O magnetismo foi descoberto há muito tempo atrás, inicialmente pelo
filosofo Tales de Mileto numa região da Grécia onde hoje é chamada de Turquia, mas que na época se chamava Magnésia, daí o surgimento do termo magnetismo. O magnetismo está presente em praticamente todos os lugares. Uma hipótese do descobrimento do magnetismo é de que Tales de Mileto ao subir uma montanha percebeu que sua sandália que tinha uma sola de ferro grudava nas rochas pela qual estava passando. Esta rocha é a magnetita, que é um material que tem a propriedade de se magnetizar, e estas foram magnetizadas graças às descargas elétricas feitas pelos raios sobre a superfície da Terra. Ou seja, magnetita é um imã natural. Todo imã apresenta um pólo SUL e um pólo NORTE, independentemente de seu tamanho. E se caso dividirmos um imã em dois pedaços, cada pedaço adquire um pólo SUL e um pólo NORTE; O imã também apresenta um campo magnético que é uma deformação no espaço ao seu arredor. Todo imã atrai ou repele outro imã, e também pode atrair materiais como ferro.
O campo magnético da Terra
A Terra apresenta um campo magnético, então podemos concluir que
a Terra é um “imã gigante” que tem seus pólos NORTE E SUL, mas esses não estão na mesma posição que os pólos NORTE e SUL geográfico. O campo magnético da Terra é gerado pelos movimentos das lavas no interior da Terra. Esse campo magnético é fundamental para nossa sobrevivência e de todos os seres vivos da superfície, pois nos protege dos ventos solares.
Espectro magnético de um imã
O campo magnético é formado pelas linhas de forças ou fluxos de
forças. Esses podem ser visualizados de forma muito simples. Bastando colocar sobre um imã uma folha de papel e por cima da folha jogar limalhas de ferro. Estas serão atraídas pelas linhas de forças e então veremos nitidamente o espectro magnético. O espectro magnético vária com o tamanho, formato e associação dos imãs. Por exemplo, um imã em formato de BARRA terá um espectro magnético diferente de um imã em formato de FERRADURA. Um imã sozinho apresenta um espectro diferente de dois imãs próximos um do outro. 2° Parte – Eletromagnetismo
Com o tempo houve aprofundando no conhecimento do magnetismo.
Então no fim do século XIX o dinamarquês Hans Christian Oersted, ao aproximar uma bússola de um fio de arame que unia os dois pólos de uma pilha elétrica, descobriu que a agulha imantada da bússola deixava de apontar para o norte, orientando-se para uma direção perpendicular ao arame. Então surgi o ELETROMAGNETISMO. O principio do eletromagnetismo é que cargas elétricas em movimento geram campos magnéticos. Qualquer fio de cobre percorrido por uma corrente elétrica gera em seu arredor um pequeno campo magnético. Ao se pegar esse mesmo fio e moldar espiras então o campo magnético se intensifica, por sua vez ao adicionar ao centro dessa espira um metal este atuara como um núcleo e conseqüentemente o campo magnético formado será muito mais forte. Assim temos um eletroímã. Um eletroímã se apresenta de forma idêntica a de um imã, com pólos NORTE e SUL. Inicialmente a eletricidade não era valorizada, mas bastou descobrir o ELETROMAGNETISMO para que as coisas mudassem. A partir do momento que foi possível criar um campo magnético artificialmente, e desligá-lo quando bem entender surgiu um MUNDO DE POSSIBILIDADES em que até os dias de hoje não foi explorado totalmente. Através do eletromagnetismo foi possível a invenção do telegrafo, do radio, ta TV, do radar e dentre muitas outras também possibilitou a invenção do MOTOR ELÉTRICO.
Motor Elétrico.
É considerado motor elétrico todo dispositivo que converta energia
elétrica em energia mecânica. O motor elétrico é possível graças a atração e repulsão geradas pela associação de imãs que podem ser IMÃS PERMANENTES ou ELETROIMÃS, sendo necessário que haja inversão dos pólos. O funcionamento de um motor elétrico DIDÁTICO consiste em: Ao se fechar o circuito, gera-se um campo magnético ao redor do eletroímã, este passa ter pólo SUL e pólo NORTE. Quando o pólo NORTE passa pelo pólo NORTE do imã permanente ocorre uma REPULSÃO que resulta numa força que GIRA O ROTOR, pois este está livre. Ao girar um determinado ângulo, o eletroímã é desligado evitando a “paralisação do motor”, pois caso continua-se ligado o pólo SUL seria atraído pelo pólo NORTE fazendo com que o ROTOR fica-se em REPOUSO. Ao se desligar os eletroímãs o ROTOR continua girando por alguns ângulos graças à inércia, pois todo corpo em movimento tende a permanecer em movimento. Após girar alguns ângulos o eletroímã é novamente ligado repetindo o processo. A velocidade do motor e o torque depende da voltagem, da corrente elétrica e também do número de espiras que existem no eletroímã. Quanto maior o número de espiras maior o TORQUE do motor.