Você está na página 1de 4

1° Parte - Magnetismo

O magnetismo foi descoberto há muito tempo atrás, inicialmente pelo


filosofo Tales de Mileto numa região da Grécia onde hoje é chamada
de Turquia, mas que na época se chamava Magnésia, daí o
surgimento do termo magnetismo.
O magnetismo está presente em praticamente todos os lugares.
Uma hipótese do descobrimento do magnetismo é de que Tales de
Mileto ao subir uma montanha percebeu que sua sandália que tinha
uma sola de ferro grudava nas rochas pela qual estava passando.
Esta rocha é a magnetita, que é um material que tem a propriedade
de se magnetizar, e estas foram magnetizadas graças às descargas
elétricas feitas pelos raios sobre a superfície da Terra. Ou seja,
magnetita é um imã natural.
Todo imã apresenta um pólo SUL e um pólo NORTE,
independentemente de seu tamanho. E se caso dividirmos um imã
em dois pedaços, cada pedaço adquire um pólo SUL e um pólo
NORTE; O imã também apresenta um campo magnético que é uma
deformação no espaço ao seu arredor.
Todo imã atrai ou repele outro imã, e também pode atrair materiais
como ferro.

O campo magnético da Terra

A Terra apresenta um campo magnético, então podemos concluir que


a Terra é um “imã gigante” que tem seus pólos NORTE E SUL, mas
esses não estão na mesma posição que os pólos NORTE e SUL
geográfico.
O campo magnético da Terra é gerado pelos movimentos das lavas
no interior da Terra.
Esse campo magnético é fundamental para nossa sobrevivência e de
todos os seres vivos da superfície, pois nos protege dos ventos
solares.

Espectro magnético de um imã

O campo magnético é formado pelas linhas de forças ou fluxos de


forças.
Esses podem ser visualizados de forma muito simples. Bastando
colocar sobre um imã uma folha de papel e por cima da folha jogar
limalhas de ferro. Estas serão atraídas pelas linhas de forças e então
veremos nitidamente o espectro magnético.
O espectro magnético vária com o tamanho, formato e associação
dos imãs.
Por exemplo, um imã em formato de BARRA terá um espectro
magnético diferente de um imã em formato de FERRADURA. Um imã
sozinho apresenta um espectro diferente de dois imãs próximos um
do outro.
2° Parte – Eletromagnetismo

Com o tempo houve aprofundando no conhecimento do magnetismo.


Então no fim do século
XIX o dinamarquês Hans Christian Oersted, ao aproximar uma bússola
de um fio de arame que unia os dois pólos de uma pilha elétrica,
descobriu que a agulha imantada da bússola deixava de apontar para
o norte, orientando-se para uma direção perpendicular ao arame.
Então surgi o ELETROMAGNETISMO.
O principio do eletromagnetismo é que cargas elétricas em
movimento geram campos magnéticos.
Qualquer fio de cobre percorrido por uma corrente elétrica gera em
seu arredor um pequeno campo magnético. Ao se pegar esse mesmo
fio e moldar espiras então o campo magnético se intensifica, por sua
vez ao adicionar ao centro dessa espira um metal este atuara como
um núcleo e conseqüentemente o campo magnético formado será
muito mais forte. Assim temos um eletroímã.
Um eletroímã se apresenta de forma idêntica a de um imã, com pólos
NORTE e SUL.
Inicialmente a eletricidade não era valorizada, mas bastou descobrir o
ELETROMAGNETISMO para que as coisas mudassem.
A partir do momento que foi possível criar um campo magnético
artificialmente, e desligá-lo quando bem entender surgiu um MUNDO
DE POSSIBILIDADES em que até os dias de hoje não foi explorado
totalmente.
Através do eletromagnetismo foi possível a invenção do telegrafo, do
radio, ta TV, do radar e dentre muitas outras também possibilitou a
invenção do MOTOR ELÉTRICO.

Motor Elétrico.

É considerado motor elétrico todo dispositivo que converta energia


elétrica em energia mecânica.
O motor elétrico é possível graças a atração e repulsão geradas pela
associação de imãs que podem ser IMÃS PERMANENTES ou
ELETROIMÃS, sendo necessário que haja inversão dos pólos.
O funcionamento de um motor elétrico DIDÁTICO consiste em:
Ao se fechar o circuito, gera-se um campo magnético ao redor do
eletroímã, este passa ter pólo SUL e pólo NORTE. Quando o pólo
NORTE passa pelo pólo NORTE do imã permanente ocorre uma
REPULSÃO que resulta numa força que GIRA O ROTOR, pois este está
livre. Ao girar um determinado ângulo, o eletroímã é desligado
evitando a “paralisação do motor”, pois caso continua-se ligado o
pólo SUL seria atraído pelo pólo NORTE fazendo com que o ROTOR
fica-se em REPOUSO. Ao se desligar os eletroímãs o ROTOR continua
girando por alguns ângulos graças à inércia, pois todo corpo em
movimento tende a permanecer em movimento. Após girar alguns
ângulos o eletroímã é novamente ligado repetindo o processo.
A velocidade do motor e o torque depende da voltagem, da corrente
elétrica e também do número de espiras que existem no eletroímã.
Quanto maior o número de espiras maior o TORQUE do motor.

Você também pode gostar