Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Para sanar esse problema o servidor DHCP será instalado em uma sub-rede
administrativa à parte das sub-redes 192.168.10.0/24 e 192.168.20.0/24. Essa
sub-rede estará vinculada à VLAN-1 (padrão) e para permitir que o tráfego
de broadcast gerado pelas máquinas no momento da solicitação de endreços
chegue até o servidor, é necessário configurar uma função denominada relay-
agent no switch/roteador para que ele saiba que deve reencaminhar todo tráfego
de broadcast até o endereço específico do servidor DHCP na
rede admnistrativa.
Isso só pode ser feito em switches multi-layer que têm suporte a diferentes tipos
de portas, o que torna esse equipamento bastante versátil. As portas de um
switch multi-layer podem ser:
Obs.: Para que o leitor possa compreender melhor a aplicação prática de cada
um desses tipos de portas, nesse laboratório serão configuradas todas essas
opções.
Obs.: A partir desse ponto o leitor pode utilizar o comando "show ip route" para
exibir a tabela de rotas do switch multi-layer e constatar que já existem as sub-
redes referentes às interfaces em que atribuímos IPs.
Para finalizar, repare que na interligação entre o DSW e o ASW4 utilizamos dois
links redundantes de propósito para que possamos agora configurar uma
agregação dos dois links, formando uma porta lógica (denominada port-channel)
equivalente à soma das duas interfaces físicas, conforme comandos na
sequência.
Switch> enable
Switch# configure terminal
Switch(config)# hostname ASW1
ASW1(config)# no ip domain lookup
ASW1(config)# vtp domain AULA
ASW1(config)# vtp mode client
ASW1(config)# vtp password SENHA
ASW1(config)# interface f0/24
ASW1(config-if)# switchport mode trunk
ASW1(config-if)# interface f0/1
ASW1(config-if)# switchport mode access
ASW1(config-if)# switchport access vlan 10
ASW1(config-if)# interface f0/2
ASW1(config-if)# switchport mode access
ASW1(config-if)# switchport access vlan 20
ASW1(config-if)# end
ASW1#
Switch> enable
Switch# configure terminal
Switch(config)# hostname ASW2
ASW2(config)# no ip domain lookup
ASW2(config)# vtp domain AULA
ASW2(config)# vtp mode client
ASW2(config)# vtp password SENHA
ASW2(config)# interface f0/24
ASW2(config-if)# switchport mode trunk
ASW2(config-if)# interface f0/1
ASW2(config-if)# switchport mode access
ASW2(config-if)# switchport access vlan 10
ASW2(config-if)# interface f0/2
ASW2(config-if)# switchport mode access
ASW2(config-if)# switchport access vlan 20
ASW2(config-if)# end
ASW2#
Switch> enable
Switch# configure terminal
Switch(config)# hostname ASW3
ASW3(config)# no ip domain lookup
ASW3(config)# vtp domain AULA
ASW3(config)# vtp mode client
ASW3(config)# vtp password SENHA
ASW3(config)# interface f0/24
ASW3(config-if)# switchport mode trunk
ASW3(config-if)# interface f0/1
ASW3(config-if)# switchport mode access
ASW3(config-if)# switchport access vlan 10
ASW3(config-if)# interface f0/2
ASW3(config-if)# switchport mode access
ASW3(config-if)# switchport access vlan 20
ASW3(config-if)# end
ASW3#
Switch> enable
Switch# configure terminal
Switch(config)# hostname ASW4
ASW4(config)# no ip domain lookup
ASW4(config)# vtp domain AULA
ASW4(config)# vtp mode client
ASW4(config)# vtp password SENHA
ASW4(config)# interface range f0/23 - 24
ASW4(config-if-range)# switchport mode trunk
ASW4(config-if-range)# channel-group 1 mode on
ASW4(config-if-range)# interface f0/1
ASW4(config-if)# switchport mode access
ASW4(config-if)# switchport access vlan 10
ASW4(config-if)# interface f0/2
ASW4(config-if)# switchport mode access
ASW4(config-if)# switchport access vlan 20
ASW4(config-if-range)# end
ASW4#
Ótimo! Agora que já foram realizados os passos anteriormente descritos nessa
atividade de laboratório, é de se esperar que o leitor tenha uma melhor
compreensão dos aspectos práticos que envolvem a configuração de um
Switch Multi-Layer (Layer-3). Os comandos abaixo podem ser utilizados para
verificar o status das configurações:
Esse elemento externo pode ser uma máquina qualquer executando algum serviço TFTP ou o
próprio Roteador de Serviços Integrados (ISR). Para aqueles que não conhecem o serviço TFTP,
recomendo a leitura de outro artigo no blog: "Backup de Configurações do IOS em Servidor TFTP no Linux".
O objetivo desse artigo é listar os passos necessários para configurar o próprio roteador ISR como servidor
TFTP para que os telefones IP possam baixar seu firmware sem depender de um servidor específico para
esse fim, uma prática comum com o CUCME.
Para simplificar as configurações, vamos assumir que os telefones utilizados em nosso ambiente são
todos Cisco Unified IP Phone 7911G (foto), um modelo bastante comum nas empresas por causa da sua
simplicidade e custo/benefício. Antes de iniciar as configurações é importante localizar a versão correta do
firmware do telefone, procedimento que pode ser realizado na página de suporte do próprio site da Cisco
(http://www.cisco.com/cisco/web/support), desde que o usuário tenha um login ou seja certificado Cisco e
tenha seu número CSCO.
O firmware do 7911 baseado no protocolo SCCP (proprietário da Cisco) é composto de oito arquivos:
apps11.9-3-1E26.sbn
cnu11.9-3-1E26.sbn
cvm11sccp.9-3-1E26.sbn
dsp11.9-3-1ES26.sbn
jar11sccp.9-3-1E26.sbn
SCCP11.9-3-1SR4-1S.loads
term06.default.loads
term11.default.loads
Uma vez em posse do firmware correto, é importante carregar esses arquivos na memória do roteador ISR.
Um método comum de fazer esse procedimento é via USB, sendo que outro método comum consiste em
"subir" temporariamente um serviço TFTP apontando para o diretório na máquina do usuário em que os
arquivos do firmware foram baixados.
Se o usuário optar pelo primeiro método, é necessário copiar os arquivos do firmware em um pen
drive previamente formatado com o sistema de arquivos FAT, inserí-lo na interface USB do roteador e copiar
os arquivos do pen drive para a memória flash:
Se o usuário optar pelo segundo método, depois que o serviço TFTP estiver em execução na máquina do
usuário (por ex.: IP 192.168.100.1), basta acessar o roteador ISR e utilizar os comandos abaixo para copiar
os arquivos da máquina do usuário (servidor TFTP) para a memória flash do roteador:
Router# copy tftp://192.168.100.1/apps11.9-3-1ES26.sbn flash:
Router# copy tftp://192.168.100.1/cnu11.9-3-1ES26.sbn flash:
Router# copy tftp://192.168.100.1/cvm11sccp.9-3-1ES26.sbn flash:
Router# copy tftp://192.168.100.1/dsp11.9-3-1ES26.sbn flash:
Router# copy tftp://192.168.100.1/jar11sccp.9-3-1ES26.sbn flash:
Router# copy tftp://192.168.100.1/SCCP11.9-3-1SR4-1S.loads flash:
Router# copy tftp://192.168.100.1/term06.default.loads flash:
Router# copy tftp://192.168.100.1/term11.default.loads flash:
Router# show flash:
(...) verificar se os arquivos foram copiados
O próximo passo é autorizar o roteador ISR a compartilhar os arquivos que fazem parte do firmware com
os telefones IP, ou seja, permitir que o roteador ISR seja um servidor TFTP. Esse procedimento pode ser
realizado através das seguintes linhas de configuração:
A partir desse ponto os telefones serão capazes de baixar os arquivos do firmware através do próprio
roteador ISR. É sempre bom reforçar que o endereço do roteador deve ter sido informado previamente na
configuração do serviço DHCP (destaque em amarelo), especificamente ao configurar o código 150 que
faz referência a um servidor TFTP.
Infelizmente o Packet Tracer não permite que essa prática seja configurada no
nosso cenário, mas como essa é uma dúvida recorrente, acho que cabe uma
postagem mostrando como seria essa configuração.
Então vamos começar com uma pequena alteração na figura anterior, já que
precisamos acoplar ao nosso roteador ISR (Roteador de Serviços Integrados)
uma interface FXO de voz que será conectada à rede pública de telefonia
(denominada PSTN).
Seguindo essa mesma lógica, nas linhas de 11-16 criamos um dial-peer para as
chamadas locais e nas linhas de 17-22 criamos um dial-peer para as chamadas
interurbanas. A única diferença é que o "." indica que o usuário pode discar
qualquer número, sendo que "digit-srip" instrui o roteador a eliminar os números
pré-fixados - nesse caso, o 0. É interessante destacar que podemos fidelizar no
roteador uma única operadora para todas as chamadas de longa distância, como
fizemos com a operadora fictícia 99 através do comando "prefix". Com o plano
que criamos, quando algum usuário quiser fazer uma ligação interurbana, terá
que digitar dirtamente o DDD da cidade seguido do número, ou seja,
19XXXXXXXX. Interessante, não?
Com essas configurações rápidas, nossa rede de voz integrada à rede de dados
agora está interligada com a rede de telefonia pública. Claro que exploramos
apenas os recursos mais básicos. As soluções de comunicações unificadas da
Cisco tem vários outros recursos, tais como: