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Em sua canção “Podres Poderes”, o cantor Caetano Veloso faz uma crítica direta à tirania do

governo de 1984. Apesar das grandes evoluções ocorridas no Brasil após o lançamento da música, é
evidente que a corrupção ainda se faz presente no contexto brasileiro. Ademais, alguns fatores que
podem sofrer influência direta no tema são: a ausência de proveito da sociedade sob seus direitos e a
inépcia de eficácia da punição desses crimes.

Em primeiro plano, observa-se que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, no Art.19°,
afirma que todo indivíduo tem o direito de liberdade de opinião e expressão, não podendo ser
inquietado. Entretanto, é fato que o mesmo não é colocado em prática, visto que uma porção da
sociedade se cala perante à situações governamentais que os desagradam. Por consequência,
episódios como a corrupção se concretizam facilmente. Então, é de suma importância que esse
problema seja minimizado.

Em segundo plano, vale ressaltar que apesar do Código Penal brasileiro prever punições para
uma série de crimes relacionados à corrupção, tais leis são meramente aplicadas na prática. Tal fato
pode ser comprovado por uma pesquisa realizada pelo G1, afirmando que apenas três em cada 100
casos de corrupção são punidos no Brasil. Em consequência, casos nessa conjuntura são cada vez
mais sustentados pela legislação brasileira. Sendo assim, o Estado é o agente perpetuador dessa
problemática, portanto cabe ao mesmo mitiga-la.

Diante do exposto, faz-se necessário que a sociedade exponha sua opinião popularmente, por
meio de manifestações, que podem ser promovidas nos veículos midiáticos, para que governos tiranos
sejam retirados do poder. Além disso, é papel do Estado garantir a aplicação de leis sob os corruptos,
por intermédio de maior fiscalização em ambientes propensos à corrupção, com o objetivo de garantir a
penalidade dos criminosos. Dessa maneira, o cenário problemático causado pela corrupção será
minimizado.

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