Obs: Para Aury Lopes Jr., o princípio do juiz natural não fez
distinções entre competência absoluta e competência relativa, não
cabendo ao intérprete fazê-lo. Dessa forma, a violação de qualquer
regra de competência seria causa de nulidade absoluta por afronta ao
princípio do juiz natural.
Incompetência absoluta
Incompetência relativa
Todavia, se ele já tiver iniciado a instrução, pensamos que não mais será
possível a declinatória de foro, de ofício, isto é, sem a provocação das
partes. Por isso, o art. 109, CPP, deve ter delimitado o prazo de sua
aplicação. Assim, ainda que relativamente incompetente, e desde que
não tenha sido provocado pelas partes – seja por meio de exceção,
seja por meio de defesa direta – art. 396 e art. 396-A, CPP – se o juiz
iniciar a instrução, deverá concluí-la, por força da preclusão, em
relação às partes, e por força da identidade física prevista no art. 399, §
2º, CPP.” (Pacelli, p. 724)