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JAN 1990 NBR 10898

Sistema de iluminação de emergência

ABNT-Associação
Brasileira de

S.A.
Normas Técnicas

brás
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar

etro
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ

ra P
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:

a pa
NORMATÉCNICA

usiv
excl
Procedimento

uso
Origem: Projeto 00:001.03-051/1988 (NB-652)
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio

de
Copyright © 1990,
GT-17 - Grupo de Trabalho de Sistema de Iluminação de Emergência
NBR 10898 - Emergency lighting system for building - Procedure
nça
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Lice
Impresso no Brasil Palavra-chave: Iluminação de emergência 23 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 5461 - Iluminação - Terminologia


1 Objetivo
2 Documentos complementares NBR 6854 - Aparalhos de iluminação para interiores -
3 Definições Especificação
4 Composição
5 Função
NBR 7192 - Projeto, fabricação e instalação de
6 Classificação
elevadores - Procedimento
7 Instalações especiais
8 Simbologia
S.A.

9 Projeto e instalação do sistema NBR 7195 - Cor na segurança do trabalho - Proce-


10 Manutenção dimento
brás

11 Medições e aferições
ANEXO A - Tipologia das edificações NBR 8662 - Identificação por cores de condutores
etro

ANEXO B - Simbologia elétricos, nus e isolados - Procedimento


ra P

1 Objetivo NBR 9077 - Saída de emergência em edifícios -


a pa

Procedimento
Esta Norma fixa as características a que deve satisfazer o
usiv

sistema de iluminação de emergência a ser instalado em NBR 10637 - Bloco autônomo de iluminação de
edificações. segurança para balizamento e aclaramento - Ensaios
excl

- Método de ensaio
2 Documentos complementares
uso

NBR 10638 - Bloco autônomo de iluminação de


Na aplicação desta Norma e necessário consultar: segurança para balizamento e aclaramento - Espe-
de

cificação
nça

NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão -


Lice

Procedimento 3 Definições

NBR 5413 - Iluminância de interiores - Procedimento Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
em 3.1 a 3.25 e nas NBR 5413, NBR 5461, NBR 9077 e
NBR 5456 - Eletricidade geral - Terminologia NBR 10638.
2 NBR 10898/1990

3.1 Alimentação normal 3.14 lugar visível

Alimentação elétrica fornecida pela rede geral. Parte ou partes de edificação, vizinha à porta ou
passagem obrigatória normal das pessoas que utilizem
3.2 Autonomia do sistema o edifício ou instalação, e facilmente vista por qualquer
usuário.
Tempo mínimo exigido para a iluminação de emergência
assegurar os níveis de visibilidade.
Lice

3.15 Ponto de luz


nça

3.3 Condutores
Dispositivo constituído de lâmpada(s), invólucro(s) e/ou
outro(s) componente(s) que tem a função de promover o
de

Conjunto de fios e cabos, bem como de seus terminais,


aclaramento e/ou sinalização do ambiente.
destinados a transmitir energia entre as diversas partes
uso

do sistema de iluminação de emergência.


3.16 Recarga automática
excl

3.4 Estado de flutuação


Atuação de determinados dispositivos de fornecimento
usiv

Estado que mantém a corrente de manutenção da bateria. de energia elétrica à(s) bateria(s), todas as vezes que o
a pa

nível de carga desta(s) esteja abaixo do seu valor nomi-


3.5 Estado de vigília do sistema nal.
ra P

Estado no qual a(s) fonte(s) de energia está(ão) em carga, 3.17 Rede de alimentação
etro

pronta(s) para intervir, no caso de interrupção da


alimentação de energia da rede geral.
brás

Conjunto de condutores, dutos e demais equipamentos


empregados na transmissão de energia do sistema, in-
3.6 Estado de funcionamento do sistema
clusive na sua proteção.
S.A.

Estado no qual a(s) fonte(s) de energia alimenta(m),


efetivamente, a iluminação de emergência. 3.18 Rede geral

3. 7 Estado de repouso do sistema Sistema ou sistemas de fornecimento de energia elétrica


ao edifício, quando de seu uso normal.
Estado no qual a(s) fonte(s) de energia está(ão) em
recarga, não podendo estar em estado de vigília ou de 3.19 Rota de saída
funcionamento.
Caminho percorrido pelo usuário em caso de abandono
3.8 Fonte de energia do local, onde se encontra, para alcançar o ambiente
externo a edificação através de corredores, rampas,
Dispositivo destinado a fornecer energia elétrica ao escadas, etc.
sistema de iluminação de emergência em qualquer
hipótese de falha ou ausência da energia da rede geral.
3.20 Regime de carga
3. 9 Fluxo luminoso nominal
Estado em que os acumuladores elétricos estão sendo
Lice

Fluxo luminoso após 5 min de funcionamento do sistema carregados.


nça

de iluminação de emergência.
3.21 Sistema de iluminação de emergência
de

3.10 Fluxo luminoso residual


uso

Conjunto de componentes e equipamentos que, em


Fluxo luminoso que é medido após 1 h de funciona- funcionamento, proporciona a iluminação suficiente e
mento do sistema de iluminação de emergência.
excl

adequada para permitir a saída fácil e segura do público


para o exterior, no caso de interrupção da alimentação
usiv

3.11 Iluminação auxiliar normal; como também proporciona a execução das


manobras de interesse da segurança e intervenção de
a pa

Iluminação destinada a permitir a continuação do trabalho, socorro e garante a continuação do trabalho naqueles
em caso de interrupção do sistema normal de iluminação. locais onde não possa haver interrupção da iluminação.
ra P

3.12 Iluminação de ambiente ou de aclaramento 3.22 Sistema carregador


etro

Iluminação necessária e suficiente para a evacuação


brás

Dispositivo que efetua a recarga automática da fonte de


segura do local em caso de emergência.
energia.
S.A.

3.13 Iluminação de balizamento ou de sinalização


3.23 Tempo de duração nominal do fornecimento
Iluminação com símbolos, que indica a rota de saída em
caso de emergência. Tempo que determina a capacidade da fonte de energia.
NBR 10898/1990 3

3.24 Tempo de comutação b) supervisão constante da tensão da bateria associada


à corrente de carga, evitando a evaporação de
Intervalo de tempo entre a interrupção da alimentação normal eletrólito e o desgaste das placas por sulfatação ou
e o pleno funcionamento da iluminação de emergência. processo similar;

3.25 Tensão de corte da fonte da energia c) transferência automática para o estado de flutuação,
quando os sensores de tensão e corrente indicarem

S.A.
Tensão mínima permitida da descarga, sem causar danos a condição de carga completa;
irreversíveis na mesma.

brás
d) o circuito carregador deve ser previsto de forma a
4 Composição possibilitar que as baterias recuperem sua carga até

etro
80%, em 24 h, a partir do momento da volta da energia
4.1 Localização da rede geral;

ra P
a pa
Para a escolha do local onde devem ser instalados os e) este circuito deve estar ligado ao quadro geral e
componentes da fonte de energia, para o abastecimento do protegido por meio de disjuntores termomagnéticos;

usiv
sistema de iluminação de emergência, devem ser
consideradas as seguintes condições específicas para
- no caso de fonte central, os disjuntores devem ser

excl
cada tipo de fonte:
o único meio de corte da alimentação normal e
podem ser usados para testar o funcionamento do

uso
a) não se situa em compartimentos acessíveis ao sistema;
público, nem tampouco onde haja risco de incêndio,

de
- no caso de blocos autônomos, estes podem
b) que o local seja isolado de outros compartimentos

nça
apresentar um dispositivo de teste, desde que
por paredes resistentes ao fogo, por período mínimo Lice incorporado ao produto.
de 2 h;

c) seja ventilado, de forma adequada a cada tipo de 4.2.1.1.2 Sensores de corrente e tensão dimensionadas com
fonte de energia e dotado de dispositivos para referências precisas para proporcionar um estado de
escapamento de ar para o exterior da edificação, flutuação prolongado.
não devendo os gases de evaporação e/ou
combustão passarem por locais ou compartimentos 4.2.1.1.3 Selecionador de proteção da fonte, para interrupção
acessíveis ao público; do fornecimento de energia desta fonte, quando a mesma
atingir o limite de descarga útil especificado pelo fabricante
d) não ofereça riscos de acidentes aos usuários, como, da bateria.
por exemplo:
4.2.1.1.4 Quando o sistema centralizado de acumuladores
- ocorrência de explosão, fogo ou propagação de for utilizado somente para alimentar a iluminação de
fumaça; emergência, deve estar protegido contra a ocorrência de
curtos-circuitos por dispositivos dentro da corrente nominal
- acidente de funcionamento, produzindo obstrução e ao menos igual a 10 vezes a mais elevada das correntes.
S.A.

à evacuação da edificação ou à organização de


socorro, etc.;
brás

4.2.1.1 5 Quando o sistema centralizado de acumuladores


for utilizado para alimentar outros equipamentos para situação
e) tenha fácil acesso ao pessoal especializado para
etro

de emergência, deve também estar protegido contra


inspeção e manutenção. sobrecargas.
ra P

4.2 As fontes a serem utilizadas podem ser dos três tipos 4.2.1.1.6 Sinalização luminosa no painel do equipamento para
a pa

descritos em 4.2.1 a 4.2.3. mostrar a situação dos circuitos de carga, controle e


proteção da bateria.
usiv

4.2.1 Sistema centralizado de acumuladores


excl

4.2.1.2 O sistema centralizado de acumuladores pode ser


4.2.1.1 O sistema centralizado de acumuladores deve utilizado para alimentar, além dos circuitos de iluminação de
possuir os componentes descritos em 4.2.1.1.1 a 4.2.1.1.6.
uso

emergência, os seguintes equipamentos:

4.2.1.1.1 Circuito carregador com recarga automática, de


de

a) a instalação de detecção automática de incêndio;


forma a permitir que a tensão da bateria permaneça em
nça

100% a 120% da tensão nominal, com as seguintes


características: b) os dispositivos de alarme de incêndio;
Lice

a) carga baseada em corrente limitada, com supervisão c) os dispositivos de alarme permitidos para localizar
constante, evitando-se sempre carga rápida; os pontos principais;
4 NBR 10898/1990

d) as telecomunicações e a sinalização, de interesse 4.2.2.1.4 A(s) bateria(s) utilizada(s) para a partida deve(m)
da segurança; seguir os mesmos requisitos estabelecidos em 4.2.1.1.1-a)
a 4.2.1.1.1-c).
e) toda ou parte da iluminação auxiliar.
4.2.2.2 O grupo motogerador, quando utilizado, deve as-
4.2.1.3 Os acumuladores e o painel de controle devem ser segurar o tempo de comutação máxima de 12 s.
instalados, de preferência, em locais diferentes. Devem ser
Lice

adotadas todas as medidas para evitar a corrosão e 4.2.3 Conjunto de blocos autônomos
acumulação de misturas explosivas de gases.
nça

4.2.3.1 São aparalhos de iluminação de emergência, com


4.2.1.4 A(s) bateria(s) utilizada(s) para o sistema centralizado lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, devendo ser
de

deve(m) possuir do fabricante da(s) mesma(s) certificado compostos por:


uso

de garantia de pelo menos dois anos.


a) uma fonte de energia;
excl

4.2.1.5 As passagens do estado de vigília ao estado de


funcionamento e vice-versa, devem acontecer res-
usiv

b) os dispositivos necessários para colocá-lo em fun-


pectivamente para valores de tensão da rede normal
cionamento, no caso de interrupção da alimentação
compreendidos entre 85% a 70% e entre 75% a 90%.
a pa

normal.
ra P

4.2.1.6 A comutação do estado de vigília para o estado de


4.2.3.2 Os blocos autônomos devem atender às exigências
funcionamento do sistema centralizado de acumuladores
das NBR 10637 e NBR 10638.
etro

não pode ser superior a 5 s.


brás

4.2.2 Grupo motogerador


4.3 Luminárias
S.A.

4.2.2.1 A instalação do grupo motogerador deve atender às 4.3.1 As luminárias para a iluminação de emergência, além
condições prescritas em 4.2.2.1.1 a 4.2.2.1.4, além das de satisfazer todos os requisitos da NBR 6854, devem ainda
estabelecidas em 4.1. obedecer aos requisitos de 4.3.1.1 a 4.3.1.4.

4.2.2.1.1 O grupo motogerador deve ser composto por: 4.3.1.1 Resistência ao calor

a) motor; Os aparelhos devem ser constituídos de forma que qualquer


de suas partes resista a uma temperatura de 70°C, no
mínimo por 1 h.
b) dispositivo para aquecimento do motor;

4.3.1.2 Ausência de ofuscamento


c) dispositivo de controle de fluxo;

d) dispositivo de dosagem do combustível; Os pontos de luz não devem ser resplandecentes, seja
diretamente ou por iluminação refletiva.
e) dispositivo para acionamento de um motor de
arranque, movido a bateria ou ar comprimido; 4.3.1.2.1 Quando o ponto de luz for ofuscante, deve ser
Lice

previsto um anteparo translúcido, de forma a evitar tal


fenômeno nas pessoas, durante seu deslocamento
f) dispositivo para escapamento, silenciador, duto de
nça

descarga do radiador;
4.3.1.2.2 Em função da diminuição da visibilidade causada
de

pelo ofuscamento, devem ser observados os valores de


g) painéis de controle dos dispositivos de proteção;
uso

intensidade luminosa da Tabela 1.


excl

h) base para apoio e isoladores.


4.3.1.3 Proteção quanto à fumaça
usiv

4.2.2.1.2 Qualquer que seja a natureza do combustível


empregado, a quantidade deste deve permitir assegurar o Quando utilizado anteparo ou luminária fechada, os
a pa

funcionamento previsto para a autonomia do sistema de aparalhos devem ser projetados de modo a não reter fumaça
iluminação de emergência, como também deve existir uma para não prejudicar seu rendimento luminoso.
ra P

reserva adicional de combustível para igual período de


funcionamento do mesmo. 4.3.1.4 Material
etro
brás

4.2.2.1.3 O dispositivo de medição de combustível, de que O material utilizado para a fabricação da luminária deve ser
trata 4.2.2.1.1-d), deve também acionar um sinal, no caso do tipo que impeça propagação de chama e que, em caso
de sua combustão, a emanação de gases tóxicos não
S.A.

de a reserva estar insuficiente, devendo permitir que, à


distância, o responsável possa avaliar as situações ultrapasse 1% daquele produzido pela carga combustível
descritas. existente no ambiente.
NBR 10898/1990 5

Tabela 1 - Intensidade máxima para evitar o ofuscamento

Altura do ponto de luz em relação Intensidade máxima do ponto de luz Iluminância ao nível do piso
ao nível do piso (cd) (cd/m2)
(m)

2,0 100 25

S.A.
2,5 400 64

brás
3,0 900 100
3,5 1600 131

etro
4,0 2500 156

ra P
4,5 3500 173
5,0 5000 200

a pa
Nota: As unidades integram o Sistema Internacional de Unidades - SI, conforme NBR 5456.

usiv
excl
4.3.2 Podem ser utilizados os seguintes tipos de luminárias: 4.4.3 Os condutores e suas derivações devem ser do tipo

uso
não propagante de chama.
a) bloco autônomo de iluminação, com fonte de energia

de
própria; 4.4.4 Os condutores e suas derivações devem sempre ser

nça
embutidos em eletrodutos rígidos. No caso de serem
b) luminárias alimentadas por fonte centralizada; externos, instalação aparante, devem também ser metálicos.
Lice
c) lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou mis- 4.4.5 No caso de os eletrodutos passarem por áreas de
tas; risco, estes devem ser isolados termicamente e à prova de
fogo.
d) luminárias para sinalização.
4.4.6 Os eletrodutos utilizados para condutores da iluminação
de emergência não podem ser usados para outros fins,
4.3.3 A fixação dos pontos de luz deve ser rígida, de forma
salvo instalação de detecção e alarme de incêndio, conforme
a impedir queda acidental, remoção desautorizada e que a NBR 5410.
não possam ser facilmente avariadas ou postas fora de
serviço.
4.4.7 Recomenda-se que a polaridade dos condutores seja
identificada conforme as cores previstas na
4.3.4 Para o projeto do sistema de iluminação de emergência, NBR 8662.
devem ser conhecidos os seguintes dados de lâmpadas e
luminárias:
4.5 Autonomia
S.A.

a) tipo de lâmpada;
O sistema de iluminação de emergência deve ter autonomia
brás

mínima de 1 h de funcionamento, garantindo durante este


b) potência (watt); período a intensidade dos pontos de luz, de maneira a
etro

respeitar os níveis mínimos de iluminamento desejado.


ra P

c) tensão (volt); Quando o sistema centralizado alimentar, além da iluminação


de emergência, os equipamentos previstos em 4.2.1.2, a
a pa

d) fluxo luminoso nominal (lúmen). autonomia mínima do sistema não pode sofrer redução.
usiv

4.3.5 Recomenda-se solicitar do fabricante das luminárias 5 Função


as curvas de distribuição de intensidade luminosa de seu
excl

produto. 5.1 Quanto à evacuação de público


uso

4.4 Circuito de alimentação A iluminação de emergência deve atender aos objetivos


de

descritos em 5.1 e 5.2.


4.4.1 Os condutores para os pontos de luz devem ser, em
nça

qualquer caso, dimensionados para que a queda de tensão 5.1.1 Iluminação de ambiente
Lice

no ponto mais desfavorável não exceda 6%, não devendo


ter bitolas inferiores a 1,5 mm2. 5.1.1.1 É obrigatório em todos os locais que proporcionam
uma circulação vertical ou horizontal, de saída para o
4.4.2 Não são admitidas ligações em série dos pontos de exterior da edificação, ou seja, rotas de saída, e nos
luz. ambientes de acordo com o Anexo A.
6 NBR 10898/1990

5.1.1.2 Deve garantir um nível mínimo de iluminamento, no 5.1.2 Iluminação por sinalização
piso de:
5.1.2.1 A iluminação de sinalização deve assinalar todas as
a) 5 lux em locais com desnível: mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas, etc.

- escadas; 5.1.2.2 A distância em linha reta entre dois pontos de


iluminação de emergência não pode ser maior de 15 m. Se
Lice

- portas com altura inferior a 2,10 m; dois pontos consecutivos estiverem com uma distância
superior a 15 m, deve ser necessário intercalar um ponto
nça

adicional.
- obstáculos;
de

5.1.2.3 Em qualquer caso, mesmo havendo obstáculos,


b) 3 lux em locais planos:
uso

curva ou escada, os pontos de iluminação de sinalização


devem ser dispostos de forma que, na direção da saída, de
excl

- corredores; cada ponto seja possível visualizar o ponto seguinte.


usiv

- halls; 5.1.2.4 O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de


iluminação de sinalização, deve ser no mínimo igual a 30
a pa

- locais de refúgio. lumens.


ra P

5.1.1.3 Deve permitir o reconhecimento de obstáculos que 5.1.2.5 A iluminação da sinalização deve ser contínua durante
etro

possam dificultar a circulação, tais como grades, portas, o tempo de funcionamento do sistema, quando da
saídas, mudanças de direção, etc. O reconhecimento de interrupção da alimentação normal.
brás

obstáculos deve ser obtido por aclaramento do ambiente


ou por iluminação de sinalização. 5.1.2.6 A função da sinalização deve ser assegurada por
S.A.

textos escritos, opacos reflexivos ou luminoso-transparante,


5.1.1.4 A iluminação de ambiente não pode deixar som- associados a símbolos gráficos que podem ser apostos à
bras nos degraus das escadas ou dos obstáculos. luminária ou a seu lado, de forma visível e desobstruída.

5.1.1.5 É recomendado que o ponto de luz da iluminação 5.1.2.6.1 Os textos escritos em português devem ser
de ambiente seja instalado de forma que em cada uma unicamente aqueles indicados no Anexo B:
haja dois circuitos de alimentação e que estes sigam
projetados segundo trajetos os mais seguros e mais a) Figuras 3 (A) e 5 (B) para distância de leitura até
diferentes possíveis. 15 m;

5.1.1.6 O fluxo luminoso de cada ponto de iluminação de b) Figuras 3 (C) e 5 (D) para distância de leitura de
ambiente deve ser no mínimo igual a 120 lumens, sob 15 m a 25 m.
tensão nominal.
5.1.2.6.2 Os textos escritos em outro idioma devem atender
5.1.1.6.1 Na falta do aparelho de medição do fluxo às seguintes características:
luminoso, este pode ser deduzido em função do número,
do tipo e da potência das lâmpadas usadas. a) tipo de letra: universal 65;
Lice
nça

5.1.1.6.2 O fluxo luminoso das lâmpadas deve ser obtido b) altura da letra, em função da distância de leitura:
nas tabelas fornecidas por seus fabricantes ou, na falta
de

destas, pode-se utilizar a Tabela 2. - 50 mm, até 15 m;


uso

Nota: Considera-se também a perda provocada pelo difusor da - 75 mm, de 15 m a 25m.


excl

luminária:

5.1.2.6.3 Para qualquer idioma, se for ultrapassada a


usiv

a) translúcido liso, perda de 15%; distância de 25 m, a altura da letra deve obedecer à fórmula:
a pa

b) translúcido canelado, perda de 20%;


d
ra P

h=
z
c) leitoso, perda de 30%,
etro

Exemplo: Uma luminária com duas lâmpadas incandes- Onde:


brás

centes 12 V, com 10 W e um difusor translúcido canelado,


tem um fluxo luminoso de 200 lumens = 2 x 125 lm, com h = altura da letra, em mm
S.A.

perda de 20%.
d = distância, em m
5.1.1.6.3 O fluxo luminoso deve ser atestado por um
certificado fornecido por laboratório credenciado. z = 0,3
NBR 10898/1990 7

Tabela 2 - Fluxo luminoso médio das lâmpadas (lm)

Potência Tensão (V)


Tipo de lâmpadas
(W) 4,75 6 12 24 115/120 125/127/130 220/330

1,6 10

S.A.
2,4 28
3,0 25 25

brás
5,0 38 50

etro
10 90

ra P
Incandescente 15 150 130 120 110
(clara comum) 21 460

a pa
25 280 230 225 215

usiv
40 510 470 460 380

excl
60 790 750 720
75 1080 1030 930

uso
100 1515 1350 1295

de
150 2435 2400 2150

nça
200 3200 3170 3130
300
Lice 4900 5100 4800
500 9000 8800 8000
10 120
20 350
25 430
Halógenas 50 950
55 1400
100 3000 2000 1700
150 5000
200 3200
300 5000
S.A.

Fluorescente 5 250 (C)


brás

Tipos: 7 400 (C)


etro

A = Alvorada 9 600 (C)


BF = Branca Fria
ra P

BL = Branca de Luxo ou 13 900 (C)


Branco Luminoso
a pa

15 710 (LD) - 820 (A, BF, ELD)


BM = Branca Morna
usiv

BN = Branca Natural 20 760 (BL, BN, C50, LDR, SL) - 1015 (ELD, LD) - 1210 (A, BF, BM)
BR = Branca Real
excl

C50 = Crema 50 30 1910 (ELD, LD) - 2300 (A, BF)


uso

ELD = Extra Luz do Dia 40 1750 (BN, LDR, SL) - 2100 (BL, BR, C50) - 2570 (BL, ELD, LD)
LD = Luz do Dia 3110 (A, BF, BM)
de
nça

LDR = Luz do Dia Real 60 - 65 2780 (BN, BR, LDE, SL) - 3360 (BL, LD) - 4400 (A, BF, ELD, LD)
Lice

LDE = Luz do Dia Especial 85 4200 (BR) - 5380 (BL, LD) - 6530 (A, BF)
SL = Suave de Luxo
C = Compacia 110 6500 (BL, BR) - 7660 (LD) - 8300 (ELD) - 9150 (A, BF)

E outros tipos de lâmpadas que vierem a equivaler a estes resultados


8 NBR 10898/1990

5.1.2.6.4 Os símbolos usados devem ser unicamente 6 Classificação


aqueles indicados no Anexo B:
6.1 Quanto à condição de permanência de iluminação
a) Figuras 2 (E) e 4 (F) para distância de leitura até dos pontos do sistema são classificados conforme 6.1.1
15 m; e 6.1.2.

b) Figuras 2 (G) e 4 (H) para distância de leitura de 6.1.1 Iluminação permanente


15 m a 25 m:
Lice

As instalações de iluminação de emergência perma-


- ou proporcionais à altura das letras para distância nentes são aquelas em que os aparalhos de iluminação
nça

de leituras superiores a 25 m. de emergência são alimentados em serviço normal pela


fonte normal e cuja alimentação é comutada automatica-
de

5.1.2.6.5 A dimensão da margem deve ser no mínimo a mente para a fonte de alimentação própria, em caso de
uso

metade da altura da letra ou símbolo mais próximo falha da fonte normal, ou seja, as lâmpadas da iluminação
(conforme Anexo B). de emergência permanecem acesas, quando a
excl

iluminação normal está ligada.


5.1.2.6.6 O fundo deve ser na cor branca ou transparante
usiv

e os símbolos gráficos e textos devem ser na cor ver- 6.1.2 Iluminação não permanente
melha. As tonalidades são previstas na Tabela 3 e foram
a pa

extraídas da NBR 7195. As instalações de iluminação de emergência não


permanente são aquelas em que os aparelhos de
ra P

Tabela 3 - Padrões das cores iluminação de emergência não são alimentados em


etro

serviço normal, pela fonte normal, e em caso de falha da


Denominação fonte normal, são alimentados automaticamente pela fonte
brás

Referências da alimentação própria, ou seja, as lâmpadas de


Vermelho iluminação permanecem apagadas quando a iluminação
S.A.

normal está ligada.


Munsell book of color 5 R 4/14
(Edição 1929) 6.2 Quanto ao tipo de fonte de energia e permanência de
iluminação dos pontos do sistema são classificados
A dictionary of color Maerz 2 - L - 10 conforme 6.2.1 a 6.2.5.
and Paul (Edição 1950)
6.2.1 Classificação
Atlas de los Colores C. e J. RS - 9 - 129
Villa Lobos (Edição 1947) O sistema de iluminação de emergência é classificado
conforme a Tabela 4.
5.1.2.6.7 O material empregado para a sinalização e sua
fixação deve ser tal que não possa ser facilmente Tabela 4 - Classificação do sistema de iluminação
danificado.
Tipo Iluminação Fonte central
5.1.2.7 Os aparalhos autoluminescentes não devem emi-
tir qualquer radiação ionizante. 1 Permanente Fonte central

2 Não permanente Fonte central


Lice

5.1.2.8 É recomendado o uso de faixas refletivas ou “olho


de gato” ao nível do piso ou rodapé dos corredores, e nas 3 Não permanente Fonte central ou
nça

escadas. blocos autônomos


de

5.2 Quanto à função de continuidade de trabalho 4 Não permanente Aparelhos portáteis


uso

5.2.1 Nos locais onde, pela natureza do trabalho não pode 6.2.2 Características do tipo 1
haver interrupção da iluminação, o nível de iluminamento
excl

do sistema de iluminação de emergência deve ser igual 6.2.2.1 A iluminação de emergência deste tipo é
usiv

a 70% do nível de iluminamento do sistema de iluminação permanente, utilizando fonte de energia central, seja
normal, por exemplo: através de bateria de acumuladores ou grupo moto-
a pa

gerador.
a) salas de cirurgia;
ra P

6.2.2.2 Na iluminação de emergência do tipo l, a potência


b) salas de primeiros-socorros; absorvida pelas lâmpadas procede inteiramente da fonte
etro

correspondente.
c) laboratórios químicos;
brás

6.2.3 Características do tipo 2


d) controle de tráfego em ferrovias e aerovias.
S.A.

6.2.3.1 A iluminação de emergência deste tipo é não


5.2.2 As instalações para atender a esta função da permanente, utilizando fonte de energia central, seja
iluminação de emergência devem atender às exigências através de bateria de acumuladores ou grupo moto-
descritas no Capítulo 4. gerador.
NBR 10898/1990 9

6.2.3.2 Para estabelecimentos com lotação superior a 7.1.3 Recomenda-se optar pela utilização de baixa tensão,
1000 pessoas, a passagem do estado de vigília para o 12 V, reduzindo a possibilidade de faiscamento.
estado de funcionamento deve ser assegurado a partir
de um numero suficiente de pontos de detecção da falha 7.2 Elevadores
da alimentação normal.
Além das exigências desta Norma, deve ser atendida a
6.2.4 Características do tipo 3
NBR 7192.

S.A.
6.2.4.1 A iluminação da emergência deste tipo é não
permanente, utilizando fonte de energia central ou blocos 8 Simbologia

brás
autônomos.

etro
Para efeito de representação em peças gráficas, integrantes
6.2.4.2 No caso de uso de blocos autônomos, quando a do projeto do sistema de iluminação de emergência, devem

ra P
instalação de eletrodutos for aparente, estes devem ser: ser utilizados os seguintes símbolos:

a pa
a) metálicos, podendo ser flexíveis; Ponto de luz alimentado por fonte central

usiv
b) plásticos, somente rígidos.
Bloco autônomo de iluminação de emergência

excl
6.2.4.3 A reserva mínima de energia da bateria pode ser
reduzida de maneira a permitir a alimentação de emergência Ponto de luz de iluminação de sinalização ou

uso
para um período de 20 min, caso a edificação possua um balizamento
grupo motogerador para alimentar o sistema de segurança

de
que garanta a autonomia mínima de 1 h. Painel de comando central

nça
6.2.5 Característica do tipo 4 Lice Fonte de alimentação por bateria(s) de acu-
muladores
A iluminação de emergência deste tipo se constitui na
utilização de aparelhos portáteis, lanternas a pilha ou a
Fonte de alimentação por grupo motogerador
bateria, colocadas à disposição do pessoal responsável
pela segurança e dos funcionários do estabelecimento,
sendo vedado o uso de aparalhos a gás ou outro Recarregador automático
combustível.
Seta indicativa de sinalização de saída
6.3 De acordo com o tipo, parte do estabelecimento e do
efetivo de público que o freqüenta, a edificação deve ser 9 Projeto e instalação do sistema
dotada de sistema de iluminação de emergência de
acordo com o Anexo A.
9.1 Projeto
6.4 O atendimento das exigências de 6.3 pode ser obtido
com as opções de sistema de iluminação de emergência 9.1.1 O projeto deve ser constituído de plantas, memoriais e
da Tabela 5. outros documentos que facilitam a instalação do sistema.
S.A.

Tabela 5 - Exigências 9.1.2 Devem constar no projeto as seguintes informações:


brás

Opção Tipo de iluminação


etro

a) especificações dos aparalhos;


ra P

A 1
b) planta baixa, preferencialmente em escala 1:100
(admitindo-se ate 1:500), devidamente conven-
a pa

B 1 ou 2
cionada conforme o Capítulo 8, identificando as áreas
percorridas pelos circuitos de iluminação de
usiv

C 1 ou 2 ou 3
emergência, localização das fontes de energia,
posição dos pontos de luz e demais componentes
excl

D 1 ou 2 ou 3 ou 4
do sistema;
uso

7 Instalações especiais c) detalhes técnicos necessários, em escala com-


de

patível;
7.1 Instalações em locais onde haja perigo de explosão
nça

7.1.1 Nesses locais, as luminárias ou blocos autônomos d) deve constar nota em projeto, fazendo referência
Lice

devem ser blindados, próprios para essa aplicação. quanto a:

7.1.2 No caso de alimentação centralizada, a fonte deve - nível de iluminamento a ser atingido pelo(s) ponto(s)
estar localizada em local livre do risco de explosão, fora de luz(es), ao nível do piso considerado;
da área perigosa. Os circuitos devem estar em tubulação
blindada. - bitola mínima dos condutores;
10 NBR 10898/1990

- tipo de fonte de energia; 9.1.9 A interligação dos pontos de iluminação de emergên-


cia deve ser feita através dos circuitos de alimentação
- autonomia do sistema; descritos em 4.4.

- proteção dos condutores contra riscos de incêndio 9.1.10 Quanto à fonte de energia centralizada, esta pode
ou danos físicos e químicos; estar localizada em um único local ou estar setorizada
em pequenas centrais.
Lice

- tempo de comutação do sistema;


9.1.11 Quando a fonte de energia estiver centralizada em
nça

um único local, é aconselhável utilizar equipamentos com


e) memoriais;
tensões próximas a 110 V.
de

f) identificação e assinatura do proprietário ou possuidor


uso

9.1.12 Em locais com tensão de 220 V é aconselhável adaptar


a qualquer título do estabelecimento e do profissional
um transformador à entrada do equipamento ao invés de
responsável pelo projeto.
excl

duplicar o numero de baterias.


usiv

9.1.3 Devem ser projetadas instalações de iluminação de


9.1.13 No dimensionamento de grupos motogeradores,
emergência para áreas já delimitadas anteriormente,
recomenda-se um sobredimensionamento de 20%, a fim
a pa

procurando-se classificar as áreas em função do risco de


de prever pequenas deficiências do motor, provocadas
acidentes que oferecem, considerando que, sendo maior
por diminuição da capacidade de admissão do filtro,
ra P

o risco, maior o nível de iluminância.


restrição dos injetores, deficiências no combustível, etc.
etro

9.1.4 Para se atingir os locais de riscos devem ser sele-


9.2 Instalação
brás

cionados os tipos de luminárias que melhor responderão


em eficiência, entre:
9.2.1 É de responsabilidade do instalador a execução do
S.A.

sistema de iluminação de emergência, respeitando


a) luminárias com lâmpadas incandescentes;
fielmente o projeto elaborado.

b) luminárias com lâmpadas fluorescentes;


9.2.2 O proprietário ou possuidor a qualquer título, da
edificação, o instalador e o fabricante devem ser co-
c) projetores ou faróis. responsáveis pelo perfeito funcionamento do sistema.

9.1.4.1 Quando se usar projetores ou faróis para 9.2.3 Recomenda-se, após a conclusão da instalação do
iluminação de acesso ou saída, o facho luminoso do sistema, que os resultados sejam aferidos pelo
aparelho deve estar no mesmo sentido do fluxo do profissional responsável pelo projeto e o proprietário ou
público, evitando o ofuscamento. possuidor a qualquer título, do estabelecido.

9.1.4.2 Em escadas não devem ser utilizados projetores 10 Manutenção


ou faróis.
10.1 Cada projeto de sistema de iluminação de
9.1.5 O projeto do sistema de iluminação deve prever uma emergência deve estar acompanhado de memorial
Lice

distribuição de pontos de luz, de forma que haja uma descritivo, como também cada equipamento deve estar
uniformidade de iluminação em todos os ambientes. acompanhado de um manual de instruções e
nça

procedimentos que estabelecem os pontos básicos de


9.1.5.1 A proporção média de nível de iluminamento entre assistência técnica.
de

áreas claras e escuras deve ser no máximo de 1:20.


uso

10.2 Em lugar visível do aparalho, deve existir um resumo


9.1.5.2 Para o cálculo do nível de iluminamento do local dos principais itens de manutenção do primeiro nível que
excl

deve-se utilizar o método ponto por ponto. podem ser executados pela próprio usuário, ou seja: a
verificação das lâmpadas, fusíveis ou disjuntores e do
usiv

9.1.6 A altura de um ponto de luz de iluminação de


nível do eletrólito.
sinalização deve estar entre 2,20 m a 3,50 m, do nível do
a pa

piso. 10.3 Consiste no segundo nível de manutenção, os reparos


e substituição de componentes do equipamento ou
ra P

9.1.7 Um ponto de luz de ambiente não deve iluminar instalação não compreendidos no primeiro nível. É vedado
etro

uma área superior àquela determinada pela sua altura ao usuário executar o segundo nível de manutenção por
em relação ao piso, como ilustrado na Figura 1. envolver problemas técnicos, devendo ser executado por
brás

um dos profissionais descritos em 10.5.


9.1.8 A distância máxima entre dois pontos de iluminação
S.A.

de ambiente deve ser equivalente a quatro vezes a altura 10.4 Os defeitos constatados devem ser consignados no
da instalação destes em relação ao nível do piso, caderno de controle de segurança da edificação e
conforme demostrado em 9.1.7. reparados mais rapidamente possível.
NBR 10898/1990 11

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
Figura 1-(a) - Exemplo, em planta baixa, de instalações de pontos de luz para iluminação de emergência,
em tetos ou paredes
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de

Figura 1-(b) - Exemplo, em vista lateral, de instalação de ponto de luz para iluminação de emergência, em
escada
nça
Lice

Figura 1
12 NBR 10898/1990

10.5 O bom estado de funcionamento do sistema de 10.7.3.2 Semestralmente, verificar o funcionamento do


iluminação de emergência deve ser assegurado: sistema por 1 h a plena carga, avaliando as seguintes
operações:
a) por um técnico qualificado do estabelecimento, ou
de um conjunto de estabelecimento; a) sistema de lubrificação;

b) pelo fabricante ou seu representante; b) sistema de alimentação (combustível e ar) e


Lice

escapamento;
c) por um profissional qualificado por um estabele-
cimento ou entidade reconhecido pelos órgãos
nça

públicos. c) regulador;
de

10.6 Em qualquer das situações de 10.5, o contrato d) sistema de resfriamento;


uso

existente deve indicar a periodicidade das verificações e


prever a reparação rápida ou troca dos componentes e) sistema elétrico;
excl

falhos. A existência deste contrato deve ser consignada


no caderno de controle de segurança da edificação. f) gerador;
usiv

10.7 Verificações e testes periódicos são conforme 10.7.1


a pa

g) controles de segurança.
a 10.7.4.
ra P

10.7.3.2 Devem ser adotadas as seguintes providências


10.7.1 Para instalações de blocos autônomos
para as instalações de iluminação de emergência com
etro

grupo motogerador:
10.7.1.1 Mensalmente, verificar:
brás

a) passagem do estado de vigília para o de a) treinar pessoal especializado em manutenção de


funcionamento de todas as lâmpadas; motores;
S.A.

b) eficácia do comando para se colocar em estado b) treinar pessoal para movimentação, estocagem e
de repouso à distância, se ele existir, e da retomada proteção de combustíveis inflamáveis:
automática no estado de vigília.
c) treinar e manter pessoal especializado em alter-
10.7.1.2 Semestralmente, verificar o estado de carga dos nadores, máquinas elétricas e quadros de dis-
acumuladores, colocando em funcionamento o sistema tribuição;
por uma hora a plena carga. Recomenda-se que este
teste seja efetuado na véspera de um dia no qual a d) proteger o local quanto às vibrações produzidas
edificação está com a mínima ocupação, tendo em vista pelo motor e quanto ao escapamento de gases.
o tempo de recarga da fonte (24 h).
10.7.4 Para aparalhos portáteis
10.7.2 Para instalações centralizadas com acumuladores

10.7.2.1 Mensalmente, verificar o acionamento e funciona- 10.7.4.1 Devem ser mantidas constantemente em bom
mento do sistema de iluminação de emergência, através estado de funcionamento e devem estar facilmente
do dispositivo de proteção e seccionamento. acessíveis às pessoas encarregadas de usá-los.
Lice

10.7.2.2 Semestralmente, verificar: 10.7.4.2 As verificações periódicas devem ser da


nça

responsabilidade do proprietário, locatário ou possuidor


a) funcionamento do sistema por 1 h a plena carga; a qualquer título, do estabelecimento.
deuso

b) nível do eletrólito no caso de baterias de chumbo- 10.7.4.3 Todas as anotações devem também constar no
cálcio ou chumbo-ácida. caderno de controle de segurança da edificação.
excl

10.7.2.3 Anualmente, verificar o nível do eletrólito para os


10.8 Deve ser prevista uma reserva de componentes
usiv

outros tipos de baterias de acumuladores. primários, como lâmpadas, fusíveis, etc., em quantidade
igual a 10% do número de peças, de cada modelo
a pa

10.7.3 Para instalações centralizadas com grupo


utilizado, com um mínimo de duas unidades por modelo.
motogerador
ra P

10.7.3.1 Quinzenalmente, verificar:


11 Medições e aferições
etro

a) acionamento e funcionamento do sistema de 11.1 As medições de níveis de iluminamento, em recinto


brás

iluminação de emergência, através do dispositivo com pontos de iluminação de emergência, devem ser
de proteção e seccionamento; feitas na ausência de qualquer ponto luminoso.
S.A.

b) inspeção visual do motor, gerador, painel de 11.2 Estas medições devem ser executadas com o
transferência automática, painel de controle e nível ambiente ocupado pelo mobiliário normal, máquinas e
de combustível. utensílios.
NBR 10898/1990 13

11.3 Deve ser observado que a área de captação do c) deve possuir escala compatível com o valor a ser
aparelho de medição esteja livre da própria sombra do medido e sua alasse de precisão mínima deve ser
observador. de ± 2,5% do valor de fundo de escala (máximo
20 lux).
11.4 Os valores luminotécnicos da iluminação de
emergência devem ser periodicamente observados e 11.6 Os aparalhos de medição devem ser aferidos pe-
anotados pelo menos a cada dois anos. riodicamente, de acordo com as instruções dos fabri-

S.A.
cantes.
11.5 As exigências para os aparalhos de medição são as

brás
seguintes: 11.7 As medições dos níveis de iluminamento dos pontos
de luz de sistema devem ser feitas ao nível do piso.

etro
a) a resposta da célula deve atender à curva V(λ)
(Observador padrão C.l.E); 11.8 Os valores dos níveis de iluminamento devem levar

ra P
em consideração a depreciação do ponto de luz em

a pa
b) deve dispor de dispositivos corretor de cosseno, função do tempo, assegurando sempre os níveis mínimos
sem o qual o nível de iluminância medido é menor; exigidos nesta Norma.

usiv
excl
uso
de
nça
Lice
/ANEXO A
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
uso
de
nça
Lice
NBR 10898/1990

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
14
NBR 10898/1990 15

ANEXO A - Tipologia das edificações

Tipologia das Edificações Local de Lotação do local (A) Tipo de Tipo de Observações
instalação do pavimento sistema de
sistema de A partir de Até iluminação
iluminação de de
emergência emergência

S.A.
A - EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS:

brás
1 - Habitações unifamiliares, térreas
ou assobradadas

etro
- isoladas ou geminadas Não é obrigatória

ra P
2 - Habitações multifamiliares:

a pa
a) edifícios de apartamentos Rotas de saídas Sempre Qualquer C
b) conjuntos residenciais

usiv
c) hotéis-residências

excl
3 - Habitações para hospedagem:

uso
a) hotéis térreos, motéis, pensionatos, Salas de reunião, 50 Subsolo C
abrigos para idosos ou crianças, restaurantes, 100 Térreo, andares C

de
conventos cafés e bares

nça
b) hotéis de média altura,
internatos, seminários Lice
c) hotéis de grande altura
d) colônias de férias

B - EDIFÍCIOS ESCOLARES: Rotas de saída Sempre Qualquer C


1 - Jardins de infância, creches
2 - Escolas de 1º e 2º graus
3 - Escolas técnico-industriais Salas de aula 50 Subsolo C
4 - Faculdades 100 Térreo, andares
5 - Escolas para cursos não-seriados
6 - Laboratórios

C - EDIFÍCIOS COMERCIAIS: Rotas de saída Sempre Qualquer C


S.A.

1 - Bares e lanchonetes Ambientes 50 Subsolo C


100 Térreo, andares C
brás

2 - Postos de serviços automotivos Não é obrigatória


etro

3 - Oficinas em geral e oficinas Ambientes 100 Qualquer C Quando


ra P

mecânicas acima de 200 m2 houver


a pa

trabalho
noturno
usiv

4 - Bancos
excl

5 - Edifícios de escritórios de média altura Ambientes 50 Subsolo C


6 - Edifícios de escritórios de grande altura 100 Térreo, andares C
uso

7 - Arquivos e repartições públicas


de

8 - Lojas
nça

9 - Mercados e supermercados 50 1000 Subsolo C


Lice

10 - Galerias de lojas Ambientes 100 1000 Térreo, andares C


11 - Centros de compras 1001 Qualquer B
12 - Lojas de departamentos

/continua
16 NBR 10898/1990

/continuação

Tipologia das Edificações Local de Lotação do local (A) Tipo de Tipo de Observações
instalação do pavimento sistema de
sistema de A partir de Até iluminação
iluminação de de
emergência emergência
Lice

D - EDIFÍCIOS DE REUNIÃO: Rotas de saída Sempre Qualquer C


nça

1 - Recreativos ou sociais:
de

a)restaurantes com ou sem música


ao vivo
uso

b)bares noturnos, boates


excl

c)salões de festas ou bailes


usiv

d)locais de jogos (bilhares, jogos Ambientes 50 1000 Subsolo C


eletrônicos, carteado, xadrez 100 1000 Térreo, andares C
a pa

e outros)
e) clubes 1001 Qualquer B
ra P

f) sedes de associações
etro

g) escolas de samba (quadras


cobertas)
brás

2 - Culturais:
S.A.

a) bibliotecas 50 Subsolo C
b) discotecas e cinematecas Ambientes 100 Térreo, andares C
c) museus e galerias de arte
d) cinemas, auditórios e salas de concertos
e) teatros cobertos de arena ou de bolso

f) teatros ao ar livre Não é obrigatória

3 - Esportivos: A iluminação
a)ginásios cobertos de ambiente
b)estádios 50 1000 Subsolo C deve pelo
c)piscinas coletivas ou balneários menos ser
cobertos Ambientes 100 1000 Térreo, andares C instalada nos
d)quadras de esportes e realização locais
de competições esportivas 1001 Qualquer B reservados a
Lice

expectadores,
dores, nos
nça

halls dos
tanques de
de

piscinas e na
circulação
uso

periférica das
pistas de
excl

patinação
usiv

4 - Religiosos:
a pa

a) salões de culto 50 1000 Subsolo C


b) salões de agremiações religiosos Ambientes 100 1000 Térreo, andares C
ra P

c) templos religiosos 1001 Qualquer B


etro

/continua
brás
S.A.
NBR 10898/1990 17

/continuação
Tipologia das Edificações Local de Lotação do local (A) Tipo de Tipo de Observações
instalação do pavimento sistema de
sistema de A partir de Até iluminação
iluminação de de
emergência emergência

D 5 - Especiais: 50 Subsolo C

S.A.
a) estabelecimentos sanitários Ambientes 100 Térreo, andares C

brás
b) velórios, cemitérios e crematórios
c) estações ferroviárias Ambientes 50 Subsolo B

etro
d) estações rodoviárias 50 Térreo, andares C

ra P
e) estações aeroportuárias Controle de Todas Qualquer A
tráfego

a pa
6 - De funcionamento transitório: Nos locais

usiv
a) circos de reunião, Todos Térreo C

excl
descobertos
b) parques de diversões e similares

uso
c) feiras e exposições Ambientes 50 1000 Subsolo C

de
100 1000 Térreo, andares C

nça
1001 Qualquer B
Lice
E - SERVIÇO DE SAÚDE: Rotas de saídas Sempre Qualquer C

1 - Banhos, saunas, duchas, massagens


2 - Consultórios em edifícios de térreo Ambientes 50 Qualquer C
à média altura
3 - Consultórios em edifícios de
grande altura

4 - Postos de medicina preventiva Sala de cirurgia


5 - Prontos-socorros de primeiros Todas Qualquer A
6 - Centros de reabilitação socorros e
7 - Clínicas ou hospitais infantis, com ou laboratórios
sem internação
S.A.

8 - Clínicas ou hospitais para adultos,


com ou sem internação
brás

9 - Clínicas ou hospitais psiquiátricos, Salas de espera 50 Qualquer C


sem internação e atendimento
etro

10 - Clínicas de repouso para idosos


ra P

e hospícios
11 - Fisioterapias, hidroterapias,
a pa

eletroterapias e radioterapia
usiv

F - EDIFÍCIOS INDUSTRIAIS:
excl

1 - Ind. de risco normal, não incluídas Rotas de saídas Sempre Qualquer C Quando
nos tópicos a seguir houver
uso

trabalho
noturno
de

2 - Ind. de risco elevado, onde ocorrem


nça

manuseio ou elaboração de:


a)materiais sujeitos à auto-ignição
Lice

e combustíveis
b)substâncias corrosivas
c)substâncias produtoras de
gases tóxicos

/continua
18 NBR 10898/1990

/continuação
Tipologia das Edificações Local de Lotação do local (A) Tipo de Tipo de Observações
instalação do pavimento sistema de
sistema de A partir de Até iluminação
iluminação de de
emergência emergência
Lice

d) agentes oxidantes
e) substâncias exotérmicas Ambientes 100 Qualquer C
nça

f) substâncias com temperaturas de


de

ignição inferiores a 120ºC


uso

g)explosivas
excl

3 - Ind. que utilizam equipamentos


perigosos:
usiv

a)caldeiras
a pa

b)transformadores de voltagem elevada


c)soldadoras
ra P

d)destiladores
etro

e)instalação de craqueamento, etc.


brás

G - DEPÓSITOS:
S.A.

1 - Depósitos não incluídos nos tópicos


a seguir
2 - De inflamáveis
3 - De explosivos Rotas de saídas Sempre Qualquer C
4 - De materiais de granel, sujeitos a
auto-ignição
5 - De resíduos industriais
6 - De lixo
7 - Entrepostos em geral
8 - Silos

H - GARAGENS E HANGARES:

1 - Individuais Não é obrigatória


Lice

2 - Coletivas
3 - Industriais Rotas de saídas Sempre Qualquer C
nça

4 - Edifícios-garagem
de

5 - Hangares
uso

I- EDIFÍCIOS MILITARES:
excl

1 - Quartéis
usiv

2 - Edifícios burocráticos Rotas de saídas Sempre Qualquer C


3 - Comandos
a pa

4 - Depósitos
ra P

J- CASAS DE DETENÇÃO:
etro

1 - Delegacia de polícia Rotas de saídas Sempre Qualquer C


brás

2 - Reformatórios
3 - Presídios, penitenciárias
S.A.

4 - Cadeias

/continua
NBR 10898/1990 19

/continuação
Tipologia das Edificações Local de Lotação do local (A) Tipo de Tipo de Observações
instalação do pavimento sistema de
sistema de A partir de Até iluminação
iluminação de de
emergência emergência

S.A.
K - EDIFÍCIOS RURAIS:
1 - Casas

brás
2 - Estábulos Não é obrigatória

etro
3 - Adegas

ra P
4 - Depósitos e silos Rotas de saídas Sempre Qualquer C

a pa
L- LOCAIS TÉCNICOS SEM ACESSO
AO PÚBLICO:

usiv
1 - Locais de serviços elétricos C

excl
2 - Central de ar-condicionado ou de
aquecimento Todos Qualquer D

uso
3 - Câmara de transformadores C

de
4 - Área de bomba de incêndio C

nça
(A)
A lotação do local se refere ao número de pessoas. Lice
Nota: As faixas de lotação se referem ao grupo de “Tipologia de Edificações” no qual está compreendido. Por exemplo:

a) edifícios escolares: sempre nas rotas de saída, corresponde ao tipo C e nas salas de aulas, nos subsolos, a partir de 50 pessoas, o
tipo C;

b) nas edificações residenciais, com as tipologias: hotéis-residências e habitações para hospedagem: sempre nas rotas de saída,
corresponde ao tipo C. Nas salas de reunião, restaurantes e bares,

- em subsolo com lotação igual ou maior que 50 pessoas, o tipo C;

- em andar térreo e demais andares, com lotação maior ou igual a 100 pessoas, também, o tipo C;

c) em edifícios de reuniões, tipo clubes,

- nas rotas de saída, sempre, o tipo C;


S.A.

- no subsolo, com lotação de 50 a 1000 pessoas, corresponde nos ambientes, o tipo C;


brás

- no térreo, demais andares, com lotação de 100 a 1000 pessoas, corresponde nos ambientes, o tipo C;
etro
ra P

- em qualquer andar, com lotação maior ou igual a 1001 pessoas, corresponde o tipo B.
a pa
usiv
excl
uso

/ANEXO B
de
nça
Lice
NBR 10898/1990

S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
ANEXO B - Simbologia

Figura 2
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
20
Lice
nça
de uso
NBR 10898/1990

excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 3
21
NBR 10898/1990

S.A.
brás
etro
ra P
Figura 4
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
S.A.
brás
etro
ra P
a pa
usiv
excl
de uso
nça
Lice
22
Lice
nça
de uso
NBR 10898/1990

excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.

Lice
nça
de uso
excl
usiv
a pa
ra P
etro
brás
S.A.
Figura 5
23

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