Você está na página 1de 13

3º Trim.

de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA


NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel

PORTAL ESCOLA DOMINICAL


3º Trimestre de 2021 - CPAD
O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA NAÇÃO: As
correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel
Comentários da revista da CPAD: Claiton Ivan Pommerening
Comentário: Ev. Caramuru Afonso Francisco

ESBOÇO Nº 4

LIÇÃO Nº 4 – ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL


Devidamente aprovado na escola de Deus, o profeta Elias mostra ao povo de Israel que
só o Senhor é Deus.

INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo dos livros dos Reis, veremos o grande desafio lançado pelo profeta Elias e que levou
o povo de Israel a reconhecer que só o Senhor era Deus.

- Elias somente pôde ser o instrumento de Deus para a demonstração de quem tinha a verdadeira deidade,
depois de ter ele próprio experimentado esta soberania divina.

I – ELIAS APRESENTA-SE A ACABE

- Na sequência do estudo dos livros dos Reis, hoje abordaremos o famoso embate entre Elias e os
profetas de Baal e de Asera.

- O fato é que, após ter tido a experiência de ser sustentado por uma viúva paupérrima, a fim de que aprendesse
que Deus era não só o Deus de Israel mas de todas as nações, bem como Aquele que provê não só Seus
profetas, mas todos os seres humanos, bem como de ter tido a experiência de que Deus é o dono da vida, a
ponto de ressuscitar o filho daquela mesma viúva, Elias teve todas as experiências necessárias para que, então,
tendo sido devidamente provado e aprovado, retornasse para publicamente se mostrar não só ao rei Acabe mas
a todo o Israel.

- Estas experiências de Elias são uma cabal demonstração que, para sermos aprovados por Deus, para sermos
como Apeles, ou seja, aprovado em Cristo (Rm.16:10), temos, antes de mais nada, de ser provados, pois não
há aprovação sem prévia provação.

- O fato é que, três anos e seis meses depois que havia proferido a palavra profética anunciadora da
longa seca, o profeta Elias recebe a ordem de Deus para que se mostrasse a Acabe, porque era chegado o
tempo de dar chuva sobre a terra (I Rs.18:1).

- O texto bíblico mostra-nos, com absoluta clareza, que não há coisa alguma de triunfalismo na expressão do
profeta quando disse que não cairia chuva sobre Israel segundo “a sua palavra”. Ao contrário do que dizem
muitos falsos pregadores de nossos dias, a expressão “segundo a minha palavra” de que fala o profeta em I
Rs.17:1 não contém qualquer “determinação” ou “força própria” do profeta, mas a vontade de Deus tão
somente, pois vemos aqui, em I Rs.18:1, que o próprio Deus diz que Ele é quem daria chuva sobre a terra,
prova de que não se dependia da vontade do profeta para que chovesse, ou não, mas, sim, da vontade do
Senhor.

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel

- Agora que Elias havia experimentado a soberania divina sobre a natureza, sobre todas as nações e sobre a
vida humana, o profeta estava em condições de, novamente, se manifestar ao rei Acabe e a todo o Israel, pois
havia sido aprovado pelo Senhor.

- No momento em que Elias se vai apresentar a Acabe, a fome era extrema na terra e o rei, inclusive, estava
tendo grandes dificuldades para alimentar os seus animais, a ponto de estar procurando, juntamente com seu
mordomo Obadias, fontes de água e erva para este fim (I Rs.18:5,6).

- A fome já tinha chegado também ao palácio do rei e Acabe sentia na pele que Baal não era capaz de
fornecer alimentação aos animais, apesar de o rei ser um adorador daquela falsa divindade.

- Obadias, nome cujo significado é “servo do Senhor”, era um homem temente a Deus, como afirma o
texto sagrado, a ponto de, correndo risco de vida, ter se disposto a sustentar cem profetas do Senhor, que
escondeu em duas covas, cada uma com cinquenta profetas, dando-lhes pão e água, no instante em que Jezabel
destruía os profetas do Senhor (I Rs.18:4).

- Notamos, portanto, que, enquanto Elias era escondido pelo Senhor, diante do progresso da seca, não tendo
sido exitosa a busca pelo profeta Elias, Jezabel se voltou contra os profetas do Senhor que ainda restavam,
certamente mandando perseguir e matar aqueles que estavam vinculados às escolas dos profetas, de onde Elias
havia certamente saído para pronunciar a sua palavra profética a respeito da seca.

- Este simples relato do texto sagrado mostra-nos, com absoluta clareza, que a fidelidade a Deus nem sempre
representa imunidade à perseguição ou, mesmo, à morte. Embora o texto bíblico não deixe claro, dá-nos a
entender que Jezabel conseguiu matar e destruir alguns profetas, pois é dito que, em meio à destruição, Obadias
conseguiu esconder cem deles, e não todos eles. Houve profetas que morreram pelo único fato de servir a
Deus, não tendo Deus livrado estes da morte.

- Precisamos, portanto, entender que nem sempre Deus livra os Seus servos da morte e da perseguição, Elias
e estes cem profetas foram guardados e escondidos pelo Senhor, mas outros pereceram. Por que isto
aconteceu?

- Por primeiro, para que entendamos que Deus é soberano, está acima de cada de um de nós, fazendo como
Lhe apraz, não estando preso a nossas vontades, a evidenciar, uma vez mais, a mentira dos triunfalistas e
defensores da chamada confissão positiva, que infestam os nossos púlpitos lamentavelmente nestes dias tão
difíceis em que vivemos.

- Por segundo, foi necessário que Jezabel iniciasse a matança dos profetas para que Obadias, homem temente
a Deus, tomasse a iniciativa de livrar os cem profetas. O mordomo do rei não teria se movimentado caso não
visse a ameaça de morte por parte da rainha. Deus permitiu esta ação maligna da rainha para que cem profetas
fossem poupados. Aliás, quem não garante que, caso Jezabel não iniciasse a matança dos profetas, esta centena
de profetas não morreria de fome, diante da grande seca existente? Deus cuidou, assim, que as escolas de
profetas subsistissem apesar da fome extrema e da apostasia generalizada.

- Por terceiro, tendo Deus permitido que Jezabel matasse alguns profetas, mostrou que não eram os profetas o
motivo da seca. Certamente, Jezabel convenceu o povo de que os profetas do Senhor eram uma “maldição”,
eram eles que estavam impedindo as “bênçãos de Baal” sobre Israel. Ao permitir que alguns profetas fossem
mortos e, mesmo assim, a seca não acabasse, o Senhor estava a mostrar ao povo quem era o verdadeiro Deus,
quem detinha o controle sobre a natureza. A morte dos profetas era, portanto, necessária para que o nome do
Senhor fosse glorificado.

- Vemos, portanto, amados irmãos, que nem sempre uma proteção, um livramento, uma imunidade de um
servo Seu está dentro dos sublimes propósitos divinos, motivo pelo qual jamais devemos achar que Deus deve

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel
sempre fazer a nossa vontade e buscar o nosso bem imediato. Esta verdade, em tempos de pandemia da
COVID-19, não pode ser esquecida por nós.

- Nesta passagem, também, vemos como eram diferentes Acabe e Obadias. Enquanto o rei, diante da fome
extrema por que passava seu povo, estava mais preocupado em alimentar os seus cavalos e mulas,
demonstrando, assim, um total menosprezo pelos seus próprios súditos, Obadias tinha se preocupado em
esconder e alimentar os profetas do Senhor com pão e água.

- Obadias, um homem temente a Deus, tinha a pessoa humana em primeiro lugar, bem como compreendia que
a nação não poderia subsistir se os profetas não fossem preservados, pois sabia que a felicidade de uma nação
está em servir a Deus (Sl.33:12). Já Acabe estava preocupado única e exclusivamente em conservar o seu
patrimônio, em manter alimentados seus cavalos e mulas, relegando o ser humano a um plano secundário.

- Nos dias em que vivemos, não tem sido diferente. As pessoas realmente tementes a Deus preocupam-se com
o bem-estar do ser humano na sociedade, sabem que a pessoa humana tem primazia, é a coroa da criação, tem
de ter a sua dignidade preservada. Também luta para que, na sociedade, os valores e princípios da Palavra de
Deus sejam mantidos e conservados, pois sabe que somente teremos justiça social e bem-estar da população
se estiveram de acordo com a vontade de Deus.

- Já os que não têm compromisso real e autêntico com o Senhor são aqueles que se preocupam única e
exclusivamente com o seu bem-estar, são apegados às coisas materiais, reduzem tudo ao material e ao
econômico-financeiro, chegando mesmo a querer usar Deus como instrumento para atingir os seus objetivos.
Inclusive não vacilam em apoiar este ou aquele segmento político-partidário única e exclusivamente porque
têm maior conforto material, pouco se importando com os valores defendidos por tal segmento. Quem temos
sido, amados irmãos, na nossa sociedade; um Acabe ou um Obadias?

- Nos dias em que vivemos, em tempos de pandemia da COVID-19, temos visto quantos, apenas para aumentar
suas chances de ter o poder, não medem esforços para destruir o país, quebrando a economia, e, ainda por
cima, desviam os recursos mandados para o combate da pandemia para os seus próprios bolsos e, como se não
bastasse, dizendo cinicamente que estão “salvando vidas”. Que Deus tenha misericórdia de nossa nação!

- Há, ainda, uma outra diferença entre Acabe e Obadias. Enquanto o mordomo era um instrumento de
vida para os profetas do Senhor, o rei era um instrumento de morte. Obadias, em seu diálogo com Elias,
mostra que o simples fato de ele dizer que Elias estivesse num determinado local e, quando o rei chegasse, o
Senhor o tivesse eventualmente tirado de lá era suficiente para que Acabe mandasse matar o seu mordomo,
apesar de ser pessoa de sua confiança, a indicar que Acabe era um rei temido e que mandava matar por
qualquer coisa (I Rs.18:12), característica, aliás, que também se verificou em Saul após a sua rejeição pelo
Senhor (I Sm.19:1; 20:32, 33; 22:17).

- Os homens sem Deus são verdadeiros instrumentos de morte, são como Saulo, que, antes de se converter,
respirava ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor (At.9:1). Nem poderia deixar de ser diferente, eis
que são pessoas que estão sob o domínio do diabo, que é homicida desde o princípio (Jo.8:44) e, portanto,
nada mais fazem senão cumprir a tarefa diabólica de matar, roubar e destruir (Jo.10:10).

- Já os servos do Senhor são instrumentos de vida, porquanto estão sob o domínio de Cristo, Aquele que veio
para dar vida e vida em abundância (Jo.10:10). Por isso, Seus servos levam vida para todos quantos os cercam,
esta vida abundante que o Senhor nos ganhou na cruz.

- Temos nós sido instrumento de vida, ou instrumento de morte? Não adianta o amado irmão dizer que nunca
matou pessoa alguma, que jamais feriu alguém, pois o homicida não é só aquele que tira a vida física de
alguém, mas, como nos ensinou o Senhor Jesus, aquele que tão somente, sem motivo, se encolerizar contra
seu irmão ou quem disser a seu irmão que ele é tolo, imbecil ou louco (Mt.5:21,22). Somos como Obadias ou
como Acabe, amados irmãos?

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel

- O fato é que, saindo Acabe e Obadias para procurar alimentos para os cavalos e mulas do rei, Elias encontrou-
se com Obadias, sendo reconhecido pelo mordomo que se prostrou diante do profeta e o cumprimentou (I
Rs.18:7).

- Obadias, por ser um homem temente a Deus, sabia que toda aquela situação periclitante era resultado da mão
de Deus sobre a terra. Obadias era também alguém que tinha experiência com Deus, tanto que estava, apesar
da fome extrema, onde faltava até erva para os cavalos e mulas do rei, alimentar diariamente cem profetas
com pão e água, o que não deixava de ser um milagre, pois não era pouco mantimento e, ainda que o rei ainda
o tivesse, não era nada fácil ao mordomo conseguir retirar da porção real tamanha quantidade.

- É interessante observar que o profeta se encontra com Obadias e não diretamente com o rei. Era com o
homem temente a Deus que o profeta deveria se encontrar, não só por ser ele um homem fiel ao Senhor, mas
também para que o próprio conceito do mordomo crescesse diante de Acabe, pois seria ele a pessoa quem
levaria Elias à presença do rei, fato importantíssimo para que Obadias não fosse apenado por causa do
benefício feito aos profetas do Senhor. Como Deus é maravilhoso, tudo fazendo para o bem dos Seus! Aleluia!

- Obadias trata Elias com o devido respeito. Sua prostração não era, em absoluto, qualquer adoração, pois
somente se adora a Deus, mas uma manifestação de respeito e de consideração para com o profeta, um gesto
que revelava ao profeta de que ele era reconhecido como homem de Deus por todos os servos do Senhor.
Devemos também assim tratar aqueles que Deus põe para presidir sobre nós, sabendo que eles são
instrumentos de Deus para nossa edificação espiritual (I Ts.5:12,13).

- Nos dias em que vivemos, amados, temos tido dois comportamentos extremos e funestos, que devem ser
evitados. O primeiro é o que denominamos de “submissão exagerada” aos que estão à frente do povo de Deus,
que passam a ser considerados como “mediadores” entre Deus e o povo, conduta que leva a uma “idolatria”,
a uma “veneração”, a um “culto à personalidade” que viola todos os princípios bíblicos. Os que estão
presidindo sobre o povo de Deus são pessoas humanas tanto quanto nós, que não se constituem em
intermediários entre nós e o Senhor, visto que o sacerdócio é universal, ou seja, todos os servos de Deus são
sacerdotes.

- O segundo comportamento é o do desrespeito, do desprezo para com os que presidem sobre nós. Diante da
constatação de que o sacerdócio é universal, muitos acham que não devem satisfação nem obediência nem
tampouco honra a quem está à frente do rebanho do Senhor. Isto também é enganoso e antibíblico. As
Escrituras mandam que nós obedeçamos aos pastores, tenhamo-los em consideração e honra, porque foram
postos para cuidar de nós, para exercer liderança e autoridade, que não se confunde com mediação ou algo
similar. O gesto de Obadias ensina-nos que devemos dar a devida honra e obediência a estes homens de Deus
que o Senhor tem escolhido para apascentar o Seu rebanho.

- Elias, então, mandou que Obadias o levasse à presença de Acabe e Obadias ficou com medo, pois, como
sabia que o Senhor havia escondido o profeta durante todo aquele período, receava de que, indo ao encontro
de Acabe e dizendo que havia se encontrado com o profeta, este fosse novamente escondido pelo Senhor e,
assim, Obadias seria tido como mentiroso para com o rei.

- Esta preocupação de Obadias mostra-nos, também, que Obadias era um servo exemplar do rei, apesar de o
rei ser um idólatra e Obadias, um servo do Senhor. O mordomo não queria ser visto pelo rei como uma pessoa
mentirosa, uma pessoa descuidada. É este o nosso comportamento diante daqueles a quem prestamos serviços?
Lembremo-nos de que tudo o que fizermos não estaremos a fazer para o nosso patrão, chefe ou encarregado,
mas, sim, para o Senhor (Ef.6:5-8). Pensemos nisto!

- Na justificativa do mordomo, Elias ficou, então, sabendo que havia sido escondido por Deus. Não tinha
noção de que Acabe o procurara em todos os lugares. Também não tinha conhecimento de que profetas do
Senhor haviam morrido e que o próprio Obadias fora usado por Deus para esconder e alimentar cem profetas,

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel
tendo, então, a dimensão do cuidado de Deus para com todos os Seus servos, o que consolidou a experiência
que o próprio profeta havia tido com o Senhor. Tais notícias deram o que faltava para que o profeta fosse
ousado no desafio que lançaria ao rei Acabe (I Rs.18:9-15).

- O profeta Elias, porém, tranquilizou o mordomo, dizendo que se apresentaria a Acabe por ordem de Deus.
Então, Obadias foi ao encontro de Acabe, dizendo para que ele fosse ao encontro de Elias, o que acabou
ocorrendo (I Rs.18:16).

- O encontro de Elias e de Acabe mostra-nos, uma vez mais, a diferença de quem serve a Deus e de quem
não O serve. Ao ver o profeta, o rei mostra todo seu ódio e rancor, ao chamar o profeta de “perturbador de
Israel” (I Rs.18:17).

- Certamente era esta a imagem que Acabe e Jezabel tinham do profeta e que procuravam incutir na mente
dos israelitas. Havia um intenso “marketing” promovido pelo governo de Israel no sentido de que Elias era
um “perturbador”, era o responsável pela longa seca, visto que, por não servir a Baal, estava a irritá-lo e a
impedir que chuva viesse sobre a terra.

- A busca incessante por Elias em todas as nações da terra (cf. I Rs.18:10) tinha, precisamente, este papel, esta
finalidade. Era preciso trazer Elias e matá-lo, a fim de que a “ira de Baal” cessasse e a chuva voltasse sobre a
terra. Uma grande mentira patrocinada pelo palácio real a fim de esconder a soberania divina, a fim de iludir
o povo no sentido de que não era o pecado o causador dos males que afligiam o país.

- Nos dias hodiernos, amados irmãos, não é diferente. A mídia, controlada que está por pessoas comprometidas
com o “espírito do anticristo”, não cessa de tentar lançar sobre o povo falsas ideias e falsos conceitos a fim de
que haja um descrédito com relação à Palavra de Deus, a fim de que não se entenda que é necessário observar
as Escrituras, fazer a vontade do Senhor. Os homens e mulheres que seguem os parâmetros e valores bíblicos
são tidos como “perturbadores”, como “fundamentalistas”, como “fonte do atraso” etc. Tomemos cuidado,
pois só a Palavra de Deus é a verdade (Jo.17:17) e só a ela devemos amoldar a sua conduta.

- Diante desta acusação nefanda, o profeta não titubeou: “Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de
teu pai, porque deixastes o mandamento do Senhor e seguistes a Baalim” (I Rs.18:18). A voz profética fez-se
ecoar: houve a denúncia do pecado e a sua identificação precisa como a causa dos males por que passava
Israel. Temos feito isto, amados irmãos? À Igreja cumpre pregar o Evangelho (Mc.16:15; I Co.9:16) e a
pregação do Evangelho não dispensa a denúncia do pecado e a indicação do pecado como causa dos males
que afligem a sociedade e o ser humano.

- Lançou, então, Elias o desafio, mandando que Acabe reunisse os quatrocentos profetas de Baal e os
quatrocentos e cinquenta profetas de Asera no monte Carmelo, assim como todo o Israel. Acabe consentiu
com isso e, então, houve aquele ajuntamento (I Rs.18:19,20).

II – ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL E DE ASERA

- A escolha do local para o ajuntamento não foi à toa. O monte Carmelo, situado a uma altitude de 531 m,
o principal pico de uma cadeia montanhosa que se estende por cerca de 48 km na direção noroeste-suleste
desde as margens do mar Mediterrâneo até a planície de Dotã era um antiquíssimo local de adoração a Baal.
Sua paisagem natural, um verdadeiro jardim, fazia do lugar um “bosque” onde se costumava adorar a Baal
(Acabe mesmo construiu um em Samaria, cf. I Rs.16:33).

- Assim, quando o profeta Elias mandou que todo o povo se reunisse no Carmelo, Acabe e os profetas de Baal
e de Asera podem ter achado que não havia melhor lugar para o ajuntamento, ou seja, a própria “casa” de
Baal, a fim de que se demonstrasse quem era o verdadeiro Deus. Além do mais, Elias era sozinho, enquanto
que os profetas de Baal e de Asera eram em número de oitocentos e cinquenta. Tudo, pois, conspirava contra
o profeta.

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel

- O fato de Elias marcar o encontro em “território inimigo” era a demonstração de que ele se encontrava
inteiramente convicto da soberania divina, nada temendo, nem o local, nem a quantidade dos profetas de Baal
e de Asera. Aqueles três anos e seis meses de experiência com Deus haviam agigantado a sua fé em Deus e o
próprio Senhor havia dito que mandaria chuva sobre a terra, de forma que o profeta nada tinha a temer.

- Reunido o povo, o profeta Elias, antes de mais nada, faz uma denúncia ao povo: “Até quando coxeareis
entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; e se Baal, segui-o” (I Rs.18:21). O profeta mostrou ao
povo, assim como tinha mostrado ao rei, o motivo de toda aquela situação: o abandono de Deus e de Sua lei.

- Israel estava espiritualmente confuso. Apesar daqueles três anos e meio de seca terrível, apesar da grande
fome que assolava a nação, os israelitas ainda duvidavam de que o Senhor era Deus. Como é duro, amados
irmãos, não dar ouvidos ao Senhor, estar cego espiritualmente. Apesar de toda a demonstração de poder que
Deus havia dado durante todo aquele tempo, o máximo que o povo de Israel conseguira fora duvidar de que
Baal era o deus da prosperidade, nada mais do que isso!

- Devemos aqui bem observar que os três anos e seis meses de seca tiveram o condão de fazer com que os
israelitas passassem a desconfiar das mentiras de Acabe e de Jezabel, bem como dos profetas de Baal e de
Asera. Muitos, equivocadamente, acham que, por causa da seca, o povo de Israel ficara duvidoso entre Deus
e Baal, partindo de uma crença em Deus que enfraquecera. Não, não e não!

- Com a subida de Acabe ao trono e seu casamento com Jezabel, o povo, em quase a sua integralidade,
“bandeou-se para Baal”, passaram a cultuar a Baal, deixando o Senhor de lado. A seca produziu no povo uma
desconfiança de que Baal não era deus, abalou a confiança que o povo tinha em Baal e em sua mãe Asera. A
seca não fez o povo deixar o Senhor e ir a Baal, mas, sim, começar a deixar Baal em um retorno a Deus. Por
isso é que Deus mandou a seca e permitiu aquela grande fome, pois só assim o povo começou a se desprender
daqueles ídolos.

- A confusão espiritual era tanta que, apesar da exortação do profeta Elias, o povo nada lhe respondeu, ficou
calado. Não sabia que caminho trilhar, não sabia se devia confiar em Deus ou em Baal.

- Não existe situação mais terrível do ponto-de-vista espiritual que a vacilação, o titubeio, a desconfiança.
Quando assim agimos, ficamos paralisados espiritualmente e o resultado disto é que jamais conseguiremos a
salvação, jamais seremos vitoriosos. Aquele que duvida, como diz Tiago, é como a onda do mar, que não vai
a parte alguma, permanece sempre no mesmo lugar (Tg.1:6,7).

- Quem não tem firmeza, quem não tem fé não pode jamais agradar a Deus (Hb.11:6) e, desta forma, nada
recebe da parte do Senhor, mantendo-se em sua vida pecaminosa e que o levará à perdição. Não é por outro
motivo que o Senhor afirma que, quando começa a fazer uma obra no ser humano, retira-lhe o cálice da
vacilação (Is.51:22).

- Temos demonstrado fé em Deus, amados irmãos? Temos confiado na Palavra do Senhor, ou andamos
duvidosos, crendo naquilo que é divulgado pela mídia, que é alardeado pelos agentes do inimigo de nossas
almas, estando espiritualmente paralisados, sem qualquer progresso na vida espiritual? Deixemo-nos cair nas
mãos do Senhor, cheguemo-nos a Ele, pois está pronto a retirar de nossas mãos o cálice da vacilação, a fim de
que possamos agradar-Lhe e alcançar a nossa salvação.

- Elias, então, chama o povo e afirma que só ele havia ficado como profeta do Senhor (o que não era bem
o que ocorrera e tal declaração do profeta terá suas consequências, como veremos na lição seguinte), motivo
pelo qual lançou o desafio. Deveriam ser tomados dois bezerros, sendo que um bezerro deveria ser oferecido
pelos profetas de Baal e o outro, por Elias. Aquele que fosse o verdadeiro Deus deveria responder com fogo
assim que invocado.

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel
- Observemos que Elias mandou que fossem tomados dois bezerros, já nos dando uma grande lição, qual seja,
a de que o bezerro que for oferecido a Baal não pode ser também oferecido a Deus. Não era o caso de se usar
do mesmo bezerro que fosse oferecido a Baal para depois ser oferecido a Deus. Deus exige exclusividade. Ou
se oferece a Ele, ou não se Lhe oferece.

- Será que temos agido desta maneira, amados irmãos? Ou temos aproveitado bezerros oferecidos a outrem
para também oferecer a Deus? Quantos não têm se utilizado de técnicas, ritmos musicais, estratégias,
mecanismos, modos de agir criados e inventados para louvor a homens, à sensualidade, ao entretenimento e,
mesmo, a outros deuses para também, com tudo isto, louvar a Deus? Aprendamos com o profeta Elias: aquilo
que foi oferecido ou criado para ser oferecido a outrem, jamais pode ser levado como louvor a Deus. Temos
feito isto?

- O povo considerou boa aquela palavra e aceitou o desafio. Temos aqui uma demonstração de que o povo de
Israel era um povo que se deixava levar por sinais (cf. Lc.11:16,29; I Co.1:22), comportamento que não deve
ser a conduta de quem serve a Deus, que deve viver por fé e não por vista (II Co.5:7).

- Após três anos e seis meses em que o Senhor mostrou Sua soberania sobre a natureza, desmentido as
crendices a respeito de Baal, o povo ainda precisava de um sinal, sinal, aliás, que não levaria o povo a
abandonar Baal, apesar do reconhecimento, ao final do desafio, de que só o Senhor era Deus. A fé não se
alicerça em sinais, embora seja fortalecida e corroborada por sinais, mas deve ser uma confiança no que Deus
diz, no que Deus revelou através da Sua Palavra.

- Nos dias difíceis em que vivemos, muitos estão correndo atrás de sinais para poder crer em Deus. Fazem
exatamente o contrário do que a Bíblia nos ensina, ou seja, de que os sinais seguem aos que creem (Mc.16:17).
Os sinais são confirmações da Palavra (Mc.16:20), são, sim, necessário na obra de Deus, que não pode ser
feita apenas com palavras (I Co.2:4,5), mas que jamais será feita somente com sinais. Será que não estamos
agindo como os israelitas?

- Elias, então, mandou que os profetas de Baal oferecessem seu sacrifício primeiro, porque eram mais
numerosos, em mais uma eloquente demonstração de confiança em Deus. Elias não temia que, diante do
fracasso, que ele sabia certo, os profetas se insurgissem contra ele ou lhe fizessem mal. Elias estava debaixo
da orientação do Senhor, não tinha pressa, sabia em quem cria.

- Também não devemos nos precipitar, mesmo quando estamos fazendo aquilo que Deus nos mandou.
Devemos ser cautelosos, tranquilos, pacientes, pois esta é a característica daquele que produz o fruto do
Espírito. Tudo tem seu tempo determinado e o Senhor está conosco para nos orientar quando devemos agir.

- Os profetas de Baal prepararam o seu bezerro, puseram-no sobre a lenha e, desde a manhã até o meio dia,
começaram a invocar a Baal. Entretanto, Baal nada lhes respondia e, diante deste silêncio, os profetas de Baal
começaram a fazer um “espetáculo”, a fim de “cobrir” o vazio espiritual em que estavam envolvidos. Assim,
começaram a saltar sobre o altar (I Rs.18:26).

- Quantos, na atualidade, também não estão criando “espetáculos” para fugir ao vazio espiritual em que estão
envolvidos? Quantos não estão, também, a pular, saltar, dançar , dar cambalhotas e a fazer um sem-número
de acrobacias e distrações única e exclusivamente porque não são ouvidos em suas invocações, até porque
Deus não ouve a pecadores mas só àqueles que O temem e fazem a Sua vontade (cf. Jo.9:31)?

- Aquele povo vacilante que estava no monte Carmelo não se deixou envolver pelos saltos e pulos dos profetas
de Baal. Estavam esperando vir fogo do céu para consumir o sacrifício, pois sabiam que o Deus verdadeiro
assim responderia à invocação. No entanto, muitos que cristãos se dizem ser, diante dos saltos, pulos e
distrações, dão-se por satisfeitos, não esperando a real manifestação da glória de Deus. Estão, assim, bem
piores espiritualmente do que aquele povo que coxeava entre dois pensamentos. Será este o nosso caso,
amados irmãos? Despertemos enquanto é tempo!

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel

- Chegando o meio-dia, o profeta Elias, vendo aquela cena ridícula, começou a zombar dos profetas. Esta
atitude do profeta, por vezes, é mal compreendida, sendo interpretado por muitos como sendo uma “licença
para o servo de Deus zombar”.

- Esta zombaria de Elias tinha uma finalidade: a de mostrar para o povo que Baal não era deus. Tanto
é assim que passou a dizer aos profetas que clamassem mais alto, pois podia ser que Baal, por ser um deus,
estivesse falando com alguém ou ocupado em algum afazer ou, ainda, teria viajado ou estivesse dormindo e,
por isso, não os estava escutando (I Rs.18:27).

- Elias, com isso, mostrava claramente ao povo que Baal não poderia ser um deus, pois Deus é um só, um
Deus onipresente, onipotente e onisciente, que não precisava ser chamado à atenção por um clamor mais alto,
nem tampouco poderia Se deslocar para longe, nem ainda tinha condições de dormir. A zombaria de Elias era
didática, não era uma gratuita demonstração de desrespeito, mas uma verdadeira pregação ao povo, que era a
quem Elias queria atingir, a respeito dos atributos divinos e da impossibilidade de haver mais de um deus.

- Os profetas de Baal, confirmando aquilo que o profeta havia mostrado, ou seja, que sua crença politeísta era
ridícula e não tinha o menor fundamento, acataram o desafio do profeta e passaram a gritar mais alto e, além
disso, a se retalharem com facas e lancetas, conforme o seu costume, derramando sangue sobre si para
chamarem a atenção de Baal (I Rs.18:28).

- Temos, aqui, uma linda lição de que como devemos desempenhar a apologia ou apologética, ou seja, a defesa
da nossa fé em Deus diante dos falsos credos. Devemos demonstrar a fraqueza e inconsequência dos próprios
argumentos trazidos por estas doutrinas, revelando, na própria lógica apresentada, porque elas são inverdades,
porque não devem ser seguidas. Elias, sabedor das crendices do culto a Baal, fez com que os profetas caíssem
ainda mais no ridículo, a partir de suas próprias crendices e costumes, desmascarando, deste modo, a falsidade
daquele culto.

- A cena trazida pelos profetas de Baal era ainda mais repugnante aos israelitas: o retalhar-se e o derramamento
de sangue humano representavam muito bem quão contrário ao que estatuíam os mandamentos do Senhor era
aquele culto, um culto que usava sangue humano, a demonstrar, ainda, o menosprezo que se tinha com relação
à pessoa humana.

- Tal conduta não é diferente em nossos dias, onde todos os falsos credos, os falsos conceitos religiosos e as
falsas filosofias menosprezam, por completo, a pessoa humana, subtraindo-lhe toda a dignidade. Porventura,
é simples coincidência que os regimes comunistas no século XX tenham matado milhões e milhões de
pessoas? É simples coincidência que o “espírito do anticristo” tenha aviltado, em nossos dias, o ser humano
como nos mostram a mercantilização do homem, o aumento terrível do tráfico de pessoas, da banalização da
violência, sem falar na promiscuidade e no horror da destruição proporcionada pelas drogas? As falsidades
têm levado apenas ao “derramamento do sangue humano”, à morte, à destruição. Será que não temos percebido
isso e ainda vacilamos em servir a Deus?

- Esta carnificina perdurou do meio-dia até a hora da oferta de manjares, devidamente seguida de “profecias”,
pois é dito que os profetas profetizavam em meio àquele circo de horrores. Entretanto, não houve resposta
nem atenção alguma da parte de Baal, porque, como ídolo que era, realmente nada podia fazer (Sl.115:4-8; I
Co.8:4-6).

- Quantos, em nossos dias, também, além do verdadeiro “derramamento de sangue humano”, ou seja, de
conduta manifestamente contrária ao que estabelece a Palavra de Deus, ainda não “adorna” seu “culto” com
profecias falsas e completamente vãs, como as tão procuradas “revelações”? Tomemos cuidado com isso,
amados irmãos!

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel
- O fato é que, chegada a hora da oferta de manjares, a hora da oração (a nona hora de que fala At.3:1, ou seja,
quinze horas, três horas da tarde), o profeta Elias chamou a atenção do povo e foi oferecer o seu sacrifício.

- Elias esperou o momento certo para o oferecimento do sacrifício, que era a hora da oração, a hora estabelecida
pelo Senhor. Esta atitude mostra claramente que o profeta não procurava sair dos parâmetros estatuídos na lei,
lembrava o povo que o Senhor havia dado para eles a lei e que ela devia ser observada.

- Alguém poderá dizer que o profeta, não sendo sacerdote, não poderia oferecer sacrifício e que, deste modo,
a lei estaria sendo descumprida. Elias tão somente preparou o bezerro para o sacrifício, não agindo, assim,
fora dos parâmetros legais, já que todo sacrifício devia ser levado até o sacerdote pelo israelita. O fogo viria
do céu, diretamente de Deus, de modo que o profeta não assumiu qualquer função sacerdotal.

- Antes de mais nada, Elias, ao chegar perante o altar, reparou o altar que estava quebrado (I Rs.18:30).
Como diz conhecido cântico: “em altar quebrado, não se oferece sacrifício a Deus”. Neste gesto, Elias mostra
ao povo que, para que Deus Se manifeste, para que Deus aceite o nosso sacrifício, a nossa adoração, que tudo
esteja em ordem, que tudo esteja arrumado, conforme os Seus ditames e mandamentos.

- Muitos, em nossos dias, apesar de terem amplo conhecimento desta passagem bíblica, não estão com seus
altares reparados. Acham que o simples fato de irem às reuniões, de dizerem que são servos do Senhor, de
contribuírem para a obra de Deus, são, por isso, ouvidos e atendidos por Deus. Esquecem-se de que precisam,
antes de mais nada, ser tementes a Deus e fazerem aquilo que o Senhor quer para que possam ser ouvidos e
atendidos.

- Elias, ao reparar o altar, que estava quebrado, que estava desarrumado, que não estava de acordo com os
requisitos estabelecidos pelo Senhor, mostrou ao povo de Israel que eles precisavam reparar o pacto que
haviam feito com Deus, seja no monte Sinai, onde haviam recebido a lei, seja nos montes Gerizim e Ebal,
assim que entraram na terra, onde condicionaram a sua permanência em Canaã à obediência à lei.

- Amados, nós todos precisamos estar certos de que nosso altar está devidamente reparado para que a presença
de Deus possa encher o nosso ser, para que possamos ser habitação do Espírito Santo. O reparo do altar como
atitude prévia para a manifestação do poder e da glória de Deus é indispensável para que venhamos a ser
templo do Espírito Santo (I Co.6:19), templo este que, de forma inevitável, deverá mostrar a glória de Deus
para todos que nos cercam.

- Nesta reparação, o profeta Elias tomou doze pedras, conforme o número das tribos de Israel, e, com aquelas
pedras, edificou o altar do Senhor (I Rs.18:31,32). Com mais esta atitude, o profeta, didaticamente, fez o povo
se lembrar da sua origem, da chamada de Abraão, Isaque e Jacó, de que se tratava de uma nação que havia
sido formada pelo próprio Deus, que era uma nação distinta dos demais povos, propriedade peculiar de Deus
dentre os povos, um povo santo e um reino sacerdotal.

- Não há reparação prévia para que entremos em comunhão com o Senhor sem que nos lembremos de onde o
Senhor nos tirou e no que nos tornou, sem lembrarmos que somos a geração eleita, a nação santa, o sacerdócio
real, o povo adquirido para que anunciemos as virtudes d’Aquele que nos chamou das trevas para a Sua
maravilhosa luz, o povo que foi feito povo de Deus e que alcançou a misericórdia divina (I Pe.2:9,10).

- Não é outro o motivo pelo qual o Senhor nos mandou celebrar periodicamente a ceia do Senhor, a fim de
que lembremos sempre de onde o Senhor nos tirou, o que fez para nos salvar e qual o propósito de Seu
sacrifício, a fim de que continuemos vigilantes e em santidade aguardando o dia do arrebatamento da Igreja.

- As muitas distrações deste mundo têm, no entanto, retirado esta percepção de muitos, que precisam, por isso
mesmo, ter um Elias que os mostre quem eles eram, quem eles têm de ser. Precisamos de Elias que mostrem
ao povo a necessidade de se reparar o altar, a necessidade que temos de assumir e/ou recuperar a nossa

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel
identidade. Quanto falta hoje homens e mulheres que falem a respeito da necessidade de reparação do altar do
Senhor, quanto falta hoje a pregação da doutrina da santificação em nossos púlpitos!

- Após ter reparado o altar, edificando-o com doze pedras representativas das doze tribos de Israel, o profeta
Elias fez um rego em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente, ou seja, “dois seás”,
medida que corresponde a cerca de 14 a 28 litros, ou seja, a largura do rego era tal que caberiam ali de 14 a
28 kg de sementes, o que mostra que se tratava de um rego considerável.

- Este rego foi feito pelo profeta, pois tencionava ele enchê-lo de água, a fim de evitar qualquer dúvida
com relação à operação divina. Este gesto do profeta estava bem de acordo com o caráter de Deus, pois Deus
não é Deus de confusão (I Co.14:33). Este rego nos fala do discernimento que devemos ter para não sermos
enganados pelo inimigo de nossas almas ou pelos homens. As coisas que Deus faz não trazem dúvida nem
confusão. Podem, sim, causar perplexidade, pois não podemos entender o Senhor, não há como esquadrinhar
o Seu entendimento (Is.40:28), mas jamais algo que Deus faz nos deixará vacilantes ou confundidos.
Lembremos disto!

- O rego, também, fala-nos de profundidade, de se rasgar a terra. Foi uma valeta considerável que se construiu
em torno do altar, teve de ser retirada muita terra dali, terra seca, já que estávamos num longo período de
estiagem, o que tornou a empreitada ainda mais dificultosa.

- Quando estamos reparando o altar, quando estamos numa atitude de conserto com Deus, quando temos de
estabelecer parâmetros claros e transparentes, de acordo com o caráter divino, faz-se preciso esforço e coragem
para retirar das profundezas de nossas almas aquela “terra” que gerava a confusão, que produzia a paralisia
espiritual. Como diz conhecida expressão popular, “é preciso cortar na carne”, faz-se necessário negar a nós
mesmos e tomar a cruz. Isto é um pré-requisito para servirmos a Cristo (Mc.8:34; Lc.9:23). Temos feito isto?
Estamos dispostos a fazer isto?

- Depois de fazer o rego, que ainda estava seco, o profeta armou a lenha, dividiu o bezerro em pedaços e o pôs
sobre a lenha, tudo conforme o ritual estabelecido na lei de Moisés, tudo conforme a vontade de Deus.

- Temos seguido o modelo estabelecido pelo Senhor na Sua Palavra? O poder de Deus não se manifesta a não
ser que estejamos a cumprir os Seus ditames, os Seus mandamentos. A glória de Deus não se apresenta aos
adoradores se não estivermos de acordo com a Sua vontade. É Ele quem manda, é Ele quem ordena, cumpre
a cada um de nós apenas Lhe obedecer.

- É certo que, nos dias hodiernos, da dispensação da graça, o cerimonial foi extremamente simplificado, pois
em Cristo há simplicidade (II Co.11:3). Todavia, simplicidade não é sinônimo de desordem, pois nosso Deus
é um Deus de ordem (I Co.14:33) e, por isso, devemos tudo fazer com ordem e decência (I Co.14:40). Assim,
existe, sim, uma liturgia a ser seguida, uma forma de cultuar a Deus, pois a liberdade que nos dá o Espírito
Santo (II Co.3:17) não se confunde, em absoluto, com anarquia, desordem ou extravagância, pois, como o
Espírito Santo é Deus (At.5:3,4), não pode negar-Se a Si mesmo (II Tm.2:13).

- Em seguida, o profeta, então, mandou que se derramasse água sobre o altar, tanto sobre o bezerro quanto
sobre a lenha, quatro cântaros de água, e por três vezes, de modo que o rego, onde cabia cerca de 14 a 28 litros,
ficou cheio de água, a fim de que não houvesse qualquer dúvida a respeito da operação divina.

- Devemos, seguindo este exemplo do profeta, tudo fazer de modo que não haja qualquer suspeita ou dúvida
com respeito à ação de Deus em nossas vidas. É por isso que o apóstolo Paulo nos manda abster de toda a
aparência do mal (I Ts.5:22), ou seja, termos um comportamento insuspeito, que não gere confusão ou dúvida
em quem nos vê, em quem nos acompanha.

- Este comportamento insuspeito é também um requisito para que a glória de Deus se manifeste em
nossas vidas. Quantos, amados, não têm falhado em serem instrumentos para a manifestação da glória divina

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel
em suas vidas por causa deste descuido em não se abster da aparência do mal? Não será este o motivo pelo
qual nossos testemunhos não têm sido suficientes para levar pessoas até os pés de Cristo Jesus? Pensemos
nisto!

- O holocausto e a lenha estavam derramando água, o rego estava cheio de água. A olhos vistos, não havia a
menor chance de alguém dizer que era possível tripudiar e lançar fogo que fizesse queimar o sacrifício. Nesta
situação, de completo derramar da água, estava-se “no ponto” para a manifestação da glória de Deus.

- Esta cena faz-nos verificar que a glória de Deus, o poder de Deus somente pode se manifestar quando se está
“no ponto do derramamento da água”. Ora, sabemos que a água é um dos símbolos da Palavra de Deus
(Ef.5:26), de forma que não há como haver a manifestação do poder e da glória de Deus se, antes, não
estivermos “encharcados” com a Palavra.

- Os sinais e maravilhas existem para confirmar a Palavra (Mc.16:20) e, por isso, não há como querermos
ver o poder e a glória de Deus no meio do Seu povo se não houver Palavra de Deus, se não houver abundância
da ministração da Palavra. Os apóstolos faziam muitos sinais e maravilhas (At.5:12) porque nunca se
descuidavam do ministério da Palavra e da oração (At.6:2,4). Será que descobrimos porque os sinais e
maravilhas têm escasseado em nosso meio?

- Então, na hora da oração, Elias orou. Não foi uma oração longa, não foi um clamor alto, não teve salto,
não teve estrepolias, nem qualquer invencionice. Sabedor que estava dentro da vontade de Deus, sabedor de
que Deus era o único e verdadeiro Senhor, sabedor de que erigira um altar conforme a lei dada por Deus, Elias
simplesmente pediu ao Senhor que, como Deus de Abraão, Isaque e Jacó Se manifestasse, mostrando que Ele
era Deus e que o profeta era Seu servo, a fim de que o povo conhecesse que só o Senhor era Deus e que podia
converter os israelitas (I Rs.18:36,37).

- A oração de Elias tinha um tríplice propósito. O primeiro propósito era fazer com que Deus confirmasse
que tudo o que ocorrera tinha sido da Sua vontade, que Elias havia sido tão somente um instrumento para que
o Senhor mostrasse ao povo quem era o Deus que controlava a natureza. O sinal era apenas para confirmar
tudo quanto já havia sido feito pelo Senhor.

- Notamos aqui que o propósito do profeta Elias não era engrandecer-se diante do povo, mas, sim, fazer com
que o nome do Senhor seja glorificado. Elias queria tão somente ser reconhecido como servo de Deus e não
como “perturbador de Israel”. Como Elias é diferente destes “milagreiros” e “curandeiros” que querem
aparecer às custas do Senhor Jesus…

- O segundo propósito era mostrar aos profetas de Baal e de Asera e, por extensão, a todos os que lhes seguiam,
a começar de Acabe e de Jezabel, que Deus era o Deus único e verdadeiro, que Baal não era deus e nada podia
fazer em relação à natureza.

- O terceiro propósito era mostrar ao povo de Israel que, apesar de eles terem se desviado espiritualmente,
Deus estava pronto a perdoar-lhes, era possível ainda a conversão a Deus. Deus não tinha rejeitado o Seu
povo.

- Após esta oração simples e objetiva, caiu fogo do Senhor e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó
e ainda lambeu a água que estava no rego (I Rs.18:38). Deus manifestou a Sua glória e mostrou que era o
único Deus, que era Ele quem fizera aquele período de estiagem e que estava disposto a perdoar o povo (I
Rs.18:38).

- Quando fazemos como Elias, a glória de Deus também se manifesta, “o fogo do Senhor também cai”. Mas,
para que isto aconteça, é preciso que haja santificação, obediência, conformidade com os mandamentos
divinos, plenitude da Palavra de Deus e oração sincera e objetiva. Deus não mudou, amados irmãos, continua

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel
sendo o mesmo e está pronto a fazer “o fogo do céu cair” em nossas vidas, em nossas igrejas locais. Basta que
repitamos o que fez o profeta Elias.

- Diante de tal manifestação de glória e de poder, o povo israelita não teve outra conduta senão a de adorar ao
Senhor, prostrando seus rostos em terra e exclamando “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!” (I Rs.18:39).

- Este “cair” do povo de Israel não pode, em absoluto, ser considerado como uma demonstração de “fanerose”,
o inadmissível “cair no Espírito”, também chamado de “cai-cai”. O povo, ante a manifestação do poder de
Deus, voluntariamente se prostrou em terra, um sinal de humilhação e de adoração a Deus, feito
conscientemente, tanto que, no chão, não cessavam de reconhecera soberania e a deidade do Senhor. Portanto,
não tem coisa alguma a ver com esta perda de sentidos que não traz qualquer benefício espiritual a quem,
abobalhado, cai e que só serve para trazer confusão, prova, como já vimos nesta lição, que não se trata de uma
operação divina.

- Após esta manifestação de poder e de glória, o profeta, então, determinou que o povo lançasse mão dos
profetas de Baal e de Asera, não permitindo que nenhum escapasse e mandou levá-los até o ribeiro de Quisom,
onde os matou (I Rs.18:40).

- O ribeiro de Quisom era um rio temporário que nasce nas colinas dos montes Tabor e Gilboa e que deságua
no mar Mediterrâneo, perto do monte Carmelo. Assim, era um ribeiro que se situava ao pé do monte e que,
diante do período de estiagem, deveria estar seco. Assim, Elias, ao mandar levar os profetas até este ribeiro,
situado ao pé do monte, bem demonstra que não queria dar qualquer demonstração de força ou de poder, mas,
da forma mais discreta possível, providenciar a morte daqueles profetas.

- Alguém pode dizer que, ao fazer isto, o profeta estava violando a lei de Moisés, pois não poderia matar
alguém, ou então, que estava sendo extremamente cruel, a provar que o Deus de Israel era um Deus mau e
cruel, como dizem alguns ainda em nossos dias.

- Nada mais falso, porém. Os profetas de Baal e de Asera eram falsos profetas, profetas que tinham levado o
povo a se desviar espiritualmente, a seguir outros deuses. Tais profetas deviam ser mortos, segundo a lei de
Moisés, conforme se lê de Dt.13:2,5. Elias sabia que Deus queria converter o povo e, para tanto, era
absolutamente necessário que se tirasse o mal do meio do povo e este mal era Baal e, para que isto ocorresse,
os profetas deveriam ser mortos.

- O próprio Elias tomou a iniciativa de matá-los, matou a todos os profetas, retirando, assim, o mal do
meio do povo de Israel, a fim de que a conversão não fosse apenas o resultado do impacto da manifestação
da glória de Deus, mas algo que fosse permanente e duradouro. Não nos esqueçamos do relacionamento de
Elias com as escolas dos profetas, surgidas precisamente pelo fato de se manter vivo o conhecimento da lei e
de se impedir que as gerações subsequentes, como acontecera no tempo dos juízes, fossem ignorantes a
respeito do Senhor e da Sua vontade (Jz.2:10-13).

- Em nossos dias, também devemos nos preocupar em retirar o mal do meio do povo de Deus, em “matar os
profetas de Baal e de Asera”, ou seja, separarmos o povo de Deus do convívio, da influência destes agentes
do mal que rondam e enganam os incautos e indoutos, o que, num mundo globalizado como o nosso, só é
possível mediante o ensino contínuo da Palavra de Deus e um estímulo e incentivo a uma comunhão cada vez
mais intensa com o Senhor mediante a busca das bênçãos espirituais e de uma vida de constante vigilância e
oração.

- Lamentavelmente, o que temos visto é que muitos hoje só estão interessados em “impactar” o povo. Só estão
interessados em emocionar, em causar espanto e admiração no meio do povo, mas não têm tido a menor
preocupação de “matar os profetas de Baal e de Asera”. Parecem-se com aqueles que, tendo debelado a doença,
não estão preocupados em erradicar as condições adversas que geraram a enfermidade, que, assim, poderá
voltar e com maior intensidade. Não é surpresa, pois, que, mesmo diante de alguns movimentos, em que até a

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)
3º Trim. de 2021: O PLANO DE DEUS PARA ISRAEL EM MEIO À INFIDELIDADE DA
NAÇÃO: As correções e os ensinamentos divinos no período dos reis de Israel
glória de Deus realmente se manifesta, caia o povo, como está a cair, em uma contínua, progressiva e cada
vez mais agressiva apostasia espiritual. Matemos os profetas de Baal e de Asera!

- O desafio tivera um grande resultado: a aparente conversão do povo pelo impacto causado pela
resposta divina. Agora era hora de completar a obra divina, com o retorno da chuva e, como Elias havia
pedido a Deus para que não chovesse, cabia a ele pedir a Deus que chovesse e choveu.

- Todavia, lamentavelmente, não se teve a conversão esperada pelo profeta. Ainda que sete mil não
tenham se dobrado a Baal, nem mesmo Jezabel, como esperava o profeta Elias, foi morta ou mandada para
fora do país, continuou a mandar no reino, tendo, inclusive, feito a odiosa manobra para tomar a vinha de
Nabote, súdito vizinho ao palácio de Acabe em Jezreel (I Rs.21:1-16).

- O resultado disso foi que Deus decidiu exterminar a casa de Acabe, como havia feito com as dinastias
anteriores e é o profeta Elias quem vai, uma vez, falá-lo ao rei Acabe que, entretanto, se humilhou diante de
tal vaticínio, motivo por que o Senhor também mandou dizer-lhe que, diante de sua humilhação, o juízo não
se daria nos seus dias, mas, sim, no de seus filhos, mantida, porém, a sentença sobre Jezabel (I Rs.21:17-29).

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Ev. Caramuru Afonso Francisco

Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br


Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco
do Brasil Ag. 1815-5 c/c 135720-4 – CNPJ 05.693.826-0001-05 (PIX)

Você também pode gostar