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O longa-metragem, “À Procura da Felicidade”, dirigido por Gabriele Muccino, conta a história de Chris

Wagner, que, como resultado de seus investimentos, melhora absurdamente sua qualidade de vida.
Diferentemente da realidade estadunidense, os brasileiros sofrem com a grande burocracia
governamental diante aos investimentos em negócios, além da falta de interesse da própria sociedade
perante esse tema de extrema importância para o desenvolvimento econômico do país.
Em primeiro plano, observa-se, por parte do Estado, uma grande burocracia no quesito negócios. Tal
fato pode ser comprovado pela excessiva espera ao abrir uma empresa que, nos Estados Unidos, pode
levar até cinco dias úteis para o pedido ser efetivado, enquanto, no Brasil, tal procedimento leva em
média 45 dias. Consequentemente, as vantagens que esse empreendedorismo ofereceria ao país,
como a geração de trabalhos formais e a criação de produtos e serviços valiosos para o mercado, são
diretamente afetados levando-o à crise econômica. Então, é indubitável que esse problema seja ser
mitigado.
Em segundo plano, é válido ressaltar que a própria sociedade contemporânea não é motivada a se
interessar pelo empreendedorismo. Essa problemática pode ser comprovada pela falta da cultura de
inovação, que é a capacidade de uma empresa em inserir ideias inovadoras em seu meio, concordando
com a máxima do economista Joseph Schumpeter, o qual afirma, pela Teoria do Desenvolvimento
Econômico, que o empresário tem o papel crucial de romper com as estruturas antigas e criar novas
expectativas para a empresa. Por consequência, os prós do empreendimento, como a inovação
tecnológica e científica, são, em parte, perdidos. Sendo assim, é notório que essa situação deve ser
minorada.
Diante do exposto, faz-se necessário que o Estado, em parceria com o Ministério da Economia, diminua
a burocracia empresarial, por meio de políticas econômicas, que tenham como principal objetivo reduzir
o tempo de espera gasto pelos empreendedores, para que, assim, a situação de crise econômica do
país seja minimizada. Além disso, cabe às escolas incentivarem o interesse em empreendedorismo, por
meio da criação de aulas de educação financeira, desde o Ensino Infantil ao Médio, para que as
empresas consigam profissionais mais motivados e criativos, seguindo o pensamento de Schumpeter,
e, assim, inovando.

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