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CONHEÇA AS TÁTICAS DOS GRANDES PLAYERS INSTITUCIONAIS: VOCÊ VAI VER A

BOLSA DE VALORES COMO A BATALHA DE VIDA E MORTE QUE ELA É E APRENDERÁ


COMO COLOCAR SEU DINHEIRO NO MERCADO SEM SAIR PERDENDO; APRENDA
AGORA MESMO E COMECE SEU CAMINHO ATÉ A VITÓRIA
Nelogica

O mercado é literalmente dominado pelos players institucionais. Os “sardinhas” gostam de se


referir a eles como os “tubarõ es”. Mas isso é muito abstrato. Afinal, quem sã o esses “caras”?

Para começar, o estado de espírito com que se referem a esses “tubarõ es” nã o é adequado.

Falam como se os “tubarõ es” estivessem tramando contra eles, como se tomassem
conhecimento de cada R$ 1.000 que tomam do trader de meia tigela que acha que, mais uma
vez, foi “enganado”.

Como se esses “tubarõ es” estivessem de propó sito tirando os R$ 10 mil que algum coitado
investiu em Petrobras em maio de 2008 ou maio de 2018.

Como se os grandes players institucionais se importassem.

Amigo: os grandes players nem sabem que você existe. Nem querem saber.

Os grandes players também nã o querem nossos míseros tostõ es (nada abaixo da casa dos
milhõ es de dó lares interessa a eles).

Quando perdemos dinheiro por causa da atuaçã o dos grandes investidores institucionais, é só
porque estamos no lugar errado, na hora errada e fazendo a coisa errada.

Eles nã o sã o tubarõ es. Sã o tã o somente os players institucionais, sedentos por liquidez, se


aproveitando da euforia e do pâ nico de investidores grandes mas nã o tã o grandes quanto eles.
Sabe o cara que vai assistir uma briga de rua de dois sujeitos bombados e acaba tomando
porrada porque está perto? É o que acontece quando você nã o sabe se posicionar na bolsa de
valores.

Você nã o tem nada a ver com o que está acontecendo, mas se machuca mesmo assim.
E quem fala que os tubarõ es estã o contra os sardinhas (e os “sardinhas” sempre sã o os outros,
nunca quem fala), nessa fauna toda, acaba sendo só mais um pato.

Quero que você conheça mais sobre os players institucionais para que, entã o, você nã o seja
mais uma vítima deles.

Ao contrá rio, com os conceitos e as ferramentas certas da Nova Aná lise Té cnica, ensinada
pelo Raio X Preditivo, podemos nos aproveitar da atuaçã o predató ria dos players
institucionais.

Players Institucionais: quem sã o?


Como os grandes players atuam no mercado?
Qual o foco dos grandes players?
Como os grandes players institucionais controlam o preço do mercado?
Exemplos da atuaçã o dos grandes players institucionais.
Como seguir os grandes players institucionais; conheça o Raio X Preditivo
Conclusã o

1. PLAYERS INSTITUCIONAIS: QUEM SÃ O?

Imagine aquela rede de supermercados local de sua cidade. É uma empresa com um
grande capital, certo? Pode ser. Dentro de nossos padrõ es financeiros pessoais, talvez.

Nos padrõ es financeiros de sua cidade também. Mas, nos padrõ es mundiais, ela nã o
representa… nada. É dinheiro do troco.

Vamos imaginar que existem, no mundo, algumas centenas de milhares de empresas


como essa rede de supermercados de sua cidade ou de seu bairro.
O Instituto Federal de Tecnologia da Suíça fez um levantamento e descobriu que
apenas 43 mil companhias sã o de fato representativas de todo capital mundial.

Algumas estimativas dizem que o dinheiro vivo, mais o crédito e todos os bens
circulantes representariam algo em torno de 170 trilhõ es de dó lares.
É uma estimativa, mas vamos trabalhar com esse valor que, vamos convir, nã o é
pouco.

Essas 43 mil empresas têm em suas mã os quase que a totalidade desses 170 trilhõ es
de dó lares.

Calma que estamos quase chegando nos big players institucionais. Nã o sã o esses.

O mesmo instituto suíço descobriu que, no fim das contas, apenas 174 empresas
controlam direta ou indiretamente as primeiras 43 mil. Ou seja: fazendo uma conta de
padeiro, apenas 174 empresas têm em suas mã os US$ 68 trilhõ es.

A outra descoberta é que cerca de metade dessas 174 empresas têm intensa atuaçã o
nos mercados financeiros, nas bolsas de valores.

Em média, cada uma dessas supostas 87 companhias têm em seu bolso US$ 390
bilhõ es. Claro, nem tudo isso é usado a fim de especular e, além disso, cada uma tem
uma valor diferente, claro.

Fiz essa conta só para você ter uma ideia da magnitude, do tamanho, dos grandes
players institucionais.

É com esse tipo de investidor institucional que a gente está lidando quando faz
qualquer trade na bolsa. Entre os principais, podemos citar:

UBS AG (empresa suíça de investimentos financeiros).


Merrill Lynch & Co Inc (banco de investimento estadunidense).
Vanguard Group (companhia estadunidense de fundos de investimento).
Legal and General Group PLC (Companhia de seguros, pensõ es e investimentos, com
operaçõ es no Reino Unido, Holanda, França, Alemanha, EUA, Egito, Índia e
Emirados Á rabes).
JP Morgan Chase & Co (banco com sede nos Estados Unidos).
State Street Corporation (holding que administra duas companhias financeiras dos
EUA).
AXA (francesa que administra seguros e fundos).
Fidelity Investments (dos EUA).
Capital Group Companies Inc (algumas das centenas de empresas que estã o sob a
guarda desta: Bayer e Volkswagen).
Barclays PLC (instituiçã o financeira do Reino Unido).

Acredite, se eles atuarem com apenas 1% da sua capacidade financeira num mercado
como o brasileiro, isso é o suficiente para provocar um tsunami. O faturamento dessas
companhias facilmente é maior que o PIB de muitos países.

2. COMO OS GRANDES PLAYERS ATUAM NO MERCADO?

Os grandes players institucionais atuam de forma predató ria e por diversas vezes
jogam sujo. Eles nã o estã o atrá s do dinheiro de investidores de varejo como nó s.
Eles estã o atrá s de dinheiro de fundos de pensã o, hedge funds e bancos centrais dos
países onde atuam.

Se você estiver por perto e nã o souber como se posicionar, vai se ferir, mas, sério, eles
nã o estavam mirando em você, sabe?

Algumas das artimanhas da atuaçã o dos grandes players institucionais:

Ordens Iceberg: ordens enormes de compra ou venda de ativos disfarçadas em


centenas ou milhares de ordens de compra ou venda de menor tamanho. Assim, o
mercado como um todo nã o percebe a demanda ou a oferta e o preço nem sobe, nem
cai demasiadamente. Assim, os players institucionais conseguem comprar e vender
numa faixa de preço interessante.

Spoofing: ordens de compra e venda que sã o posicionadas no book sem que haja a


intençã o de que sejam executadas. Seu objetivo é simplesmente tomar a frente na fila,
forçando os demais participantes a fazerem ofertas melhores de preço. Dessa forma, o
preço sobe ou desce para patamares mais interessantes aos institucionais. Atençã o:
isso é ilegal, mas os institucionais fazem isso todos os dias nas bolsas de valores.

Para executar essas artimanhas, os players institucionais têm a seu lado os robô s de
HFT (do inglê s, Trade de Alta Frequê ncia).

Esses robô s sã o algoritmos, programas, rodando em poderosos computadores,


programados por algumas das mentes matemá ticas mais brilhantes do planeta. Eles
sã o capazes de realizar transaçõ es em nanossegundos: no book de oferta que alguns
traders, sobretudo os praticantes do book reading, costumam olhar é impossível
perceber a atuaçã o e a realizaçã o ou nã o das ordens emitidas por esses robô s.

Alguns traders tentam filtrar a atuaçã o dos robô s, mas isso nã o faz muito sentido já
que eles sã o responsá veis por 80% de todos os negó cios realizados nas bolsas de
valores.

3. QUAL O FOCO DOS GRANDES PLAYERS?

Os problemas dos grandes players institucionais nã o sã o os mesmos que os nossos.

Se eu vejo que uma açã o vai subir, decido comprar dez lotes dela (mil açõ es) e, se for
um papel do Índice Ibovespa, com grande liquidez, imediatamente encontrarei um
vendedor no preço a mercado.

Agora, se eu sou um investidor institucional e decido comprar dez milhõ es de açõ es,
eu começo a ter um problema: liquidez naquela faixa de preço que eu considero ideal.

Se eu colocar uma ordem de compra de dez milhõ es de papéis, para começo de


conversa, é possível que nã o haja tanta gente assim vendendo. E, se entrarem
vendendo, será a um preço cada vez maior e, possivelmente, o preço do ativo vai
disparar antes que eu termine de encerrar minha compra de dois milhõ es de açõ es.
Assim, os grandes players institucionais vã o sempre lutar para comprar o maior
volume possível de ativos a um preço menor e vender o maior nú mero de ativos
possível a um preço maior.

O foco desses titã s é:

Liquidez
E conseguir essa liquidez sem chamar a atençã o é a mesma tarefa que colocar um
elefante na á gua sem fazer muitas ondas.

4. COMO OS GRANDES PLAYERS INSTITUCIONAIS CONTROLAM O PREÇO


DO MERCADO?

Para isso, ele vai lançar mã o de tá ticas que já destacamos acima, aproveitando-se
inclusive do pâ nico extremo dos outros participantes (para encher o carrinho de açõ es,
comprando) e da euforia má xima (para esvaziar, vendendo).

Os players institucionais – por intermédio de seus robô s HFT – conhecem o


comportamento dos demais participantes do mercado.

Facilmente, usando de seus recursos de alta velocidade e até mesmo financeiros,


conseguem criar armadilhas de topo ou de fundo a fim de tomar o stop dos traders
desavisados.

Talvez você já tenha passado por situaçõ es de rompimento de resistência e comprou


ativos só para ver ser stopado minutos depois.

5. EXEMPLOS DA ATUAÇÃ O DOS GRANDES PLAYERS INSTITUCIONAIS

Um dos melhores exemplos de atuaçã o de grandes players institucionais recentemente


é o Ibovespa deste primeiro semestre de 2018.

Para entendermos precisamos olhar o grá fico da ETF do índice, o BOVA11.


Vamos observar que, nos primeiros meses do ano, o índice vinha em forte alta e com
bom volume.
Muito provavelmente, os institucionais já estavam distribuindo papéis nessa alta,
quando, em meados de março, aconteceu a euforia má xima.

Pode acreditar que, nessa época, muita gente que nem tinha ouvido falar de bolsa de
valores entrou no mercado porque “açõ es estavam com tudo” e “iriam até o céu”.

Pois bem. O que vimos foi um processo de distribuiçã o, com volume cada vez menor,
em que os players institucionais foram se desfazendo de seus papéis e a cotaçã o andou
de lado durante maio, abril e, finalmente, em maio, tivemos uma pancada para baixo.
Quem estava comprado se deu mal. Deu liquidez aos institucionais.

6. COMO SEGUIR OS GRANDES PLAYERS INSTITUCIONAIS; CONHEÇA O


RAIO X PREDITIVO

A velha aná lise técnica ou Aná lise Técnica Clá ssica foca no preço. Os movimentos
dos preços dos ativos, supostamente, dã o pistas do que eles farã o no futuro. Nã o há
mistério nisso: é probabilidade, estatística.

Acontece que o preço é só uma parte da informaçã o.

E a Nova Aná lise Té cnica ensinada pelo Raio X Preditivo  descobriu que é uma parte
que nã o é tã o importante assim.

O preço e o seu movimento sã o só uma consequência das reais causas.

Nã o seria mais interessante entende as causas para, assim, de fato, antecipar as


consequências, acertando com mais frequência quando um ativo vai subir ou cair?
Esta é a proposta da Nova Aná lise Técnica: o foco nos grandes investidores
institucionais, aqueles que têm de fato poder financeiro e tecnoló gico para
movimentar os preços por terem em suas mã os o verdadeiro combustível do mercado.
O Raio X Preditivo coloca em suas mã os os conceitos e as ferramentas para detectar o
uso e a atuaçã o desse combustível e, assim, operar nã o contra, mas lado a lado aos
players institucionais.

Enquanto a velha aná lise técnica olha para o preço (algo que já aconteceu), a Nova
Aná lise Técnica olha para o futuro pró ximo.

7. CONCLUSÃ O

Saber da atuaçã o dos grandes players institucionais é apenas o primeiro passo da


tomada de consciência do que o mercado realmente é: um ambiente predató rio cujos
valores envolvidos estã o acima de nossa imaginaçã o.

Considerar a bolsa de valores como uma forma de investimento, nesse sentido, parece
tã o imprudente quanto entrar na selva sem a devida preparaçã o.

Entendemos o mercado como um ambiente adequado para fazer trades rá pidos,


reduzindo a exposiçã o ao risco e à s vontades dos grandes players institucionais.

Eles sã o capazes, independentemente da saú de de uma empresa, movimentar o preço a


seu bel prazer, lidando com sagacidade com as leis de oferta e demanda.

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