242-40
Protocolo Clínico
Divisão Médica/03/2019
Sedação e Analgesia em
Pediatria
Versão 1.0
2019
Licensed to Lethicia Araújo Cordeiro - cordeirolethicia12@gmail.com - 026.148.242-40
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Protocolo Clínico
Divisão Médica/03/2019
Versão 1.0
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Material produzido pela equipe de pediatras da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e
Pediátrica do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em
parceria com o Núcleo de Protocolos Assistenciais Multiprofissionais.
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), administrado pela Ebserh
– Ministério da Educação
Protocolo Clínico: “Sedação e Analgesia em Pediatria” – Divisão Médica, Uberaba, 2019, 18p.
Palavras-chaves: 1 – sedação; 2 – analgesia; - 3 – pediatria.
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ABRAHAM WEINTRAUB
Ministro de Estado da Educação
EXPEDIENTE
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica
Produção
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HISTÓRICO DE REVISÕES
Registro e Validação
final: Unidade de
Planejamento
Aprovação: Colegiado
Executivo
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SUMÁRIO
1 – DEFINIÇÕES............................................................................................................................7
2 – OBJETIVOS.............................................................................................................................8
3 – PÚBLICO ALVO......................................................................................................................8
4 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO.....................................................................................................8
5 – SEDAÇÃO E ANALGESIA.....................................................................................................8
7 - REFERÊNCIAS .......................................................................................................................11
8 - APÊNDICES.............................................................................................................................12
9 - ANEXOS...................................................................................................................................17
Protocolo Clínico
SEDAÇÃO E ANALGESIA EM PEDIATRIA
Divisão de Enfermagem
1 - DEFINIÇÕES
Dor: experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesões reais ou potenciais. No entanto,
cada vez mais tem se caracterizado a dor como tudo aquilo que o paciente refere como dor.
Sedação: estado de depressão do nível de consciência induzido por drogas, em diferentes níveis de in-
tensidade. De acordo com as doses administradas e respostas individuais, o resultado varia desde a
consciência com leve tranquilidade até a inconsciência.
Sedação mínima: estado induzido por drogas durante o qual o paciente responde normalmente ao co-
mando verbal, porém com algum comprometimento na coordenação e funções cognitivas, mantendo
preservadas as funções cardiovasculares e respiratórias.
Sedação moderada (“sedação consciente”): estado induzido por drogas no qual o paciente responde
ao comando verbal com ou sem leve estímulo táctil. A via aérea está preservada bem como a ventilação
espontânea. A função cardiovascular está normalmente mantida.
Sedação profunda: estado de inconsciência induzido por drogas no qual o paciente não apresenta res-
posta ao comando verbal e perde os reflexos protetores. Só há resposta a estímulos dolorosos profundos.
As funções cardiovasculares estão geralmente mantidas, enquanto que o suporte respiratório é necessá-
rio.
Anestesia: é um estado induzido por drogas em que há perda total da consciência. Ocorre depressão
respiratória e ausência de atividade neuromuscular, sendo mandatório suporte respiratório. As funções
cardiovasculares podem estar comprometidas.
Analgesia: alívio ou supressão da dor, associada à lesão tecidual real ou potencial.
Bloqueio neuromuscular: usado para conseguir relaxamento dos músculos esqueléticos através da abo-
lição ou redução da transmissão nervosa entre nervos motores e músculo esquelético na placa motora.
2 - OBJETIVOS
Orientar os profissionais quanto ao uso adequado de sedação/analgesia do paciente pediátrico com a fi-
nalidade de evitar a síndrome de abstinência.
3 - PÚBLICO ALVO
4- ÂMBITO DE APLICAÇÃO
5 – SEDAÇÃO E ANALGESIA
Escala de COMFORT:
• Criada inicialmente para avaliar o nível de sedação
• Tem sido utilizada como ferramenta para avaliar a dor no pós-operatório e em
crianças criticamente enfermas.
- Escore menor que 17 - indica sedação excessiva;
- Escore entre 17 e 26 - sedação adequada;
- Escore maior que 26 - sedação insuficiente.
Quando utilizar:
OBSERVAÇÃO:
Não há dados suficientes na literatura para promover o uso de infusão contínua (INF) de midazolam
como sedativo para RNs. Apesar de o midazolam ser usado muitas vezes de forma indiscriminada, de
modo isolado ou em associação ao fentanil nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais, foi
demonstrado que o seu uso em INF em RNs prematuros está associado a efeitos adversos graves, como
morte, leucomalácia e hemorragia peri-intraventricular, além de movimentos discinéticos, mioclonias e
atividade epileptiforme.
7 – REFERÊNCIAS
8 – APÊNDICES
1 - Sedativos:
Droga Dose Pediátrica Início Duração Observação
Hidrato de cloral VO: 25-75 mg/kg VO: 10-20 VO: 4 a 8 Efeitos não confiáveis
Após 30 min, pode-se minutos horas se idade > 3 anos
repetir de 25-50 mg/ (min) Não interfere no ele-
kg troencefalograma
Dose máxima (máx):
1g (lactentes) e 2g
(crianças) ou 120 mg/
kg
Dose máx. diária: 2 g
Diazepam EV: dose inicial 0,04 a EV: 1 a 3 EV: 15 a Maior depressão res-
0,3 mg/ kg a cada 2-4 min 30 min piratória quando usa-
horas do com combinação
Dose máxima com outros neurodre-
0,6mg/kg/8horas pressores
Lorazepam VO: 0,05 mg/kg/dose VO: 60 min VO: 8 a 12 1- Meia vida longa,
a cada 4 a 8 horas horas usado para o tratamen-
(0,02 a 0,1 to de abstinência;
mg/kg/dose) 2- Apresentação en-
Dose máxima: 2 mg dovenosa até o presen-
te momento não dis-
ponível no Brasil;
3- Vide Diazepam.
Midazolam EV: 0,05 a 0,5 mg/ EV: 1 a 5 EV: 20 a 1- Maior depressão
kg/dose min 30 min respiratória quando
Dose máxima: 20mg IM, IN: em IM: 2 ho- usado em combinação
INF: dose inicial: 0,06 até 5 min ras (até 6 com outros;
a 0,12 mg/ kg/hora horas) 2- Usar doses menores
Titular até o efeito de- IN: 30 a para sedação consci-
sejado 60 min ente em procedimen-
Intramuscular (IM): tos (0,05 a 0,1 mg/kg
0,1 a 0,5 mg/kg até 10 mg)
Dose máxima: 10 mg
Intranasal (IN): 0,2 a
0,3 mg/kg
2 - Analgésicos:
3 - Drogas Dissociativas
6 - Bloqueadores Neuromusculares:
Os bloqueadores neuromusculares (BNM) estão indicados para a intubação endotraqueal e durante a
VM para eliminar o assincronismo com o respirador em crianças com insuficiência respiratória grave
ou para reduzir o risco de extubação acidental em crianças com via aérea instável. Para os pacientes
com doença pulmonar ou cardíaca graves, os maiores benefícios com o seu uso incluem: redução no
consumo de oxigênio e no gasto de energia, pela eliminação da contração muscular esquelética.
9 – ANEXOS