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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Exercícios

Eusébio Fernando – Código 708181917

Curso: História
Disciplina: História Económica IV
Ano de Frequência: 4o ano
Docente: Mestre Eusébio Maria Júnior

Gurué, Maio de 2021


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 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

1. Introdução ....................................................................................................................................... 3
2. C. E. E ............................................................................................................................................. 4
3. C.A.M.E .............................................................................................................................................. 4
3. Objectivos da O.P.E.P ..................................................................................................................... 4
4. Funções da OPEP ............................................................................................................................ 5
5. Membros da Opep ........................................................................................................................... 5
6. Importância da Opep ....................................................................................................................... 6
7. Políticas de controlo da Opep.......................................................................................................... 6
8. História da Opep.............................................................................................................................. 7
9. Comunidade económica dos estados da África ocidental (CDEAO) .............................................. 8
10. Objectivos da SADC ................................................................................................................... 8
11. Conferência de Bandung. ............................................................................................................ 9
12. Funções da Commonwealth ...................................................................................................... 11
13. Conclusão .................................................................................................................................. 12
14. Bibliografia ............................................................................................................................... 13
1. Introdução
O presente trabalho visa resolver exercícios sobre os objectivos da O.P.E.P. A Opep tem
como função a regulamentação da produção e comercialização do petróleo para os seus
membros, tornando o produto deles mais competitivo no mercado. Isso é feito pelo controle
do preço dos barris de modo a torná-lo estável, controlando quaisquer alterações que possam
prejudicar os países-membros.
As políticas da Opep atuam, ainda, no controle da produção, mais especificamente na
quantidade de petróleo produzida e que ingressa no mercado (oferta). Assim, por conta da sua
forma de actuação, a Opep é, muitas vezes, descrita como um cartel.

1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral:
 Conhecer algumas organizações que surgiram depois da II guerra mundial.
1.1.2. Específicos:
 Identificar as causas do surgimento de algumas organizações na Europa e na África.
 Destacar os objectivos da O.P.E.P
 Mencionar os objectivos da S.A.D.C, da conferência de Bandung e das funções da
Commanwealth.

1.2. Metodologia:
Para a elaboração do presente trabalho contou com a pesquisa bibliográfica que através de
consulta de vários materiais desde o módulo de História Económica e outros manuais
colhidos na internet.

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2. C. E. E
Em 1817, os cearenses, liderados pela família Alencar, apoiaram a Revolução Pernambucana.
O movimento, que se restringiu ao município do Cariri, especialmente na cidade do Crato, foi
rapidamente sufocado.Em 1824, após a independência, foi a vez dos cearenses das cidades do
Crato, Icó e Quixeramobim demonstrarem sua insatisfação com o governo imperial. Assim
eles se aderiram aos revoltosos pernambucanos na Confederação do Equador.

No século XIX, vários fatos marcaram a história do Ceará, como o fim da escravidão no
Estado, em 25 de Março de 1884, antes da Lei Áurea, assinada em 1888. O Ceará foi portanto
o primeiro estado brasileiro a abolir a escravidão. Um cearense se destacou nessa época: o
jangadeiro Francisco José do Nascimento que se recusou a transportar escravos em sua
jangada. José do Nascimento ficou conhecido como Dragão do Mar (actualmente nome de um
centro cultural em Fortaleza).

Entre 1896 e 1912, o comendador António Pinto Nogueira Accioly governou o Estado de
forma autoritária e monolítica. Seu mandato ficou conhecido como a “Política Aciolina” que
deu início ao surgimento de diversos movimentos messiânicos, alguns deles liderados por
António Conselheiro, Padre Ibiapina, Padre Cícero e o beato Zé Lourenço. Os movimentos
foram uma forma que a população encontrou de fugir da miséria a qual se encontrava a
região. Foi também nessa época que surgiu o movimento do cangaço, liderado por Lampião.

3. C.A.M.E
Nos anos 30, cerca de 3 mil pessoas se reuniram, sob a liderança do beato Zé Lourenço, na
região no sítio Baixa Danta, em Juazeiro do Norte. O sítio prosperou e desagradou a elite
cearense. Em Setembro de 1936, a comunidade foi dispersa e o sítio incendiado e
bombardeado. O beato e seus seguidores rumaram para uma nova comunidade. Alguns
moradores resolveram se vingar e preparam uma emboscada, que culminou num verdadeiro
massacre. O episódioficouconhecidocomo “Caldeirão”.

3. Objectivos da O.P.E.P
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) é um organismo
intergovernamental criado no ano de 1960 durante a Conferência de Bagdá, realizada em
Setembro daquele ano. Com sede em Viena, na Áustria, conta actualmente com 13 membros:

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Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Líbia, Kuwait, Nigéria, Argélia,
Angola, Gabão, Congo, Guiné Equatorial e Venezuela.
A sua missão principal, conforme descrito no site da organização, é a união e coordenação das
políticas do petróleo para os países que a integram, o que, em tese, traduz-se em retornos
positivos para toda a cadeia produtiva: produtores, consumidores e até mesmo os investidores
desse mercado.

4. Funções da OPEP
A Opep tem como função a regulamentação da produção e comercialização do petróleo para
os seus membros, tornando o produto deles mais competitivo no mercado. Isso é feito
pelo controle do preço dos barris de modo a torná-lo estável, controlando quaisquer alterações
que possam prejudicar os países-membros. As políticas da Opep atuam, ainda, no controle da
produção, mais especificamente na quantidade de petróleo produzida e que ingressa no
mercado (oferta). Assim, por conta da sua forma de actuação, a Opep é, muitas vezes, descrita
como um cartel.

5. Membros da Opep
A Opep separa os seus membros em dois grupos: fundadores e plenos. O primeiro grupo diz
respeito àqueles países que fizeram parte do processo de fundação do organismo no ano de
1960. Por sua vez, o segundo grupo diz respeito a todas as nações aprovadas para o ingresso.
Actualmente, 13 países integram a Opep. Os membros fundadores são:
 ArábiaSaudita
 Kuwait
 Irã
 Iraque
 Venezuela
 Osdemaissão:
 Líbia
 EmiradosÁrabesUnidos
 Argélia
 Nigeria
 Angola
 Guiné Equatorial

5
 Gabão
 Congo (o mais recente ingressante, em 2018)

Além dos países listados, outros três tiveram participação temporária na Opep e acabaram por
desligar-se da organização:
 O Catar tornou-se membro em 1961 e desligou-se em 2019.
 O Equador passou a integrar o quadro de países-membros em 1973, suspendeu sua
afiliação entre 1992 e 2007, e desligou-se novamente em 2020.
 A Indonésia também pertenceu à Opep entre 1962 e 2016.
 O Gabão, hoje membro pleno, aderiu à organização em 1975 e havia suspendido sua
adesão em 1995, retornando 11 anos mais tarde.

6. Importância da Opep
O petróleo é a principal fonte de energia do mundo actual, representando uma parcela de
31,5% da matriz energética. Ao mesmo tempo, constitui-se em uma matéria-prima altamente
dinâmica e utilizada na confecção de uma série de produtos utilizados no dia a dia.
Por tratar-se de uma fonte não-renovável, o petróleo tornou-se uma ferramenta central de
grandes disputas geopolíticas. Soma-se a isso o fato de flutuações no mercado do petróleo
interferirem directamente na economia em escala global, repercutindo em diversos sectores
produtivos, como aconteceu durante as duas crises do petróleo da década de 1970.
A importância da Opep, dessa forma, reside na regulação mercadológica por meio do controle
dos preços; no balanço do fornecimento de petróleo; e também na sua actuação como
um agente diplomático no cenário político internacional.

7. Políticas de controlo da Opep


As primeiras políticas de controle da Opep surgiram na década de 1970, logo após o embargo
imposto pelos países árabes sobre o envio de petróleo para os países europeus e para
os Estados Unidos. Essa medida foi tomada pelo apoio dado por essas nações a Israel durante
o conflito árabe-israelense nos anos anteriores.
Em 1973, a Opep elevou o preço do petróleo em duas ocasiões, fazendo com que o valor dos
barris quadruplicassem, eclodindo, assim, a primeira crise do petróleo daquela década. A
produção também passou por medidas de controle, o que reflectiu no desequilíbrio dos preços.

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Ao final do período, em 1979, uma nova crise do petróleo foi desencadeada. No início da
década de 1980, os valores do barril do petróleo haviam aumentado quase 10 vezes
comparativamente a 1973. Com as oscilações constantes no preço, que caíram
significativamente em 1986, e a queda na receita dos países-membros, a Opep passou a
estabelecer um teto produtivo e um referencial de preços.
Os países da Opep experimentaram nova alta nos preços com a Guerra do Golfo, no início dos
anos 1990. Não obstante a lenta recuperação nos anos seguintes, a Opep criou, no início dos
anos 2000, uma faixa de valores dentro da qual o barril de petróleo deveria oscilar na tentativa
de estabilização.
Nos momentos de crise e alta de preços a partir de 2017, a Opep tem actuado com a
determinação de uma menor produção diária.

8. História da Opep
A Opep foi criada no ano de 1960, durante a Conferência de Bagdá realizada entre os dias 10
e 14 de Setembro pelos cinco países conhecidos hoje como membros fundadores. O
reconhecimento da Opep pela Organização das Nações Unidas (ONU) deu-se em 6 de
Novembro de 1962, quando contava com mais três integrantes: Catar, Indonésia e Líbia.
Desde então, outros países passaram a integrar a organização, que conta actualmente com oito
membros plenos e cinco membros fundadores.
A sede da Opep localiza-se em Viena, na Áustria, onde se instalou em 1965. Anteriormente,
as instalações da organização ficavam em Genebra, na Suíça.
O objectivo de criação da Opep era fazer frente ao monopólio constituído pelas empresas
petrolíferas conhecidas como “sete irmãs”: Amoco, Chevron, Exxon, Mobil, Texaco
(estadunidenses), RoyalDutch e Shell (anglo-holandesas) e a britânica BritishPetroleum. A
detenção do controle do mercado de petróleo por tais empresas passava pela determinação dos
preços, que foram submetidos a uma baixa considerável entre 1959 e 1960 pelas corporações.
Embora fossem os maiores fornecedores da matéria-prima, os fundadores da Opep não viam
retornos positivos dos acordos com as sete irmãs. Diante disso, criou-se a Opep com o intuito
de unificar as políticas de petróleo para os países-membros e garantir melhores condições de
mercado para o seu produto.

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9. Comunidade económica dos estados da África ocidental (CDEAO)
À Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Criada em maio de
1975 pelo Tratado de Lagos, a CEDEAO é um grupo de 15 países cujo mandato é promover a
integração económica em todas as áreas de actividade dos Estados-membros. Esses Estados-
membros da CEDEAO são o Benim, o Burkina Faso, Cabo Verde, Côted’Ivoire, a Gâmbia, o
Gana, a Guiné, a Guiné-Bissau, a Libéria, o Mali, o Níger, a Nigéria, a Serra Leoa, o Senegal
e o Togo.

Considerada como sendo um dos pilares da Comunidade Económica Africana, a CEDEAO foi
criada no intuito de fomentar o ideal de auto-suficiência colectiva dos Estados-membros.
Enquanto união comercial, espera-se que estabeleça um bloco único e vasto de comércio por
meio da cooperação económica.
A Visão da CEDEAO é estabelecer uma região sem fronteiras, onde a população acede aos
recursos abundantes da região e demonstra a capacidade de os explorar pela criação de
oportunidades num ambiente sustentável. O que a CEDEAO estabeleceu é uma Região
integrada, onde a população goza da livre circulação, tem acesso a sistemas educativos e de
saúde eficientes e se envolve nas actividades económicas e comerciais enquanto leva um vida
condigna num ambiente de paz e segurança. Espera-se que a CEDEAO seja uma Região
governada em conformidade com os princípios da democracia, do Estado de direito e da boa
governação.
Foi no sentido de concretizar suavemente essa visão que o aparelho administrativo da
CEDEAO, sedeado em Abuja, na Nigéria, transformou o seu então Secretariado na actual
Comissão em Janeiro de 2007. Em vez de um Secretário Executivo, temos agora um
Presidente da Comissão com maiores poderes, coadjuvado por um Vice-presidente e quinze
Comissários. Perante o empenho desses responsáveis, a CEDEAO preocupa-se agora com a
implementação dos programas estratégicos importantes destinados a aprofundar a coesão e a
eliminar gradualmente tudo quanto foi identificado como erigindo barreiras à integração cabal
preconizada.

10. Objectivos da SADC


A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), do seu nome em inglês
"Southern AfricaDevelopmentCommunity", é a organização sub-regional de integração e
cooperação económica dos países desta região.

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A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral foi criada a 17 de agosto de 1992,
na Cimeira de Windhoek, na Namíbia. Os seus membros atuais são: África do Sul, Angola,
Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias,
Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabué e Seychelles. A sede da
SADC encontra-se em Gaborone, no Botswana, e as suas línguas oficiais são o inglês, o
francês e o português. Os seus objectivos principais são a promoção do crescimento e
desenvolvimento económico, a diminuição da pobreza, o aumento da qualidade de vida da
população, a paz e a segurança, o desenvolvimento sustentável, o reforço e consolidação das
afinidades culturais, históricas e sociais da região, entre outros.

11. Conferência de Bandung.


A primeira Conferência Asiático-Africana ou Afro-Asiática em grande escala - também
conhecida como Conferência de Bandung ( indonésio : Konferensi Asia-Afrika ) - foi uma
reunião de estados asiáticos e africanos, a maioria dos quais eram recém-independentes, que
ocorreu no dia 18 –24 de Abril de 1955 em Bandung , Java Ocidental , Indonésia . Os vinte e
nove países que participaram representavam uma população total de 1,5 bilhão de pessoas,
54% da população mundial. A conferência foi organizada pela

Na conferência Colombo Powers em Abril de 1954, a Indonésia propôs uma conferência


global. Um grupo de planeamento se reuniu em Bogor , Java Ocidental no final de Dezembro
de 1954 e decidiu formalmente realizar a conferência em Abril de 1955. Eles tinham uma
série de objectivos em mente: promover a boa vontade e a cooperação entre as novas
nações; explorar antecipadamente seus interesses mútuos; examinar os problemas
socioeconómicos e culturais, enfocar os problemas de interesse especial para seus povos,
como racismo e colonialismo, e aumentar a visibilidade internacional da Ásia e da África nos
assuntos mundiais.

A Conferência de Bandung reflectiu o que os organizadores consideraram uma relutância das


potências ocidentais em consultá-los sobre as decisões que afectam a Ásia em um cenário
de tensões da Guerra Fria ; sua preocupação com a tensão entre a República Popular da
China e os Estados Unidos; seu desejo de lançar bases mais firmes para as relações de paz da
China com eles próprios e com o Ocidente; sua oposição ao colonialismo, especialmente a
influência francesa no norte da África e seu domínio colonial na Argélia ; e o desejo da
Indonésia de promover seu caso na disputa da Nova Guiné Ocidental com a Holanda .
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Sukarno se retratou como o líder desse grupo de estados, que ele mais tarde descreveu como
"NEFOS" (Forças recém-emergentes).

Em 4 de Dezembro de 1954, as Nações Unidas anunciaram que a Indonésia havia


conseguido colocar a questão da Nova Guiné Ocidental na agenda da Assembleia Geral de
1955.Os planos para a conferência de Bandung foram anunciados em Dezembro de 1954.
Participantes
Reino do Afeganistão
União da Birmânia
Reino do Camboja
Domínio do Ceilão
República Popular da China
Chipre 1
República do Egipto
Império etíope
Costa Dourada
República da Índia
República da Indonésia
Estado Imperial do Irã
Reino do Iraque
Japão
Reino Hachemita da Jordânia
Reino do laos
República libanesa
Libéria
Reino da líbia

Reino do Nepal
Domínio do Paquistão
República das Filipinas
Reino da Arábia Saudita
República síria
Sudão 2
Reino da Tailândia
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República da Turquia
Estado do Viena (Sul)
República Democrática do Vietnam (Norte)
Reino Mutawakkilite do Iémen

12. Funções da Commonwealth


Commonwealth (Comunidade das Nações) é um grupo organizado por diversos governos e
formado por cinquenta e quatro nações independentes. Este termo era, antigamente,
conhecido por Commonwealth britânica, pois quase todos os países membros eram parte do
Império Britânico, que era um conjunto de territórios administrados pelo Reino Unido. As
únicas excepções eram Moçambique, colónia antiga do Império Português e Ruanda, que
pertenceu à Bélgica.
As directrizes que norteiam a Commonwealth foram decididas na Declaração de Singapura,
que teve comum acordo entre os estados que formam a organização no objectivo de
cooperação dentro de um quadro de valores em comum. As finalidades da Commonwealth
são as seguintes: paz global, multilateralismo, sociedade igualitária, comércio livre, liberdade
ao indivíduo, boa governança, promoção do sistema democrático, direitos humanos e Estado
de Direito. O que coloca os países da Commonwealth em um mesmo grupo, ao contrário do
que ocorre em outras organizações, são suas origens políticas e sociais, que os deixam com
um status semelhante.

Actualmente, os países que formam a Commonwealth são:


África do Sul, Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Bangladesh, Barbados, Belize,
Botswana, Brunei, Camarões, Canadá, Chipre, Dominica, Gâmbia, Gana, Granada, Guiana,
Índia, Jamaica, Quénia, Kiribati, Lesoto, Malawi, Malásia, Maldivas, Malta, Maurícia,
Moçambique, Namíbia, Nauru, Nova Zelândia, Nigéria, Paquistão, Papua-Nova Guiné, Reino
Unido, Ruanda, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Samoa,
Seychelles, Serra Leoa, Singapura, Ilhas Salomão, Sri Lanka, Suazilândia, Tanzânia, Tonga,
Trinidad e Tobago, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Zâmbia.

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13. Conclusão
As directrizes que norteiam a Commonwealth foram decididas na Declaração de Singapura,
que teve comum acordo entre os estados que formam a organização no objectivo de
cooperação dentro de um quadro de valores em comum. As finalidades da Commonwealth
são as seguintes: paz global, multilateralismo, sociedade igualitária, comércio livre, liberdade
ao indivíduo, boa governança, promoção do sistema democrático, direitos humanos e Estado
de Direito. O que coloca os países da Commonwealth em um mesmo grupo, ao contrário do
que ocorre em outras organizações, são suas origens políticas e sociais, que os deixam com
um status semelhante.

O sector que se responsabiliza pelas acções da Commonwealth é chamado Secretariado da


Commonwealth, que é permanente e tem como organizador um Secretário-Geral auxiliado
por decisões tomadas em reuniões que ocorrem de dois em dois anos com todos os Chefes de
Governo da Commonwealth. A livre associação da organização é simbolizada pelo chefe do
grupo, posto que é actualmente ocupado pela Rainha Elizabeth II. Ela representa a monarquia,
de forma independente e separada, dos 16 países formadores que também são designados
como reinos da Commonwealth.

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14. Bibliografia
José Flávio Sombra Saraiva, (1996, p. 165) O lugar da África: a dimensão atlântica da
política externa do Brasil (de 1946 a nossos dias), Brasília: EDUNB.

Sílvio H. dos Passos Cunha, (1991, p. 102.) “As relações conômicasBrasil–Angola, 1975-
1988”, dissertação de Mestrado, UFBA-FCE.

Roland Oliver, (1994, p. 266) A experiência africana: da pré-história aos dias atuais, Rio de
Janeiro: Jorge Zahar.

Solival Menezes, (2000, p. 83). Mamma Angola: sociedade e economia de uma nação
nascente, São Paulo: EDUSP. Desta obra tomo o conceito de colonialismo por dependência.

Ver Dandara da Silva Matos, (2016) “Manifesto do Movimento Anticolonialista: um guia na


luta pela independência”, TCC especialização em História da África, UFRB.

David Martelo, (1974), cessar fogo em África, Lisboa: Publicações Europa-América, 2001, p.
47. Essa obra traz um bom debate sobre as condições sob as quais as tropas portuguesas
combatiam em África.

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