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INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA

ÁREA DE FORMAÇÃO DE ELECTRICIDADE


CURSO DE ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

PROJECTO TECNOLÓGICO

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA NUMA ZONA URBANA

Autores:
1- Daniel Marcos Faustino Filipe
2- Domingos Miguel Rufino Bandeira
3- Filipe Dias Soco
4- Henriqueta De Brito Muhongo
5- Paulo Jorge Maravilho Lucas
6- Zesimiro Dala Miguel

Orientador: Sérgio Ngola

Luanda, setembro de 2019


Resumo
A distribuição de energia elétrica tem um papel preponderante no bem-estar e
funcionamento da sociedade atual, pelo que deve ser alvo de uma abordagem séria e
cuidada, tanto a nível técnico como prático. Assim, a distribuição de energia elétrica
consiste num processo singular que permite que cada um satisfaça as suas diferentes
necessidades, sendo esta, também, a alavanca base para alcançar os mais diversos avanços
tecnológicos dos nossos dias.
Neste sentido, foi realizado um projeto referente a distribuição de energia numa
zona urbana, onde procedeu-se ao estudo e implementação dos elementos necessários para
a elaboração das redes de distribuição de energia elétrica, de forma a serem devidamente
alimentados os diversos lotes existentes. Por sua vez, procedeu-se ao dimensionamento de
todas as proteções referentes às redes BT.
Ao longo deste trabalho, demonstrou-se também, a necessidade contínua da
proteção das instalações, de forma a serem evitados ao máximo os diversos tipos de
acidentes e avarias que são inerentes a este tipo de infraestruturas. Em suma, este projeto
tem como principal objetivo destacar a importância da implementação de redes de
distribuição em baixa tensão.

Palavras-chave: Baixa Tensão; Distribuição de Energia Elétrica; Proteção das Instalações.

ii
Abstract

The distribution of electicity has a leading role in the well-being and functioning
current society, so it must be the subject of an approach would be and card for, both at
technical thus, the distrution of electric energy consists of the singular process that allows
everyone to meet their diferent needs, and is also the base lever in addition to achieving
thet most diverst technological adverces of our days.
In this sense, a project of na urban area was carried out, where the study and
implementation of elementes necessary for the development of electricity networks were
carried out in order to be properly fed the various lots. In turn, all protection related to LV
networks was made.
Throughout this work, the contínuos need for plant protection has also been shown
in a way that the various types of accidents and failures that are related yo this types of
infrastruture can be avoided to the fullest. In short, this project has as its main importance
to highlight the implementation of low tension distribuition networks.

Keywords: Low Voltage; Power Distribution; Protection of the Facilities

iii
Dedicatória
Dedicamos esse trabalho primeiramente aos nossos encarregados de educação por
ter nos dados apoio moral e financeiro durante aos 4 anos de muito sacrifício, dedicamos
também a todos aqueles que sempre acreditaram nas nossas capacidades e ajudaram na
concepção do presente projeto.

iv
Agradecimentos
A nossa primeira palavra de agradecimento vai para Deus, e em segundo lugar
aos nossos pais que sempre apoiaram os nossos estudos, aos demais colegas e amigos
pelo carinho e o amor demonstrado em todos os momentos da nossa frequência a escola.
Também agradecemos a todos os professores, pelo apoio e por fim agradecemos a
coordenação do Curso de Energia e Instalações Elétricas.

5
Índice
Resumo..............................................................................................................................ii
Abstract............................................................................................................................iii
Dedicatória.......................................................................................................................iv
Agradecimentos.................................................................................................................5
Lista de Figuras.................................................................................................................9
Abreviaturas e Siglas.......................................................................................................10
Capitulo 1........................................................................................................................11
Introdução........................................................................................................................11
1.1. Objetivo Geral...................................................................................................12
1.2. Objetivo Específico...........................................................................................12
1.3. Metodologia......................................................................................................12
1.4. Estrutura do Trabalho.......................................................................................12
CAPÍTULO 2..................................................................................................................13
MEMÓRIA DESCRITIVA.............................................................................................13
2. REDE ELÉCTRICA DE DISTRIBUIAÇÃO...................................................13
2.1. CONSTITUIÇÃO DE UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA
13
2.2. CLASSIFICAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO..................................14
2.2.1. TIPO DE CONSTRUÇÃO........................................................................14
2.2.2. QUANTO AO SERVIÇO QUE PRESTAM.............................................14
2.2.3. DENSIDADE DA CARGA......................................................................14
2.2.4. NÚMERO DE FASE.................................................................................14
2.2.5. REGIME DO NEUTRO............................................................................14
2.2.6. CONFIGURAÇÃO OU SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO......................15
2.3. CONDUTORES USADOS PARA REDES SUBTERRÂNEAS DE
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO.......................................15
2.4. SECÇÕES MINÍMAS DOS CONDUTORES PARA REDE ELÉTRICA DE
DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO.................................................................16
2.4.1. REDE ÁREA (Art. 18 RSRDEEBT)........................................................16
2.4.2. REDE SUBTERRÂNEA (Art. 54 RSRDEEBT)......................................16
2.5. ARMÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO..............................................................16
2.6. POTÊNCIAS MÍNIMAS A CONSIDERAR NO DIMENSIONAMENTO
DAS HABITAÇÕES...............................................................................................17
6
2.7. PROTEÇÃO DA REDE...............................................................................17
2.7.1. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA.................................................17
2.7.2. PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO..........................................18
2.8. VERIFICAÇÃO DA PROTEÇÃO DAS PESSOAS....................................18
2.8.1. PROTEÇÃO CONTRA CONTACTOS DIREITOS................................18
2.8.2. PROTEÇÃO CONTRA CONTACTOS INDIREITOS............................19
2.9. LIMITES DA QUEDA DE TENSÃO..........................................................19
2.9.1. INSTALAÇÕES ALIMENTADA DIRETAMENTE PELO POSTO DE
TRANSFORMAÇÃO..............................................................................................19
2.9.2. INSTALAÇÃO ALIMENTADA POR UM RAMAL DE BAIXA
TENSÃO..................................................................................................................19
2.9.3. REDE DE DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA DE BAIXA TENSÃO..............19
2.10. DESCRIÇÃO DA ÁREA A DISTRIBUIR..............................................20
CAPÍTULO 3..................................................................................................................21
MEMÓRIA JUSTIFICATIVA........................................................................................21
3. CÁLCULOS ELÉCTRICOS............................................................................21
3.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA PARA A ESCOLHA DOS
TRANSFORMADORES.........................................................................................21
3.1.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NOS LOTES A, B e C.......21
3.1.1.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NO LOTE A...................21
3.1.1.2. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NO LOTE B...................21
3.1.1.3. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NO LOTE C...................21
3.1.1.4. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA TOTAL PARA A
ESCOLHA DO TRANSFORMADOR Nº1.............................................................21
3.1.2. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NOS LOTES D e E............22
3.1.2.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NO LOTE D...................22
3.1.2.2. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NO LOTE E....................22
3.1.2.3. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA PARA A ESCOLHA DO
TRANSFORMADOR Nº2.......................................................................................22
3.2. DISTRIBUIÇÃO DOS PT´S........................................................................22
3.3. CÁLCULOS DO PT Nº1..............................................................................23
3.3.1. CÁLCULO DA CANALIZAÇÃO PRÍNCIPAL DOS LOTES A, B e C 23
3.3.1.1. LOTE A.................................................................................................23
3.3.1.2. LOTE B..................................................................................................27
3.3.1.3. LOTE C..................................................................................................30
3.4. CÁLCULOS DO PT Nº2..............................................................................34

7
3.4.1. CÁLCULO DA CANALIZAÇÃO PRINCIPAL DO LOTE D e E..........34
3.4.1.1. LOTE D.................................................................................................34
3.4.1.2. LOTE E..................................................................................................39
3.5. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS......................................................43
3.5.1. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS PARA AS CASAS DO TIPO T2
43
3.5.2. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS PARA AS CASAS DO TIPO T3
46
3.5.3. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS PARA AS CASAS DO TIPO T4
49
Capítulo 4........................................................................................................................53
Conclusão........................................................................................................................53
Referências......................................................................................................................54
Anexo-1.......................................................................................................................55
Anexo-2.......................................................................................................................56
Anexo-3.......................................................................................................................57
Anexo-4.......................................................................................................................58

8
Lista de Figuras
Figura 1 (Cabo LVAV)….…………………………………………..…………….……15
Figura 2 (Armário de Distribuição).……………………………………………………16

9
Abreviaturas e Siglas

BT – Baixa Tensão
PT – Posto de Transformação
S- Secção
Sinst- Potencia Aparente Instalada
KA- Kilo Amper
Strafo- Potência do Transformador
KVA- Kilo Volt Amper
KV- Kilo Volt
V- Volt
In- Corrente Nominal
Un- Tensão Nominal
If- Corrente de fusão
Inf- Corrente de Não fusão
Imax- Corrente máxima
Icc- Corrente de Curto-circuito
fs- Fator de simultaneidade
Pdc- Poder de corte
ΔV- Queda de tensão
%- Percentagem
LVAV- Condutor com alma condutora de alumínio, Isolamento de PVC Fitas de aço
Bainha Exterior de PVC
RSRDEEBT- Regulamento de Segurança de Rede de Distribuição de energia elétrica
em Baixa Tensão

10
Capitulo 1
Introdução
O presente trabalho de instalações elétrica refere-se a distribuição de energia
elétrica numa zona urbana. A distribuição de energia elétrica é um processo que consiste
na transformação de energia elétrica de média tensão (MT) para baixa tensão (BT) e
posteriormente ser distribuída aos consumidores de tensão.
Com a evolução socioecónomica é cada vez mais uma exigência que os serviços
prestados sejam de qualidade, regra a qual não foge o sector energético, assim com as
atividades descritas o explorador da rede elétrica deve ser capaz de elevar a qualidade
com que distribui a energia garantindo que nenhuma carga fica por alimentar mesmo
quando é necessário por diversas razões retirar de serviço algum troço de linha, e em
vista a elevada taxa de urbanização que se tem registado nos últimos tempos surge então
a necessidade de projetos de distribuição de energia elétrica em zonas urbanas. Assim
sendo, como futuros técnicos médios de energia e instalações elétricas sentimos a
necessidade de abordar este tema no nosso projeto de fim de curso.
Nesse projeto temos como rede subterrânea, baseando nos princípios de
concepção de uma instalação elétrica que são: A segurança das pessoas e dos
equipamentos, o custo dos materiais, a eficiência da instalação e a sua estética. A
aplicação da rede subterrânea tem sido a mais usada em zonas urbanas devido aos vários
avanços tecnológicos e por outra o nível de manutenção não é constante como nas redes
aéreas.
Para a distribuição de energia necessitou-se de dois PT’s sendo o primeiro com
uma capacidade de 800KVA, que por sua vez alimentou três lotes com casas do tipo T2
e T3 e o segundo com uma capacidade de 630KVA que alimentou dois lotes com casas
do tipo T3 e T4, e 15 armários distribuídos igualmente em cada lote sendo que cada lote
encontra-se 3 armários.

11
1.1. Objetivo Geral

O presente trabalho de instalação elétrica tem como objetivo geral a distribuição


de energia elétrica numa zona urbana.

1.2. Objetivo Específico


 Levantamento de dados para a escolha dos transformadores;
 Dimensionamento dos condutores e as suas respetivas proteções;

1.3. Metodologia

Metodologia: é um conjunto de métodos e técnicas utilizadas para a realização


de uma pesquisa existem três tipos de metodologia que são: Qualitativa, Quantitativa e
mista.
Neste projeto, a metodologia usada é qualitativa, porque a metodologia
qualitativa envolve a pesquisa em internet, livros e fascículos. Para realização deste
projeto recorremos a livros, fascículos, regulamentos e internet bem como engenheiros
experientes nesse tipo de projeto.

1.4. Estrutura do Trabalho

Para uma melhor compreensão do trabalho, este foi dividido em quatro capítulos
nos quais são devidamente abordados os objetivos definidos. Assim, primeiramente, no
presente capítulo―Introdução, são apresentados o enquadramento e os objetivos do
trabalho, bem como um pequeno resumo de cada um dos capítulos que constituem o
documento.
No segundo capítulo, é feita uma abordagem às redes de Baixa Tensão e aos
elementos que as constituem.
No terceiro capítulo, são apresentados o enquadramento pratico. Encontra-se a
explicação relativamente aos diferentes métodos de cálculo para o conveniente
dimensionamento de redes de baixa tensão, que vai desde a obtenção das variadas
correntes de uma dada rede até à respetiva proteção contra sobrecargas e curto-circuitos.
Neste capítulo encontram-se, também os resultados obtidos relativos ao
dimensionamento das mesmas.
No quarto capítulo, ― Conclusão, são apresentadas as principais conclusões
deste trabalho e as fontes.

12
CAPÍTULO 2
MEMÓRIA DESCRITIVA

2. REDE ELÉCTRICA DE DISTRIBUIAÇÃO


Uma rede elétrica de distribuição é um conjunto de linhas e transformadores
necessários para distribuir energia. Ela está constituída por:
 Linhas de sub-transmissão
 Subestações de distribuição
 Distribuição primária
 Transformadores de distribuição
 Distribuição secundária
No presente projeto abordaremos sobre a distribuição secundária.
Distribuição secundária ou consumo secundário: são linhas que partindo de
um transformador de distribuição vão alimentar os consumidores de tensão (220/380V).
Rede de distribuição de energia em baixa tensão ou simplesmente rede de
distribuição: é uma instalação elétrica de baixa tensão destinada a transmissão de
energia elétrica a partir de um posto de transformação ou de uma central geradora,
constituída por canalizações principais e ramais ( Art. 3 RSRDEEBT).

2.1. CONSTITUIÇÃO DE UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA

Uma rede de distribuição secundaria ou rede de distribuição de baixa tensão é


constituída por: canalizações principais, ramais troços comum de chegadas e chegada.
Canalização principal: é uma canalização que parte de uma PT ou (central
geradora), ramificando-se depois em ramais e /ou chegadas, destinada a alimentar um
conjunto de edifícios.
Ramal: é uma canalização elétrica sem qualquer derivação que parte do quadro
de um PT, de uma central geradora ou de uma canalização principal e termina onde
começa uma ou mais chegas ou troço comum de chagada ou numa portinhola ou quadro
de coluna.
Troço comum de chegada: é a canalização onde se derivam varias chegadas.
Chegada: é uma canalização estabelecida, sem atravessar a via publica, ao
longo de edifícios, paredes ou muro que deriva de uma canalização principal, ramal ou
troço comum de chegada e termina numa portinhola ou quadro de coluna.

13
2.2. CLASSIFICAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Quanto ao:
2.2.1. TIPO DE CONSTRUÇÃO

Quanto ao tipo de construção a rede de distribuição pode ser: aérea, subterrânea


e mistas.
Para o nosso projeto nos escolhemos a rede de distribuição subterrânea.

2.2.2. QUANTO AO SERVIÇO QUE PRESTAM

Quanto ao serviço que prestam as redes de distribuição podem ser: residências,


comercias, indústrias e mistas.
Para o nosso projeto os serviços prestados serão residências

2.2.3. DENSIDADE DA CARGA

Quanto a densidade da carga as redes de distribuição podem ser: rurais, urbanas


e mistas.
Para o nosso projeto de acordo a densidade das cargas a nossa rede de
distribuição é urbana.

2.2.4. NÚMERO DE FASE

Quanto ao número de fase a rede pode ser: monofásica bifásica ou trifásica.


De acordo ao art 12º do RSRDEEBT as canalizações principais das redes de
distribuição deverão ser em regra trifásica

2.2.5. REGIME DO NEUTRO

Quanto ao regime do neutro a rede pode ser com neutro aterrado, isolado e
misto.
De acordo com o art 13º do RSRDEEBT as redes de distribuição deverão
funcionar com o neutro diretamente ligado a terra.

14
2.2.6. CONFIGURAÇÃO OU SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

Quanto a configuração ou sistema de alimentação a rede pode ser: simples,


radial, anel ou em laço, malhada ou em malha.
Para o nosso projeto escolhemos a rede em malha por ela ser altamente
interconectada, de forma tal que praticamente cada linha contribui a todas as cargas de
alguma medida que oferece uma alta confiabilidade no serviço já que a avaria de uma
linha não interrompe o serviço posto que a carga por ela antes alimentada é redistribuída
entre as demais.

2.3. CONDUTORES USADOS PARA REDES SUBTERRÂNEAS


DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO

 Cabos de cobre sem armadura com isolamentos PVC e XLPE,


respetivamente (VV, XV);
 Cabos multifilares de alumínio sem armadura com isolamentos PVC e
XLPE, respetivamente (LVV, LXV);
 Cabos de cobre com armadura e isolamentos PVC e XLPE, respetivamente
(VAV, XAV);
 Cabos multifilares de alumínio com armadura e isolamentos PVC e XLPE
(LVAV, LXAV);
 Cabos de condutores sólidos de alumínio sem armadura com isolamentos
PVC e XLPE, respetivamente (LSVV, LSXV);
Cabos de condutores sólidos de alumínio, com armadura e isolamentos PVC e
XLPE respetivamente (LSVAV, LSXV);
Os cabos sem armadura e bainhas simples antes de serem implementados no solo
deveram ser enfiados em tubos.
Para o nosso projeto utilizamos o cabo LVAV.

Figura nº1 Cabo LVAV

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2.4. SECÇÕES MINÍMAS DOS CONDUTORES PARA REDE ELÉTRICA DE
DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO

2.4.1. REDE ÁREA (Art. 18 RSRDEEBT)


Canalizações principais:
 16 mm2Para cabos de alumínio
 10 mm2 Para cabos de cobre
Ramais:
 16mm2 Para cabos de alumínio
 6mm2 Para cabos de cobre

2.4.2. REDE SUBTERRÂNEA (Art. 54 RSRDEEBT)


Canalizações principais:
 25mm2 Para cabos de alumino
 16mm2 Para cabos de cobre

2.5. ARMÁRIOS DE DISTRIBUIÇÃO

São dispositivos destinados a suportar e abrigar blocos de conexão que


possibilitam a interconexão dos cabos da rede alimentadora, que ali termina, aos cabos
da rede de distribuição.
Os armários de distribuição são utilizados como ponto de saída de alimentação das
redes subterrâneas e servem para proteção e alimentação dos circuitos. São constituídos
por barramentos em cobre onde estão fixos os triblocos, onde são colocados os fusíveis
para proteção.

Para o nosso projeto os quadros de armários das redes de distribuição subterrâneas


foram instaladas nos passeios das vias públicas de forma a não perturbarem a regular
circulação dos veículos e das pessoas (art.º. 65 do RSRDEEBT). Utilizamos 15
armários de distribuição do tipo X com 5 saídas cada, onde cada saída alimenta 3 casas,
sendo que cada lote terá 3 armário de distribuição.

16
Fig2-Armário de distribuição

2.6. POTÊNCIAS MÍNIMAS A CONSIDERAR NO DIMENSIONAMENTO


DAS HABITAÇÕES

Para o dimensionamento das instalações estabelecida em locais de habitação,


não devem ser consideradas potências mínimas inferior as seguintes:

Em monofásico:

 3,45 KVA, em locais de um compartimento


 6,90 KVA, em locais de dois a seis compartimentos;
 10,35 KVA em locais com mais de seis compartimentos;

Em trifásico:
 6,90 KVA em locais de seis compartimentos;
 10,35 KVA em locais com mais de seis compartimentos;

No nosso projeto atendendo que as casas do tipo T2 têm seis compartimentos a


potência considerada foi de 6,90KVA, para as casas do tipo T3 e T4 sendo que elas têm
mais de seis compartimentos a potência considerada foi de 10,35KVA.

2.7. PROTEÇÃO DA REDE

A nossa rede garante uma proteção contra sobrecarga e curto-circuito por meio
de fusíveis de alto poder de corte (apc).

2.7.1. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

A proteção contra sobrecarga das canalizações elétricas é assegurada se as


características dos aparelhos de proteção respeitarem simultaneamente as seguintes
condições:
1ªCondição
A corrente estipulada do dispositivo de proteção (In) seja maior ou igual a
corrente de serviço da canalização respetiva (Is) e menor ou igual que a corrente
máxima admissível na canalização.
Is≤In≤Imáx
2ªCondição

17
A corrente convencional de funcionamento do dispositivo de proteção (If) seja
menor ou igual que 1,45 a corrente máxima admissível na canalização.
If≤1,45Imáx
Ou a corrente convencional de não funcionamento do dispositivo de proteção
(Inf) seja menor ou igual que 1,15 a corrente máxima admissível na canalização.
Inf≤I1,15Imáx

2.7.2. PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO


A proteção contra curto-circuito das canalizações elétricas é assegurada se as
características dos aparelhos de proteção respeitarem simultaneamente as seguintes
condições:
1ªCondição
Regra do poder de corte: O poder de corte não deve ser inferior a corrente de
curto-circuito presumida na instalação.
Icc≤Pdc
2ªCondição
Regra do tempo de corte: O tempo de corte tp do circuito deve ser tal que seja
inferior ao tempo de fadiga térmica do cabo com o mínimo de 5s.
2
tp ≤t ft
{ Onde t ft = K × Sn
( )
tp≤ 5 s Icc

Onde:
tp→ Tempo de corte ou de atuação de proteção em segundos ;

S → Secção dos condutores em mm2 ;


Icc →Corrente mínima de curto−circuito em A ;
t ft →Tempo de fadiga termica do cabo ;

2.8. VERIFICAÇÃO DA PROTEÇÃO DAS PESSOAS

A nossa rede oferece proteção das pessoas facto garantido por haver medidas
contra contactos direitos e indiretos.

2.8.1. PROTEÇÃO CONTRA CONTACTOS DIREITOS

18
Concebemos a rede de modo a não haver contacto direito entre as pessoas e as
partes ativa da instalação, isto é, utilizando a proteção por isolamento das partes ativas e
proteção por meio de involucro.
2.8.2. PROTEÇÃO CONTRA CONTACTOS INDIREITOS

Concebemos a rede de modo que no caso de haver contacto de uma parte ativa e
a massa o circuito sai de funcionamento, mediante ao esquema TN-S.

2.9. LIMITES DA QUEDA DE TENSÃO

Estes limites são verificados no artigo 9 no ponto 4 e comentário 3 do


RSRDEEBT:
Artigo 9º
4- As variações de tensão em qualquer ponto da rede de distribuição não deverão
ser superior a ± 8% da tensão nominal.
Comentário 3- Nas redes de distribuição em centro urbanos recomenda-se que
as variações de tensão em relação ao valor nominal não excedam ±5%.
Assim para:
2.9.1. INSTALAÇÕES ALIMENTADA DIRETAMENTE PELO POSTO DE
TRANSFORMAÇÃO

A queda de tensão total desde o posto de transformação MT/BT a portinhola ou


quadro de coluna de um edifício, quando aquela não existir não de ser superior a 8% ou
5% caso seja centro suburbano ou urbano, respetivamente.

2.9.2. INSTALAÇÃO ALIMENTADA POR UM RAMAL DE BAIXA TENSÃO

A queda de tensão admissível para instalações alimentadas a partir de uma rede


de distribuição pública de baixa tensão não deve ser superior a 3% da tensão nominal da
instalação.

2.9.3. REDE DE DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA DE BAIXA TENSÃO

A queda de tensão admissível na rede de distribuição pública de baixa tensão


não deve ser superior a 5% ou 2% da tensão nominal da instalação caso seja centro
suburbano ou urbano respetivamente.

19
2.10. DESCRIÇÃO DA ÁREA A DISTRIBUIR

A área a ser distribuída é urbanizada com 150 consumidores, onde 60


consumidores são casas do tipo T2 repartido em dois lotes com cada 30 consumidores,
60 consumidores são casas do tipo T3 também repartido em dois lotes com cada 30
consumidores e 30 consumidores são casas do tipo T4. A mesma área esta dividida em 5
lotes.

LOTE CONSUMIDORES POTÊNCIA


CONTRATADA (KVA)

A 30 6,90

B 30 6,90

C 30 10,35

D 30 10,35

E 30 10,35

20
CAPÍTULO 3
MEMÓRIA JUSTIFICATIVA
3. CÁLCULOS ELÉCTRICOS
3.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA PARA A ESCOLHA DOS
TRANSFORMADORES
3.1.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NOS LOTES A, B e C
3.1.1.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NO LOTE A

Sinst A = Nº T 2 × S A

Sinst A = 30×6,90KVA = 207KVA

3.1.1.2. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NO LOTE B

Sinst B = NºT 2 × S B

Sinst B = 30×6,90KVA = 207KVA

3.1.1.3. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NO LOTE C

Sinst C = Nº T 3 × SC

Sinst C = 30×10,35KVA Sinst = 310,5KVA

3.1.1.4. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA TOTAL PARA A


ESCOLHA DO TRANSFORMADOR Nº1

Sinst = S A + S B + SC

Sinst Total =207 kVA + 207 kVA +310,5 kVA ⟹ S inst = 724,5 kVA ≈ 725 kVA

Sinst ≤ S trafo ⟹ Strafo=800 kVA ⟹725 kVA <800 kVA

21
3.1.2. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NOS LOTES D e E
3.1.2.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NO LOTE D

Sinst D = Nº T 3 × S D

Sinst D = 30 ×10,35 kVA ⟹ S inst D=310,5 kVA

3.1.2.2. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA NO LOTE E

Sinst E ¿ Nº T 4 × S E

Sinst E ¿ 30 ×10,35 kVA ⟹ S inst E ¿ 310,5 kVA

3.1.2.3. CÁLCULO DA POTÊNCIA INSTALADA PARA A ESCOLHA DO


TRANSFORMADOR Nº2

Sinst Total ¿ S D +S E

Sinst Total =310,5 kVA +310,5 kVA ⟹ S inst Total =621 kVA

Sinst ≤ S trafo ⟹ Strafo=630 kVA ⟹621 kVA < 630 kVA

3.2. DISTRIBUIÇÃO DOS PT´S

Temos dois PT´S na rede, distribuído da seguinte forma:


 Lote A, B e C alimentados pelo PT número 1.
 Lote D e E alimentados pelo PT número 2.

22
LOTES POTÊNCIA DOS TRAFOS

B 800 kVA

630 kVA
E

3.3. CÁLCULOS DO PT Nº1


3.3.1. CÁLCULO DA CANALIZAÇÃO PRÍNCIPAL DOS LOTES A, B e C

3.3.1.1. LOTE A
DADOS RESOLUÇÃO
Ń ºC=30→ fs=0,38 (ANEXO 2) Smáx ¿ Sinst A × fs
Sinst A=207 kVA Smáx =¿ 207 kVA × 0,38
Smáx ¿ ? Smáx ¿ 78,66 kVA

∆ V Fix [ % ]=5 %

l=120 m

23
CÁLCULO DA CORRENTE DE SERVIÇO
1º MÉTODO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

78,66 KVA
Is = √ 3 ×380 V = 0,1195KA ≈ Is = 119,5A
Is = In⟹ 119,5 A ⟹ Imáx=130 A(ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 3× 35+16 mm2 (ANEXO 4)

CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO


2º MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO
QUEDA DE TENSÃO FIXADA EM [ V ]

∆ V Fix [ % ] × Un
∆ V Fix [ V ] =
100 %
5 % × 380 V
∆ V Fix [ V ] = ⟹ ∆ V Fix [ V ] =19 V
100 %

V
QUEDA DE TENSÃO CALCULADA EM
A × Km
∆ V Fix [ V ] 19 V V
∆ V calc = ¿×L
= 119,5 A ×0,12
⟹ ∆ V calc =1,324
A × Km

DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO DOS CONDUTORES

Para o dimensionamento da secção dos condutores é essencial saber que a queda


de tensão do cabo deve ser menor que a queda de tensão calculada.
∆ V calc >∆ V cabo

V
De acordo com o anexo 1, queda de tensão em imediatamente inferior a
A × Km
V V
1,324 calculada é 1,150 que por sua vez lhe corresponde a uma secção
A × Km A × Km
de 50 mm2 ⟹ Imáx=150 A (ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 3× 50+25 mm2 (ANEXO 4)

24
QUEDA DE TENSÃO REAL EM VOLT [ V ]

∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × Is × L

∆ V real [ V ] = 1,150 ×119,5 × 0,12=¿ 16,491

QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERCENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
16,491, V
∆ V real [ % ] = × 100 % ⟹ ∆ V real [ % ] = 4,3%
380 V

∆U ≤5%
4,3 % ≤5 %

COMPRIMENTO MÁXIMO
∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
19 V
Lmáx = × 1000 ⟹ Lmáx = 138,25m
119,5 ×1,150

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES EM CADA TROÇO

Sabendo que Smáx =78,66 kVA , I s = 119,5A então I máx=150 A

S = 3×50+ 25 mm2

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES

 A proteção escolhida é por fusível


 Cálculo do calibre do fusível
I f ≤ 1,45× I máx

25
I f ≤ 1,45× 150 A ⟹ I f ≤217,5 , A ⟹ I f = 200A ⟹ I n=125A (ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

 1ª Condição- I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 119,5A≤125A≤150A CUMPRI-SE

DETERMINAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO (C-C)

 Determinação do poder de corte do fusível: Pdc=100KA


 Cálculo da corrente de curto-circuito (C-C)

0,95 ×Un
I cc = ρf × L ρn × L N
1,5
Sf (+
SN
F

)
0,95.220
209
I cc = 0,042× 120 o , 042 ×120 ⟹ I cc= ⟹
1,5 (
50
+
25
1,5 ( 0,1008+ 0,2016 ))
I CC = 460,75A ≈ I cc = 0,46KA

 1ª Condição- I cc ≤ Pdc ⟹0,46KA≤100KA CUMPRI-SE


 2ª Condição
K ×S N 2
t ft =
I cc ( )
2 2
t ft = 74 ×25 1850
(
460,75 ) ⟹ t ft = ( 460,75 ) ⟹t ft = 16,12s

I cc 460,75
I aj =
( ) ( IN

125
= 3,6A )
tp=1 s

Sabendo que t p = 1s temos:


t p ≤ t ft 1 s ≤ 16,12 s
{tp ≤ 5s

1 s ≤5 s{ ⟹ CUMPRI-SE

26
3.3.1.2. LOTE B

OBS: Atendendo que o lote A e B têm os mesmos dados, os cálculos do lote A e


lote B são os mesmos.
DADOS RESOLUÇÃO
Ń ºC=30→ fs=0,38 (ANEXO 2) Smáx ¿ Sinst B × fs
Sinst B=207 kVA Smáx =¿ 207 kVA × 0,38
Smáx ¿ ? Smáx ¿ 78,66 kVA

∆ V Fix [ % ]=5 %

l=120 m

CÁLCULO DA CORRENTE DE SERVIÇO


1º MÉTODO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

78,66 KVA
Is = √ 3 ×380 V = 0,1195KA ≈ Is = 119,5A
Is = In⟹ 119,5 A ⟹ Imáx=130 A(ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 3× 35+16 mm2 (ANEXO 4)

CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO


2º MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO
QUEDA DE TENSÃO FIXADA EM [ V ]

∆ V Fix [ % ] × Un
∆ V Fix [ V ] =
100 %
5 % × 380 V
∆ V Fix [ V ] = ⟹ ∆ V Fix [ V ] =19 V
100 %

27
V
QUEDA DE TENSÃO CALCULADA EM
A × Km
∆ V Fix [ V ] 19 V V
∆ V calc = ¿×L
= 119,5 A ×0,12
⟹ ∆ V calc =1,324
A × Km

DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO DOS CONDUTORES

Para o dimensionamento da secção dos condutores é essencial saber que a queda


de tensão do cabo deve ser menor que a queda de tensão calculada.
∆ V calc >∆ V cabo

V
De acordo com o anexo 1, queda de tensão em imediatamente inferior a
A × Km
V V
1,324 calculada é 1,150 que por sua vez lhe corresponde a uma secção
A × Km A × Km
de 50 mm2 ⟹ Imáx=150 A (ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 3× 50+25 mm2 (ANEXO 4)

QUEDA DE TENSÃO REAL EM VOLT [ V ]

∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × Is × L

∆ V real [ V ] = 1,150 ×119,5 × 0,12=¿ 16,491

QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERCENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
16,491, V
∆ V real [ % ] = × 100 % ⟹ ∆ V real [ % ] = 4,3%
380 V

∆U ≤5%
4,3 % ≤5 %

COMPRIMENTO MÁXIMO

28
∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
19 V
Lmáx = × 1000 ⟹ Lmáx = 138,25m
119,5 ×1,150

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES EM CADA TROÇO

Sabendo que Smáx =78,66 kVA , I s = 119,5A então I máx=150 A

S = 3×50+ 25 mm2

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES

 A proteção escolhida é por fusível


 Cálculo do calibre do fusível
I f ≤ 1,45× I máx

I f ≤ 1,45× 150 A ⟹ I f ≤217,5 , A ⟹ I f = 200A ⟹ I n=125A (ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

 1ª Condição- I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 119,5A≤125A≤150A CUMPRI-SE

DETERMINAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO (C-C)

 Determinação do poder de corte do fusível: Pdc=100KA


 Cálculo da corrente de curto-circuito (C-C)

0,95 ×Un
I cc = ρf × L ρn × L N
1,5( Sf
+ F

SN )
0,95.220
209
I cc = 0,042× 120 o , 042 ×120 ⟹ I cc= ⟹
1,5( 50
+
25 ) 1,5 ( 0,1008+ 0,2016 )

I CC = 460,75A ≈ I cc = 0,46KA

29
 1ª Condição- I cc ≤ Pdc ⟹0,46KA≤100KA CUMPRI-SE
 2ª Condição
K ×S N 2
t ft =
(
I cc )
2 2
t ft = 74 ×25 1850
(
460,75 ) ⟹ t ft = ( 460,75 ) ⟹t ft = 16,12s

I cc 460,75
I aj =
( ) (
IN

125
= 3,6A )
tp=1 s

Sabendo que t p = 1s temos:


t p ≤ t ft 1 s ≤ 16,12 s
{tp ≤ 5s
⟹ {
1 s ≤5 s
⟹ CUMPRI-SE

3.3.1.3. LOTE C
DADOS RESOLUÇÃO
Ń ºC :30 → fs=0,38 (ANEXO 2) Smáx ¿ Sinst A /B × fs
Sinst C =310,5Kva Smáx =¿ 310,5 kVA ×0,38
Smáx ¿ ? Smáx ¿ 117,99 kVA

∆ V Fix [ % ]=5 %

l=100 m=0,1 Km

CÁLCULO DA CORRENTE DE SERVIÇO


1º MÉTODO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

117,99 KVA
Is = √ 3 ×380 V = 0, 179267A KA ≈ Is = 179,267A
Is = In⟹ 179,267 ª A ⟹ Imáx=195 A (ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 3× 70+35 mm2(ANEXO 4)

CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO


2º MÉTODO DA QUEDA DA QUEDA DE TENSÃO
QUEDA DE TENSÃO FIXADA EM [ V ]
30
∆ V Fix [ % ] × Un
∆ V Fix [ V ] =
100 %
5 % × 380 V
∆ V Fix [ V ] = ⟹ ∆ V Fix [ V ] =19 V
100 %

V
QUEDA DE TENSÃO CALCULADA EM
A × Km
∆ V Fix [ V ] 19 V V
∆ V calc = ¿×L
= 179,267 A × 0,1 Km
⟹ ∆ V calc =1,059
A × Km

DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO DOS CONDUTORES

Para o dimensionamento da secção dos condutores é essencial saber que a queda


de tensão do cabo deve ser menor que a queda de tensão calculada.
∆ V calc >∆ V cabo

V
De acordo com o anexo 1, queda de tensão em imediatamente inferior a
A × Km
V V
1,059 calculada é 0,821 que por sua vez lhe corresponde a uma
A × Km A × Km
secção de 70 mm2 ⟹ Imáx=195 A ⟹ (ANEXO 1)

S= LVAV 3 ×70+35 mm 2 (ANEXO 4)

QUEDA DE TENSÃO REAL EM VOLT [ V ]

∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × Is × L

∆ V real [ V ] = 0,821 ×179,26 ×0,1=¿ 14,71

QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERCENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
14,71, V
∆ V real [ % ] = × 100 % ⟹ ∆ V real [ % ] = 3,87%
380 V
31
∆U ≤5%
3,87 % ≤ 5 %

COMPRIMENTO MÁXIMO

∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
19 V
Lmáx = ×1000 ⟹ Lmáx = 129,10m
179,26× 0,821

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES EM CADA TROÇO

Sabendo que Smáx = 177,99KVA, I s = 179,267A, então I máx = 195A

S = 3×70+35mm2

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES

 A proteção escolhida é por disjuntor


 Cálculo do calibre dos disjuntores

I f ≤ 1,45× I máx

I f ≤ 1,45× 195 A ⟹ I f ≤282,75 A ⟹ I f = 256A ⟹ I n=160A (ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

 1ª Condição- I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 179,26A≤160A≤195A NÃO CUMPRI-SE

Obs: Quando a 1ª condição da proteção contra sobrecarga não se cumpre,


aumentam-se o valor do Imáx e repete-se o cálculo.
Aumentando o Imáx temos: Imáx=235 A ⟹ ∆V cabo=0,614 (ANEXO 1)
S= LVAV 3 ×95+ 70 (ANEXO 4)

32
QUEDA DE TENSÃO REAL EM VOLT [ V ]

∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × Is × L

∆ V real [ V ] = 0,614 × 179,26× 0,1=¿ 11,V

QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERCENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
11 V
∆ V real [ % ] = ×100 % ⟹ ∆ V real [ % ] = 2,89%
380V

∆U ≤5%
2,89 % ≤ 5 %

COMPRIMENTO MÁXIMO

∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
19 V
Lmáx = ×1000 ⟹ Lmáx = 172,62m
179,26× 0,614

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES EM CADA TROÇO

Sabendo que Smáx = 177,99KVA, I s = 179,267A, então I máx = 235A

S = 3× 95+50mm2

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES

 A proteção escolhida é por fusível

33
 Cálculo do calibre do fusível
 1ª Condição

I f ≤ 1,45× I máx

I f ≤ 1,45× 235 A ⟹ I f ≤340,75 A ⟹ I f = 320A ⟹ I n=200A (ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

 2ª Condição I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 179,26A≤200A≤235A CUMPRI-SE

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CICUITO (C-C)

 Determinação do poder de corte do fusível: Pdc=100KA


 Cálculo da corrente de curto-circuito (C-C)

0,95 ×Un
I cc = ρf × L ρn × L N
1,5( Sf
+ F

SN )
0,95.220
209
I cc = 0,042× 100 0,042 ×100 ⟹ I cc= ⟹
1,5( 95
+
50 )
1,5 ( 0,0442+ 0,084 )

I CC=1086,84A ≈ I cc = 1,08KA

 1ª Condição- I cc ≤ Pdc ⟹1,08KA≤100KA CUMPRI-SE

 2ª Condição

2
K ×S N
t ft =
( I cc )
2 2
t ft = 74 ×50 3700
(
1086,84 ) ⟹ t ft = ( 1086,84 ) ⟹t ft = 11,58s

I cc 1086,84
I aj =
( ) (
IN

200
= 5,43A )
tp=1 s

Sabendo que t p = 1s temos:


t p ≤ t ft 1 s ≤ 11,58 s
{tp ≤ 5s
⟹ {
1 s ≤5 s
⟹ CUMPRI-SE

34
3.4. CÁLCULOS DO PT Nº2
3.4.1. CÁLCULO DA CANALIZAÇÃO PRINCIPAL DO LOTE D e E
3.4.1.1. LOTE D

Obs: Atendendo que o lote C e D têm os mesmos dados, os cálculos do lote C e


lote D são os mesmos.
DADOS RESOLUÇÃO
Ń ºC :30 → fs=0,38 (ANEXO 2) Smáx ¿ Sinst A /B × fs
Sinst D =310,5Kva Smáx =¿ 310,5 kVA ×0,38
Smáx ¿ ? Smáx ¿ 117,99 kVA

∆ V Fix [ % ]=5 %

l=100 m=0,1 Km

CÁLCULO DA CORRENTE DE SERVIÇO


1º MÉTODO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

117,99 KVA
Is = √ 3 ×380 V = 0, 179267A KA ≈ Is = 179,267A
Is = In⟹ 179,267 ª A ⟹ Imáx=195 A (ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 3× 70+35 mm2(ANEXO 4)

CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO


2º MÉTODO DA QUEDA DA QUEDA DE TENSÃO
QUEDA DE TENSÃO FIXADA EM [ V ]

∆ V Fix [ % ] × Un
∆ V Fix [ V ] =
100 %

35
5 % × 380 V
∆ V Fix [ V ] = ⟹ ∆ V Fix [ V ] =19 V
100 %

V
QUEDA DE TENSÃO CALCULADA EM
A × Km
∆ V Fix [ V ] 19 V V
∆ V calc = ¿×L
= 179,267 A × 0,1 Km
⟹ ∆ V calc =1,059
A × Km

DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO DOS CONDUTORES

Para o dimensionamento da secção dos condutores é essencial saber que a queda


de tensão do cabo deve ser menor que a queda de tensão calculada.
∆ V calc >∆ V cabo

V
De acordo com o anexo 1, queda de tensão em imediatamente inferior a
A × Km
V V
1,059 calculada é 0,821 que por sua vez lhe corresponde a uma
A × Km A × Km
secção de 70 mm2 ⟹ Imáx=195 A ⟹ (ANEXO 1)

S= LVAV 3 ×70+35 mm 2 (ANEXO 4)

QUEDA DE TENSÃO REAL EM VOLT [ V ]

∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × Is × L

∆ V real [ V ] = 0,821 ×179,26 ×0,1=¿ 14,71

QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERCENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
14,71, V
∆ V real [ % ] = × 100 % ⟹ ∆ V real [ % ] = 3,87%
380 V

36
∆U ≤5%
3,87 % ≤ 5 %

COMPRIMENTO MÁXIMO

∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
19 V
Lmáx = ×1000 ⟹ Lmáx = 129,10m
179,26× 0,821

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES EM CADA TROÇO

Sabendo que Smáx = 177,99KVA, I s = 179,267A, então I máx = 195A

S = 3×70+35mm2

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES

 A proteção escolhida é por disjuntor


 Cálculo do calibre dos disjuntores

I f ≤ 1,45× I máx

I f ≤ 1,45× 195 A ⟹ I f ≤282,75 A ⟹ I f = 256A ⟹ I n=160A (ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

 1ª Condição- I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 179,26A≤160A≤195A NÃO CUMPRI-SE

Obs: Quando a 1ª condição da proteção contra sobrecarga não se cumpre,


aumentam-se o valor do Imáx e repete-se o cálculo.
Aumentando o Imáx temos: Imáx=235 A ⟹ ∆V cabo=0,614 (ANEXO 1)
S= LVAV 3 ×95+ 70 (ANEXO 4)

QUEDA DE TENSÃO REAL EM VOLT [ V ]

37
∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × Is × L

∆ V real [ V ] = 0,614 × 179,26× 0,1=¿ 11,V

QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERCENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
11 V
∆ V real [ % ] = ×100 % ⟹ ∆ V real [ % ] = 2,89%
380V

∆U ≤5%
2,89 % ≤ 5 %

COMPRIMENTO MÁXIMO

∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
19 V
Lmáx = ×1000 ⟹ Lmáx = 172,62m
179,26× 0,614

DETERMINAÇÃO DO CALÍBRE DAS PROTEÇÕES EM CADA TROÇO

Sabendo que Smáx = 177,99KVA, I s = 179,267A, então I máx = 235A

S = 3× 95+50mm2

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES

 A proteção escolhida é por fusível


 Cálculo do calibre do fusível
 1ª Condição

38
I f ≤ 1,45× I máx

I f ≤ 1,45× 235 A ⟹ I f ≤340,75 A ⟹ I f = 320A ⟹ I n=200A (ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

 2ª Condição I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 179,26A≤200A≤235A CUMPRI-SE

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CICUITO (C-C)

 Determinação do poder de corte do fusível: Pdc=100KA


 Cálculo da corrente de curto-circuito (C-C)

0,95 ×Un
I cc = ρf × L ρ n × LN
1,5( Sf
+ f

SN )
0,95.220
209
I cc = 0,042× 100 0,042 ×100 ⟹ I cc= ⟹
1,5( 95
+
50 )
1,5 ( 0,0442+ 0,084 )

I CC=1086,84A ≈ I cc = 1,08KA

 1ª Condição- I cc ≤ Pdc ⟹1,08KA≤100KA CUMPRI-SE

 2ª Condição

2
K ×S N
t ft =
(
I cc )
2 2
t ft = 74 ×50 3700
(
1086,84 ) ⟹ t ft = ( 1086,84 ) ⟹t ft = 11,58s

I cc 1086,84
I aj =
( ) (
IN

200
= 5,43A )
tp=1 s

Sabendo que t p = 1s temos:


t p ≤ t ft 1 s ≤ 11,58 s
{tp ≤ 5s
⟹ {
1 s ≤5 s
⟹ CUMPRI-SE

39
3.4.1.2. LOTE E
DADOS RESOLUÇÃO
Ń ºC=30→ fs=0,38 (ANEXO 2) Smáx ¿ Sinst A /B × fs
Sinst E =310,5 kVA Smáx =¿ 310,5 kVA ×0,38
Smáx ¿ ? Smáx ¿ 117,99 kVA

∆ V Fix [ % ]=5 %

l=110 m=0,11 Km

CÁLCULO DA CORRENTE DE SERVIÇO


1º MÉTODO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

117,99 KVA
Is = √ 3 ×380 V = 0, 179267A KA ≈ Is = 179,267A
Is = In⟹ 179,267 ª A ⟹ Imáx=195 A (ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 3× 70+35 mm2 (ANEXO 4)

CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO


2º MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO
QUEDA DE TENSÃO FIXADA EM [ V ]

∆ V Fix [ % ] × Un
∆ V Fix [ V ] =
100 %
5 % × 380 V
∆ V Fix [ V ] = ⟹ ∆ V Fix [ V ] =19 V
100 %

V
QUEDA DE TENSÃO CALCULADA EM
A × Km
∆ V Fix [ V ] 19 V V
∆ V calc = ¿×L
= 179,267 A × 0,11 Km
⟹ ∆ V calc =0,963
A × Km

DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO DOS CONDUTORES

40
Para o dimensionamento da secção dos condutores é essencial saber que a queda
de tensão do cabo deve ser menor que a queda de tensão calculada.
∆ V calc >∆ V cabo

V
De acordo com o anexo nº1, queda de tensão em imediatamente inferior
A × Km
V V
a 0,963 calculada é 0,821 que por sua vez lhe corresponde a uma
A × Km A × Km
secção de 70mm2 ⟹ Imáx=195 A (ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 3× 70+35 mm2(ANEXO 4)

QUEDA DE TENSÃO REAL EM [ V ]

∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × Is × L

∆ V real [ V ] = 0,821 ×179,26 ×0,11=¿ 16,18

QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERSENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
16,18 ,V
∆ V real [ % ] = × 100 % ⟹ ∆ V real [ % ] = 4,2%
380V

∆U ≤5%
4,2 % ≤ 5 %

COMPRIMENTO MÁXIMO
∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
19 V
Lmáx = ×1000 ⟹ Lmáx = 129,10m
179,26× 0,821
DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES EM CADA TROÇO
Sabendo que Smáx = 177,99KVA, I s = 179,267A, então I máx = 195A

41
S = 3×70+35mm2

DETERMINÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES


 A proteção escolhida é por fusível
 Cálculo do calibre do fusível

I f ≤ 1,45× I máx

I f ≤ 1,45× 195 A ⟹ I f ≤282,75 A ⟹ I f = 256A ⟹ I n=160A (ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

 1ª Condição- I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 179,26A≤160A≤195A NÃO CUMPRI-SE

Obs: Quando a 1ª condição da proteção contra sobrecarga não se cumpre,


aumentam-se o valor do Imáx e repete-se o cálculo.
Aumentando o Imáx temos: Imáx=235 A ⟹ ∆V cabo=0,614 (ANEXO 1)
S= LVAV 3 ×95+ 70 (ANEXO 4)

QUEDA DE TENSÃO REAL EM VOLT [ V ]

∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × Is ×l

∆ V real [ V ] = 0,614 × 179,26× 0,11=¿ 12,10V

QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERCENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
12,10V
∆ V real [ % ] = ×100 % ⟹ ∆ V real [ % ] = 3,18%
380V

∆U ≤5%
3,18 % ≤ 5 %

42
COMPRIMENTO MÁXIMO

∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
19 V
Lmáx = ×1000 ⟹ Lmáx = 172,62m
179,26× 0,614

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTECÇÃO EM CADA TROÇO


Sabendo que Smáx = 177,99KVA, I s = 179,267A, então I máx = 235A

S = 3× 95+50mm2

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES

 A proteção escolhida é por fusível


 Cálculo do calibre do fusível
 1ª Condição

I f ≤ 1,45× I máx

I f ≤ 1,45× 235 A ⟹ I f ≤340,75 A ⟹ I f = 320A ⟹ I n=200A (ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

 2ª Condição- I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 179,26A≤200A≤235A CUMPRI-SE

DETERMINAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO (C-C)

 Determinação do poder de corte do fusível: Pdc=100KA


 Cálculo da corrente de curto-circuito (C-C)

0,95 ×Un
I cc = ρf × L ρ n × LN
1,5( Sf
f
+
SN )
0,95.220
209
I cc = 0,042× 110 0,042 ×110 ⟹ I cc= ⟹
1,5( 95
+
50 ) 1,5 ( 0,0471+ 0,0924 )

43
I CC=998,80A ≈ I cc = 0,98KA

 1ª Condição- I cc ≤ Pdc ⟹1KA≤100KA CUMPRI-SE


 2ª Condição
K ×S N 2
t ft =
(
I cc )
2 2
t ft = 74 ×50 3700
(
998,80 ) ⟹ t ft = ( 998,80 ) ⟹t ft = 13,72s

I cc 998,80
I aj =
( ) (
IN

200 )
= 4,9A
tp=1 s

Sabendo que t p = 1s temos:

t p ≤ t ft 1 s ≤ 13,72 s
{
tp ≤ 5s
⟹ {
1 s ≤5 s
⟹ CUMPRI-SE

3.5. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS


3.5.1. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS PARA AS CASAS DO TIPO T2
DADOS RESOLUÇÃO
N͆ºC =1 Smáx ¿ SinstT 3 /T 4 × fs
Sinst T 2=6,90 kVA Smáx =¿ 6,90 kVA ×1,00
Smáx =? Smáx ¿ 6,90 kVA
∆ V Fix [ % ]=3 %

l=50 m=0,05 Km

CÁLCULO DA CORRENTE DE SERVIÇO


1º MÉTODO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

6,90 KVA
Is = 220 V = 0,03136KA ≈ Is = 31,36A
Is = In⟹ 31,36 ⟹ Imáx=95 A (ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 16+10 mm2 (ANEXO 4)

44
CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO
2º MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO
QUEDA DE TENSÃO FIXADA EM [ V ]

∆ V Fix [ % ] × Un
∆ V Fix [ V ] =
100 %
3 % × 220 V
∆ V Fix [ V ] = ⟹ ∆ V Fix [ V ] =6,6 V
100 %

V
QUEDA DE TENSÃO CALCULADA EM
A × Km
∆ V Fix [ V ] 6,6 V V
∆ V calc = ¿×L
= 31,36 A × 0,05 Km
⟹ ∆ V calc =4,209
A × Km

DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO DOS CONDUTORES

Para o dimensionamento da secção dos condutores é essencial saber que a queda


de tensão do cabo deve ser menor que a queda de tensão calculada.
∆ V calc >∆ V cabo

V
De acordo com o anexo nº1, queda de tensão em imediatamente inferior
A × Km
V V
a 4,209 calculada é 3,760 que por sua vez lhe corresponde a uma
A × Km A × Km
secção de 16 mm2 ⟹ Imáx=95 A (ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 16+10 mm2 (ANEXO 4)

QUEDA DE TENSÃO REAL EM [ V ]

∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × In ×l

∆ V real [ V ] = 3,760 ×31,36 × 0,05=5,895 V

45
QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERSENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
5,895V
∆ V real [ % ] = ×100 % ⟹ ∆ V real [ % ] =2,67%
220V

∆U ≤3%
2,67 % ≤ 3 %

COMPRIMENTO MÁXIMO

∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
6,6 V
Lmáx = × 1000 ⟹ Lmáx =55,97 m
31,36× 3,760

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES EM CADA TROÇO

Sabendo que Smáx =6,90 kVA , I s= 31,36A, então I máx=95 A

S = 16+10 mm2

DETERMINÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES

 A proteção escolhida é por fusível


 Cálculo do calibre do fusível

I f ≤ 1,45× I máx

I f ≤ 1,45× 95 A ⟹ I f ≤137,75 A ⟹ I f =128A ⟹ I n=80A (ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

46
 1ª Condição- I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 31,36A≤80A≤95A CUMPRI-SE

DETERMINAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO (C-C)

 Determinação do poder de corte do fusível: Pdc=100KA


 Cálculo da corrente de curto-circuito (C-C)

0,95 ×Un
I cc = ρf × L ρ n × LN
1,5( Sf
+ f

SN )
0,95.220
209
I cc = 0,042× 50 0,042 ×50 ⟹ I cc= ⟹
1,5( 16
+
10 )
1,5 ( 0,1312+ 0,21 )

I CC=408,362 A ≈ I cc =0,40 KA

 1ª Condição- I cc ≤ Pdc ⟹0,40KA≤100KA Cumpre-se


 2ª Condição
K ×S N 2
t ft =
I cc( )
2 2
t ft = 74 ×10 740
(
408,362 ) ⟹ t ft = ( 408,362 ) ⟹t ft = 3,28s

I cc 408,362
I aj =
( ) (
IN

80
=5,10 s )
tp=1 s

Sabendo que t p = 1s temos:


t p ≤ t ft 1 s ≤ 3,28 s
{tp ≤ 5s

1s≤5s { ⟹ CUMPRI-SE

3.5.2. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS PARA AS CASAS DO TIPO T3


DADOS RESOLUÇÃO
N͆ºC=1 Smáx ¿ SinstT 3 /T 4 × fs
Sinst T 3=10,35 kVA Smáx =¿ 10,35 kVA ×1,00
Smáx ¿ ? Smáx ¿ 10,35 kVA
∆ V Fix [ % ]=3 %

l=55 m=0,055 Km

47
CÁLCULO DA CORRENTE DE SERVIÇO
1º MÉTODO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

10,35 KVA
Is = 220 V = 0,047045KA ≈ Is = 47,045A
Is = In⟹ 47,045 A ⟹ Imáx=95 A (ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 16+10 mm2(ANEXO 4)


CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO
2º MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO
QUEDA DE TENSÃO FIXADA EM [ V ]

∆ V Fix [ % ] × Un
∆ V Fix [ V ] =
100 %
3 % × 220 V
∆ V Fix [ V ] = ⟹ ∆ V Fix [ V ] =6,6 V
100 %

V
QUEDA DE TENSÃO CALCULADA EM
A × Km

∆ V Fix [ V ] 6,6 V V
∆ V calc = ¿×L
= 47,045 A ×0,055
⟹ ∆ V calc =2,550
A × Km

DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO DOS CONDUTORES

Para o dimensionamento da secção dos condutores é essencial saber que a queda


de tensão do cabo deve ser menor que a queda de tensão calculada.
∆ V calc >∆ V cabo

V
De acordo com o anexo nº1, queda de tensão em imediatamente inferior
A × Km
V V
a 2,550 calculada é 2,390 que por sua vez lhe corresponde a uma
A × Km A × Km
secção de 25 mm2 ⟹ Imáx=125 A(ANEXO 1)

48
⟹ S=LVAV 25+16 mm2(ANEXO 4)

QUEDA DE TENSÃO REAL EM [ V ]

∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × Is × L

∆ V real [ V ] = 2,390 × 45,045× 0,055=¿ 6,18V

QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERSENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
6,18V
∆ V real [ % ] = ×100 % ⟹ ∆ V real [ % ] = 2,80%
380V

∆U ≤3%
2,80 % ≤ 3 %

COMPRIMENTO MÁXIMO

∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
6,6 V
Lmáx = × 1000 ⟹ Lmáx = 58,69m
45,045 ×2,390

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES EM CADA TROÇO

Sabendo que Smáx = 10,35KVA, I s= 45,045A, então I máx = 125A

S = 25+16 mm2

49
DETERMINÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES

 A proteção escolhida é por fusível


 Cálculo do calibre do fusível

I f ≤ 1,45× I máx

I f ≤ 1,45× 125 A ⟹ I f ≤181,25 A ⟹ I f =160A ⟹ I n=100A(ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

 1ª Condição- I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 47,045A≤100A≤125A CUMPRI-SE

DETERMINAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO (C-C)

 Determinação do poder de corte do fusível: Pdc=100KA


 Cálculo da corrente de curto-circuito (C-C)

0,95 ×Un
I cc = ρf × L ρ n × LN
1,5( Sf
+f

SN )
0,95.220
209
I cc = 0,042× 55 0,042 ×55 ⟹ I cc= ⟹
1,5( 25
+
16 )
1,5 ( 0,066 +0,144 )

I CC = 663,49A ≈ I cc = 0,66KA

 1ª Condição- I cc ≤ Pdc ⟹0,66KA≤100KA CUMPRI-SE


 2ª Condição
K ×S N 2
t ft =
(
I cc )
2 2
t ft = 74 ×16 1184
(
663,49 ) ⟹ t ft = ( 663,49 ) ⟹t ft = 3,18s

I cc 663,49
I aj =
( ) (
IN

100
= 6,63A )
tp=1 s

50
Sabendo que t p = 1s temos:
t p ≤ t ft 1 s ≤ 3,18 s
{tp ≤ 5s
⟹ {
1s≤5s
⟹ CUMPRI-SE

3.5.3. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS PARA AS CASAS DO TIPO T4


DADOS RESOLUÇÃO
N͆ºC =1 Smáx ¿ SinstT 3 /T 4 × fs
Sinst T 4 =10,35Kva Smáx =¿ 10,35 kVA ×1,00
Smáx ¿ ? Smáx ¿ 10,35 kVA
∆ V Fix [ % ]=3 %

l=60 m=0,06 Km

CÁLCULO DA CORRENTE DE SERVIÇO


1º MÉTODO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

10,35 KVA
Is = 220 V = 0,047045KA ≈ Is = 47,045A
Is = In⟹ 47,045 A ⟹ Imáx=95 A(ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 16+ 10 mm2(ANEXO 4)

CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO


2º MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO
QUEDA DE TENSÃO FIXADA EM [ V ]

∆ V Fix [ % ] × Un
∆ V Fix [ V ] =
100 %
3 % × 220 V
∆ V Fix [ V ] = ⟹ ∆ V Fix [ V ] =6,6 V
100 %

V
QUEDA DE TENSÃO CALCULADA EM
A × Km
51
∆ V Fix [ V ] 6,6 V V
∆ V calc = ¿×L
= 47,045 A ×0,06
⟹ ∆ V calc =2,338
A × Km

DIMENSIONAMENTO DA SECÇÃO DOS CONDUTORES

Para o dimensionamento da secção dos condutores é essencial saber que a queda


de tensão do cabo deve ser menor que a queda de tensão calculada.
∆ V calc >∆ V cabo

V
De acordo com o anexo nº1, queda de tensão em imediatamente inferior
A × Km
V V
a 2,338 calculada é 1,750 que por sua vez lhe corresponde a uma
A × Km A × Km
secção de 35 mm2 ⟹ Imáx=150 A (ANEXO 1)

⟹ S=LVAV 35+ 16 mm2(ANEXO 4)

QUEDA DE TENSÃO REAL EM [ V ]

∆ V real [ V ] = ∆ V cabo × Is × L

∆ V real [ V ] = 1,750 × 45,045× 0,06=4,729 V

QUEDA DE TENSÃO REAL EM PERSENTAGEM [ % ]

∆ V real [ V ]
∆ V real [ % ] = ×100 %
Un
4,729 V
∆ V real [ % ] = ×100 % ⟹ ∆ V real [ % ] =2,14 %
220 V

∆U ≤3%
2,14 % ≤3 %

COMPRIMENTO MÁXIMO

52
∆ V fix [ V ]
Lmáx = × 1000
¿ ×∆ V cabo
6,6 V
Lmáx = × 1000 ⟹ Lmáx =83,72 m
45,045 ×1,750

DETERMINAÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES EM CADA TROÇO

Sabendo que Smáx = 10,35KVA, I s= 45,045A, então I máx=150 A

S = 35 +10 mm2

DETERMINÇÃO DO CALIBRE DAS PROTEÇÕES

 A proteção escolhida é por fusível


 Cálculo do calibre do fusível

I f ≤ 1,45× I máx

I f ≤ 1,45× 150 A ⟹ I f ≤217,5 A ⟹ I f =200A ⟹ I n=125A (ANEXO 3)

CONFIRMAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA

 1ª Condição- I s ≤ I n ≤ I máx ⟹ 47,045A≤125A≤150A CUMPRI-SE

DETERMINAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO (C-C)

 Determinação do poder de corte do fusível: Pdc=100KA


 Cálculo da corrente de curto-circuito (C-C)

0,95 ×Un
I cc = ρf × L ρ n × LN
1,5( Sf
f
+
SN )
0,95.220
209
I cc = 0,042× 60 0,042 ×60 ⟹ I cc= ⟹
1,5( 35
+
25 ) 1,5 ( 0,075+ 0,1008 )

I CC=792,56 A ≈ I cc =0,79 KA

 1ª Condição- I cc ≤ Pdc ⟹0,79KA≤100KA CUMPRI-SE

53
 2ª Condição
2
K ×S N
t ft =
(
I cc )
2 2
t ft = 74 ×25 1850
(
792,56 ) ⟹ t ft = ( 792,56 ) ⟹t ft = 2,33s

I cc 792,56
I aj =
( ) (
IN

125
= 6,34A )
tp=1 s

Sabendo que t p = 1s temos:


t p ≤ t ft 1 s ≤ 2,33 s
{tp ≤ 5s
⟹ {
1s≤5s
⟹ CUMPRI-SE

Capítulo 4
Conclusão
Ao término deste projeto espera-se viabilizar a construção de uma rede de
distribuição subterrânea de energia elétrica que oferece uma alternativa eficaz para
redução de interrupções de energia e custo de manutenção, aumento da segurança da
população e diminuição da poluição visual através da eliminação de cabos e condutores
aéreos.
Ao longo do trabalho nos deparamos com inúmeras dificuldades como:
Distribuir a energia sem exceder o limite de queda de tensão e superamos tal dificuldade
utilizando um número conveniente de elementos que direcionam as cargas (PT’s e
armário de distribuição), mas é de realçar que apesar das dificuldades todos os objetivos
traçados anteriormente foram concretizados.

54
Referências
[1] João Neves dos Santo/ João Rui Ferreira. Redes BT

[2] Decreto nº 67/2011

[3] DEP-Direção de Estudo e Planeamento/Edição nº1. Ligações em BT-Ramais


Agosto/2015

[4] Tese Mest-Nelson Brás. Intervenção em Redes Elétricas de Distribuição de


Energia

[5] Rede Subterrânea

[6] Frederico Olavo Seabra. Dimensionamento da Rede de Baixa Tensão e Estudo


da Iluminação Pública de um Loteamento Industrial

55
[7] Eng. Benvindo L. Queque. Fascículo de Distribuição de energia 12ªClasse

Anexo-1
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS CABOS: LVAV e LSVAV
Secção 1 Condutor (1) 2 Condutores (5) 3 e 4 Condutores (6)
Nominal Instalação Instalação Queda de Instalação Instalação Queda de Instalação Instalação Queda de
mm2 Subterrânea Ao ar tensão Subterrânea Ao ar tensão Subterrânea Ao ar tensão
(2) (3) V (2) (3) Δ= (2) (3) Δ=
Intensidade Intensidade Δ= Intensidade Intensidade V Intensidade Intensidade V
A × KM
Cosφ =0.8 A × KM A × KM
Cosφ = Cosφ =0.8
16 110 80 3,300 95 67 0.760 90 62 3.280
25 145 102 2,110 125 89 2.390 110 80 2.090
35 180 129 1,500 150 107 1.750 130 93 1.530
50 210 151 1,180 175 129 0.310 150 107 1.150
70 275 196 0,834 225 160 0.927 195 138 0.821
95 330 236 0,626 270 191 0.687 235 169 1.614
120 390 276 0,512 305 218 0.558 270 191 0.502
150 440 311 0,432 350 249 0.467 310 222 0.424
185 505 260 0,363 390 276 0.387 355 254 0.354
240 590 423 0,296 455 325 0.312 410 294 0.288
280 640 463 0,273
300 685 490 0,253 510 365 0.263 470 334 0.245

56
380 780 561 0,219
400 810 583 0,2015 610 436 0.236 560 401 0.204
480 910 650 0,190
500 935 668 0,185
600 1050 748 0,169
630 1080 774 0,161
740 1050 853 0,149

Anexo-2
Factores de simultaneadade

Nº de instalações eléctricas (de


utilização) situados a jusante fs

Até 4 1.00
5à9 0.75
10 à 14 0.56
15 à 19 0.48
20 à 24 0.43
25 à 29 0.40
30 à 34 0.38
35 à 39 0.37
40 à 49 0.36

57
≥50 0.34

Anexo-3
Intensidades convencionais de fusão e de não fusão de fusíveis em função da sua
intensidade nominal
(Antigo 128º - comentário 4)
In Inf If
(A) (A) (A)

2 3 4
4 6 8
6 9 11
8 12 15
10 15 19
12 17 21
16 22 28

58
20 28 35
25 35 44
32 42 51
40 52 64
50 65 80
63 82 101
80 104 128
100 130 160
125 150 200
160 192 256
200 240 320
250 100 400
315 378 504
400 480 640
500 650 800
630 756 1008
800 960 1280
1000 200 1600
1250 500 2000

Anexo-4
Secção nominal dos condutores Art 615
Art. 615
Secção nominal dos condutores
Fase Neutro e Proteção
1,5 1,5
2,5 2,5
4 4
6 6
10 10
16 10
25 16
35 16

59
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
500 240
630 300
800 400
1000 500

60

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