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SÃO PAULO
2020
MILTON RODRIGUES FILHO
SÃO PAULO
2020
Dissertação apresentada ao Centro Universitário Adventista de São Paulo -
Programa de Mestrado em Promoção da Saúde, aprovada em ___/___/___.
Aquele que é poderoso e sempre faz infinitamente mais quanto tudo que
pedimos ou pensamos.
Aos colegas de turma que partilharam suas experiências, que me inspiraram a
seguir adiante na conquista de um sonho.
Aos meus professores do mestrado e de toda minha vida acadêmica, que
cumpriram sua missão de me auxiliar no desenvolvimento daquilo que Deus plantou
dentro da minha mente.
Às minhas orientadoras professoras Gina Abdala e Maria Dyrce que me
conduziram mais de perto nesta etapa onde o caminhar é solitário.
Ao meu sogro José Cosme dos Santos e minha sogra Maria da Glória dos
Santos que deram do seu bem mais precioso (tempo) em muitas ocasiões para que
este trabalho fosse feito.
Aos meus pais que em sua simplicidade me transmitiram aquilo que não se
aprende nas cadeiras de uma escola, mas que valem mais do que qualquer saber
Aos meus irmãos e irmãs com seus companheiros, que a seu próprio modo
contribuíram para que esse sonho se tornasse realidade não somente nesta ocasião,
mas ao longo de nossas vidas.
À minha sobrinha Karen sempre interessada no meu bem estar nos meus dias
de metrópole durante as aulas no Capão.
Aos meus filhos Vinícius e Sophia que na privação de minha companhia nos
momentos longe de casa com uma simples palavra “papai” me motivaram terminar o
mais breve possível para estar perto deles outra vez.
À minha amada esposa Ester que sempre acreditou e viveu comigo os meus
sonhos como se fossem dela mesma.
A Ele que é o Primeiro e o Último em todas as coisas, O Amém.
Epígrafe
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 09
1.1 Contextualização ............................................................................................. 09
1.2 Justificativa ...................................................................................................... 10
1.3 Objetivos .......................................................................................................... 11
1.3.1 Objetivo geral ................................................................................................ 11
1.3.2 Objetivos específicos ….................................................................................. 11
1.4 Problema e hipóteses …................................................................................... 12
1.4.1 Problema……………………………………………………………………………. 12
1.4.2 Hipóteses……………………………………………………………………………. 12
2 MÉTODO……………............................................................................................. 13
2.1 Casuística ......................................................................................................... 13
2.2 Tipo de estudo ..................................................................................................... 13
2.3 Instrumento de coleta de dados ......................................................................... 14
2.4 Coleta de dados ................................................................................................. 15
2.5 Análise dos dados ............................................................................................... 16
2.6 Aspectos éticos ................................................................................................... 17
3 DESENVOLVIMENTO ………................................................................................ 18
3.1 Revisão da bibliografia fundamental ................................................................... 18
3.1.1 Estilo de Vida ………….................................................................................... 18
3.1.2 Qualidade de Vida Relacionada à Saude ....................................................... 20
3.1.3 Estilo de Vida e Qualidade de Vida Relacionada à Saúde de pastores em
Comunidades de Fé ................................................................................................ 21
3.2 Resultados e discussão ..................................................................................... 22
3.2.1 Caracterização da amostra………………………………………………………... 22
3.2.2 Caracterização da saúde física, mental e qualidade de vida auto referida dos
participantes.............................................................................................................. 23
3.2.3 Classificação do estilo de vida total por meio do Q8RN dos participantes ..... 24
3.2.4 Média e desvio padrão das dimensões do Q8RN e SF-36 dos participantes .. 25
3.2.5 Correlação entre estilo de vida total e qualidade de vida dos participantes.... 27
3.2.6 Correlação entre as dimensões do Estilo de Vida e a Qualidade de Vida
Relacionada à saúde dos participantes..................................................................... 29
4 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 32
5 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 33
APÊNDICES E ANEXOS......................................................................................... 38
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
1.2 Justificativa
1.3 Objetivos
1.4.1 Problema
1.4.2 Hipóteses
2 MÉTODO
2.1 Casuística
adolescentes. Os escores para cada domínio foram calculados com base no número
de itens que se apresentam. Utilizou-se a escala de Likert para cada questão (zero a
quatro pontos em ordem crescente) exceto os itens 11, 12, 13 e 14 do domínio 5
(Temperança) que são dicotômicos (0 ou 4). O ponto de corte foi a média, baseado
no número de questões e o parâmetro estava entre os valores mínimos e máximos.
O Escore total do Q8RN é calculado pelo somatório dos pontos atribuídos a
cada item, ou seja, cada questão pontua de zero (0) a quatro (4), totalizando 88 pontos
nas 22 questões. A classificação do Estilo de Vida com base nos 8 remédios naturais
é: 0 – 25 – insuficiente, 26 – 44 – regular, 45 – 58 – bom, 59 – 73 – muito bom e 74 –
88 –excelente.
Para avaliar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) foi utilizado o
questionário SF-36 (Anexo B), um instrumento do tipo genérico, criado por Ware e
Sherbourne (1992), que no Brasil, teve sua tradução e validação cultural realizada por
CICONELLI et al. (1999). O instrumento é constituído de 36 itens, fornecendo dois
componentes: físico e mental, pontuando em oito áreas da qualidade de vida que são:
Componente físico: capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor e estado
geral de saúde. Já o componente mental contempla: vitalidade, aspectos sociais,
aspectos emocionais e saúde mental. A pontuação varia de 0 (pior resultado) a 100
(melhor resultado). Trata-se de um instrumento de fácil acesso e aplicável para
diferentes populações e faixas etárias (GARBIN et al., 2007; MORAES, AZEVEDO E
SOUZA, 2005; VAHIA et al., 2011, BARRICELLI et al., 2012).
3 DESENVOLVIMENTO
Por meio dos dados coletados dos participantes deste estudo foi possível traçar
a caracterização da amostra e o perfil do estilo de vida bem como a qualidade de vida
de 61 pastores da Igreja Adventista do 7º. Dia em três regiões no estado de São Paulo.
Fez-se uma análise descritiva desses dados e avaliou-se associações existentes entre
o estilo de vida e a qualidade de vida com base no SF-36 destes indivíduos.
Cabe lembrar, no entanto, que a comparação desses resultados com outros
estudos deve ser feita com cautela, uma vez que a maioria dos estudos que
relacionam as variáveis do estilo de vida e qualidade de vida encontrados na literatura
abordam alguns aspectos do estilo de vida separadamente e não em um conjunto
como era o desejado.
Variáveis n %
A maioria dos pastores neste estudo se auto classificaram com “boa” saúde
física, “muito boa” saúde mental e “boa” qualidade de vida. O papel dos pastores e/ou
líderes em comunidades de fé é tão importante que eles podem influenciar
grandemente os seus congregantes a terem uma saúde física, mental e
consequentemente uma qualidade de vida exemplar. Os programas baseados na fé,
liderados por esses homens, podem mudar comportamentos nocivos e revigorar sua
igreja (HEWARD-MILLS et al., 2018).
Tabela 3 – Classificação do Estilo de Vida por meio do escore total do Q8RN dos
participantes. São Paulo, 2020.
Tabela 4 – Média e desvio padrão das dimensões do Estilo de vida (Q8RN) dos
participantes. São Paulo, 2020.
Cada vez mais estudos apontam na direção de que existe associação entre o
estilo de vida e qualidade de vida das pessoas. Porto (2018), em um estudo que
compara o estilo de vida de diabéticos, hipertensos e pessoas saudáveis, constatou
que o estilo de vida das pessoas hipertensas e diabéticas é pior do que o das pessoas
saudáveis, além de destacar que o surgimento da diabete e hipertensão está
relacionado ao estilo de vida adotado por estes indivíduos durante algum tempo de
suas vidas.
Ao estudar 115 pacientes portadores de hipertensão na zona sul de São Paulo,
Pereira et al. (2017) encontrou também associação entre estilo de vida e qualidade de
vida desse grupo específico, ou seja, quanto mais praticantes dos hábitos saudáveis
melhor era a qualidade de vida desses hipertensos.
Embora as correlações encontradas no presente estudo sejam fracas, elas
existem e podem ser usadas para nortear ações de promoção de saúde para a
população específica em questão (LINDHOLM et al., 2014).
Soares (SOARES, 2009) aponta que, em um estudo realizado com clérigos de
ambos os sexos, embora seja uma classe que tenha orientação adequada quanto a
aspectos da nutrição, controle do stress entre outros, eles não possuem um
comportamento adequado quanto à atividade física, necessitando de ações que os
auxiliem no desenvolvimento de um comportamento responsável diante desse
aspecto da saúde.
Outro fato importante é o score total do grupo no Q8RN que foi muito bom, mas
cabe lembrar, como Pinheiro e Lipp (2009) destacam, o fato de os clérigos precisarem
29
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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based health promotion intervention. Fam community Health. Author manuscript;
available in PMC, 2018 October 28.
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Pastoral Care & Counsel. 2019. Doi: 10.1177/1542305019886533
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lived the longest. Washington, D.C.: National Geographic. p. Vii, 2008.
CICONELLI, R. M., FERRAZ, M. .B, SANTOS, W., MEINÃO, I., QUARESMA M. R.,
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avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Rev Bras Reumatol. v. 39,
p.143-150, 1999.
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Pública, v. 33, n. 1, 2017.
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HEWARD-MILLS, N. L.; ATUHAIRE, C.; SPOORS, C. et al. The role of faith leaders
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2018. Doi: 10.11604/pamj.2018.30.199.15656.
LINDHOLM, G.; JOHNSTON, J.; DONG, F.; MOORE, K.; ABLAH, E. Clergy
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37
__________. A ciência do bom viver. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2013.
APÊNDICES E ANEXOS
39
APÊNDICE A
APÊNDICE B
explicações sobre esta pesquisa e concordo em participar dela. Assim, assino este
APÊNDICE C
Profissão: ____________________________
Peso: _________
Altura: __________
Escolaridade:
( ) Superior completo
( ) Pós-graduação
Saúde física referida: ( ) muito boa ( ) boa ( ) regular ( ) ruim ( )muito ruim
Saúde mental referida: ( ) muito boa ( ) boa ( ) regular ( ) ruim ( ) muito ruim
ANEXO A
CONTINUAÇÃO DO Q8RN
44
ANEXO B
CONTINUAÇÃO DO SF-36
47
ANEXO C
CONTINUAÇÃO DO PARECER
49
CONTINUAÇÃO DO PARECER