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A Importância do Lúdico nas Séries Iniciais

Autor: Samuel Pedrozo Borges


Data: 18/11/2019

Resumo
Partindo da observação de que por lúdico se define a percepção de
brincadeiras, com o uso de jogos, desenvolvendo a aprendizagem através do
brincar e do brinquedo. Ora, notadamente durante o processo de
desenvolvimento da criança é extremamente importante o brincar, isto pois, é
neste período da vida que o trabalho cognitivo, emocional, interpessoal e
também de desenvolvimento dos sentimentos emocionais e da motricidade,
devem ser trabalhados.

Sendo assim, a maneira através da qual as crianças interagem com o meio


social é a brincadeira, é por intermédio do brincar que elas se expressam,
externam seus pensamentos e sentimentos.

Com o desenvolvimento deste estudo buscou-se, sob o amparo de uma revisão


estritamente bibliográfica, examinar ainda que de forma superficial, o
desenvolvimento das atividades lúdicas nas primeiras séries do Ensino
Fundamental. Esta investigação tem como principal objetivo ressaltar a
importância deste trabalho do lúdico nestas séries iniciais, como desenvolvedor
da formação da criança, nestes termos o lúdico se mostra uma ferramenta de
grande valia para as séries iniciais.

Palavras-chave: Lúdico, Séries Iniciais, Aprendizagem.

Introdução
O desenvolvimento do estudo perpassa pelo estudo de autores que realizaram
pesquisas dentro do tema ora evidenciado, isto com a proposição de lastrear
em pontos teóricos o trabalho, onde para tanto a metodologia elencada foi a de
pesquisa bibliográfica.

Para o desenvolvimento de qualquer indivíduo a aprendizagem é


indispensável, e não podemos pensar nos passos do desenvolvimento da
criança, sem que nos atenhamos às brincadeiras no desenvolvimento da
criança sem considerar a prática do brincar, pois como afirma Santos (1997, p.
20):

"brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e


social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos,
relaciona ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e
corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra na
sociedade e constrói seu próprio conhecimento;"
O lúdico contribui diretamente para o desenvolvimento da criança, uma vez a
brincadeira torna a aprendizagem significativa e acima de tudo prazerosa, o
que proporciona ao aluno aprender sem que se conta disto.

A ludicidade é parte integral do mundo das crianças e que isso torna-se notório
que as instituições de ensino não devem ignorar este fato. Cabendo aos
professores entender que o ensino lúdico deve ser um parceiro para o seu dia-
a-dia dentro de sala de aula.

Isto passa pela necessidade de compreensão da educação como procedimento


transmissor de informações, onde o ensino-aprendizagem é uma função do
educador, cabendo a ele desenvolver esta atividade por maneiras práticas e
efetivas.

Dentro da pesquisa evidencia-se que o processo de aprendizagem por meio da


metodologia lúdica é uma ferramenta efetiva e acima de tudo necessária dentro
do desenvolvimento cognitivo, social e criativo das crianças.

UMA BREVE EXPLANAÇÃO DO TERMO JOGO


Quando tocamos no assunto lúdico, logo temos a ligação direta deste termo com a
palavra jogo, isso pois ao se observar o uso do lúdico teremos dentro da sua
metodologia o brincar por meio de jogos que desenvolvam a atividade proposta, de
maneira a se ensinar de uma maneira descontraída.
Mas de acordo com Kishimoto (2006) a palavra jogo pode ser uma tarefa difícil de ser
conceituada em virtude de sua amplitude de especificidades, uma vez que a
denominação jogo pode ter conceitos em acordo com a concepção de cada contexto
social.

Isto posto a definição de jogo irá depender diretamente da sua compreensão dentre de
grupo social que o compreende, o qual irá lhe definir em conformidade com o
entendimento coloquial. Para Maluf (2009, p.82 e 83):

"O jogo carrega em si um significado muito abrangente. Ele tem uma carga
psicológica, porque é revelador da personalidade do jogador (a pessoa vai se
conhecendo enquanto joga). Ele tem também uma carga antropológica, porque faz
parte da criação cultural de um povo (resgate e identificação com a cultura)."

Seguindo esta perspectiva o jogo se demonstra um formador de personalidade,


mesmo que esta já possuía seus contornos bem definidos, a prática do jogo que o
poderio de revelar com clareza a personalidade da pessoa.

Sob a luz de Piaget (1971) apud Friedmann (2006), o mesmo fez um estudo sobre o
jogo ao longo do período infantil, relacionando com o funcionamento intelectual. O
teórico classifica o jogo em três estruturas: o exercício, o símbolo e a regra, sendo
assim as brincadeiras vão evoluindo conforme a faixa etária.

Deste modo para as séries iniciais, o que se vê são crianças em busca desta
afirmação, sendo moldadas em acordo com o meio social que as rodeia, e onde
quando expostas a atividades que envolvam jogos estarão se inter-relacionando com o
meio social, em vias que aprenderam as regras sociais e toda a cultura que as
acompanham de maneira simples e sem carga responsiva.

Sem perceber a criança iniciará o desenvolvimento do aprendizado de conceitos e


definições que lhe acompanharam por toda a vida. "Na criança, a atividade lúdica
supera amplamente os esquemas reflexos e prolonga quase todas as ações."
(FRIEDMANN, 2006, p. 23).

Desta feita é notado que para cada jogo, a cada atividade, é montada uma disposição
diferente, que forma uma ordem e nos leva a reconhecer a qual modalidade pertence.
Sendo assim o resultado de um sistema linguístico, fruto dos valores e modo de vida
representados pela linguagem de um povo.

Observemos a assertiva dada por Friedmann (2006, p. 25):

"No jogo simbólico a criança se interessa pelas realidades simbolizadas, e o símbolo


serve somente para evocá-las. As funções dos jogos simbólicos (compensação,
realização de desejos, liquidação de conflitos) somam-se ao prazer de se sujeitar à
realidade."

Podemos levar em consideração a definição de que o jogo é uma brincadeira que


contém regras pré estabelecidas, as quais o jogador deverá perfazer, com o intuito de
proceder a execução do mesmo.

Observa-se que quando as crianças brincam por meio de um jogo, elas imitam o
mundo real, e com isto se aproximam sobremaneira de uma realidade social, isso pois
durante o processo de desenvolvimento da brincadeira elas tendem a reproduzir a
vivencia do cotidiano.

Em acordo Piaget (1971) apud Friedmann (2006, p. 30):

"... combinações sensório-motoras (corridas, jogo de bolinhas de gude, de bolas) ou


intelectuais (cartas, xadrez) com competição e cooperação entre indivíduos,
regulamentados por um código transmitido de geração a geração ou por acordos
momentâneos."

Evidencia-se que o uso de regulamentos durante a prática de jogos e brincadeiras,


são exercidos pelas crianças, isto posto, passa-se a vigorar uma regra como elemento
compositor do brincar.

Nesse sentido, é importante salientar que as crianças passam a desenvolver a


cooperação entre si, o que as leva a se desfazer do egocentrismo, e com isso
fortalecer a vivencia em sociedade, elevando com isto a socialização do indivíduo.
É relevante impor que os jogos são atividades das quais o educador não deve se
esquecer ou ignorar, uma vez que são meios de formatar e exercitar o fortalecimento
do intelecto da criança.

IMPLEMENTAÇÃO DO LÚDICO COMO METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO


Levando-se em conta que o jogo é extremamente aplicável à atividades lúdicas e a
partir disto que o lúdico tem grande ação ante o desenvolvimento cognitivo, e também
psicomotor das crianças, a instituição escolar tem por dever se mostrar como uma
aliada desta metodologia educacional, de maneira a oferecer aos alunos o lúdico como
prática educativa.

Para este foco temos a fala de Maluf (2009, p. 28):

"É rara a escola que investe nesse aprendizado. A escola simplesmente esqueceu a
brincadeira. Na sala de aula ou ela é utilizada com um papel didático, ou é
considerada uma perda de tempo. Até o recreio a criança precisa conviver com um
monte de proibições."

A escola não tem considerado o lúdico com a devida importância a que se deve, o que
se observa é que o ato de brincar não é considerado como uma forma eficaz de
ensinar.

Nota-se com a apreciação de estudos e pesquisas é que demasiadas unidades


escolares tem considerado o uso de brincadeiras como um simplório passatempo.
Tanto é certo esta assertiva que existe a criação do conceito de que o momento para
as práticas lúdicas, por meio de jogos e atividades que envolvam o brincar, se dá
durante os períodos de descanso ou como retribuição para o cumprimento, com êxito,
de uma atividade complexa.

"Se examinarmos detalhadamente as práticas pedagógicas predominantes na


atualidade constataremos a inexistência absoluta de brinquedos e momentos para
brincar na escola. [...] Nos raros momentos em que são propostos, são separados
rigidamente das atividades escolares, como o "canto" dos brinquedos ou o "dia do
brinquedo" - e, assim mesmo, apenas nas escolas infantis, pois nas classes de ensino
fundamental estas alternativas são abominadas, já que os alunos estão ali para
"aprender, não para brincar". O brincar, literalmente acantonado, deste modo não
contamina as demais tarefas escolares, sendo mantido sob controle." (FORTUNA,
2000, p. 3)

Resta esclarecido que o lúdico é colocado em segundo plano, em uma condição


marginalizada, com simples finalidade entretenimento à atividades geradoras de
esforços metais excessivos.

Neste ponto da contextualização, resta interessante apontar as colocações de Santos


(1997) acerca da inserção do lúdico no ambiente de sala de aula, onde a pesquisadora
pontua causas que levam à ausência do lúdico na escola, causas estas que podem
não ser culpa do profissional da educação, entretanto, tal falta pode estar na formação
do professor, em razão de não terem o devido preparo.
As devidas discussões em torno das práticas lúdicas dentro da sala de aula não
estiveram presentes no processo de formação. Sendo assim, o que não se vivência
não se pode aplica com segurança.

É necessário haver vivências pessoais para que o professor tenha condições de


utilizar o lúdico na sua prática pedagógica. A autora expressa que alguns cursos de
pedagogia não oferecem para o professor algumas informações e até mesmo
vivências acerca do brincar, discutindo o desenvolvimento infantil numa perspectiva
social, cultural, afetiva, criativa e histórica.

Conota-se com esta observação que é necessário aos educadores assumir uma
postura diferenciada, quando o assunto é o uso do lúdico como metodologia de
ensino, onde deve-se levar em conta que ele é uma maneira viável na tarefa de
conduzir a aprendizado no dia-a-dia da sala de aula.

O que se evidencia é que o ato educativo não se restringe à simples e mera


transferência de informações, ao contrário, a educação se espalha pela absorção da
informação.

Santos (1997, p.14) estabelece a afirmativa: "quanto mais o adulto vivenciar sua
ludicidade, maior será a chance de este profissional trabalhar com a criança de forma
prazerosa".

Entende-se que a prática lúdica passa pela consolidação desta metodologia à


realidade do profissional, o que se sustentará na inserção deste meios dentro do
contexto da escola com uma forma satisfatória.

"... o brincar precisa materializar-se, sair do âmbito mental, cognitivo, para o corporal,
sensorial, perceptual; ou seja, deixar de ser pura reflexão para ser vivenciado. O
brincar precisa desprender-se, libertar-se dos discursos, para ser resgatado na pele
de cada brincante, no seu cotidiano." (FRIEDMAN, 2006, p. 122)

A metódica lúdica, em especial voltada para as séries iniciais, se embasa em um


alicerce junto aos professores que atuam nesta etapa da formação, o que solidifica a
necessidade de que estes professores tenham a límpida compreensão do devido
significado de uma atividades lúdicas.

Corroboram para esta linha de pensamento a palavras de Maluf (2009) acrescentando


as informações de que as atividades lúdicas necessitam se estabelecer em um lugar
especial dentro do processo de educação.

É observado dentro deste âmbito a necessidade de um avanço na escola,


estabelecendo-se a necessidade da consciência da importância da utilização da
metodologia do lúdico dentro de sala de aula, utilizando-as como uma ferramenta
essencial para o currículo da escola.

Repara-se que existem muitos estudos que apontam para esta importância, de
incorporar o lúdico no dentro do processo educativo das escola, mas o que no
entretanto ainda faltam meios para torná-lo uma realidade para as escolas.

Nesta pontuação inserimos a escrita de Maluf (2009, p. 30): "o brincar..., deve ocupar
um lugar especial na prática pedagógica, tendo como espaço privilegiado a sala de
aula. A brincadeira e o jogo precisam vir à escola."

Desta feita resta fazer dos diversos estudos do uso da metodologia do lúdico para o
ensino em sala de aula uma aplicação efetiva dentre das escolas, para que de tal
maneira exista um desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, e desta forma, a
criança terá condições de construir uma identidade dentro do meio em que vive,
durante a realização de atividades lúdicas.

O LÚDICO NA EVOLUÇÃO DA CRIANÇA


O acionamento do sentido lúdico das metodologias educacionais está ligado a um
brincar que abrange a brincadeira, o brinquedo e o já explorado jogo, dentro da
realidade do ensino em sala de aula.

Observa-se claramente que todos os elementos da exploratória lúdicas estão


particularmente ligados diretamente ao mundo infantil, isto pois, tais atividades são
partes integrais do cotidiano das crianças desde os primórdios.

Na observação de Santos (1997) a essência da infância está nas atividades lúdicas.


Sendo assim às instituições de ensino nada mais prático do que estabelecer meios de
tornar a prática lúdica uma realidade dentro das salas de aula.

Resta saliente que por meio do ensino lúdico a escola possibilita para a criança um
desenvolvimento do relacionamento com o seu meio social, pois nada mais é do que
uma proposta metodológica que contribui para uma aprendizagem mais significante e
prazerosa.

Em acordo com Maluf (2009, p.17): "brincar sempre foi e sempre será uma atividade
espontânea e muito prazerosa, acessível a todo o ser humano, de qualquer faixa
etária, classe social ou condição econômica".

 Sendo assim uma maneira simples, prática e produtiva de proporcionar à crianças


uma evolução dentro da sociedade e por consequência no mundo, é desenvolver
atividades que perpassem pelo brincar como parte substancial da metódica,
claramente pois esta estará ligada diretamente com a vivência da criança.
As observações convergem para a inserção de atividades lúdicas dentro da prática
escolar, notadamente pois por meio da brincadeira a criança demonstra sua
comunicação, suas emoções e sentimentos.
O que se mostra assim é a ludicidade como linguagem expressa da criança, o que
mostrará em evidencia a sua evolução, estando estabelecido um meio da criança
aprender e compreender sua realidade, na qual está inserida.

Para Maluf (2009), uma criança brincando está em franco preparo para a
aprendizagem, de modo saudável e prazeroso. Contribuindo assim para se tornar um
adulto equilibrado, tanto física quanto emocionalmente.
E ainda segundo Bettelheim (1988) apud Maluf (2009, p. 19), "brincar é muito
importante: enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também
ensina, sem que ela perceba, os hábitos necessários a esse crescimento".

Notadamente o ensino lúdico está diretamente ligado a uma evolução proporcionada


por sua aplicação dentro do processo de ensino das crianças, ainda sobremaneira
evidente dentro das sérias iniciais, uma vez que é dentro deste período que se iniciam
suas descobertas.
As atividades lúdicas se mostra como a maneiras mais eficaz de desenvolver o aluno
e o fazer aprender, isto pois, aprender com alegria é extremamente importante, porque
dá para a criança condições de autonomia criativa.

Nota-se que esta metodologia dá ao aluno condições de evoluir amplamente,


estabelecendo formas de se conhecer, por meio de capacidades extremamente
importantes, como imaginação, socialização, memória e atenção.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa elaborada evidenciou notoriamente qual a importância da metodologia de


ensino lúdica dentro da realidade infantil, onde contribui no desenvolvimento da
criança em sua integralidade.

As séries iniciais são os primeiros passos da criança dentro da condição de


estudantes, e mesmo que não seja a intenção, não podemos fugir de possíveis
traumas com esta adaptação.

Neste ponto a utilização do lúdico demonstra uma pré adaptação já existente, pois o
brincar já faz parte da realidade das crianças, mesmo antes de serem inseridas em um
ambiente escolar.

Estabelecendo-se como uma ferramenta valiosa na formação da aprendizagem, não


só para crianças, mas para qualquer indivíduo. Sendo assim os currículos escolares
devem possuir programas educativos voltados para o lúdico.

É necessário no entretanto que os objetivos da metodologia de ensino lúdico sejam


extremamente claros, com a convicção de que a inserção da brincadeira dentro do
projeto de aprendizagem é importante no desenvolvimento intelectual na infância.

Claramente que este estudo se pautou dentro de alguns dos diversos autores que
escrevem e pesquisam este tema, e ainda que o mesmo não esgota de maneira
alguma esta ampla análise, ao contrário, apenas evidencias sobremaneira a
necessidade de que esta temática seja a cada vez mais explorada.

Certamente ao fim deste simples foco, resta externado a importância do uso do lúdico
dentro do ensino nas séries iniciais, esclarecendo ainda mais a necessidade de que
esta metodologia seja desmistificada e explorada dentro da proporção a que se deve.

REFERÊNCIAS
Fortuna, Tânia Ramos. Sala de aula é lugar de brincar? Disponível em: http://
brincarbrincando.pbworks.com Acesso em: 10 fev. 2019.

Friedmann, Adriana. O brincar no cotidiano da criança. São Paulo: Moderna, 2006.

Kishimoto, Tijuko M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 9. ed. São


Paulo: Cortez, 2006.

Maluf, Angela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. 7. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2009.

Santos, Santa Marli Pires dos (Org). O lúdico na formação do educador. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1997
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
PEDAGOGIA
O que é a criança, Como ela é capaz de desenvolver suas potencialidades
através dos recursos lúdicos e quais estratégias pedagógicas devem ser
adotadas para estimular o desenvolvimento e o aprendizado das crianças.

Quando se fala em educação infantil, um dos primeiros questionamentos que


surgem aos professores é a definição de quais estratégias pedagógicas devem ser
adotadas para estimular o desenvolvimento e o aprendizado das crianças. Neste
contexto elaborar um plano de ensino que integre atividades como leitura de
histórias, recortes de papel, manipulação de objetos, desenhos, cantigas de rodas
dentre outras, é importante também dar prioridade as brincadeiras.  Antes de
entrarmos de fato ao mérito do brincar nas práticas pedagógicas, é preciso
primeiro entender o que é a criança, e como ela é capaz de desenvolver suas
potencialidades através dos recursos lúdicos. 

Do ponto de vista biológico a criança é um ser humano em formação, já no


contexto histórico e sociológico: “A criança como todo ser humano, é um sujeito
social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em
uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento
histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas
também o marca” (RCNEI, 1998, p.21).  Dessa forma é importante que o
professor, muito mais que um mediador do conhecimento, veja a criança não
apenas como um aprendiz, ou a trate como adulto, mas a respeite de acordo com
sua individualidade, seus valores morais, culturais, éticos e religiosos. 

Para que a relação aluno e professor, seja harmoniosa, e contribua no processo de


ensino-aprendizagem o professor deve estar atento ao aluno, saber ouvir,
identificar a linguagem corporal e estar aberto ao diálogo. Além desses aspectos,
o professor deve ser um profissional bem qualificado, habitado para lidar com
diversas áreas do conhecimento, precisa estimular a curiosidade com brincadeiras
e jogos, instigar a capacidade crítica, promover o desenvolvimento, autonomia,
transformação e a inclusão dentro e fora da sala de aula. O educador deve ser
parceiro do aluno e propiciar situações de cuidado que visam não somente
práticas assistencialistas, mas relações de afeto e atenção. “O termo cuidado é em
geral utilizado quando se faz referência às funções consideradas importantes para
as crianças, divididas entre as de natureza afetiva e as de ação prática, como
aconchegar e responder às necessidades corporais, como alimentar e limpar”.
(MONTENEGRO, 2001). 

Uma vez que adotamos ás práticas pedagogias de acordo com cada fase do
desenvolvimento é preciso que saibamos identificar o que é aprendizagem e o
que é o desenvolvimento na educação infantil.  PIAJET defende que o
desenvolvimento está ligado a fatores biológicos internos, nas quais o ser
humano desenvolve suas funções mentais, físicas e emocionais de acordo com
cada etapa da vida. A aprendizagem por sua vez, está relacionada ao processo de
interação da criança com fatores externos seja no convívio familiar, escola e
sociedade em geral. GRUSSO e SHUARTZ afirmam que “o desenvolvimento da
criança é resultado da interação de uma aprendizagem natural, mas paralelamente
estimulada, que ocorre por meio da experiência adquirida”. É nesse sentido que o
brincar entra como ferramenta na construção do conhecimento.

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JUSTICATIVA
É através de brincadeiras de faz de conta, bonecas, carrinhos e jogos que a
criança desenvolve sua capacidade de expressão e comunicação,
psicomotricidade, seu desenvolvimento cognitivo e internaliza o conhecimento
advindo da interação com o meio externo, além de propiciar a troca de afeto,
ampliação do vocabulário, compartilhamento, interação e exposição das
emoções. O uso de recursos lúdicos por parte do professor além de, despertar o
gosto por aprender também poderá ser usado como parâmetro na hora de
diagnosticar as capacidades e as dificuldades de cada aluno.  “Por meio das
brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos
de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular,
registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas
capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem”.
(RCNEI, 1998, p.28).

 Dessa forma o uso de recursos lúdicos dentro da sala de aula se faz necessário
não apenas pelo fato de promover o conhecimento, mas por ser responsável por
gerar uma formação integral e globalizada na criança.

REFERÊNCIAS:
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. vol. I.
Brasília: MEC/SEF, 1998.

GUSSO, Sandra de Fátima K.. SHUARTZ, Maria Antônia.  A criança e o lúdico:


A importância do “brincar”. Disponível em: . Acesso em: 9 de abril de 2017.

MONTENEGRO, Tereza. O cuidado e a formação moral na educação infantil.


São Paulo: EDUC, 2000.

PIAGET, J., INHELDER, B.. A psicologia da criança. 10. ed., Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1989.
Por: Luana Santana, jornalista e formanda de pedagogia.

Publicado por: Luana Santana


O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal
colaborativo Meu Artigo. O Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do
artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor. Para acessar os textos
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RESUMO

Jogos e brincadeiras sempre fizeram parte do cotidiano de toda criança, em


maior ou menor grau e são atividades de suma importância para o seu
desenvolvimento e que estão diretamente ligadas ao lúdico no cotidiano infantil.
Através do jogos e brincadeiras são desenvolvidos os aspectos físicos e
cognitivos, a criança se socializa e interage com pessoa e com o meio. Foi
essa constatação que deu origem ao interesse pelo tema lúdico, jogos e
brincadeiras e como estes são importantes para o desenvolvimento infantil.

Assim sendo, o objetivo desta pesquisa é analisar o que é o lúdico e como


através de jogos e brincadeiras ele se faz presente na vida das crianças,
auxiliando a um desenvolvimento integral e a uma vida com mais qualidade.

Para a realização da pesquisa foram utilizadas discussões bibliográficas que


tiveram respaldo em obras de autores como Baquero (2000), Wadsworth
(1977), Roloff (2015), dentre outros autores. Após a conclusão da pesquisa é
possível notar que quando os jogos e brincadeiras são inseridos em sala de
aula, eles se tornam uma interessante e importante ferramenta no auxílio ao
desenvolvimento infantil, e é de suma importância que sejam atividades
acompanhadas e planejadas pelo professor, para que assim possam contribuir
para a intensificação da aprendizagem das crianças.

Palavras-Chaves: Atividades lúdicas. Infância. Jogos. Brincadeiras.


Socialização.

O lúdico faz parte da existência do ser humano, sendo uma fonte de


desenvolvimento de potencialidades e habilidades no ser humano e com isto,
Santin (2001, p.23) afirma:

Parece que o homem da ciência e da técnica perdeu a felicidade e a alegria de


viver, perdeu a capacidade de brincar, perdeu a fertilidade da fantasia, da
imaginação guiada pelo impulso lúdico. O brinquedo acabou sendo reduzido a
um fenômeno marginal na paisagem da existência adulta, porque é modelada
e determinada por fenômenos mais sérios. Tudo o que ele faz precisa ter
resultados. O que interessa é o objetivo estranho do mesmo.
Essa busca constante por resultados faz com que, muitas vezes as pessoas,
em geral, não tenham tempo para se divertir, para interagir com os outros ou
para ter momentos de prazer e alegria, e isto também acaba acontecendo nas
escolas, pois a grande preocupação com as notas e com a aprovação, muitas
vezes, faz com que os profissionais não ofereçam aos alunos momentos em
que possam aprender, mas também se divertir e que desenvolvam prazer pela
aprendizagem. Freinet (1998) discutindo a dimensão do lúdico afirma que:

[...] um estado de bem-estar que é a exacerbação de nossa necessidade de


viver, de subir e de perdurar ao longo do tempo. Atinge a zona superior do
nosso ser e só pode ser comparada à impressão que temos por uns instantes
de participar de uma ordem superior cuja potência sobre-humana nos ilumina".
(FREINET, 1998, p.304)

É assim que as atividades lúdicas agem sobre o interior do ser humano,


exaltando potências íntimas, levando-o a uma maior convivência social e
através da mesma ao estímulo de seu desenvolvimento e aprendizagem.

Dessa maneira a palavra lúdico que vem do latim ludus significa brincar,
incluindo assim os jogos, brinquedos e divertimentos, referindo-se ainda a
atividade exercida por aquele que joga, que brinca e que se diverte e, portanto,
durante o desenvolvimento de um jogo também ocorre aprendizagem do
indivíduo, desenvolvendo seus conhecimentos, seu saber e sua compreensão
do mundo.

A partir do momento em que a situação lúdica é intencionalmente criada pelo


adulto, de forma a levar a criança a desenvolver certos tipos de aprendizagem
é desenvolvida sua dimensão educativa. E assim, os jogos e os brinquedos,
quando assumem essa função tanto lúdica como educativa propiciam tanto a
diversão, prazer, como também ensinam qualquer coisa que auxilie na
complementação do saber do indivíduo, desenvolvendo conhecimento e
auxiliando-o a apreender o mundo (KISHIMOTO, 2006).

O professor que compreende essa dimensão lúdica da educação pode também


ganhar uma ferramenta no processo de ensino e aprendizagem, mas, para isto,
ele precisa tomar decisões sobre os conteúdos e sobre que tipo de jogos e
brincadeiras ele irá utilizar para cada faixa etária, de forma que a aprendizagem
seja facilitada por esses recursos e por isto, Tubino (2010, p.14) argumenta:

ao meu ver, um jogo ou uma brincadeira na sala de aula, não representa


apenas um momento de recreação e divertimento. Essas atividades lúdicas
possibilitam mais ações mentais diferenciadas, e há nesses momentos uma
maior aprendizagem do que se o professor entregasse atividades prontas em
folhas ou copiadas do quadro para o caderno.

É importante que a escola seja um espaço rico e estimulante de


aprendizagens, que nela haja a presença do lúdico, onde o professor seja um
mediador entre o aluno e o conhecimento, auxiliando a criança a desenvolver
sua imaginação, autonomia, a ter mais confiança em sua capacidade, a
conviver com as diferenças existentes entre os colegas, formando sua
personalidade e solidificando conhecimentos necessários a sua vida adulta.

Chama-se a atenção para a necessidade do lúdico que todo ser humano tem,
este expediente que não se refere à simples prática de jogos e brincadeiras, ao
contrário, está presente na leitura, na literatura infantil, na forma natural como
os alunos compreendem o mundo. A atividade lúdica, quando utilizada nas
escolas, possibilita que os alunos tenham mais atenção às atividades e sua
aprendizagem seja potencializada.
É sabido que a educação passa por profundas mudanças e também desafios,
isto porque os alunos são cada vez mais dinâmicos e tem buscado também
aulas que sejam mais atrativas e prazerosas. Além disto, as crianças que
apresentam dificuldades de aprendizagem estão presentes em todas as
instituições de ensino, o que leva os professores a terem que desenvolver
metodologias diferenciadas que venham a atender a diversidade de alunos
existentes e suas inúmeras necessidades. É nesse contexto que o lúdico surge
como uma ferramenta capaz de proporcionar um ensino de maior qualidade e
também mais prazeroso para os alunos (ALMEIDA, 2000).

Para Almeida (1995) toda aprendizagem que é acompanhada de prazer torna-


se mais efetiva, isto porque aprender com alegria, faz com que a criança
aprenda com maior dedicação e vontade. Mas para que isto seja feito, é
preciso que na educação infantil, o lúdico seja distanciado da concepção de
passatempo, de uma diversão superficial sem maiores importância no cotidiano
infantil e assim sendo "[..] a educação lúdica é uma ação inerente na criança e
aparece sempre como uma transacional em direção a algum conhecimento,
que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em
permutações constantes com o pensamento coletivo. (ALMEIDA, 1995, p.11).

É preciso que o desenvolvimento da criança seja acompanhado desde o seu


nascimento, onde será possível perceber como os jogos e brincadeiras se
inserem de forma instantânea, despertando nela a fantasia, imaginação,
fazendo com que ela tenha um contato diferenciado com o mundo que a cerca.
Na educação inclusiva e também na exclusiva, os jogos estimulam aspectos
físicos, cognitivos, permitem a socialização e interação, com pessoas e com o
espaço, fazendo com que os alunos vençam suas dificuldades.

Para Santin (2001) a palavra lúdico vem de ludus (latim), que significa "jogo",
mas que em latim significava diversão. Já nos dicionários há diferentes tipos de
definição, mas em geral, também relativos ao jogo, o que faz com que essas
duas palavras sejam, muitas vezes utilizadas como sinônimos. Isto faz crer que
para que o professor leve o lúdico para a sala de aula, em forma de jogos e
brincadeiras, ele também precisa ter vivenciado essas situações quando
criança, pois somente assim irá valorizar esses momentos.

Nota-se que são diferentes tipos de jogos e brincadeiras que podem


proporcionar formas diferentes de aprendizagem a criança e que também
podem ligar-se aos conteúdos trabalhados, portanto, cabe ao professor
selecionar aquelas atividades que mais condizem com as características de
seus alunos e com a faixa etária dos mesmos.

O uso de jogos e brincadeiras em sala de aula pode auxiliar as crianças a


explorarem o mundo que as cerca, a construir novos conhecimentos e a
motivar-se para sua aprendizagem. É importante lembrar, porém, que esses
jogos e brincadeiras devem ser incorporados ao cotidiano escolar, tratados não
como uma forma de relaxamento, recreação, onde simplesmente busca-se
gastar as energias da criança, mas como uma fonte de conhecimentos, de
auxílio a aprendizagem de conteúdos, onde as crianças encontram
possibilidades diferenciadas de interpretar e de interagir com as pessoas,
objetos, culturas, conhecimentos, emoções, entre outras questões
(KISHIMOTO, 2006).

Para Kishimoto (2006) quando brinca a criança também se sente desafiada, ela
vai além do seu comportamento habitual, busca compreender problemas, tem
desafios a serem superado, e interage melhor com sua realidade, dessa
maneira "o lúdico possibilita o encontro de aprendizagens, é uma situação
comportamental de forte potencial simbólico que pode ser fator de
aprendizagem" (BROUGÉRE, 1998, apud KISHIMOTO, 2006, p.10).

Roloff (2016, p.08) indaga que "se já fomos capazes de entender o quanto o
lúdico é importante em nossas vidas, porque continuamos resistindo [...] não
permitindo que a brincadeira torne tudo tão mais fácil, acessível e
significativo?", ou seja, é preciso que os próprios professores busquem mais
conhecimento e também qualificação para que possam levar o lúdico para a
sala de aula, beneficiando os alunos e o processo de ensino e aprendizagem
como um todo.

A participação do professor é de suma importância nesse processo de


desenvolvimento da aprendizagem infantil, pois o professor que irá selecionar
as atividades, jogos e brincadeiras que farão parte da aula e que poderão
auxiliar na aprendizagem e desenvolvimento das crianças e dessa forma:

[...] no processo de educação também cabe ao mestre um papel ativo: o de


cortar, talhar e esculpir os elementos do meio, combiná-los pelos mais variados
modos para que eles realizem a tarefa de que ele, mestre, necessita. Deste
modo, o processo educativo já se torna trilateralmente ativo: é ativo o aluno, é
ativo o mestre, é ativo o meio criado entre eles. (BAQUERRO, 2000. p. 27)

Portanto, o professor deve ser alguém que compreende o que é o lúdico, de


que forma ele pode ser inserido no cotidiano infantil e como esses jogos e
brincadeiras podem servir como uma ferramenta de aprendizagem, que leva a
criança ao desenvolvimento de habilidades, ao contato com sua cultura, a
socializar-se e interagir com os colegas e com o meio em que vivem e assim, a
ter um desenvolvimento integral.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Brincar e jogar é algo que faz parte da vida de praticamente todos os seres
humanos e são atividades presentes na história da humanidade. Tal fato não
pode ser negligenciado pela escola, ao contrário, diversos estudos têm
demonstrado que através de jogos e brincadeiras, o lúdico pode fazer parte da
aprendizagem e do desenvolvimento infantil, proporcionando um ambiente
escolar muito mais aconchegante e uma aprendizagem mais prazerosa, para
que criança se torne um adulto saudável e capaz de exercer sua cidadania.

Nesse sentido, os professores e educadores em geral precisando lançar um


olhar diferenciado sobre o lúdico, especialmente quando se fala de jogos e
brincadeiras na educação infantil, isto porque são atividades que não podem
ser vistas como mero passatempo, mas como ferramentas de estímulo a
aprendizagem do aluno, que podem ligar-se a diversos tipos de conteúdos e ao
desenvolvimento de habilidades e competências nas crianças. A adequação a
faixa etária e as características dos alunos é algo imprescindível para o
sucesso do uso de jogos e brincadeira, de forma que através desses
momentos haja prazer, descontração e aprendizagem.

Assim, brincar e jogar são vistos como uma necessidade básica e fundamental
para qualquer indivíduo, da mesma forma que é a alimentação, educação, etc.
utilizando seus recursos positivos para promover o desenvolvimento físico,
afetivo, intelectual e social, ajudando na construção de conceitos, no
relacionamento e desenvolvimento de ideias, estabelecendo relações lógicas,
desenvolvendo a expressão oral e corporal, reforçando habilidades sociais,
reduzindo a agressividade e promovendo a integração do indivíduo na
sociedade, além de possibilitar a construção de seus próprios conhecimentos,
capazes de assumir e adaptar as transformações e modificações do meio.

REFERÊNCIAS BILBIOGRAFICAS

ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos.


São Paulo: Loyola, 1995.
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
BARANITA, Isabel Maria da Costa. A importância do jogo no desenvolvimento
da criança. Relatório de Pesquisa Bibliográfica apresentada para a obtenção do
grau de Mestre em Ciências da Educação na especialidade da Educação
Especial e domínio Cognitivo e Motor conferido pela Escola Superior de
Educação Almeida Garrett. Lisboa, 2012.
FREINET, Célestin. A educação do trabalho. 1 ed. São Paulo-SP: Martins
Fontes, 1998.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar, crescer e aprender - o resgate do jogo infantil.
São Paulo: Moderna, 1996.
KISHIMOTO, Tizuko M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
MATUSHITA, Cíntia Kemi Saito; MENDES, Deise Márcia. Jogos e brincadeiras
na educação infantil. 2007. Disponível em scielo.org.br. Acesso em 05 de
janeiro de 2016.
MOYLES, Janet. A excelência do brincar. Porto Alegre: Art Med, 2006.
ROLOFF, Eleana Margarete. A importância do lúdico em sala de aula.
Disponível em
<http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/Xsemanadeletras/comunicacoes/Eleana-
Margarete-Roloff.pdf>. Acesso em 02 de janeiro de 2016.
SANTIN, Silvino. Educação Física: educar e profissionalizar. Porto Alegre: EST,
1999.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Educação, arte e jogo. Petrópolis, RJ: Vozes,
2006.
TUBINO, Lidiane Dias. O lúdico na sala de aula: problematizações da prática
docente na 4ª série do Ensino Fundamental. Trabalho e Conclusão
Apresentado ao curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2010.
WADSWORTH, Barry. Inteligência e afetividade na teoria de Piaget. São Paulo:
Pioneira, 1977.

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