Trata dos gastos do sector público e das formas de financiamento desses gastos.
Podemos dizer, que as Finanças Públicas abrangem a captação de recursos pelo
Estado, sua gestão e seu gasto para atender às necessidades da colectividade e do próprio Estado.
A partir daí, são desenvolvidos estudos, teorias e modelos que procuram explicar:
a evolução da participação do sector público na economia
as formas de intervenção do Estado na actividade económica as fontes e origens das receitas públicas bem como a evolução crescente dessas receitas relativamente ao produto/renda nacional.
Política Fiscal
Do ponto de vista da análise econômica, as finanças públicas se materializam na
chamada política fiscal que se constitui, sem dúvida, num dos principais instrumentos de intervenção na actividade económica de que dispõe o governo, consistindo, basicamente, de:
aumentos ou cortes das despesas do governo como, por exemplo,
construção de escolas, de hospitais, de estradas, ou, ainda, gastos com o funcionamento da máquina administrativa e com o pagamento de funcionários;
aumentos ou reduções do nível de impostos
Estas duas medidas alteram a
Demanda agregada (DA = C + I + G + (X-M))
Demanda Agregada = Consumo privado + Ivestimentos das empresas + Gastos do
governo + EXportações e - iMportações.
Ainda que de forma diferente: enquanto os aumentos ou reduções dos gastos se
refletem, na equação da demanda agregada, em um G maior ou menor, as variações no nível de impostos afectam a "renda pessoal disponível" dos indivíduos, e consequentemente o nível de consumo privado C.
É através da política fiscal - espelhada no seu orçamento - que o governo:
interfere na alocação de recursos, oferecendo bens e serviços
(segurança nacional, polícia e etc) que se deixado às forças do mercado não seriam produzidos pelo setor privado.
procura melhorar a distribuição da renda no País, tributando mais
os que ganham mais e realizando "transferências" para os menos favorecidos da sociedade.