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Índice
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA.......................................................................................... 59
APÊNDICE .............................................................................................................................. xii
Anexo ...................................................................................................................................... xiv
vi
Lista de ilustrações
Declaração
Pedro Fernando Romão, declaro por minha honra que este trabalho Científica é resultado da
minha investigação e reflexão pessoal e das orientações da minha, supervisora, o seu conteúdo
é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto e na
bibliografia final.
________________________________________
viii
Agradecimento
Os meus agradecimentos vão à Deus, pela luz, companhia, mestria, determinação e força que
tem empreendido nas minhas longas e curtas caminhadas; e pelo facto de me ter dado a vida e
força para materializar o sonho de se formar.
Quero também agradecer a orientadora deste trabalho, a drª Celeste da Purificação Caetano
João Simone pelo encorajamento e atenção; aos Docentes de História da UCM-CED
Delegação de Nampula pela maneira sábia como transmitiram os saberes ao longo do curso;
Ao meu irmão Razaqui Fernando Romão, amigos e colegas que sempre me prestaram apoio
necessário para elaboração deste trabalho, bem como aqueles que de forma directa ou
indirectamente contribuíram para a materialização do mesmo.
ix
Dedicatória
Aos meus pais, meus filhos e esposa
x
Abreviaturas e sigla
Kg- Quilograma
% _ Percentagem
MT- Meticais
Resumo
O presente trabalho é fruto de uma pesquisa realizada no Distrito de Meconta subordinada ao tema Contributo da
Produção da Castanha de Caju no Desenvolvimento Sócio- económico da Província de Nampula: Caso do
Distrito de Meconta, 2017-2018”. A escolha do tema, surge na sequência dos factos que nos são reportados
diariamente, relativos a economia social e desenvolvimento, que demonstram ser fundamentais para melhoria da
qualidade da vida em Moçambique. Na maior parte de tempo, o autor tem se deslocado em zonas produtora da
castanha de caju como: Mogovolas, Angoche e Mecuburi, respectivamente, tendo constatado que a produção da
castanha é ideal para o sector família. Com o rendimento adquirido nesta actividade, os produtores melhoram o
seu nível educacional, habitacional, suas condições de saúde, investimento nas outras áreas, como é o caso do
comércio e cultivo de outras culturas de rendimento contribuindo para melhoria da economia camponesa. O
Distrito de Meconta não tem muitas infra-estruturas, sendo que maior parte da população local depende da
produção da castanha de caju para a sua sobrevivência e custear as suas necessidades básicas. De modo geral, o
trabalho está estruturado em seis capítulos: I:introdução onde de forma descritiva relata o problema da pesquisa,
a justificativa, a delimitação do tema, os objectivos e as hipóteses; II: Marco Teórico; III: Metodologia de
Pesquisa IV: Apresentação e interpretação de dados V: Discussão de Resultados. VI: Conclusão e sugestões.
CAPÍTULO I:
1. INTODUҪÃO
A promoção da produção da castanha de caju constitui uma das alavancas de criação de uma
base cada vez mais sólida de geração de renda das famílias ao nível das zonas rurais em
Moçambique, visão suportada por Castel- branco, (2008), que refere que o desenvolvimento
rural deve ser concebido no quadro da industrialização rural, como base produtiva, comercial,
social e regional alargada e diversificada, viável e competitiva, para eliminar a dependência
externa e desenvolver o País.
Na reflexão acerca da pesquisa, surge a seguinte questão: Que contributo trás a produção da
castanha de caju ,no Desenvolvimento Sócio- económico da província de Nampula, Caso do
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Distrito de Meconta, 2017-2018? Sendo assim, o autor elaborou hipóteses que foram
confirmadas com a efectivação da pesquisa a saber:
1.1.Tema
1.2.Delimitação do tema
1.3.Justificativa
industrializar e gerar emprego em toda sua cadeia de valor, ou seja, na produção, transporte,
processamento e comercialização (VIJFHUIZEN Etal, 2003).
Foi por este motivo que surge a iniciativa da escolha do tema de modo a perceber de como o
distrito vai dinamizar ou seja impulsionar a população de forma a olhar a cultura de castanha
de caju como uma fonte de geração de riqueza, olhando na perspectiva que o distrito é
potencial na região.
A escolha do intervalo de tempo que corresponde (2017-2018), foi pelo facto do ano de 2017
ter registado a maior produção da castanha de caju que comparativamente a outros anos e foi
comercializada a um preço muito alto, que inicialmente foi de cinquenta meticais e terminou a
cem meticais.
1.4.Objectivos
1.4.1. Geral
Segundo Rodrigues (2007), o objectivo geral indica uma acção ampla do problema, por isso
mesmo ele deve ser elaborado com base na pergunta de pesquisa. Essa acção ampla tem sido
de difícil execução e avaliação se não ocorrer sua tradução em objectivos específicos. A
presente pesquisa tem como objectivo geral:
1.4.2. Específico
Os objectivos específicos devem descrever acções pormenorizadas, aspectos
específicos para alcançar o objectivo geral estabelecido.
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1.5. Problematização
Para Gil (1999 p.33), problema “refere-se a qualquer questão não resolvida e que é objecto de
discussão, em qualquer domínio do conhecimento”.
1.6. Hipóteses
A pesquisa tem duas hipóteses para cada questão científica, uma nula (Ho) e outra
alternativa (Ha):
Ho: A produção da castanha de caju não contribui para o desenvolvimento sócio- económico,
na medida em que a empresa fomentadora reabilitam e constroem estradas e escolas.
1.6.3.Relevância da pesquisa
A nível social, a pesquisa vai contribuir na redução dos problemas financeiros das famílias. A
nível científico, espera – se que os resultados da pesquisa constitua um instrumento de estudo
onde os estudantes vão adquirir conhecimentos na óptica do maneio e produção da castanha.
Importa ressaltar ainda que o tema poderá contribuir na componente académica,
principalmente dos futuros pesquisadores em relação aos temas ligados com a Contributo da
Produção da Castanha de Caju no Desenvolvimento Socioeconómico da Província de
Nampula criando um destino seguro e adequado.
A região apresenta um clima do tipo sub-húmido seco, onde a precipitação media anual varia
entre 800 e 1000 mm e, a temperatura media durante o período de crescimento das culturas
excede os 25˚
mesma, coadjuvado por uma rainha ou piamuene que, geralmente pertence a família materna
do rei.
Ao Rei, são-lhe reservados poderes mágicos, sendo o único capaz de falar com os
antepassados, já que a população acredita na vitalidade dos espíritos dos antepassados a quem
ordinariamente pedem a protecção contra a falta de sorte, pela eliminação das doenças,
abundância e agradecimento através do ritual makeya que se pratica geralmente junto dos
santuários, túmulos dos antepassados mais notáveis ou em sua evocação em momentos de
súplicas. Este é um dos rituais praticados no distrito.
Outras personalidades na comunidade respeitadas e legitimadas pelo seu papel social, cultura,
económico e religioso.
O Governo Distrital dirigido pelo administrador do distrito, está estruturado nos seguintes
níveis de direcção e coordenação:
Para além destes órgãos, estão também adstritos ao governo distrital, os seguintes
organismos:
A governação tem por base os chefe das localidades e autoridade Tradicional. Os chefes das
localidades são representantes da administração e subordinam-se ao chefe do Posto
Administrativo e, consequentemente ao administrador distrital, sendo coadjuvados pelos
chefes das aldeias, secretários dos bairros e chefe de quarteirões.
As instituições do distrito operam com base nas normas de funcionamento dos serviços da
administração públicas, aprovadas pelo Decreto 30/2001 de 15 de Outubro, do conselho dos
Ministros, publicado, no Boletim da República n°41, Ι série, suplemento.
2.1. Desenvolvimento
Se o conceito desenvolvimento for aplicado a uma comunidade humana, nesse caso está se
perante uma situação de progresso em termos económico, social, cultural e políticos.
Neste âmbito, o desenvolvimento só pode ser comunitário se for sócio- económico uma vez
que abrange quase a totalidade da vida humana e quase todos os membros de uma
comunidade.
Se o conceito desenvolvimento for aplicado a uma comunidade humana, nesse caso está se
perante uma situação de progresso em termos económico, social, cultural e políticos.
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O cajueiro é uma árvore cujo fruto, a castanha de caju, é bastante apreciado em todo o
mundo, o seu nome científico é Anacardium occidentalee é uma árvore originária do nordeste
e norte do Brasil. Na natureza podemos encontrar dois tipos de cajueiro: o comum (ou
gigante) e o anão. O cajueiro comum atinge alturas que podem variar entre os 5 e os 12
metros (BARROS,198) No entanto, se as condições forem propícias, poderá atingir os 20
metros de altura. O cajueiro anão pode ter, em média, 4 metros de altura (Frota Etal, 1985). A
castanha caju é um fruto com uma forma semelhante à de um rim humano, mas mais pequeno.
Prolongando-se ao fruto, encontra-se o pedúnculo, que também é comestível e muitas vezes é
confundido como sendo o fruto (Gazzola Et ai2).
Ilustração 3: Cajueiro
Esta planta foi importada para Moçambique do Brasil a partir de meados do século XVI, no
contexto de expansão mercantil Portuguesa, durante séculos, os comerciantes portugueses
plantaram o cajueiro amplamente no continente asiático, especialmente, em SriLanka, Índia,
Indonésia, e filipina e costa da África oriental, particularmente, em Madagáscar, Zanzibar,
Tanzânia, Quénia e Moçambique para explorar a produção de castanha. Deste então o cajueiro
se foi progressivamente disseminado por quase toda a faixa do litoral Moçambicano, com
maior incidência nas regiões norte e sul dopais. Nampula e Cabo Delgado, ao norte,
Zambézia, no Centro, Gaza e Inhambane são as Províncias mais representativas em
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A província nortenha de Nampula assumiu uma posição expressiva, com uma contribuição de
44% na produção global, seguindo-se a vizinha Cabo Delgado (com 15%) e centro da
Zambézia (12%).
De acordo Grobe-Ruschamp & Seelige (2010), 42% dos agricultores moçambicanos possuem
cajueiros, ainda que em pequena quantidade, sendo que a média estatística se situa por volta
de 20 árvores por agricultor.
Os viveiros de produção de mudas de cajueiro devem ser identificados com uma placa
contendo o nome ou razão social, o número do Registro Nacional de Sementes e Mudas
(Renascem) e a identificação do responsável técnico. O viveiro deve estar a uma distância
mínima de 50 m de qualquer planta adulta de cajueiro e, no mínimo, 20 m de estradas
públicas. O solo da área do viveiro deve apresentar boas condições de drenagem e não
apresentar histórico de problemas fitossanitários.
O cajueiro pode ser propagado tanto pela via sexual (sementes) ou assexual (propágulos). As
plantas oriundas de sementes são popularmente chamadas de “pé-franco” e tecnicamente, de
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2.5.3.Tratamento de cajueiro
Cajueiro tal como outra planta pode ser atacado por doença, uma das frequente é o oídio do
cajueiro, doença que na última década vem devastando pomares em todo o País, pode ser
controlado com a aplicação de enxofre – um produto inócuo à saúde humana e ao meio
ambiente e apropriado para cultivos orgânicos. Cientistas da Embrapa Agro-indústria
Tropical (CE) observaram que o enxofre é capaz de controlar a doença, reduzindo a
incidência a menos de 10% nos pomares acometidos.
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O pesquisador Emilson Cardoso (1998:209p) explica que além do enxofre elementar, que
pode ser polvilhado nos pomares, os produtores têm à disposição um produto industrializado à
base de enxofre com Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa). A recomendação é para que os produtores façam três aplicações semanais com o
produto logo na primeira florada dos cajueiros.
Emilson Cardoso acrescenta que o enxofre elementar é um produto natural e acessível, mas
que apresenta a desvantagem de necessitar de um equipamento específico para polvilharem-
to. Por este motivo, os produtores obtiveram em 2015, a partir de recomendação da Embrapa,
o Registro no Mapa de produto à base de enxofre. O defensivo agrícola liberado é solúvel em
água e pode ser aplicado com equipamentos de pulverização facilmente encontrados nas
propriedades, o que facilita o controlo. (agricultura tropical @embrapa).
2.5.4.Colheita da Castanha
A colheita da castanha de caju realiza-se após a queda natural dos frutos da árvore para o
solo/chão. Nessa altura, a castanha já estará madura. Nesta nunca deve colher castanhas
verdes ou imaturas que estejam na árvore. E importante cair sozinha e não bata com paus ou
bambus. A apanha deve ser realizada 2 a 3 vezes por semana de forma a evitar que as
castanhas permaneçam muito tempo no campo, pois pode cair chuva que vai prejudicar as
castanhas, podendo absorver humidade e que provoca a germinação e reduz a qualidade da
amêndoa no processamento. As castanhas furadas, chochas, verdes ou malformadas também
devem ser apanhadas, mas imediatamente devem ser separadas das boas. A produção da
castanha de caju é assegurada ao nível do distrito por dois intervenientes, produtores
familiares que exploram menos de 100 plantas e produtores privados que exploram mais de
100 plantas. Ao nível do distrito existem aproximadamente 1400 produtores/apanhadores de
castanha de caju e um total de 100 provedores de serviços.
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A produção do sector familiar é cerca de 95% do total de produtores, onde cada família tem
em média 24 cajueiros. Desde o início das actividades de extensão no sector do caju houve
aumento das áreas de cultivo bem como a substituição de cajueiros envelhecidos por novos
(replantio) e ainda uso de técnicas de substituição da copa como forma de conferir maiores
ganhos ao produtor.
Actualmente a produção média ao nível do distrito situa-se na ordem das 12kg por cada
planta sendo as principais dificuldades enfrentadas na produção, o facto de grande parte da
população de cajueiros apresentarem rendimentos decrescentes justificados pela idade velha
das plantas, incidência de doenças (maioritariamente fúngicas) e não uso das práticas
fitossanitárias.
Depois de limpa, seca e seleccionada, a castanha pode ser armazenada até um ano. Os
armazéns devem ter boa ventilação, janelas e portas que não permitem a entrada de insectos e
roedores. No momento de armazenar, o produtor deve eliminar a castanha chocha, avariada,
furada, manchada e enrugada. O armazenamento da castanha deve ser feito em sacos de juta,
com capacidade de 80 kg. Os sacos deverem ser empilhados sobre estrados de madeira, a uma
altura que varia entre 5 a 10 cm. As pilhas não devem encostar as paredes para permitir a
circulação do ar. Evite usar sacos de ráfia/náilon, pois cria humidade que reduz o tempo de
conservação e provoca o apodrecimento da amêndoa.(https://www.embrapa.br/busca)
Segundo o MAE (2005). O distrito de Meconta conta com uma rede rodoviária que
estabelece ligações entre a sede distrital de Meconta á capital provincial de Nampula,
Meconta ao distrito de Monapa via Nacala, ligações telefónicas (móvel e fixa) e conta com
electricidade da rede nacional de Cahora-Bassa, o abastecimento de água é deficiente onde as
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populações recorrem em furos mecânicos ou percorrem em média 1km para ter acesso a água
buscada directamente dos rios. O distrito possui 113 escolas, 16 unidades sanitárias.
Dos 305,6 mil hectares do distrito, estima-se em 219 mil hectares o seu potencial de terra
arável, estando ocupados pelo sector familiar agrícola cerca de 65 mil hectares (MAE, 2005).
É de salientar que a qualidade das infra-estruturas tem grande importância, no que se refere ao
transporte da mercadoria, no caso específico da castanha de caju. Kanjie tal (2004)
confirmam: “A possibilidade de os pequenos produtores venderem a sua castanha de caju
depende do seu acesso aos mercados, o que, por sua vez, depende muito do acesso às estradas
principais e da distância a que estas ficam”.
No período antes da independência o país tinha uma produção média de 168.771 toneladas e
processava 75% da produção nas 16 fábricas existentes, após a independência (1975 a 1980) a
produção média diminuiu para 135.180 toneladas e de 2007 a 2011 a produção média foi de
96.400 toneladas e foi processada 51% da produção (INCAJU, 2012).
Em 1995 foi liberalizada a exportação em bruto da castanha de caju como forma de reverter a
situação e abrindo ao nível do sector o comércio internacional e elevar o preço da castanha
junto ao produtor bem como criar incentivos para o melhoramento de árvores existentes e
criação de novas árvores. (Mole & Weber, 1999). Esta medida teve um impacto directo na
indústria de processamento local que se confronta com o seu directo competidor (industria
indiana), quanto aos preços ao produtor.
Devido ao baixo custo e oscilação de preços de venda da castanha de caju, uma quantidade
estimada em 10 à 15% da produção local os produtores e comerciantes informais locais não
submetem a comercialização industrial, destinam ao processamento tradicional e posterior
comercialização ao longo da estrada Nacional nº 08 que liga a cidade de Nampula ao distrito
de Nacala Porto envolvendo quase pessoas de todas as idades e sexo: menores de 10 anos,
adolescentes, jovens e adultos com justificativa de obtenção de mais renda, nesta modalidade
de comercialização do que vender para a indústria.
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2.6.Cadeia de valores
A cadeia de valor é o conjunto interligado de todas as actividades que criam valor, desde
uma fonte básica de matérias-primas, passando por fornecedores de componentes, até a
entrega do produto final às mãos do consumidor.
Uma cadeia de valores dos produtos agrícolas é um sistema composto por actores e
organizações, relações, funções e fluxo de produtos, dinheiro e valores que possibilita a
transferência de um produto ou um serviço do produtor ao consumidor final.
Uma análise de cadeia de valores do caju, revela seis principais actividades responsáveis pelo
valor acrescentado nomeadamente: fornecimento de insumos, produção, colheita,
comercialização local, a exportação do caju em bruto, processamento local, e a exportação de
amêndoa processada.
Várias ONG‟s também têm sido activas no apoio a multiplicações e repovoamento de árvores,
bem como no controle de doença fúngica utilizando químicos sintéticos e tratamentos.
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--Ausência/deficiente cultura de
–Baixa produtividade devido --Simultaneidade da
às doenças, especialmente liberalização e da
contratos entre os intervenientes
Oídio privatização não
--Falta/insuficiência de permitiram às
–Falta de incentivos
financiamento empresas adaptarem-
suficientes para investir no
se
melhoramento de cajueiros --Fraco (quantidade) movimento
existentes ou novos plantios --Contínua degradação
Associativo
da qualidade da
–Falta de serviços adequados
castanha nacional
--Deficientes práticas agro-
de extensão e crédito
técnicas e de manuseio pós-
--Custos de infra-
–Falta de rede comercial de colheita
estrutura demasiado
insumos
elevados
--Insuficiência/deficiência de
infra-estruturas
--Incapacidade (preço)
de competir com os
--Circuito longo de distribuição,
exportadores, de modo
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--Pesadas
imobilizações
financeiras (IVA) com
a aquisição da
castanha
--Impostos elevados
na importação de
materiais,
particularmente os
deembalagem
--Elevada
obsolescência técnica
e Tecnológica
2.7. Comercialização
Ser comerciante que possua na sua licença ou seu alvará a classe que lhe confere o
direito de comercializar castanha de caju.;
Ser industrial devidamente licenciado nos termos da Lei
O presidente do Incaju, citado pela agência noticiosa AIM, informou que estas alterações
fazem parte de um novo regulamento que “em breve” irá enquadrar a comercialização e
restante cadeia de valor da castanha de caju em Moçambique. Bande disse também que o
instituto que dirige está a propor a definição do preço de referência para garantir que tanto o
produtor como os industriais obtenham ganhos.
Os comerciantes formais ocupam postos fixos em lojas localizadas na sede do distrito e nos
postos administrativos onde o produtor/apanhador de pequenas quantidades vai junto a estes e
comercializa a sua castanha. Os comerciantes informais ficam dispersos pelos mercados
locais e vão comprando a castanha para a posterior revenderem aos comerciantes formais.
O preço da castanha no mercado local varia de safra por safra e esta é muitas vezes
condicionada a sua subida com a chegada de exportadores chamados “grandes compradores”
que normalmente impõem preços elevados.
Acessibilidade aos locais de produção situação que se agrava na época chuvosa onde
as vias de acesso ficam quase intransitáveis. Concorrência desleal com o sector
informal;
Inexistência de infra-estruturas apropriadas para o armazenamento da castanha;
Contacto directo do produtor com exportador e industriais o que reduz os lucros dos
comerciantes uma vez que os exportadores e industriais são compradores da castanha
preste adquirida ao produtor.
Os comerciantes informais não licenciados chegam a zonas mais remotas, a pé, de bicicleta e
de transportes públicos. Outros estabelecem pontos de compras ao longo das estradas rurais
para adquirir os produtores rurais.
As lojas rurais e outros comerciantes de escala média fazem compra em nome dos grandes
comerciantes, como a GANI ou EXPORT MARKETING, ou ainda para fábricas de
processamento.
a) Insumos;
b) Produção e pós-colheita;
c) Comercialização interna;
d) Processamento;
e) Consumo;
f) Exportação;
a) Insumos
O processo de distribuição de insumos tem-se levado a cabo pela INCAJU em parceria com a
GIZ instituições que trabalham no sector do caju junto ao produtor para elevar a produção a
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custo zero. No período em estudo foi programado a distribuição de 15000 mudas e só foram
entregues 11580 mudas.
i. Pelo facto da não cobertura total de produtores condicionado pela não identificação de
produtores na totalidade devido a inacessibilidade aos campos dos produtores bem como a
não aderência aos movimentos associativos o que faz com que as necessidades de insumos
sejam insuficientes para a população de produtores.
Impacto Social
Habitação
A habitação é de interesse social, portanto, interage com uma série de factores sociais,
económicos e ambientais, e é garantida constitucionalmente como direito e condição de
cidadania. Neste âmbito, do inquérito realizado verificou-se que cerca de 25% dos produtores,
tem suas habitações construídas de material convencional,30% construção melhorada coberta
com chapa de zinco e 45% dos produtores têm as suas residências construídas de material
local (estacas, capim, blocos de matope).
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Emprego de mão-de-obra
O rendimento dos produtores obtido da comercialização da castanha de caju (em média cerca
de 102.220,14 Mt por campanha,) é usado para a aquisição de bens de consumo como
alimentos, vestuário, bebidas, utensílios, domésticos, material de educação, material de
construção, e bens de investimentos, como os equipamentos agrícolas, aluguer de tractores e
charruas, que têm sido muito importantes para aumentar a produção e a produtividade nas
machambas. A produção de caju não é a sua única cultura praticada na actividade agrícola,
produzem outras culturas ,trabalham nas machambas dos outros, aluguer, praticam o comércio
de bebidas e produtos alimentares, exploração de carvão vegetal, bem como alguns produtores
inqueridos declararam que são funcionários do aparelho do estado (administração e
educação), no entanto a produção de caju para o processamento para alguns é vista como base
de sustento e falta de alternativas para arrecadação de renda e para outros, como uma forma
de diversificar a fonte de renda, estas constatações são suportadas por Schneider (2003),
afirmando que, as unidades familiares são compelidas a buscar novas fontes de renda fora da
propriedade devido ao ingresso em um ambiente competitivo, o que impede que sobrevivam
apenas, e exclusivamente, dos ganhos obtidos com as actividades agrícolas e dada essa nova
configuração do mercado de trabalho e da importância que assume o espaço rural como um
espaço mercantilizado de bens e serviços, dessa forma, as unidades familiares agrícolas
tornam-se pluriactivas.
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2.9.3.Papel do governo
O governo melhora o acesso aos serviços sociais em particular saúde, contribui para o
estabelecimento de um sentimento de estabilidade do emprego por parte dos trabalhadores
melhorando e mantendo as infra-estruturas rurais (electricidade, água, estradas, pontes
etc.),que permite um maior fluxo comercial nas zonas de processamento, demonstrando um
compromisso a longo prazo tendo a indústria como uma empregadora credível e alternativa
complementar às actividades sazonais. (AICAJU, 2008).
2.9.5.Educação
2.9.6. Saúde
Para uma análise mais específica sobre essa relação, a saúde é definida como “um estado de
amplo bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de doenças e enfermidades”
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2006). Compreendida dessa forma, é um
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processo instável, sujeito a mudanças rápidas e fortemente influenciado por acções do sujeito
e do ambiente. Embora haja certa prevalência, principalmente nos instrumentos indicadores,
de uma abordagem de saúde mais próxima das residências dos indivíduos, a abrangência
desse elemento se apresenta de forma bem ampla, relacionada a aspectos físicos, emocionais,
de relacionamentos, ligada ao bem-estar (GARCIA, 2002).
O trabalho de campo foi realizado durante o período compreendido entre Agosto e Outubro
de 2019. O trabalho consistiu numa entrevista feita aos produtores de caju, técnicos do
Governo do Distrito, técnicos do Serviço Distrital das Actividades Económicas, responsável
da Incaju em Nassuruma, professor, e outras individualidades da sociedade civil.
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3.3.Tipo de pesquisa
3.4.Universo
3.5.Amostra
No respeitante ao trabalho ora em plano, a questão a analisar será a que tiver maior
dificuldade no respeitante ao processo de produção e comercialização da castanha de caju no
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Distrito de Meconta. A pesquisa conta com uma amostra de 4 bairros: Nacavala, Muchelo,
Meterepa e Nassuruma que constituem os bairros mais populosos e produtores da castanha no
Distrito e técnicos do serviços distrital de actividades económicas, 1 responsável do incaju,
produtores de caju, e outras individualidades da sociedade civil como professores e líderes
tradicionais, totalizando a amostra de 25 seleccionados no Distrito.
Segundo o Köche, (2011:69p), deve-se explicar os tipos de instrumentos que serão utilizados,
se são questionários com questões abertas ou fechadas, formulários de entrevistas, fichas de
observação ou outros, anexando-se, ao final do projecto, um modelo.
Para a satisfação da pesquisa ora em plano, o pesquisador teve como instrumento de recolha
de dados o questionário com questões abertas, que consistiu em fazer perguntas preparadas e
direccionadas as pessoas seleccionadas.
seus filhos a formações profissionais, constrói habitação melhorada, assim como pagamento
de imposto ao Estado e resolver outros pequenos problemas que nos apoquentam”.
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CAPITULO: IV
P1: Qual é a metodologia que se pode imputar aos produtores de forma a inserir a
produção da castanha de caju como cultura de rendimento?
R1: Cinco técnicos do governo do distrito de Meconta, foram unânimes ao afirmar que a
metodologia por imputar aos produtores de forma a inserir a produção da castanha de caju
como cultura de rendimento é, criação de condições favoráveis e incentivos ao produtor
como: facilidade de acesso ao crédito pelos pequenos produtores, para que estes possam
adquirir entrada e ter acesso aos serviços agrários; Promover o investimento, tornando o
subsector do caju mais atractivo, através de políticas que beneficiem o produtor. Por
intermediação da INCAJU e por ser responsável do fomento deste sector, o governo deve
criar políticas estratégicas e acções, assentes nas fragilidades e potencialidades do sector que
permitam promover o agro negocio no sector de caju, e conferir maiores ganhos ao produtor;
mobilizar mais investimentos para o fomento do sector da industria de modo que hajam mais
fabricas de processamento da amêndoa do caju, cuja possam absorver grande parte da nossa
produção para gerar mais posto de emprego e negociar com as firmas compradoras da
castanha no estabelecimento de preço de compra que não prejudiquem os produtores e
fiscaliza-los para evitar especulação .
Três (3) técnicos do Serviço Distrital das Actividades Económica do distrito de Meconta
mais cinco (5) professores foram unânimes ao afirmar que, para imputar aos produtores a
inserir a produção da castanha de caju como cultura de rendimento, a intervenção do governo
é de vital importância, deve criar políticas de negociação dos preços de venda da castanha
para motivar o esforço dos produtores e efectuar fiscalização de modo a evitar especulação de
preços. Visto que, muitas das vezes os preços estabelecidos só têm beneficiado as firmas
compradoras prejudicando os produtores.
Doze (12) entrevistados entre eles produtores da castanha, líderes comunitários e sociedade
civil que correspondem a 3% do universo afirmaram que a metodologia por imputar aos
produtores de forma a inserir a produção da castanha como cultura de rendimento é aumentar
o preço da venda da castanha, reduzir os custo da gasolina e óleo de lubrificação dos motores
de pulverização visto que os pulverizadores compram elevadíssimos preços refugiando-se nos
combustíveis, criar mais fabricas de processamento de amêndoa de castanha que absorvam
grande parte da produção para garantir emprego até a campanha subsequente, visto que a
actual fabrica que opera no nosso distrito tem ficado sem matéria-prima e despede os
trabalhadores com promessa de solicita-los logo que tiver o produto.
20%
Tecnicos
48%
Soc.Civil
Produtor
32%
R2: Vinte e dois (22) entrevistados que correspondem 88% do universo afirmara que para
resolver o problema de baixa qualidade da castanha de caju está no próprio instituto de
fomento de caju, deve apostar na criação de programas de longo prazo que visem a formação
dos agricultores, de modo que estes possam fazer uso de novas técnicas, com o objectivo de
aumentara a produção, a produtividade e a qualidade da castanha.
Mobilizar os produtores para colher a castanha de caju em tempo próprio após a queda natural
dos frutos da árvore para o solo/chão. Nunca deve colher castanhas verdes ou imaturas que
estejam na árvore; É importante que a castanha caia sozinha e não bata com paus ou bambus.
A apanha da castanha deve ser realizada 2 a 3 vezes por semana de forma a evitar que as
castanhas permaneçam muito tempo no campo, pois pode cair chuva que vai prejudicar as
castanhas, podendo absorver humidade e que provoca a germinação e reduz a qualidade da
amêndoa no processamento.
R2. Três técnicos das Actividades Económica do distrito afirmaram que a melhor abordagem
para resolver o problema de baixa qualidade da castanha é, as Associação comerciais e
produtoras da castanha devem colaborar com as autoridades locais, comunitária e o instituto
de fomento de caju na divulgação do Regulamento de comercialização da castanha,
fiscalização e fixação de penalização aos que infringem o Regulamento porque a baixa
qualidade da castanha é muitas vezes causada por praticas eliciadas da comercialização no
processo da colheita deste produto: fervura da castanha verde para forçar a secagem,
mergulho da castanha com objectivo de aumentar o peso e arranque precoce/directamente da
árvore antes de atingir a maturidade natural. Para além da existência de produtores que ainda
não assumem as novas técnicas da produção ou tratamento do cajueiro.
Tecnicos
12%
Entrevis
tados
88%
Univer
so
100%
P4: Será que produtividade ca castanha de caju no distrito de Meconta tem atingido as
metas estabelecidas pelo Governo?
R4:Oito (8) entrevistados dos quais três técnicos das Actividades económicas e cinco
funcionários do Governo do Distrito de Meconta afirmaram que o distrito tem atingido a
meta da produtividade agrícola de castanha de caju estabelecidas polo Governo nos últimos
quatro anos com excepção do ano 2016 que teve baixa produção devido factores
meteorológicos registados entre os meses de Outubro, Novembro e Dezembro
,nomeadamente: ocorrência de ventos fortes e calor intenso. Estes factores fizeram com que
houve-se queda prematura das flores e dos frutos em processo de formação e alguns casos, as
plantas não chegaram a florir.
Tecnicos
32%
Soc.Civil
68%
R5: Dos 100% do universo dos entrevistados 17 dizem que o impacto da castanha para o
distrito é positivo, quase 85% da população deste Meconta vivem da actividade cajuicola, a
castanha é nossa vida, com a renda obtida nela conseguimos formar nossos filhos a
professores, enfermeiros, compramos alimentos, vestuário, cadernos para nossos filhos,
pagamos imposto ao Estado, aumentamos nossa área de produção da castanha e de outras
52
culturas como a de milho, amendoim, feijões, mandioca, entre outras e resolvemos outros
problemas que nos apoquentam.
Tecnico
s
32%
Soc.Civil
68%
P6: De que maneira as políticas de produção são acatadas pelos produtores da castanha no
Distrito de Meconta?
Univers
o
100%
53
O governo melhora o acesso aos serviços sociais em particular saúde, contribui para o
estabelecimento de um sentimento de estabilidade do emprego por parte dos trabalhadores
melhorando e mantendo as infra-estruturas rurais (electricidade, água, estradas, pontes
etc.),que permite um maior fluxo comercial nas zonas de processamento, demonstrando um
compromisso a longo prazo tendo a indústria como uma empregadora credível e alternativa
complementar às actividades sazonais. (AICAJU, 2008).
O pesquisador Emilson Cardoso (1998:209p) explica que além do enxofre elementar, que
pode ser polvilhado nos pomares, os produtores têm à disposição um produto industrializado à
base de enxofre com Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa). A recomendação é para que os produtores façam três aplicações semanais com o
produto logo na primeira florada dos cajueiros.
54
A colheita da castanha de caju realiza-se após a queda natural dos frutos da árvore para o
solo/chão. Nessa altura, a castanha já estará madura. Nesta nunca deve colher castanhas
verdes ou imaturas que estejam na árvore. E importante cair sozinha e não bata com paus ou
bambus. A apanha deve ser realizada 2 a 3 vezes por semana de forma a evitar que as
castanhas permaneçam muito tempo no campo, pois pode cair chuva que vai prejudicar as
castanhas, podendo absorver humidade e que provoca a germinação e reduz a qualidade da
amêndoa no processamento. As castanhas furadas, chochas, verdes ou malformadas também
devem ser apanhadas, mas imediatamente devem ser separadas das boas.
Depois de limpa, seca e seleccionada, a castanha pode ser armazenada até um ano. Os
armazéns devem ter boa ventilação, janelas e portas que não permitem a entrada de
insectos e roedores. No momento de armazenar, o produtor deve eliminar a castanha
chocha, avariada, furada, manchada e enrugada. O armazenamento da castanha deve
ser feito em sacos de juta, com capacidade de 80 kg. Os sacos deverem ser empilhados
sobre estrados de madeira, a uma altura que varia entre 5 a 10 cm. As pilhas não
devem encostar as paredes para permitir a circulação do ar. Evite usar sacos de
ráfia/náilon, pois cria humidade que reduz o tempo de conservação e provoca o
apodrecimento da amêndoa.(https://www.embrapa.br/busca)
A habitação é de interesse social, portanto, interage com uma série de factores sociais,
económicos e ambientais, e é garantida constitucionalmente como direito e condição de
cidadania. Neste âmbito, do inquérito realizado verificou-se que cerca de 25% dos produtores,
tem suas habitações construídas de material convencional,30% construção melhorada coberta
com chapa de zinco e 45% dos produtores têm as suas
Impacto económico
6.1. Conclusão
De modo geral, a pesquisa concluiu que a produção da cultura de castanha de caju contribui
para o desenvolvimento sócio – económico, na medida em que as grandes, pequenas e medias
empresas compradoras deste produto pagam imposto ao governo e são canalizados aos fundos
do Orçamento Geral do Estado junto do Ministério de Economia e Finança, por parte dos
produtores contribui basicamente na melhoria das suas condições de vida, compra de muitos
bens como: alimentos, vestuário, bicicleta, telemóvel, painel solares para iluminação, motas,
levam seus filhos a formação profissional como professorado, enfermagem e outros sectores
de trabalho, paga matricula e cadernos aos seus filhos, constrói habitação convenciona,
melhorada, assim como pagamento de imposto ao Estado.
57
6.2.Sugestões
Após constatações efectuadas pelo autor durante a pesquisa, é necessário que se tomem uma
série de medidas para que a produção da castanha de caju tenha um impacto forte no
desenvolvimento sócio – económico na província de Nampula, em particular o Distrito de
Meconta.
6. Tabela 2: Fontes Orais: Técnicos do Governo do Distrito, técnicos do Serviço Distrital das
Actividades Agricola, Técnico da INCAJU/Nassuruma, Sociedade Civil no Distrito de
Meconta.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
Ensp/Fiocruz. Mimeo.
APÊNDICE
xiii
P1: Qual é a metodologia que se pode imputar aos produtores de forma a inserir a produção da
castanha de caju como cultura de rendimento?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
P2: Qual é a Melhor Abordagem para Resolver o Problema de Baixa Qualidade de Castanha?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
P3.O Governo do Distrito tem realizado Campanha de sensibilização, sobre as formas de
tratamento da castanha de caju.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
P4: Será que produtividade da castanha de caju no distrito de Meconta tem atingido as metas
estabelecidas pelo Governo?
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
P5: Qual é o impacto deste produto na comunidade do distrito de Meconta?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
P6: De que maneira as políticas de produção são acatadas pelos produtores da castanha no
Distrito de Meconta?
xiv
Anexo