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BIOLOGIA EXERCÍCIOS 9º EF

PROFESSOR, PREENCHA CORRETAMENTE O CABEÇALHO.


LÍNGUA PORTUGUESA
MARCELINO CHAMPAGNAT 6º EF
XX/XX/XXXX
(Clique e digite nos campos alteráveis do cabeçalho e das instruções).
ROSIMÉRI ____/____/____

LOREM IPSUM

LÍNGUA
PORTUGUESA

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TEXTO 01
(TELA 01) (TELA 02)

Mulher lendo, de Renoir, Uma jovem lendo, de Renoir, 1886. Óleo sobre tela.
aproximadamente 1875-76.
Óleo sobre tela

01) A postura das mulheres interfere na maneira como o observador percebe os quadros. Assinale com um
X a qual quadro se refere cada uma das afirmações.

Mulher lendo Uma jovem lendo


O observador vê melhor o rosto da retratada.

O observador vê melhor o conteúdo do livro.

02) Os livros abertos nas mãos de ambas apresentam detalhes diferentes. Em qual das duas telas anteriores
é possível perceber que o livro parece exigir maior concentração da leitora?

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03) As duas telas revelam o prazer da leitura.
Nas telas 01 e 02 percebemos a paixão das personagens pelo livro. A paixão dessas mulheres pelo livro é
percebido pelo (a)

(A) ambiente escolhido para fazer a leitura.


(B) espessura de cada livro escolhido para ler.
(C) concentração das mulheres na leitura.
(D) estilo sofisticado e a postura das mulheres.
(E) tipo de ilustração que o livro apresenta.

TEXTO 02

O bibliotecário, de Giuseppe Arcimboldo, c. 1566. Óleo sobre tela, 97X 71cm

Arcimboldo ficou famoso por pintar “cabeças compostas”, isto é, retratos de pessoas formados por
flores, frutos, vegetais, livros, vasos, pratos e outros objetos.
No texto 02, que relação existe entre o título da obra e a imagem da tela?

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TEXTO 03
O alemão Johannes Gutenberg inventou a imprensa de tipos móveis por volta de 1450. Essa máquina
tornou possível imprimir textos muito mais rápido do que antes. Assim, começaram a ser produzidos livros
em larga escala e também jornais diários. O primeiro livro impresso por Gutenberg foi um exemplar da
Bílblia.

EU, O LIVRO
FREI BETTO LOUVA O ENCANTADOR OBJETO CRIADO POR GUTENBERG QUE, COMO
UM TAPETE MÁGICO, NOS FAZ VIAJAR POR SONHOS, MENTES, PAÍSES E UTOPIAS

Sou muito especial. Minha tecnologia é insuperável. Funciono sem fios, bateria, pilhas ou circuitos
eletrônicos. Sou útil até mesmo onde não há energia elétrica. E posso ser usado mesmo por uma criança:
basta abrir-me.
Nunca falho, não necessito de manual de instruções nem de técnicos que me consertem. Dispenso
oficinas e ferramentas. Sou imune a vírus, embora figure no cardápio das traças. Se algo em mim o leitor não
entende, há um similar que explica todos os meus vocábulos.
Através de mim as pessoas viajam sem sair do lugar. Não é fantástico? Basta abrir-me e posso levá-
las à Roma dos césares ou à Índia dos brâmanes, aos estúdios de Hollywood ou ao Egito dos faraós, ao modo
como as baleias cuidam de seus filhos e aos paradoxos dos buracos negros.
Sou feito de papiro, pergaminho, papel, plástico e, hoje, existo até como matéria virtual. Domino
todos os ramos do conhecimento humano. E, ao contrário dos seres humanos, jamais esqueço. Se me
consultam, elucido dúvidas, respondo indagações, estimulo a reflexão, desperto emoções e ideias.
Para utilizar-me, a pessoa escolhe o lugar mais confortável: cama, sofá da sala, tamborete da
cozinha, degrau da escada ou banco do ônibus. Trago a ela os poemas de Fernando Pessoa e os salmos da
Bíblia; as noções de como operar um monitor de TV e a biografia de John Lennon; as viagens de Marco Polo
e os cálculos da propulsão das naves espaciais.
Trabalho em silêncio e nunca incomodo ninguém, pois jamais insisto. É o meu leitor que se cansa
e, neste caso, pode fechar-me e continuar a leitura horas ou dias depois. Não fujo, não saio do lugar, não
abandono quem cuida de mim. Fico ali à espera, em cima de uma mesa ou enfiado numa prateleira, sem
alterar o meu humor. Exceto quando sou alvo da cobiça de pessoa sem escrúpulos, que me roubam de meus
legítimos donos.
Revelo a quem me procura o que for de seu interesse: como cuidar do jardim ou detalhes da Guerra
do Paraguai; a incrível paixão entre Romeu e Julieta; os segredos de fabricação de um bom vinho ou as mil
e uma interpretações de “As mil e uma noites”.
Pode-se estar comigo e, ao mesmo tempo, ouvir música ou viajar de trem, navio ou avião, sem
necessidade de pagar a minha passagem. Sou transportável, manipulável e até descartável. Mas costumo
enganar a quem confia nas aparências: nem sempre o meu rosto revela o conteúdo.

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Sem mim, a humanidade teria perdido a memória. E, possivelmente, não ficaria sabendo que Deus
se revelou a ela. Sou portador de tragédias e esperanças, dores e utopias. E sou também uma obra de arte,
dependendo de como os meus autores tecem e bordam as letras que preenchem as minhas páginas.
Livre e lido, sou livro.
(PRIMEIRO ENSAIO de Frei Betto em seu livro Típicos tipos: coletânea de perfis literários. O Globo, Rio de Janeiro, 12 jun. 2004.)

GLOSSÁRIO:
* César: nome dado aos imperadores romanos.
* brâmane: na Índia antiga, indivíduo que ocupava as mais altas posições na sociedade.
* paradoxo: ideia complexa, que parece se contradizer.
* utopia: projeto irrealizável.

01) No texto 03, um personagem se apresenta e descreve a si mesmo. Quem é esse personagem?

02) Releia o 1º e o 2º parágrafos. Quando diz que é “imune a vírus”, a quem o livro está se comparando?

03) Releia um trecho do 2º parágrafo:

“...Se algo em mim o leitor não entende, há um similar que explica todos os meus
vocábulos...”

Diante do contexto, a que “similar” o narrador se refere?

04) Logo abaixo do título, uma pequena introdução menciona o nome de Gutenberg e compara o livro a um
“tapete mágico”. Com base no texto 03, por que o livro foi comparado a um “tapete mágico”?

05) A que o livro está se referindo quando afirma “hoje, existo até como matéria virtual...”?

06) Em “...Sem mim, a humanidade teria perdido a memória. E, possivelmente, não ficaria sabendo que Deus
se revelou a ELA...”, a que palavra mencionada anteriormente o pronome destacado se refere?

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TEXTO 04

01) A finalidade do texto 04 é

(A) argumentar.
(B) narrar.
(C) descrever.
(D) convencer.
(E) informar.

* Com base na propaganda, justifique sua resposta.

02) Em “Sou maluquinho, mas não sou doido”, o que seria, nesse contexto, uma atitude de “doido”?

TEXTO 05

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Eva Furnari. A bruxinha encantadora e seu secreto admirador, Gregório. São Paulo: Paulinas, 1990.p.15.)

No texto 05, diante do contexto, qual é o maior interesse da personagem? Por quê?

TEXTO 06

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01) No texto 06, como o quadrinista deixa claro o interesse de Hamlet pela leitura?

02) No texto 06, o que provocou o humor?

03) No texto 06, no final, o fato de Hagar desvalorizar a leitura teve uma consequência. Qual foi ela?

TEXTO 07

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01) No texto 07, o que provocou o humor?

TEXTO 08

01) Analisando o contexto do texto 08 (Cartum), por que o personagem representado pela televisão está
nervoso?

02) No texto 08, no Cartum, qual é o maior interesse das crianças?

TEXTO 09
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01) No texto 09, em “... ELES te contam muitas coisas!...”, a que se refere o pronome destacado?

02) No texto 09, observe as atitudes de Hagar desde o primeiro quadrinho. Em qual dos quadrinhos ele faz
algo que surpreende o leitor?

03) Qual palavra, na fala de Hamlet, fez com que Hagar agisse como agiu?

04) No texto 09, o que provocou o humor?

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TEXTO 10
O texto que você vai ler é sobre um mundo mágico, oculto no meio de montanhas, dentro da terra,
e habitado por anões, dentre os quais há príncipes e princesas. Com os anões, as personagens vivem incríveis
aventuras.

A CIDADE MAIS POBRE DO MUNDO


Os meninos continuavam a pensar em fugir, mas não haviam encontrado ainda uma ocasião favorável
para a fuga. Oscar e Quico olhavam para todos os cantos da cidade, espiavam Julião para ver quando ele ia ficar
de sentinela no alto da montanha, perguntavam aos outros anões de que lado ficava a entrada da cidade, mas
nada adiantava. Estavam como que num labirinto; não sabiam por onde sair.
As visitas, que nesse dia desfilaram diante das crianças, faziam perguntas extravagantes. Um
perguntava se os índios ainda rodeavam a montanha, outro queria saber de que forma eles haviam chegado
até ali e se livrado dos ferozes índios.
As crianças explicaram que não havia mais perigo; os matos e florestas haviam se transformado em
magníficas cidades, nas quais havia casas muito grandes e muito altas, da altura daquela montanha; e jardins
bonitos com flores perfumadas nos canteiros.
Um anão já velho e curvado suspirou:
— Flores? Flores? São coisas muito delicadas e de cores variadas, não são?
As crianças confirmaram; Quico pediu um lápis e papel para desenhar, mas lá não havia nada disso;
então trouxeram um pedaço de carvão para que Quico desenhasse uma flor na parede, mas não foi possível; e
ele fez o que pôde, mas a flor ficou horrível e ninguém compreendeu. Só os mais velhos sacudiam a cabeça e
diziam que as flores eram lindas, eles sabiam porque os antepassados haviam contado e isso corria de geração
a geração, mas naquela cidade de ouro infelizmente não havia flores. Nenhuma flor. Que tristeza!
Cecília lembrou-se de perguntar se lá não havia passarinhos. Os mais moços olharam uns para os
outros sem compreender, apenas os mais velhos disseram que não, sabiam o que eram pássaros; eram
animaizinhos que voavam e cantavam; uns tinham cores belas e brilhantes, outros tinham cores menos belas;
cantavam lindas melodias que nunca ninguém pôde imitar e atravessavam o espaço de um lado a outro
enfeitando a natureza. Mas ah! Lá não havia pássaros.
O anão de barbas brancas, todo curvado, suspirou outra vez e sacudiu a cabeça. Que pena! Naquela
cidade de ouro onde as crianças brincavam com pedras preciosas, não havia pássaros nem céu para alegrar a
vida daquelas criaturas. Que tristeza!
Vera lembrou-se do sol. Perguntou:
— E o sol? Nunca chega até aqui?
Eles riram. Não. Não tinham a felicidade de ver o sol; sabiam o que era isso, mas lá onde viviam o sol
não chegava nunca. Viviam na sombra, dentro da terra. O sol que ilumina, que brilha, que aquece, que enfeita,
que alegra, que dá vida e calor, não existia na cidade de ouro. Que pena! O velho de barbas brancas suspirou
outra vez mais curvado. Não tinham sol, por isso não tinham flores lindas e perfumadas, nem pássaros para
alegrar a cidade. Que tristeza!
Oscar, que gostava de ler, perguntou se eles não tinham livros. Livros? Não, infelizmente não. Seus
antepassados haviam contado de geração em geração o que eram os livros, mas nenhum livro havia ficado para
eles verem. Nenhum, haviam desaparecido com o tempo. Sabiam que os livros instruem, educam, distraem,
ensinam, mas ah! Infelizmente não tinham livros. Que pena! O velho de barbas brancas sacudiu a cabeça
tristemente e suspirou.
— Ah! Os livros! São o alimento do espírito assim como a comida é o alimento do corpo. Eu sei porque
o pai do pai do meu avô contou o que são os livros, mas não temos aqui. Que tristeza!
Lúcia, que estudava piano, perguntou se não gostavam de música; entreolharam-se outra vez sem
compreender. Música? O que era isso? Lúcia estendeu os braços e mexeu os dedos como se estivesse tocando
piano; eles riram e não responderam. O anão de barbas brancas lembrou-se e seus olhos brilharam de
contentamento:

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— Música? Eu sei o que é isso. Nossos antepassados contavam o que era a música. É uma melodia
divina que ouvimos vinda de diverso instrumentos; nossos ouvidos gostariam de ouvir essas maravilhas de
som... Mas ah! Infelizmente não temos instrumentos para tocar, só temos sinos de ouro. Temos sinos de vários
tons que vão anunciar amanhã o casamento dos príncipes. Não temos a divina música. Que tristeza!
A princesa mandou servir chá de erva da montanha aos visitantes; enquanto todos o tomavam em
xícaras de ouro, o velho suspirou novamente, cada vez mais curvado e disse:
— Nossa cidade é a mais pobre do mundo!
As crianças protestaram; Quico falou:
— Não diga isso! Uma cidade onde há tanto ouro e pedras preciosas não pode ser pobre. É riquíssima!
O velho anão sorriu tristemente:
— Meus filhos, a riqueza não consiste apenas no ouro e nas pedras preciosas que vocês estão vendo.
Eu já vivi muito e sei o que digo; a riqueza não está nas casas de ouro com janelas de safiras, nem nos pratos
de ouro, nem nas xícaras de ouro nas quais vocês tomam chá, nem nas vestes de brilhantes! A maior riqueza
está aqui, aqui, aqui e aqui... (mostrou os olhos, os ouvidos, o coração e a cabeça).
Depois continuou:
— Com eles podem ver os pássaros voando e as flores nos jardins; podem ouvir a divina música que
enternece os corações; podem sentir o sol que aquece e cura; podem ler os livros que ensinam e consolam. A
maior riqueza é a do espírito, meus filhos, nunca se esqueçam disso! Nós temos olhos, ouvidos, coração e
cabeça, mas não temos o que apreciar, portanto todo este ouro, todos estes brilhantes de nada valem. E aquele
que não pode ou não sabe apreciar a beleza de uma flor, admirar o voo de um pássaro, ler um livro, ouvir uma
música, sentir o sol... pode possuir as maiores riquezas deste mundo... será sempre pobre, o mais pobre dentre
os pobre da terra...
(DUPRÉ, Maria José. A montanha encantada. São Paulo: Ática, 1991. p. 34-7.)

01) Os moradores da montanha encantada não tinham contato com inúmeras “coisas” que existiam na terra
dos garotos. Escreva três “coisas” que os moradores da montanha não tinham contato.

02) Por que só os anões mais velhos sabiam o que eram flores e pássaros?

03) Transcreva do texto um trecho que mostra qual a causa de não haver flores nem pássaros naquele local.

04) O que o velho de barbas brancas pensa a respeito dos livros?

05) O velho anão disse que: “...A maior riqueza está aqui, aqui, aqui e aqui... (mostrou os olhos, os ouvidos, o
coração e a cabeça).”, o que o velho anão apontou ao dizer quis diz com “aqui, aqui, aqui e aqui...”?
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06) De acordo com a leitura do texto 10, por que o título da história é “A cidade mais pobre do mundo” se lá
havia tanta riqueza?

07) Em “A princesa mandou servir chá de erva da montanha aos visitantes; enquanto todos o tomavam em
xícaras de ouro, o VELHO suspirou novamente...”, qual a classe gramatical da palavra VELHO?

( ) Substantivo. ( ) Adjetivo. ( ) Pronome.

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