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ona JA N E IR O D E 1959

VOL. X III — N.f 1

Órgão Oficial DA M I S S Ã O B R A S IL E IR A DA IGREJA DE J E S Ú S C RIS T O D O S S A N T O S D O S Ú L T I M O S D IA S

ED IT O R IA L
Uma Mensagem Inicial........................................................4

DE IN TERÊSSE GERAL

Sua D ú v id a .......................................................................... 5
Uma Conversão Maravilhosa........................................... 6
Jesus Escolhe os Doze Apóstolos...................................8
A Quarta Regra de Fé.....................................................12

SEÇÕES ESPECIAIS
Jóias do Pensamento..........................................................3
A Igreja no Mundo............................................................ 3
Meu Testemunho.............................................................. 18
Sacerdócio da Missão......................................................20
Reminiscências............................................................. .....22
Juventude Atenção............................................................ 23
Seja Honesto Consigo Mesmo....................................... 24
Seu R am o...........................................................................25
“ Road Shows” .................................................................. 27
M O N U M EN T O
A GAIVOTA
Em primeiro plano vê-se o REDAÇÃO
Monumento à Gaivota, tendo E ditor — W m . G r a n t B a n c e r t er
um magestoso suporte de gra­ Redação — R obert L. R o l l in s
nito, em cima do qual duas
grandes gaivotas estão repre­
sentadas em vôo, Em volta da D IR E T O R GERENTE:

base do suporte estão quatro Ciarei M a fra dos Santos


R egistrado sob o N .° 93 do L ivro B, N .° 1
placas de bronze, retratando o e M atricu la de O ficin as Im pressoras,
incidente das gaivotas na his­ Jornais e P eriód icos, con form e D ecreto
N .° 4 857, de 9-11-1939.
tória Mormon.
O monumento foi esculpi­ •
do pelo já falecido Mahonri M ISSÃ O B R A S IL E IR A
R . Itapeva, 378 - B ela V ista - C . Postal, 862
Young, neto do Presidente Bri- São Paulo, E . S . P . — F one, 33-6761
gham Young.
Em segundo plano vê-se o
templo, um dos mais notados
PREÇOS :
edifícios do oeste da América.
E x te rio r: A no ................ . US$3.00
Aqui são realizadas as mais N o B r a s il: A no ............. Cr$ 80,00
sagradas ordenações da Igreja. Exem plar .......................... Cr$ 7,00
Jóias do Pensamento

* Críticos Musicais do Este dão Tributo ao


Côro ,— Os 325 cantores do Côro do Tabernáculo cativa­
ram completamente 12 cidades durante sua “campanha” de qua­
tro semanas no Este.
Por que Pertencer à Críticos, mlsift^is de W ichita, Kansas, a Toronto, no Ca­
Igreja Mormon? nadá, competrfifiJv; uns com os outros em prestar tributo ao
m agnífico grupo de cantores de Salt Lake City..
p o r A I .M A SON N E, Prefeitos, e governadores, uniram-se áfi,.Presidente E.sen-
A s s is te n te d o s D o s e hower em múltiplos lauréis para o côro e seus líderes','Rich-
srd P . Condie, diretor; Jay E. W elch, assistente do diretor;
Quando eu era1 jcvem, sondando e D rs. Alexandre Schreiner e Frank W , Asper, acompanhan­
meus caminhos com cautela, pensa­ tes. Carole Larsen, solista com o côro, também recebeu altos
tiva e, espero, piedosamente, pergun­ louvores.
tei a meu p a i: “Por que o senhor se
filiou à Ig re ja ? ” A pergunta veio a O P R E S ID E N T E PEDE R IS
êle como um . desafio. Ele hesitou
N o encerramento do concerto de domingo à noite na Casa
por um momento e então respondeu :
“Porque eu li o Livro de M orm on” . Branca, para o. Presidente e Snra, Eisenhower e seus convida­
dos, o Presidente disse: “M inha admiração não está somente
“Leia-o” foi-lhe dito. Ele leu um
na disciplina e canto, mas também em vosso senso de dedica­
òu dois capítulos, cada noite antes de
ção, mormente sabendo que sois voluntários, fazendo sacrifí­
se deitar, até que o livro fôsse lido
cios para trazer esta mensagem de boa vontade”. Êle pediu
de capa a capa. Êle o pôs de lado
que o côro continuasse cantando depois do seu programa de
sem estar muito impressionado. En*
45 minutos haver terminado.
tão, um dia, quando estava traba­
Eugene Ormandy, condutor da famosa Orquestra de F i­
lhando no campo, um pensamento
ladélfia que combinou com o côro para a preentar o “Mes­
veio-lhe a m ente: “Aquêle livro foi
sias” de Handel em Filadélfia e N ova Iorque, elogiou o gru­
dado por Deus. Joseph Smith nunca
po. “Cada um e todo membro do côro deve ser congratula­
escreveu tal livro”. E então, êle ti­
do pelo trabalho entusiasta e pelos sons que áíluem de suas
rou uma conclusão lógica: “ Se aquê­
le livro é uma revelação, então, “o vozes combinadas”, declarou êle. “M uito obrigado, e Deus
mormonismo” é verdadeiro, e o evan­ os abençoe a todos”.
gelho e sacerdócio estão sôbre a ter­
ra”. Êle então procurou o bispo da
ward onde residia e pediu para ser C O M E N T Á R I O S D A C R IT IC A
batizado 11a Igreja.
Os comentários da crítica foram unanimemente favo­
Relembro agora, que minha mãe,
ráveis.
quando ainda não tinha treze anos,
andou através das campinas desde
Council Bluffs, em Iowa, até Cache
Valley, em Utah, atrás de uma junta
1 Dois Novos Assistentes para os Doze Após­
de bois e uma carroça coberta; ela e tolos — Foram apoiados durante a últim a conferência semi-
seus pais, andaram a pé sôbre a poei­ -anual, dois novos Assistentes para os Doze Apóstolos da Igreja.
ra e planícies batidas pelo sol, até São êles, Élderes W illia m James Critchlow, Jr., e A lvin R .
que chegaram aos “vales das monta­ D y e r.
nhas”. O primeiro ano foi passado
em uma trincheira; êles suportaram Elder Critchlow há muito vem servindo a Igreja em vá­
privações e sofrimentos. P or que? rios cargos e com sua fam ília, composta de espôsa e três f i­
Porque um humilde missionário ha­ lhos, teni sido uma inspiração a todos que o conhecem.
via trazido o Evangelho para o seu Antes de chamado para êste cargo, Elder Dyer foi P re­
lar e o havia explicado a êles de sidente da Missão dos Estados Centrais. Elder Dyer é pai de
uma maneira que puderam entender.
três filhos.

São êsses, dois homens que pelo seu trabalho entre os ho­
E x c e r to s d e um d isc u rso de E ld e r A L M A mens e 11a Igreja, conseguiram fazer de suas vidas uma ins­
SONN E, A s s is te n te para o C o n se lh o dos piração para o seu próximo, e é esta uma razão entre muitas
D o s e na c o n fe r ê n c ia g e r a l sem i-a n u a l, em outras porque foram chamado» para êste alto cargo no Reino
o u tu b ro de 1946. Restabelecido,

Janeiro de 1959 3
<
2
INICIAL
o
H
3
a residente W m . Grant Bangerter

^ O começo de um novo período na liderança da Missão Brasilei­

ra, temos imenso prazer em voltar a êste trabalho maravi­

lhoso. Observamos grande crescimenío e progresso sob a dire­

ção inspirada de Presidente e Sister Sorensen que deram o m áxi­

mo de seus esforços para o crescimento do Reino de Deus no

Brasil. A Igreja fortaleceu-se, crescendo em número, na fé dos

membros, no poder do Sacerdócio e no cumprimento da profecia

que diz que o futuro dêste trabalho é o de espalhar-se até encher

tôda a terra.

Trazemos as recomendações, votos e bênções da Primeira

Presidência da Igreja, dos muitos antigos missionários e das hos­

tes de amigos da Missão Brasileira que residem nos Estados U ni­

dos. Pedimos a todos os irmãos aqui no Brasil para irem avante


e gozarem conosco do adiantamento dêste grandioso trabalho,

crescendo conosco em fé e no testemunho da verdade, para que

possamos nos rejubiliar em maiores bênções e felicidade através

da eternidade.

1 Presidente e Sister Bangerter

A LlAHONA
sua duvida
por Jose ph Fielding Smith
Presidente do Conselho dos Doze

Tirado do the Improvement E ra

COM O ERA LE H Í UM DESCEN DEN T E


D O S JU D E U S ?
c7> ergunta . £ m / jVe/í 5:14, fomos informados
que Lehi foi um descendente de José e em II Nefi 30:4,
estabelece que os Nefitas foram descendentes dos ju­
deus. Desde que os judeus foram descendentes de Judá,
como podem estas declarações estar em harmonia?”

^Resposta. g verdade que Lehi e sua família fo­


ram descendentes de José através da linhagem de Ma-
nassés (Alma 10:3), e Ismael foi um descendente de
Efraim, de acôrdo com o estabelecido pelo Profeta Jo-
seph Smith. Que os Nefitas foram descendentes de José
em cumprimento das bênçãos dadas a José por seu pai
Israel, e dos Judeus não tanto por descendência mas por
cidadania, embora na longa descendência de Jacó, é bem
possível que tivesse havido uma mistura das tribos, por
uniões consaguinias.
Deve ser lembrado que nos dias de Roboão, filho
de Salomão, dez das doze tribos de Israel revoltaram-se
e foram conhecidas como o reino de Israel, daquele tem­
po até que foram levados em cativeiro à Assíria. As ou­
tras duas tribos de Judá e Benjamin permaneceram leais
a Roboão e foram conhecidas como reino de Judá. Lehi
foi um cidadão de Jerusalém, no reino de Judá. Presu­
mivelmente sua família viveu lá por diversas gerações,
e todos os descendentes de Judá, não importando de qual
tribo descendiam, foram conhecidos como judeus. A
condição é comparável às condições atuais, por exem­
plo: Muitos membros da Igreja foram coligados da In­
glaterra, Alemanha, países escandinávios e outros paí­
ses estrangeiros. Chegando a América tiraram papéis de
cidadania e desde então êles e seus descendentes são co­
nhecidos como americanos, sendo cidadãos dêsse país.
Há também um exemplo comparável no caso do após­
tolo Paulo. Ao ser levado preso, por causa das queixas
dos judeus, o capitão chefe tomou-o por um egípcio que
havia criado uma rebelião e Paulo disse-lhe: “ . . . E u
sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante
da Cilícia; e rogo-te que me permitas falar ao povo” .
( c o n tin u a na p ágin a 26)

Janeiro de 1959
Uma

Conversão

Maravilhosa

PARTE I .

por D AVI D SUORSA

Querida Mamãe
U esperava alguma inquietação daí de casa
por causa de minhas intenções de me fi­
liar à A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Úl­
Lt. JG . D avid Suorsa do Cruiser E. S. S., Los timos Dias, mas a inquietação que recebi foi
Angeles, viveu no navio com outro oficial, W il­ muito maior do que a que esperava. Creia-me,
son Reed, um M orm on. Bitl era um exemplo Mamãe, esta não é uma decisão desagradável
ideal de jovem Santo dos Ültimos D ias e D avid
de minha parte. Nenhum Elder esteve dando
um jovem cheio de ideais que durante tôda sua
vida estudou a Bíblia, pois a sua ambição era a
panfletos sôbre os Mormons para que eu lesse.
de, tão logo terminasse o tempo de seu alista­ Eu tenho estado estudando esta religião dili­
m ento naval, entrar num seminário luterano e gentemente por três meses. Eu mesmo comprei
estudar o ministério. Certo domingo W ilson os livros que tenho. Alguns dêles são empresta­
Reed convidou Lt. Suorsa para ir à Ig re ja com
dos. Fé e religião têm sempre sido as coisas
êle. Embora no começo não fôsse à igreja,' ti­
mais reverenciadas em minha vida. Eu aprendi
veram diversas discussões amigáveis, com a pro­
messa de que nunca falariam sôbre religião. mais em minha busca por Deus nestes três últi­
A lgum as semanas mais tarde D avid perguntou mos meses do que em todos os meus estudos
a W ilson se êle llic poderia mostrar na Bíblia anteriores. Eu devo muito à fé luterana. Ela
qualquer coisa concernente à Igreja M ormon me deu ótimos pais, tementes a Deus, pelos
e às suas crenças. Depois de um certo período
quais eu agradeço a Deus tôdas as noites. Ela
de tempo e de uma das mais completas e exten­
sivas examinações da doutrina da igreja)' êle
me mostrou como viver para Deus, por isso eu
anunciou sua intenção de tornar-se um membro sou agradecido.
da A Ig re ja de Jesus Cristo dos Santos dõs Eu nunca pensaria em deixar a fé Luterana,
Últimos Dias. E , portanto, escreveu a sua mãe a' pienos que achasse algo melhor. E eu não
a carta que segue.
acreditaria em ter encontrado algo melhor a
menos que tivesse diligentemente orado e estu­
dado aquela fé.
( continua na página seg u in te )

6 V l ia h o x a
Êste raciocínio c estudo foi feito por minha — além disso, eu desejava trazê-lo para uma
conta, e não dc alguma outra pessoa. Após es­ Igreja Luterana e colocá-lo no verdadeiro ca­
tudar sôbre a fé Mormon, uma noite, eu per­ minho. Êle vonvidou-me a ir à sua igreja. Eu
guntei a mim mesmo: “Por que sou eu um lu­ o convidei para ir à minha. Eu desejava refu­
terano?” Tenho freqüentemente agradecido a tar o que os Mormons criam. Não fui muito
Deus por ter sido um luterano. Minha resposta longe. Eu não pude encontrar nenhuma coisa
teve que ser “ Porque eu nasci luterano”. En­ que êles crêem e praticam que seja contrária à
tão eu me perguntei: “Suponha que eu tivesse escritura. Eu estava determinado. Quando pen­
nascido católico. E d aí?” Estaria eu satisfeito sava ter achado um ponto contrário à escritu­
com a religião católica e não estudaria nenhu­ ra, havia evidências escriturísticas dêle. O mais
ma outra fé? A idéia me assustou. Isto pode que eu lia o mais eu desejava encontrar a ver­
ou não ser uma boa razão para estudar outras dade. Eu a achei Mamãe — algo que está vivo
fés, mas fêz-me desejar aprender sôbre elas, pa­ e real. As vidas do seu povo falam bem da fé
ra que eu pudesse saber que a Igreja Lutera­ que êles têm. Das centenas de Mormons que
na era a igreja verdadeira sôbre a terra — ou, conheço, não há nem um que eu saiba que fu­
se não era — qual seria? ma ou bebe. Isto em si é sem importância. Mas
Examinei primeiramente os Unitários e Ca­ é uma boa indicação de que a fé que êles têm
tólicos. Seus ensinamentos estavam longe das (e seus testemunhos a mostram) é uma fé real
escrituras. As próximas oito das dez maiores e viva, e que toma o primeiro lugar em suas vi­
denominações cristãs eram: Adventistas, Batis­ das. Mamãe, Deus tem abençoado aquela igreja
tas, Mormons, Ortodoxos Orientais, Episcopais, como a nenhuma outra.
Luteranos, Metodistas e Presbiterianos. Destas A senhora se admira com seus bailes. Eu fi­
dez denominações, não podem tôdas estar pre­ quei chocado quando soube que a igreja dêles
gando a verdade, desde que a maioria de seus organizava bailes. Eu tinha que saber que tipo
credos e crenças entram em conflito uns com de bailes eram êles — se eram ou não como
os outros. Muitos entram em conflito com a Bí­ aquêles do mundo. Fiquei espantado com o que
blia. Estou convencido que de tôdas as seitas descobri. Somente Mormons, ou aquêles que por
protestantes, os luteranos são os mais próxi­ êles foram convidados, podem comparecer. Ne­
mos da verdade. Desde que os Mormons não nhuma moça pode usar vestidos decotados. Tô­
são protestantes, esta foi a única que sobrou. das elas precisam ter vestidos completos. To­
Havia então duas: Luteranos ou Mormons. Ma­ dos os rapazes devem usar paletó e gravata. Há
mãe, estou convencido que a Igreja Mormon é a mais ou menos quatro responsáveis por cada
Igreja de Jesus Cristo Restaurada. baile. Qualquer pessoa dançando impropria­
A maioria das pessoas é contra a Igreja mente, é convidada a se retirar. Cada baile ini­
Mormon, não por causa das coisas que elas sa­ cia-se e termina com uma oração. Há um espí­
bem sôbre êles, mas por causa das coisas que rito de amizade que eu pensava ser impossível
elas não sabem. A maioria das pessoas — como haver num baile. E êste espírito não é dêste
Satã preparou — são totalmente ignorantes sô­ mundo, ou aquêle que o mundo conhece... É
bre a fé Mormon. Aqueles que são tocados por o espírito conhecido pelos verdadeiros crentes.
uma faísca que aponta a verdade, muitas vê- Nos sábados à noite, a juventude Mormon es­
zes somente conseguem literatura anti-Mormon, tá nos bailes da sua igreja. Onde está a juven­
a qual lêem. tude das outras igrejas nos Sábados à noite? A
A primeira vez que ouvi que Bill Reid era um maioria dos Mormons gasta pelo menos quatro
Mormon, pensei comigo: “que pobre e desafor­ noites da semana na igreja, em reuniões de jo­
tunada pessoa; quem possivelmente poderia cul­ vens, estudos Bíblicos, e tc ... A fé Mormon
tuar o Mormonismo nestes dias e era?” Entre­ não é uma fé morta de “nãos”. É uma religião
tanto, sua vida era a melhor vivida a bordo dês­ positiva — uma religião ativa — uma religião
te navio. Eu imaginava de que maneira podia que os Mormons vivem.
uma fé tão fútil afetar uma vida tão grande e A última coisa que desejo fazer é ferir mi
maravilhosamente. Isto mereceu algum estudo ( c o n tin u a na página 14 )

Janeiro de 1959
Jesus Escolhe O s Doze Apostolos
por D O Y L E L. G R E E N
P A R T E XI I

primavera havia voltado novamente à Pa­ a qual tinha estado trabalhando. Então, Êle foi
Alestina, trazendo cpnsigo, uma vez mais, a para Jerusalém para estar presente à segunda
maior de tôdas as celebrações dos judeus, a Páscoa a ser realizada desde que começara o
Festa da Páscoa. Um ano havia passado desde Seu ministério. No ano precedente Êle havia
que Jesus estivera na Cidade Santa visitando usado Seu grande poder para purificar o tem­
o templo. Aquêle ano foi de muitos e grandes plo. Esta jornada, entretanto, não foi marcada
acontecimentos para o Senhor: Êle viajou atra­ por nenhum acontecimento que poderia trazer-
vés da Galiléia pregando o evangelho, tendo si­ -Lhe fama e reconhecimento; na verdade, Ma­
do regeitado por seu próprio povo em Nazaré; teus, Marcos e Lucas não se lembraram e nada
chamou Pedro, André, Tiago, João, e outros escreveram sôbre ela. Somente João conta a
para seguirem-No; expulsou demônios, curou le­ história.
prosos e muitas outras pessoas afligidas por Na Cidade Santa, perto do mercado de ove­
doenças ou ferimentos e foi incansável em Seus lhas havia um tanque chamado Betesda, que era
esforços para estabelecer o Reino de Deus. uma fonte natural, e a descrição dada faz-nos
Talvez Jesus tenha sentido a necessidade de lembrar um dos tanques do parque Yellowstone
uma pequena mudança da grande tensão sôbre (no Estado de Wyoming nos Estados Unidos),

8 A LIAHOXA
no qual a água borbulha ocasionalmente devido -se reconhecido ao seu benfeitor, o homem apon­
aos gases que escapam do fundo. Não se sabe tou Jesus como o seu Salvador.
se a água do tanque de Betesda possuia ou não Os grandes extremos a que uma lei pode
alguma propriedade curativa, mas a tradição di­ ser levada quando se lhe da mais ênfase aos
zia que a primeira pessoa a entrar nêle quando estatutos do que ao “espírito”, podem ser aqui
suas águas começassem a borbulhar, seria cura­ demonstrado pelos devotos judeus que perse­
da de suas enfermidades. Como resultado, as guiram o Senhor por Seu ato piedoso e pro­
bordas do tanque estavam constantemente api­ curaram matá-Lo. Esta é a primeira referência
nhadas de cegos, inválidos e muitas pessoas que nas escrituras de um atentado contra o Salva­
sofriam as mais variadas doenças. Para pro­ dor. A resposta de Jesus foi: “Meu Pai obra até
teger êsse povo infeliz do sol escaldante, ha­ agora e eu obro também”.
viam sido construídos cinco alpendres em vol­ Esta resposta tornou os líderes judeus niais
ta do tanque. irados ainda, pois êles agora diziam que aquê­
No dia do Sábado o Senhor passou por êsse le galileu não somente havia quebrado o Sá­
lugar de sofrimento. Entre os aflitos estava um bado, mas também havia blasfemado contra
homem que “havia trinta e oito anos se acha­ Deus, dizendo que Deus era seu Pai, portanto
va enfermo”. Seus amigos haviam-no evidente­ fazendo-se igual a Deus.
mente carregado para a borda do tanque em “Na verdade, na verdade vos digo que ò
uma cama ou maca, e então haviam-no aban­ Filho por si mesmo não' pode fazer coisa algu­
donado, desde que os registros afirmam que êle ma, se o não vir fazer ao Pai; porque tudo quan­
disse não ter quem o puzesse dentro do tanque to Êle faz o Filho o faz igualmente”, Jesus res­
quando as águas eram agitadas. Aquêles que pondeu.
podiam se movimentar mais rapidamente sem­
Porque o Pai ama o Filho, e mostra-Lhe tô­
pre chegavam primeiro.
das as coisas que faz; e Êle lhes mostrará maio-
Jesus teve grande compaixão do homem e,
usando do santo poder que possuia, disse-lhe: ( c o n tin u a na página se g u in te )

“Levanta-te, toma a tua cama e anda”. Êle foi


imediatamente curado e procedeu como o Se­
nhor lhe ordenara.
Tivesse essa cura ocorrido ao anoitecer ou
em outro dia e nem teria sido notada. Mas as
rigorosas leis dos judeus não permitiam a um
homem carregar um pêso, especialmente algo
pesado como uma cama ou mesmo uma leve
maca, no dia do Sábado, e êle foi logo interpe­
lado pellos judeus que lhe relembraram a lei.
“Aquêle que me curou, êsse disse: Toma a
tua cama e anda”, explicou o homem, mas êle
não sabia quem era Aquêle que o tinha curado.
Enquanto isso Jesus embrenhara-se na grande
multidão.
Mais tarde Jesus encontrou o mesmo homem
no templo e instruiu-o a viver uma vida sem pe­
cados para ser merecedor da grande bênção
que lhe sobreviera. Indubitàvelmente, devido a
J e s u s te v e g r a n d e com paixã o d o s h o m e n s e, usãn do
extrema alegria e ao grande desejo de mostrar- do sa n to p o d e r q u e p ossu ia , c u r o u m u ito s d os a flito s .

Janeiro de 1959 9
res obras do que estas, para que vos maravi­ Entretanto, êles descobriram os discípulos
lheis”. do Senhor quebrando a lei dos judeus de uma
Porque, como o Pai ressuscita os mortos, e maneira que êles consideravam muitos mais sé­
os vivifica, assim também o Filho vivifica aquê­ ria do que andar mais do que o permitido no
les que quer”. dia do Sábado. Seus seguidores estavam com
fome, e como estivessem passando por uma plan­
Jesus continuou Sua explicação àqueles que
tação de trigo, arrancavam algumas espigas que
estavam reunidos, apontando Sua afinidade com
esfregavam nas mãos para remover a palha dos
o Pai e a afinidade que deveria existir entre os
grãos e os comiam.
filhos de Deus e o Pai. Êle explicou muitas coi­
sas relativas ao evangelho e o plano de salva­ Os discípulos não poderiam ser acusados
ção, dizendo-lhes que para aceitar o Pai êles de roubarem as espigas, pois tanto a lei dos
precisavam aceitar o Filho que Êle havia envia­ judeus como o costume do país permitia que
do; acusou-os de estarem mais interessados nê- se apanhasse algumas espigas para satisfazer
les mesmos do que nas coisas de Deus. Então, a fome, desde que se atravessasse a plantação.
passando entre êles, Jesus voltou à Galiléia pa­ Mas a séria ofensa foi por terem praticado isso
ra continuar o Seu ministério. no dia do Sábado. Os fariseus imediatamente
viram a falta e disseram a Jesus: “ Porque fazeis
Supõe-se que, de volta de Jerusalém, Jesus
o que não é lícito fazer nos Sábados?”
foi novamente a Cafernaum, uma agradável ci­
Jesus respondeu-lhes, lembrando-lhes que
dade nas praias do Mar da Galiléia que se tor­
certa vez o rei Davi e seus homens, estando fa­
nara Seu lar. Pelo menos parece que Êle per­
mintos, comeram o sagrado pão da proposição
maneceu mais tempo nessa cidade do que em
do templo, quando, de acôrdo com a lei isso não
qualquer outra.
era direito. Êle também constatou que os sacer­
Os líderes judeus estavam determinados a dotes no dia do Sábado quebravam a lei, rea­
livrarem-se de Jesus, não somente porque Êle lizando certos ritos no templo, mas que, entre­
não estava de acôrdo com a lei como êles a in­ tanto, ficavam sem culpa.
terpretavam, mas também porque Êle constan­
“O Filho do homem é Senhor até do Sába­
temente desafiava-os e ignorava seus desejos.
do”, dizia-lhes Jesus.
De Jerusalém os escribas e os fariseus envia­
Voltando para a cidade, Jesus foi à sina­
ram espiões para vigiá-Lo onde quer que fôsse,
goga para adorar a Deus. Na congregação es­
para ouvirem qualquer palavra que saisse de Sua
tava um homem cuja mão direita era mirrada.
bôca e examinar cada ato realizado, procuran­
Os ardilosos fariseus perguntaram a Jesus se
do por qualquer contradição às rigorosas leis
era lícito curar no dia do Sábado.
dos judeus.
“Qual dentre vós”, disse Jesus, “será o ho­
No dia do Sábado, Jesus e seus discípulos mem que tenha uma ovelha e, se num Sábado a
estavam caminhando através de uma plantação tal ovelha cair numa cova, não lance mão dela
de trigo. Êles não deveriam estar muito distan­ e a levante?”
te da cidade desde que a lei dos judeus não per­ “ Pois quanto mais vale um homem do que
mitia que uma pessoa andasse mais de dois mil uma ovelha? É, por conseqüência, lícito fazer o
cúbitos no dia do Sábado. De acôrdo com os bem nos Sábados”. Êle, então, ordenou ao ho­
cálculos dos judeus, um cúbito é igual a distân­ mem que, obedecendo o Seu comando de es­
cia do cotovelo até a ponta do dedo médio, ou tender a mão, ficou curado.
seja, cêrca de quarenta e cinco centímetros. Em
Uma vez mais Jesus, consciente e delibera­
nossos têrmos, a distância permitida para uma
damente, desobedeceu a lei dos judeus, desa­
jornada no dia do Sábado era não mais que no­
fiando os fariseus. Isto encheu-os de ira e fêz
vecentos metros. Jesus e Seus discípulos eram com que êles fôssem tramar com os herodianos
seguidos por fariseus, que, talvez, estivessem es­
para encontrar meios pelos quais pudessem des­
perançosos de vê-Lo andar mais do que a lei
truir o Mestre. Os fariseus tinham pouco em
permitia para que pudessem acusá-Lo de que­
comum com os herodianos — um grupo que
brar o dia do Sábado. ( c o n tin u a na p á g in a s e g u in te )

10 A LIAHOSA
sustentava o árabe Herodes e seus descenden­ Êsses eram os quatro, aos quais o Senhor
tes como herdeiros legais ao trono dos judeus chamou mais tarde quando no Mar da Gali­
em lugar dos descendentes do rei Davi. léia, dizendo: “ Segui-Me, e eu os farei pesca­
Quando Jesus soube que os fariseus e os he­ dores de homens”.
rodianos estavam conspirando contra Êle, dei­ Felipe também era de Betesda. Deve-se lem­
xou a cidade e foi para a praia, seguido por brar que quando Jesus estava voltando do de­
uma grande multidão, da qual faziam parte não serto para a Galiléia, Êle chamou Felipe com
só galileus, como também judeus, fenícios, e ain­ as palavras “Segui-Me”. Felipe havia imediata­
da habitantes da Iduméa e do leste do Rio Jor­ mente localizado um amigo íntimo de nome Na-
dão. Eram realmente tantos os que se compri­ tanael, o qual encontrou sob uma figueira.
miam para vê-Lo que Êle pediu aos Seus dis­ Quando êle contou-lhe que havia encontrado o
cípulos que preparassem um pequeno barco pa­ Messias, Jesus de Nazaré, Natanel perguntou
ra livrá-Lo em caso da multidão tornar-se gran­ zombeteiramente: “Pode alguma coisa boa sair
de demais para ser controlada. de Nazaré?”
Os seguidores do Senhor eram agora tão Os dois foram ter com Jesus logo que Feli­
numerosos e havia tantas pessoas ansiosas para pe respondeu: “Vem e vê” ; e de Natanael dis­
ouvirem o evangelho, aprenderem a verdade sô­ se o Salvador: “ Eis aqui um verdadeiro israe­
bre o grande plano de salvação e sararem de lita em quem não há dolo”. Natanael, como os
suas enfermidades, que Jesus não mais poderia outros, foi convertido imediatamente, dizendo:
continuar sozinho a Sua nobre missão. Chega­ “ Rabbi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de
ra o momento de dar os primeiros passos na Israel”. O apóstolo chamado Bartolomeu é su­
organização da Igreja. posto ser êste mesmo Natanel. Êle também era
Jesus retirou-Se para uma montanha, onde um galileu da cidade de Caná.
orou durante tôda a noite ao Seu Pai nos céus, Mateus, também chamado Levi, o publica-
preparando-se assim para o importante aconte­ no, ou coletor de impostos, foi o sétimo escolhi­
cimento. Quando amanheceu, Êle enviou men­ do. Foi êle o autor do Evangelho de São Ma­
sageiros a chamarem os seus íntimos e devota­ teus.
dos seguidores. Dentre êsses Êle escolheu e or­ Os outros quatro eram Tiago, o filho de Al-
denou os doze apóstolos que “seriam enviados feu; Judas, chamado Tadeu por Marcos e Ju­
a pregar, e que teriam poder para curar e ex­ das, chamado o irmão de Tiago, por Lucas; Si­
pulsar demônios”. mão Zelotes, chamado por Mateus e Marcos, o
Sete dêsses doze nós já conhecemos bem. Cananita; e Judas Escariotes. Êste Judas foi o
Pelo menos quatro dêles eram humildes pesca­ único judeu escolhido pelo Salvador para ser
dores de Betesda, situada ao extremo norte do um dos doze. O nome de seu pai era Simão, e
Mar da Galiléia, que haviam sido fervorosos se­ supõe-se que êle veio da cidade de Kerioth, na
guidores ou discípulos do Senhor desde o come­ parte sul da Judéia.
ço do Seu ministério: Simão, a quem o Senhor O importante papel que os doze tiveram du­
chamou Pedro, seu irmão André, filhos de Jo- rante os últimos meses de vida do Salvador se­
nas, e Tiago e João, filhos de Zebedeu. rá relatado em artigos posteriores.
Devemos lembrar que êsses homens tinham Na cidade de Cafarnaum vivia um centu-
ouvido que o grande profeta João Batista es­ rião, um oficial militar romano, que estava co­
tava pregando no deserto, às margens do Rio mandando cem homens. Ainda que não fôsse
Jordão, e haviam procurado por êle para ouvir um judeu, êle parecia ter sido um homem de ex­
sua mensagem. Foi lá que João Batista apon­ traordinária fé, que acreditava implicitamente no
tou o Salvador a João e André, declarando: “ Eis poder de Jesus, sendo também um grande ami­
o Cordeiro de Deus”. Depois de palestrar bre­ go dos judeus, para os quais construiu uma si­
vemente com o Senhor, André apressou-se em nagoga em Cafarnaum.
dizer ao seu irmão Simão a boa nova, e presu­ O centurião possuia um servo ao qual mui­
me-se que João, da mesma forma, levou-a ime­ to estimava que estava para morrer de uma
diatamente ao conhecimento de seu irmão Tiago. {continua na página 15)

Janeiro de 1959 n
A
Quarfa
Regra
de Fé
por LU ANN M O N T G O M E R Y

D a mesma maneira que se estuda m a­


temática ou as diversas ciências, de­
ve-se, também, estudar diligentemen­
te os primeiros princípios e ordenan­
ças do Evangelho.

N A 4.a Regra de Fé, lemos: não poderia ser primeiro batismo, ou imposição
Cremos que os primeiros princípios e orde­ das mãos ou alguma outra ordenança? Porque

nanças do Evangelho são: primeiro, Fé no Se­ é tão essencial que fôssem enumerados assim?

nhor Jesus Cristo; segundo, Arrependimento; Vamos considerar cada um dêles separadamen­

terceiro, Batismo por imersão para remissão dos te. Primeiro, fé no Senhor Jesus Cristo. O que

nossos pecados; quarto, Imposição das mãos é fé? Acreditar em alguma coisa. Então o que

para dom do Espírito Santo. é crença? É a mesma coisa? Se eu tenho fé em


alguma coisa, significa que eu acredito nessa
Esta é a maneira que costumamos dizer na
mesma coisa?
Primária; mas o que significa isso? Porque é
o exposto tão importante? Há um fio dourado Alguns índios cheios de fé ouviram dizer
que se êles plantassem pólvora, esta cresceria e
que conduz os quatro princípios e ordenanças
produziria. Êstes índios plantaram, regaram,
do Evangelho. Cada princípio é essencial e es­
cultivaram, oraram e fizeram tudo para ela cres­
tá colocado na sua posição exata.
cer, mas quantidade alguma de fé conseguiria
O primeiro é Fé. Porque primeiro fé no Se­
isso. Fé e realidade precisam caminhar juntas.
nhor Jesus Cristo, depois arrependimento? Por­
que foram êles colocados nessa ordem? Porque ( c o n tin u a na p á g in a s e g u in te )

12 A LIAHONA
Beaumont dizia: “Fé sem obras é como um O reconhecimento por John de que êle está
pássaio sem asas, embora êle possa saltar com no caminho errado precisa ser seguido pelo se­
seus companheiros na terra, êle nunca voará aos gundo passo, arrepender-se de ter perdido tem­
céus com êles”. po e dinheiro. Se êle prosseguir no mesmo ca­
Há a história de certo homem t]iie contratou minho, virá a noite e êle estará tão longe do
um menino para rebocá-lo através de um lago. Lago Salgado que não será capaz de retomar
Quando êles estavam no meio do lago, êle re­ sua marcha. Mas, o arrependimento não para
parou num “O ” escrito num dos remos e um seu carro, que continua a levá-lo cada vez mais
“F ” no outro. Bastante admirado, perguntou: longe.
“Porque você escreveu aquelas letras nos re­ O terceiro passo é resolver. John precisa pa­
mos?” O menino sorriu, levantou o olhar e dis­ rar seu carro, virá-lo e retomar a marcha para
se: “O significa obras, F, fé. Eu os rotulei da­ onde começou o êrro.
quela maneira por causa da realidade do fato. O quarto passo é o reparo. John precisa fa­
Se eu só remar com “obras” eu estarei rodan­ zer aquilo que decidiu — virar o carro e retor­
do num círculo; se eu só remar com “fé” eu nar à estrada pavimentada que conduz a Lago
irei num círculo oposto. Mas quando eu os fi­ Salgado. Embora John Smith tenha se arrepen­
zer trabalhar juntos, remarei numa direção cer­ dido de seu êrro e esteja agora insistindo no
ta”. Assim é com a vida e o Evangelho. Se em­ destino desejado, êle nunca poderia repor o di­
pregarmos somente a fé ou as obras separa­ nheiro, tempo e talvez a oportunidade perdida.
damente, não estaremos no caminho certo, mas Foi sàbiamente escrito: “Se resolvermos vi­
quando os fizermos caminharem juntos, anda­ ver melhor amanhã, a resolução é vã, pois se
remos no caminho da retidão. estamos muitos fracos para começar agora,
O apóstolo Paulo, há muito tempo dizia: nossa fraqueza amanhã será aumentada mais”.
“Agora, fé é a substância das co-isas esperadas, O terceiro passo nesse fio dourado é o ter­
a evidência das coisas não vistas”. (Heb. 11:1). ceiro princípio e ordenança do Evangelho, “Ba­
Vemos que nos é absolutamente necessário ter tismo por imersão para a remissão dos nossos
uma perfeita fé no Senhor Jesus Cristo antes pecados”.
que possamos avançar com o fio dourado. Elder J. Golden Kimball disse: “O que po­
Segundo, Arrependimento. Tenho a certe­ de fazer Deus por um homem que não é ho­
za de que todos nós estamos familiarizados com nesto? Você pode batizá-lo cada quinze minu­
o que foi dito. “Nenhum impuro pode viver na tos, mas se não se arrepender, êle sairá da água
presença de Deus”. E, se nada impuro pode tão desonesto como antes. Que pode Deus fa­
viver na presença de Deus, precisamos estar zer por um mentiroso que recusa arrepender-se?
certos de que somos dignos; mas, como nos Pode o Senhor salvá-lo? Êle não pode clamar
conduzimos para o arrependimento? salvação. Batizando-o na água, não acalmará
Esta história ilustra os quatro passos pa­ o tormento, a menos que você o afogue” .
ra o arrependimento: John Smith marca uma Temos três envelopes todos iguais. A única
viagem de Ogden para a Cidade do Lago Sal­ diferença é que um não tem sêlos; o outro tem
gado. Êle sabe que seu carro o levará até lá; um sêlo e o outro tem sêlos especiais para aé­
êle tem fé que irá. Há uma estrada pavimenta­ rea e registrada. Se êles fôssem postos numa
da que vai até Lago Salgado, mas em certos lu­ caixa postal, a carta sem sêlos ficaria retida
gares é cortada por outras rodovias. Em uma até que os sêlos fôssem providenciados; a car­
dessas muitas interseções êle toma um cami­ ta com um sêlo começaria sua viagem propria­
nho que, se seguido por muito tempo levá-lo-á mente equipada; a carta com sêlos especiais se­
fora da cidade e por entre montanhas. Alcan­ ria mandada por via aérea e receberia as aten­
çará John a Cidade do Lago Salgado? Não, até ções de carta registrada. Os envelopes foram
que êle reconheça que está no caminho erra­ todos deixados na mesma pilha, ao mesmo tem­
do. Mas somente o reconhecimento de termos po, cada um tendo completado sua missão.
feito um êrro não nos leva a fazer o certo. ( continua na página seguinte)

Janeiro de 1959 13
E assim é com a ordenança do batismo. Al­ la pergunta numa sentença: “Nós temos o Es­
gumas pessoas podem desprezar o batismo; são pírito Santo”.
os que serão colocados atrás. Alguns podem en­ Em II Nefi encontramos um versículo reu­
carregar-se do batismo e êles alcançarão seu nindo todos êsses quatro passos: “ E êle orde­
destino; mas aquêles que se encarregam da or­ nou a todos os homens que se arrependam e
denança do batismo e de outras ordenanças são sejam batizados em Seu nome, tendo perfeita
os que alcançarão seu destino, os que serão, cer­ fé no Santíssimo de Israel, ou êles não poderão
tamente, premiados com a vida eterna, pois o se salvar no reino de Deus”. (II Nefi 9 :2 3 ).
batismo é a porta para o reino de Deus. Eu acabei de ilustrar os quatro princípios
Como quarto e último neste fio, está a im­ e ordenanças do Evangelho nesse fio dourado;
posição das mãos para o dom do Espírito San­ podem ver que êles estão colocados na sua po­
to. Que coisa maravilhosa é, para nós, receber sição exata e que o homem precisa viver um
o Espírito Santo. Moroni disse: “ E pelo poder plenamente antes que possa avançar para ou­
do Espírito Santo vós podeis conhecer a ver­ tro “ ...prim eiro , Fé no Senhor Jesus Cristo;
dade de tôdas as coisas”. (Moroni 10:5). segundo, Arrependimento; terceiro, Batismo
Uma ocasião, o Profeta Joseph Smith esta­ por imersão para a remissão dos pecados;
va em Washington, falando com o presidente quarto, Imposição das mãos para o dom do Es­
dos Estados Unidos, Presidente Van Buren. pírito Santo”.
Êste perguntou ao Profeta Joseph Smith: “Qual Possamos nós seguir êstes princípios e or­
é a diferença entre você (significando a Igreja denanças do Evangelho nesse fio dourado, pois
que êle tinha acabado de restaurar sob a ins­ se fizermos, êles nos guardarão no caminho da
piração de Deus) — e o resto do mundo cris­ retidão e nos ajudarão a ganhar exaltação no
tão?” O Profeta Joseph Smith respondeu àque­ Reino de nosso Pai Celestial. 1

Uma Conversão Maravilhosa temente. Por favor estude esta fé, mamãe. Por
( c o n tin u a ç ã o da p ágin a 7 )
favor, leia sôbre ela. Há uma promessa no Livro
de Mormon. Diz assim: “ E, quando receber-
nha família. Ferir aquêles a quem eu amo, é a des estas coisas, peço-vos que pergunteis a
coisa que mais distante está de minha mente. Deus, o Pai Eterno, em nome de Cristo, se es­
É com um espírito quebrantado e com amor que tas coisas são verdadeiras; e, se perguntardes
digo isto. Mas, para desistir do que encontrei, com um coração sincero e com boa intenção, ten­
para deixar de lado a amizade daqueles San­ do fé em Cristo, Êle vos manifestará a verdade
tos que conheço, não ser afetado pelas minhas delas pelo poder do Espírito Santo”. Esta é a
orações respondidas, tornar-me indiferente a única maneira certa de se saber se a fé Mor­
uma fé que eu SEI ser a verdadeira, eu não mon é verdadeira ou não.
posso. Eu trairia o Deus que me fêz.
Cristo mesmo prometeu: “Bemaventurados
Até onde concerne a humilhação e reputa­ os que têm sêde de justiça, pois êles serão far­
ção, não vem ao caso. Os primeiros cristãos
tos”. Eu agradeço a Deus pela sêde que Êle co­
estavam longe de serem populares e davam
locou em meu coração. Eu agradeço a Êle por
mesmo a vida por sua fé. Eu não posso deixar
satisfazer essa sêde. Mamãe, Cristo realmente
uma matéria tã.o sem importância entrar num me abençoou com aquela promessa.
fator tão importante. Cristo certamente não pro­
meteu um caminho fácil. A decisão que tomei não foi irrefletida. Ela
Eu considerava Joseph Smith um falso pro­ está bem longe disto. Somente depois de mui-
feta. Agora que eu estudei a fé, penso diferen­ ( continua na página seguinte)

14 A LIAHOXA
to diligente estudo e oração eu faria semelhan­ pode significar uma reputação destruída. Mas,
te mudança. quando a salvação de minha alma está em jô-
Antes que a senhora julgue os Mormons, go, eu não posso, com a ajuda de Deus, agir
por favor saiba quem são êles, e no que crêem diferentemente.
êles. Depois que a senhora tiver feito um es­ Possa Deus o Pai, através do mesmo Jesus
tudo diligente, então poderá com direito jul­ Cristo que os Mormons professam, e com a ins­
gá-los. Somente então a senhora poderá julgar piração do Espírito Santo, ajudá-la e a mim
minha ação. neste assunto.
A decisão que eu tomei não foi fácil. Ela Com amor,
pode significar a perda de velhos amigos. Ela s D A V ID SO U RS A

Jesus Escolhe os Doze Apóstolos pessoa no mesmo dia de sua transição. O jo­
( c o n tiiu a ç ã o da página u )
vem era o primogênito de uma viúva que esta­
va inconsolável por sua perda. Jesus olhou pa­
doença desconhecida. O centurião enviou men­ ra ela com grande compaixão e disse-lhe: “Não
sageiros a Jesus, pedindo-Lhe que viesse curar chores”. Então Êle aproximou-se do ataúde que
o seu servo. Jesus começou a caminhar em di­ estava aberto, tocou-o e disse: “Mancebo, a ti
reção da casa, mas antes de chegar, outros men­ te digo: Levanta-te”.
sageiros interceptaram-No, dizendo que o cen­ Imediatamente o jovem sentou-se e começou
turião sentia não ser digno de encontrar o Se­ a falar e, saindo do caixão correu para os bra­
nhor pessoalmente, nem mesmo de tê-Lo em sua ços de sua mãe. Recordando o acontecimento,
casa. “Mas diga uma palavra e o meu servo se­ Lucas diz: “ E de todos se apoderou o temor
rá curado”, foi o que os mensageiros retrans­ e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande
mitiram a Jesus. profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o
Jesus maravilhou-se com a grande crença Seu povo”.
dêsse romano e comentou com o povo que o se­ “ E correu d’Êle esta fama por tôda a Ju-
guia: “ Nem mesmo em Israel encontrei tanta déia e por tôda a terra circunvisinha”.
fé” . Não é de admirar que temeram êles! Como
Voltando para casa os mensageiros, consta­ poderiam agora negar ser Aquêle um grande
taram que ao servo havia sido restaurada a profeta? Que milagre maior poderia ser reali­
saúde. zado do que ressuscitar um homem da morte?
Cêrca de quarenta quilômetros de Cafar­ Por muitos meses, João Batista, o anuncia-
naum, no extremo sudoeste do Mar da Galiléia dor de Cristo, havia estado na prisão num for­
e sudeste de Nazaré, está situada uma cidade te ao alto de um rochedo descoberto, a leste do
chamada Nain. Não se sabe se Jesus estava de Mar Morto e perto das fronteiras da Arábia.
passagem ou se Êle havia ido àquela cidade Alguns de seus discípulos fervorosos informa-
com algum propósito definido, mas o fato é que vam-no sôbre as realizações de Cristo e como
tornou-se o lugar de um dos maiores milagres estava o trabalho progredindo.
do Salvador. Quando Jesus e Seus seguidores
Certa ocasião, êste homem fervoroso enviou
estavam caminhando ao longo de uma estrada
dois de seus discípulos a Jesus com uma per­
pedregosa, ao aproximarem-se dos portões dí gunta: “És tu o que havia de vir, ou esperamos
cidade, vinha ao seu encontro um funeral, tra­
outro?” Não se supõe que houvesse dúvida na
zendo no esquife um jovem que deveria ser en­ mente de João quanto a ser ou não Jesus o
terrado no cemitério que ficava do lado de fora
Cristo — fato glorioso que êle próprio havia
das muralhas. proclamado em numerosas ocasiões. Talvez
O jovem não deveria estar morto há muitofôsse êsse o modo pelo qual êle informasse o
tempo, pois era costume dos judeus enterrar uma (c o n tin u a na página s e g u in te )

Janeiro de 1959 15
Salvador que ainda vivia e era fervoroso. Jesus “ Dize-a Mestre”, Simão respondeu. Jesus,
respondeu àqueles homens: “Ide, e anunciai a então, contou-lhe a parábola dos dois devedo­
João as coisas que tendes visto e ouvido: que res que foram ambos perdoados pelo credor e
os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são perguntou a Simão qual achava êle que deve­
purificados, os surdos ouvem, os mortos ressus­ ria amá-Lo mais. Respondendo, disse Simão:
citam e o evangelho anuncia-se aos pobres” . E, “tenho para mim que é aquêle a quem mais per­
voltando-se à multidão Êle falou-lhes da gran­ doou”.
deza de João, concluindo: “Porque eu vos di­ “Julgaste bem”, replicou o Salvador.
go que, entre os nascidos de mulheres, não há “Vês tu esta mulher?” Êle continuou, “En­
maior profeta do que João Batista; mas o me­ trei em tua casa, e não me destes água para os
nor no reino de Deus é maior do que êle”. Êle pés; mas esta regou-Me os pés com lágrimas,
também aproveitou essa ocasião para comentar e enxugou-os com seus cabelos”.
a falta de fé do povo — apesar dos grandes ser­ “Não me destes ósculo, mas esta, desde que
mões que êles haviam ouvido, dos grandes mi­ entrou, não tem cessado de me beijar os pés” .
lagres que tinham testemunhado, muitos dêles “Não me ungiste a cabeça com o óleo, mas
ainda não haviam acreditado e porisso seriam esta ungiu-me os pés com unguento”.
condenados — concluindo com as confortadoras “Por isso te digo que os seus muitos peca­
palavras: dos lhe são perdoados. . . Tua fé te salvou; vai-
“Vinde a mim todos os que estais cansados -te em paz”.
e oprimidos, e Eu os aliviarei”. Depois disto, Jesus fêz outra viagem atra­
“Tomai sôbre vós o Meu jugo, e aprendei vés da Galiléia, visitando tôdas as cidades e vi­
de Mim que Sou manso e humilde de coração; las e pregando o evangelho ao povo. Nesta via­
e encontrareis descanso para as vossas almas” . gem Êle foi acompanhado não somente por seus
Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo discípulos, como também por várias mulheres,
é leve”. inclusive Maria Madalena, “as quais Lhe presta­
Algum tempo depois dêste maravilhoso dis­ vam assistência com seus bens”.
curso, Jesus foi convidado por um fariseu cha­ Cada uma dessas viagens através da Gali­
mado Simão para jantar em sua casa. Não se léia, com o fim de ensinar o Evangelho, deve
pode dizer o propósito dêsse homem quando ter durado várias semanas. A província era pe­
convidou a Jesus, mas é evidente que deveria quena, cêrca de quarenta quilômetros de leste a
ter algum motivo, pois êle não proporcionou a oeste em sua parte mais larga, e cêrca de se­
Jesus a costumeira hospitalidade que esperar- tenta quilômetros de norte a sul. Estima-se que
-se-ia de um hospedeiro naquelas circunstâncias. a população fôsse de 300.000 pessoas.
Durante a refeição uma mulher pecadora Nessa viagem Jesus curou um homem que
que havia seguido Jesus até a casa, entrou, fi­ era cego e mudo “possuido por um demônio” .
cando aos Seus pés, chorando. Ao que parece Quando os fariseus ouviram sôbre êste mila­
ela estava angustiada pelo seu passado de mu­ gre, disseram: “Êle expulsa os demônios por
lher pecadora, e tão desejosa de arrepender-se Belzebú, príncipe dos demônios”. Jesus repre­
que suas lágrimas fluiram livremente e banha­ endeu-os, chamando a sua atenção para o fato
ram os pés do Salvador. Então, com seus cabe­ de que uma casa dividida contra si mesma não
los ela enxugou os pés de Jesus e depois de bei­ subsistirá, e que uma árvore é conhecida por
já-los, ungiu-os com um unguento que ela havia seus frutos. Êle chamou-os de “raça de víboras”
trazido para aquêle propósito. e adicionou:
Esta ação transtornou a Simão que começou “O homem bom tira boas coisas do tesouro
a pensar consigo mesmo que se o convidado do seu coração, e o homem mau do mau tesou­
fôsse verdadeiramente um profeta, êle saberia ro tira coisas más”.
que aquela era uma mulher pecadora e não de­ “Mas eu vos digo que de tôda a palavra ocio­
veria ter permissão para tocá-Lo. Jesus sabia sa que os homens disserem hão de dar conta no
dos pensamentos do hospedeiro e disse: “ Si­ dia do juízo”.
mão, uma coisa tenho a dizer-te”. ( continua na página seg u in te )

16 A L1AH0NA
“Porque por tuas palavras serás justificado, “ E olhando ao redor para os que estavam
e por tuas palavras serás condenado”. assentados junto d’Êle, disse: Eis aqui minha
Êles pediratn-Lhe por um sinal, mas Jesus mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer
disse-lhes que somente uma “geração má e adúl­ a vontade de Deus êsse é meu irmão, e minha
tera pede um sinal”. Enquanto Êle ainda estava irmã, e minha mãe”. *
falando ao povo, sua mãe e seus “irmãos” pro­
N o t a : — Tôdas as referências dêste artigo se en­
curaram por Êle. Então, aproveitando a oca­ contram em Mateus: 8, 10, 11, 12; M arcos: 2, 3; Lucas:
6, 7, 8; João : 5.
sião o Mestre ensinou mais uma maravilhosa li­
L E IA NO P R Ó X IM O N Ú M ERO :
ção, dizendo:
J E S U S E N S IN A PO R PARÁBOLAS
“Quem é minha mãe e meus irmãos?” tr a d u z id o f o r N I V A L D O B E N T IM

ATIVIDADES DOS G R U P O S DE É LD ERES D O 1.* Q U Ó RU M


DA MISSÃO BRASILEIRA — Mês de Agôsto de 1958 R E S U M O D O S R E L A T Ó R IO S
D O S M E S T R E S V IS IT A N T E S
% d e fr e q ü ê n ­
cia n as R e u ­ D U R A N T E O M ÉS DE JU LH O
N .n dc É ld e r e s em
L íd e r do G ru p o Ram o G rupos n iõ e s D E 1958
É ld e r e s M issã o % dos
S ac. S a c r. % das F a­ Mest. V isit.
DISTRITOS m ílias V i­ P res. R eu ­
sitadas nião R ela­
tório
D ib A ntônio Gay Campinas 10 30,00 38,00 B a u ru ........... 25 25
Frederico R au Ipoméia 7 37,14 40,00 1 Cam pinas 63 30

Oscar Pieske . J oinvile 6 66,66 86,66 — 57 61


57 61
Arnaldo Gaertner ..... Ponta Grossa 5 96,00 100,00 —
Juiz de Fora 34 —
Otto H . Klein .... Pôrto Alegre 6 33,00 50,00 1 Pórto A le g re 32 61
lortje Aoto ..................... Ordem 7 54,28 65,71 — Rio C laro . . . 66 57
Luís Cunha Btteno . Rio Claro 5 76,00 76,00 — R. de Janeiro 39 17
São P au lo . 21 4i
W alter S pãt ....... ......... São Paulo 13 46,69 46,15 —
São Paulo (C a p .) 33,8 56,2
M IS S Ã O ... 41 46

N.9 de Élderes em outros R a m o s : 30. R A M O S C O M 100% D A S


F A M ÍL IA S V IS IT A D A S
NOTA: Os itens não preenchidos o são por falta de Relatórios.

ATIVIDADES DOS G RU PO S DE ÉLDERES DO 1.? QUÓRUM R E S U M O D O S R E L A T Ó R IO S


D O S M E S T R E S V IS IT A N T E S
DA MISSÃO BRASILEIRA — Mês de Setembro de 1958 DURANTE O M ÉS DE AGÔ STO
D E 1958
% d e fr e q ü ê n ­
N .n d i cia na s R e u ­ É ld e r e s em
% dos
L íd e r do G ru po R am o G ru p o s n iõ e s % das Fa- Mest. Visit,
É ld e r e s M iss ã o d is t r it o s m ílias Vi- Pres. R eu ­
S a c. S a cr. sitadas nião Rela
tório
Bauru .................. 50 —
Cam pinas ........... 12 —
D ib Antônio Gay ..... . Campinas 10 30,00 38,00
Curitiba .............. 40 48
Frederico R au ....... .....
Ipoméia 7 37,14 40,00 1 Joinvile ............. 56 37
Oscar Pieske _______ __ Joinvile 6 66,66 86,66 — Juiz de F o ra . . . 68 — ’

Arnaldo Gaertner ____ Ponta Grossa 5 96,00 100,00 —


Pôrto A le g re . . . 48 61
Rio Claro ............. 66 52
Otto //. Klein ............ Pôrto Alegre 6 33,00 50,00 1 R . de Janeiro 40 17
Jorge Aoto ..... ............... Ordem 8 - 47,62 57,62 —
São P au lo ......... 45 18
Luís Cunha Bueno .... ..... R io Claro 5 76,00 76,00 — São Paulo (C ap.) 52 60
IValter Spãt ................ São Paulo 13 47,69 46,15 M IS S Ã O ........... 46 33

R A M O S C O M ICO? D A S
F A M ÍL IA S V IS IT A D A S
N . p de Élderes em outros R a m o s : 30. @ Sar.to A n d ré ( 1 )

NOTA: Os itens não preenchidos o são por falta de Relatórios.

Janeiro de 1959 17
dava. Entrei nas águas e tive muito E S E JO primeiramente, de todo
mêdo, porque estava afundado. Mas
o A n jo me disse: tenha fé que nada
D o coração, deixar
aqui, o meu mais profundo agrade­
expresso

te acontecerá. Senti um a grande fôr- cimento à Meu P ai Celestial, por me


ça e coragem. Sai da água seguida ter concedido esta maravilhosa opor­
pelo A njo. Cheguei então a outro tunidade de poder, por intermédio
jardim , onde havia também muitas desta revista, gritar aos quatro can­
Ram o de Campinas
flôres e caminhos, e muitos bancos tos do meu imenso e querido Brasil,
pequenos. Sentados neles estavam cri­ o meu testemunho, a fim de que to­
anças, velhinhos, e moços; todos con­ dos saibam quão grande e forte êle
versavam, mas eu não podia ouvir- é, em sua humildade. E o faço neste
lhes a voz. E ntão comecei de novo a instante em que o meu pensamento se
chorar muito, pois pensava muito no acha bastante elevado e sinto repou­
m undo que havia deixado, pois ali sar sôbre m im o Espírito Santo.
não havia ninguém que eu conhecia. N um a bela e iluminada m anhã de
Foi quando desapareceu o A njo. Eu janeiro de 1957, bateram à minha por­
estava com o braço amparado em ta, dois jovens americanos, altos e
uma árvore, quando apareceu diante vistosos que se diziam representan­
dos meus olhos uma pomba muita tes da única Ig re ja verdadeira de
W IL M A R O D R IG U E S
branca com uma grande luz, pou­ Cristo aqui na terra e como tal, tra­

Q
U E R ID O S irm ão s ; há muito sou em meu braço e disse-me: E s­ ziam para nós um a importante men­
tempo eu procurava por uma teja em paz que esta Casa é de sagem.
religião verdadeira. V iv ia na dúvida
Deus. D o lugar onde nos encontrávamos
pois achava que tôdas as religiões que escondidas, pois que neste instante foi
Acordei e senti muita felicidade
conhecia não estavam certas. Pedia um “corre-corre”, podíamos ouvir
em ter êste sonho tão lindo.
muito em minhas orações ao nosso nitidamente as palavras que os “inde­
bom P ai Celestial para que me a ju ­ Depois de alguns dias eu recebi a sejáveis e importunos visitantes” d iri­
dasse, e me levasse para uma religião visita dos Élderes Ream e Dennert giam à única irm ã que não teve chan­
verdadeira, que fôsse realmente em minha casa que vieram para pre­ ce de escapar. Representantes da ú n i­
certa. gar o Evangelho de nosso P ai Celes­ ca Igreja verdadeira de Cristo na
E m um dia no qual eu havia ora­ tial. Então comecei a lembrar de meu terra ! . . . Quanta pretenção, m urm u­
do muito a Deus tive o seguinte so­ sonho e reconhecia que tudo que os ramos ! Q ual não foi a nossa indig­
nho, que contarei a todos meus ir ­ Élderes me ensinavam era realmente nação, quando minha irm ã, somente
mãos : para despistá-los, disse-lhes que vol­
a Palavra de Deus, e que fôra nosso
Sonhei que Deus me chamara di­ tassem na quarta-feira à noite e pa­
bom P ai Celestial que os enviara.
zendo : “M inha filha, você irá dei­ ra nossa triste surprêsa, ao contrário
Passados uns dias fu i batisada e hoje
xar êste mundo, irá para o Meu R ei­ do que esperávamos, êles apareceram
sou membro da A Igreja de Jesus
no. Disse-me também que quando lá 110 dia exato e na hora marcada. Lem ­
chegasse eu deveria chamar pelo A n ­ Cristo dos Santos dos Ültimos Dias. bro-me que, ainda uma vez, pude es­
jo A rcanjo. M as eu fiquei muito tris­ Deixo aqui meu testemunho que capar pela porta dos fundos sem ser
te porque não queria morrer e dei­ esta é a verdadeira Ig re ja de Deus. vista por êles e ir para o cinema.
xar a minha fam ília da qual tantos Peço a Êle que abençoe Sua Igreja Pobre Elder M urphy, o primeiro
anos vivi longe; chorei muito e pedi e todos nós. E m nome de Jesus Cris­ missionário mormon em nossa cida­
a Deus que não me levasse ainda. Mas to, amém. de ! Quanto tempo perdeu conosco
Êle tornou a me dizer: Venha, M inha que, lio início ouvimos suas lições tão
■ IVilma Rodrigues
filh a ; então avistei diante de mim, aèreamente, sem lhe dar a mínima
um caminho muito lindo onde havia atenção!
muitas árvores e flôres. Fui cami­
Ram o de Petrópolis U m dia finalmente, como não po­
nhando e lá chegando parei diante de deria deixar de ser, compreendemos
um portão m uito grande. Parada ali a verdadeira finalidade pela qual, es­
estava um a visão branca da qual não tes jovens tão humildes e dedicados
pude ver o rosto. Então, eu lhe pedi às coisas do Evangelho, deixaram um
que chamasse o A n jo A rcanjo como dia a sua pátria, os seus lares e entes
me tinha dito aquela V oz de Deus. tão queridos, para estarem aqui, dis­
O A n jo A rcanjo veio a meu lado di­ tantes de tudo que lhes é mais c aro ;
zendo : para entrar no Reino do meu trazer a verdadeira luz do Senhor, à
Pai, você tem primeiro que passar todos aquêles que dela carecem. Dar-
pelas águas. E ntão eu vi que o A n jo -nos de graça, tudo que de graça re­
era de côr branca envolto em grande ceberam através do nosso querido
YONE GUARANY
luz. E eu fazia tudo que êle me m an­ ( c o n tin u a na p ágin a s e g u in te )

18 A IIA H O X A
profeta Joseph Smith, que em no­ ria deixar de mencionar o dia feliz ente e recorremos a vários médicos,
me e pela vontade de nosso P ai Ce­ de 30 de março de 1958, quando, após dos quais, não obtivemos nenhum re­
lestial, restaurou a Sua verdadeira uma decisão difícil para mim, fui le­ sultado satisfatório. Êle sofreu m ui­
Igreja aqui na terra. vada às águas do Batismo conduzida tíssimo, pois a doença era psíquica.
Quantas bênçãos? Impossível se­ pelas mãos de Elder Lines, à quem de Êle tentou suicidar-se várias vêzes,
ria contá-las tôdas, desde que êstes todo o coração agradeço a m inha con­ mas a indecisão dêle era tanta que
divinos e inigualáveis mensageiros ce­ versão, e Elder Owens que também não o conseguiu, chegando ao pon­
lestiais entraram em m inha casa, pa­ muito fèz para que eu me batizasse. to de temer os próprios filhos.
ra descerrar o véu negro que até en­ N ão há palavras que possam descre­ H o je tenho meu pai completamen­
tão nos toldava os olhos, pois faço ver tôda a emoção e tudo mais que te curado, graças às orações que fiz,
questão de frisar aqui, éramos todos senti durante êsses instantes que fo­ pedindo ao Senhor qué lhe desse am­
católicos e assim sendo, completa­ ram, sem dúvida, os mais felizes e paro Aprendi o valor da oração, de­
mente ignorantes no que diz respeito maravilhosos de m inha existência. pois de me tornar membro da A
ao evangelho verdadeiro de Cristo. Posso dizer que daria, sem remorsos, Igreja de Jesus Cristo dos Santos
Hoje, somos seis mormons em m i­ todos os anos de m inha vida, para dos Últimos Dias. Fiquei bastante
nha casa. Seis pessoas que compreen­ reviver êstes breves e sublimes m o­ surpreendido ao ver a cura tão rá­
dem claramente, sem qualquer mis­ mentos em que me senti pela prim ei­ pida que êle. teve; somente Deus po­
tério, o motivo pelo qual estão aqui, ra vez, realmente “M A I S PERTO deria ter feito tamanha obra. Isso
para onde vão e de onde vieram. So­ DO M E U D E U S ”. acontece.1 poucos dias após o meu
mente nestas condiçõens e com os co­ P ara completar a minha intensa batismo. H o je meu pai chega a ser
nhecimentos que temos agora, seria­ alegria, no dia 6 de abril, data exa­ jovem espiritualmente cm relação à
mos capazcs de suportar tôda sorte ta da restauração desta Igreja aqui sua idade.
de perseguições, calúnias e maledicên­ 11a terra, fu i confirm ada membro da O utro testemunho é sôbre a minha
cias que temos suportado desde que mesma e tudo tenho feito para en­ conversão para a Igreja. Até o mês
fomos convertidos. Sabemos 110 en­ grandecê-la e exaltá-la onde quer me de julho, p .p ., antes de conhecer a
tanto que, enquanto os leigos descem encontre e tudo hei de fazer para Igreja, fui um moço quase perdido,
vertiginosamente 110 conceito de nos­ ser digna de pertencer a ela' sempre, fui portador de vícios e freqüentador
so P ai Celestial com estas iniqüida- até os meus dias finais. de lugares impróprios, hoje sou um
des, nós, mormons, crescemos espi­ E u quero deixar estas palavras, hemem completamente regenerado e
ritual e materialmente, cada dia mais, reafirmando o meu testemunho m ui­ sou membro da verdadeira Igreja de
diante d’Êle, e que, de fronte ergui­ to sincero, em nome de Jesus Cristo, Jesus Cristo, restabelecida nos dias
da e cheios de confiança chegaremos amém.
de hoje, através das revelações do
H Y one Guarany
um dia até Sua' presença para o ju l­ grande P rofeta Joseph Smith.
gamento final.
Ram o de Ribeirão Preto Devo a minha1 felicidade às he­
O xalá, houvesse espaço bastante róicas missionárias, Sisters Sherril
para que eu pudesse dizer tudo que Burke e Ruth A nn Allingham que
sinto e que sei desta tão querida A trabalharam muitíssimo para ensinar-
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos -me o Evangelho e guiaram-me ao
Ültimos Dias, que sem sombra de dú­ verdadeiro caminho. Elas chegaram
vida, creio do fundo do coração, ser mesmo a perder suas horas de re­
a única verdadeira na terra, pois foi pouso para se dedicar ao ensino do
através, somente de seus livros, que Evangelho. E u disse heróicas missio­
encontrei resposta para tôdas as du­ nárias, pois elas s ã o ; tenho certeza
vidosas perguntas que perturbavam a que outras moças em tã:o tenra idade
minha mente. não se dedicariam com tanta estima
O xalá, todos os brasileiros pudes­ ao serviço da missão.
M IG U E L NAKAM URA
sem ouvir a minha voz e através do Devo também agradecer aos É l­
testemunho forte que tenho fôssem T 7STOU muito feliz de ser hoje, deres, Roger S. Dutson e Ross. L .
convertidos e pudessem como eu, ca­ ^~J um membro da Ig re ja de Jesus Andra, que foram meus grandes am i­
minhar confiantes por êste caminho Cristo dos Santos dos Ültimos Dias. gos e sempre me ensinaram coisas
“estreito e apertado” o único porém, E u vivi durante muitos anos nas do Evangelho e trabalharam m uitís­
que nos poderá levar à salvação. Te­ trevas, sem saber onde encontrar a simo para o meu batismo. Fui bati­
nho certeza de que teríamos um verdadeira L uz de Deus. Graças ao zado pelo Elder Roger S. Dutson.
Brasil melhor, sem vícios, sem degra­ trabalho dos missionários, hoje sou Mais uma vez quero agradecer a
dações, sem alcoólatras, sem fum an­ um homem feliz, pois sei que encon­ minha felicidade ao P ai Celestial e
tes, em suma, com brasileiros conse­ trei o verdadeiro caminho da L uz e espero um dia poder ensinar às ou­
qüentemente mais saudáveis e perfei­ através dêle tenho recebido muitas tras pessoas, sôbre o Evangelho.
tos, tanto material como espiritual­ bênçãos de Deus. Bênçãos essas que Quero deixar o meu testemunho
mente. não posso deixar de testemunhar. H á em nome do nosso Salvador Jesus
Nesta oportunidade, eu não pode­ dois anos meu pai esteve muito do­ Cristo, amém.

Janeiro de 1959 19
Sacerdócio da Missão
editores: Presidente W m . Grant Bangerter e W iUiam S. Rcich

Novo Secretário do Comi­


tê de Mestres Visitantes
F U N E R A IS E S E P U L T A M E N T O

O Senhor, antes da fundação do mundo fêz um


plano pelo qual nós, Seus filhos, poderíamos vir a esta
terra para ganhar um corpo, provar-nos, passar ao mun­
do espiritual deixando aqui nossos corpos terrenos e
então, finalmente, ressuscitar com um corpo glorificado.
Nosso nascimento, morte e ressurreição final são todos
os passos neste gbrioso plano de vida eterna. Muitas
pessoas pensam quando deixamos esta vida, que êste é
o fim, que estamos deixando atrás a vida, bem assim co­
mo nossos entes queridos.
L U IS ALFRED O D IA S F IA L H O
Nós, Santos dos Últimos Dias, acreditamos que a
mcrte é somente um estado temporário e que mais tar­ M novo Secretário para1 o Comi­
de viveremos novamente com nossos entes queridos pa­
ra a eternidade. Nossos serviços funerários devem ex­
U tê de Mestres Visitantes foi es­
colhido. É êle, o Irm ão Luís A lfr e ­
pressar esperança, vida e a segurança da ressurreição, do DÍívò Fialho, um Mestre 110 Sa­
de modos que possam ser confortantes, inspiradores e cerdócio Aarônico do Ram o da Pe­
tranqüilizadores para aquêles que ficam. nha, São Paulo, que tem cumprido
Tais costumes como o uso de velas, beijos na mão diligentemente seus deveres que in­
ou qualquer outra parte do finado, cruzes, atiramento cluem também o de Superintendente
de terra no túmulo e uso de roupas pretas são rituais e da Escola Dominical do Ramo.
costumes que vem sendo realizados por anos pelo mun­ Irm ão Fialho foi confirmado há
do, acreditando que esta vida é o fim. pouco mais de um ano.
Nosso conceito da vida além é completamente di­ Como Secretário do Comitê de
ferente do resto do mundo, pois acreditamos que ga­ Mestres Visitantes êle trabalhará
nharemos vida novamente com nossos entes queridos. sob a direção do Prim eiro Conse­
Nós devemos, portanto, tentar realizar os serviços fu­ lheiro da Missão.
nerários de nossos entes queridos simples e expressiva­ Estendemos a êle nossas felicita­
mente, de modos que o espírito do Senhor possa estar ções e solicitamos a todos que dêem
na reunião. a êsse irm ão seu apoio completo 110
A família deve comunicar-se com o presidente do cumprimento de seus deveres.
ramo e determinar como desejam a cerimônia. Êle pode
então ajudá-los a p'anejá-la, de modos que venha a ser O
de acôrdo com o evangelho, bem assim como inspira-
dora. O funeral pode então ser realizado na sala do Cooperação da Família
ramo, no lar, casa mortuária ou cemitério, dependendo Aumenta o Sucesso dos
do desejo da família e também, das condições locais. Mestres Visitantes
Os serviços funerários geralmente constituem de
um hino de abertura ( não é necessário que a congrega­ E M a cooperação da família, os
ção cante), oração, outro número musical, pensamen­ S Mestres Visitantes ficam inca­
tos próprios para a ocasião, música e oração final. pacitados de alcançar sucesso. A fa­

No cemitério outra canção pode ser cantada e uma mília, portanto, não está isenta de
prece de dedicação ser oferecida sôbre o túmulo. ** responsabilidade neste grande pro­
grama. U m a das importantes carac-

20 A LIA H 0>A
terísticas da cooperação da fam ília é ^ii.llll.illllllii.illl.iillllllii.illl.iillllllii.illi.iillllllii.llll.iillllllii.illi.iillllllii.illi.iilHIt.illlMlli.llll.iillllllli.llll.illlllllii.llli.iillRllii.lIli.ii^
a de respeitar os Mestres Visitantes.
U m cordial cumprimento de boas vin­
ã Lição para os Mestres Visitantes do Ram o à
das, à chegada dos mesmos, é um
Lição N .g 3 — Março de 1959
bom início para cada visita. Os Mes­
tres Visitantes merecem êste tipo de 1 PROCURAI F E L IC ID A D E DURADOURA |
recepção porque êles são os represen­
tantes oficiais do Presidente do R a ­ Um dos maiores desejos do coração humano é ser f
mo. O Presidente do Ram o é res­ j feliz. O pai Lehi, quando explicando o propósito da F
ponsável pessoalmente pelo bem es­
1 vida a seu filho Jacó, disse: “Adão caiu para que os ho- §
J mens existissem; e os homens existem para que tenham §
tar temporal e espiritual dos mem­
â alegria” . (II Nefi 2 :2 5 ). Felicidade e alegria, certa- |
bros do Ramo. O s conselheiros parti­
1 mente são sinônimos. Felicidade é algo pelo que se de- E
lhem com êle destas responsabilida­
j ve trabalhar, ganhar e merecer.
des. Mas, é óbvio que não podem
Enquanto os homens desejam a feíiódade, pro- W
manter-se em contato constante com ^ curam-na numa diversidade de maneiras. Infelizmente, p
cada fam ília sem a assistência dos f§ ela é freqüentemente confundida com prazeres passagei- §
Mestres Visitantes. E ’ para êsse pro­ ã ros. O espírito do comer, beber e alegrar-se nunca deve £
pósito que os Mestres Visitantes são ã ser confundido com o caminho que leva à felicidade. Êste £
designados, ou seja, para representar 1 conceito de felicidade freqüentemente nos leva a um am- E
o Presidente do Ramo. j biente pobre e à má companhia. Não podemos seguir E
As seguintes sugestões, se obser­
fj nossos caminhos através da vida com um espírito frí- W
4 volo e ao mesmo tempo esperar encontrar a felicidade j=
vadas pela fam ília visitada, capaci­
i no fim.
tarão os Mestres Visitantes a darem
um ensinamento mais efetivo :
4 O entregar-se às maneiras do mundo cultiva apeti- p
g tes por coisas proibidas. Nós nos tornamos algemados g
1. Quando os Mestres Visitantes 1 pelo poder dos maus hábitos se cedermos aos desejos £
chegarem, o chefe da fam ília de­ j da carne. Um dia virá em que as vítimas dêste meio £
ve, prontamente, reunir tôda fa ­ s de vida acordarão para ver que estavam seguindo uma p
% miragem, ou um fantasma. Pesar, miséria, vidas des■ f
m ília e confiar a mesma aos
§1 perdtçadas e desapontamento são os frutos da auto-in- §
Mestres V isitantes;
£ dulgência.
2. Evitar distrações que perturbem, O viver desenfreadamente não é a única maneira im- j
desligando a televisão ou o rá­ 5 própria de procurar felicidade. Aquêles que egoistica- j.
dio; Jj mente devotam-se à aquisição de riquezas, poder políti- £
1 co, posição social, sucesso escolar, ou sucesso profissio- p
3. Fazer uso da pequena pausa dei­ s nal, sem dar ao Senhor a primeira consideração, seguida F
xada pelos Mestres Visitantes pa­ s de perto por interêsse pelo seu próximo, estão em peri- %
ra realizar alguns preparativos 2 go de perder a exaltação no Reino de Deus. !J
para a sua próxim a visita; â Fé em Deus é um sinal de fôrça, e é o caminho que 1
1 leva à felicidade duradoura. /Is seguintes, são algumas £
4. Encorajar a todos os membros de
1 das bênçães que advêem àqueles que procuram a felici- £
sua fam ília a participarem da
1 dade através da participação do Evangelho de Jesus p
discussão; ^ Cristo: 1) Um maior conhecimento do propósito da vi- p
5. Quando houver necessidade de ad­
1 da; 2) uma compreensão mais completa das ordenanças 1
2 salvadoras do evangelho; 3) mais fôrça para viver em §
ministrar a um membro da fam í­
J obediência aos mandamentos de Deus; 4) mais ricas j|
lia chame os Mestres V isitantes;
s bênçãos espirituais; 5) habilidade aumentada para mag- w
6- Se surgir alguma emergência, 1 nificar o Sacerdócio; 6) o desejo de um casamento so- J
chame os Mestres V isitantes; H lenizado no Templo do Senhor; 7 ) bênçãos de um pa- p
J rentesco honrado num lar feliz; 8) alegria por servir aos ~p
7. Ensinar às crianças a respeitarem § outros; e, 9) o privilégio de se associar com amigos fer- |
os Mestres V isitantes; j vorosos e leais.
8. Pedir aos Mestres Visitantes pa­ § O que além disso poderia ser mais desejável? O §
ra abençoarem periodicamente o j preço da felicidade é obediência às leis do evangelho.
lar;
M (Mestres Visitantes — Por favor convidem as famí- 1
9. A jud a r aos Mestres Visitantes tí­ j lias de seu distrito para a Reunião Sacramental).
midos a ganhârem confiança. ■

Janeiro de 1959 21
0?eminis cências...

''jhcgada do P r e s id e n te B a n g e r te r e fa m ília
— 26 d e n o v em b ro de 1958 — A tr á s , da e s­
q u e r d a p ara a d ir e it a : O w e n N . B aker, P re­
sid e n te B a n g e r te r , S is t e r B a n g e r te r , S is te r
Soren sen , P r e s id e n te S oren sen , C o ry , Lee
Ann, G le n d a . Na fr e n te : J u lic , H ourard e
G ra n t.

O fic ia is da M issã o — n ov em b ro de 1958 —

É ld e r e s O w en N. B aker, IV illia m S. R e ic h ,
G ordort C. C ra n d a ll, S is te r e P r e s id e n te So­
r e n se n com os É ld e r e s s u p e r v is o r e s , D a r w in
C h r is te n s o n , Thom as F. Peel c L lc w e lly n
L e ig h . D e s o b rig a d o s: É ld e r e s B aker, C ran ­
d a ll, S is t e r e P r e s id e n te S o ren sen .

22 A L IA H (»A
C asa da M iss ã o — N o v e m b r o d c 1958 — Da
e sq u erd a para a d ir e it a : S is t e r s G e ra ld in e
B u r n in g h a m , Id a M. S oren sen , P h y llis M er-
r e ll, Vera M a r ia G a e rtn e r , C a ro l W h e e le r ,
W illia m R e ie h , A n d r e w D a y I I I , R o d n e y P ri-
ce, J r ., R obert R o llin s , M. B ruce Cox J r .,
R obert C a r t cr, D o n a ld P h ip p e n , P r e s id e n te
S oren sen e f i lh o s M a r k e A s a c l Jr.

'J - m e ^ tu d e ! !

pELA primeira vez na história da Missão, tão encorajando tal conferência por tôda a Igre­
uma conferência geral dos jovens será rea­ ja, por causa do grande bem que provem aos
lizada êste mês em São Paulo. Durante os úl­ jovens da Igreja reunindo-se, divertindo-se e
timos meses, jovens de tôda a Missão têm es­ orando juntos.
tado se preparando para êste acontecimento Estas conferências oferecem à juventude de
com grande entusiasmo e antecipação. Cartas
Sião aquela maravilhosa união espiritual que
de todos os ramos indicam que os membros jo­
existe entre os membros da Igreja. Ela dá aos
vens estão fazendo o melhor possível para se
jovens de tôda a Missão uma oportunidade de
preparar para a conferência.
encontrar seus irmãos e irmãs de todos os con­
Líderes em São Paulo prepararam cinco dias
fins do Brasil. E por último, mas não por ser
de conferência, e esta e uma ótima ocasião pa­
menos importante, é que ela dá àqueles que as-
ra ver se qualquer entre os seus jovens, por
sistem, um interêsse novo e vital no Evangelho
causa da falta de explicação clara, poderá por-
der desnecessàriamente um acontecimento que de Jesus Cristo conforme magnificam os mais

verdadeiramente será de grande importância em importantes princípios pelos quais vivemos.

sua vida. Agora é uma boa ocasião para nossos Haverá bailes, esportes, pic-nics, almôços e
líderes dos Ramos e da Missão encorajarem, reunião de testemunho. Tudo isto está prepara­
pela última vez, todos os possíveis participan­ do para si, bastando estar aqui. Faça 0 máxi­
tes da conferência. mo para vir, nós 0 estaremos aguardando em
Os líderes da Igreja em Salt Lake City es­ São Paulo, no dia 28 de janeiro. ■

Janeiro de 1959 23
H A M ^ E Q
curves ahead! SEJA

HONESTO

CONSIGO

MESMO

"Cuidado! Curva á Frente!"


Um polido, macio conversível, uma bela ga­ turos promissores para êsses jovens — até que
rota, um simpático rapaz — ou um auto cheio de falharam ao fazer a curva!
ambos — e uma estrada aberta. 0 que pode­ Existem então os outros tipos de curvas
rá ser mais divertido, mais desejável para os muito freqüentemente associadas a jovens e au­
jovens e para os corações joviais? tomóveis: as curvas da tentação nas estradas
Êste é um quadro típico da jovem América ou fora delas, que com muito freqüência traz
de hoje. E não há nada de errado no quadro, tragédia, morte moral e espiritual para a ju ­
não há motivo de preocupação. Ou será que há?
ventude da América, curvas que podem atirá-lo
Sim, há perigos à frente — perigos físicos
diretamente a uma colisão moral ou espiritual.
e morais. Primeiramente, olhemos para os jor­
nais. Aqui há cabeçalhos típicos em apenas Assim, jovens da Igreja, observem os sinais
uma edição: “Três mortes pelo tr á fic o ... nas estradas rápidas da vida: — “Cuidado”,
todos mortos instantaneamente em acidentes “Ponte Estreita” , “Cruzamento”, “Curva à
separados no domingo”. “Uma corrida de ma­ Frente”.
drugada entre dois carros, termina com a mor­ Assim — diminua a marcha! Cuidado antes
te de um jovem quando um dos carros perde de correr. E ’ sua estrada, seu carro, seu peri­
o controle em uma curva . . go. Você é quem segura a direção. Você con­
Estas não são crianças-problemas; um alu­ trola o acelerador. E’ a sua vida que deve ser
no de ginásio, pronto para se diplomar; um vivida proveitosamente ou gasta negligentemen­
bom companheiro, ativo na igreja, atlético. Fu­ te; é sua vida que deve ser salva ou perdida.

SEJA HONESTO CONSIGO MESMO


24 A LIAHONA
Joinvile
* 27-28 de Setembro ■
— Tivemos
uma ótim a conferência com os dis­
tritos de Joinvile e Curitiba! De
Curitiba vieram 2 ônibus, trazendo
aproximadamente 80 pessoas para a
conferência. Chegaram em Joinvile
sábado ao meio-dia e logo foi-lhes
servido um pequeno almôço, prepara­
do e oferecido pelos membros do ra­
Casa da Missão der Andrew J. D ay I I I e também
mo de Joinvile. A tarde às 15,30 ho­
★ 27 de Setembro — Dos Es­ nossa irm ã Arlette Meneghette no dia
ras houve a Reunião de Liderança.
tados Unidos chegou-nos a notícia do 24 de maio, cerimônia que foi oficia­
A noite, às 20,00 horas teve início
matrim ônio de nosso irm ão Dale lizada por Élderes Ence e Dennert.
o “show” dirigido pela A . M . M . P a ­
Owen Andersen com a Srta. Annette * 10 de agôsto — Realizou-se a
ra iniciar foi apresentada a bonita pe­
Marie Hubbert, no Templo de Los conferência do R am o na qual tive­
ça, “Chapèuzinho Vermelho” pelo ra­
Angeles. mos a presença do Presidente da
mo de Joinvile. Foi incluído um pe­
★ 15 de Novembro — Recebe­ Missão Brasileira Asael Taylor So­
queno bailado por 6 meninas que re­
mos de Campinas, a notícia do enla­ rensen e do Presidente do Distrito
presentaram as flores da floresta e
ce matrimonial de nossos irmãos J a ­ de R io Claro Elder H arold L. Mickle
foram muito aplaudidas pelo público,.
mes H. Barwick, Jr. e Carmen e seu companheiro Elder John A.
Foram ainda apresentadas comédias,
Wutke. Anderson, Jr.
bailados, músicas, etc.
Aos novos casais, os sinceros vo­ * 7 de Setembro — Houve uma
Também os curitibanos mostraram
tos de felicidades da “A Liahona” . festa em comemoração a Independên­
seus talentos, apresentando uma boni­
cia do Brasil, cuja renda reverteu pa­
ta peça sôbre os pioneiros; isto fêz-
ra o Fundo de Construção.
Araraquara -nos voltar nossos pensamentos àque­
* 25 e 26 de Outubro — P ara a
★ J á a algum tempo não envia­ les que sofreram e morreram pelo
conferência do Distrito realizada na
mos nenhuma notícia do nosso Ramo testemunho que tinham da Igreja ver­
cidade de Campinas nosso ramo se
e achamos oportuno fazê-lo agora, dadeira. Depois destas apresentações,
fêz representar com um a caravana
para que os nossos prezados irmãos a festa continuou com danças. A
de cêrca de 24 pessoas. Nosso ramo
não pensem que o nosso Ram o está A . M . M . serviu durante a noite fes­
contribuiu com a apresentação de um
morto, mas que ainda continua a vi­ tiva, doces, pastéis, sanduíches e re-
“road show” na festa realizada 110
ver. frescos. Assim tivemos uma noite
dia 25. Somos gratos aos irmãos de
★ 21 e 28 de Junho — Tivemos de alegria, aonde todos se divertiram
Campinas pela acolhida dispensada
duas magníficas festas juninas nes­ dum a maneira sã e pura. A o termi­
aos nossos membros e amigos.
tes dias. Apesar do pequeno número nar a festa todos os membros de
lilder Rodrigues e D alton de S. Crua
de pessoas reunidas no terreno da Curitiba foram acolhidos às casas
Igreja onde brevemente se erijirá dos membros de Joinvile, aonde des­
um a capela, tivemos ali oportunida­ Campinas cançaram, para 110 dia seguinte as­
de de muito nos divertir e angariar * 4 de Outubro — N o Ram o de sistirem a conferência. O almôço de
alguns fundos para o nosso Fundo Campinas realizou-se o enlace m atri­ domingo também foi servido no pa­
de Construção. monial de nossos irmãos Yoshinaga vilhão pela Sociedade de Socorro.
★ 9 e 24 de Julho -— N o dia 9 Às 17,30 horas partiram os membros
tivemos um programa comemorativo de Curitiba. Agradecemos pelas ho­
ao aniversário da revolução paulis­ ras felizes que gozamos juntos a êles-
ta de 1932 e no dia 24 outro pro­ Também queremos lembrar o pro­
grama comemorando a entrada dos gresso do Ram o de Joinvile. J á é co­
Santos no Grande Vale Salgado. nhecido que temos um grande pavi­
•k 2 de agôsto — Tivemos o pra­ lhão de recreação. Mas acontece que
zer de vermos entrar nas águas do o piso era feito de cimento e assim
batismo a nossa prezada irm ã Ida era difícil dançar. Algum as semanas
Dalan que foi batizada pelo presiden­ antes da conferência recebemos no­
te do nosso ramo, Elder M ack D . tícia de que o pavilhão seria coberto
Ence e seu companheiro Elder Wil- com tacos e logo teve início esta
liam Dennert. Anteriormente tivemos obra, que com a ajuda dos membros
o prazer de ver batizados os nossos e dos missionários, estava pronta pa­
prezados irmãos D alton de Sousa Hayashi e Neusa Roselli. A cerimô­ ra a conferência. Todos estão muito
Cruz 110 dia 7 de março pelo então nia foi oficiada por Elder Carmen H. satisfeitos, pois além de ser bom,
presidente do Ram o Elder W ayne Davis e um a recepção foi oferecida ficou muito bonito nosso pavilhão.
Ace M illw ard e seu companheiro E l­ pelos noivos após o enlace. Também êste ano já foi construída,

Janeiro de 1959
pelos membros, um a sala para a So­ Ribeirão Prêto riante passou momentos felizes de
ciedade de Socorro. . sua -vida, juntamente com os irmãos
★ 2 de agôsto — Tivemos a reali­
Isso tudo acontece graças a fé e da Igreja.
zação do batismo do nosso irmão
testemunho de nossos irm ão s; ora­ ★ 3 de Outubro — Realizamos
mos a Deus que nos ajude a fim de M iguel N akam ura.
mais um pic-nic nas ,margens do R io
★ 9 de agôsto — Realizamos mais
que o progresso em nosso ramo con- Pardo. A turm a é bem animada pa­
uma das atividades da A . M . M .;
ra tais diversões. Desta vez, fizemos
tim,e- E t etca Koch desta vez foi um delicioso jantar no
um pic-nic, que ficará na história do
qual contamos com a presença de
nosso Ramo. A turm a estava tão ani­
Londrina quase todos os membros e amigos da
mada que houve até luta livre entre
Igreja. O jantar teve grande êxito
★ 26 de Setembro — Realizou-se os rapazes, e as moças para comple­
e foi agradabilíssimo.
neste dia o batismo do nosso irmão tar a alegria cairam na brincadeira
★ 15 de agôsto — Aproveitando
Levi Henrique. A êle nossos para­ de lutar.
um bonito feriado, tivemos a
béns. À tarde regressamos à Igreja com
oportunidade de realizar um pic-nic,
★ 5 de Outubro — Tivemos o a mesma alegria, e à noite, para com­
contando com os membros e amigos
prazer de receber mais um novo pletar a festa, fomos assistir a um
da Ig re ja ; para isso escolhemos um
membro na nossa Igreja. A o M ário bom filme.
bonito lugar nas margens do R io
Yoshida, felicidades por ter feito um ® M iyuel N akam ura
Gardo, onde passamos um dia' diver­
grande convênio com nosso P ai Ce­
tidíssimo, com músicas, danças, pas­
lestial.
seios de barco, jogos de bola e tira­ Sua Dúvida
★ 25 de Outubro — U m animado
mos várias fotografias bonitas. Foi ( co n tin u a ç ã o da página 5)
“Churrasco”, trouxe cêrca de 200
um dia que ficará na memória de
pessoas ao quintal do nosso Ramo, Ao ser-lhe garantido o privilégio,
todos que partilharam da festa.
participando do leilão, doces, brin­ Paulo falou aos zangados judeus e
★ 17 de agôsto — Tivemos os ba­
cadeiras, admirando o “show”, que disse: “ E u sou judeu, nasci em T ar­
tismos dos nossos irmãos, José
apesar da chuva esteve ótimo, e fin a li­ so da Cilícia, mas criei-tne nesta ci­
Géres Gonçalves Filho e Antônio Me-
zando com um movimentadíssimo bai­ dade e aqui fui instruído aos pés de
neghini Junior. Os batismos foram
le. Renda em benefício da viagem dos Gamaliel, conforme a exatidão da lei
realizados nas águas do R io Pardo.
membros para a conferência em Bau­ de nossos antepassados, sendo zeloso
★ 14 de Setembro — Recebemos para com Deus, assim como todos vós
ru, nos dias 18 e 19.
a visita do nosso querido Presiden­ o sois 110 dia de hoje”. (Atos 21 :37-
E orem i Vincoleto
te da Missão, Asael Taylor Soren­ 39 e 2 2 :3 ). líscrevendo suas epísto-
sen, o qual em nossa conferência fa ­ l:.s aos santos em Roma e também aos
Ponta Grossa lou sôbre Jesus, o Cristo. santos em Felipos, Paulo d iz :
★ 21 de Setembro — Recebemos “ ...P o r q u e eu também sou israelita
★ 23 de Setembro — Anteceden­
mais um a irm ã na- Igreja, pelo ba­ da descendência de Abrão, da tribo
do nossa conferência, realizou-se uma
tismo. Aparecida Michelangelo Me- de Benjam in”. (Romanos 11:1 e Fe-
festa que contou com grande núme­
neguim, juntamente com o seu espo­ lipenses 3 :5 ) .
ro de assistentes, e que, com a co­
so, form am mais um a fam ília M o r­ N ão somente no Livro de M o r­
laboração de todos os membros do
mon. mon são os descendentes de Lehi cha­
ramo, foi um autêntico sucesso. U m a
das notas interessantes da festa, foi ■* 24 de Setembro — Foi trans­ mados judeus, mas também em D o u ­
que não somente as senhoras trouxe­ ferido para o Ram o de M arília, o nos­ trina e Convênios. N a seção 19, ver­
ram bolos e doces, mas, também os so estimadíssimo missionário, Elder sículo 27, encontra-se: “A qual é a
homens trouxeram algo que tivesse Roger Sammuel D u ts o n ; o Ram o la­ minha palavra aos gentios, para que
sido feito por suas próprias mãos. mentou bastante a sua partida e êle logo possa ser levada aos judeus, dos
Nosso “show” foi um sucesso; es- nos deixou saudades que não mais se quais os lamanitas são um remanes­
quetes, números musicais, mágicas e apagarão. cente, para que creiam no evangelho
encerrando, uma peça, abrilhantaram ★ 27 de Setembro — Foi realiza­ e não esperem mais por um Messias
muito esta festa que agradou a todos. do mais um batismo em nosso R a ­ já vindo” . Novamente, dando instru­
Como tivessemos tempo depois da mo, o de nossa irm ã Jún ia Vascon­ ções aos élderes que haviam v' .iado
peça, realizamos um pequeno baile celos que nesse dia encontrou o ca­ de K irtland a Missouri, o Senhor re­
que tornou-se muitissimo animado. m inho da Luz. O Ram o deseja-lhe velou o lugar para a construção do
Gostaríamos aqui de agradecer a muitas felicidades na vida tutura. templo e deu instruções para a com­
nosso Presidente do Ramo, Lcvy ★ I.1? de Outubro — Tivemos pra da terra “que se acha1ao este até
Gaertner e à Presidente da Socieda­ uma festinha organizada pelo?; jo ­ a linha que passa diretamente entre o
de de Socorro, A lzira Peixoto, pela vens do Ramo. A festa foi dedicada judeu e o gentio” . (Seção 57:4). Es­
preciosa colaboração, sem a qual nos a nossa queridíssima missionária, ta linha a oeste era a linha de divi­
seria impossível ter o sucesso que Sister R uth A nn Allingham , pela pas­ são entre os brancos e índios. ®
tivemos. sagem do seu natalício. (tr a d u z id o p o r V E R A GAERTNER)

Ivcte Narne Pimenta U m a vez mais, a nossa aniversa­ ( “ The Im p r o v e m e n t E r a ” , o c to b c r 19 5 5 ).

26 A LIAHONA
“ Road Show ” de SANTO AMARO
8 de novembro de 1958

“Road Show” de SANTO A N D R fi’


8 de novembro de 1958

“Road Show” de SÃO PAULO (C EN T RO )


l.9 de novembro de 1958
“S. então- u iid a dia em que. ó- ê-iaço- da \J!e-

ntZctt cte te u e ia id em (hxdei-, fta ía conuencei ad

naçãed, ad naçãed {iag.âd, a cada de 'J-o-dé, de que

ú- Sv-anyeí&o- de dua datu-ação. é ixeidadeiiô-.

“T^àid acontecerá naquele dia que todo o

domem o uuiid a p-íenitude da SvangaldiO na dua

fiid ftü a iing.ua e idioma, aUauéd daqueíed. que dão-

oídenadod a êdte fio dei fie ia adminidtiaçâo do

dondoladoi dâ&te êíed deiíamado-, fia ia lev-elai

'Jedud C ú d to ” (D & £ 90: 10, 11)

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