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A partir da necessidade de expansão territorial e evolução econômica da Idade Moderna na Europa, a

idealização de uma raça superior foi concretizada na sociedade, consequentemente, a ideia do racismo
e segregacionismo da população preta. Apesar das grandes mudanças sociais ocorridas até os dias
atuais, as consequências desse ideal ainda são refletidas, como a desigualdade diante a cargos
empresariais e a desigualdade educacional.
Em primeiro plano, é importante destacar que o Art. 5° da Constituição Federal Brasileira, prevê que
todos os indivíduos são iguais perante a lei, porém, tal pressuposto não é respeitado pela sociedade.
Esse fato é afirmado pela pesquisa do site uol, a qual divulga que apenas 6,3% dos cargos em 23
grandes empresas são ocupados por negros. Por consequência, ocorre o aumento da população negra
desempregada e sem renda. Então, faz-se necessário que o problema seja minimizado.
Em segundo plano, pode-se ressaltar que o Art. 26° da Declaração Universal dos Direitos Humanos
assegura que toda pessoa tem direito à educação, entretanto, o mesmo não é exercido pelo Governo.
Tal problemática pode ser confirmada pelas pesquisas do IBGE as quais indicam que o índice de falta
de acesso a escolaridade em meio a população negra pode alcançar a 8,9%. Logo, mais crianças e
adolescentes são submetidos ao trabalho infantil. Sendo assim, é dever do Estado coibir esse fato.
Diante do exposto, é de extrema importância que as empresas agreguem mais funcionários pretos, por
meio de políticas de inclusão racial, como a implementação e aprimoramento da Coalizão Empresarial
Nacional sobre Equidade de Gênero e Raça, para que a segregação dos mesmos aos poucos seja
minimizada. Além disso, cabe ao Estado, em conjuntura do Ministério da Saúde, facilitar o acesso de
negros às escolas, por intermédio do direcionamento de verbas para a construção de ambientes
escolares em locais marginalizados, com o intuito de melhor as condições educacionais dos mesmos.

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