da
Zambézia, é necessário que sejam cumpridas todas as orientações dadas a nível provincial pelo sector
da educação em sintonia com o ministério da saúde para que as escolas do ensino básico não sejam
campos de contaminação e propagação do novo corona vírus e não comprometa o futuro das crianças.
Esta situação do novo coronavírus afecta a todos e todos nos somos chamados a ajudar as escolas a
seguirem todas as medidas de prevenção divulgadas na midia. Se hoje estamos a estudar na UCM é
porque concluímos o ensino básico gozando de boa saúde e o mesmo deve acontecer com os nossos
filhos, sobrinhos e irmãos. Diante da situcao que se verifica nas nossas escolas aqui na provincia da
Zambezia, nota-se que alguns protocolos internacionas nao estao sendo seguidas ou por outra o
documento pode ainda nao ser acessivel porque todos seguem as instrucoes das cartazes afixadas nas
paredes das escolas primarias mas pouco se fala acerca da presenca dos pais encarregados na escola se
no caso possa se fazer presente no resinto escolar ou por outra caso um estudante os pais estejam
infectados que medidas estes possam seguir.
Um documento elaborado pela OMS (2020a), destaca que três pontos principais devem ser levados em
consideração quando se cogita fechar ou reabrir as escolas: (i) o conhecimento sobre transmissão e
gravidade da Covid-19 em crianças e adolescentes, (ii) a situação epidemiologia em cada local
específico, e (iii) a capacidade das escolas de manter medidas de prevenção e controle da doença. Por
haver menos casos reportados envolvendo a população infanto-juvenil do que adultos, e este grupo
geralmente desenvolver uma versão mais amena da doença, segundo referências até julho de 2020, há
pouco conhecimento sobre o papel de crianças/adolescentes na transmissão da Covid19 (WHO,
2020b). É essencial que a reabertura de escolas se dê da forma mais segura possível para alunos,
funcionários e suas famílias.
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O momento de reabertura das escolas deve ser orientado, tanto por considerações gerais de saúde
pública, quanto pelo melhor interesse dos estudantes, tendo em vista os benefícios e os riscos
associados (UNICEF, 2020). A retomada das atividades deve ser realizada em um complexo equilíbrio
entre segurança - em termos de conter o risco de contágio -, bem-estar socioemocional de estudantes e
funcionários da escola, qualidade de contextos e processos de aprendizagem e respeito aos direitos
constitucionais à saúde e à instrução (MINISTERO DELL ’ ISTRUZIONE, 2020). O presente trabalho
teve por objetivo arrolar as medidas de biossegurança adotadas pelo governo local no retorno às aulas
de alunos.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
FONTELLES, José et. al. (2009). Metodologia da pesquisa científica: directrizes para a elaboração
de um protocolo de pesquisa. Pag.87
Gil, António Carlos, (2009). Como Elaborar Projecto de Pesquisa, (3ª ed.).São Paulo, Atlas. Pag.20
Lakatos, M. E. & Marconi, M. A. (1992) Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo-Brasil: Atlas.
Pag.83.
COMISSÃO EUROPEIA. Roteiro Europeu Comum com vista a levantar as medidas de contenção da
COVID-19. Bruxelas: Comissão Europeia, 2020.
GOVERNMENT OF THE NETHERLANDS. From 1 July: staying 1.5 metres apart remains the norm.
Disponível em: <https://www.government.nl/latest/news/2020/06/24/from-1-july-staying-1.5metres-
apart-remains-the-norm>. Acesso em: 6 jul. 2020.
UNICEF; WHO; IFRC. Key Messages and Actions for Prevention and Control in Schools. Unicef, n.
March, 2020.