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Noções de
Direito
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autora
CAMILA COELHO MOREIRA
Desenvolvedor
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
A AUTORA
CAMILA COELHO MOREIRA
Olá. Meu nome é Camila Coelho Moreira. Sou formada, pós-
graduada e mestre em Direito, com experiência técnico-profissional na
área. Atualmente sou diretora da área de contencioso civil de um escritório
de advocacia o qual eu sou sócia na cidade de Vitória/ES. Sou apaixonada
pelo que faço e adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que
estão iniciando em suas profissões. Por isso fui convidada pela Editora
Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito
feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte
comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha
de aprendizagem toda vez que:
INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do desen- houver necessida-
volvimento de uma de de se apresentar
nova competência; um novo conceito;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações es-
necessários obser- critas tiveram que ser
vações ou comple- priorizadas para você;
mentações para o
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e inda-
algo precisa ser gações lúdicas sobre
melhor explicado o tema em estudo, se
ou detalhado; forem necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamento atenção sobre algo
do seu conhecimento; a ser refletido ou
discutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das
assistir vídeos, ler últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma ativi- quando o desen-
dade de autoaprendi- volvimento de uma
zagem for aplicada; competência for
concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
O direito e sua relação com a justiça e a moral............. 12
Classificações do Direito................................................... 21
Direito Tributário..................................................... 25
A Lei........................................................................ 27
Costumes.................................................................. 28
Jurisprudência.......................................................... 28
Doutrina................................................................... 29
Analogia................................................................... 30
Normas jurídicas............................................................... 32
Processo e procedimento................................................... 36
Elementos do Estado......................................................... 43
Povo......................................................................... 44
Território.................................................................. 45
Soberania ................................................................ 46
01
UNIDADE
INTRODUÇÃO
O direito é uma área do conhecimento de extrema relevância,
a qual todos estamos sujeitos até o fim de nossas vidas. Além de sua
importância no mercado de trabalho, atos cotidianos como atravessar a
rua, pegar um ônibus ou fazer um lanche estão sujeitos a normas jurídicas
que devem ser observadas e respeitadas, sob pena de sanções. Meu
objetivo nessa unidade proporcionar conhecimentos jurídicos básicos
para que você possa se destacar como profissional e enfrentar situações
do dia-a-dia que envolvam essa temática. Isso significa que ao longo
desta unidade letiva você vai mergulhar neste universo de leis, doutrinas,
jurisprudências... vamos nessa comigo?
Noções de Direito 11
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 1. Nosso objetivo é auxiliar
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o
término desta etapa de estudos:
Fonte: Freepik
Noções de Direito 13
Fonte: Freepik
VOCÊ SABIA?
VOCÊ SABIA?
Fonte: Freepik
Fonte: Pixabay
DEFINIÇÃO:
EXPLICANDO MELHOR:
NOTA:
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO:
Classificações do Direito
O termo direito pode ser empregado com diversos significados.
Aqui chamaremos de classificações do direito, mas quero que você
tenha em mente que não se trata de formas diferentes de direito, mas
sim de diferentes significados para esse mesmo termo. Tudo bem?
O direito natural, como o próprio nome já diz, é aquele proveniente
da natureza, da existência humana. O direito natural não precisa estar
escrito, criado por alguém ou formulado pelo Estado. Trata-se de direitos
que são originados na própria existência ou razão do homem. Alguns
acreditam que o direito natural deriva da vontade de Deus (teólogos),
outros, que correspondem à natureza cósmica (helenistas) bem
como há quem acredite que o direito natural derive da razão humana
(racionalistas).
EXEMPLO: São exemplos de direito natural o direito à vida, a
liberdade, à reprodução, à constituição de uma família.
O direito positivo, por sua vez, consiste no conjunto de normas
jurídicas que podem ser escritas ou não, vigentes em determinada
sociedade, impostas pelo Estado. O direito positivo surge a partir do
século XIX, na transição da Idade Média para a Idade Moderna, diante
da revolta da população com os reis absolutistas da época, que sob o
argumento de serem enviados por Deus, praticavam injustiças com as
classes sociais menos privilegiadas.
22 Noções de Direito
EXPLICANDO MELHOR:
Ramos do direito
Conforme você já aprendeu, integram o direito as normas
jurídicas que se destinam a regular a convivência social. Considerando
as múltiplas formas de relações sociais, quero que você pense as
classificações do direito como ramos de uma árvore, subdivididos para
facilitar a sua compreensão sobre o tema (não havendo o que se falar
em diferenças nas categorias aqui apresentadas).
Noções de Direito 23
Classificações do Direito
Público Privado
Administrativo Empresarial
Penal Trabalhista
Previdenciário
Eleitoral
Tributário
Processual
Figura: A autora
Direito Constitucional
O Direito Constitucional é o ramo do direito que inevitavelmente
está relacionado com todos os demais ramos do direito, uma vez que
se refere ao que encontra-se previsto na Constituição. Dessa forma, ele
engloba os direitos fundamentais, a política e as formas de governo do
Estado e organização da sociedade.
Direito Administrativo
O Direito Administrativo é ramo do direito responsável por reger
tudo o que diz respeito à Administração Pública. Enquanto o Direito
Constitucional determina a estrutura político-administrativa do Estado,
as regras de funcionamento e observância dessa estrutura são ditadas
pelo Direito Administrativo.
Direito Penal
O Direito Penal, terceiro integrante da categoria de direito público
interno é o responsável por disciplinar os crimes e as contravenções
penais. Sua principal finalidade é a manutenção da ordem pública
e proteção dos direitos fundamentais como a vida, a liberdade e a
propriedade.
Direito Previdenciário
O Direito Previdenciário é um ramo do direito público interno
que cuida dos direitos sociais. Esse ramo do direito é o responsável por
regular a relação entre o Estado os segurados que dele dependem.
Noções de Direito 25
Direito Eleitoral
O Direito Eleitoral é o ramo do direito que está relacionado com
o processo eleitoral, estabelecendo regras desde a candidatura até a
prestação de contas do mandato.
Direito Processual
O Direito Processual, sétima categoria do Direito Público Interno,
em suma disciplina as normas jurídicas para o exercício do direito, ou
seja, as formalidades e regras a serem obedecidas pelas partes no litígio.
O direito processual subdivide-se em categorias, de acordo com a área
do direito ao qual se refere, podendo ser do trabalho, civil, penal. Apesar
dessa subdivisão, a finalidade é a mesma, ou seja, regular a aplicação
do direito.
Direito Tributário
O Direito Tributário, por sua vez, rege as relações tributárias entre
o fisco (Estado) e o contribuinte (indivíduo), de modo a garantir a receita
do Estado e a prestação de serviços essenciais previstos na Constituição.
Direito Civil
O Direito Civil é o ramo que regula as relações civis individuais
em geral, desde o nascimento até a morte do indivíduo, disciplinando
26 Noções de Direito
Direito Empresarial
O Direito Empresarial é o ramo do Direito que trata da relação
jurídica entre o indivíduo e empresas e/ou a sociedade empresarial. Em
geral ele é formado por normas que regulam a atividade do empresário,
atribuindo-lhe deveres e garantias.
Direito do Trabalho
O Direito do trabalho, é o responsável por regular as relações
de emprego e trabalho. Derivado do Direito Civil, esse ramo do Direito
surgiu no ordenamento jurídico para estabelecer medidas de proteção e
proporcionar aos trabalhadores condições dignas de trabalho.
EXPLICANDO MELHOR:
Fontes do direito
Quando falamos de fontes do direito estamos falando da origem,
da causa. A fonte do é aonde nasce o direito, pense em algo semelhante
a uma fonte de água, de onde tudo começa. De acordo com Reale, “por
fonte do direito designamos os processos ou meios em virtude dos quais
as regras jurídicas se positivam com legítima força obrigatória, isto é,
com vigência e eficácia no contexto de uma estrutura normativa (REALE,
2003, p. 140)”.
As fontes do direito servem como uma espécie de garantia,
auxiliando os operadores a aplicarem o direito ao caso concreto e
delimitando a atuação do juiz, de modo a impedir que sejam aplicadas
concepções pessoais nos casos concretos.
As fontes do direito classificam-se em: primárias (também
chamadas de diretas ou imediatas) ou secundárias (indiretas ou
mediatas); materiais ou formais.
As fontes primárias, também denominadas de fontes diretas
ou fontes imediatas são as normas jurídicas criadas pelo Estado, que
emanam do Poder Legislativo ou do Poder Constituinte. São exemplos
de fontes primárias a Constituição Federal, o Código Civil e o Código
Penal.
As fontes secundárias, também denominadas de fontes indiretas
ou mediatas, são aquelas que atuam como auxiliares na aplicação das
leis, auxiliando na interpretação de uma fonte primária. São exemplos
de fontes secundárias os costumes, a analogia, os princípios gerais do
direito, a jurisprudência e a doutrina. Trataremos de cada uma dessas
fontes a seguir.
A Lei
Principal fonte do Direito, o termo lei refere-se ao conjunto
de normas gerais abstratas e de caráter imperativo existentes no
ordenamento jurídico brasileiro. Fazem parte dessa classificação a
Constituição, as emendas constitucionais, as leis ordinárias, as leis
delegadas, as medidas provisórias, os decretos e as resoluções
legislativas. Todas essas normas de caráter legislativo integram a
classificação de lei.
28 Noções de Direito
Costumes
Os costumes, classificados como fonte indireta ou imediata,
referem-se ao conjunto de atos praticados por um povo reiteradamente
e que ao longo do tempo passam a se tornarem obrigatórios. Os
costumes se assemelham as leis pois devem ser obrigatoriamente
observados pelo aplicador do direito.
As normas jurídicas que derivam dos costumes são denominadas
de normas consuetudinárias. Importante destacar que um costume não
pode ser imposto pelo Estado e nem revogar ou contrariar com uma
lei, devendo os costumes servirem como fonte do direito de forma
secundária, ou seja, na ausência de lei específica para regular o caso.
EXPLICANDO MELHOR:
Jurisprudência
A jurisprudência consiste no conjunto de decisões uniformes
e constantes dos tribunais, proferidas para a solução judicial de
conflitos, envolvendo casos semelhantes (DINIZ, 2016). Nesse sentido,
jurisprudência é “a forma de revelação do Direito” resultante do exercício
da jurisdição, decorrente de uma “sucessão harmônica de decisões dos
tribunais (REALE, 2003, p. 167). Aqui salientamos que não se tratam de
julgamentos isolados sobre determinado assunto, mas sim julgamentos
reiterados sobre o mesmo tema.
IMPORTANTE:
ACESSE:
Doutrina
A doutrina, outra espécie de fonte indireta, é o fruto do estudo de
operadores e pesquisadores da ciência do direito, através dos escritos
publicados em formato de livro, artigo ou periódico. Apesar de não ser
uma norma jurídica, a doutrina exerce uma importante função ao auxiliar
na interpretação e aplicação da lei ao caso concreto.
Analogia
A analogia consiste em um método de interpretação jurídica que
deve ser utilizado quando da ausência de uma norma jurídica específica
para um caso e da existência de uma norma jurídica semelhante.
Um exemplo clássico para você entender sobre a analogia está
relacionado com união estável e o código civil. A união estável passou
a ser reconhecida após a edição Código Civil, de modo que não há
na lei civil nenhuma menção à união estável. Desse modo, os juristas
analogicamente aplicam, no que não houver conflito, as disposições
relativas ao casamento à união estável.
SAIBA MAIS:
RESUMINDO:
RESUMINDO (CONTINUAÇÃO):
Normas jurídicas
Conforme já aprendemos, as normas jurídicas consistem em uma
fonte formal do direito que traduzem as normas de conduta determinadas
pelo Estado. Consistem na vontade Estado, traduzida pelo legislador e
materializada na lei. São características das normas jurídicas:
1. Generalidade: obriga a todos, sem exceção;
2. Abstratividade: as normas abarcam situações abstratas,
cabendo ao operador do direito aplicá-las aos casos concretos;
3. Bilateralidade: as normas jurídicas estabelecem deveres e
resguardam direitos;
4. Imperatividade: trata-se de comandos imperativos, ou seja, que
devem ser obrigatórios;
5. Coercibilidade: sua não observância gera consequências
aplicadas pelo Estado;
6. Heteronomia: o comando é vindo de um único ente, o Estado.
Quanto a esfera do Poder Público, as normas jurídicas
podem ser municipais, estaduais ou federais. A própria Constituição
estabelece as competência legislativa de cada ente da Federação e tal
competência deve ser observada com rigor, sob pena de ser declarada
a inconstitucionalidade.
Exemplo: Ao município não cabe legislar sobre questões
estaduais.
Noções de Direito 33
Constituição
Federal
Leis
complementares
Leis ordinárias
Medidas provisórias
e leis delegadas
Resoluções
Fonte: A autora
VOCÊ SABIA?
VOCÊ SABIA?
VOCÊ SABIA?
IMPORTANTE:
Processo e procedimento
A definição de processo e procedimento não se confunde, mas
se correlaciona. O processo consiste no instrumento de provocação
da jurisdição, o meio em que leva a pretensão de um indivíduo ao
conhecimento do poder judiciário. Já o procedimento consiste na
materialização do processo, no caminho a ser percorrido em busca da
prestação jurisdicional do Estado.
A relação jurídica processual consiste na relação entre autor, réu
e o juiz. O autor figura como quem invoca ao Estado postulando um
direito, o réu consiste na pessoa contra quem esse direito está sendo
requerido e o juiz é o representante do Estado e aplicador do direito.
Nesse sentido, a relação jurídica processual é triangular e via de regra
pública.
Noções de Direito 37
Partes
Fonte: A autora
VOCÊ SABIA?
VOCÊ SABIA?
RESUMINDO:
NOTA:
Elementos do Estado
Ao nos referirmos aos elementos do Estado estamos tratando
do conjunto de requisitos essenciais para a existência do Estado. Esses
elementos consistem no povo, território e soberania, os quais trataremos
mais detalhadamente a seguir.
44 Noções de Direito
Povo
O povo consiste no conjunto humano de uma ordem estatal
sujeito às mesmas leis. Para fazer parte do povo é preciso que esse
conjunto humano exerça a cidadania, ou seja, que tenham participação
política ativa no Estado. O povo é a entidade jurídica do Estado.
O conceito de povo não se confunde com o conceito de população.
Enquanto o povo consiste no conjunto de cidadãos de um Estado, a
população é a soma aritmética dos habitantes que vivem dentro de uma
fronteira, respeitando as mesmas leis de um determinado país (Estado).
Figura 8: População
Fonte: Pixabay
Território
O território, segundo elemento essencial do Estado, está ligado à
geográfica de um Estado, onde sua ordem jurídica é validada e exercida.
Dessa forma, consiste na base física do Estado e não se confunde com
o povo e a nação.
O conceito de território não se confunde com o de fronteira,
pois enquanto o território consiste na área pertencente a um Estado, a
fronteira está relacionada com os limites do território, suas bordas, ou
seja, uma linha que delimita a área entre dois ou mais territórios.
Um exemplo de fronteira interessante é o existente na cidade de
Foz do Iguaçu, que reúne as fronteiras dos países Brasil, Argentina e
Paraguai.
Fonte: Wikimédia
46 Noções de Direito
Soberania
A soberania consiste no poder do Estado e pode se manifestar
tanto interna quanto externamente. Internamente a soberania se
manifesta através da criação de leis, por exemplo, e de forma externa
através de acordos entre os Estados. Segundo a escola clássica, possui
as seguintes características:
1. Una: Exercida por somente uma autoridade, não podendo existir
mais de uma autoridade soberana dentro do mesmo território;
2. Indivisível: O poder conferido ao Estado permite a delegação
de funções ou a repartição de algumas competências, mas jamais a
divisão do poder conferido a alguém;
3. Inalienável: A soberania não permite que a autoridade que a
detém comercialize seus bens, pois a propriedade dos bens do Estado
pertence ao povo;
4. Imprescritível: a soberania não pode ter “prazo de validade”
devendo nascer definitivamente junto com o estado;
A soberania não é absoluta e é limitada pelos princípios oriundos
do direito natural bem como dos costumes de modo a permitir um
convívio pacífico dos povos.
Formas de Governo
O Governo, na estrutura Estatal, consiste no conjunto de funções
necessárias para manter a ordem jurídica de um Estado e administrar
os bens públicos. Conforme vimos a partir da trajetória histórica dos
Estados, existem diferentes as formas de governo, as quais detalharemos
pormenorizadamente a seguir.
Para fins didáticos, adotaremos a classificação de Aristóteles que
separou as formas de governo como em puras ou impuras (baseando-se
no critério moral) e quanto ao número de governantes. Para tanto, seriam
formas puras de governo a monarquia (governo de um só), aristocracia
(governo de vários) e democracia (governo do povo). As formas impuras
de governo são a tirania (corrupção da monarquia), oligarquia (corrupção
da aristocracia) e demagogia (corrupção da democracia).
Noções de Direito 47
Fonte: Wikimédia
Fonte: Wikimédia
Noções de Direito 49
SAIBA MAIS:
RESUMINDO:
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. Saraiva: São Paulo. 33ª
Ed. Rev, 2016.
p. 321
Noções de Direito 51
Camila Coelho Moreira
Noções de
Direito