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i
Sumário
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2 Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.1 Método da Resposta ao Degrau - 3 Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Índices de performance . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3 Identificação de Sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.1 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2 Resultados e Discussão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
ii
1
1 Introdução
Este relatório tem como objetivo descrever os procedimentos utilizados para a obten-
ção de modelos para o sistema dinâmico de um tanque, através de testes e coleta de dados.
Serão apresentados os métodos utilizados, assim como os resultados e, ao final, a conclusão
a respeito da atividade.
1.1 Objetivos
Nesses termos, são objetivos deste trabalho:
2 Preliminares
Nesta seção serão apresentados os métodos que foram utilizados durante a execução
da prática.
𝐾
G= 𝑒−𝑠𝐿 (2.1)
1 + 𝑠𝑇
𝑡−𝑇
𝑠(𝑡) = 𝐾(1 − 𝑒 𝑇 ) (2.2)
(OGATA, 2010)
Este último, o erro quadrático, é matematicamente conveniente para fins analı́ticos e compu-
tacionais e aplicável para discernir sistemas superamortecidos ou subamortecidos.
∫︁ 𝑇
𝑅𝑀 𝑆𝐸 = 𝑒2 𝑡 𝑑𝑡 (2.6)
0
3 Identificação de Sistemas
3.1 Descrição
A equação 3.1 descreve a dinâmica não linear do sistema em estudo.
12,741 * 42 + 462,893
𝑢(𝑡) = = 58,71 (3.2)
16,998
Para verificar este resultado o sistema foi simulado utilizando o código em python
fornecido, alterando o valor da variável amp para o encontrado na equação 3.2. Porém, o
sistema não chegou ao ponto desejado, apresentando caracterı́stica gráfica de subida, não
de acomodação. Isto se deve ao fato do tempo de duração predeterminado para o teste(100
segundos) ser muito curto. Portanto, o valor da variável tf foi alterado sucessivamente até o
mı́nimo necessário para que o sistema acomodasse no valor desejado, o que ocorreu com 1250
segundos, como pode ser visto na figura 2.
Capı́tulo 3. Identificação de Sistemas 5
80
60
h(cm)
40
20
0
0 200 400 600 800 1000 1200
100 Times(s)
80
60
u(%)
40
20
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Times(s)
Por fim, foi criado um vetor contendo uma sequência de degraus que levam o sistema
para valores acima e abaixo do ponto de operação, com amplitude máxima de 7% em relação
ao fundo de escala. Foi determinado o tempo de 2000 segundos entre cada degrau e os dados
foram normalizados, como pode ser visto na figura 3.
1.2
1.0
0.8
h(cm)
0.6
0.4
0.2
0.0
0 2000 4000 6000 8000 10000
Times(s)
4 mostra o gráfico referente ao degrau no segundo trecho, de 2000 a 4000 segundos, no qual
também foram plotadas as retas de auxı́lio para a aplicação do método.
1.2
1.0
0.8
0.6
h
0.4
0.2
0.0
0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000
Times(s)
Com a aplicação do método em cada trecho selecionado foram obtidos parâmetros para
três modelos. Porém, notou-se que idependente do degrau aplicado os valores dos parâmetros
encontratos não mudam. Isso se deve ao fato de estar sendo utilizado um modelo do sistema
em estudo para a aplicação do método e não os dados reais coletados de forma experimental.
Como o sistema não possui atraso, o parâmetro L é zero para todos os casos. Já o
ganho K é unitário, pois os dados foram normalizados. Portanto, a única variação possı́vel
está no método utilizado para encontrar o parâmetro T, referente ao tempo de resposta do
sistema.
Utilizando o segmento AB o valor encontrado para T foi 142.14. O modelo foi então
simulado com este valor e plotado em conjunto com o sistema real, como pode ser visto na
figura 5.
1.2
sistema
modelo
1.0
0.8
0.6
h
0.4
0.2
0.0
0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000
Times(s)
Já com o uso do segmento BC, o valor de T encontrado foi 224.75. A resposta deste
Capı́tulo 3. Identificação de Sistemas 7
1.2
sistema
modelo
1.0
0.8
0.6
h
0.4
0.2
0.0
0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000
Times(s)
Como pode ser observado, em ambos os gráficos o modelo apresenta resposta mais
rápida que o sistema. Porém a diferença é consideravelmente menor quando utilizado o valor
maior de T. Portanto, de forma empı́rica por comparação gráfica, foi definido que o modelo
utilizando o valor T = 235 apresenta maior proximidade ao sistema real.
Portanto, para fins de comparação, serão utilizados os três modelos definidos, cujas
funções de transferência podem ser vistas nas equações 3.3, 3.4 e 3.5 respectivamente.
1
𝐺1 (𝑠) = (3.3)
142.14𝑠 + 1
1
𝐺2 (𝑠) = (3.4)
224.75𝑠 + 1
1
𝐺3 (𝑠) = (3.5)
235𝑠 + 1
Porém, o modelo descrito em 2.1 não é representativo para muitos sistemas. Portanto
foi proposto um quarto modelo, cuja função de transferência pode ser vista na equação 3.6.
1 𝑡
𝐺4 (𝑠) = 2
𝑒− 125 (3.6)
(125𝑠 + 1)
1.2
Sistema
G1
G2
G3
G4
1.0
0.8
0.6
h
0.4
0.2
0.0
0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000
Times(s)
Como pode ser observado, todos os modelos acomodam no mesmo ponto, porém os
tempos de subida e acomodação variam. Os modelos 𝐺1 e 𝐺2 são mais rápidos que o sistema
real. Já o modelo 𝐺4 possui um pequeno atraso, o que não ocorre no sistema. Portanto, em
termos de análise gráfica, o modelo que mais eficaz é 𝐺3 , que segue o sistema real com pouca
variação.
Para validar esta informação, o modelo 𝐺3 também foi simulado no ponto de operação
definido previamente(42cm), obtendo o mesmo desempenho satisfatório, como pode ser visto
na figura 8
50
Sistema
G3
40
30
h(cm)
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Times(s)
Além da análise gráfica, o desempenho de cada modelo foi observado de forma quan-
titativa, através dos ı́ndices de desempenho IAE, ITAE e RMSE, calculados em um código
implementado em python. Os resultados obtidos estão expostos na tabela 1.
Capı́tulo 3. Identificação de Sistemas 9
4 Conclusão
Sobre este experimento, entende-se que sinais de entrada e saı́da de um sistema, neste
caso coletados por meio de uma equação dinâmica, são suficientes para identificar modelos
matemáticos para o sistema. O método da resposta ao degrau se mostrou eficaz para essa
identificação no sistema em estudo. A análise gráfica dos resultados foi importante durante
todo o procedimento, pois auxilia na definição rápida do melhor modelo. Por fim, foi possı́vel
analisar a eficiência dos modelos de forma quantitativa por meio de ı́ndices como IEA, ITAE
e RMSE, que quantificam o erro.
11
Referências
DORF, R. C.; BISHOP, R. H. Sistemas de Controle Modernos. 12. ed. [S.l.]: Pearson
Education, 2010. Citado na página 3.