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No Brasil, Recife é considerada o “Vale do Silício” brasileiro. A cidade se
transformou em berço de importantes centros de inovação e do maior
parque tecnológico do país. Cada vez em maior número, multinacionais
como a IBM, Accenture, Microsoft, HP e Samsung, escolhem a região
para instalar fábricas e centros de pesquisa. Essa informação demonstra
a capacidade do país em produzir conhecimento, bem como a força do
nordeste brasileiro. Continue a obter conhecimento lendo a reportagem
completa. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/
recife-o-vale-do-silicio-brasileiro>. Acesso em: 7 dez. 2015

Dentro de uma empresa, com o estímulo e condições preparadas para isso, é


possível criar conhecimento de alto valor para aqueles que se beneficiam de seus
produtos e serviços. A troca interorganizações amplia esse efeito exponencialmente.

Tanto as empresas no vale do silício quanto o grupo Toyota desenvolveram um


forte Ba (ambiente físico e virtual) para a criação do conhecimento. Ahmadjian (2008,
p. 202) adverte ainda que a criação do conhecimento combina além dos fatores físicos
e virtuais, os mentais, e que está “enraizada no inesperado, em flashes de insights e no
acúmulo de ideias formadas pela mentade”. Sendo assim, “um Ba deve proporcionar
aos participantes uma linguagem compartilhada, metáforas comuns e rotinas bem
entendidas para a comunicação, assim como prover aos indivíduos com a liberdade
e segurança”.

A criação do conhecimento organizacional é um processo que amplifica


o conhecimento criado pelo indivíduo, cristalizando-o como conhecimento
organizacional.

Esse conjunto de conhecimento já adquirido por você estudante é fundamental


para compreender que, segundo Takeushi e Nonaka (2008), esse processo ultrapassa
as fronteiras intraorganizacionais, alcançando níveis interorganizacionais.

Para os autores, a última fase da criação do conhecimento é o compartilhar do


conhecimento com o mundo exterior, através das “redes de conhecimento” formadas
com os clientes, universidades e outras organizações.

Assim como ocorre com a criação do conhecimento no interior das organizações,


a criação do conhecimento interorganizacional também exige um Ba, ou espaço de
interação para que a comunidade interorganizacional possa engajar-se neste processo.
Para Ahmadijian (2008, p. 203), devem ser encontradas “maneiras de nutrir uma
cultura, uma linguagem para facilitar a troca de ideias e uma atmosfera de confiança
e de cuidado”.

Gestão do conhecimento 73

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