Você está na página 1de 131

DISCIPLINAS:

GE60C S11 E S41 – GESTÃO FINANCEIRA


GE56H N51 - Gestão Financeira

Prof. Antonio Gonç


Gonçalves de Oliveira
agoliveira@utfpr.edu.br

LIVRO TEXTO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Uma Abordagem Prática
5a. Edição
Editora Atlas

Masakazu Hoji

1
Capítulo 1

INTRODUÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

1.1 Administração financeira nas empresas


1.2 Integração dos conceitos contábeis com os conceitos financeiros
1.3 Fluxo de operações e de fundos

Administração Financeira: uma abordagem prática (HOJI)

1.1

Administração Financeira nas Empresas

2
1.1 Administração Financeira nas Empresas

Objetivo das empresas

 Para administração financeira, o objetivo econômico das


empresas é a maximização de seu valor de mercado.

 O investimento feito por proprietários de empresas


devem produzir um retorno compatível com o risco
assumido.

 A geração de lucro e caixa é importante para que uma


empresa cumpra sua função social.

1.1 Adinistração Financeira nas Empresas

Administradores
+
Empregados

Figura 1.1 Visão de empresa como sistema de geração de lucro.

3
1.1 Administraç
Administração Financeira nas Empresas

Atividades Empresariais

Segundo a natureza: > operações


> investimentos
> financiamentos

Atividades de operações: existem em função do negócio


da empresa.

Atividades de investimentos: relativas a aplicações de


recursos em caráter temporário ou permanente.

Atividades de financiamentos: refletem os efeitos das


decisões tomadas sobre a forma de financiamento das
atividades de operações e de investimentos.

1.1 Administração Financeira nas Empresas

Relação entre a DRE e as atividades


empresariais

 As atividades operacionais geram receitas e despesas


operacionais antes das despesas financeiras. São de
natureza comercial, produtiva e administrativa.

 As atividades não operacionais geram receitas e despesas


financeiras e receitas e despesas não operacionais.

 O IR e a CSLL, bem como as participações nos resultados


são calculados após os resultados das atividades
operacionais e não operacionais.

4
1.1 Administração Financeira nas Empresas

Quadro 1.1 DRE e atividades empresariais, sob o aspecto gerencial (1/2)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ATIVIDADES EMPRESARIAIS

RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS


Vendas de produtos
Prestação de serviços
−) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
(− O
Devoluções e abatimentos
Comerciais (vendas) P
Impostos incidentes sobre vendas E
Impostos incidentes sobre serviços R
(=) RECEITA LÍQUIDA A
−) CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
(− C
Custo dos produtos vendidos
Produção e execução (parte I
Custo dos serviços prestados vendida) O
(=) LUCRO BRUTO N
−) DESPESAS OPERACIONAIS
(− Comerciais, administrativas e A
Despesas de vendas gerais (despesas de vendas e I
Despesas gerais e administrativas de suporte a atividades de S
Outras receitas e despesas operacionais
operações)
(=) LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS
RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

1.1 Administração Financeira nas Empresas

Quadro 1.1 DRE e atividades empresariais, sob o aspecto gerencial (2/2)


(cont.)
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ATIVIDADES EMPRESARIAIS

(=) LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS


RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS N R
à A
Receitas financeiras Investimentos temporários O C
−) Despesas financeiras
(− e Financiamentos I
(=) LUCRO OPERACIONAL (DE ACORDO COM O
A LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA) O N
Receitas não operacionais Atividades extraordinárias e P A
−) Despesas não operacionais
(− eventuais E I
(=) LUCRO ANTES DO IR E CSLL - S

−) PROVISÃO P/ IR E CSLL
(− Despesas sobre o lucro
(=) LUCRO APÓS O IR E CSLL
−) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
(−
Empregados Despesas sobre o lucro
Administradores

(=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO

5
1.1 Administraç
Administração financeira nas empresas

Funções do administrador financeiro

a) análise, planejamento e controle financeiro

b) tomadas de decisões de investimento

c) tomadas de decisões de financiamentos

1.1 Administraç
Administração financeira nas empresas

Análise, planejamento e controle financeiro

Coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da

empresa, bem como participar ativamente das decisões

estratégicas, para alavancar as operações.

6
1.1 Administraç
Administração Financeira nas Empresas

Decisões de Investimentos
Destinação dos recursos financeiros para aplicação em
ativos correntes (circulantes) e não correntes,
considerando a relação adequada de risco e retorno.

1.1 Administraç
Administração Financeira nas Empresas

Decisões de financiamentos
Captação de recursos financeiros para o financiamento dos
ativos, considerando a combinação adequada dos
financiamentos de curto e longo prazos e a estrutura de
capital.

7
1.1 Administraç
Administração Financeira nas Empresas

FINANÇAS

TESOURARIA CONTROLADORIA

Administração Contabilidade
de caixa financeira

Crédito e contas a Contabilidade


receber de custos

Contas a pagar Orçamentos

Câmbio Administração
de tributos

Planejamento Sistemas de
financeiro informação

Figura 1.2 Organograma da área de Finanças

1.2

Integração dos Conceitos Contábeis


com os
Conceitos Financeiros

8
1.2 Integraç
Integração dos Conceitos Contá
Contábeis com os Conceitos Financeiros

Ciclos operacional, econômico e financeiro


Ciclo econômico (de uma empresa industrial): inicia-se com a
compra da matéria prima e encerra-se com a venda do
produto.
Compra
Compra

recebimento
recebimento
Ciclo financeiro: inicia-se
com o primeiro pagamento
pagamento
desembolso e termina,
geralmente, com o
recebimento da venda.
venda
venda

Ciclo operacional : de forma geral, inicia-se com


a compra de matéria-prima e encerra-se com o
recebimento da venda.

1.2 Integraç
Integração dos Conceitos Contá
Contábeis com os Conceitos Financeiros

Ciclos operacional, econômico e financeiro

Mês 0 1 2 3 4

C om pra d e P ag am ento d e V enda (c ) Pag am e nto da R ec ebim e nto


m até ria -prim a (a ) o utro s c us tos (b ) m a téria-p rim a (a’ ) d a ve nda (c ’ )

Iníc io de T érm ino d e D es pe sa de Pag am e nto da


fab rica ç ão fa bric aç ão co m is s ão (d ) c om is sã o (d’ )

Pra zo de
Prazo de es toc a gem d os
fa bric aç ão (PF ) Prod utos a ca ba dos
(PE PA )

Pra zo de rotaç ão dos e sto que s (PR E )

Prazo de rec eb im ento d a ve nda (P R V )

Pra zo d e p ag am ento d a com p ra (P PC )

C IC L O EC O NÔ M IC O (CE )

C ICL O F IN AN CE IR O (C F )

CIC L O O P E R ACIO N AL (CO )

Figura 1.3 Ciclos operacional, econômico e financeiro

9
1.2 Integraç
Integração dos Conceitos Contá
Contábeis com os Conceitos Financeiros

Regime de competência e regime de caixa


Regime de competência: as receitas são reconhecidas no
momento da venda, e as despesas, quando incorridas;
coincide com o ciclo econômico.

Regime de caixa: as receitas são reconhecidas no momento


do efetivo recebimento, e as despesas, no momento do
efetivo pagamento.

Ao longo do tempo, todas as receitas e despesas


(operacionais e não operacionais) serão recebidos ou
pagos em dinheiro ou foram antecipadamente recebidos
ou pagos.

1.2 Integraç
Integração dos conceitos contá
contábeis com os conceitos financeiros

Liquidez:

É a capacidade de pagar compromissos financeiros no


curto prazo.

Em sentido amplo, a liquidez é relacionada com as


disponibilidades mais os direitos e bens realizáveis no
curto prazo.

Em sentido restrito, a liquidez é relacionada somente com


as disponibilidades imediatas (dinheiro).

10
1.2 Integraç
Integração dos conceitos contá
contábeis com os conceitos financeiros

Regime adotado pela Administração Financeira

A Administração Financeira adota o Regime de Caixa para


planejar e controlar as necessidades e sobras de caixa e
apurar o resultado financeiro (superávit/déficit) de caixa.

O Controller moderno tem consciência da importância do


regime de caixa e, por sua vez, o Tesoureiro moderno
compreende a importância do regime de competência, pois
esses dois conceitos não são conflitantes, são
interdependentes e complementares

1.2 Integraç
Integração dos conceitos contá
contábeis com os conceitos financeiros
Vamos a um exemplo prático para explicar a
diferença entre os dois conceitos

O exemplo a ser desenvolvido considera um ambiente de inflação zero, ou com


valores expressos em moeda forte. Suponha-se que os valores em cada evento
sejam os seguintes:

a) Compra de matéria-prima no mês 0, com prazo de três meses para pagamento,


no valor de R$ 1.000;
b) Pagamento antecipado de outros custos, no mês 1, no valor de R$ 200;
c) Venda total do estoque de produtos acabados, no mês 2, com prazo de
recebimento de dois meses, no valor de R$ 1.600;
d) Apropriação de despesa de comissão, no mês 2, no valor de R$ 80, que é paga
no mês seguinte;
e) A eventual insuficiência de caixa é coberta com empréstimo bancário, até esse
valor;
f) Os juros são calculados com taxa de 4% ao mês, sobre o valor dos empréstimos
e dos juros a pagar, e são apropriados mensalmente e pagos ao final do ciclo
operacional.

11
1.2 Integraç
Integração dos conceitos contá
contábeis com os conceitos financeiros

Quadro 1.2 Demonstração de resultado da “Companhia


Operacional”.

Mês 0 1 2 3 4
Vendas 1.600 (c)
Quadro 1.3 Demonstração de fluxo de caixa da “Companhia
Custo do Produto Operacional.”
Vendido
Mês 0 1 2 3 4
• matéria-prima (1.000) (a ) 1.600 (c’)
Recebimentos
• outros custos (200) (b) Pagamentos:
Despesa de comissão (80) (d) • matérias-primas (1.000) (a ’)

Lucro antes dos • outros custos (200) (b)

juros 0 0 320 0 0 • comissão (80) (d’)

Juros Superávit (déficit) antes


(8) (f1) (8) (f2) (52) (f3) 0 (200) 0 (1.080) 1.600
dos juros
Lucro (prejuízo) do Juros (68) (f’)
mês 0 0 312 (8) (52) Superávit (déficit) após
os juros 0 (200) 0 (1.080) 1.532

Lucro (prejuízo) Empréstimos 200 (e1) 1.080 (1.280) (e’)


(e2)
acumulado 0 0 312 304 252 Saldo final de caixa 0 0 0 0 252

Superávit (déficit)
acumulado 0 (200) (200) (1.280) 252

1.3

Fluxo de operações e de fundos

12
1.3 Fluxo de Operaç
Operações e de Fundos
Fluxo de atividades operacionais
FLUXO DE BENS E SERVIÇOS OPERAÇÕES RESULTADO DAS OPERAÇÕES

Estoques de Compra de
matérias-primas
matérias-primas
Requisição de material
para fabricação
Estoque de produtos em MOD
elaboração CIFs
Conclusão de
fabricação
Estoque de produtos Receita
(-) Impostos
acabados Vendas bruta
(-)
Custo dos
Baixa de estoque pela produtos
Baixa de
transferência de vendidos
estoque propriedade ao cliente
(-)
Despesas Despesas
de vendas operacionais
e
Despesas (=)
Lucro
Administrativas
(prejuízo)
operacional

Figura 1.4 Fluxo de bens e serviços e apuração de resultado operacional

1.3 Fluxo de Operaç


Operações e de Fundos
A T IV O C O R R E N T E OPERAÇÕES P A S S IV O C O R R E N T E

E s to q u e s d e
m a t é ria s -p r im a s
C o m p ra a p ra zo
d e m a té ria s - p rim a s
Forne cedore s
Fluxo de
fundos e
R e q u is içã o d e
m a t e ri a l p a r a
f a b r ic a ç ã o Im p o s t o s
a rec o lh e r
E s to q u e s d e M OD (o u a r e c u p e r a r )

reflexos na
produtos em O u t r o s C IF s
e la b o ra ç ã o
1 D e p r e c ia ç ã o
S a lário s e
C o n c lu s ã o d e e n c a rg o s s o c ia is
a pagar

contabilidade
f a b r ic a ç ã o
E s to q u e s d e 5
pro dutos B a ix a d e
2
D
e

e s to q u e
(d

a ca ba dos C o n ta s
P
iv

L
id

a pagar
en

3
do
s)
D
e

V e n d a s a p ra zo
LP

D u p l ic a t a s F i n a n c i a m e n to s
4
a re ceb er b a n c á rio s − C P
De LP

Desdobramento da
V e n d a s a v i s ta

R ES U LTAD O D AS O PER AÇ Õ ES
In v e s t i m e n t o s s
te m p o r á rio s − C P
o
e
j ur
o

(− )
Figura 1.4 em:
çã R e c e ita Im p o s t o s
za
R e u ros

ti b r u ta
Ap
ej

or o
sg

çã
l ic

m (− )
at

ta
A
a) Fluxo de receitas e

e

ap
ão

C C u s to d o s
2 p ro d u t o s
D es pe sa s Baixa de ve n d id o s
a d m i n i s t r a ti v a s
e
e s to q u e
(− ) despesas (Figura 1.6);
D I S P O N ÍV E L D es pe sa s
d e ven da s D espesas
F in a n c ia m e n t o s o p e ra c io n a is
(C a ix a e B a n c o s )
b) Fluxo de caixa (Figura
Pagamentos de passivos operacionais

b a n c á r io s e
In v e s t im e n t o s D espesas
t e m p o r á r io s e re c eitas
fin a n c eira s
In
te
1.7).
Compra

gr (= )
Venda

Ap

al
iz
li c

aç L ucro

4 ão (Prejuízo)
5
ão

Ca Pa
Pa

Pa 3 pt ra
r

ra aç
aC

ão C
P
C
P
Figura 1.5 Fluxo de fundos e
P

P a tr im ô n io
Im o b i li z a d o
In v e s t i m e n t o s F i n a n c i a m e n to s líq u id o

D e p r e c ia ç ã o
t e m p o r á ri o s − L P b a n c á rio s − L P
reflexos na contabilidade
1 A T IV O N Ã O C O R R E N T E P A S S IV O N Ã O C O R R E N T E

13
ATIVO CORRENTE OPERAÇÕES PASSIVO CORRENTE 1.3 Fluxo de Operaç
Operações e
Estoques de
de Fundos
Fornecedores
matérias-primas

Impostos
a recolher
Estoques de
(ou a recuperar)
produtos em
elaboração
Salários e
Fluxo de receitas e
encargos sociais
a pagar
despesas (setas
Estoques de
produtos
Contas
vermelhas)
acabados

Vendas
a pagar Desdobramento da
Duplicatas
A vista/a prazo Financiamentos Figura 1.5
a receber bancários − CP

Investimentos RESULTADO DAS OPERAÇÕES


temporários − CP
Impostos
Os custos de
Receita
bruta

Custo dos
produtos vendidos
produtos
vendidos
ficam “ativados” até o
DISPONÍVEL Despesas

(Caixa e Bancos)
operacionais
Despesas
momento da efetiva
e receitas
financeiras venda.
Lucro
(Prejuízo)

Patrimônio
Imobilizado Investimentos Financiamentos líquido
Depreciação
temporários − LP bancários − LP
Figura 1.6 Fluxo de
ATIVO NÃO CORRENTE PASSIVO NÃO CORRENTE receitas e despesas

ATIVO CORRENTE OPERAÇÕES PASSIVO CORRENTE


1.3 Fluxo de Operaç
Operações e
Estoques de
matérias-primas
Fornecedores de Fundos
Impostos
a recolher
Estoques de
(ou a recuperar)
produtos em
elaboração
Salários e
encargos sociais
Fluxo de caixa
Estoques de
a pagar
Desdobramento da
produtos
acabados Contas
a pagar
Figura 1.5
Duplicatas Vendas a prazo Financiamentos
a receber
Vendas a vista bancários − CP Setas verdes =
Investimentos RESULTADO DAS OPERAÇÕES
operacões;
temporários − CP o s
ur
ej Receita −)
(− Impostos
R ão
Ap

e
e sg tiz
aç bruta
Setas brancas =
l ic

ju at or −)
(−
ão

ro e
Am t aç
ã

s
o

ap
C Custo dos
produtos investimentos e
vendidos
−)
(− financiamentos.
DISPONÍVEL Despesas
operacionais
(Caixa e Bancos) Despesas
e receitas
financeiras
operacionais
Pagamentos de passivos

Int
Compra

eg (=)
ra
Ap

liz
Venda

aç Lucro
lic

ão
(Prejuízo)

ão

Ca
pta
çã
o
Patrimônio
Imobilizado Investimentos Financiamentos líquido Figura 1.7 Fluxo de caixa
temporários − LP bancários − LP

ATIVO NÃO CORRENTE PASSIVO NÃO CORRENTE

14
Capítulo 4 – Livro Texto

CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS

4.1 Juros simples


4.2 Juros compostos
4.3 Valor do dinheiro no tempo
4.4 Equivalência de capitais

Administração Financeira: uma abordagem prática (HOJI)

160,00%
4.1
Capitalização sim ples com taxa anual
140,00% Capitalização composta com taxa anual
Capitalização sim ples com taxa mensal equivalente
Capitalização composta com taxa mensal equivalente
120,00%
Taxa acumulada do período (%)

100,00%
Juros Simples
80,00%

60,00%

40,00%

20,00%

0,00%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Tempo (meses)

15
4.1 Juros Simples

Equações dos juros simples


No regime de juros simples, o juro é calculado sobre o
capital inicial , proporcionalmente ao número de
capitalização.

J=C— i—n (equação 4.1)


onde:
J = juros;
C = capital inicial (ou principal);
i = taxa de juros;
n = número de capitalização durante o
prazo da operação financeira.

4.1 Juros Simples

Exemplo de cálculo.

Calcular o juro produzido por um capital de $ 100.000,


aplicado durante 6 meses, à taxa de juros simples de 2%
a.m.

J=Cxixn
J = $ 100.000 x 0,02 x 6 = $ 12.000,00

16
4.1 Juros Simples

A soma de Capital (C) e Juros (J) chama-se Montante


(M), e pode ser calculado de duas formas (equação 4.2
ou 4.3).

M=C+J (equação 4.2)

M = C (1 + i ⋅ n) (equação 4.3)

4.1 Juros Simples

Exemplo de cálculo.

Calcular o montante de um capital de $ 100.000, aplicado


durante 6 meses, à taxa de juros simples de 2% a.m.

Forma de cálculo 1:
M=C+J
M = $ 100.000 + $ 12.000 = $ 112.000

Forma de cálculo 2:
M = C x (1 + i x n)
M = $ 100.000 x (1 + 0,02 x 6)
M = $ 112.000

17
4.1 Juros Simples

Taxas proporcionais

Taxas proporcionais são típicas do sistema de


capitalização linear (juros simples).

EXEMPLO. 1% a.m. é proporcional a 3% a.t., que é


proporcional a 6% a.s., que é proporcional a 12% a.a.

n % 1% a.m. (ao mês) 3% a.t. (ao trimestre) 6% a.s. (ao semestre) 12% a.a. (ao ano)
Mês 1% a.m. x 1 n = 1% a.m. 3% a.t. / 3 n = 1% a.m. 6% a.s. / 6 n = 1% a.m. 12% a.a. / 12 n = 1% a.m.
Trimestre 1% a.m. x 3 n = 3% a.t. 3% a.t. x 1 n = 3% a.t. 6% a.s. / 2 n = 3% a.t. 12% a.a. / 4n = 3% a.t.
Semestre 1% a.m. x 6 n = 6% a.s. 3% a.t. x 2 n = 6% a.s. 6% a.s. x 1 n = 6% a.s. 12% a.a. / 2 n = 6% a.s.
Ano 1% a.m. x 12 n = 12% a.a. 3% a.t. x 4 n = 12% a.a. 6% a.s. x 2 n = 12% a.a. 12% a.a. x 1 n = 12% a.a.

160,00%
4.2
Capitalização sim ples com taxa anual
140,00% Capitalização composta com taxa anual
Capitalização sim ples com taxa mensal equivalente
Capitalização composta com taxa mensal equivalente
120,00%
Taxa acumulada do período (%)

100,00%
Juros Compostos
80,00%

60,00%

40,00%

20,00%

0,00%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Tempo (meses)

18
4.2 Juros Compostos

Juros compostos

No regime de juros compostos, os juros produzidos em


um período de capitalização e não pagos são integrados
ao capital no início do período seguinte, para produzirem
novos juros, ou seja, os juros incidem sobre o capital
inicial e sobre os próprios juros.

4.2 Juros Compostos

Equações dos juros compostos

No regime de juros compostos, é indiferente que os juros


sejam pagos a cada período de capitalização ou no final
do prazo da operação financeira.

Equação básica dos juros compostos

J = C [(1 + i)n − 1] (equação 4.4)

19
4.2 Juros Compostos

Equações deduzidas da equação básica do Montante

n (equação 4.5)
M = C (1 + i)

M
C =
( 1 + i)n

log ( M / C )
n =
log ( 1 + i )

i = [(M / C)1/n ] − 1

4.2 Juros Compostos

Exemplo de cálculo.

Calcular o montante de um capital de $ 100.000 aplicado


durante 6 meses, à taxa de juros compostos de 2% a.m.

Forma de cálculo:
M = C (1 + i)n
M = 100.000 x (1 + 0,02)6
M = 100.000 x 1,1261624
M = $ 112.616,24

20
4.2 Juros Compostos

Taxa nominal e taxa efetiva

Taxa nominal é a taxa de juro contratada.

Taxa efetiva é a taxa de juro do período de capitalização,


que efetivamente será paga ou recebida.

4.2 Juros Compostos

Quadro 4.1 Alternativ as de aplicação financeira. TOTAL


RECE-
Mês 0 1 2
BIDO
ALTERNATIVA 1 Aplica- Recebimento de Resgate: 100
Resgate em parcela ção: (100) juros: 10 Recebimento de
única com Reaplicação: (10) juros: 21
capitalização de 0
juros Total: 0 Total: 121 121
ALTERNATIVA 2 Aplica- Recebimento de Resgate: 100 10
Resgate em parcela ção: (100) juros: 10 Recebimento de
110
única com
Total: 10 juros: 10 1
recebimento de
juros mensais Total: 110 121
ALTERNATIVA 3 Aplica- Resgate: 50 Resgate: 50 60
Resgate ção: (100) Recebimento de Recebimento de
intermediário com
55
juros: 10 juros: 5 6
recebimento de
juros mensais Total: 60 Total: 55 121
Juro sobre aplicação
do valor recebido no Mês 1

21
4.2 Juros Compostos

Taxas equivalentes

Taxas equivalentes produzem taxas idênticas no mesmo


período, mesmo que estejam expressas em unidades de
tempo diferentes.

4.2 Juros Compostos

Taxas equivalentes podem ser calculadas com a equação


4.9 ou 4.10.

iq = √ 1 + i − 1 (equação 4.9)

1/q (equação 4.10)


iq = (1 + i) −1
onde:
iq = taxa de juros equivalente a uma fração de
determinado intervalo de tempo;
q = número de frações do intervalo de tempo
considerado.

22
4.2 Juros Compostos

EXEMPLOS.

Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 12% a.a.


q = 12 meses
1/12
iq = (1 + 0,12) − 1 = 0,948879% a.m.

Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 5,830052% a.s.


q = 6 meses
1/6
iq = (1 + 0,05830052) − 1 = 0,948879% a.m.

Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 0,948879% a.m.


q = 1 mês
1/1
iq = (1 + 0,00948879) − 1 = 0,948879% a.m.

4.2 Juros Compostos

Períodos não inteiros


Se i = taxa de juro nominal de um período inteiro, n =
número de períodos inteiros em que é expressa a
taxa de juros, e p/q = fração de um período, a taxa
de juros efetiva do prazo da operação (ie) pode ser
calculada mediante a seguinte fórmula:

ie = (1 + i)n + p/q - 1 (equação 4.11)

23
4.2 Juros Compostos
Comparação de capitalização simples com
capitalização composta

Montante

Espaço vazio

Principal

M = C + J
Figura 4.1 Principal e montante.

4.2 Juros Compostos

M=C+J
A diferença entre a capitalização simples e a capitalização
composta está na "velocidade" com que o espaço vazio da
caixa é preenchido.

M o n ta n te
M=C+J => capitalização simples e
composta

E s p a ç o v a z io

M = C (1 + i • n) => capitalização simples


P rin c ip a l

M = C (1 + i)n => capitalização composta

24
4.2 Juros Compostos
160,00%

Capitalização s imples com taxa anual


140,00% Capitalização com pos ta com taxa anual
Capitalização s imples com taxa mens al equivalente
Capitalização com pos ta com taxa mens al equivalente
120,00%
Taxa acumulada do período (%)

100,00%
Acima de um ano, a capitalização composta
80,00%
com taxa anual gera taxa acumulada
maior do que a
60,00%
capitalização simples.

40,00%

20,00%

0,00%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Tempo (meses)

Figura 4.2 Taxas acumuladas pelos diferentes regimes de capitalização

4.2 Juros Compostos

Revisão de propriedades de potenciação e


radiciação

a) 1,103 = 1,10 x 1,10 x 1,10 = 1,331

1
b) 1,10−3 = 
1,103

c) 1,106 = 1,103 x 1,103 = 1,104 x 1,102

25
4.2 Juros Compostos

6
1,10
d)  6−3 3
= 1,10 = 1,10
3
1,10

2 3 2+3 5
e) 1,10 x 1,10 = 1,10 = 1,10

3
1/3
f) √ 8 = 8

4.2 Juros Compostos

Utilização de calculadoras financeiras

VP ou PV = valor presente (capital);

VF ou FV = valor futuro (montante);

N = número de capitalização da taxa i;

I = taxa de juros;

PMT = prestações em valor uniforme.

26
4.3

Valor do dinheiro no tempo

4.3 Valor do Dinheiro no Tempo

Valor do dinheiro no tempo

J = VF − VP (equação 4.12)

Fator de Juros = VF / VP (equação 4.13)

VF = VP x Fator de juros (equação 4.14)

VF = VP (1 + i) n (equação 4.15)

VP = VF / (1 + i) n Equação 4.16

27
4.3 Valor do Dinheiro no Tempo
Valor presente
Valor futuro

VF = VP + J Montante

Espaço vazio

Principal

Valor Valor
Juros ( C, n, i)
presente futuro

0 1 2 ... n

4.3 Valor do Dinheiro no Tempo

Fluxo de caixa

Fluxo de caixa é um esquema que representa as entradas


e saídas de caixa ao longo do tempo. Deve existir pelo
menos uma saída e pelo menos uma entrada.

Fluxo de caixa convencional:


a) uma entrada e várias saídas, ou
b) uma saída e várias entradas.

Fluxo de caixa não convencional:


várias entrada e várias saídas.

28
4.3 Valor do Dinheiro no Tempo

Exemplo de representação de fluxo de caixa (1/2)

REPRESENTAÇÃO ANALÍTICA DO FLUXO DE CAIXA


(1) Em Colunas Separadas (2) Em Coluna Única
Meses Entradas Saídas Entradas / Saídas
0 11.000 − 11.000
1
2 4.000 + 4.000
3 5.000 1.000 + 4.000
4
5 2.144 − 2.144
6 6.000 + 6.000

4.3 Valor do Dinheiro no Tempo

Exemplo de representação de fluxo de caixa (2/2)

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA)

Entradas 0 4.000 4.000 0 6.000


Eixo do tempo ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
↓0 1 2 3 4 ↓5 6

Saídas 11.000 2.144

Por convenção, a flecha no sentido “para baixo” representa uma


saída de caixa, e no sentido “para cima” representa uma entrada
de caixa.

29
4.3 Valor do Dinheiro no Tempo

Taxa interna de retorno

Taxa interna de retorno (TIR) é uma taxa de juros implícita


numa série de pagamentos (saídas de caixa) e
recebimentos (entradas de caixa). É conhecida também
como taxa de desconto do fluxo de caixa.

Ao descontar os valores correntes aplicando a TIR, a


soma das saídas deve ser igual à soma das entradas, em
valor presente ou em valor da data focal, anulando-se.

4.3 Valor do Dinheiro no Tempo


Cálculos da TIR do fluxo de caixa apresentado

Cálculo da TIR com calculadora financeira HP 12C

Mês Fluxo de Digitação


caixa
0 (11.000) 11000 CHS g CF 0

1 0 0 g CF j.

2 4.000 4000 g CFj. 2 g N j.

3 4.000

4 0 0 g CFj.

5 (2.144) 2144 CHS g CF j.

6 6.000 6000 g CFj.

f IRR = 2,00% a.m.

30
4.3 Valor do Dinheiro no Tempo
Comprovação da exatidão da TIR calculada

COMPROVAÇÃO DO CÁLCULO DA TIR, À TAXA DE 2,0% a.m.

Mês Movimentação Juros Saldo

0 (11.000) (11.000)

1 - (220) (11.220)

2 4.000 (224) (7.444)

3 4.000 (149) (3.593)

4 - (72) (3.665)

5 (2.144) (73) (5.882)

6 6.000 (118) 0

4.3 Valor do Dinheiro no Tempo

Perpetuidade

Quando um capital "nunca vence" e rende juros


periódicos indefinidamente, a forma de remuneração
chama-se perpetuidade.

Pode-se calcular o Valor Presente da Perpetuidade (VPP),


dividindo o fluxo de rendimentos futuros (PMT) pela taxa
de juros (i).

PMT
VPP =
i

31
4.4
Equivalência de capitais

4.4 Equivalência de Capitais

Cálculo de valor presente

Valor corrente Fator de juros Valor equivalente


(A) (B) (A / B)

Conjunto de capitais 1:
$ 11.000 (1,02)0 $ 11.000
$ 2.144 (1,02)5 $ 1.942
Total $ 12.942
Conjunto de capitais 2:
$ 4.000 (1,02)2 $ 3.845
$ 4.000 (1,02)3 $ 3.769
$ 6.000 (1,02)6 $ 5.328
Total $ 12.942

32
4.4 Equivalência de Capitais
Capitais equivalentes em uma data focal

Se os conjuntos de capitais são equivalentes a valor presente,


eles são também em qualquer outra data focal.

−dc
VE = VN (1 + i) df− (equação 4.18)

ou

−df
VE = VN / (1 + i) dc− (equação 4.19)

Onde:
VE = valor equivalente;
VN = valor nominal (ou valor corrente);
df = data focal;
dc = data corrente.

4.4 Equivalência de Capitais

Cálculo de capitais equivalentes em data focal 4, a 2% a.m.

Valor corrente Fator de juros Valor equivalente


(A) (B) (A x B)

Conjunto de capitais 1:
$ 11.000 (1,02)4 - 0 $ 11.907
$ 2.144 (1,02)4 - 5 $ 2.102
Total $ 14.009
Conjunto de capitais 2:
$ 4.000 (1,02)4 - 2 $ 4.162
$ 4.000 (1,02)4 - 3 $ 4.080
$ 6.000 (1,02)4 - 6 $ 5.767
Total $ 14.009

33
4.4 Equivalência de Capitais

Valor presente líquido e valor futuro líquido

Se a taxa de juros aplicada aos valores correntes for


diferente da TIR, haverá diferença entre a soma dos
capitais 1 e 2.

O Valor Presente Líquido (VPL) é a soma das entradas e


saídas de um fluxo de caixa na data inicial.

O Valor Futuro Líquido (VFL) é a soma das entradas e


saídas de um fluxo de caixa na data final.

• A CONTABILIDADE E OS
DEMONSTRATIVOS
FINANCEIROS BÁSICOS

34
Algumas dúvidas cruéis ...

Minha empresa é um bom


negó
negócio?

Quanto eu estou
ganhando?

Quais as melhores
decisões a tomar?

Uma resposta possível ...

É preciso
entender as
Finanças e a
Contabilidade
do negócio!!!

35
Entendendo a Contabilidade

O que é a Contabilidade?

Como ela pode me ajudar


na gestão do meu
negó
negócio?

Definição formal ...

Contabilidade
Escreve, oficializa

É a ciência que registra os


Possuem denominador financeiro comum
acontecimentos verificados
no patrimônio de uma entidade
Conjunto de bens direitos e obrigações

36
Funções da Contabilidade

• a) função administrativa
– tem por objetivo controlar o patrimônio de uma
entidade – seu conjunto de bens, direitos e
obrigações;
• b) função econômica
– busca proceder a apuração do resultado de
uma entidade, que pode ser positivo (lucro) ou
negativo (prejuízo)

Atividades da Contabilidade

• a) planejamento
– significa escolha entre as diversas alternativas
daquela que representa o alcance da eficiência e
eficácia na condução do negócio;
• b) controle
– significa a certificação de que a organização
atua de acordo com os planos e metas traçados
pela administração.

37
Exercícios contábeis ...

cício
Exercí Exercí
Exercício
Social Financeiro
12 meses
Coincide
definidos
pela com o ano
calendá
calendário
entidade

Usuários da Contabilidade

a) Investidores
b) Administradores
c) Governo
d) Credores Internos
e) Empregados
X
Externos

38
• PODE UMA EMPRESA TER
LUCRO E NÃO TER
DINHEIRO????

• E O CONTRÁRIO??? PODE??

DIFERENÇA REGIME DE CAIXA E REGIME


DE COMPETÊNCIA
• Contabilidade: Competência
(+) Receitas do período
(-) Despesas do período
(=) Resultado do período

• Finanças: Caixa
(+) Recebimentos
(-) Desembolsos
(=) Saldo de caixa do período

39
A aquisição de um carro

• A Cia Samba Lelê S.A. comprou um carro no


valor de $15 mil, com vida útil igual a cinco
anos. 50% do valor do carro foi pago a vista e
o saldo deve ser pago em 10 meses. Após
um mês com o carro, calcule:
• Sob a óptica da competência, qual a despesa
do mês
• Sob a óptica do caixa, qual o desembolso do
mês

Uma terceira e especial


Custos

Financeira Gerencial

40
O que é Contabilidade?
Oficializa,
transcreve
Conjunto de
Documentaç
Documentação
técnicas que idônea

registra o
patrimônio

Patrimônio ...
• O que eu tenho!
• Meu apartamento
• Meu carro
• … meus BENS …
• Minhas aplicações
• … meus DIREITOS …

41
Sob o ponto de vista técnico ...

É preciso
incluir as
obrigações
!!!

Conceito técnico de patrimônio

Conjunto de
bens,
direitos e
obrigações

42
Um exemplo didático …
Ativos Passivos
Apartamento
$50 mil
Bolso Patrimônio
Empréstimo Líquido
$30 mil $20 mil

Total Total
Patrimônio
$50 mil $50 mil
$80 mil
Balan ço Patrimonial
?????

Um exemplo didático …

Apartamento
$50 mil

Empréstimo
$30 mil

Patrimônio
$80 mil
?????

43
Um exemplo didático …
Ativos Passivos
Apartamento Empréstimo
$50 mil $30 mil
Bolso Patrimônio
Líquido
$20 mil

Total Total
$50 mil $50 mil
Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial
Ativos Passivos

Obrigações
Bens
+
Direitos Patrimônio
Líquido

Total Total
Ativo = Passivo

44
OUTRAS TERMINOLOGIAS CONTÁBEIS

• Terminologia contábil
básica
Será consumido?

Investimentos
versus
Despesas Foi consumido?

Demonstrações Contábeis Básicas

Balanço
Patrimonial

45
Analisando as informações e …

Relatórios
Contábeis
•Balanço Patrimonial
•Demonstrativo de Resultado
•do Exercício

Entendendo o …

Balanço
Patrimonial

46
Lembre-se, sempre!!!

• O Balanço Patrimonial
representa uma fotografia do
Patrimônio da Entidade!!!

Já vimos anteriormente …
Ativos Passivos

Obrigações
Bens
+
Direitos Patrimônio
Líquido

Total Total
Ativo = Passivo

47
Uma fotografia ...
B a la n ç o P a t rim o n ia l
(fotografia do equilíbrio patrimonial) Destino
De stino Origem

Ativo Passivo
P a s s iv o
Conjunto de
obrigações
a pagar a terceiros
A t iv o
Conjunto de
bens e direitos PL
Conjunto de
recursos
pertencentes aos
sócios

Facilitando a extração de ...

Informações ...
Relatórios
Contábeis

Informações

Decisões

48
Explicando a Estrutura do Balanço

Qual a melhor
maneira de
organizar suas
contas a pagar?

Por ordem de
vencimento,
claro!!!

Assim, o BP deve ser ordenado

Com base na
exigibilidade dos
passivos

Com base na
liquidez dos ativos

49
Ordenando as contas
Ativos Passivos

Recebo já Pago já
Recebo Pago em
em breve breve
Patrimônio Líquido
Recebo Pago a perder
a perder de vista de vista
Total Total

O timming das contas

Curto Longo Longuí


Longuíssimo
Prazo Prazo Prazo

Linha do tempo

12 muito mais
meses que 12
meses Ativo
Circulante LP
Permanente
Ativo Circulante Realizá
Realizável LP
Patrimônio
Passivo Circulante Exigí
Exigível LP
Líquido

50
Um conceito elementar …

PC
AC
ELP

Exigibilidade
Liquidez

RLP
AP PL

Para fixar ...


Organize as contas a seguir
Contas a receber
Estoques
Caixa
Qual conta vira $ mais rápido?
Caixa
Contas a receber E depois?
Estoques E depois?

51
Refletindo sobre ...
As duas
Finanças versus analisam $ e
tempo

Contabilidade
Financeira
...

Pensando com carinho ...

Informaç
Informações
Finanças

Linha do Tempo

Contabilidade
Objetividade
Documentaç
Documentação
hábil e idônea

52
Para refletir ...
• Alguns nomes diferentes ... Balanço:
Total
Para a Contabilidade ... Ativo
=
Ativos Passivos
Total

Financiamentos
Investimentos

Bens Obrigaç
Obrigações Passivo
+
Direitos PL Balanço:
Equilíbrio
Em Finanças ... entre
Investimentos
e
Financiamentos

Nas minúncias ...

Os subgrupos
do Balanço
Patrimonial

53
Entendendo os componentes
PASSIVO
CIRCULANTE
ATIVO
CIRCULANTE
PASSIVO
EXIGÍ
EXIGÍVEL
A LP
ATIVO
REALIZÁ
REALIZÁVEL A LP
PATRIMÔNIO
ATIVO LÍQUIDO
PERMANENTE

Um dos lados ...

Lado
Esquerdo

54
Bens e direitos ...
Ativos
Caixa
Recebíveis
Contas a receber
AC em até
12 meses
(-) PDD (-) Desc
Estoques

Recebíveis em
RLP mais que 12
meses
Investimentos
Recebíveis “à Imobilizado
AP perder de vista” (-) Deprec Acum
Diferido

Contas especiais ...

• Retificadoras
• Redutoras
• Sinal negativo
(-) Depreciação acumulada
(-) Provisão para Devedores
Duvidosos, PDD
(-) Duplicatas descontadas

55
Aquisição de veículo

$40 mil
RIR: Vida = 5 anos
Ano 0 1 2 3 4 5

Veículo 40 40 40 40 40 40
(-)
Deprec -8 -16 -24 -32 -40
Acum

Grupos do Ativo Permanente


Investimentos
Correspondem a ativos de renda
da empresa

Imobilizado
Correspondem a recursos da
empresa, necessários à
manutenção de suas atividades
Diferido
São gastos executados,
recuperáveis no futuro.

56
Pensando sobre ...

Mertiolate,
esparadrapo,
gaze???

Ativos diferidos
De consumo
postergado no tempo

Durante as pesquisas ...


Ativos Passivos
Bens Obrigaç
Obrigações
+
Direitos

PL
Finalizou a pesquisa
Ativo
$ Diferido

Amortizações
Deu certo!
Deu errado. Custo Despesa
Sai como despesa

57
Um dos lados ...

Lado
Direito

Passivo e PL

Bens Obrigaç
Obrigações
+ Financiamentos
Direitos

PL

Representam as fontes de
recursos da entidade, sejam
de terceiros ou sócios.

58
Grupos do passivo oneroso

Passivo Circulante
Representam as obrigações
que vencerão nos próximos
12 meses.

Exigível a Longo Prazo


Representam as obrigações
da entidade que deverão ser
pagas em um prazo superior a
12 meses.

Dinheiro dos sócios ...

Patrimônio
Líquido
Ou PL, representa os recursos
dos sócios colocados na
entidade

Capital Social
Lucros anteriores
Lucro exercício
Reservas

59
A Demonstração do
Resultado do Exercício

Sobre o Balanço.....

• Balanço Patrimonial
• Fotografia do Patrimônio
Obrigaç
Obrigações
Bens
+
PL
Direitos

Estático

Fotografia

60
Entre duas fotografias ...

O que ocorreu
entre ambas?

Novos
relatórios e
informações

Entendendo o …
O que ocorreu
com o dinheiro
do dono?

Demonstrativo
de Resultado
do Exercício

61
Novas informações
2004 2005
ia ia
Ativos
r af
Passivos Ativos
r af
Passivos

tog tog
Fo Fo
O que ocorreu?
Demonstrativo
Lucro do Resultado
do Exercício
Caixa

Em linhas gerais ...

(+) Receitas do Exercício


(-) Consumos ou Despesas
do Exercício
(=) Resultado do Exercício
Lucro
Prejuízo

62
Calculando o Resultado
Receita bruta de vendas
Devoluç
Devoluções
(-) Deduções Descontos
Impostos sobre vendas
Receita líquida de vendas
(-) Custo Mercadoria Vendida Custo do serviç
serviço prestado
Custo do produto vendido
Resultado bruto
Administrativas
(-) Despesas Comerciais
Financeiras
Resultado operacional
(-) IR e CS Sobre Lucro Real ou
Sobre Faturamento?
Faturamento?
Resultado líquido

Analisando o Fluxo de uma ...

Operação
Mercantil

63
Em uma loja ...
O Lucro é o
cordão umbilical
Supondo Receitas
que liga BP e DRE
maiores que
CMVs
Balanç
Balanço DRE
Ativo
Caixa Receita
Mercadoria
Estoque CMV

Passivo e PL
Lucro Lucro

Loja Exterior

Pensando sobre a …

Terminologia
dos gastos

64
Gastos, custos e despesas ...
Consumo para Consumo no
estoque tempo
2 Produto
1 3
Custo ou Despesa
Serviço

4
Investimentos

5
Gastos

Entendendo os custos
Consumo no tempo Consumo para estoque
Demonstraç
Demonstração de Balanç
Balanço Patrimonial
Resultado

Receitas Materiais Fornecedores


(-) Deduç
Deduções
(-) CPV Estoques Funcioná
Funcionários
(-) Despesas Finais
(=) Lucro Depreciaç
Depreciação
Tributá
Tributável Equipamentos Capital
(-) IR
(=) Lucro CPV …
Líquido
Custo ou despesa?

65
Conceito básico de custo

Consumo para a
produção de
bem ou serviço

Custo

Fixando a aprendizagem …

Industrial,
fabril,
produtivo
=
custos

66
Dois demonstrativos básicos ...
? ?
? ? ? ?
Pas-
Pas- ? Pas-
Pas-
sivo
Ativo
? ? sivo
? ? Ativo
PL ? ?
PL
? ? ?
?
Receitas
(-) Despesas
Lucro

Fotografia, a pagar ou receber: Balanç


Balanço
Já ocorreu no Patrimônio: DRE

Para sempre lembrar ...


Ativo
Patrimoniais Passivo
Patrimônio Líquido
Contas
Contábeis
Receitas
Deduções
De Resultado
Custos
Despesas

67
Modelo de plano de contas

• 1. Ativo
• 1.1. Circulante
• 1.1.1 Disponível
• 1.1.1.1 Caixa
• 1.1.1.2 Bancos conta movimento
• 1.1.1.3 Aplicações financeiras
• 1.1.2 Clientes
• 1.1.2.1 Duplicatas a receber
• 1.1.2.2 Duplicatas descontadas (conta credora)
• 1.1.2.3 Provisão para dividendos duvidosos (conta credora)
• 1.1.3 Outros Créditos
• 1.1.3.1 Promissórias a receber
• 1.1.3.2 Empréstimos a receber
• 1.1.3.3 Dividendos a receber
• 1.1.3.4 Adiantamento de salários
• 1.1.3.5 ICMS a recuperar
• 1.1.3.6 IRRF a recuperar

Sintéticas e analíticas

Conta Classificação
1. Ativo Sintética
1.1. Circulante Sintética
1.1.4 Estoques Sintética
1.1.4.1 Mercadorias Analítica

68
CAPÍTULO 11 – Massakazu Hoji
Estrutura e Análise das
Demonstrações Contábeis

11.1 Estrutura das Demonstraç


Demonstrações Contá
Contábeis

Estrutura das demonstrações contábeis

De acordo com o Art. 176 da Lei nº 6.404, de 15-12-


1976, é obrigatória a publicação pelas companhias,
ao final de cada exercício social com duração de um
ano, as seguintes demonstrações financeiras:
a. balanço patrimonial;
b. demonstração do resultado do exercício;
c. demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
ou demonstração das mutações do patrimônio
líquido;
d. demonstração das origens e aplicações de
recursos.

69
11.1 Estrutura das Demonstraç
Demonstrações Contá
Contábeis

Balanço patrimonial
Quadro 11.1 Balanço patrimonial de acordo com a Lei nº 6.404/76.

ATIVO Saldos em Saldos em PASSIVO Saldos em Saldos em


31-12-X8 31-12-X7 31-12-X8 31-12-X7
ATIVO CIRCULANTE 1.301.111 1.106.743 PASSIVO CIRCULANTE 757.141 474.351
Caixa e Bancos 45.685 35.883 Empréstimos e financiamentos 198.948 100.850
Aplicações de liquidez imediata 128.942 190.925 Fornecedores 232.338 189.110
Títulos e valores mobiliários 144.190 104.009 Salários e encargos sociais 86.018 68.112
Duplicatas a receber 419.128 381.006 Obrigações fiscais 151.535 54.055
(-) Duplicatas descontadas (115.751) (57.157) Adiantamentos de clientes 10.684 15.098
Saques de exportação 30.000 0 Dividendos propostos 25.454 0
(-) Saques descontados (10.000) 0 Provisão p/ férias e 13º salário 33.506 18.911
(-) Provisão p/ devedores duvidosos (9.201) (5.641) Outras contas a pagar 18.658 28.215
Impostos a recuperar 0 15.006
Estoques 620.412 408.171 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 416.135 526.882
Outras contas a receber 24.890 25.877 Financiamentos bancários 416.135 526.882
Prêmios de seguros a apropriar 6.932 4.649
Encargos financeiros a apropriar 15.884 4.015 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 5.926 7.524
Receitas de exercícios futuros 9.876 9.874
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 289.128 254.022 (-) Custos e despesas (3.950) (2.350)
Depósitos judiciais 254.294 189.825
Empresas coligadas e controladas 34.834 64.197 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.353.942 1.232.293
Capital social 1.057.353 833.749
ATIVO PERMANENTE 942.905 880.285 Reservas de capital 70.196 251.713
Investimentos 157.852 198.629 Reservas de reavaliação do ativo 28.490 56.980
Imobilizado 736.818 659.115 Reservas de lucros 141.266 135.845
Diferido 48.235 22.541 Lucros (prejuízos) acumulados 56.637 (45.994)

TOTAL DO ATIVO 2.533.144 2.241.050 TOTAL DO PASSIVO 2.533.144 2.241.050

11.1 Estrutura das Demonstraç


Demonstrações Contá
Contábeis

Demonstração de resultado do exercício


Quadro 11.2 Demonstração de resultado do exercício.

Exercício Exercício
encerrado encerrado
em 31-12-X8 em 31-12-X7
RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS
Vendas de produtos 2.116.938 1.824.264
Prestação de serviços 112.088 95.453
SOMA 2.229.026 1.919.717
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Devoluções e abatimentos (42.339) (27.364)
Impostos incidentes sobre vendas (469.113) (460.627)
Impostos incidentes sobre serviços (5.604) (4.773)
(=) RECEITA LÍQUIDA 1.711.970 1.426.953
(-) CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
Custo dos produtos vendidos (815.868) (737.185)
Custo dos serviços prestados (39.926) (32.721)
(=) LUCRO BRUTO 856.176 657.047
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas com vendas (430.259) (395.237)
Despesas gerais e administrativas (124.980) (114.581)
Despesas financeiras líquidas (148.648) (8.954)
Outras receitas e despesas operacionais 25.096 1.988
(=) LUCRO OPERACIONAL 177.385 140.263
RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS 2.822 0
(=) LUCRO ANTES DO IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 180.207 140.263
(-) PROVISÃO P/ IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (59.468) (28.866)
(=) LUCRO APÓS IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 120.739 111.397
(-) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
Empregados (4.856) (5.570)
Administradores (10.867) (11.140)
(=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 105.016 94.687

LUCRO POR AÇÃO (em $) 95,47 94,69

70
11.1 Estrutura das Demonstraç
Demonstrações Contá
Contábeis

Demonstração das mutações do patrimônio líquido

Quadro 11.3 Demonstração das mutações do patrimônio líquido.

Reserva Reserva Reservas de Lucro Lucros ou


Movimentações Capital de de Rea- Estatu- Para Con- Lucros a Prejuízos Total
Social Capital valiação Legal tária tingências Realizar Acumulados
Saldos em 31-12-X7 833.749 251.713 56.980 56.455 30.982 16.005 32.403 (45.994) 1.232.293

Ajustes de Exercícios 0
Aumento de Capital:
Subscrição pública 42.087 42.087
Com Reservas 181.517 (181.517) 0
Reversões de Reservas (28.490) (15.663) 44.153 0
Lucro líquido do Exercício 105.016 105.016
Proposta de Destinação
do Lucro Líquido:
Reserva Legal 5.251 (5.251) 0
Reserva p/ Contingências 5.465 (5.465) 0
Lucros a Realizar 10.368 (10.368) 0
Dividendos (25.454) (25.454)
Saldos em 31-12-X8 1.057.353 70.196 28.490 61.706 30.982 21.470 27.108 56.637 1.353.942

11.1 Estrutura das Demonstraç


Demonstrações Contá
Contábeis

Demonstração das origens e aplicações de recursos


Quadro 11.4 Demonstração das origens e aplicações de recursos.

Exercício Exercício
encerrado encerrado
em 31-12-X8 em 31-12-X7
ORIGENS
Das Operações
Lucro (prejuízo) do exercício 105.016 94.687
Mais:
Depreciação, amortização e exaustão 153.193 126.334
Variações monetárias das dívidas de longo prazo 49.898 86.749
Menos:
Resultado de equivalência patrimonial 10.074 1.204
Redução nos Resultados de Exercícios Futuros 1.598 0
Lucro na venda do Imobilizado 2.822 0
Dos Acionistas
Integralização de capital 42.087 0
De Terceiros
Captação de empréstimos e financiamentos de longo prazo 124.006 241.954
Valor de venda de imobilizado 15.678 0
Valor de venda de investimentos permanentes 50.851 0
T otal das Origens 526.235 548.520

APLICAÇÕES
Aquisições de direitos do Imobilizado 222.482 52.086
Adições ao custo do Ativo Diferido 46.964 0
Aplicações em investimentos permanentes 0 105.658
Aumento do Realizável a Longo Prazo 35.106 10.891
Transferência de dívidas de longo prazo para curto prazo 284.651 116.096
Dividendos propostos 25.454 0
T otal das Aplicações 614.657 284.731

Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido (88.422) 263.789

CAPIT AL CIRCULANTE LÍQUIDO


Saldo no fim do período 543.970 632.392
Saldo no início do período 632.392 368.603
Variação (88.422) 263.789

71
11.1 Estrutura das Demonstraç
Demonstrações Contá
Contábeis

Documentos complementares

 Relatório da Administração

 Nota Explicativa

 Parecer da Auditoria Independente

 Parecer do Conselho Fiscal

11.2

Introdução à Análise de Balanços

72
 NOÇÕES DE ANÁLISE

CONCEITO DE ANÁLISE DE BALANÇOS

– É A ARTE DE SABER EXTRAIR RELAÇÕES ÚTEIS DAS D.F. PUBLICADAS, BEM


COMO DE SUAS EXTENSÕES, PARA SATISFAZER UM PENSAMENTO ECONÔMICO
QUE TEMOS EM MENTE, DANDO-NOS CONDIÇÕES PARA TOMADA DE DECISÕES

 OBJETIVO DA ANÁLISE

• TRANSFORMAR OS DADOS
EXTRAÍDOS DAS D.Fs, EM
INFORMAÇÕES, PARA
TOMADA DE DECISÕES

16O Milhões Habitantes

Renda per capta - Brasil pobre e perdendo posições

73
 OBJETIVO DA ANÁLISE

 DADOS:

- São nú
números ou descriç
descrição de objetos
ou eventos que, isoladamente não
provocam nenhuma reaçreação no usuá
usuário.

 INFORMAÇ
INFORMAÇÕES
- Representam, para quem as recebe, uma
comunicaç
comunicação que pode produzir reaç
reação
ou decisão.

 ANÁLISE DE BALANÇOS E
CONTABILIDADE

FATOS OU PROCESSO
DEMONSTRAÇÕES
EVENTOS
FINANCEIRAS
ECONÔMICOS CONTÁBIL
FINANCEIROS

TÉCNICAS DE INFORMAÇÕES
ANÁLISE DE FINANCEIRAS PARA
TOMADA DE
BALANÇOS
DECISÕES

74
 METODOLOGIA DA ANÁLISE

• A ANÁLISE DE BALANÇOS BASEIA-SE NO RACIOCÍNIO


CIENTÍFICO
- Na maioria das ciências, o processo de tomada de decisões
obedece 4 passos, conforme esquema:

Escolha de Comparações Diagnósticos ou


Decisões
Indicadores com Padrões Conclusões

Análise

 TÉCNICAS DE ANÁLISE)

• ANÁLISE ATRAVÉS DE INDICES

• ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

• ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO

• ANÁLISE DA RENTABILIDADE

• ANÁLISE DA DOAR

• ANÁLISE PROSPECTIVA

75
 PRODUTOS DE ANÁLISE
• SITUAÇÃO FINANCEIRA; • CAUSAS DAS ALTERAÇÕES NA
• SITUAÇÃO ECONÔMICA; SITUAÇÃO FINANCEIRA;
• DESEMPENHO; • CAUSAS DAS ALTERAÇÕES NA
• EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE SITUAÇÃO FINANCEIRA;
RECURSOS; • CAUSAS DAS ALTERAÇÕES NA
• PONTOS FORTES E FRACOS; RENTABILIDADE;
• TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS • EVIDÊNCIA DE ERROS DA
ADMINISTRAÇÃO;
• QUADRO EVOLUTIVO;
• PROVIDÊNCIAS QUE DEVERAIM
• ADEQUAÇÃO DAS FONTES ÀS
SER TOMADAS E NÃO FORAM;
APLICAÇÕES DE RECURSOS;
• AVALIAÇÕES DE ALTERNATIVAS
ECONÔMICO- FINANCEIRAS
FUTURAS.

11.2 Introduç
Introdução à Aná
Análise de Balanç
Balanços

Principais usuários da análise de balanços:


a) administradores da empresa
b) acionistas e investidores
c) instituições financeiras
d) fornecedores e clientes
e) concorrentes
f) órgãos governamentais.

76
11.2 Introduç
Introdução à Aná
Análise de Balanç
Balanços

Procedimentos preliminares
Reclassificação das demonstrações contábeis
Balanço patrimonial: Duplicatas e Saques de exportação
descontados são empréstimos.
Resultado de Exercícios Futuros: pode ser considerado como
Patrimônio Líquido.
Demonstração de resultado, as despesas e receitas financeiras
devem ser separadas do grupo de Despesas Operacionais.
As contas dos Ativo e Passivo Circulantes são separadas em
operacionais e não operacionais, de acordo com a natureza,
relacionando-as com as atividades operacionais.

Outro procedimento importante refere-se à eliminação dos efeitos


inflacionários das demonstrações contábeis.

11.2 Introduç
Introdução à Aná
Análise de Balanç
Balanços

Classificação de ativos e passivos


operacionais

Os ativos e passivos podem ser classificados em duas


categorias, segundo a natureza:

a) operacionais
b) não operacionais

77
11.2 Introduç
Introdução à Aná
Análise de Balanç
Balanços

Classificação de ativos e passivos


operacionais
Os ativos podem ser divididos em:

Capital de giro operacional, ou Ativo Circulante


Operacional (ACO): contas a receber, estoques,
adiantamentos a fornecedores, ICMS e IPI a
recuperar etc., e

Ativo permanente: prédios, máquinas e


equipamentos, instalações industriais, veículos
etc., necessários para “fazer funcionar” o
negócio.

11.2 Introduç
Introdução à Aná
Análise de Balanç
Balanços

O Passivo Circulante Operacional (PCO) surge


naturalmente em função do próprio negócio,
representado pelas contas como: fornecedores,
salários a pagar e adiantamentos de clientes.

A diferença entre o ACO e o PCO é o Capital de Giro


Operacional Líquido (CGOL), ou Necessidade
Líquida de Capital de Giro (NLCG).

78
11.2 Introduç
Introdução à Aná
Análise de Balanç
Balanços

Os ativos e passivos não operacionais apresentam


características de natureza financeira ou não estão
diretamente relacionados com as atividades operacionais,
tais como: caixa, bancos, aplicações financeiras, depósitos
judiciais, empréstimos e dividendos a distribuir.

São classificadas como Ativos Circulantes Não Operacionais


(ACNOs) e Passivos Circulantes Não Operacionais (PCNOs).

11.3

Análise Vertical e Horizontal

79
11.3 Aná
Análise Vertical e Horizontal

Análise vertical

A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do


Ativo e do Passivo, bem como a participação de
cada item da Demonstração de Resultado na
formação do lucro ou prejuízo.

O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do Ativo e do


Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo ou do
Passivo.

O cálculo do percentual de participação relativa dos itens da Demonstração de


Resultado é feito dividindo-se cada item pelo valor da Receita Líquida, que é
considerada como base.

11.3 Aná
Análise Vertical e Horizontal

Análise horizontal

A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a


evolução dos itens das demonstrações contábeis.
Calculam-se os números-índices estabelecendo o
exercício mais antigo como índice-base 100.

Algumas limitações:

a. Quando o valor do item correspondente no exercício-base é nulo, o número-


índice não pode ser calculado pela forma proposta, pois os números não
são divisíveis por zero.

b. Quando o exercício-base apresenta um número negativo e no exercício


seguinte o número fica positivo (e vice-versa).

80
11.2 Introduç
Introdução à Aná
Análise de Balanç
Balanços

Quadro 11.5 Balanço patrimonial com análise vertical e horizontal - ativo.

BALANÇO ENCERRADO EM 31-12-X6 31-12-X7 31-12-X8


ATIVO Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH
ATIVO CIRCULANTE 978.263 47,3% 100 1.163.900 50,6% 119,0 1.426.862 53,7% 145,9
OPERACIONAL 505.882 24,4% 100 803.191 34,9% 158,8 1.067.271 40,1% 211,0
Duplicatas a receber 161.183 7,8% 100 381.006 16,6% 236,4 419.128 15,8% 260,0
Saques de exportação 15.325 0,7% 100 0 0,0% 0,0 30.000 1,1% 195,8
(-) Provisão p/ devedores duvidosos (4.377) -0,2% 100 (5.641) -0,2% 128,9 (9.201) -0,3% 210,2
Impostos a recuperar 0 0,0% 100 15.006 0,7% #DIV/0! 0 0,0% #DIV/0!
Estoques 326.892 15,8% 100 408.171 17,8% 124,9 620.412 23,3% 189,8
Prêmios de seguros a apropriar 6.859 0,3% 100 4.649 0,2% 67,8 6.932 0,3% 101,1

NÃO OPERACIONAL 472.381 22,8% 100 360.709 15,7% 76,4 359.591 13,5% 76,1
Caixa e Bancos 25.883 1,3% 100 35.883 1,6% 138,6 45.685 1,7% 176,5
Aplicações de liquidez imediata 280.928 13,6% 100 190.925 8,3% 68,0 128.942 4,8% 45,9
Títulos e valores mobiliários 150.659 7,3% 100 104.009 4,5% 69,0 144.190 5,4% 95,7
Outras contas a receber 12.005 0,6% 100 25.877 1,1% 215,6 24.890 0,9% 207,3
Encargos financeiros a apropriar 2.906 0,1% 100 4.015 0,2% 138,2 15.884 0,6% 546,6

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 243.131 11,8% 100 254.022 11,1% 104,5 289.128 10,9% 118,9
Depósitos judiciais 25.980 1,3% 100 189.825 8,3% 730,7 254.294 9,6% 978,8
Empresas coligadas e controladas 217.151 10,5% 100 64.197 2,8% 29,6 34.834 1,3% 16,0

ATIVO PERMANENTE 847.671 41,0% 100 880.285 38,3% 103,8 942.905 35,5% 111,2
Investimentos 91.767 4,4% 100 198.629 8,6% 216,4 157.852 5,9% 172,0
Imobilizado 666.342 32,2% 100 659.115 28,7% 98,9 736.818 27,7% 110,6
Diferido 89.562 4,3% 100 22.541 1,0% 25,2 48.235 1,8% 53,9

TOTAL DO ATIVO 2.069.065 100,0% 100 2.298.207 100,0% 111,1 2.658.895 100,0% 128,5

11.2 Introduç
Introdução à Aná
Análise de Balanç
Balanços

Quadro 11.6 Balanço patrimonial com análise vertical e horizontal - passivo.

BALANÇO ENCERRADO EM 31-12-X6 31-12-X7 31-12-X8


PASSIVO Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH
PASSIVO CIRCULANTE 609.660 29,5% 100 531.508 23,1% 87,2 882.892 33,2% 144,8
OPERACIONAL 485.667 23,5% 100 316.420 13,8% 65,2 454.613 17,1% 93,6
Fornecedores 329.632 15,9% 100 189.110 8,2% 57,4 232.338 8,7% 70,5
Salários e encargos sociais 54.001 2,6% 100 68.112 3,0% 126,1 86.018 3,2% 159,3
Obrigações fiscais 68.952 3,3% 100 25.189 1,1% 36,5 92.067 3,5% 133,5
Adiantamentos de clientes 15.098 0,7% 100 15.098 0,7% 100,0 10.684 0,4% 70,8
Provisão p/ férias e 13º salário 17.984 0,9% 100 18.911 0,8% 105,2 33.506 1,3% 186,3

NÃO OPERACIONAL 123.993 6,0% 100 215.088 9,4% 173,5 428.279 16,1% 345,4
Empréstimos e financiamentos 84.023 4,1% 100 100.850 4,4% 120,0 198.948 7,5% 236,8
Duplicatas descontadas 12.458 0,6% 100 57.157 2,5% 458,8 115.751 4,4% 929,1
Saques descontados 5.963 0,3% 100 0 0,0% 0,0 10.000 0,4% 167,7
Imposto de renda e contribuição social 0 0,0% 100 28.866 1,3% #DIV/0! 59.468 2,2% #DIV/0!
Dividendos propostos 0 0,0% 100 0 0,0% #DIV/0! 25.454 1,0% #DIV/0!
Outras contas a pagar 21.549 1,0% 100 28.215 1,2% 130,9 18.658 0,7% 86,6

PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 314.275 15,2% 100 526.882 22,9% 167,6 416.135 15,7% 132,4
Financiamentos bancários 314.275 15,2% 100 526.882 22,9% 167,6 416.135 15,7% 132,4

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.145.130 55,3% 100 1.239.817 53,9% 108,3 1.359.868 51,1% 118,8
Capital social 833.749 40,3% 100 833.749 36,3% 100,0 1.057.353 39,8% 126,8
Reservas de capital 251.713 12,2% 100 251.713 11,0% 100,0 70.196 2,6% 27,9
Reservas de reavaliação do ativo 56.980 2,8% 100 56.980 2,5% 100,0 28.490 1,1% 50,0
Reservas de lucros 135.845 6,6% 100 135.845 5,9% 100,0 141.266 5,3% 104,0
Lucros (prejuízos) acumulados (140.681) -6,8% 100 (45.994) -2,0% 32,7 56.637 2,1% (40,3)
Resultado de Exercícios Futuros 7.524 0,4% 100 7.524 0,3% 100,0 5.926 0,2% 78,8

TOTAL DO PASSIVO 2.069.065 100,0% 100 2.298.207 100,0% 111,1 2.658.895 100,0% 128,5

81
11.2 Introduç
Introdução à Aná
Análise de Balanç
Balanços

Quadro 11.7 Demonstração de resultado com análise vertical e horizontal.

EXERCÍCIO FINDO EM 31-12-X6 31-12-X7 31-12-X8

Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH


Vendas de Produtos 1.342.748 135,3% 100 1.824.264 127,8% 135,9 2.116.938 123,7% 157,7
(+) Prestação de Serviços 56.942 5,7% 100 95.453 6,7% 167,6 112.088 6,5% 196,8
(=) RECEITA BRUTA 1.399.690 141,0% 100 1.919.717 134,5% 137,2 2.229.026 130,2% 159,3
(-) Devoluções e Abatimentos (36.124) -3,6% 100 (27.364) -1,9% 75,8 (42.339) -2,5% 117,2
(-) Impostos (370.787) -37,3% 100 (465.400) -32,6% 125,5 (474.717) -27,7% 128,0
(=) RECEITA LÍQUIDA 992.779 100,0% 100 1.426.953 100,0% 143,7 1.711.970 100,0% 172,4
(-) Custo dos Produtos Vendidos (556.181) -56,0% 100 (737.185) -51,7% 132,5 (815.868) -47,7% 146,7
(-) Custo dos Serviços Prestados (28.671) -2,9% 100 (32.721) -3,3% 114 (39.926) -4,0% 139
(=) LUCRO BRUTO 407.927 41,1% 100 657.047 46,0% 161,1 856.176 50,0% 209,9
(-) Despesas Operacionais (389.858) -39,3% 100 (509.818) -35,7% 130,8 (555.239) -32,4% 142,4
(+) Outras Receitas (Despesas) Operacionais Líquidas (4.522) -0,5% 100 1.988 0,1% (44,0) 25.096 1,5% (555,0)
(=) LUCRO OPERACIONAL 13.547 1,4% 100 149.217 10,5% 1101,5 326.033 19,0% 2.406,7
(-) Despesas (Receitas) Financeiras Líquidas (34.988) -3,5% 100 (8.954) -0,6% 25,6 (148.648) -8,7% 424,9
(=) LUCRO OPERACIONAL (21.441) -2,2% 100 140.263 9,8% (654,2) 177.385 10,4% (827,3)
Resultado Não Operacional 1.567 0,2% 100 0 0,0% 0,0 2.822 0,2% 180,1
(=) LUCRO ANTES DO IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (19.874) -2,0% 100 140.263 9,8% (705,8) 180.207 10,5% (906,7)
(-) Provisão para IR e Contribuição Social 0 0,0% 100 (28.866) -2,0% #DIV/0! (59.468) -3,5% #DIV/0!
(=) LUCRO APÓS IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (19.874) -2,0% 100 111.397 7,8% (560,5) 120.739 7,1% (607,5)
(-) Participações e Contribuições 0 0,0% 100 (16.710) -1,2% #DIV/0! (15.723) -0,9% #DIV/0!

(=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (19.874) -2,0% 100 94.687 6,6% (476,4) 105.016 6,1% (528,4)

11.4

Análise por Meio de Índices

82
 ANÁLISE DE INDICES

Índice é a relação entre contas ou grupo de contas das


Demonstrações Financeiras, que visa evidenciar
determinado aspecto da situação econômica ou financeira
de uma empresa.

Os índices constituem a técnica de análise mais


empregada. Muitas vezes, na prática, ou mesmo em alguns
livros, confunde-se Análise de Balanços com extração de
índices. A característica fundamental dos índices é
fornecer visão ampla da situação econômica ou financeira
da empresa.

 ANÁLISE DE INDICES

Os índices servem de medida dos diversos aspectos


econômicos e financeiros das empresas.

Assim como um médico usa certos indicadores, como


pressão e temperatura, para elaborar o quadro clínico do
paciente, os índices financeiros permitem construir um
quadro de avaliação da empresa

83
 ANÁLISE DE INDICES

Quando os indicadores genéricos não são suficientes, o


médico solicita exames e testes. Da mesma forma, para um
conhecimento mais profundo da empresa, além do
conjunto de índices, podem-se utilizar as demais técnicas
de análise

A avaliação da empresa através de índices exige


obrigatoriamente a comparação com padrões e a fixação
da importância relativa de cada índice.

 ANÁLISE DE INDICES
 QUANTOS INDICES SÃO NECESSÁRIOS PARA ANÁLISE ????

O importante não é o cálculo de grande número de índices, mas de um


conjunto de índices que permita conhecer a situação da empresa,
segundo o grau de profundidade desejada da análise
Q u a n t id a d e d e
in fo r m a ç õ e s

1 5 12 15 Q u a n t id a d e
d e ín d ic e s

84
11.4 Aná
Análise por Meio de Índices

Índices de estrutura de capital

Participação de capitais de terceiros sobre os recursos totais (PCT)

Exigível Total .
PCT =
Exigível Total + Patrimônio Líquido

882.892 + 416.135
PCT (19X8) = = 0,49
2.658.895

Composição do endividamento (CE)

Passivo Circulante .
CE =
Exigível Total

882.892 .
CE (19X8) = = 0,68
882.892 + 416.135

11.4 Aná
Análise por Meio de Índices

Imobilização do capital próprio (ICP)

Ativo Permanente .
ICP =
Patrimônio Líquido

942.905 .
ICP (19X8) = = 0,69
1.359.868

Imobilização dos recursos não correntes (IRNC)

Ativo Permanente .
IRNC =
Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo

942.905 .
IRNC (19X8) = = 0,53
1.359.868 + 416.135

85
11.4 Aná
Análise por Meio de Índices

Índices de liquidez

Liquidez geral (LG)

Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo .


LG =
Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo

1.426.862 + 289.128 . = 1,32


LG (19X8) =
882.892 + 416.135

Liquidez corrente (LC)

Ativo Circulante .
LC =
Passivo Circulante

1.426.862 .
LC (19X8) = = 1,62
882.892

11.4 Aná
Análise por Meio de Índices

Liquidez seca (LS)

Ativo Circulante − Estoques − Despesas do Exercício Seguinte .


LS =
Passivo Circulante

1.426.862 − 620.412 − 6.932 − 15.884


LS (19X8) = = 0,89
882.892

Liquidez imediata (LI)

Disponível .
LI =
Passivo Circulante

LI (19X8) = 45.685 + 128.942


= 0,20
882.892

86
11.4 Aná
Análise por Meio de Índices

Índices de rotação

Giro dos estoques (GE) e Prazo médio dos estoques (PME)

Custo dos Produtos Vendidos .


GE =
Saldo Médio dos Estoques

815.868 . = 1,59
GE (19X8) =
(408.171 + 620.412) / 2

Saldo Médio dos Estoques .


PME =
Custo dos Produtos Vendidos / 365 dias

(408.171 + 620.412) / 2 = 230 dias


PME (19X8) =
815.868 / 365 dias

11.4 Aná
Análise por Meio de Índices

Giro das contas a receber (GCR) e Prazo médio de recebimento de vendas (PMRV)

Receita Operacional Bruta − Devoluções e Abatimentos .


GCR =
Saldo Médio de Contas a Receber

2.229.026 − 42.339
GCR (19X8) = = 5,36
(375.365 + 439.927) / 2

Saldo Médio de Contas a Receber .


PMRV =
(Receita Operacional Bruta − Devoluções a Abatimentos) / 365 dias

(375.365 + 439.927) / 2
PMRV (19X8) = = 68 dias
(2.229.026 − 42.339) / 365 dias

87
11.4 Aná
Análise por Meio de Índices

Prazo médio de pagamento de fornecedores (PMPF)

Saldo Médio de Fornecedores .


PMPF =
Compras Brutas / 365 dias

(189.110 + 232.338) /2
PMPF (19X8) =
945.860 / 365 dias

Giro do ativo operacional (GAOP)

Receita Operacional Líquida .


GAOP =
Saldo Médio do Ativo Operacional

1.711.970 .
GAOP (19X8) =
(803.191 + 1.067.271) / 2

11.4 Aná
Análise por Meio de Índices

Índices de rentabilidade

Margem bruta (MB)

Lucro Bruto .
MB =
Receita Operacional Líquida

856.176 .
MB (19X8) = = 0,50 ou 50%
1.711.970

Margem líquida (ML)

Lucro Líquido .
ML =
Receita Operacional Líquida

105.016 .
ML (19X8) = = 0,06 ou 6%
1.711.970

88
11.4 Aná
Análise por Meio de Índices

Rentabilidade do capital próprio (RCP)

Lucro Líquido .
RCP =
Saldo Médio do Patrimônio Líquido

105.016 .
RCP (19X8) = = 0,08 ou 8%
(1.239.817 + 1.359.868) / 2

11.4 Aná
Análise por Meio de Índices
Conclusão da análise
Estrutura de Capital
- Participação dos capitais de terceiros 0,49
- Composição do endividamento 0,68
- Imobilização do capital próprio 0,69
- Imobilização dos recursos não correntes 0,53

Liquidez
- Liquidez geral 1,32
Rotação e Prazo Médio
- Liquidez corrente 1,62
- Giro dos estoques 1,59
- Prazo médio dos estoques 230 dias - Liquidez seca 0,89
- Giro das contas a receber 5,36 - Liquidez imediata 0,20
- Prazo médio de recebimento
68 dias Rentabilidade
de vendas
- Prazo médio de pagamento de - Margem bruta 50%
81 dias
fornecedores
- Giro do ativo operacional 1,83 - Margem líquida 6%
- Rentabilidade do capital
8%
próprio

89
Capítulo 6 – Livro Texto (Hoji)

ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

6.1 Recursos de curto prazo


6.2 Administração de disponibilidades
6.3 Administração de estoques
6.4 Administração de contas a receber

Administração Financeira: uma abordagem prática (HOJI)

6.1

Recursos de Curto Prazo

90
6.1 Recursos de Curto Prazo

Capital de giro

 Capital circulante

 Recursos aplicados em ativos circulantes

 Transforma-se constantemente dentro do ciclo


operacional

6.1 Recursos de Curto Prazo

350 4 CAIXA
200

1
DUPLICATAS ESTOQUE DE
A RECEBER MATÉRIAS-PRIMAS

3
260 200
50 ESTOQUE DE 60
Lucro 2
40 PRODUTOS
ACABADOS

Despesas Outros
40 Custos
60

Figura 6.1 Capital de giro no ativo circulante.

91
6.1 Recursos de Curto Prazo

CUSTOS E
DESPESAS 250
A PAGAR
- 100 5

CAIXA 200
350
4

1
DUPLICATAS
A RECEBER ESTOQUE DE
MATÉRIAS-PRIMAS

3 200
60
260 ESTOQUE DE
Lucro 50 PRODUTOS 2
40 ACABADOS

Outros
Despesas
Custos
40
60

Figura 6.2 Capital de giro no ativo e passivo circulantes.

6.1 Recursos de Curto Prazo


Capital circulante líquido

ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO


corrente e o passivo corrente
CCL = Diferença entre o ativo

Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo


Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente

CCL CCL

Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo


Não Não Não Não Não Não
Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente

CCL PO SITIVO CCL NEGATIVO CCL NULO

Figura 6.3 Situações de capital circulante líquido.

92
6.1 Recursos de Curto Prazo

Fontes de capital de giro


FONTES

ATIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE

(aplicação de
capital de giro) EXIGÍVEL A LONGO
PRAZO

REALIZÁVEL A LONGO
PRAZO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

ATIVO PERMANENTE

O capital de giro pode ser financiado por qualquer das fontes.

6.1 Recursos de Curto Prazo

Exemplos de fontes geradas pelas operações:


 duplicatas a pagar;
 impostos a recolher;
 salários e encargos sociais a pagar.
De forma geral, essas são fontes não onerosas (exceto
quando o fornecedor cobra juro pela concessão do prazo
de pagamento).

Exemplos de fontes geradas pelas atividades financeiras:


 financiamentos bancários;
 empréstimos bancários.
Essas são fontes onerosas.

93
6.2

Administração de Disponibilidades

6.2 Administraç
Administração de Disponibilidades

Visão integrada do fluxo de caixa

Principais contas operacionais:


 contas a receber (clientes);
 estoques;
 contas a pagar (fornecedores).

Uma das principais funções do tesoureiro é assegurar o


equilíbrio financeiro da empresa, controlando eficazmente
as atividades de compra, estocagem, vendas e
distribuição.

94
6.2 Administraç
Administração de Disponibilidades

Manutenção do saldo mínimo de recursos


disponíveis
 Uma das finalidades da gestão de caixa é manter um
saldo mínimo de recursos que possam ser transformados
em dinheiro imediatamente.

 Finalidades:
=> pagamento de compromissos financeiros gerados
pelas atividades operacionais;
 => amortização de empréstimos e financiamentos;
 => desembolsos para investimentos permanentes;
 => pagamentos de eventos não previstos.

6.2 Administraç
Administração de Disponibilidades

Capacidade de obtenção de caixa

 Limite máximo de recursos financeiros que a empresa


consegue tomar no mercado (de terceiros e acionistas)

 As atividades da empresa devem ser planejadas dentro


do limite da capacidade de obtenção de caixa

 A capacidade de obtenção de caixa depende, também,


da capacidade de geração de caixa operacional

95
Capacidade de geração de caixa operacional
Quadro 6.1 Demonstrações financeiras da “Companhia Giro”.
B AL AN Ç O P AT R IM O N IAL
to 0
M ês In icial 1 2 3 4 en 00
m 00.
ção de Disponibilidades

A T IV O Au $ 7
C aix a e B anco s 400.00 0 800.00 0 1 .100.000 1 .000.000 1.100.000 de
D uplicata s a receber 1.000.0 00 700.00 0 1 .200.000 1 .200.000 1.200.000
E stoques 1.200.0 00 1.200.00 0 1 .200.000 1 .200.000 1.200.000 .0 00
00
Im obilizado 400.00 0 400.00 0 400.000 400.000 400.000
= $2 0
.00
T o tal d o Ativo 3.000.0 00 3.100.00 0 3 .900.000 3 .800.000 3.900.000
es
çõ 00
er
a $5
Op =
P A S S IV O
o
F ornecedores 650.00 0 650.00 0 850.000 650.000 650.000 ti m
és
E m préstim os ban cários-C P 1.800.0 00 1.800.00 0 2 .300.000 2 .300.000 2.300.000
pr
F inanciam entos-LP 100.00 0 100.00 0 100.000 100.000 100.000 Em
P a trim ônio líquido 450.00 0 550.00 0 650.000 750.000 850.000
Administraç
6.2 Administra

T o tal d o P assivo 3.000.0 00 3.100.00 0 3 .900.000 3 .800.000 3.900.000

D E M O N S T R AÇ ÃO D E R E S U L T AD O

M ês 0 1 2 3 4 Som a

00 de
0
V e ndas líquidas 1.600.00 0 1 .600.000 1 .600.000 1.600.000 6.400.000

.00
$ 4 cro
(-) C ustos (1 .000.00 0) (1 .000.000 ) (1.000.000 ) (1.000.000) (4.000.000)

Lu
(-) D espesas (500.00 0) (500.000 ) (500.000 ) (500.000) (2.000.000)
(= ) L u cro 100.00 0 100.000 100.000 100.000 400.000

6.2 Administraç
Administração de Disponibilidades

Administração do ciclo financeiro


DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (antes da redução do prazo de fabricação) - Quadro 6.4
Dia 0 15 30 45 60 75 90
Receita bruta 0 0 0 0 700.000 0 0
(-) Impostos 0 0 0 0 (120.000) 0 0
(-) Custos 0 0 0 0 (480.000) 0 0
(-) Despesas operacionais 0 0 0 0 (50.000) 0 0
(-) Juros (2% a.m.) 0 0 0 (1.791) (4.794) (4.842) (6.084)
(=) Lucro líquido 0 0 0 (1.791) 45.206 (4.842) (6.084)

$ 32.489 em 90 dias

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (após a redução do prazo de fabricação) − Quadro 6.5


Dia 0 15 30 45 60 75
Receita bruta 0 0 0 700.000 0
(-) Impostos 0 0 0 (120.000) 0
(-) Custos 0 0 0 (480.000) 0
(-) Despesas operacionais 0 0 0 (50.000) 0
(-) Juros (2% a.m.) 0 0 0 (1.791) (4.794) (6.036)
(=) Lucro líquido 0 0 0 48.209 (4.794) (6.036)

Mais lucro em menos tempo !! $ 37.379 em 75 dias

96
6.2 Administraç
Administração de Disponibilidades

Aplicação de fundos ociosos


RENDA FIXA

 Certificado de depósito bancário (CDB)


 Recibo de depósito bancário (RDB)
 Fundos mútuos de renda fixa
 Títulos da dívida pública

RENDA VARIÁVEL

 Ações
 Fundos mútuos de renda variável
 Fundos mútuos cambiais

6.3

Administração de Estoques

97
6.3 Administraç
Administração de Estoques

Responsabilidade pela administração dos


estoques

A responsabilidade pela administração dos estoques é


dos gerentes da área de operações, porém o
administrador financeiro pode (e deve) influir sobre os
níveis de estoques por meio de controles gerenciais, bem
como sobre as formas de compras e financiamentos.

O capital de giro investido em estoques


gera custos financeiros.

6.3 Administraç
Administração de Estoques

Decisão sobre compra a vista ou compra a


prazo
Tabela de preço do fornecedor:

a. preço a vista: $ 10.000


b. preço para 30 DD: $ 10.400

Taxa de juros embutida no preço a prazo: $ 10.400 / $ 10.000 − 1 = 0,04 ou 4%

98
6.3 Administraç
Administração de Estoques

Lote econômico de compras

O lote econômico de compras é a quantidade ótima de


compra de um item de estoque, considerando:
(a) custos de pedidos;
(b) custos de manutenção de estoques; e
(c) custos administrativo de controle e pagamento.

1/2
LEC = [(2 x S x O) / C] (equação 6.1)

Onde:
LEC = lote econômico de compra;
S = demanda, em unidades por período;
O = custo unitário de emissão de pedido;
C = custo unitário de manutenção de estoque.

6.3 Administraç
Administração de Estoques

Adiantamentos a fornecedores

Adiantamento: recurso financeiro entregue ao fornecedor


sem que haja o correspondente fornecimento de material,
equipamento ou serviço.

Por esse motivo, é recomendável entregar o recurso


financeiro mediante apresentação de garantia.

99
6.4

Administração de Contas a Receber

6.4 Administraç
Administração de Contas a Receber

Análise e concessão de crédito

A análise de crédito deve considerar os 5 Cs:

 caráter
 capacidade
 capital
 collateral
 condições

100
6.4 Administraç
Administração de Contas a Receber

Política de crédito

A política de crédito trata dos seguintes aspectos:


 prazo de crédito
 seleção de clientes
 limite de crédito.

Aumento do prazo médio de crédito implica aumento da


necessidade líquida de capital de giro (Figura 6.5).
Mês 1 2 3 4 5

Venda 1.556.923 1.556.923 1.556.923 1.556.923 1.556.923

Recebim ento 1.556.923 1.556.923


Duplicatas a receber 1.556.923 3.113.846 4.670.769 4.670.769 4.670.769

Figura 6.5 Evolução do saldo de duplicatas a receber (hipótese para três meses).

6.4 Administraç
Administração de Contas a Receber

Política de cobrança

A política de cobrança deve ser implementada em


conjunto com a política de crédito.

Maior facilidade em concessão de crédito aumenta o


volume de vendas. Por outro lado, aumenta o volume de
inadimplência.

101
Gestão do Custo x Volume x Lucro
Aná
Análise CVL (Custo
(Custo--volume-
volume-lucro)
lucro)
Conceito e aplicaç
aplicação da margem de contribuiç
contribuição
Aná
Análise dos Pontos de Equilí
Equilíbrio
Alavancagem Operacional
Formaç
Formação de preç
preço de venda
Margem de Seguranç
Segurança

102
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR
UNIDADE
OUTRA DEFINIÇÃO

>É A PARCELA DO PREÇO DE VENDA QUE


ULTRAPASSA OS CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS
E QUE CONTRIBUIRÁ (DAÍ A DEFINIÇÃO) PARA A
ABSORÇÃO DOS CUSTOS FIXOS E, AINDA, FORMAR
O LUCRO (Crepaldi: 1998, 122)

CUSTEIO VARIÁVEL
CUSTOS DESPESAS

FIXOS VARIÁVEIS FIXAS VARIÁVEIS

ESTOQUE
DE
PRODUTOS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA LÍQUIDA
VENDA CVPV
DV
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CDF
LUCRO OPERACIONAL

103
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR
UNIDADE

MC/u = PVL - CDV

 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA

EXEMPLO

PRODUTO:......................................................XX)
PREÇO DE VENDA/UNITÁRIO:............ $ 15,00
(-) CUSTOS / DESPESAS VARIÁVEIS:
•Matéria-prima.................$ 3,00
•Mão-de-obra direta.........$ 4,00 $ 7,00
•Comissões (5% do PV)........................$ 0,75
•Impostos (15% do PV).........................$ 2,25

(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO


UNITÁRIA......................................$ 5,00

 MCu = [ PV-(CV + DV) ]

104
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
TOTAL DO PRODUTO

MCT = RL - CDVT

MCT = q x MC/u

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
TOTAL DO PRODUTO
 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL
DEFINIÇÃO

APLICA-SE O MESMO RACIOCÍCNIO UTILIZADO PARA


DEFINIR A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA,
CONSIDERANDO AINDA, A QUANTIDADE OU
DIVERSIDADES DE PRODUTOS FABRICADOS

 MCt ={ [ PV-(CV + DV) ] X QTDE }

105
 APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

 CONCLUSÃO SOBRE CONTRIBUIÇÃO POR PRODUTO

PRODUTO CUSTO DIRETO CUSTO CUSTO PREÇO DE MARGEM DE


VARIAVAEL INDIRETO VARIÁVEL VENDA CONTRIBUIÇÃO
$ VARIÁVEL TOTAL/U $ $/U
$ $
X 700 80 780 1.550 770
Y 1.000 100 1.100 2.000 900
Z 750 90 840 1.700 860
MC TOTAL 2.450 280
270 2.720 5.250 2.530

 APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO


 DECISÃO DE AUMENTAR OU NÃO A QUANTIDADE PRODUZIDA

• SUPONHAMOS QUE UMA INDUSTRIA ESTEJA OPERANDO NO


MERCADO BRASILEIRO COM AS S EGUINTES CARACTERÍSTICAS:

- Capacidade de produção:............................................................................800.000 ton/ano


- Capacidade que atende o mercado nacional............................................. 500.000 ton/ano

- Custos Fixos da produção.............................................................................$ 35.000.000 / ano


- Custos variáveis da produção...................................................................... $ 110 / ton
- Despesas Fixas................................................................................................$ 21.000.000 / ano

- Despesas Variáveis:
. Comissões....................................................$ 10 / ton
. Impostos.......................................................$ 15 / ton .............................$ 25 / ton

- Preço de Venda...............................................................................................$ 260 / ton

106
 APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
 RESULTADO OBTIDO - NESTA SITUAÇÃO

- Vendas : 500.000 ton x $ 260 / ton ..............................................................$ 130.000.000


( -) Custo dos Produtos Vendidos
. Fixos.........................................................$ 35.000.000
. Variáveis:
500.000 ton x $ 110 / ton......................$ 55.000.000............................$ (90.000.000)

= Lucro Bruto....................................................................................................$ 40.000.000

( -) Despesas:
. Fixas.........................................................$ 21.000.000
. Variáveis:
500.000 ton x $ 25/ ton............................$ 12.500.000............................$ (33.500.000)

= Lucro Líquido................................................................................................ $ 6.500.000

 APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO


 ANÁLISE DA DECISÃO DE AUMENTAR OU NÃO A PRODUÇÃO

-Surge agora a oportunidade de uma venda ao exterior


de 200.000 ton, mas pelo preço de $ 180 / ton. Deve a
empresa aceitar, mesmo sabendo QUE nessa hipótese
não teria os impostos de venda?

-O que você como gerente faria??? Aceitaria o pedido???


Por que????

107
 APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
 ANÁLISE DA DECISÃO DE AUMENTAR OU NÃO A PRODUÇÃO

A INDUSTRIA PODERIA PROCEDER DE TRES FORMAS:

- Calcular a soma dos custos e despesas totais p/ton considerando o conceito de


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
INTERPRETAÇÃO
- Preço de venda ( exportação)................................$ 180 / ton
ACEITANDO A
(-) Custo Variável....................... $ 110 / ton ENCOMENDA, A EMPRESA
RECEBRÁ UMA MC
(-) Despesa Variável......................$ 10 / ton .....$ 120 / ton
ADICIONAL DE $ 12.000.000
( 200.000 TON X $ 60 / TON ),
E SEU RESULTADO SERÁ
= Margem de Contribuição p/ ton,,,,,,,,,,,,,,,,,,..,,,$ 60 / ton
ACRESCIDO DESSA
IMPORTÂNCIA

 APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO


 RESULTADO OBTIDO - NESTA NOVA SITUAÇ
SITUAÇÃO

- Vendas : 500.000 ton x $ 260 / ton ...........$ 130.000.000


200.000 ton x $ 180 / ton...........$ 36.000.000..................$ 166.000.000

(-) Custos dos Produtos Vendidos:


Fixos...............................................$ 35.000.000
Variáveis (700.000 x 110 / ton)....$ 77.000.000 ...................$ (112.000.000)

= Lucro Bruto........................................................................................... $ 54.000.000


(-) Despesas: Fixas..........................................$ 21.000.000
Variáveis
200.000 x $ 10 / ton................$ 7.000.000*
500.000 x $ 25 / ton................$ 7.500.000....................$ (35.500.000)

= Lucro Líquido........................................................................................$ 18.500.000

* Sem os impostos sobre a venda

$ 18.500.000 - $ 6.500.000 = $ 12.000.000 = MC

108
 APLICAÇÕES DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
 DECISÃO SOBRE ESTRATÉGIA DE PREÇOS E REDUÇÃO DE
CUSTOS

 CONSIDERANDO AS ABORDAGENS SOBRE O CUSTO, A


DEMANDA E A CONCORRÊNCIA, EM FUNÇÃO DA
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO, ESTABELECE-SE A
POLÍTICA DE PREÇOS

 AS VEZES, IMPOSSIBILITADOS DE ALTERAR A


VARIÁVEL PREÇOS, EM FUNÇÃO DA MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO E A LUCRATIVIDADE DESEJADA,
ESTABELECE-SE ENTÃO A POLÍTICA DE REDUÇÃO DE
CUSTOS

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR


FATOR LIMITANTE

109
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR
FATOR LIMITANTE
•Quando não existirem fatores limitantes, a
empresa busca produzir e vender os produtos
que proporcionam a maior MC

•Quando existem fatores limitantes (gargalos


de produção), há a necessidade de se fazer um
estudo da MC por fato limitante para a tomada
De decisão

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR


FATOR LIMITANTE

MC/u
Fator Limitante da capacidade, por unidade

110
EXERCÍCIOS

PRÁTICOS
( EM -16), ( EV-
EV-13.10), ( EV-
EV-14.5)

CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO

111
GESTÃO DE PREÇOS

 Custo do produto
 Elasticidade-demanda
 Preço de produtos concorrentes
 Preço de produtos substitutos
 Preço de bens e serviços complementares
 Tipo de mercado etc.

GESTÃO DE PREÇOS

 Com base em custos


 Com base no mercado
 Combinação custo e mercado

112
PREÇO COM BASE NO CUSTO

Preço = Custo + Markup

MARKUP:
Tributos
Comissões
Lucro Desejado
Etc.

PREÇO COM BASE NO CUSTO


UMA DAS FORMAS DE CÁLCULO DO MARKUP
Supondo
Custo unitário = 8 ; Depesas Gerais Administração (DGA) = 10%; Comissões de Vendas
(COM) = 5%; Tributos (IMP) incidentes = 20% e Margem de Lucro desejada (MLD) = 5%

O MARKUP SERIA ASSIM CALCULADO:


DGA = 10%
COM = 5%
IMP = 20%
MLD = 5%
Total = 40% Sobre o preço de venda
O PV será assim calculado:

PV = CUSTO + MARKUP
PV = 8 + 0,4PV
PV – 0,4PV = 8
0,6PV = 8
PV = 8 / 0,6 => 13,33 => (13,33 – 8,00) / 13,33 = 40%

113
CUSTO COM BASE NO PREÇO

Custo-alvo
Custo-alvo == Preço
Preço -- Lucro
Lucro Desejado
Desejado

CUSTO-ALVO

É o custo máximo admissível em que a


empresa pode incorrer para obter o lucro
desejado, considerando-se o preço de venda
dado pelo mercado.

114
EXEMPLO CÁLCULO PREÇO
Partindo-se do princípio que a empresa BAHIA S/A, sediada em Salvador - BA.
Tenha custeado o produto BETA ao valor de R$ 30,00 a unidade e que pretende
revende-lo a um preço que lhe dê uma margem de ganho de 50% sobre o custo
ou 15% sobre o preço, pede-se então que calcule os solicitados preços,
considerando impostos tais como PIS (0,65), COFINS (3,0), ICMS (18%), além
da comissão sobre a venda que deverá ser de 5%. Faça dois preços para cada
margem, considerando que a venda é feita para compradores consumidores
finais.
a)PV (margem sobre custo) :

PVc = [CUSTO x (1+MARGEM/100)] / [1- (PIS + COFINS + ICMS +


COMISSÕES + ......)/100]

PVc = (30 x 1,50) / (1- (0,0065 + 0,03 + 0,18 +0,05)

PVc = 45 / 0,7335 = 61,35

EXEMPLO CÁLCULO PREÇO


Prova Real

Preço de Venda 61,35


(-) Icms (18%) 11,04
(-) Pis (0,65%) 0,40
(-) Cofins (3,0%) 1,84
(-) Comissões (5,0%) 3,07
(-) Custo 30,00
Margem líquida 15,00

Margem / Custo = 15,00 / 30,00 50%

115
EXEMPLO CÁLCULO PREÇO

a)PV (margem sobre o preço):

PVmp = (CUSTO) / [1- (PIS + COFINS + ICMS + COMISSÕES +.....


MARGEM)/100]

PVmp = 30 / [1- (0,0065 + 0,03 + 0,18 +0,05 + .....+ 0,15)]

PVmp = 30 / 0,5835

PVmp = 51,42

EXEMPLO CÁLCULO PREÇO

Prova Real

Preço de Venda 51,42


(-) Icms (18%) 9,25
(-) Pis (0,65%) 0,33
(-) Cofins (3,0%) 1,54
(-) Comissões (5,0%) 2,57
(-) Custo 30,00
Margem líquida 7,73

Margem / preço venda = 7,73 / 51,42 15%

116
OS DIVERSOS PONTOS DE
EQUILÍBRIO

OBJETIVO : DETERMINAR O NÚMERO DE OPERAÇÕES OU


UNIDADES A SEREM VENDIDAS, NECESSÁRIAS PARA
COBRIR OS CUSTOS OPERACIONAIS DA EMPRESA.

FINALIDADE : AVALIAR A LUCRATIVIDADE DA EMPRESA


EM DIFERENTES NÍVEIS DE VENDAS OU DE CUSTOS.

117
Relembrando e Fixando conceitos...

CUSTOS (DESPESAS) FIXOS


Custo
$

CF

Volume de Atividade

Relembrando e Fixando conceitos...

CUSTOS (DESPESAS) VARIÁVEIS


Custo
$ CV

Volume de Atividade

118
PONTO DE EQUILÍBRIO

PEC(q) = CDF
MC/u

PEC($) = CDF
MC%

PONTO DE EQUILÍBRIO

$
Ponto de
Equilíbrio
Receitas
Custos e Totais
Variáveis Despesas
Totais
Fixos

Volume

119
FÓRMULA 1 - DE CÁLCULO DO PE

Custos Operacionais Fixos


PE=
Preço de venda por unidade - Custo Variável por unidade

- O resultado indica quantas unidades precisarão ser


vendidas pela empresa para cobrir seus custos
operacionais, ou seja : quando esse volume de vendas for
atingido, a empresa terá coberto os seus custos
operacionais fixos, bem como os custos variáveis
correspondentes às unidades vendidas.

© Prof. Fábio Kleine Albers

EXEMPLO DE CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO


. Custos Operacionais Fixos ( Totais ) ............................R$ 12.000,00
. Preço de Venda por Unidade .........................................R$ 50,00
. Custo Variável por Unidade ...........................................R$ 20,00

CALCULANDO ENTÃO:

12.000,00
PE= = 400 Unidades.
50,00 - 20,00

- O resultado indica que será necessário a empresa vender 400 unidades para
cobrir seus custos operacionais.

© Prof. Fábio Kleine Albers

120
- PROVA REAL

Receita de Vendas (400 x 50)…………………………………20.000,00


(-) Custo/Despesas Variável (400 x 20)…………………….. 8.000,00
(=) Margem de Contribuição…………………………………..12.000,00
(-) Custos e despesas Fixas totais………………………….. 12.000,00
(=) Resultado do Exercício…………………………………… -0-

© Prof. Fábio Kleine Albers

OS DIFERENTES EFEITOS NO PONTO DE EQUILÍBRIO.

- O QUADRO A SEGUIR, MOSTRA DIFERENTES EFEITOS NO PONTO DE EQUI-


LÍBRIO, RESULTANTES DE AUMENTOS DOS CUSTOS E DO PREÇO, PARTIN-
DO DO EXEMPLO ANTERIOR.

DADOS I II III IV
CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS 12.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00
PREÇO DE VENDA POR UNIDADE 50,00 60,00 50,00 60,00
CUSTO VARIÁVEL POR UNIDADE 20,00 20,00 25,00 30,00
PONTO DE EQUILÍBRIO 400 unid. 300 unid. 480 unid. 400 unid.

- OBSERVA-SE QUE O AUMENTO DO PREÇO UNITÁRIO DE VENDA DIMINUI O


PONTO DE EQUILÍBRIO ( POSIÇÃO 2 ) , ENQUANTO QUE O AUMENTO DO
CUSTO VARIÁVEL POR UNIDADE AUMENTA O PONTO DE EQUILÍBRIO
( POSIÇÃO 3 ) . A ÚLTIMA POSIÇÃO ( 4 ) MOSTRA QUE AUMENTOS DO PRE-
ÇO DE VENDA E DO CUSTO VARIÁVEL PODEM SER COMPENSADOS ENTRE
SI, SEM ALTERAR O PONTO DE EQUILÍBRIO.

© Prof. Fábio Kleine Albers

121
PONTO DE EQUILÍBRIO
ECONÔMICO

PEE(q) = CDF + LO
MC/u

EXEMPLO DE CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO ECONOMICO


. Custos Operacionais Fixos ( Totais ) ............................R$ 12.000,00
. Preço de Venda por Unidade .........................................R$ 50,00
. Custo Variável por Unidade ...........................................R$ 20,00
Obs: O proprietário desta empresa “cobra um retorno de 10% sobre o investimento
realizado, o que representa R$ 2.000,00

CALCULANDO ENTÃO:

12.000,00 + 2000
PE= = 466,67 Unidades.
50,00 - 20,00

- O resultado indica que será necessário a empresa vender 466,67 unidades para
cobrir seus custos operacionais e gerar o retorno “cobrado”pelo investimento.

© Prof. Fábio Kleine Albers

122
- PROVA REAL

Receita de Vendas (466,67 x 50)…………………………………23.333,50


(-) Custo/Despesas Variável (466,67 x 20)…………………….. 9.333,40
(=) Margem de Contribuição………………………………….. 14.000,00
(-) Custos e despesas Fixas totais………………………….. 12.000,00
(=) Resultado do Exercício…………………………………… 2.000,00**

** Valor “cobrado” a título de remuneração do capital

© Prof. Fábio Kleine Albers

PONTO DE EQUILÍBRIO
FINANCEIRO

PEF(q) = CDF - CDFND + Amortizações


MC/u

123
EXEMPLO DE CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO
. Custos Operacionais Fixos ( Totais ) ............................R$ 12.000,00
. Preço de Venda por Unidade .........................................R$ 50,00
. Custo Variável por Unidade ...........................................R$ 20,00
Obs: (1) No valor de R$ 12.000,00 de CDF, estão contemplados R$ 1.000,00 a título
de depreciação.
(2) Para operar a empresa tomou empréstimo e paga por ele a quantia de R$
500,00 por ano

12.000,00 – 1000 + 500


PE= = 383,33 Unidades.
50,00 - 20,00

- O resultado indica que será necessário a empresa vender 383,33 unidades para
cobrir seus custos operacionais desembolsáveis e gerar caixa para pagar a
amortizaçào do empréstimo.

© Prof. Fábio Kleine Albers

- PROVA REAL

Receita de Vendas (383,33 x 50)…………………………………19.166,50


(-) Custo/Despesas Variável (383,33 x 20)…………………….. 7.666,60
(=) Margem de Contribuição………………………………….. 11.499,90
(-) Custos e despesas Fixas totais (SEM DEPRECIAÇÃO. 11.000,00
(=) Resultado do Exercício…………………………………… 499,90 [500,00]**

** Valor a ser transformado em caixa para pagar a amortizaçào do empréstimo.

© Prof. Fábio Kleine Albers

124
ALAVANCAGEM OPERACIONAL

É o efeito das variações de volume de vendas


sobre o lucro.

GRAU DE ALAVANCAGEM
OPERACIONAL

É a variação percentual do lucro para cada


ponto de variação percentual no volume de
vendas.

125
GRAU DE ALAVANCAGEM
OPERACIONAL

GAO = ∆% Lucro
∆% Volume

GRAU DE ALAVANCAGEM
OPERACIONAL

GAO = MCT
Lucro

126
ALAVANCAGEM
OPERACIONAL

INDICA A CAPACIDADE DA EMPRESA


DE AUMENTAR SEUS LUCROS COM O
ACRÉSCIMO DE VENDAS E COM APOIO
EM DETERMINADO NÍVEL DE CUSTOS
OPERACIONAIS FIXOS.

- NO QUADRO A SEGUIR, VEREMOS OS EFEITOS DAS VARIAÇÕES DE VENDAS


SOBRE O LUCRO OPERACIONAL, TOMANDO-SE DIFERENTES PERCENTUAIS DE
AUMENTOS E DIMINUIÇÕES :
( * ) ANTES DAS DESPESAS FINANCEIRAS.

ALAVANCAGEM SITUAÇÃO 60% 50% 40%


OPERACIONAL 1 BÁSICA
VENDAS TOTAIS 75.000 120.000 112.500 105.000
CUSTOS VARIÁVEIS 25.000 40.000 37.500 35.000
CUSTOS FIXOS 20.000 20.000 20.000 20.000
(*) LUCRO OPERACIONAL 30.000 60.000 55.000 50.000
VARIAÇÃO DO LUCRO X 100% 83% 66%

ALAVANCAGEM SITUAÇÃO -40% -50% -60%


OPERACIONAL 1 BÁSICA
VENDAS TOTAIS 75.000 45.000 37.500 30.000
CUSTOS VARIÁVEIS 25.000 15.000 15.000 12.500
CUSTOS FIXOS 20.000 20.000 20.000 20.000
(*) LUCRO OPERACIONAL 30.000 10.000 5.000 0
VARIAÇÃO DO LUCRO X -66% -83% -100%
© Prof. Fábio Kleine Albers

127
- INVERTENDO OS VALORES CORRESPONDENTES AOS CUSTOS
FIXOS E VARIÁVEIS , VEJAMOS A SEGUIR AS ALTERAÇÕES QUE
OCORRERIAM NO QUADRO INICIALMENTE APRESENTADO :

ALAVANCAGEM SITUAÇÃO 60% 50% 40%


OPERACIONAL 2 BÁSICA
VENDAS TOTAIS 75.000 120.000 112.500 105.000
CUSTOS VARIÁVEIS 20.000 32.000 30.000 28.000
CUSTOS FIXOS 25.000 25.000 25.000 25.000
LUCRO OPERACIONAL 30.000 63.000 57.500 52.000
VARIAÇÃO DO LUCRO X 110% 91% 73%

ALAVANCAGEM SITUAÇÃO -40% -50% -60%


OPERACIONAL 2 BÁSICA
VENDAS TOTAIS 75.000 45.000 37.500 30.000
CUSTOS VARIÁVEIS 20.000 12.000 10.000 8.000
CUSTOS FIXOS 25.000 25.000 25.000 25.000
LUCRO OPERACIONAL 30.000 8.000 2.500 -3.000
VARIAÇÃO DO LUCRO X -73% -91% -110%
© Prof. Fábio Kleine Albers

- COMPARANDO OS DOIS QUADROS, VERIFICA-SE QUE A


ALAVANCAGEM OPERACIONAL AUMENTA NA PROPORÇÃO
DO AUMENTO DOS CUSTOS FIXOS.

-POR OUTRO LADO, À MEDIDA EM QUE CRESCEM OS CUSTOS


OPERACIONAIS FIXOS, AUMENTA O RISCO OPERACIONAL
DA EMPRESA , UMA VEZ QUE O PONTO DE EQUILÍBRIO
AUMENTA PROPORCIONALMENTE AO CRESCIMENTO DOS
CUSTOS FIXOS , SENDO NECESSÁRIO MAIS VENDAS PARA
COBRÍ-LOS.

© Prof. Fábio Kleine Albers

128
MARGEM DE SEGURANÇA (MS)

É a diferença entre o volume de vendas com


que a empresa está operando e volume de
vendas no ponto de equilíbrio.

MARGEM DE SEGURANÇA EM
PORCENTAGEM

É obtida dividindo-se a Margem de Segurança


pelo volume de vendas com que a empresa
está operando.

129
MARGEM DE SEGURANÇA
OPERACIONAL

MSO = Volume Atual - PEC(q) X 100


Volume Atual

EXEMPLO DE CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO


. Custos Operacionais Fixos ( Totais ) ............................R$ 12.000,00
. Preço de Venda por Unidade .........................................R$ 50,00
. Custo Variável por Unidade ...........................................R$ 20,00

CALCULANDO ENTÃO:

12.000,00
PE= = 400 Unidades.
50,00 - 20,00

- O resultado indica que será necessário a empresa vender 400 unidades para
cobrir seus custos operacionais.

© Prof. Fábio Kleine Albers

130
-PROVA REAL – SUPONDO PRODUÇÃO E VENDA DE 450 UNIDADES

Receita de Vendas (450 x 50)………………………22.500,00 .: 50/450 = 11,11%


(-) Custo/Despesas Variável (450 x 20)………….. 9.000,00
(=) Margem de Contribuição……………………….13.500,00
(-) Custos e despesas Fixas totais……………… 12.000,00
(=) Resultado do Exercício………………………… 1.500,00**

MS = Receitas atuais – Receitas no PE 22.500 -20.000


------------------------------------------------ = --------------------- = 11,11%
Receitas Atuais 22.500

Significa que estamos operando com uma segurança de 11,11%, ou seja, caso nossas
vendas caiam até este patamar, ainda não adentraremos à área de prejuízo

© Prof. Fábio Kleine Albers

EXERCÍCIOS

PRÁTICOS ( EV-16.9), (EV-16.10),

131

Você também pode gostar