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GESTÃO EM PROGAMAS SAÚDE DA FAMILIA: A INTERAÇÃO

DO SERVIÇO SOCIAL E A ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DA SAÚDE


MENTAL.

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Instituto Pedagógico
Brasileiro, como requisito do Curso de
Gestão em Programa de Saúde da Família.

Noelí Novais.

Focalizando a Gestão em programas saúde da família, no âmbito do


programa saúde da família (PSF), este programa é fundamentado sob a base da vigilância
em saúde, e de maneira especial, a Estratégia Saúde da Família (ESF), que para sua
consecução necessitam de diretrizes que apóiem as diferentes atividades a elas
relacionadas, como sua organização nos territórios, centrados e complexos que
compartilham suas intervenções de maneira intersetorial, onde seus procedimentos em
saúde seguem aperfeiçoados com responsabilidades, educação permanente em saúde
atividades em equipes, norteados num conjunto de políticas, que concedem parâmetros e
visam melhorar a qualidade de vida das pessoas, priorizando aspectos que agregam
valores positivos, no que diz respeito à concepção de ter boa saúde, fora de um ambiente
hospitalar, tendo o atendimento priorizado na rede, com a atenção básica de saúde e a
rede integral, curativa e preventiva. Assim, o Ministério da Saúde, Ministério da
Educação e Ministério da Ciência e Tecnologia disponibilizaram varias estratégias que
dessem conta dessas demandas e desafios.
O Serviço Social articula-se dentro deste atendimento assistencial de saúde, com
ações dinâmicas, dispondo de intervenção profissional no processo prático- operativo para
o bem estar dos requisitantes usuários, Dispondo de profissionais á exemplo, os
Assistente Sociais, que pautados em suas competências e atribuições Teórico-
metodológicas, técnico operativo e ético-politico destinam suas atuações, onde
disponibilizam de maneira individual ou agregada á equipe multiprofissional e uni
profissional. O Assistente Social contribui no processo de democratização das políticas
sociais nas instituições, públicas e privadas, ampliando os canais de participação da
população, usuária instituindo os direitos através de serviços fundamentais, para o
processo de inserção do indivíduo, na sociedade e na rede de atendimento à saúde;
atuando na formulação, mediação, fiscalização e gestão das políticas de saúde, públicas e
saúde coletiva, assim otimizando seu objeto de trabalho, a questão social, sendo
respaldados nos princípios norteadores da constituição cidadã, garantindo os direitos á
todos que destas necessitarem. O serviço social participa das construções e
desconstruções de mediações única e exclusivamente para favorecer a classe societária e a
todos que tem direito, otimizando sua intervenção no processo teórico/prático, o serviço
social conta com a fiscalização que permite pleno exercício da função, também conta com
suporte da ABESS que referencia em seu estatuto Título-I; Artigo 2° apresentando como
finalidade:

II- fortalecer a concepção de formação profissional como um


processo que compreende a relação entre graduação, pós-graduação,
educação permanente, exercício profissional e organização política dos
assistentes sociais.

III - contribuir para a definição e redefinição da formação do


assistente social na perspectiva do projeto ético-político profissional do
Serviço Social na direção das lutas e conquistas.

As ações de atendimento em saúde, no campo inerente aos assistentes sociais,


estão inseridas e embasadas pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS),
regulamentada pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), assegurado em
seus parâmetros, dentro da legislação vigente, os assistentes sociais se baseiam em sua
formação profissional e no Código de Ética da Profissão, e tem como funções o dever de
desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade. Sendo
assim sua interação com a gestão em programas saúde da família e a atenção aos usuários,
imbricada e articulada com equipes multidisciplinares e interdisciplinares, amparados pelo
conjunto reguladores CFESS – CRESS, que são instrumentos normativos, norteadores dos
profissionais Assistentes Sociais. Onde define que o conselho Federal, e os conselhos
Regionais terão legitimidade para agir contra qualquer pessoa que infringir as disposições
que digam respeito às prerrogativas, à dignidade e ao prestígio da profissão de Assistente
Social, Segundo a NOB/SUAS/2012, a vigilância sócio assistencial é uma função da
Política de Assistência Social, comprometida com a:
“Produção e disseminação de informações,
possibilitando conheci- mentos que contribuam para a efetivação do caráter
preventivo e proativo da política de assistência social, assim como para a
redução dos agravos, fortalecendo a função de proteção social do (SUAS)”.
(art.90).

Sendo a saúde uma das áreas em que os avanços constitucionais foram muito
significativos. O Sistema Único de Saúde (SUS), integrante da Seguridade Social é uma
das proposições do Projeto de Reforma Sanitária, foi regulamentada em 1990, pela Lei
Orgânica da Saúde (LOS). Ao compreender o Sistema Único de Saúde (SUS), como uma
estratégia, o Projeto de Reforma Sanitária tem como base o Estado democrático de
direito, responsável pelas políticas sociais, publicas e privadas conseqüentemente a
assistência à saúde. Norteada pela proposta de democratização do acesso; a
universalização das ações, melhoria da qualidade dos serviços com a adoção do modelo
assistencial, pautado, na integralidade e equidade dessas ações, na democratização das
informações e transparência no uso e recursos do governo; a descentralização com
controle social democrático; a interdisciplinaridade nas ações tem como premissa básica a
defesa da “saúde como direito de todos e dever do Estado”, determina:

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,


garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade. Titulo- II- capitulo I- artigo 5°.

Tendo em conta o exposto na legislação brasileira, citaremos como os


exemplos a seguir, de normatizações promovidas para o suporte da assistência de saúde.
A atenção a saúde é integral para todos os cidadãos Brasileiros, e como garantia para
todos que dela necessitar, de maneira universal, equitativa e igualitária, juntamente com o
direito social. Eliminando assim a cultura subjetiva miasmática e ou atendimento médico
disponível apenas para uma minoria privilegiada, relegado a precarizações nas políticas
sociais. Contemplando a política social como direito, sendo oferecida para todos, através
da política social de seguridade, que assevera um conjunto normatizado de garantias a
saúde a assistência social e a previdência, apresenta o relevante tripé da saúde. Dispondo:

Artigo -194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações


de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

A organização de saúde segue avançando, pautada na legislação, foi com


grande êxito que ocorreu a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS), que se
constitui como uma rede regionalizada e hierarquizada. Nos artigos 197 ao artigo 200, da
constituição Federal de 1.988, disponibilizam com relevância as ações e serviços de
saúde, consumando a integração da rede, viabilizando competência para fiscalizar, e de
controlar as atividades que envolvam a saúde, passando pela produção tecnologias,
medicamentos e insumos, preparação dos profissionais e a busca pela inovação, na
assistência à saúde, sendo obrigação do Estado em prover o acesso às ações e serviços
de saúde, e define como o sistema deve ser organizado, suas diretrizes, a participação
complementar da rede privada e algumas das atribuições do Sistema Único de Saúde.
(SUS).
Outorgando com priorização à norma constitucional com especial atenção, á um
eixo estruturante referencial da saúde no Brasil, sendo publicada a Lei Federal n. 8080/90,
que trata da organização do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como a Lei Federal
8142/90, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do (SUS) e sobre as
transferências intergovernamentais, de recursos financeiros na área da saúde, ambas
formando a Lei Orgânica da Saúde, sendo essas Leis válidas para todo o território nacional
e que partilham com outras leis desde então:
Seção II da saúde – art.196 onde explicita que a saúde é um direito de todos e
dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem
à redução do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal e
igualitário ás ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

A principal proposta da Reforma Sanitária é a defesa da universalização das


políticas sociais, e a garantia dos direitos sociais, nessa direção destaca-se; a concepção
ampliada de saúde, considerada como melhores condições de vida e de trabalho com
ênfase nos determinantes sociais. Definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS),
os determinantes sociais da saúde relacionados como relevantes apontadores sociais de
saúde, destacando as condições econômicas e sociais que afetam a saúde, focalizando as
doenças, observando seus fatores socioeconômicos. Consubstanciando a Lei Orgânica da
saúde, onde comungam de maneira paritária com o capitulo II; dos direitos sociais,
descritos no art.6°, da constituição Federal:
Fatores determinantes e condicionantes de saúde são: a alimentação, a
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, o transporte, o lazer e o aceso aos bens e serviços essenciais para a
saúde.

Em consonância com estes programas, daremos ênfase à Política Nacional de


Saúde Mental, é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Saúde
(MS), que compreende as estratégias e diretrizes adotadas pelo país, disponíveis para
organizar a assistência às pessoas, com necessidades de tratamento e cuidados específicos
em saúde mental. Abrange a atenção a pessoas com necessidades relacionadas a
transtornos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar,
transtorno obsessivo-compulsivo entre outros, e pessoas com quadro de uso e abuso,
nocivos, e dependência de substâncias psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras
drogas. (MINISTERIO DA SAUDE).

Este artigo tem por objetivo contextualizar e justificar a importância da


inserção do Assistente Social e sua práxis, do seu atendimento profissional, suas
competências, atribuições e articulações decorrentes no cotidiano do serviço social bem
como a interação com o conjunto multidisciplinar e interdisciplinar, complementando as
articulações das equipes, que atuam no programa saúde da família, compreendendo o
desenvolvimento dos atendimentos, e dos serviços disponíveis aos usuários de saúde
mental.

No contexto atual de atendimento de assistência a saúde, a demanda dos usuários é


demasiadamente crescente, seguem a procura por melhores acessos, uma procura que vem
apontando para um fenômeno contemporâneo global, que ainda decorre em contínua
construção, neste artigo coloca-se em pauta a atuação do Serviço Social no contexto deste
cotidiano e as questões inerentes á saúde mental, e conseguinte a população usuária.
Considerando os aspectos, como fragilizações, vulnerabilidades e riscos, direitos e acessos
dos usuários destes serviços, e seus direcionamentos como acontecem essas questões?
Assim como se decorrem os trâmites dessa população usuária, bem como seu círculo
social, incluindo também os acessos de seus familiares aos dispostos serviços de
atendimento assistencial de saúde?
Para este trabalho foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica, onde através de
estudos em artigos, revistas, livros e a internet foram captados recursos que agregaram
valores a este trabalho, possibilitando através de teorias desenvolvidas por notórios
autores como: Vicente de Paula Faleiros, Gilberto Dimenstein, Sérgio Nicastri
Susan Krauss Whintbourne, Richard P. Halgin, Drauzio Varella, corroborando com os
valores informativos norteadores para as questões da assistência social e a assistência á
saúde mental.

Tendo a família como foco, referenciada como sujeito exclusivo de atenção,


permitindo uma compreensão ampliada, do processo saúde doença. Este programa inclui
ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos
que estão norteados pelas leis em vigor, que visam fortalecer suas diretrizes, inerente a
questão, a Estratégia Saúde da Família (ESF), sendo disposta como um programa,
constituído pelo Ministério da saúde (MS), sendo implantado para evidenciar e resgatar
valores profissionais, com ênfase na humanização dos atendimentos, em todo território
brasileiro, atribuir novas dimensões para o modelo assistencial de saúde, promovido e
reformado na década de 1.990, onde foi aperfeiçoado o Programa saúde da família (PSF),
e expandindo a Atenção Primaria a saúde (APS), que esta inserida no núcleo de apoio a
família (NASF), Quando há problemas com a drogadição, no âmbito familiar e na
comunidade, se faz necessário que as políticas públicas, e a assistência à saúde,
disponham de programas voltados para a saúde, física e mental, também as questões
sociais, tomando a responsabilidade de prover ações preventivas, assim articulando outras
bases:
A família é a base que deve receber toda a atenção e suporte de órgãos
responsáveis para assim estarem preparadas para lidar melhor e agir com
ações preventivas, incentivando seus membros a terem uma vida mais
saudável como estudar, praticar esporte, atividades culturais para as- sim
ocuparem seu tempo principalmente nos finais de semana evitando o ócio e
melhorando a qualidade de vida a educação deve está presente na formação,
assim como todo o segmento da sociedade juntos nas ações preventivas,
encorajando o poder de transformação, no sentido da construção de sua plena
cidadania. (Silva, 2015, p.275-289).

O programa saúde da família, embasado, sob a égide da Política Nacional de


Atenção Básica (PNAB) é resultado da experiência acumulada, por um conjunto de
atores, envolvidos historicamente com o desenvolvimento, e a consolidação do Sistema
Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das
três esferas de governo: federal, estadual e municipal. Compõem a Política Nacional de
Atenção Básica (PNAB), sendo Conjunto de ações de saúde, que podem ser: individuais,
familiares ou coletivos, que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,
tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde,
baseados na prática do cuidado integrado e na gestão qualificada, realizada com equipe
multiprofissional e dirigida à população em território definido, no qual as equipes
assumem responsabilidades sanitárias, em relação á produção de saúde. Seus princípios: a
universalidade; sendo a saúde sancionada como um direito fundamental do ser humano,
portanto cabe ao Estado garantir todas as condições e o acesso irrestrito, a atenção e
assistência à saúde, em todos os níveis de complexidade; Equidade: É um princípio de
justiça social, porque busca ponderar as desigualdades. Assim tratando desigualmente os
desiguais, investindo onde se há mais necessidades. Integralidade; provimentos de um
conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos, curativos e coletivos,
exigidos em cada caso, para todos os níveis de complexidade de assistência, reúnem ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde.

O núcleo ampliado de saúde da família, com nova denominação dispondo de


equipes do núcleo de apoio saúde da família (Nasf), e Atenção Básica (AB), deve atuar de
maneira integrada, oferecendo suporte clínico, pedagógico e sanitário aos profissionais da
estratégia saúde da família (ESF) e agentes comunitários de saúde (ACS).Atribuições dos
profissionais da Atenção Básica(AB):dependendo da avaliação do gestor, a unidade
básica de saúde (UBS) pode ter um gerente de Atenção Básica(AB), e em caráter
excepcional os Agentes Comunitários de Saúde(ACS) poderão aferir pressão arterial,
aferir temperatura axilar, medir a glicemia capilar e realizar técnicas limpas de curativos,
havendo integração dos (ACS) e dos agentes comunitários de endemias (ACE), que
poderão compor as equipes de Atenção Básica e Saúde da Família sendo coordenados por
profissionais de saúde de nível superior, com gestão compartilhada entre a Atenção
Básica e a Vigilância em Saúde. A Atenção Básica (AB) deve estar com suas equipes
devidamente adequadas, referente ao credenciamento, sendo o gestor municipal
responsável pelo planejamento, estando o Serviço Social, inserido neste contexto. Na
Estratégia Saúde da Família (ESF) o trabalho em equipe é considerado um dos pilares
para a mudança do atual modelo hegemônico em saúde, com interação constante e intensa
de trabalhadores de diferentes categorias e com diversidade de conhecimentos e
habilidades que interajam entre si, para que o cuidado com o usuário seja o imperativo
ético-político que organiza a intervenção técnico-científica. (unasus/unifesp, p. 03).

As principais drogas, consideradas drogas psicotrópicas, todas as substâncias


farmacêuticas ou não, usadas para alterar o sistema nervoso. Seu uso é comumente
associado à alteração do estado de ânimo do usuário. Sabe-se da existência dessas drogas
desde a Antiguidade. O uso e abuso de substâncias psicotrópicas vem sendo um grande
motivo de preocupação para a família, pois causa rompimento de vínculos, sensação de
impotência, temor, insegurança, comprometendo todo o elo familiar resultando em
desequilíbrio emocional, financeiro e estrutural. O consumo de substâncias psicoativas
empreende sem dúvida, um fenômeno que vem se propagando e avançando, motivo de
preocupação para a sociedade no mundo, sendo considerada questão de saúde pública,
que atinge os sistemas e instituições sociais como a escola, família e sociedade.As drogas
são substâncias que não são provenientes do organismo, que causam alteração em seu
pleno funcionamento, são classificadas como lícitas comercializadas com o amparo da lei,
que pode ou não estar restrita a um determinado controle, e as drogas ilícitas, que são
proibidas por lei definição da (OMS).

No cotidiano, o universo de classificação das drogas é extenso, porém, neste


capitulo segue alguns exemplos, de substâncias que estão dispostas e com facilidades de
acessos, sendo o tabaco, o álcool, a maconha, o crack, o Oxi, o ecstasy, Solventes etc..,pois
estas substâncias estão expostas e de fácil acesso, à exemplo o tabagismo, que causa danos
irreversíveis para a saúde, sendo drogas produzidas e distribuídas de forma lícita , e
portanto ainda irá perdurar neste século, e provavelmente alcançará o próximo século.
Considerada um dos maiores problemas de saúde pública propulsora de varias doenças
causando dependência física e comportamental. O cigarro (tabaco) contém a nicotina
(Tabacum), que é uma substancia psicoativa altamente víciante e prejudicial, os usuários e
seus familiares em busca de atendimentos e assistência para sua fragilização de saúde, e
necessitam de tratamentos, precisam de acolhimento e recursos que atendam a sua
situação, onde os profissionais devem estar articulados para atender e mediar suas
solicitações cotidianas, como discriminação, estigmatização, baixa- autoestima como
afirma Faleiros:

A drogadição é um processo de descapitalização, de


fragilização num conjunto complexo de relações de força. Ao Serviço
Social cabe atuar nesta relação enquanto processo de fragilização e
fortalecimento dos patrimônios em jogo. (Faleiros 2011, 1941, p 90).

De acordo com Varella: O alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos


comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo, na qual o
usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida e desenvolve sinais e
sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.
Ações com abordagens em diagnósticos como o Teste - AUDIT, sendo
intervenção, sondagem para detectar o alcoolismo. Esse instrumento de avaliação de
padrão de uso é voltado exclusivamente para a avaliação do uso de álcool. Ele é
conhecido pelas iniciais de seu nome original em inglês: AUDIT (Alcohol Use Disorders
Identification Test) e, em português, (Teste para Identificação de Problemas Relacionados
ao Uso de Álcool). A palavra audit, em inglês, significa “auditar”. O teste é utilizado para
a identificação de problemas associados ao uso de álcool, sendo simples e de fácil
aplicação. O AUDIT avalia diversos níveis de uso de álcool, desde o não uso, até a
provável dependência, além do consumo nos últimos 12 meses. Ele pode ser utilizado por
toda a equipe de Saúde, ou Assistência Social e em outros serviços, na forma de entrevista
ou auto- aplicação, (o próprio paciente pode responder sozinho o questionário), e suas
questões correspondem aos principais critérios diagnósticos da CID-10. (SENAD).
As drogas psicotrópicas são classificadas em três grupos Depressores
(psicolépticos), Estimulantes (psicoanalépticos, Noanalépticos, Timolépticos).
Perturbadores. (psicoticomiméticos, psicodélicos, alucinógenos, psicometamórficos etc. O
acolhimento dessas pessoas e seus familiares é uma estratégia de atenção, fundamental
para a identificação das necessidades assistenciais, um recurso para o alívio do
sofrimento, e planejamento de intervenções, medicamentosas e terapêuticas, se e quando
extremamente necessárias, conforme cada caso. Os indivíduos em situações de crise
podem ser atendidos em qualquer serviço da Rede de Atenção Psicossocial (CAPS),
formada por várias unidades com finalidades distintas, de forma integral e gratuita, e
também pela rede pública e privada de saúde. (Ministério da Saúde).

De acordo com Varella: O alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos


comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo, na qual o
usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida e desenvolve sinais e
sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada. Os usuários de substâncias
psicoativas encontram respaldo, em documento, garantido através da declaração universal
dos direitos humanos, que foi posta e decretada para servir de luz aos entendimentos desta
proteção, foi redigida sob a presença predominante na época, de inúmeras atrocidades
inerentes a guerra, e pós- guerra, a falta de respeito, e o abuso de poder dos governos
locais, e depois de muitos embates de opiniões, em assembléia das nações unidas,
aprovaram o documento que protege e garante os direitos fundamentais, reconheceu-se,
nas declarações nacionais, americana e a francesa, o princípio da igualdade essencial de
todo ser humano, em sua dignidade enquanto pessoa, o fundamento de todos os valores,
sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião, origem nacional ou social,
riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição, como consta na declaração. Essas
declarações são reconhecidas tornando-se possível, quando ao termino dos conflitos,
todas as agruras da segunda guerra, constatou-se, que quaisquer percepções de
superioridade de uma raça, de uma classe social, de uma cultura ou de uma religião,
acima das demais, oferecem risco a sobrevivência da humanidade. Declarado na
constituição brasileira nos termos seguintes (título II – capitulo 1 - dos direitos, e
garantias fundamentais dos direitos e deveres individuais e coletivos: Lei Federal nº
10.216).

São direitos da pessoa portadora de transtorno Mental: Ter acesso ao melhor


tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades; II - ser
tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua
saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho
e na comunidade; III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e
exploração; IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas; V - ter
direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade
ou não de sua hospitalização involuntária; VI - ter livre acesso aos meios de
comunicação disponíveis; VII - receber o maior número de informações a
respeito de sua doença e de seu tratamento; VIII - ser tratada em ambiente
terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis; IX - ser tratada,
preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental (Art. 2).

Considerando que a Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001, que dispõe sobre a


proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, e que redireciona o
modelo assistencial em saúde mental, levou o Brasil para o grupo de países, com uma
legislação moderna e coerente com as diretrizes da Organização Panamericana de Saúde,
(OPAS) Organização Mundial da Saúde (OMS); A política de saúde mental é norteada
pelos princípios dos direitos humanos, bem como pelas principais organizações do
mundo, fortalece ações governamentais para os usuários de saúde mental, que estão em
sofrimento psíquico, assim como dependentes, que fazem uso e abuso de álcool e outras
drogas, efetivando apoio á seus familiares. Sendo protagonistas as populações originarias
e tradicionais, respeitando em suas características culturais, dados sócios demográficos e
epidemiológicos, compreendidos a partir de suas histórias e costumes. Internações longas
e isolamento completo devem ser abolidos, apenas em situações de crise severa de risco
para o usuário, ou demais pessoas, que necessitem de intervenções. Os procedimentos
serão em conformidade, cumprindo ressalvas das organizações de direitos humanos e
convenções internacionais, a assistência a saúde mental, deve estar integrada de maneira
intersetorial com as políticas sociais, não devem se restringir às alterações
psicopatológicas e ao processo natural de doença, internação psiquiátrica deve ser
considerada um recurso de extrema exceção, devem ser tomados como referencial, e
seguir como descrito na Lei nº 10.216/2001, em seu artigo 4º: "A internação, em qualquer
de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extras hospitalares se
mostrarem insuficientes", a assistência em saúde mental, deve promover cuidados em
espaços abertos, que estimulem e valorizem a dignidade, a liberdade, a autonomia, a
autoestima e o consentimento prévio das (os) usuárias (os) e seus (suas) familiares, o
acesso à informação sobre direitos e a meios de comunicação, e a inserção e convivência
social e comunitária, nos próprios territórios em que vivem, atribuindo relevante atenção
ao projeto terapêutico singulares.
O cuidado em saúde mental deve ser incluído no sistema de atenção da Rede
de Urgências e Emergências (RAU), com componente pré-hospitalar móvel, Serviço
considerando a responsabilidade do Ministério da Saúde (MS), compreende estimular a
atenção integral às urgências, por meio da implantação e implementação, dos serviços de
atenção básica, e saúde da família, unidades não-hospitalares de atendimento às
urgências, pré-hospitalar móvel, portas hospitalares de atenção às urgências, serviços de
atenção domiciliar e reabilitação integral no país. A atenção à urgência e emergência, em
tempo oportuno e de forma qualificada, reveste-se de grande importância por salvar vidas,
evitar seqüelas e reduzir o sofrimento das pessoas, no momento em que elas mais
necessitam dos serviços de saúde. Portaria n° 1.864-11/03, Institui o componente pré-
hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção ás Urgências (PNAU) que determina:
A Rede de Atenção às Urgências é constituída pelos seguintes componentes: promoção,
proteção e vigilância; atenção básica; SAMU e Centrais de Regulação; Sala de Estabilização; Força Nacional
de Saúde do SUS; UPA e conjunto de serviços de urgência 24 horas; hospitalar e domiciliar (Araújo, 2012)
Em 2011, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria GM/MS n. 1.600/2011, reformulou a Política Nacional
de Atenção às Urgências e instituiu a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde, revogando
a Portaria GM/MS n. 1.863/2003 com garantia da equidade e da integralidade. (CONASS. 2020, P.45).

Em conformidade com a política nacional de atenção ás urgências (PNAU),


segue a Política de Humanização (PNH), norteada pelo princípio da transversalidade, cuja
designação é humanizar os serviços em saúde, que configura ações de proteção para os
usuários, trabalhadores e gestores, sendo um processo de gestão e do cuidado, é
fundamental construir formas coletivas e compartilhadas, efetuando as mudanças
necessárias, participando da gestão, princípios e diretrizes da Política de Humanização
(PNH). Que se baseiam em orientações clínicas, éticas e políticas, procurado não apenas
se restringirem ao campo biológico, mas também reconhecerem os direitos das pessoas,
no que diz respeito a sua vida, relacionada aos serviços de saúde, empregando a
indissociabilidade, entre atenção e gestão assegura que os modos de cuidar sejam
inseparáveis dos modos de gerir, e se apropriar do trabalho propondo inclusão, ambiência
que compreende o espaço físico social, profissional e de relação interpessoais, que deve
estar em sintonia com um projeto voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana
com o máximo conforto, clinica ampliada e compartilhada, compreensão do processo
saúde doença, equipes de referência, apoio matricial, acolhimento a demanda espontânea,
disseminando protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos coletivos,
enfatizando o controle social, oferecendo dispositivo como acolhimento com classificação
de risco, equipe de referencia, apoio matricial e projeto terapêutico singular, co- gestão e
gestão participativa e clinica ampliada.
Caracteriza-se a consolidação os pressupostos da reforma sanitária
articulando-se com as demais áreas da saúde, enfatizando a atribuição e responsabilidades
dos gestores federais, estaduais, do distrito federal e municipais, no âmbito da Política
Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no Sistema Único de Saúde (SUS), tendo
como principal tarefa orientar as ações do governo nas suas respectivas esferas de gestão,
na promoção, na qualificação, e no aperfeiçoamento, da gestão estratégica e democrática
das políticas publica, no âmbito do sistema único de saúde (SUS), democratizar oferecer
capacidade de lidar com os conflitos, de ofertas, métodos e diretrizes profissionais e ação
das organizações no campo de coordenação, interação de recursos e articulação do
trabalho humano, visa à obtenção de fins, metas, objetiva sendo uma tarefa
hipercomplexa, elaborando maneiras de neutralizar a produção Taylorista e Fordista, pois
são formas mecânicas e desconectadas, trabalho massivo e gestão não democrática
implantando a produção de plano de ação com o pressuposto ético do agir, denominado
”Paidéia” considerando a produção de sujeitos mais livres, autônomos e co- responsáveis,
sendo oligo-gestão pela co-produção de saúde, assim agregando valores aos grupos de
trabalho de humanização, representantes compostos por colegiados das equipes na
Atenção Básica(AB) e Estratégia Saúde da Família (ESF), produção de autonomia
democrática, (Humanizasus),Afirma:
(Humanizasus), existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no
cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no
Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e
usuários. A (PNH) deve estar presente e inserida em todas as políticas e
programas do SUS.

A política de atenção básica (PNAB), esta configurada para ampliar a


capacidade clínica das equipes, reforçando as práticas de microrregulação, em todas as
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Contemplando: gestão de filas, exames e consultas
descentralizadas, para a rede, viabilizando, vínculo intersetorial com as centrais de
regulação, e assim também com serviços especializados, com pactuação de fluxos, e
protocolos de apoio matricial e apoio a distância. As equipes de estratégias de saúde da
família (ESF) são compostas por técnico ou enfermeiro, médico, auxiliar de enfermagem,
agente comunitário de saúde (ACS) e ou de endemias (ACE) e equipes (EAB).Equipe de
Saúde Bucal (ESB): pode compor as equipes que atuam na atenção básica, constituída por
um cirurgião-dentista e um técnico em saúde bucal e ou auxiliar de saúde bucal. Os
profissionais de saúde bucal que compõem as equipem de Saúde da Família (ESF) e de
Atenção Básica (EAB) devem estar vinculados a uma unidade básica de saúde (UBS) ou
a Unidade Odontológica Móvel, podendo se organizar em duas modalidades, devendo
garantir e disponibilizar ações e procedimentos essenciais, relacionados às condições
básicas de acesso e qualidade na Atenção Básica. Porém sendo recomendável realizar
ações e procedimentos do padrão ampliado, considerados estratégicos para alcançar
padrões elevados de acesso e qualidade na Atenção Básica,com todo suporte necessário,
ações inerentes a educação permanente dos profissionais da saúde,como sendo dispositivo
fundamental, regionalização, saúde bucal,tecnologias, redes de atenção, controle
social,regulação, Comissão Intergestores Regional(CIR) e Comissão Intergestores
Bipartite (CIB),território.O Ministério da Saúde (MS) criou os Núcleos de Apoio à Saúde
da Família (Nasf), mediante a Portaria GM nº 154, de 24, de janeiro de 2008, republicada
em 04, de março de 2008. O principal objetivo foi o de apoiar a inserção da Estratégia de
Saúde da Família (ESF), na rede de serviços, além de ampliar a abrangência e o escopo
das ações da Atenção Básica (AB), e aumentar a resolutividade dos serviços, reforçando
os processos de territorialização, e regionalização em saúde, que designa:

A referida Portaria traz como pressupostos, políticas nacionais diversas, tais como:
de Atenção Básica; de Promoção da Saúde; de Integração da Pessoa com
Deficiência; de Alimentação e Nutrição; de Saúde da Criança e do Adolescente; de
Atenção Integral à Saúde da Mulher; de Práticas Integrativas e Complementares;
de Assistência Farmacêutica; da Pessoa Idosa; de Saúde Mental; de Humanização
em Saúde, além da Política Nacional de Assistência Social (caderno de Atenção
Básica, P.10).

.
A Estratégia Saúde da Família (ESF) busca promover a qualidade de vida da
população brasileira e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de
atividade física, má alimentação, o consumo de tabaco, dentre outros. Com atenção
integral, equânime e contínua, a Estratégia Saúde da Família (ESF) se fortalece como a
porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), caracteriza-se por ser a porta de
entrada, de um sistema hierarquizado e regionalizado de saúde, tendo em sua
responsabilidade um território definido, com uma população delimitada, partindo do
conhecimento do perfil epidemiológico e demográfico de sua área de atuação, podendo
intervir sobre os fatores de riscos, dos quais a comunidade está exposta, de forma a
oferecer às pessoas atenção integral, permanente e de qualidade, (Caderno de Atenção
Básica).
O Sistema Único de Saúde (SUS), disponibiliza ferramentas importantes,
oferecendo relevante suporte para pleno desenvolvimento, e para agregar valores nos
atendimentos para toda população, essas ferramentas serão usadas de maneira otimizadas,
no trabalho em equipes multiprofissional e também de forma interdisciplinares. No
contexto dos atendimentos nas unidades de saúde, o uso da Epidemiologia que congrega
métodos e técnicas de três áreas principais de atuação e de conhecimentos: estatísticas,
ciências da saúde, e ciências sociais, e é aplicada na avaliação de impactos
compreendendo; Epidemias que é a elevação brusca, inesperada e temporária da
incidência de determinada doença, ultrapassando os valores esperados para a população
no período em questão. Pandemia é a ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga
distribuição espacial, atingindo várias nações. Endemia refere- se a uma doença
habitualmente presente entre os membros de determinado grupo, dentro do limite
esperado, em uma determinada área geográfica, por um período de tempo limitado,
(Medronho, 2003, P.9).
Possibilitando identificar micro áreas de riscos ou aquelas com indicadores
sociais e de saúde, indicadores de diagnóstico, desenvolvimento, desempenho e
planejamento na avaliação dos programas e serviços de saúde, os indicadores de saúde se
faz primordial para as equipes de saúde local. O diagnóstico epidemiológico possibilita
informações capazes de revelar as desigualdades nas condições de vida, a forma de
adoecimento e morte entre os diferentes grupos sociais, que habitam aquela localidade e
até mesmo as iniqüidades no atendimento de um serviço de saúde, considerando a
distribuição dos casos, segundo variáveis tais como: ocupação, escolaridade, raça, idade e
local de moradia. Neste contexto a epidemiologia, inclui a investigação dos caminhos
biológicos, comportamentais, e psicossociais que operam ao longo da vida do indivíduo,
assim como também indicar através das estatísticas os determinantes da saúde mental,
como a analise de determinado contexto social, permitindo identificar as variáveis,
responsáveis por tornar determinada parcela da população, propensa ao desenvolvimento
de transtornos mentais, e mensurar os determinantes da saúde dos usuários de álcool e
outras drogas. E permite estruturar as políticas de atendimentos em toda rede de saúde,
voltadas para a saúde mental, e para recursos de tratamento, de acordo com a
epidemiologia apresentada, torna-se os procedimentos mais eficientes e diminuindo as
taxas de incidências, tais análises, deve ser de notificação compulsória e imediata, por
parte dos estabelecimentos de saúde, possibilitando o uso dessas informações tanto para o
acionamento da rede de atenção, quanto para o acompanhamento dos casos. (Saúde da
Família e Epidemiologia).
Entende-se como o aparato, á saúde mental, que dispõe da Política Nacional
de Saúde Mental, é resultado de mobilizações de usuários e familiares e trabalhadores da
saúde na década de 1.980, objetivando a mudanças dos manicômios, onde se tinham
pessoas com transtornos mentais em confinamento em situação desumana, o movimento
social da luta antimanicomial, e de um projeto coletivamente produzido de mudanças do
modelo de atenção e de gestão do cuidado: a reforma psiquiátrica e desinstitucinalização
de moradores de manicômios, e fechamentos de hospitais psiquiátricos. A rede de saúde
mental, segundo essa perspectiva, deve ser composta por diversas ações e serviços de
saúde mental: ações de saúde mental na Atenção Primária, Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), ambulatórios, residências terapêuticas, leitos de atenção integral em
saúde mental (CAPS III, em hospital geral), Programa de Volta para Casa, cooperativas
de trabalho e geração de renda, centros de convivência e cultura, entre outros. (Caderno
de atenção básica, pag.36).

O centro de atenção psicossocial (CAPS), para o efetivo atendimento às


pessoas com transtornos mentais graves e persistentes; pacientes psicóticos, com
sofrimento psíquico, em situações de crise severa, tem como finalidade, sendo um
dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de vida, que visa
à integralidade no tratamento de pessoas que sofrem com transtornos mentais, sendo
varias as apresentações de transtornos, apresentam-se de formas distintas, como conflitos
de pensamentos, percepções, emoções, e comportamentos que fogem aos padrões pré-
estabelecidos pela sociedade, que interferem na interação com familiares, comunidade, e
seus relacionamentos. Os transtornos mentais e de comportamento (TMC), consistem em
uma variedade de distúrbios psicológicos e comportamentais, que acabam interferindo
nos processos de relacionamentos interpessoais, de maneira geral, os transtornos
adquirem um curso previsível baseado em cenários passados, para que determinado
comportamento, seja classificado como transtorno é necessário que ele traga algum tipo
de prejuízo ao indivíduo, compreender a epidemiologia dos transtornos mais comuns, é
uma boa alternativa para combatê-los de maneira eficiente e humanizada. Aprovações de
leis normativas Federais em 1.990, como as redes de base territorial e sancionada em
2001, a lei 10.216, que afirma os direitos as pessoas portadoras de transtornos mentais
com regulação, tripartite, amplia-se a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) onde
afirmam modelos de equipamentos (CAPS-SRT-CECOS) enfermaria de saúde mental,
saúde e cidadania, sendo indissociáveis. Os transtornos devem receber total atenção, os
usuários têm como importante suporte o atendimento de profissionais na rede pública e
privada, depois de triagem onde é verificado com escuta qualificada o histórico do estado
comportamental, verifica-se o determinante aspecto do transtorno sendo efetuados
exames para avaliação deste estado, para assim oferecer atendimento correto e
humanizado, para todos com transtornos psicológicos como transtornos: alimentares,
sono, neurocognitivos, personalidade, obsessivo –compulsivo, neurodesenvolvimento.
Estes transtornos são causados por fatores biológicos, psicológicos e socioculturais, a rede
de saúde mental deve oferecer atendimento e suporte psicossocial, assegura:

As atitudes sociais em relação a pessoas com transtornos psicológicos variam de


desconforto a preconceito evidente. A linguagem, o humor e os estereótipos retratam
os transtornos psicológicos em uma luz negativa, e as pessoas com frequência temem
que esses pacientes sejam violentos e perigosos. Parece haver alguma coisa em relação
a um transtorno psicológico que faz os indivíduos quererem se afastar dele o máximo
possível. O resultado desses estereótipos é a discriminação social, que apenas serve para
complicar ainda mais as vidas das pessoas afligidas.( whitbourne,halgin, p.6 ,2015).

São interligadas com ações terapêuticas, realizadas na atenção básica (AB), e


na estratégia saúde da família (ESF) por profissionais que possuem vivencias no território
onde cotidianamente praticam suas intervenções. Estas intervenções constituem-se em
ações terapêuticas, que proporcionam aos usuários momentos de reflexão, com escuta e
acolhimento, profissionais em equipes exercitando habilidades, como a empatia e suporte
para as queixas emocionais aos pacientes em situação de sofrimento. Na Atenção Básica
(AB) assim como na estratégia saúde da família (ESF), a família é protagonista,
requisitada como parceira como possível espaço conciliatório, necessário para com seu
familiar em sofrimento psíquico, a família é o eixo estruturante para as equipes, como
forma integral e sistêmica, como espaço estrutural e grupal, sendo um campo amplo para
desenvolvimento, para o trabalho, e baseando-se na educação permanente em saúde, para
todos profissionais de saúde, contando com o apoio matricial do Núcleo de Apoio a
Família (NASF), equipes especializadas e co-responsáveis que oferecem retaguarda, o
trabalho integral em saúde mental, devem ser aperfeiçoadas, de maneira progressiva para
estimular, paulatinamente construções de ações inclusivas para os usuários.
Os centros de atenção psicossocial (CAPS) apresentam seguimento de longo
prazo e reabilitação social, sendo um segmento generalista na atenção básica, que dispõe
de profissionais de saúde, com diferentes modalidades, são pontos de atenção
estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS): serviços de saúde de caráter
aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional e que atua sobre a ótica
interdisciplinar, e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou
transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes da dependência de
uso e abuso de álcool e outras drogas, em sua área territorial, sejam em situações de
crise ou nos processos de reabilitação psicossocial e sendo substitutivo ao modelo asilar
(Ministério da Saúde).
Apresentação das Modalidades cós centros de Atenção Psicossocial: CAPS
I: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes,
inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo
menos 15 mil habitantes. CAPS II: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos
mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende
cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes CAPS i: Atendimento a crianças e
adolescentes, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de
substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.
CAPS ad Álcool e Drogas: Atendimento a todas as faixas etárias, especializado em
transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo
menos 70 mil habitantes. CAPS III: Atendimento com até 05 vagas de acolhimento
noturno e observação; todas as faixas etárias; transtornos mentais graves e persistentes
inclusive pelo uso de substâncias psicoativas atende cidades e ou regiões com pelo menos
150 mil habitantes CAPS ad III Álcool e Drogas: Atendimento e 8 a 12 vagas de
acolhimento noturno e observação; funcionamento 24h; todas as faixas etárias;
transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo
menos 150 mil habitantes. (Ministério da Saúde).
Requisitam trabalhos interdisciplinares, de acordo com os tipos de demanda
dos usuários atendidos, da capacidade de atendimento e do tamanho, podem ser inseridas
a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), criada em 2006,
Grupos operativos; Ayuryeda, Medicina tradicional chinesa, Homeopatia, Fototerapia e
Plantas medicinais, Medicina antroposófica, Reatribuição de sintomas somáticos sem
explicações médica, Terapia comunitária integrativa, Terapias cognitivas
comportamentais: Ativação, mediação de conflitos, Terapia interpessoal breve (TIB),
Arteterapia, Biodança, Dança circular, Meditação, Musicoterapia, Fitoterapia,
Naturopatia, Osteopatia, Quiroplaxia, Reiki, Shantala, Termalismo social, crenoterapia,
Yoga, Intervenção breve na dependência de álcool e outras drogas.
A prevenção é uma forma de salvaguardar os usuários, de substancias
psicoativas, de rótulos e estigma social, pois estes sofrem com os reflexos nocivos da
estigmatização, com prejuízos para a autoestima, pois com a diminuição de contatos
sociais, e a interação com seu circulo social, e a família, sua conexão com o mundo,
transforma-se num convívio conflituoso, e sendo assim sua vida e a interação social se
restringe a um grupo, sendo atingidos e renegados por não seguirem o modelo arquétipo,
impostos pelos demais, que acabam por desferir todo seu repúdio, por vezes de maneira
violenta, vexatória, criminosa e preconceituosa por extrema ignorância e até mesmo
intolerância, falta habilidades, muitos não sabem como lidar com esta situação, e
desconhecem atividades que agregam valores positivos aos cuidados, e bem estar com as
pessoas que possuem transtornos, sofrimento psíquico na atual conjuntura, essas pessoas,
classificadas como vulneráveis e em situação de sofrimento e riscos, e tem dificuldades
ao acesso as informações e a uma abordagem inclusiva na assistência à saúde, sendo
diretamente atingida, a assistência á saúde deve ser garantida pela constituição, para
assim proteger esta demanda relativa à drogadição, Afirma:
“Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade”. (art. 5°, 1988).

Neste contexto, entende-se que, a prevenção do uso e abuso de substâncias


psicoativas, necessitam de conhecimentos especializados, assim sendo o papel do
assistente social com seu aporte acadêmico e da assistência à saúde, é prover interação
com a rede de atendimento no território, atrelando-se a intersetorialidade, e construindo
um saber acessível, a todas as classes sociais, neste contexto, toda contribuição
independente do papel social desempenhado, agrega valores relevantes no enfrentamento
destas questões sociais.Utilizando esses recursos disponíveis dos equipamentos das redes
institucionais publicas e privadas da rede, otimizando os profissionais, em todas as áreas
de maneira multiprofissional e interdisciplinar, interligando os equipamentos para as
trocas de informações, estudos, pesquisas, atendimentos, apontando as análises sobre a
prevenção do uso de substâncias psicoativas, e os atendimentos decorrentes da saúde
mental vêem a propiciar benefícios aos usuários, estes recursos de conjunturas, torna-se
uma ferramenta indispensável e relevante, sendo um excelente recurso em prol da
cidadania dos usuários, e introduzida na assistência à saúde, salientando a rede de
atendimento que compõem as instituições públicas, privadas, ONGs, e todos que
oferecem suporte no tratamento de reinserção social, e saúde mental e no que tange a
prevenção. O suporte imprescindível aos profissionais do Serviço Social é o Código de
Ética, sendo esse profissional capacitado, baseado no compromisso, Ético Político com
maturidade acadêmica, articulado no âmbito da Lei, conforme o CFESS (Conselho
Federal de Serviço Social) deixa claro ao expressar:

No artigo 4°, Inciso II, atribui ao profissional Assistente Social


capacidade de elaborar, coordenar, executar e avaliar planos,programas e
projetos, que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação
da sociedade civil. (CFESS: 2012, p. 44).

Considerando os vetos presidenciais à Lei nº 13.840/2019, (aprovada no Senado


sem que sua versão final acolhesse as contribuições oriundas de prolongado debate e
pactuações em diversas comissões do congresso nacional nos últimos anos), que
descaracteriza os órgãos fiscalizadores, a participação da sociedade e reduz os recursos,
estratégias direcionadas a inclusão social, trabalho e geração de renda; Em março
de 2019 foi reformulada pelo governo Federal, por meio do Decreto 9761, a
nova política de drogas, baseada na abstinência no tratamento da dependência química e
no investimento em comunidades terapêuticas, assim promovem uma perspectiva
manicomial, representando um retrocesso em relação à política de redução de danos
desenvolvida. A prevenção deve ocorrer de maneira simples e expressiva no convívio
cotidiano, sendo aplicada de forma harmoniosa, clara, sincera e objetiva favorecendo o
aprendizado, que incluindo limites atitudes simples que tendem a favorecer a resistência
do indivíduo para a experimentação com diagnósticos socioterritoriais relacionados com
vulnerabilidade, riscos, demandas de serviços e benefícios, contribui com a área de gestão
e proteção básica e especial, Coordenação de Gestão do (SUAS).Assim como a (LOAS)
Lei Orgânica da Assistência Social, em seu artigo 2°, situa a Vigilância Socioassistencial
inserido no artigo 6°que define como um dos objetivos da política da assistência social,
“um instrumentos das proteções da assistência social que identifica e previne as situações
de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território”. (Nota Técnica, n°1. 2014).

A legislação brasileira por meio da Lei11343/06 preconizou o Sistema Nacional de


Políticas sobre Drogas (SISNAD) articuladas e desenvolvidas por profissionais da saúde,
coordena programas de prevenção, promoção, tratamento e reinserção social aos usuários,
e a promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro, reconhecendo-
os como fatores de proteção para o uso indevido de drogas e outros comportamentos
correlacionados descritos em seus princípios. No Brasil estão postas muitas políticas de
assistência e de saúde para todos aqueles que sofrem com o processo de exclusão, porém
muitas destas políticas não estão sendo expostas em sua totalidade, oferecendo a atenção
intrínseca necessária à realidade de vida dos usuários de substâncias psicoativas. Sendo
assim, não suprindo seus direitos, atualmente muitas ações e programas, oferecem suporte,
porém muitos de maneira deficitária. Como afirma Dimenstein:

A descoberta das engrenagens é a descoberta do desemprego, da falta de


escola, da inflação, da migração, da desnutrição, do desrespeito sistemático,
aos direitos humanos. Com essa comparação, vamos observar como é a
cidadania brasileira, que é garantida nos papéis, mas não existe de verdade. É
a cidadania de papel. (1995, p.8).

Entende-se que existe um componente de sofrimento subjetivo associado a toda e qualquer


doença, às vezes atuando como entrave à adesão a práticas de promoção da saúde ou de
vida mais saudáveis. Pode-se dizer que todo problema de saúde é também mental, e que
toda saúde mental é também e sempre produção de saúde. Nesse sentido, será sempre
importante e necessária a articulação da saúde mental com toda a rede de saúde e,
sobretudo, com a Atenção Primária à Saúde e a Gestão em programas saúde da família,
estando inseridos nas diversas equipes de atendimentos à saúde da família, articulados
numa rede de intersetorialidade, equipes multidisciplinares e interdisciplinares junto com o
centro de atenção psicossocial (CAPS), estando sob a égide de princípios comuns em seus
atendimentos. Oferecendo suporte especializado e cuidado compartilhado baseados na
política de humanização, para um amplo atendimento aos usuários da saúde mental, que
estão pactuadas e com apoio do serviço social. O serviço social assim como as equipes de
saúde da família segue imbricado com a educação permanente em saúde, compartilham
saberes específicos, respeitando seus campos de conhecimento onde dispõe:
Garantia do pluralismo, por meio do respeito às
correntes profissionais democráticas existentes e suas
expressões teóricas, e compromisso com o constante
aprimoramento intelectual (CEFESS: 2012 P.24).

O Assistente social, atuando com visão generalista, devendo contribuir


continuamente para a reforma psiquiátrica, atuando em quatro grandes eixos: atendimento
direto aos usuários; mobilização, participação e controle social; investigação,
planejamento e gestão; assessoria, qualificação e formação profissional, com ações
socioassistenciais, socioeducativas visa a atender e contribuir nas questões sociais, nos
tratamentos dos conjuntos de desigualdades, identificando os aspectos; econômicos,
políticos, culturais e sociais que atravessam os processos, saúde doença, para mobilizar
recursos para seu pronto enfrentamento. As ações de saúde pública são sempre práticas
sociais, sendo o entendimento dos determinantes sociais fundamentais, para entender os
processos de adoecimento, dessa forma na medida em que reconhecem esses
determinantes sociais, como o sofrimento, se fazem estratégias para a prevenção dos
agravos, decorrentes dos efeitos da discriminação social, e da exclusão social.
Portanto pode- se concluir que se houver a falta de empenho e trabalho nesse
sentido, corremos o risco de reproduzir antigos modelos de tratamentos obsoletos que
foram superados, teoricamente, dentre eles a medicalização inadequada e exacerbada dos
usuários, o assistencialismo e o modelo médico-centrado. A manutenção destas práticas
como modelo de cuidado, representa uma trajetória na direção contrária a do movimento
da Reforma Psiquiátrica Brasileira e de todas as conquistas democráticas que já foram
alcançadas no campo da saúde mental, estudos indicam importantes desafios a serem
enfrentados. O Serviço Social ao trabalhar com usuários da saúde mental, dependentes de
substâncias psicoativas e pessoas com transtornos mentais, necessitam estar em constante
atualização e também respaldados, sob a garantia das políticas públicas, utilizando de
formas criativas, proativas capazes de ampliar e promover ações, que fortaleçam e
resgatem os vínculos afetivos, possibilitando a dinâmica o diálogo entre os usuários, e
seus familiares A promoção da saúde quase sempre se refere como uma atividade de
educação em saúde pelos assistentes sociais salientando que a implantação do referido
Programa Estratégia saúde da família (ESF) assim como toda a gestão, estão centrados
nos usuários, mas para este programa expandir com total eficácia, é necessário que todos
profissionais trabalhadores das equipes multiprofissionais e interprofissionais, busquem
pleitear, compreender as fases disponíveis desenvolvidas nos atendimentos em rede,
otimizando todas as tecnologias e políticas, de assistência á saúde a disposição,
aprimorando sempre todo o processo de trabalho articulado a intersetorialidade.
Em suma no decorrer desta década, houve grandes mudanças e alterações políticas
significativas em relação à assistência psicossocial, que exige adaptação dos profissionais
e usuários, para o devido acesso aos serviços de assistência à saúde em conseqüência,
considera-se, situar a atenção psicossocial em suas concepções e ações, para que, a partir
dessa análise, fosse possível traduzir esses elementos fundamentais do cotidiano de
atendimento desde a Atenção Primária, a ultima instancia dos equipamentos da rede
publica e privada, entender, quando estes se referem ao portador de sofrimento psíquico
usuários de saúde mental, devemos reivindicar continuamente por melhores políticas,
para o atendimento destas demandas, sendo assim corremos o risco de repetir em novos
ambientes antigas práticas, criando outro tipo de manicômio, sem muros, mas que
continua a ter a segregação e a exclusão social .
Referencias:
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Nota Técnica n°1: conceitos da vigilância Socioassitencial- coordenação da Gestão do


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Rede de Atenção as Urgências e Emergências: Avaliação da Implantação e do


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Whitbourne, Susan Krauss. Richard P.Halgin - Psicopatologia: perspectivas clínicas


dos transtornos psicológicos [recurso eletrônico] / Susan Krauss Whitbourne, Richard
P.Halgin: tradução: MARIA Cristina G. Monteiro: revisão técnica: Francisco B.
Assumpção Jr. Evelyn Kuczynski. - 7,Edição –Porto Alegre: AMGH,2015.Editado como
livro impresso em 2015.ISBN 978-85-8055-487-8.

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