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Casuística e desarticulação da privacidade.

Nossa cultura passa por uma relativização que coloca as narrativas na mão de uma parte para
voltar ao todo. Esse processo se origina de uma crise da idade contemporânea. Sua atual
identidade sociocultural passa por uma falência das instituições e precisam se habituar a novas
conjunturas propostas.

Nesse contexto o público agora deixa de lado uma proposta caracterizada pelas demandas
gerais e passa a considerar uma proposta mais individual e segmentada. Esse fenômeno é
tênue, pois apesar de retirar uma mascara homogenizada da população como um todo é
necessário que existam configurações mínimas que possam definir esse grupo de pessoas.

Desse modo frente a mídia se desenvolvem duas problemáticas. Falta uma nova formação
sociocultural adequada dentro do jornalismo e a falta desse conteúdo esse papel é cumprido ao
receptor por outros meios, muitas vezes precários.

Sob a pressão dessa transformação real que vem acontecendo na cultura a própria
comunicação começa a simplificar suas narrativas absorvendo esse novo panorama proposto.

É preciso entender porque essses fenômenos estão acontecendo. Além da crise no atual
sistema sociocultural, a ruína de outros fatores ligados a estrutura e ao poder também são
repsonsáveis por essa casuística. A opacidade do poder abriu margem para um novo público,
detectado e problematizado em sua individualidade.

Empresta noção e norte a raciocínios elaborados do maior para o menor (do todo para uma parte desse todo)

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