GESTÃO E INTELIGÊNCIA NA
SEGURANÇA PRIVADA
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almejada. Riscos e ameaças à segurança de condomínio residencial se
apresentam em todas as condições e/ou situações com a possibilidade de causar
danos ou perdas, não só aos moradores, mas também aos frequentadores desse
local.
Dessa forma, passamos a seguir aos itens básicos que devem estar
presentes no Plano de Segurança para Condomínio Residencial:
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Ausências ou falhas no plano de segurança elaborado;
Falhas nos sistemas de segurança (como portões eletrônicos com defeito
e sistema de segurança ou monitoramento sem gerador/bateria);
Falhas de engenharia e arquitetura do condomínio (como ausência de
muros e/ou barreiras em determinados pontos de acesso);
Falta de capacitação e treinamento da equipe de segurança;
Desmotivação da equipe de segurança;
Descumprimento de regras e procedimentos pelos moradores e/ou
visitantes.
Por fim, passamos agora a analisar exemplos das ameaças mais comuns
à segurança condominial:
Assaltantes;
Sequestradores;
Vândalos;
Oportunistas;
Empregados do condomínio insatisfeitos e com falta de caráter.
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TEMA 3 – PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA PATRIMONIAL
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1. Identificar a necessidade de segurança da organização;
2. Identificar e estabelecer objetivos e metas para a segurança da
organização;
3. Organizar e estruturar a segurança da organização;
4. Identificar e quantificar os meios necessários para segurança atingir
os seus objetivos;
5. Possibilitar a utilização dos recursos de forma eficiente (com a
economia que se espera -> melhor serviço pelo menor valor);
6. Definir as responsabilidades e estimular o comprometimento dos
envolvidos;
7. Determinar tarefas e prazos, viabilizando o controle e os ajustes que
forem necessários;
8. Implementar os mecanismos de medição e indicadores de
desempenho nos processos da segurança patrimonial; e,
9. Dar suporte aos setores para conseguir credibilidade e apoio
financeiro, material e humano.
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especial, dos itens que se pretende proteger, levando-se em consideração a
cultura organizacional da empresa.
Para estudar na prática como se realiza um planejamento de segurança
patrimonial para o atendimento das necessidades básicas de um bom plano,
podemos dividir a elaboração do plano em oito etapas (Marcondes, 2017).
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considerando a cultura organizacional e suas políticas, processos, atividades,
normas e modelos, além da estrutura governamental.
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Em especial, é preciso definir a gestão dos recursos humanos neste ponto
do planejamento, por meio de recrutamento, seleção, treinamentos,
especializações e definições de cargos e formação de equipes.
Portanto, são partes indispensáveis na análise e na elaboração do
planejamento tático as seguintes definições: os objetivos e metas; política de
segurança patrimonial; a estrutura da segurança patrimonial; formas de emprego
das equipes de segurança (por exemplo, orgânica própria e/ou terceirizada); e
ainda política de gestão dos recursos humanos necessários/utilizados.
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Normas de condutas para empregados, prestadores de serviços,
entregadores e visitantes;
Normas para uso de celulares no interior da organização;
Normas para uso de impressoras, copiadoras e, principalmente nos dias de
hoje, para utilização da internet; entre outras.
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Os ativos da organização podem ser quaisquer pessoas, sua infraestrutura,
seus equipamentos, seus materiais, as atividades que nela se desenvolvem ou,
ainda, informações que tenham valor para a instituição.
Após a definição do risco, é necessário identificar as suas origens, posto
que, no que tange à segurança patrimonial de uma organização, o risco pode ter
origem interna – possivelmente adequados com medidas de controle internos – e
origem externa, quando o controle foge da alçada da organização.
Normalmente, os riscos internos se evidenciam quando não são
observados os processos de forma adequada, resultando em ineficiência ou falta
de controles internos, ou ainda quando estamos diante de falhas ou má conduta
de colaboradores.
Dessa forma, definidos os riscos e compreendida a sua origem para o
tratamento, é necessário realizar a sua avaliação, para entender como serão
tratados e corrigidos, objetivando finalmente a sua anulação.
Entendidos os passos iniciais e burocráticos, passamos agora a estudar na
prática como os riscos se apresentam (Global Seg, 2017).
De todos os riscos a que uma empresa poderá estar exposta, os que têm
relação direta com a segurança patrimonial são os riscos de crimes contra o
patrimônio. Tais infrações são aquelas que atentam contra o patrimônio de uma
pessoa ou organização, sendo equivalentes a ameaças direcionadas tanto para
os bens materiais quanto para os recursos humanos e intelectuais do local,
havendo a intenção premeditada.
Nesse tipo de risco, podemos incluir as possibilidades de:
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Apropriação indébita;
Danos à propriedade;
Espionagem industrial;
Estelionato;
Extorsão mediante sequestro;
Fraude;
Furto simples ou qualificado;
Homicídio;
Latrocínio;
roubo, assalto;
Sabotagem;
Terrorismo (global ou doméstico).
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5.4 Riscos sociais
Alagamentos;
Deslizamentos;
Queda de granizo;
Queda de raio;
Tempestades;
Tremor de terra.
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Concluindo o tema, os riscos da Segurança Patrimonial são bem amplos e
muito abrangentes, motivo pelo qual o planejamento e a execução do plano de
segurança privada são de grande valia às pessoas que compõem as
organizações.
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REFERÊNCIAS
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