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O SÁBADO E DOMINGO

Com o Reverendo Dr Miguel de Jesus Fernando


Líder Mundial da IMPGA - Igreja Missionária Pentecostal Ganhando Almas

Índices
• Introdução
• Dedicatória
• Adventistas do 7 dia
• O que é a adoração
• O que é aliança
• O sábado
• O Domingo
• Qual é o dia oficial da adoração cristã?
• Prova bíblica
• Prova Histórica
• Prova Teológica

Introdução

O sábado e domingo é um tema polémico no seio da igreja cristã. Desde as primeiras


épocas da igreja. Na realidade sempre tratou do tema se a igreja ainda é refém dos
preceitos judaicos. Com efeito focou claro desde os primórdios da igreja, que o
cristianismo não é Judaísmo e judaísmo não é igreja embora a igreja tem preceitos do
antigo testamento que rege o judaísmo.

O judaísmo é composto por várias tradições e pela antiga aliança e o novo testamento
por outras tradições e o novo testamento. Existe um distanciamento exorbitante entre
ambos, principalmente entre alianças. Hoje este encontramos ainda este dilema pleno o
século 21. Algumas seitas do cristianismo tentam impor certos preceitos que não são
da nem para igreja. Como a guarda do sábado e outras leis da antiga aliança. Os mais
destacados em Angola são os adventistas do 7 dia, que trataremos com esmero este
assunto.

Este livro é uma propedêutica sobre o assunto, mas que pode servir de base para uma
boa discussão sobre o assunto.

Dedicatória
Dedico este livro a Deus, a minha família e a todos IMPEGIANO que por anos
contribuíram com o seu carinho e outros para que me preparasse intectualmente para
redigir tamanha obra.
Rev. Dr Miguel JF
Teólogo

Obrigado, que o Senhor Nosso Deus Vos abençoe.

Quem são os Adventistas do 7 dia

Igreja Adventista do Sétimo Dia A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem estado sobre o
palco do mundo (desde 1844) por mais de 100 anos. Ela tem conquistado muitas
pessoas e construído muitos templos e outras organizações que têm impressionado a
muitos. É actualmente o maior dos vários grupos Adventistas que surgiram a partir do
Movimento Millerita, no Segundo Grande Despenhamento. 155 Habitantes para cada
adventista.No Brasil, são 2.034.305 adventistas; 21.633 congregações; Possui um
número de 17 milhões de fiéis; Conta actualmente com participação em 206 países;
Dados: História No início do século XIX, um batista chamado William Miller, em
Nova Iorque, Estados Unidos, “baseando-se” em Dn. 8:13,14, proclamou que Cristo
voltaria à Terra em 1843. Diante do fracasso, Miller efectuou novos cálculos e concluiu
que havia cometido um pequeno equívoco, e a nova data prevista para a vinda de Cristo
à Terra, seria o dia 21/03/1844. Diante do novo fracasso, a próxima data foi o dia 22
de Outubro daquele mesmo ano. Ao sofrer mais essa decepção, Miller reconheceu que
estava equivocado e, arrependido, voltou à sua igreja, onde permaneceu fiel ao Senhor
até à sua morte, aos 67 anos de idade, em 20/12/1849. Calculando que cada um dos
2.300 dias da profecia de Daniel representava um ano, Miller tomou o regresso de
Esdras do cativeiro no ano 457 a.C. como ponto de partida para o cálculo de que Cristo
voltaria à Terra, em pessoa, no ano de 1844. Esta previsão fora feita em 1818.

"Acerca da falha da minha data, expresso francamente o meu desapontamento...


Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e agora, dizer que não erramos é
desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessar nossos erros abertamente" (A
História da Mensagem Adventista, p. 410) História Quando as três previsões de Miller
falharam e ele reconheceu seu erro publicamente, os seus cem mil adeptos se
debandaram quase todos (Grande desapontamento). Porém, alguns se uniram e, em 28
de setembro de 1860 organizaram a comunidade que hoje se conhece pelo nome de
Igreja Adventista

Joseph Bates, Hiram Edson e James White concluíram que as contas de Miller estavam
certas, apenas ele havia se enganado quando ao que aconteceria em 1844. Eles
entenderam que o texto falava que Jesus purificava o santuário após os 2300 anos.
Porém algo aconteceu no céu em 1844, uma purificação celeste. É então, que entra em
cena Ellen G. White (1827-1915). Esposa de James White. Ela participou de todo esse
novo rumo dado ao movimento. Disse ter recebido 2000 sonhos e visões. Escreveu cem
mil páginas a respeito da fé adventistas. Muitos adventistas aceitam que ela seja uma
profetiza praticamente infalível. Numa de suas visões, ela viu o quarto mandamento em
destaque no decálogo. Entendeu, portanto, que Deus estava revelando que o sábado
precisava ser resgatado na igreja!

Desse movimento Millerista nasceram outros grupos religiosos, dos quais, a Igreja
Adventista do Sétimo Dia é o mais próspero. E desta “igreja”: Igreja Adventista da
Promessa, Igreja Adventista do 7º Dia (Movimento de Reforma), Igreja Adventista do
Sétimo Dia (Movimento de Completa Reforma), Igreja Adventista do Sétimo Dia
Remanescente, etc.

Igreja Adventista do Sétimo Dia, década de 1950.Igreja de Deus e de Jesus Cristo


Adventista, 1921; Igreja de Deus Adventista, 1866; União da Vida e Advento, 1864;
Adventistas do Sétimo Dia, 1860; Igreja Cristã Adventista, 1855; História A
Igreja Adventista já se apresentou com os seguintes nomes: Não é exorbitante afirmar
que a seita Testemunhas de Jeová também nasceu do movimento Millerista, visto que
Russell, após romper com a Igreja Presbiteriana (onde nascera) e ir para a Igreja
Congregacional, emigrou-se para a Igreja Cristã do Advento (uma das ramificações do
Movimento Millerista), de onde também saiu para fundar a sua própria GUARDA DO
SÁBADO. A guarda do sábado: A guarda do sábado é sem dúvida o principal ponto de
controvérsia da doutrina do Adventismo do Sétimo Dia. O próprio complemento do
nome desta seita, "Sétimo Dia", mostra quanta afinidade existe entre o adventismo e o
sábado. O Adventismo ensina que o crente deve observar o sábado como o dia de
repouso, e não o domingo. Creem que os que guardam o domingo aceitarão a "marca
da besta" sob o governo do Anticristo. Helen White ensina que a observância do
sábado é o selo de Deus; enquanto o domingo será o selo do Anticristo.

Na interpretação dos adventistas o inimigo mudaria os tempos e a lei (Dn 7.25).Isso


foi estabelecido como algo perpétuo para o povo de Israel (Ex 31.16, Lv 16.31); Isso
está estabelecido nos dez mandamentos (Ex 20.8-11); Isso está estabelecido na
criação (Gn 2.3); Os principais argumentos sabatistas O grande apelo do movimento
sabatista é o antigo testamento. É simples: há centenas de textos no AT descrevendo e
exigindo a guarda do sábado, o sétimo dia. Os principais argumentos sabatistas Dizem
eles: “Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna”. (Livro: Testemunhos
Seletos, vol. III pág.22, EGW ed1956).

A ALTERAÇÃO DAS ESCRITURAS

A alteração das Escrituras Todo movimento sectário usa como artifício de defesa da
sua fé o argumento falacioso de que a Bíblia foi adulterada. Os Adventistas lançam mão
desta mentira para dizer que os textos do Novo Testamento que testificam o domingo
como dia do Senhor foram adulterados no século IV pelo imperador Constantino. Este
argumento cai por terra, quando observamos as cópias mais antigas das Escrituras
Sagradas. Existem documentos como os do Qumran, que são datados de 150 A.C. e 70
D.C. que não possuem nenhuma alteração com documentos posteriores. As cópias são
fiéis!

A alteração das Escrituras Recentemente, por exemplo, foram encontrados fragmentos


do Evangelho de Marcos, em uma máscara de múmia egípcia, datado de antes do ano
90 d.C.. Mais uma vez, nota-se o cuidado de Deus em preservar Sua Escritura (Ap

O SONO DA ALMA

O sono da alma Os adventistas ensinam que as almas dos justos dormem até a
ressurreição e o juízo final. Este "sono da alma" é um estado de silêncio, inatividade e
inteira inconsciência. Baseiam esta crença principalmente em Eclesiastes 9.5; "O que o
homem possui é o 'fôlego da vida' (o que dá animação ao corpo), que lhe é retirado por
Deus, quando expira. E o fôlego é reintegrado no ar, por Deus, mas não é entidade
consciente ou homem real como querem os imortalistas" (Sutilezas do Erro, p. 217)

O sono da alma O contexto de Ec 9 demonstra que o autor deste versículo está falando
sobre a relação dos mortos com a vida terrena e não sobre o estado da alma depois da
morte. Leia os versículos 4 a 10 desse capítulo. Este ensino contradiz vários textos das
Escrituras, dentre os quais destacam-se Lucas 16.22-30 e Apocalipse 6.9,10. O sono da
alma O primeiro texto registra a história do rico e Lázaro logo após a morte, e mostra
que o rico, estando no inferno: a. levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão
(v.23); b. clamou por misericórdia (v.24); c. teve sede (v.24); d. sentiu-se atormentado
(v.24); e. rogou em favor dos seus irmãos (v.27); f. ainda tinha seus irmãos em
lembrança (v.28); g. persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos. O sono da alma
Já o texto de Apocalipse 6.9,10 trata da abertura do quinto selo, quando João viu
debaixo do altar “as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de
Deus e por causa do testemunho que sustentavam”. Segundo o registro de João, elas: a.
clamavam com grande voz (v.10); b. inquiriram o Senhor (v.10); c. reconheceram a
soberania do Senhor (v.10); d. lembravam-se de acontecimentos da Terra (v.10); e.
clamavam por vingança divina contra os ímpios (v. 10)

O sono da alma As expressões dormir ou sono usadas na Bíblia para tipificar a morte
falam da indiferença dos mortos para com os acontecimentos normais da Terra e nunca
para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim
como o subconsciente continua activo enquanto o corpo dorme, a alma do homem não
cessa sua actividade quando o corpo morre (Jo 11.11-13). A palavra de Cristo na cruz
ao ladrão arrependido: Lc 23.43, é uma prova da consciência da alma imediatamente
após a morte. No momento da transfiguração de Cristo, Moisés não estava
inconsciente e silencioso enquanto falava com Cristo sobre a sua morte iminente (Mt
17.1-6). Ver também: Fp 1.23,24;

O DESTINO FINAL DE ÍMPIOS E JUSTOS

O Destino Final dos Ímpios e Satanás Os adventistas ensinam que Satanás, seus
demônios, e todos os pecadores serão aniquilados, completamente destruídos. A
senhora White diz que a doutrina do castigo eterno é "uma das doutrinas falsas que
constituem o vinho das abominações da Babilônia". Spicer, um dos mais lidos escritores
adventistas, escreve: “O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os
pecadores serão exterminados para não mais existirem. Haverá de novo um Universo
limpo, quando estiver

O Destino Final dos Ímpios e Satanás É evidente que este ensino entra em contradição
com as seguintes passagens: Daniel 12.2; Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10.
Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que: a. Os justos ressuscitarão
para a vida e gozo eternos; b. Os ímpios ressuscitarão para vergonha e horror
igualmente eternos.

O Destino Final dos Ímpios e Satanás Aqui, “vergonha e horror eterno” não significa
destruição ou aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação entre Deus e
o ímpio após a sua morte. Se for certo que o ímpio será destruído, por que então terá
ele de ressuscitar e depois ser lançado no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Ap 14.10,11 diz
que os adoradores do Anticristo serão atormentados “e a fumaça de seu tormento sobe
pelos séculos dos séculos”. Isto não é aniquilamento. Quanto à pessoa de Satanás,
Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, “serão atormentados no
Lago de Fogo pelos séculos dos séculos”, para sempre. Isto não é aniquilamento.
Confira ainda: Ap 19.20; 20.2,7,10,15

MIGUEL É UM TÍTULO A JESUS


Miguel é um título a Jesus Os adventistas dizem: Sempre que Miguel é mencionado na
Bíblia, refere-se à Pessoa de Jesus como Comandante dos exércitos celestiais em direta
disputa com Satanás e os anjos maus¹. Miguel é um título a Jesus Entretanto, o arcanjo
Miguel é mencionado cinco vezes na Bíblia (Dn 10.13-21; Jd 9: Ap 12.7). Em nenhuma
dessas citações Miguel é apontado como sendo Jesus. A bíblia mostra a diferença entre
Jesus e Miguel: 1) Jesus é Criador (Jo 1.3), Miguel é criatura (Cl 1.16); 2) Jesus é
adorado pelos anjos, inclusive por Miguel (Hb 1.6), que, assim como os demais anjos,
não pode ser adorado (Ap 22.8,9); 3) Jesus é Senhor (Ap 17.14), Miguel é príncipe (Dn
10.13); 4) Jesus é o Rei dos reis (1 Tm 6.15), Miguel é o príncipe dos judeus (Dn 10.13).
Miguel é um título a Jesus O texto de Judas 1.9 nos mostra também algo interessante:
Observe que nessa disputa entre Miguel e o Diabo, Miguel disse a Ele que o Senhor o
repreenderia. Sabemos que Jesus Cristo é o Senhor. Se Miguel fosse Jesus, por que
razão iria dizer ao diabo que o Senhor o repreenderia, se Jesus é o Senhor? Ele mesmo
teria autoridade para repreender o diabo, assim como fez na tentação no deserto
(Mateus 4.10). Fica claro que Miguel falava de alguém que está acima dele e que tem o
poder de julgar. Logo, Miguel não é Jesus também nesse texto.

A PROIBIÇÃO DE ALIMENTOS

A proibição de alimentos O adventista acredita que Deus proibiu o consumo de


determinados tipos de alimentos, baseando-se em Lv 11 e Is 65.4. Alguns chegam a
adotar uma dieta vegana, abolindo o consumo de leite e derivados animais. Entretanto,
Deus não proibiu que comessem carnes, Ele liberou algumas para servirem de alimento
entre todas as impuras, pois com a Queda, toda a terra tornou-se maldita. Era uma
questão sanitária, não espiritual.

A proibição de alimentos Além disso, os animais vetados por Deus representavam a


contaminação do pecado do homem, mas estes deixaram de ser impuros, quando Cristo
reconciliou todas as coisas (Cl 1.20). Na verdade, o Novo Testamento mostra que todos
os animais agora são puros e podem ser comidos pelo homem (Mc 7.19; At 10.10-15;
Rm 14.1-3; Lc 10.8; Cl

SATANÁS, O BODE EXPIATÓRIO

Os adventistas ensinam que o bode emissário (ou bode para azazel) de Levítico
16.22,26 simboliza Satanás. Todas as nossas iniquidades serão carregadas pelo diabo.
Segundo eles, durante o milênio, Satanás, levará sobre si a culpa dos pecados que fez o
povo de Deus cometer, e será confinado a esta terra desolada e sem habitantes. Isto
faria o diabo nosso co- salvador com Cristo, a expiação de nossos pecados seria
realizada em parte por Cristo e em parte por verdadeira interpretação sobre a
passagem é que ambos os bodes representam duas fases da obra expiatória de Cristo: O
imolado representa a expiação dos pecados e o enviado representa a remoção completa
dos pecados. Se estes animais representassem dois aspectos diferentes, teriam sido
simbolizados por dois animais diferentes. Ademais, os animais deveriam ser sem
defeito, como Satanás poderia ser representado por um animal sem mácula? Veja: Jo
1.29; Is 53.6; Hb 10.18; Jo 19.30; 2 Co 5.21; Rm 8.32. Satanás, o bode expiatório

A DOUTRINA DA EXPIAÇÃO
Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da expiação é explicada partindo do
seguinte raciocínio: a. Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário celestial,
realizando o chamado “juízo investigativo”. b. O céu é a réplica do santuário típico
sobre a Terra, com dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos. c. No
primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo intercedeu durante dezoito
séculos (do ano 33 ao ano 1844), em prol dos pecadores penitentes, “entretanto seus
pecados permaneciam ainda no livro A doutrina da Expiação. A expiação de Cristo
permanecera inacabada, pois havia ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção
de pecados do santuário no céu. e. A doutrina do santuário levou o Adventismo do
Sétimo Dia finalmente a declarar: “Nós discordamos da opinião de que a expiação foi
efetuada na cruz, conforme geralmente se admite”. A doutrina da Expiação.

“Em 1844 iniciou-se a obra de investigação e apagamento dos pecados. Todos os que
já professaram o nome de Cristo serão submetidos àquele perscrutador escrutínio.
Tanto os vivos como os mortos devem ser julgados... Todo nome é mencionado, cada
caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes... Assim o
grande plano de redenção (salvação) atingirá seu cumprimento na extirpação final do
pecado... Cristo porá todos esses pecados sobre Satanás... de igual modo Satanás,
levando a culpa de todos os pecados...” (Grande Conflito, pg 489 e 486) A doutrina da
Expiação.

Este ensino não pode manter-se de pé, primeiramente porque foi concebido por uma
pessoa (a senhora White) de exagerado fanatismo e falsa profetiza; e segundo, porque é
incoerente com o tratamento do assunto nas Escrituras. A Bíblia ensina que: a. A obra
expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14). b. A salvação do crente é perfeita e
imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm 8.1; 1 Jo 1.7) A doutrina da Expiação.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia não é simplesmente uma denominação cristã com
alguns erros, mas uma seita herética. Devemos tomar cuidado com o modo sutil pelo
qual o movimento adventista vem introduzindo suas heresias na mente de cristãos
sinceros. Alertemos nossos irmãos para o fato de que a “Igreja da TV Novo Tempo”
nega a doutrina bíblica da Trindade, a inerrância bíblica, além de defender a inspiração
de escritos extra bíblicos e ensinar uma doutrina da salvação que pode ser considerada
semi-pelagiana (Mt 7.15).

CONCLUSÃO

Eles ensinam que a Bíblia contém erros reais, além de afirmar que os escritos da
profetisa Ellen White são tão inspirados quanto as Escrituras: “Nós cremos que Ellen
White foi inspirada pelo Espírito Santo e que seus escritos, um produto dessa
inspiração, são aplicáveis e autoritativos, especialmente aos Adventistas do Sétimo
Dia.” “Nós não cremos que a qualidade ou nível de inspiração nos escritos de Ellen
White são diferentes daqueles encontrados nas Escrituras.”

Como vimos esta seita é completamente herética e espírita, perigosa para o


cristianismo.

O que é a adoração
O dicionário traz as seguintes acepções para a palavra adoração: “Adorar V.T. 1. render
culto a (divindade). 2. Amar extremosamente”. No mesmo dicionário, a definição de
culto, é: “Culto sm. 1. Adorar ou homenagear à divindade em qualquer de suas formas e
em qualquer religião. 2. Modo de exteriorizar o culto, ritual. 3. Veneração, preito”. É
claro que, essas definições apenas mostram que os termos se misturam e que se
igualam à ideia do senso comum, “adorar a Deus é prestar-lhe culto”.

Etimologia da palavra adoração nas línguas bíblicas e teológicas.

Latim: adoratio (adoris, para a boca); gesto reverencial de tocar com a mão direita a
pessoa ou objecto sagrado, e cobrir a boca com a mão esquerda.

Hebraico: shachah *sharrá* (170 vezes no Antigo Testamento): quer dizer inclinar-se,
cair diante de, prostrar-se, ajoelhar-se.

No grego, utilizavam-se os termos latreia: o verbo grego latreúo (usado em alguns


capítulos de Lucas) e o substantivo latreía (no livro de João e de Romanos) transmitem
a ideia de se prestar não meramente um serviço comum, ordinário, e sim um
serviço sagrado, sendo aqui, então, indicado “adoração” no mais pleno sentido da
palavra, pois fala de um serviço prestado a Deus (Lucas 1,74).

No grego, é utilizado também o termo proskynéo: esse termo era usado quando um
escravo prestava homenagem a um superior a ele ou a um rei (Mateus 18,26). O termo
grego “proskynéo” indica também o ato de adorar, como expresso em Mateus 4,8-9,
onde satanás tenta ser adorado por Jesus. Mas Jesus recusou-se dizendo: “está escrito:
‘É a Deus que tens de adorar forma do gr. proskynéo, ou, no relato de Deuteronômio
que Jesus citava, hebraico ‘avádh’ “(Mateus 4,10; Deuteronômio 5,9; 6,13).

Outras palavras gregas ligadas à adoração são derivadas de eusebéo, tréskeúo e


sébomai: A palavra eusebéo significa “dar devoção piedosa a” ou “venerar, reverenciar”,
portanto, indica adoração. Em Atos 17,23, esse termo é usado com referência à devoção
piedosa ou veneração que os homens de Atenas davam a um “Deus Desconhecido”. De
treskeúo vem o substantivo treskeía, entendido como designando uma “forma de
adoração”, quer verdadeira, quer falsa. Essa adoração falsa era a que Paulo praticava
antes de se converter ao cristianismo (Atos 26, 5) ou na adoração falsa em Colossos,
onde homens tentavam subverter cristãos a adorar a anjos (Colossenses 2,18). A
palavra sébomai (Mateus 15,9; Marcos 7,7; Atos 18,7; 19,27) e o termo relacionado
sebázomai (Romanos 1,25) significam “reverenciar”; venerar; adorar”. Objetos de
adoração ou de devoção são designados pelo substantivo sébasma em Atos 17,23 e
2Tessalonicenses 2,4.

O que é a Adoração?
Adoração cristã é um sistema religioso, que visa Exaltar a Deus, um serviço de
adoração, um culto público ou período de louvor, embora possa incluir tudo isso.
Adoração cristã é uma relação pessoal com Deus.

a) Sentido estrito: prostração, reconhecimento de autoridade e relação com essa


autoridade (Gn 24,48, Ex 4,31, II Rs 17,35, Sl 5,7, 95,6-7, Jo 4,23),
b) Sentido amplo: mais do que prestar culto; é um estilo de vida, porque transcende o
espaço do templo e o momento do culto, isto é, envolve a vida do adorador; resulta de
andar com Deus; “Anda na minha presença e sê perfeito” (Gn 17,1).

"Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos;


ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou." (Salmos 95 : 6)

O que é aliança

Aliança é um termo que vem do verbo aliar e, portanto, refere-se à ação que acontece
entre duas ou mais pessoas, organizações ou nações que, ao assinar um pacto, acordo
ou convenção, conforme o caso, procura conseguir objetivos comuns e firmar interesses
em comum, hoje em dia isso pode ocorrer entre pessoas, empresas, sociedades, partidos,
países etc.

Portanto a Aliança é o ato ou efeito de aliar-se. É um pacto, um ajuste, um acordo. É a


união harmoniosa de coisas diferentes entre si para conseguir um objetivo comum, isto
é, que beneficie todas as partes envolvidas.

NO ANTIGO TESTAMENTO

A palavra hebraica Berit, que significa Aliança é um dos termos fundamentais da


teologia bíblica. Ela indica a ideia de: acordo, confederação. Muito provavelmente, esse
nome deriva da raiz Acadiana que significa “encadear, colocar grilos”; têm paralelos nas
línguas hitita, egípcia, assíria e aramaica.

Ela geralmente se refere ao ato ou ao rito de estabelecer uma aliança ou contrato


formal entre duas partes envolvidas em um ato.

No mundo antigo a Aliança é sempre sagrada, porque é colocada sob a proteção e


vigilância da divindade, por isso Deus pune o transgressor (Gn 31,13; Am 1,9 1Sm
20,23;42, assim também nos textos babilônicos e hititas). No Antigo Testamento foi
usada a palavra hebraica Berit para designar um acordo, um pacto entre dois chefes ou
reis. A Berit é, portanto, um ato jurídico e político que impõe deveres para garantir
direitos para ambos os lados.

Para o povo de Israel, a divindade não é apenas proteção e salvaguarda da Aliança.


Também entra na aliança como parte. Portanto, a Aliança é a relação que Deus
estabelece com os representantes do povo que tem escolhido. Esta Aliança é feita por
iniciativa de Deus, a primeira é com Noé: “Eu faço uma aliança convosco e com vossos
descendentes” (Gn 9,9) e seu sinal é cósmico, o arco íris. A segunda é com Abraão
“Serei teu Deus e de teus futuros descendentes” (Gn 17,7) e seu sinal é a circuncisão. E
a terceira é com Moises “Eu vos adotarei como meu povo, e serei vosso Deus” (Ex 6,7)
e seu sinal é o sábado. Nesses casos o homem aceita a aliança (promessa de Deus) com
um ato de fé e confiança; confia em Deus, de modo que tal atitude orienta sua vida.

Na visão da sarça ardente, Deus revelou a Moisés, seu nome e seu plano para Israel: ele
quer libertar Israel do Egito para estabelecê-lo na terra de Canaã (Ex 3,7-10.16s), pois
considera Israel seu povo (Ex 3,10), a quem quer dar a terra prometida aos pais (Gn
12,7 13,15). Isso supõe que, por parte de Deus, Israel é objeto de escolha e depositário
de uma promessa.

O rito da aliança consiste em uma aspersão do altar e do povo com o sangue de animais
sacrificados, para mostrar que uma única vida une Deus e seu povo de agora em diante.
Esta Aliança garante a identidade de Israel e faz deles um povo de irmãos. A fidelidade
é recompensada com a benção, a vida; enquanto a infidelidade é sancionada com a
maldição, a morte. Se há uma ruptura nos laços da Aliança, é sempre por parte dos
homens (Jr 11,10). E quando Deus sofre com esta ruptura (Os 11,8-9) e até sente raiva
contra o seu povo.

A Aliança era unilateral em seu estabelecimento, mas mutuo, ou bilateral, em sua


realização. Nisso reside a importância de santificação e perseverança pessoal. Deus
ordena que seu povo guarde a Aliança com Ele, mediante o amor e a obediência (Dt
7.9,12; 1Rs 8,23). A lei e todo o sistema de adoração de Israel estavam relacionados
com a Aliança (Ex 24,7-8; 31,16; 34,28).

O êxodo vem confirmar a revelação do Horeb: Deus ao libertar efetivamente seu povo,
mostra que ele é o Senhor e que Ele é capaz de impor sua vontade; assim, as pessoas
liberadas respondem ao evento com a fé (Ex 14,31). Agora, uma vez que este ponto foi
adquirido, Deus já pode revelar seu plano de Aliança: “portanto, se quereis obedecer-
me e guardar minha Aliança, serei minha propriedade entre todos os povos, porque
toda a terra é minha. Sereis um povo sagrado, um reino sacerdotal” (Ex 19,5-6). Essas
palavras sublinham a gratuidade da eleição divina: Deus escolheu Israel sem méritos de
sua parte (Dt 9,4ss), porque ama Israel e queria manter o juramento feito com seus pais
(Dt 7,6ss).

Com a posse da terra prometida, era necessária uma nova organização para cuidar da
terra, por isso foram criados vários modelos de governança, mas todas deram errados e
tiveram que se render à monarquia, que tanto rejeitavam por causa da experiência de
escravidão no Egito. Com o estabelecimento da monarquia, a situação histórica mudou
substancialmente, e por isso o estabelecimento da aliança davídica era necessário.

O rei de Israel agora é o mediador entre Deus e seu povo, portanto, fazer uma Aliança
com o rei de Israel era, de alguma forma, como estender a aliança do Sinai para os
povos que faziam Aliança com Israel. A Aliança patriarcal e a davídica estão
intimamente unidas, ambas são promissoras. As promessas patriarcais foram
cumpridas fielmente no tempo de Davi e especialmente no reinado de Salomão,
aumentando a promessa de um reino eterno para os seus descendentes, o que implica
que a Aliança patriarcal é substituído pela nova Aliança de uma certa maneira. Em 2Sm
7, a Aliança aparece em forma narrativa, mas certos termos que são usados são uma
compreensão clara de que existe um fundo de convênio.

Mas quando os governantes e o povo se afastam dos princípios acordados na Aliança,


surge a figura dos profetas para chamar o povo de Israel a viver à Aliança do Sinai. É
verdade que todo Israel tinha se comprometido livremente a respeitar a lei contida no
código da Aliança, que governa a vida social e a vida religiosa de todos (Ex 20,22-
23,19). Então Moisés “Tomou o documento da Aliança e o leu em voz alta para o povo,
que respondeu: Faremos tudo o que o Senhor manda, e obedeceremos” (Ex 24,7).

Depois do exílio é feita uma releitura da Aliança, onde os sacerdotes de Jerusalém,


compreenderam que a Aliança não deve descansar na fidelidade do povo, pois a
fidelidade do povo nunca é duradora, mas deve encontrar seu fundamento somente em
Deus, que sempre é fiel. No lugar de ser bilateral e condicional passar a ser uma
Aliança unilateral e incondicional, isto é, só Deus está comprometido e para sempre.

Com a destruição do templo de Jerusalém em 587, a ruptura da aliança é evidente e


parece definitiva. Pois a Aliança sinaítica fracassa, porque o povo a viola e a Aliança
davídica evolui pelo dinamismo da promessa. Assim abre caminho a ideia da futura
nova Aliança, escatológica, messiânica. Com isso o judaísmo volta a reafirmar a
esperança e a promessa de uma era vindoura, quando uma nova Aliança será concedida
por Deus ao seu povo (Is 55,3; 59,21; 61,8; Jr 31,31-40; 32,40; 50,5; Ez 20,37; 34,25;
37,26; Os 2,18). Essa era é descrita como a do reinado de justiça universal do Messias
(Is 42,6; 49,8; Ml 3,1), ligado a regeneração humana pelo Espirito Santo (Is 59,21; Ez
36,24-38).

Jeremias anuncia uma nova Aliança que será configurada, não mais no exterior, como
um regulamento, mas no interior de cada pessoa, como uma relação pessoal e recíproca
“Vede, chegaram dias – oráculo do Senhor – em que farei uma Aliança nova... Colocarei
minha Lei em seu peito e a escreverei em seu coração, seu serei seu Deus e eles serão
meu povo” (Jr 31,31-33). E para Ezequiel isso é de importância vital que, novamente
por iniciativa de Deus acontecerá uma renovação humana “Eu vos darei um coração
novo e vos infundirei um espírito novo” (Ez 36,26-27).

Estes textos prefiguram maravilhosamente bem a Aliança nova que será configurada
por Jesus “Esta é a taça da nova Aliança, selada com meu sangue, que é derramado por
vós” (Lc 22,20). Aliança definitiva e gratuita, fundamentada no amor incondicional de
Jesus por todos.

NO NOVO TESTAMENTO

No Novo Testamento a palavra grega diatheke foi traduzida para o latim pelo
testamentum, e daí passou às línguas modernas derivadas desta língua (espanhol,
francês, italiano, português, etc.). É por isso que o Antigo e o Novo Testamento são
comumente chamados (Antiga Aliança e Nova Aliança).

Embora a palavra grega normal para o pacto seja suntheke, que sempre descreve um
acordo feito em termos iguais e que qualquer das partes pode alterar. Mas a palavra
berit (Aliança em hebraico) significa algo diferente. Deus e o homem não estão em
condições iguais; Isso significa que Deus, por sua própria opção e em sua infinita graça,
ofereceu esse relacionamento, que o homem não pode alterar, mudar ou anular, mas
apenas aceitar ou rejeitar. Agora, o exemplo supremo de tal acordo é "um testemunho".

Sabendo isso, então é mais fácil entender que, o Novo Testamento apresenta a obra de
Jesus como uma nova Aliança contraposta a antiga do Ex 24, segundo Jr 31,31-34: está
dominada pelo Espírito (2Cor 3,6ss); é de homens livres (Gl 4,21ss); é superior a
precedente e a deixa antiquada (Hb 7,22). Seu mediador é Jesus, não Moisés (Hb 9,15).

Os evangelhos e o livro do Atos (3,25, cf. Gn 12,3; 22,18; At 7,8 cf Gn 17,10) mantem
evidentemente a ideia do Antigo Testamento: Lucas em 1,71 faz alusão às promessas
divinas, entre todas a feitas a Abraão (Gn12,2), e com os Patriarcas de Israel (Gn 15,18;
17,1-4), por isso Zacarias dá graças a Deus porque tem cumprido, com o nascimento de
João, sua promessa de imediata saúde, como fora feita com seus antepassados.
Agora a nova Aliança é a promessa que Deus faz com a humanidade, de que perdoará o
pecado e restaurará a comunhão com aqueles cujos corações estão voltados para Ele.
Jesus toma o rito do pão e do cálice e os dota de um sentido completamente novo. Ele
se entrega por eles em corpo e sangue e com isso, entrega-lhes sua vida como alimento.
E pela participação no pão e no vinho os faz participantes da sua vida. Isto é, com o
sacrifício do seu sangue sela a nova Aliança. Portanto, Jesus Cristo é o mediador da
nova Aliança, e a sua morte na cruz é a base da nova promessa (Lc 22,20).

Esta Aliança é nova porque abre uma nova condição de comunhão entre o homem e
Deus (Hb 9,12); é também nova e melhor do que a antiga porque o Filho na cruz se
rende a si mesmo e àqueles que o recebem, dá-lhes o poder de serem filhos do Pai (Jo
1,12; Gl 3,26). O mandamento "Faça isto em memória de mim" indica a fidelidade e
continuidade do gesto, que deve permanecer até o retorno do Senhor (1Co 11,26).

Para Paulo a nova Aliança concluída mediante o sangue de Jesus Cristo (1Cor 11,25), é
a economia divina da saúde na que os filhos de Deus gozam da liberdade procurada por
Cristo, enquanto a antiga Aliança representa uma escravidão (Gl 4, 22-31). O
fundamento da diferença entre a antiga e a nova Aliança é o Espírito Novo (2Cor 3,6
Rom 7,6, cf Ez 36,25-28), que redime os crentes em Cristo da escravidão da carne (Rm
8,1-4) e os faz filhos de Deus (Rm 8,14 Gl 4,6 5,18) e converte-os em uma nova criação
(Gl 6,15 2Cor 5,17).

Sob a nova Aliança, a humanidade tem a oportunidade de receber a salvação como um


presente gratuito (Ef 2,8-9). A responsabilidade é exercer fé em Cristo, Aquele que
cumpriu a Lei em favor e acabou com os sacrifícios da Lei por sua própria morte
sacrificial. Através do Espírito Santo vivificante que vive em todos os crentes (Rm 8,9-
11), é compartilhada a herança de Cristo para desfrutar de um relacionamento
permanente e ininterrupto com Deus (Hb 9,15).

CONCLUSÃO

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, significa: solidariedade, pacto, fidelidade,


unidade, amor. A Aliança sempre faz referência ao outro. Viver em uma Aliança
significa amar. A experiência da fé implica viver em uma situação de parceria. Ao
mesmo tempo, aqueles que vivem em uma situação de Aliança estão no caminho que
leva a Cristo. Cristo esta onde os homens se respeitam e se amam.
A nova Aliança, que não está escrita em tabua de pedra, mas nos corações dos homens,
foi realizada por Jesus Cristo quando na véspera da sua morte disse na última ceia que
seu sangue era “a nova Aliança derramada para muitos”.

A Aliança iniciada com Adão e culminando na morte e ressurreição de Cristo, é um


comportamento típico de Deus para expressar seu amor pela humanidade: Deus, desce
ao nível do homem e, como igual, faz um pacto com o homem. Deus faz isso
continuamente, porque o homem não é fiel ao pacto. E em vez de quebrá-lo
definitivamente, Ele o renova e o torna mais forte: seu amor não desiste.

Embora as alianças entre homens e povos sejam comumente entendidas e aceitas, o


aspecto mais difícil de entender para a cultura contemporânea, é dado pelo fato de que
na Bíblia a ideia de Aliança, é aplicada à relação de amizade e salvação entre Deus e
humanidade. Esta ideia é narrada nos textos inspirados como um "encontro decisivo"
que evolui ao longo do caminho e culmina com o dom da vida e da salvação de Deus;
em primeiro lugar reservado para Israel e, mais tarde, com a vinda de Jesus, aberto a
todos os homens.

A Aliança é proposta como uma grande história de amizade entre Deus e os homens. E
a amizade implica um conhecimento mútuo das partes, que abre lugar ao diálogo para
entrar no íntimo e respeitar a sua verdade existencial, isto é, fazer experiência prática
da importância do outro como ele é, aceitá-lo e promovê-lo. A iniciativa dessa amizade
é certamente as vicissitudes de Deus, e da rota proposta nos relatos bíblicos ajuda a
entender como as diferentes fases da Aliança são passos pedagógicos, porque os dois
parceiros podem aprender a conhecer uns aos outros, para conhecer e viver em um
relacionamento certo.

Com a doutrina cristã da Trindade, Deus é definido como estrutura relacional


trinitária, como “relação subsistente”, se o homem é uma imagem de Deus, então isso
significa que ele é a essência baseada no relacionamento; que ele através de todos os
seus relacionamentos procura esse relacionamento, que é a base de sua existência.
Então a Aliança seria a resposta à semelhança do homem com Deus; nela brilharia
quem é o homem e quem é Deus; para Ele, que é totalmente relacionado, a Aliança não
seria, portanto, algo que está externamente na história longe de sua essência, mas a
manifestação do que é Ele mesmo, o esplendor de seu rosto.

O sábado

O sábado, por fundamentação bíblica e etimológica, é considerado o sétimo dia da


semana, seguindo a sexta-feira e precedendo o domingo, é um dia de oração e de
descanso para judeus.

A palavra sábado deriva do latim sabbatum, que por sua vez deriva
do Shabat hebraico (‫שבת‬, transliterado como shabāt), que designa o dia de descanso.
Povos pagãos antigos reverenciavam seus deuses, dedicando o dia de Sábado ao
deus Saturno, o que originou em inglês a denominação Saturn's day, posteriormente
abreviada para Saturday, e no holandês Zaterdag, com o significado de "Dia de
Saturno". Entre os romanos, por exemplo, este dia era dedicado a Saturno, deus
da agricultura, e representava um dia de descanso na semana pela boa colheita.
Os nomes dos dias da semana em português têm a sua origem na liturgia católica. Na
maior parte das outras línguas românicas, a sua origem são nomes de deuses pagãos
romanos aos quais os dias eram dedicados, neste caso o sábado era dedicado a
divindade romana Saturno (este por sua vez equivalente ao deus grego Cronos).
Os povos germânicos adaptaram o sistema introduzido pelos romanos, mas
substituíram os deuses romanos por seus deuses em um processo conhecido
como interpretatio germanica. No caso do sábado, no entanto, o nome romano foi
emprestado diretamente pelos povos germânicos ocidentais (como pode ser visto na
palavra inglesa Saturday e na palavra holandesa Zaterdag), aparentemente porque
nenhum dos deuses germânicos eram considerados contrapartes do deus romano
Saturno. Por outro lado, o nórdico antigo e o alto-alemão não tomavam emprestado o
nome do deus romano (como pode ser visto na palavra islandesa laugardagur e na
palavra alemã Samstag).
Nos países escandinavos, o sábado é chamado lördag, lørdag ou laurdag, sendo o nome
derivado da antiga palavra laugr/laug (daí o nome islandês Laugardagur), que significa
banho, assim Lördag equivale a "dia do banho". Isto é devido à prática Viking de tomar
banho aos sábados. Os nomes finlandês e estoniano para o dia, lauantai e laupäev,
respectivamente, também são derivados deste termo.
Em japonês, a palavra para sábado é 土曜日 (doyōbi), que significa 'dia do solo' e está
associada a (dosei): Saturno (o planeta), que significa literalmente "estrela do solo". O
elemento Terra foi associado ao planeta Saturno na astrologia e filosofia chinesas
também.
Nas línguas românicas houve a adoção de nomes derivados de Sabattum. A palavra
latina Sabbatum era originado diretamente do hebreu Shabbat, de conotação religiosa,
pois veio de uma época em que os hebreus formavam um só povo e uma só cultura.
O dia Shabbat era o dia de descanso dos israelitas que por essa razão afluíam com mais
frequência à sinagoga, hoje é o sábado, último dia de seu calendário semanal, sendo este
o dia de descanso para os judeus. Durante a Reforma do Calendário Romano sob
Constantino I - substituiu-se o nome de Dies Saturni que significa "Dia de Saturno" -
forma como os pagãos romanos se referiam ao sábado – para Sabatum, influenciado
séculos mais tarde o nome que este dia receberia em diferentes línguas românicas e na
língua alemã (esta última sendo uma língua germânica).
O Império Romano considerava o sábado um dia de descanso consagrado a Saturno, ao
qual atribuem a origem de Roma, construindo-lhe um templo e um altar à
entrada Fórum, no Capitólio. Atribui-se ainda a Saturno a criação de divindades
como Juno, Hércules e de heróis como Rómulo. Homenageava-se Saturno com a Festa
das Saturnálias, onde todos descansavam dos seus trabalhos.

No judaísmo o sábado (‫בָּ תַׁש‬, pronunciado "Shabat") significa "descanso,"


"cessação,"repouso" ou "interrupção" é o sétimo dia da semana dedicado à oração e ao
descanso, pois segundo a tradição hebraica Deus descansou no sétimo dia após
completar a criação do universo (Gênesis 2:1-3). Os judeus consideram proibidas certas
atividades neste dia, na realidade existem milhares de coisas que não se podeia fazer no
sábado.

O Domingo
O domingo é o primeiro dia da semana compreendido entre o sábado e a segunda-feira.
No Brasil e em Portugal, assim como na Grécia, no Japão, na Grã-Bretanha,
nos Estados Unidos e em países anglo-saxões em geral, por fundamentação bíblica e
etimológica, o domingo é considerado o primeiro dia da semana.
A palavra é originária do latim dies Dominicus, que significa "dia do Senhor". Existe,
nessa mesma acepção, em castelhano (domingo), italiano (domenica), francês (dimanche) e
em todas as línguas românicas.
Povos pagãos antigos reverenciavam seus deuses dedicando este dia ao astro Sol, o que
marca a denominação deste dia em inglês (Sunday) e alemão (Sonntag), com o
significado de "Dia do Sol".
Antes do advento do cristianismo, esse dia correspondia ao dies Solis ('dia do
Sol'),[7] isto é "dia do Sol" em honra da divindade do Sol Invicto.[8]
Por ser Roma uma cidade cosmopolita e sede de um vasto império, para lá afluíram
povos de diversas culturas, com inúmeras crenças, as quais eram recebidas e
reconhecidas pelos romanos e que ter-se-iam associado às crenças
dos latinos, sabinos e etruscos na reverência ao primeiro dia da semana.
No entanto, o culto ao Sol Invicto ainda permaneceria em Roma (assim como o uso da
denominação dies Solis), até a promulgação do célebre édito de Tessalônica, de 27 de
fevereiro de 380, quando o imperador Teodósio I, estabeleceu que a única religião de
Estado seria o cristianismo de Niceia e baniu qualquer outro culto. Assim, em 3 de
novembro de 383, o dies Solis passou a ser denominado oficialmente dies dominica (Dia
do Senhor) em todo o Império Romano. No entanto, a denominação pagã, alusiva ao
Sol, foi preservada, tanto em inglês (Sunday) como em alemão (Sonntag) e
demais línguas germânicas. [10]
A designação teve repercussões geográficas quase dez séculos mais tarde: Cristóvão
Colombo, ao chegar pela primeira vez ao Caribe, a 3 de novembro de 1493, mais
precisamente à ilha hoje compartilhada pelo Haiti e pela República Dominicana,
chamou-a Dominica, por ser um dia de domingo, segundo o calendário juliano, então
em vigor.

Qual é o dia oficial da adoração cristã?

Como vimos em epígrafe, tanto o sábado quanto o Domingo têm antecedentes pagão,
desta feita o argumento da seita adventista do sétimo dia, que acusa o domingo em ser
um dia pagão e não bíblico é falso.

Ora bem: Para responder a pergunta acima, precisamos de um panorama da etimologia


do termo domingo e não do dia do sol o primeiro dia da semana pagão. Qual é a origem
do termo domingo etimologicamente? Passarei a responder.

A palavra primeiro dia da semana aparece 8 vezes na bíblia e em especial no Novo


Testamento. E todas as referências são tão especiais que aparecem após a ressurreição
do Senhor. Antes da ressurreição, nenhuma referência aparece, isto deve no levar ao
entendimento que o domingo só aparece na bíblia com a ressurreição do Senhor.
Confirme os textos:

"E, NO fim do sábado, quando já despontava


o primeiro dia da semana, Maria Madalena e
a outra Maria foram ver o sepulcro." (Mateus 28 : 1)

"E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro,


de manhã cedo, ao nascer do sol." (Marcos 16 : 2)

"E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do


primeiro dia da semana, apareceu primeiramente
a Maria Madalena, da qual tinha
expulsado sete demônios." (Marcos 16 : 9)
"E NO primeiro dia da semana, muito de madrugada,
foram elas ao sepulcro, levando as especiarias
que tinham preparado, e algumas outras com elas.
" (Lucas 24 : 1)

"E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena foi


ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro,
e viu a pedra tirada do sepulcro." (João 20 : 1)

"Chegada, pois, a tarde daquele dia,


o primeiro da semana, e cerradas as portas
onde os discípulos, com medo dos judeus,
se tinham ajuntado, chegou Jesus,
e pôs-se no meio, e disse-lhes:
Paz seja convosco." (João 20 : 19)

"E no primeiro dia da semana, ajuntando-se


os discípulos para partir o pão, Paulo,
que havia de partir no dia seguinte, falava com eles;
e prolongou a prática até à meia-noite." (Atos 20 : 7)

"No primeiro dia da semana cada um de vós


ponha de parte o que puder ajuntar,
conforme a sua prosperidade, para que não se
façam as coletas quando eu chegar." (I Coríntios 16 : 2)

Para termos mais esclarecimento sobre a prática do partir do pão no primeiro dia da
semana, que é o dia do culto cristão, e a demonstração da grandiosidade do primeiro
dia da semana entre os cristão. Observemos exegeticamente:

I Corintios 11: 17,18,20,33,34. Este texto refere-se a Santa Ceia, que era o centro do
culto cristão primitivo. E esta cerimónia era uma prática ou costume entre os cristãos.
Para o nosso espanto, ela acontecia no primeiro dia da semana em alusão a
Ressurreição do Senhor Jesus. A Santa Ceia é a estrada principal que nos leva a
verdade do culto cristão.

Eis os textos:

Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor,
senão para pior. Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós
dissensões; e em parte o creio. De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para
comer a ceia do Senhor. Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou
desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei?
Nisto não vos louvo. Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer (partir do
pão que é Ceia do Senhor), esperai uns pelos outros. Mas, se algum tiver fome, coma em
casa, para que não vos ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei
quando for.
Nem é preciso muita exegese para entender o paralelismo que existe entre este texto
com estes que passarei a citar:

"E no primeiro dia da semana, ajuntando-se


os discípulos para partir o pão (A CEIA DO SENHOR), Paulo,
que havia de partir no dia seguinte, falava com eles;
e prolongou a prática (COSTUME OU TRADIÇÃO) até à meia-noite." (Atos 20 : 7)

"ORA, quanto à coleta que se faz para os santos,


fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.
No primeiro dia da semana cada um de vós
ponha de parte o que puder ajuntar,
conforme a sua prosperidade, para que não se
façam as coletas quando eu chegar." (I Coríntios 16 : 1,2)

Porquê que se deve recolher oferta no dia de Domingo ou primeiro dia da semana?
Porque é o dia em que os cristão se reunião com o fim de cultuar a Deus. O primeiro
dia da semana era o dia do ajuntamento para o partir do pão ou a ceia do Senhor, em
memória a ressurreição do Senhor. Como veremos nos relatos históricos. A verdade é
que na bíblia não aparece relatos do culto cristão no dia do sábado e sim no primeiro
dia da semana que hoje nós chamamos domingo.

O termo Domingo a luz da palavra de Deus é a tradução da referência bíblica em


Apocalipse 1:10.

"Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor,


e ouvi detrás de mim uma grande voz,
como de trombeta," (Apocalipse 1 : 10)

Este termo era-nos espúrio no Novo Testamento, o Apostolo João foi um escritor
bíblico do Novo Testamento muito revolucionário, foi ele que referiu ao evangelho
como um novo mandamento ou nova lei, epilogou a lei em Amor etc. Em apocalipse ele
trás mais uma vez, O Dia do Senhor referindo-se ao primeiro dia da semana ou o dia da
ressurreição do Senhor pela primeira vez.

Existe uma grande diferença morfológica e sintaxe no antigo testamento e no novo


testamento, quanto a frase dia do Senhor. No velho testamento quando aparece a frase:
o dia do Senhor, se refere ao dia do julgamento e a vinda do Messias, já no novo
testamento, temos a frase dia do Senhor que se refere ao dia do julgamento e segue a
mesma morfologia e mesma sintaxe do velho testamento e outra frase dia do Senhor
que segue uma outra morfologia e sintaxe, referindo-se ao dia da ressurreição de
Cristo, e só aparece uma vez na bíblia em Apocalipse. Vejamos:

No velho testamento grego (Septuaginta).

ημερα Κυριου em Obadias 1:15


ημεραν Κυριου em Joel 2:31

No novo testamento, referindo-se ao dia do julgamento:


ημερα κυριου em I aos Tessalonicenses 5:2
ημερα κυριου em Pedro 3:10

No novo testamento referindo-se ao dia da ressurreição de Cristo.


εν τη Κυριακη ημερα apocalipse 1:10.

Obs.: Κυριακη na realidade são duas palavras gregas, que são: O substantivo Κυριου
que significa Senhor e o verbo κως (ανεκω no grego moderno) que significa pertencer
ou propriedade. Assim sendo, Κυριακη significa propriedade do Senhor ou que pertence
ao senhor.

Como vimos o texto de apocalipse 1:10 não se refere ao sábado e sim ao domingo o dia
da ressurreição d Cristo. A tradução literal deste texto seria:

"Eu fui arrebatado no Espírito no domingo ou no dia que pertence ao Senhor Jesus,
e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta," (Apocalipse 1 : 10)

Dados bíblicos e históricos revelam que João se refere ao dia da ressurreição. Porquê a
igreja chamava o domingo como o dia do Senhor? Porque ele ressuscitou no domingo,
apareceu diversas vezes no domingo, subiu aos céus no domingo. É muito domingo
para ser dia de um outro. Com efeito, os apóstolos naquela época já se acostumavam
com o aparecimento do Senhor Jesus aos Domingos, de maneira que alem da
ressurreição, também por motivo das frequentes aparições neste dia. Era o dia da sua
aparição para ter comunhão com os seus discípulos. Desta feita o dia da comunhão
Cristã com Deus por meio de Cristo era no dia de Domingo. Isto é uma tradição bíblica
apostólica. O Domingo não representa nada mais, nada menos que o Dia Do Senhor ou
o dia da Adoração Cristã, ao Deus cristão que é adorado por meio do seu filho Jesus
Cristo.

Respondendo a pergunta, qual o dia do culto cristão? Eu respondo, com todas as letras:
O dia da adoração cristã é DOMINGO. Isto segundo a bíblia, a história e a teologia
ortodoxa cristã. Que são as três fontes do conhecimento cristão.

Prova bíblica Sobre o sábado e domingo.

Texto sobre o Sábado e seu comentário.

O Sábado é uma instituição de Deus na primeira aliança de deus como povo de Israel. A
aliança do sábado não foi dada a um outro povo a não ser Israel. Embora Deus
descansou no sábado, ele não mandou ordenou o mundo descansar no sábado, nem
mesmo Sete, Enoque, Noé, Abraão, Issac e Jacob. O sábado é guardado por uma
instituição divina na lei de Deus dado a Moisés no monte Sinai, e esta lei foi dada
somente a nação de Israel. Quatro (4) mil anos após a criação. Vejamos.
ENTÃO falou Deus todas estas palavras, dizendo:

Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, da casa da servidão, Lembra-te
do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o
sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho,
nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que
está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo
que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o
santificou. (Êxodo 20:1,2,8,9,10,11)

Comentário:

Quem Deus tirou do Egipto? O Povo de Israel. A quem Deus está a dar mandamentos?
A nação de Israel.

Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:

Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso
é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o
SENHOR, que vos santifica. Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós;
aquele que o profanar certamente morrerá; porque qualquer que nele fizer alguma obra, aquela
alma será eliminada do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o
sábado do descanso, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho,
certamente morrerá. Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas
suas gerações por aliança perpétua. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para
sempre; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e
restaurou-se. E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas
do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus. (Êxedo 31:12 a 18)

Comentário:
Mais uma vez o sábado é uma aliança entre Deus e povo de Israel.

ENTÃO Moisés convocou toda a congregação dos filhos de Israel, e disse-lhes:


Estas são as palavras que o SENHOR ordenou que se cumprissem. Seis dias se trabalhará, mas
o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso ao SENHOR; todo aquele que nele fizer
qualquer trabalho morrerá. Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do
sábado. (Êxedo 35: 1,2,3)

Comentário:

Mais uma vez o sábado é uma ordenança para o povo de Israel.

Umas das coisas que é preciso darmos conta é que o Sábado além de ser uma lei
cerimonial, é uma lei penal de estatuto de morte.

Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de
sábado. E os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés e a Arão, e a toda a
congregação. E o puseram em guarda; porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia
fazer. Disse, pois, o SENHOR a Moisés: Certamente morrerá aquele homem; toda a
congregação o apedrejará fora do arraial. Então toda a congregação o tirou para fora do
arraial, e o apedrejaram, e morreu, como o SENHOR ordenara a Moisés. (Número 15:32 a
36)

Quem desobedecer a lei de do sábado, deveria ser morto.


A pergunta que se faz é, hoje quem peca sábado é morto? A resposta é não. Porquê?
Porque Cristo nos deu a Lei do amor, assim respondem os Adventistas ou outros
sabatistas. Mas se a lei não foi abolida, nem rectificada, de onde vem está resposta (hoje
não podemos matar quem trabalha no sábado)? Quem rectificou a lei? Eu continuo
perguntando: se a morte de Cristo rectificou a lei do sábado escrito pelo dedo de Deus,
então o que ele rectificou? O que rectificou e quem determina o que se rectificou?

A lei do sábado é completa e perpetua para a nação de Israel e não para o mundo. A
punição da desobediência a lei do sábado é a pena de morte, segundo a lei. Se você
guarda o sábado e não mata aquele que guarda o sábado, você está em desobediência
diante de Deus. Era santo pelo velho testamento matar uma pessoa que desobedecia a
lei do sábado e hoje já não, quem mudou a lei do sábado?

Hoje nem os Judeus guardam o sábado como os israelitas guardavam no passado,


porque não há condições sociais para o guardar conforme o Israel do deserto. Deus
sendo omnisciente, deu-nos uma Nova Aliança, que coaduna com a sociedade de hoje.
Isto é: O Evangelho de Jesus Cristo.

"Mas, vindo a plenitude dos tempos,


Deus enviou seu Filho, nascido de mulher,
nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo
da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
" (Gálatas 4 : 4,5)

A palavra remir significa resgatar, remover. Desta feita, de acordo com texto acima,
Cristo veio nos remover da lei, para sermos filho de Deus. A bíblia diz:

"Em que noutro tempo andastes segundo


o curso deste mundo, segundo o príncipe
das potestades do ar, do espírito que agora
opera nos filhos da desobediência." (Efésios 2 : 2)

A lei nos separava de Deus e das suas promessas feito a Israel. Mas em Cristo. Leia em
baixo:

Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão
pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; Que naquele tempo
estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa,
não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis
longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os
povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a
inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo
dos dois um novo homem, fazendo a paz, E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo,
matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos
que estavam perto; Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que
já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;
Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal
pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.
No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito. (Efesios
2:11 a 22)

Para que pudéssemos ter acesso a salvação a antiga aliança que nos separava de Israel e
dos bens de Deus (promessas) deveria ser substituída por uma melhor que unisse os
dois povos Judeus e Gentios (Povos que não eram Judeus). Leia:

A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras
más, agora contudo vos reconciliou. No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos
apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, Se, na verdade, permanecerdes fundados e
firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi
pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
Colossenses 1:21,22,23

No texto acima mostra que a única forma de permanecermos em Deus é fora da Lei da
antiga aliança, nos apegando apenas ao evangelho. Somente o evangelho é o caminho
da salvação. Evangelho e não a Lei da antiga aliança. Leiamos:

Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor
aliança que está confirmada em melhores promessas. Porque, se aquela primeira fora
irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda Porque, repreendendo-os, lhes diz:
Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá
estabelecerei uma nova aliança, Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os
tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; Como não permaneceram naquela minha
aliança, Eu para eles não atentei, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que depois daqueles
dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em
seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo; E não ensinará
cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos
me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior. Porque serei misericordioso para com suas
iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei, mais Dizendo Nova
aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de
acabar. (Hebreus (8:6 a 13)

A Bíblia ressume que Jesus é o Mediador de uma nova aliança ou seja ele nos
troça uma nova aliança:

"E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança,


e ao sangue da aspersão, que fala melhor
do que o de Abel." (Hebreus 12 : 24)

"Mas os seus sentidos foram endurecidos;


porque até hoje o mesmo véu está por levantar
na lição do velho testamento, o qual
foi por Cristo abolido;" (II Coríntios 3 : 14)
"Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia,
dizendo: Este cálice é o novo testamento no
meu sangue, que é derramado por vós." (Lucas 22 : 20)

"Semelhantemente também, depois de cear, t


omou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento
no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes,
em memória de mim." (I Coríntios 11 : 25)

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre


Deus e os homens, Jesus Cristo homem." (I Timóteo 2 : 5)

"Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente,


quanto é mediador de uma melhor aliança
que está confirmada em melhores promessas." (Hebreus 8 : 6)

"E por isso é Mediador de um novo testamento,


para que, intervindo a morte para remissão
das transgressões que havia debaixo do primeiro
testamento, os chamados recebam a
promessa da herança eterna." (Hebreus 9 : 15)

"E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança,


e ao sangue da aspersão, que fala
melhor do que o de Abel." (Hebreus 12 : 24)
Como vimos nos textos acima Jesus é mediador de um novo testamento e uma nova
aliança, se existe nova e novo é porque o velho já não vale.

"Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira.


Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece,
perto está de acabar." (Hebreus 8 : 13)

…envelheceu a primeira… (Hebreus 8:13)

Qual é primeira que envelheceu? É o Velho testamento dado a Moisés.

Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma
maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os
principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. Portanto, ninguém
vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos
sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. Ninguém vos domine a
seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não
viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, E não ligado à cabeça, da qual todo o
corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. Se,
pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de
ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As
quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As quais têm,
na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina
do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne. (Colossenses 2: 14 a 23)
Jesus rasgou a Cédula o que isto significa?

Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças… (Colossenses
1:14)

Vamos entender as duas palavras mais importantes neste texto no grego:

Εξαλειψας (Ecseleifas) e significa obliterar, apagar, remover, destruir, limpar


esfregando.

Χειρογραφον (Keirografon) e significa manuscrito, o que alguém escreveu por sua


própria mão. Foi traduzida por Cédula Jurídica.

Δογμασιν (Dogmasin) e significa doutrina, decreto, lei, decretos públicos. E foi


traduzida por Ordenanças.

Acima mostramos as palavras Riscando, Cédula e ordenanças no grego com as suas


traduções. Resumidamente o texto quer dizer:

Havendo removido a validade da Lei que nos condenava… (Colossenses 1:14)

Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças… (Colossenses
1:14)

Como vimos neste texto a Lei foi removida ou abolida, hoje somente o evangelho é a
cédula válida diante e Deus, para a salvação e condenação do homem. E isto incluindo o
sábado.

Texto sobre o Domingo e seu comentário.

"E, NO fim do sábado, quando já despontava


o primeiro dia da semana, Maria Madalena
e a outra Maria foram ver o sepulcro." (Mateus 28 : 1)

"E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro,


de manhã cedo, ao nascer do sol." (Marcos 16 : 2)

"E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro


dia da semana, apareceu primeiramente
a Maria Madalena, da qual tinha
expulsado sete demônios." (Marcos 16 : 9)

"E NO primeiro dia da semana, muito de madrugada,


foram elas ao sepulcro, levando as especiarias
que tinham preparado, e algumas
outras com elas." (Lucas 24 : 1)

"E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena


foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro,
e viu a pedra tirada do sepulcro." (João 20 : 1)

"Chegada, pois, a tarde daquele dia,


o primeiro da semana, e cerradas as portas onde
os discípulos, com medo dos judeus,
se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio,
e disse-lhes: Paz seja convosco." (João 20 : 19)

Os textos acima provam que Jesus Cristo nosso Senhor ressuscitou no primeiro dia da
Semana, pelo que nós sabemos que é no dia de Domingo, não só ressuscitou, mas
também apareceu varias vezes somente no dia de Domingo para se reunir com os seus
discípulos e partir o pão, que é o símbolo do culto cristão. Será coincidência ou tem um
motivo especial? É o apostolo João que nos fala com precisão sobre o dia de Domingo e
a Historia da Igreja. O Senhor Jesus queria nos dar um outro dia especial de adoração,
um outro dia que não lembrasse a libertação do Judaísmo e sim do cristianismo, Um dia
que lembrasse ressurreição, a nova aliança prometida por Deus na Lei e nos profetas
(Antiga Aliança).

"E no primeiro dia da semana, ajuntando-se


os discípulos para partir o pão, Paulo,
que havia de partir no dia seguinte,
falava com eles; e prolongou a
prática até à meia-noite." (Atos 20 : 7)

"No primeiro dia da semana cada um de vós


ponha de parte o que puder ajuntar,
conforme a sua prosperidade, para que não
se façam as coletas quando eu chegar." (I Coríntios 16 : 2)

Estes textos provam que o primeiro dia da semana era cultural na igreja primitiva. Era
no domingo que a igreja se reunia para adorar a Deus em Cristo.

"E no primeiro dia da semana, ajuntando-se


os discípulos para partir o pão, Paulo,
que havia de partir no dia seguinte,
falava com eles; e prolongou a
prática até à meia-noite." (Atos 20 : 7)

Este texto prova que era no domingo o primeiro dia da semana que os cristão se
reunião para prestar culto a Deus por meio de Cristo. Α palavra Μια σαβατων (Mia
Sabaton) é uma palavra usada pelos judeus para se referir o primeiro dia da semana. Ela
uma expressão hebraica para “ o primeiro dia da semana;” isto e, o domingo (v. Hering;
Conzelmann).

Alem do domingo ser um dia importante e especial para o cristianismo, por ser o dia do
Senhor, é no domingo que a igreja primitiva partia o pão. A prática do partir do pão foi
instituída pelo próprio Cristo, e praticada em todas as gerações cristãs. O Domingo
para os primeiros cristãos era o dia do ágape o culto cristão, o dia do partir do pão,
quando os cristãos se reunião em memoria ao dia da ressurreição de Cristo e
celebravam a sua morte e ressurreição e sua segunda vinda, por meio da Santa Ceia.
"E eles lhes contaram o que lhes acontecera
no caminho, e como deles fora
conhecido no partir do pão." (Lucas 24 : 35)

Estas são palavras de grandes testemunhos sobre a ressurreição do Senhor Jesus


Cristo, quando alguns discípulos iam a caminha de Emaús, eles afirmam que
reconhecemos o Senhor Jesus, quando ele partiu o pão. Porquê? Porque era uma
pratica que ele queria instituir, por isso praticava muitas vezes, de tal maneira que os
discípulos de Emaús o reconheceram.

Os outros textos que provam a instituição do partir do pão são:

"E perseveravam na doutrina dos apóstolos,


e na comunhão, e no partir do pão (Santa Ceia), e nas orações." (Atos 2 : 42)

"E no primeiro dia da semana, ajuntando-se


os discípulos para partir o pão (Santa Ceia), Paulo, que
havia de partir no dia seguinte, falava com eles;
e prolongou a prática até à meia-noite." (Atos 20 : 7)

A prova cabal e bíblica daquilo que digo, está neste texto, a prática do partir do pão era
a Ceia do Senhor e era realizada no primeiro dia da semana em alusão a ressurreição de
Cristo, o símbolo maior do cristianismo, o dia do Culto cristão.

Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em
parte o creio. De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia
do Senhor. Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um
tem fome e outro embriaga-se. Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou
desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei?
Nisto não vos louvo. Porque eu recebi do SENHOR o que também vos ensinei: que o Senhor
Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse:
Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de
mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo
testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque
todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que
venha. Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será
culpado do corpo e do sangue do Senhor. (I Corintios 11:18, 20 a 27)

"Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor,


e ouvi detrás de mim uma grande voz,
como de trombeta," (Apocalipse 1 : 10)

… Dia do Senhor… deste texto deriva o termo domingo, como já referimos nos
primeiros temas.

Prova Histórica Sobre o Sábado e Domingo.


Além de rejeição não existe nada na história da igreja sobre o culto cristão aos sábados,
como o dia especial de culto.
A EPÍSTOLA DE BARNABÉ (96 - 98 D.C.) “Ele finalmente lhes disse: “Não suporto
vossas neomênias e vossos sábados”. Vede como ele diz: não são os sábados atuais que
me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao
repouso, farei o início do oitavo dia**, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que
celebramos como festa alegre o oitavo dia, no qual Jesus ressuscitou dos mortos e,
depois de se manifestar, subiu aos céus.” (Epístola de Barnabé 15, 6-8)

INÁCIO DE ANTIOQUÍA (107 D.C.) “Se, então, aqueles que eram educados na antiga
ordem das coisas se apossaram da nova esperança, não mais observando o sábado
[μηκέτι σαββατίζοντες], mas observando o Dia do Senhor, no qual também a nossa
vida foi libertada por Ele e por Sua morte - alguns negam que por tal mistério obtemos
a fé e nele perseveramos para que ser contados como discípulos de Jesus Cristo, nosso
único Mestre como seremos capazes de viver longe Dele, cujos discípulos e os próprios
profetas esperaram no Espírito para que Ele fosse o Instrutor deles? Era Ele que
certamente esperavam, pois vindo, os libertou da morte.” (Inácio de Antioquia – Carta
aos Magnésios IX)

JUSTINO MÁRTIR (100 – 165 D.C.) “No dia que se chama do sol [domingo] se
celebra uma reunião de todos os que moram nas cidades e nos campos, e ali é lido,
enquanto o tempo o permite, as recordações dos apóstolos ou os escritos dos profetas.
Depois, quando o leitor termina, o presidente, fala, e faz uma exortação e convite a que
imitemos estes belos exemplos. Em seguida nos levantamos todos e elevamos nossas
preces, e quando terminamos, como já dissemos, se oferece pão, vinho e água, e o
presidente, segundo suas forças, faz igualmente subir a Deus suas preces e ações de
graças, e todo o povo exclama dizendo: “amém” (Justino Mártir, Apología I, 67)

Pelo testemunho dos pais da igreja, como Inácio, Tertuliano, Cipriano, Clemente de
Alexandria, Hipólito, Dionísio de Corinto, Melito de Sardes e Eusébio. “Por que se
antes de Abrão não havia necessidade de circuncisão, nem antes de Moisés o sábado,
das festas nem dos sacrifícios, tampouco há agora, depois de Jesus Cristo, Filho de
Deus, Nascido sem pecado da virgem Maria da linhagem de Abraão.” (Justino Mártir,
Diálogo com Trifão, 23,4)Por que os cristãos não o guardam?

No passado havia grupos de cristão que também seguiam o mesmo intento dos
adventistas de hoje. Veja:

Eusébio de Cesaréia
Capítulo 27

A heresia ebionita

1. A alguns, que o maligno demônio não pôde apartar do amor do Cristo de Deus, ele os
prendeu,
tendo acesso por outra parte. Desde o início foram eles a justo título chamados ebionitas, porque
tinham de Cristo conceitos pobres e acanhados.49
2. Consideravam-no, de fato, simples, vulgar, apenas homem, justificado pelo progresso na
virtude,
gerado pela união de um homem e Maria. Julgavam dever absolutamente observar a Lei
porque, em
sua opinião, não se salvariam somente pela fé em Cristo e uma vida de acordo com a mesma fé.
3. Além destes, porém, existiam outros, com a mesma denominação, mas isentos da
supramencionadaloucura estranha. Não negavam que o Senhor nascera de uma virgem e do
Espírito Santo; no entanto, à semelhança dos primeiros, não confessavam que fosse preexistente,
embora fosse Deus, Verbo eSabedoria. Deste modo aliavam-se à impiedade deles, tanto mais que
igualmente punham todo zeloem cumprir rigorosamente as prescrições carnais da Lei.

4. Julgavam ter de rejeitar inteiramente as Cartas do Apóstolo, a quem davam o nome de


apóstata daLei. Usavam apenas o chamado Evangelho segundo os Hebreus, dando pouca
importância aos outros.

5. Guardavam o sábado e seguiam outras observâncias judaicas, como os primeiros, mas


tambémcelebravam os domingos, mais ou menos como nós, em memória da ressurreição do
Senhor.
6. Em conseqüência de tal posição, receberam o nome de ebionitas, que acentua a pobreza de sua
inteligência. É o termo empregado entre os hebreus para designar os pobres.

Eusébio de Cesaréia
CAPÍTULO 23

Questão contemporânea relativa à Páscoa


1. Nesta época, foi ventilada uma questão muito significativa. As comunidades da Ásia inteira,
segundo antiquíssima tradição, pensavam que se devia guardar a festa da Páscoa do Salvador
nodécimo quarto dia lunar, em que era prescrito aos judeus imolar o Cordeiro. Era
absolutamentenecessário pôr termo aos jejuns, fosse qual fosse o dia da semana em que caísse a
festa. Mas, asdemais Igrejas de toda a terra não costumavam manter esse modo de proceder, e
segundo a tradiçãoapostólica observavam o uso até hoje em vigor, julgando não ser conveniente
terminar o jejum a nãoser no dia da ressurreição de nosso Salvador.

2. Por conseguinte, realizaram-se sínodos e assembléias de bispos para tratar do assunto; e


todos, decomum acordo, publicaram por carta um decreto eclesiástico para todos os fiéis,
declarando que omistério da ressurreição do Senhor dentre os mortos não fosse jamais celebrado
senão no domingo e que somente neste dia se encerrariam os jejuns relativos à Páscoa

Prova Teológica Sobre o sábado e domingo.


Teologicamente, a temática do sábado e domingo é um assunto claro dado a claridade
do evangelho. Os teólogos mais ortodoxos da cristandade refutam a guarda do sábado
judaico para o culto oficial cristão e apelam a observação do domingo como o dia oficial
do culto cristão. Vejamos:

Martinho Lutero.
Catecismo menor
Artigo 28 o Poder dos Bispos

Tal é a observância do domingo, da Páscoa, do Pentecostes e feriados e ritos semelhantes. Pois


erram muito os que julgam que a observância do domingo em lugar do sábado foi estabelecida
como necessária. A Sagrada Escritura abrogou o sábado e ensina que depois da revelação do
evangelho podem omitir-se todas as cerimônias da lei antiga. Contudo, visto que era necessário
estabelecer um dia determinado, a fim de que o povo soubesse quando devia reunir-se, a igreja
cristã destinou o domingo para esse fim, e tanto mais agrado e disposição teve relativamente a
tal mudança, para que o povo tivesse um exemplo da liberdade cristã e se soubesse que nem a
guarda do sábado nem de qualquer outro dia é necessária.

João Calvino, nas Institutas, destaca o sentido último e principal do sábado, como um
descanso espiritual, muitas vezes destacado por Jesus ao demonstrar que a santidade não estava
na forma, mas no conteúdo: Mt 12.1-8.O Testemunho da Reform

Amém.

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