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Sumário

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9
9
9
9
9
8
6
2

7
7
9.2 9.1 7.2 7.1 6.1
4
9.2 9.2 9.2 9.1
.3 .2 .1 .1

11

14
13
9
9
9
9
9
9

14
14
14
14
14
14
13
12

14.5 14.4 14.3 14.2 14.1 13.1 9.5 9.4 9.3


9.4 9.3 9.3
14.4.1

.1 .2 .1
17

17.6 17.5
14 14.5.1

14 14.5.2 17
14 18
19
14.5.3

14.6
14
20
14.7

14
21
14.8

14
14.9

14
14 14.9.1 2
14 14.9.2 2
14 14.9.3

15 24
16 25
16
16.1

Sumário
17
17
17.1

17
17.2

17
17.4 17.3

17
Resumo Abstract
3. Objetivo Principal:
Introdução
V

V
“Zeitgeist”
4. Problemática e pressupostos teóricos:

Estilos e Tendências:
Cada época é um exemplo de seu padrão de gosto

y
“O gosto, que julga se uma obra é bela ou não, tem pretensão de que o seu juízo é universal, sem que possa
demonstrar racionalmente a exatidão do seu juízo. Por isso, não pode haver uma regra de gosto objetiva,
que determine através de conceitos, aquilo que é belo, porque qualquer juízo que derive do gosto é estético;
por outras palavras, a sua causa determinante é o sentimento do sujeito, não o conceito do objeto. Procurar
encontrar um princípio de gosto que seja um critério universal do belo mediante conceitos determinados é um
trabalho inútil, porque o que se procura é impossível em si mesmo contraditório. Não existe uma ciência do belo
mas apenas a sua crítica, e não existem belas ciências, mas apenas belas artes.” Lionello Venturi 1984: 164

y
y

“uma obra não pode viver nos séculos futuros se não nutriu
“Seja nas mentes,
através de processos
mnemotécnicos, no bronze
ou na argila pela arte do
5. H I P ÓTESE
Um novo espírito acompanhado por uma nova tecnologia
dos séculos passados.” Milan Kundera (apud Salles, 2006: 42)
ferreiro ou do oleiro, seja
sobre o papiro do escriba
ou pergaminho do copista,
as inscrições de todos
os tipos – em primeiro
lugar a própria escrita
– desempenham papel de
travas de irreversibilidade.
Obrigam o tempo a passar
em apenas um sentido;
produzem história, ou
melhor, várias histórias
com ritmos diversos.”
(Levy, 2000: 76)

“Somos duplamente prisioneiros: de nós mesmos e do tempo


em que vivemos.” Manuel Bandeira (apud Salles, 2006: 37)

“Se a vida moderna está de fato tão permeada pelo sentido do fugidio, do

efêmero e do contingente, há algumas conseqüências. Para começar, a

modernidade não pode respeitar sequer seu próprio passado para não

falar do de qualquer ordem social pré-moderna. A transitoriedade das

coisas dificulta a preservação de todo o sentido de continuidade histórica.

Se há algum sentido na história, há de descobri-lo e defini-lo a partir de

dentro do turbilhão da mudança, um turbilhão que afeta tanto os termos

da discussão como o que está sendo discutido”. (Harvey, 1993: 22)


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20
sec XI I

sec XIV

sec XIV

sec XV

1436

1450

1456

1463

1467

1470

1480

1485

1490

sec XVI

1509

1520

1522

1524

1525

1529

1540

1545

1562

1569

sec XV I

1609

1692

sec XVI I

1722

1737

1751

1785

1788

1789

1791

1796

sec XIX

1803

1814

1815

1816

1818

1819

1821

1830

1839

1879

1886

1870

1884

1885

1886

1889

1891

1892

1893

1894

1895

1896

sec XX

1903

1905

1907

1909

1912

1911

1914

1916

1916

1917

1918

1919

1920

1921

1924

1927

1928

1929

1930

1931

1932

1933

1936

1939

1940

1953

1955

1956

1957

1957

1958

1959

1960

1961

1965

1967

1970

1972

1973

1974

1981

1983

1984

1985

1986

1987

1990

1992

1991

1994

1995

1996

1997
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Ludov co deg Arr gh 1522

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Robert Thorne 1803 Fat Face t pos u ra negros

V cent F gg ns pr me ro desenho de eg pc a 1815

V cent F gg ns pr me ro et a sombreada1815

Freder c W Goudy capa 1911

Banco
Mistral Roger Exco fon etras M st a 1953

Choc Roger E coffon Let as Choc 1955

He mman Zapf Pa at no 1950

Hermman Zapf Me or 1952

Hermman Zapf Opt ma 1958


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Roger Ex offon Let as Banco 1948


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“V a e an versár o de 26 de u o”
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capa U& c 1974


1907

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Ca taz de Bob Dy an
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Baskerville

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Car az 1967
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Bodoni
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Fam a Goudy 1923


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Leon Bat is a A berti

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Pab o P casso

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Henry C Beck

Car az 1967
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1958
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S mbolo 1481
“La Oper na da mpa are d
Scr vere L te a Cance a esca
Soc mpresso es Ve ez ano

Capa de “E emen ary Typograph e”

M chae Eng sh e N ge Waymou h 1967


Capa da rev sta N ue Graph k Ma thew Ca ter fon e Ve dana 1994
L nn Boyd Ben on Gra ador p ntográfico 1885

Paul Renn r T po Fu ura 1928 Mi ton G aser 1967

Zuzana L ko
opqrstuv
Jan Tsch chold 1928
Lesdemoise les d Avignon 1907 Pág nas da Ame ican Type Founders V c or Moscoso
Mapa me ro de Lond es 1933

Gill Sans
osef Mu ler Bro kmann
capa e pag na do manua 1818

Car az Campanha con ra baru u ho


Rudolf Kock Fe ix Bel ran 1970
Aldo Manu io 1500

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Nico as Jenson etra Jenson 1470

O Cen auro de Maur ce Guer n

“London & Nor h Eas em Ra way”


Herb Luba in 1970
u enberg 1454

Car az pa a o P co o Tea ro d M ano 1965


P erre Simon Fou nier

Ca taz-Ru a E e r ficat on Adm n st at on

Rudy Vander ans


Summe Stone 1985
A M Cassand e 1927

Cap s da Rev s a Vogue 1924 27


Ó eo sob e Te a 1911

Car az-Es rada de Fer o do Norte


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( TC) 1974
1953

Typograph e”
desenho da c dade do futu o
John Ba kerv e V rg o 1757

The man w th the go den arm


La Revue B anche 1894

In cial Bodoni 1737


Jan Tsch chold 1925 Em gre n 23 1992
Gio annanton o
Rev sta Oz T pos da In erna ional T peface Co pora ion

s mbo o para fi me
A fabe o un versa 1925
1893

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“Lo Pre ente bro nsegna a vera

Giambat sta Bodoni F ank L oyd Wr ght Casa Robie 1909 Emil Ruder 1967

Cart z de fi me 1960
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Geoges Braque Bruce Roge s 1915 Símbolo tu ís ico do Canadá 1 70 Ap il Gre m n C rtaz para o nst tu o de Ar e da Cal forn a 1979
E ic Gi l 1933
Psa ter n La n 1457

A an F etcher Pape ar a 1968


Pier e Bonna d 1894
st tu do por N cco o N cco

Walb aum
Linha de ino ipo 1893 Ca ig ames 1918 John He rtfie d 1917
cartaz An onio Sant El a 1914
Lester Bea l 1937 Max B ll Car az 1945 Saul Bass 1955
Gu aume Apo na re

S mon de Col ne 1537 C is oph P at n 1572 Mass mo Vigne li


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Capa Rev s a “The Face” 1983


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osef Mu ler Bro kmann

Car az de pro esto 1970


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Escr ta L bro Nuovo d mp rare a

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Mehemed Fehmy Agha
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G rra a de Coca-Cola
Times New Roman

Cart z de Ex b ção da Bauhaus


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Un Coup de Dés 1897 designer desconhe ido 1888 s O ar Sch

“Kunstk ed t” 1976 7
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Co agem 1914

Fust and Schoef er l Capas pa a a rev sta Colour


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1889

Egbe t Jacobson 1936


Ca taz Rev s a “The Sco t sk Mus ca Rev ew”1901

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Theo van Doesburg 1922

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Cartaz
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C anbrook Pr ntm king 1987
“8 An me n Bomba” 1919

1957
A phonse Mucha 1898
Juan G is
Stan ey Mor son Jo nal The Times de Londres 1932

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Helvética
Pág na dup a Rev sta Vani y Fair 1936 Karl Gers ner Capa e pág nas dup as Schi f nach Eu opa F etcher Co n e Forbes
“Le Nu De cend

etraset 1960
ogot po Conta ner Co pora ion Tibor Kalman 1991
A b rt Dürer Monogr ma
Pantom n s Lum nosas
Mor e de Ar hur 1893

“Das Schwe zer P akat” 1984


Giovambat is a Pa at no oost Schm dt 1923
“Spec men de Nouve es Carac eres”

MaxM ed nger He vét ca 1957


Capa L vro Bauhaus 14
Pe er Beh ens Fábr ca AEG 1908

He bert Matter 1956


P ocesso de fo ocompos ção 1960 O l Ai her 1972
Capa de Ma ine ti 1919

Rev sta “Fuse”1991


Esca er” 1912

Rev sta Bazaar


Aub ey Bea dskey Ju es Chéret 1892
A bert Dürer 1525 D agrama da le ra romana P imei a ed ção do jo nal The T mes 1788 Marcel Duchamp
Char es Renn e Mack ntosh aslo Moho y-Nagy 1929 Alexey Brodov t h 1956 Capa Catá ogo Cadei a Kno l
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Geof roy Tory 1529 A M Cassand e Cartaz pa a Dubonnet 1932
El L ss tzky Capa 1922
Pie re D dot 1819
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Grotesk
6.1
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7.
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Cubismo
Futurismo
Constr
33
7.1
37
38
0

41
7.2
8.

n
n

ª
A crise do Movimento Moderno fez com que os designers fossem atrás

Katherine McCoy alertou também para o fato de que em várias ocasiões, os ensinamentos e as soluções projetuais apresentavam-se como
“porta-vozes sem opinião de mensagens de um cliente ventríloquo. Devolvamos aos designers sua capacidade
de falar e contribuir mais plenamente para construir o mundo que o rodeia.” (Newark, 2002: 44)

48
9.
1950
“Se é que em realidade existe a “nova

9.1
tipografia americana”, sem dúvida ela fala
com sotaque estrangeiro. E provavelmente

Linguagens de destaque fala em demasia. Grande parte do que diz é


obviamente um disparate. Muitas vezes soa tão
pouco que parece um disparate, ainda que se
alguém escuta com atenção não é … de todo.
Simplesmente é complicado até o excesso.
Quando o traduz ao idioma anterior à guerra,
não é mais que óbvio”. William Golden, 1959
(Bierut, 2005: 151)

Helvet ca
Helvet ca
He vetica Helvetica Helvet ca Helvetica
Helvetica Helvetica Helvetica Helvetica
Helvetica Helvetica Helvetica Helvetica
Helvetica HelveticaHelvetica Helvetica
Helvetica HelveticaHelvetica Helvetica “Os fatores sociais, políticos e econômicos
Helvetica HelveticaHelvetica Helvetica
Helvetica HelveticaHelvetica deram lugar à experimentação em diversas
HelveticaHelveticaHelvetica áreas de criação. Em nossa pequena área
Helvetica
Helvetica
do design tipográfico, essas influências
trouxeram a preparação do que constitui,
Helvetica em minha opinião, o começo de uma tradição
Helvetica americana na tipografia. Sempre fomos
Helvetica
Helvetica fortemente influenciados pelos tipógrafos
Helvetica Helvetica
Helvetica Helvetica e designers europeus e pelas escolas que
Helvetica Helvetica
Helvetica Helvetica
Helvetica Helvetica
Helvetica Helvetica
eles representam. Creio que agora, pela
Helvetica Helvetica

primeira vez, emergimos com a tipografia


He vet ca Helve ica

39
que é característicamente amrericana e que
univers contribui e influencia o resto do mundo.”
45 46 47 48 49 Herb Lubalin, 1959 (Bierut, 2005: 157)
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53 55 56 57 58 59

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63 65 66 67 68

univers univers univers univers univers

73 75 76

univers univers univers

83

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Linguagens de destaque
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Linguagens de destaque
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65
64
9.4 1980
Linguagens de destaque

67
9 Desconstrutivismo
.4.1

Linguagens de destaque 1980 O conceito de deconstrução foi introduzido por Jacques Derrida em seu livro “De la
Grammatologie”, publicado na França em 1967,e traduzido para o inglês em 1976.
O deconstrutivismo tornou-se a vanguarda literária para os intelectuais da década
de 1970 e 1980 nos Estados Unidos, colocando em foco os sistemas lingüísticos e
institucionais que sustentavam a produção. (Lupton e Mieller, 1996: 7)

68
9.5
1980
Linguagens de destaque
dé 1990
Linguagens de destaque

As formnatse
trinseciaam e
s ã o in de
de tipo . É antes a familletra aque
s n ã o r id
legíveisor com a forma da de, e elas
do leit em sua legibilida por seu
resultanam mais legíveisibilidade
se tor iterado, pois a leg .
uso re rocesso dinâmico”
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o r o q u e m a is s e lê .”
“Se lê melh
suas
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seus supo ente legíveis,
inerentem, que se
mas sim ais legíveis
tornam muso reiterado.
pelo seu processo
um
ibilidade é
E que a leg
dinâmico. igre” nº 15 , 19
91)
(Revista “Em
Linguagens de destaque 1990

“Nunca aprendi o que não se deve fazer, simplesmente ponho em prá-


tica o que tem mais sentido (…)”. “Não existe grid, não existe formato.
Creio que no final se consegue um resultado mais interessante do
que aplicar meramente as regras formais de desenho.” (Poynor, 2003: 13)
74 75
11.

77
Relembrando:

para Stanley Morison para Ellen Lupton

“essencialmente utilitária e só acidentalmente estética”


Lupton 2006: 73 um modo de interpretação
Morison 1957: 15

78
a.
rtânci
o
uaimp Aspalavrasapenaspodemserdistinguidasseforemseparadascomoshabituaisespaçosembranco. As palavras são mais fáceis de serem identificadas com os espaços entre elas.
cebers
araper

“A tipografia é uma
ferramenta com a
qual o conteúdo
entop

ganha forma, a
linguagem ganha
corpo físico e as
acejam

mensagens ganham
um fluxo de
compreensão social.”
emesp

Ellen Lupton
(Lupton, 2006: 8)
textos

“que o objetivo de todo texto é o de provocar em seu leitor um certo estado de excitação da grande rede
heterogênea da memória, ou então orientar sua atenção para uma certa zona de seu mundo interior, ou
então disparar a projeção de um espetáculo de multimídia na tela de sua imaginação” Pierre Levy, (1993)
inhade
rumal
e
Tentel
terra cognita

“o que, quem, quando, como e por que”.


12

84

85
86
13.O pós-moderno
13.1O design pós-moderno
14. Wolfgang Weingart: 14.1 O percurso Experimental
uma nova perspectiva da Escola Suíça de wolfang weingart

94
Para mudar o
design Ø preciso
primeiro conhecer
seus fundamentos e
suas regras
(Weingart, 2004: 13)

VocΠcontinua a escrever ou


imprimir alguma coisa no
papel, nªo importa se estÆ
usando a mªo ou o computador.
Todo texto impresso Ø para ser
lido, nªo importa se foi impresso
em off-set ou de qualquer outra
forma. Por isso Ø importante
aprender os princ pios antes de
tentar trabalhar com mÆquinas
complexas, com as quais,
como em qualquer atividade
humana podemos fazer coisas
maravilhosas ou horrorosas.
Portanto, os elementos bÆsicos
sªo necessÆrios: a dist ncia
entre as letras, espa o, tamanho,
os tipos de impressªo, o lettering,
os diferentes sistemas de
composi ªo. Tudo Ø importante
para se obter um bom resultado
em tipogra a. E, sobretudo, Olhar, ver, entender
entender a rela ªo entre todos meu mundo de
esses elementos. imagens como
Wolfgang Weingart, 2004: 73 re exo do tempo
em que surgiram
(Weingart, 2000: 16)

97
14.2 diretrizes conceituais
de wolfang weingart
14.3 Trabalho técnico e de wolfang weingart
tipografia elementar
14.4 Relações semânticas, sintáticas e pragmáticas

14.4.1
14.5 Manifesto Tríplice proposto por Weingart:

14.5.1

A tipografia é linguagem visível

A tipografia é visível linguagem

A linguagem da tipografia é visível

É visível a linguagem da tipografia

A tipografia da linguagem é visível

A visível tipografia é linguagem

Visível é linguagem da tipografia

A linguagem visível é tipografia.

visível

visível tipografia
linguagem visível
14.5.2 14.5.3
14.7.Os Valores tipográficos para Weingart (1972)

14.6 Wolfgang Weingart + tipografia suíça Pedagogicamente, Weingart explora um novo terreno. Ao invØs
de uma educa ªo industrializada, que, em um primeiro momento,
poderia parecer mais adequada nova tecnologia, ele reutiliza
uma forma tida como antiquada:
o princ pio do mestre e do aprendiz.
Com seus estudantes, ele produz trabalhos com o intuito de servirem
como modelo para uma nova tipogra a. O que ele tenta, e que tempos
atrÆs foi de nido pela pro ssªo como a regra fundamental para se
ensinar, Ø produzir trabalhos com o estudante no local de trabalho.
Ele entªo reconheceu o signi cado de escola. Armin Hofmann (Weingart, 2000: 139)

Meu trabalho e o de meus alunos descrevem um caminho em tipogra a que s pode


avan ar logicamente quando, com a ajuda de nossas experiŒncias e conhecimentos
adquiridos, pudermos reformar o sistema educacional e seus mØtodos de ensino. As
idØias sobre tipogra a tais como as que tentamos desenvolver em BasilØia, contŒm
mais do que a simples expansªo do vocabulÆrio sintÆtico e sem ntico. Nªo queremos
produzir a nata do design para ser aproveitada pelas agŒncias. (Weingart, 2004: 13)
109
14.8. A “Arte Design” de Wolfgang Weingart 14.9. Discípulos de
Wolfgang Weingart

Para Weingart tudo que Ø escrito tem a ver com tipogra a; tudo que tem a ver
com tipos, mesmo que seja pintura ou uma carta escrita a mªo Ø tipogra a.
Sªo sempre mensagens representadas atravØs dos 26 s mbolos do alfabeto, de
A a Z. Podem estar mal escritos, ou podem nªo ser boa tipogra a, coisas que
quase que nªo se consegue ler, para ele nªo hÆ limite.
Os tipos modernos sªo expressıes t picas da era da industrializa ªo.
Os tipos sªo mais produtos de seu tempo do que de seus pa ses de origem.
14.9.1

Os designers grÆ cos deveriam


tentar superar algumas
posi ıes um tanto ingŒnuas.
Pode ser pura ilusªo achar
que a mais nova tendŒncia da
tipogra a seja automaticamente
melhor e tenha mais n veis de
signi cado que as experiŒncias
anteriores e que estavam mais
ou menos preocupadas com as
possibilidades formais. TambØm
pode ser ilusªo o fato de que a
nova tecnologia digital tenha
maior autoridade e represente
uma forma de progresso,
considerando que o progresso
tecnol gico tem freq entemente
causado alguma erosªo nos
valores humanos.
(Heller, 2007: 283)

112 113
14.9.2
14.9.3

116
15.O Suporte teórico para o experimental

:“Sou mais favorável a vitalidade desordenada


do que a unidade óbvia. Incluo o non sequitur e proclamo a dualidade”.

16.O conceito da Desconstrução


“O desconstrucionismo é menos uma
posição filosófica do que um modo de pensar sobre textos e de ‘ler’ textos”.

desconstruir

“a do fragmento
incorporado a um novo todo, a uma totalidade distinta”

16.1 A influência da Desconstrução no


design GRÁFICO

sintomas de uma impureza reprimida.”


122 123
17.Os McCoy ECranbrook Academy 17.1 O programa
Da Cranbook Academy of Arts
of Arts
“O Programa de Cranbook foi acusado de
ter uma atmosfera enclausurada, poluída pelas suas próprias liberdades”, mas certamente
esteve no topo da crítica do design gráfico no final da década de 1970 até 1990.(Heller, 2007: 274)

1971 a 1979 A expansão da linguagem formal do modernismo


1980 a 1981 Uma rápida fase intermediária caracterizada pelo alto formalismo
1982 a 1995 Fase pós-estruturalista

210-: Scott Makela, tipografia “Dead History”, 1990


fase
primeria

“parte colônia de artistas, parte escola, parte museu e parte laboratório de design”.

.
sus co nteúdo
for ma ver

“A formaKatherinenãoMcCoyé (Heller,
inimiga do conteúdo, a forma pode se transformar em conteúdo; assim como recipiente dele.”
2007: 275)
.
ra fase
tercei

segunda fase
“As idéias emergentes colocavam em destaque a construção do significado entre o público e a peça gráfica, uma
transação visual paralela à comunicação verbal. Partindo da teoria lingüística sobre semiótica porém rejeitando a
crença em uma transmissão de significado previsível cientificamente, essas idéias começaram a exercer sua influência
nos trabalhos dos estudantes de grafismo. As novas experiências exploravam a relação do texto e a imagem com os
processos de leitura e percepção, mediante textos e imagens que pretendiam ser lidos detalhadamente, decodificando
suas mensagens. Os estudantes começaram a descobrir a dinâmica da linguagem visual e entendê-la como um filtro
que manipula inevitavelmente a resposta do público.” Katherine Mcçoy (apud Poynor, 2003: 50)

Ex- alunos:
Allen Hori
Edward Fella
Jeffery Keedy,
Lorraine Wild,
Lucille Tenaza,
Nancy Skolos,
Tom Wedell,
17.2 Edward Fella Influência direta de Cranbrook
“a desconstrução é uma forma de expor a cola que mantém unida a cultura ocidental.” Edward Fella (Sesma, 2004: 194)

Jeffery Keedy
17.3
Influência direta de Cranbrook

132 133
“Na realidade não são necessárias muitas normas
para proteger o público”. (Poynor, 2003: 55)

“A intenção contradiz a
expectativa”

17.4 Barry Deck Influência indireta de Cranbrook


17.5 Influência indireta de Cranbrook

Why Not Associates

135
Tibor Kalman
17.6

“A diferença entre algo maravilhoso e horrível é muito pequena”

“Nuance é a palavra-chave”.
Tibor Kalman
18.Emigre:
uma nova referência tipográfica

242- revista “Emigre” nº 11, 1989

Rudy VanderLans
243- revista “Emigre” nº14, 1990

Zuzana Licko

Emperor
Emigre
Modula
Matrix
Elektrix
Filosofia
MrsEaves
Base
139
“mesmo que você venha
fazer alguma coisa contemporânea, vai
sempre esbarrar em velhas tipografias.”
“cada forma tipológica e suporte não convencional carrega
em si o estigma de ser menos legível do que outras com os
quais o olho humano já se acostumou. As formas de tipos
não são intrinsecamente legíveis. É antes a familiaridade do
leitor com a forma da letra que resulta em sua legibilidade,
e se tornam mais legíveis pelo seu uso reiterado, pois a legi-
bilidade é um processo dinâmico
19.Apropriação da História, Ciclos e Reciclagem: Revivals

258-Paula Scher, selos de identificção dos autores das obras em cartaz no “Public Theater of New York”

“Se os designers estão ocupados sonhando acordados com os dourados dias do


passado, quem vai nos mostrar como será o futuro? Quem se encarregará de inventar
o amanhã? Estamos tão desconcertados porque as visões modernas de Herbert Bayer,
Raymond Loewy e Bucky Fuller não se tornaram realidade que deveremos voltar a
algum ponto do passado imaginário que realmente não existiu?” Jeffery Keedy, 1998

256- Tibor Kalman e Alexander Isley, convite “American Institute of graphic Design”, 1986
20 A Cultura do Feio

x
“Meu próprio interesse em reviver os clássicos foi provocado por dois fatores: a sofisticação
dos computadores pessoais de hoje em dia e o conteúdo atual da revista “Emigre”, mais focada
na teoria e no texto. Foi natural desenvolver mais tipos para texto, e os “revivals” foram um
bom ponto de partida; uma maneira de voltar ao básico.” E continua argumentando: “cada
desenho me dá a oportunidade de estudar os detalhes dos tipos clássicos que não havia

o
Badhouse
apreciado de todo por meio da observação casual ou do uso. Por exemplo, trabalhar o revival
da Bodoni, permitiu-me compreender melhor essa época clássica.” (Pelta, 2004: 149)

x
”O que se ajusta em um tipo clássico, que o torna adequado para
um determinado uso, pode ser menos adequado para outro”. E Licko
conclui: “Um revival também exemplifica as indiossincrasias do
tipógrafo que o executa. Se dois designers fizerem um revival de um
mesmo tipo, a interpretação de cada um será única, baseada em suas
suscetibilidades, visões e habilidades próprias. (Heller, 2007: 191)

“De maneira sutil, o revival me força a aceitar certas decisões de design que eu jamais faria
por conta própria e me auxilia a integrar diferentes maneiras de pensar.” Zuzana Licko, 2002
21. A morte do autor: Roland barthes
o

X
Trixie

o
148
First things first, 1964
Primeiro, o mais importante
Ken Garland
154 155
Os novos direcionamentos para o design gráfico
24.

157
156
“O valor das experimentação
de desenho não se deve medir
só pelo seu êxito, visto que
muitas vezes as falhas são
constantemente passos para
os descobrimentos.
A experiência é o motor do progresso, existem cem maneiras diferentes de trabalhar, todas
e seu combustível é uma mistura de elas modernas, e seria um erro concentrar-se somente
intuição, inteligência e disciplina, em uma delas. Neville Brody (revista Eye nº 6, 1992: 11)
não esquecendo que cada novo
meio de representação gera
novos sistemas e portanto
novas leituras.

“as normas constitutivas


que regem qualquer atividade profissional não são externas a ela.
Essas normas constituem a atividade: lhe outorgam sua própria
lógica interna, que o profissional deve seguir e que, tomadas em
conjunto, formam um corpo de conhecimento. Desligá-las da
atividade implicaria em destruí-las.”
25.
Conclusão
A retorno às regras
“Um trabalho de desenho
tipográfico obedece a duas
exigências: a aplicação dos
conhecimentos técnicos
adquiridos e a mentes aberta
a novos aspectos. É fato
conhecido que o já adquirido
Willi Kunz “Tipografia: macro e microestética”,
degenera, com demasiada
freqüência, na auto
complacência. Por esta razão
Bob e Maggie Gordon “O guia completo do Design Gráfico Digital”
a formação em tipografia experimental que
signifique converter a oficina em laboratório
Phil Baines e Andrew Haslam,“Tipografia, Función, Forma y Diseño”
e lugar de ensaios, é mais que nunca necessária
Ellen Lupton “Pensar com Tipos”,
se a tipografia não quiser petrificar-se sobre
conceitos estabelecidos desde há muito tempo.
O firme desejo de criar uma
obra viva que seja um reflexo
do espírito dos tempos não
deve esmorecer nunca; a
David Jury, “About Face: Reviving The Rules Of Typography”
dúvida e a inquietação são
as melhores armas contra a
“What is Typography”,
tentação de deixar-se levar
Timothy Samara, “ Making and Breaking the Grid”,
pela lei do menor esforço”.
“Typography Worbook”, Elementos
Emil Ruder, 1967, 1983: 7)
del diseño: Manual para diseñadores gráficos”
Ellen Lupton, Jennifer Cole Phillips,
“Os novos fundamentos do design”,
“uma beleza fria e fascinante”.
Porém,

161
forma

forma e espaço figura


e fundo

percepção visual.

forma contraforma
formato.

ponto linha plano


imagens
ícones símbolos texturas, padrões, diagramas, etc.

equilíbrio,
ritmo, movimento, contraste. cor

escala

162
“As regras podem ser quebradas, mas nunca ignoradas.”

“alguém que cria idéias, manipula palavras ou imagens e em geral resolve problemas de comunicação visual.”

165
.Glossário
Apêndice 1
As influências teóricas
dO pós-moderno
Apêndice 2
Jean Baudrillard Lyotard,

David
Harvey

Michel Foucault

Jean François
Zygmunt Bauman,

Frederic Jameson,

Jacques Derrida

Roland, Barthes
Charles Jencks
A g r a d e c i m e n t o E s p e c ia l

Agradecimentos
A ndrew
,
En todas las épocas, las corrientes estileisticas han influido formal y
conceptualmente a tipografia. No obstante, una buena práctica tipográfica no
depende del estilo de los signos sino del correcto manejo de su esencia.
Catålogos
Basilea: La Computadora y sus Conscuencias

Mi Mejor Cliente

O discurso gráfico como ferramenta de produção de significação na comunicação


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