1
2
ÍNDICE
Noções de electricidade 4
Fórmulas gerais e tipos de circuitos 12
Medição das grandezas eléctricas 20
Verificação e carregamento da bateria 24
Procedimentos a efectuar depois de se desligar a bateria 32
Verificação do circuito de arranque 36
Verificação do circuito de carga 40
Ligações e cablagens 44
Diagnóstico e reparação de um circuito eléctrico 47
Questionário 52
3
NOÇÕES DE
ELECTRICIDADE
Corrente eléctrica 5
Energia eléctrica 6
Circuito eléctrico simples 7
Grandezas eléctricas e respectivas unidades 8
Protecção dos circuitos 11
4
Noções de electricidade
Corrente eléctrica
A electricidade faz parte de nossa vida quotidiana. É utilizada nos veículos para
efectuar as seguintes operações:
- alimentar os sistemas eléctricos;
- fazer circular informações sob a forma de sinais.
Sentido da corrente
5
Noções de electricidade
Energia eléctrica
A electricidade é uma forma de energia.
Para produzir uma corrente eléctrica, é necessária uma outra fonte de energia,
como, par exemplo:
- a bateria transforma energia química em energia eléctrica;
- o alternador transforma energia mecânica em energia eléctrica.
6
Noções de electricidade
Um circuito eléctrico deve ser fechado para que a corrente possa circular desde
a fonte até ao consumidor e voltar à fonte.
7
Noções de electricidade
Massa da carroçaria
Massa da carroçaria
• tensão
• resistência
• intensidade
Tensão
8
Noções de electricidade
Tensão
Resistência
Resistência
9
Noções de electricidade
Intensidade
Intensidade
Utilização do fusível
10
Noções de electricidade
Utilização do fusível
11
FÓRMULAS GERAIS E
TIPOS DE CIRCUITOS
Lei de Ohm 13
Circuitos em série e paralelo 14
Potência eléctrica 15
Noções de electromagnetismo 16
Motor eléctrico 18
12
Fórmulas gerais e tipos de circuitos
Lei de Ohm
Definição
Lei de Ohm
13
Fórmulas gerais e tipos de circuitos
Circuito em série
Circuito em série
Circuito em paralelo
• A intensidade total é a soma das intensidades que passam por todos os locais.
14
Fórmulas gerais e tipos de circuitos
Circuito em paralelo
Potência eléctrica
Definição
Potência eléctrica
15
Fórmulas gerais e tipos de circuitos
Noções de electromagnetismo
Magnetismo
Electromagnetismo
16
Fórmulas gerais e tipos de circuitos
Electromagnetismo
Indução electromagnética
Deslocar um íman perto de um fio condutor gera uma corrente neste fio condutor.
A este fenómeno dá-se o nome de “indução electromagnética”.
Indução electromagnética
17
Fórmulas gerais e tipos de circuitos
Aplicação do relé
Motor eléctrico
O motor eléctrico constitui uma outra aplicação do electromagnetismo.
Num veículo, os motores eléctricos são alimentados por uma corrente contínua
(exemplos: o motor de elevador de vidros, o motor de arranque e os motores de
ventilador).
18
Fórmulas gerais e tipos de circuitos
tanto do veio como entre eles. Quando o veio roda, os segmentos são alimentados
electricamente através das escovas. As interacções entre os campos magnéti-
cos do electroíman e íman permanente criam e mantêm o movimento transmitido
ao veio do motor.
1) Electroíman
2) Íman permanente
3) Colector do induzido
4) Escova
""
19
MEDIÇÃO DAS
GRANDEZAS
ELÉCTRICAS
Multímetro 21
Medição das grandezas eléctricas 23
20
Medição das grandezas eléctricas
Multímetro
A maioria das medições eléctricas pode ser efectuada com um multímetro.
Descrição do multímetro
Multímetro
21
Medição das grandezas eléctricas
Medição de intensidade
Medição de resistência
22
Medição das grandezas eléctricas
ATENÇÃO
CLIP em multímetro
O CLIP, equipado com a caixa de medições físicas, também pode medir a tensão,
a intensidade e a resistência.
CLIP
23
VERIFICAÇÃO E
CARREGAMENTO
DA BATERIA
Composição e funcionamento da bateria 25
Instruções de segurança 27
Verificação visual da periferia da bateria 28
Verificação da bateria com os aparelhos de medição 28
Carga da bateria 30
24
Verificação e carregamento da bateria
Bateria
A bateria apresenta-se com a forma de uma caixa equipada com dois terminais:
um positivo e outro negativo. O vaso, de polipropileno, está dividido em seis com-
partimentos. Cada compartimento da bateria contém um elemento constituído
por uma sobreposição de placas positivas ligadas ao terminal positivo e de placas
negativas ligadas ao terminal negativo. O conjunto destas placas está mergu-
lhado num líquido condutor designado por electrólito, que é uma mistura de água
e ácido.
25
Verificação e carregamento da bateria
Etiqueta da bateria
Etiqueta de bateria
Instruções de segurança
O ácido sulfúrico, utilizado na bateria, é um produto perigoso. Antes de manipular
uma bateria, é indispensável calçar luvas e colocar óculos de protecção. Se o
ácido entrar em contacto com a pele ou com os olhos, lavar abundantemente
com água limpa e consultar um médico.
26
Verificação e carregamento da bateria
Bateria oxidada
Correntes de fuga
27
Verificação e carregamento da bateria
""
28
Verificação e carregamento da bateria
Multímetro
""
CLIP
""
29
Verificação e carregamento da bateria
Carga da bateria
Carregadores
Carregador de bateria
- O local deve ser arejado, porque a mistura gasosa produzida durante a carga é
detonante.
- O carregamento de várias baterias em série é interdito.
- O carregamento de várias baterias em paralelo pode ser feito excepcionalmente.
30
Verificação e carregamento da bateria
Características de carga
Velocidade de carga
• A carga lenta efectua-se com uma corrente fraca, geralmente entre 1/20 e 1/40
da capacidade da bateria. Este método é aconselhado para baterias em muito
mau estado (bateria descarregada há várias semanas).
Rendimento de carga
31
PROCEDIMENTOS A
EFECTUAR DEPOIS
DE SE DESLIGAR A
BATERIA
Desempanagem 33
Consequências possíveis por se ter desligado a bateria 35
Procedimentos a efectuar depois de se desligar a bateria 35
32
Procedimentos a efectuar depois de se desligar a bateria
Desempanagem
Para desempanar um veículo cuja bateria esteja descarregada ou fora de serviço,
utiliza-se uma bateria exterior e cabos de arranque ou um motor de arranque autó-
nomo. Estes meios permitem pôr o motor do veículo a trabalhar.
Cabos de arranque
Respeitar a ordem de ligação dos cabos: positivo receptor depois positivo dador,
massa dador depois massa receptor.
O motor de arranque autónomo é um aparelho portátil que tem uma bateria interna
de 12 V.
Permite pôr a trabalhar o motor de qualquer veículo cuja bateria está avariada e
salvaguardar as memórias dos equipamentos electrónicos de bordo, durante as
intervenções nos circuitos eléctricos.
33
Procedimentos a efectuar depois de se desligar a bateria
Consequências
- o relógio desregula-se,
- o código do rádio tem de ser novamente introduzido,
- a função impulsional dos elevadores de vidros fica inactiva,
- a função impulsional do tecto abrível fica inactiva.
34
Procedimentos a efectuar depois de se desligar a bateria
35
VERIFICAÇÃO
DO CIRCUITO DE
ARRANQUE
Circuito de arranque 37
Verificações prévias 38
Verificações com os aparelhos de medição 39
36
Verificação do circuito de arranque
Circuito de arranque
Principais componentes do circuito de arranque :
- bateria
- motor de arranque
- coroa dentada
- contactor de arranque
- cabos de ligação eléctrica
4 2
1. Solenóide
2. Motor
3. Forquilha
4. Carreto "bendix"
37
Verificação do circuito de arranque
Verificações prévias
Verificações visuais
Efectuar previamente uma verificação visual (vestígios de líquido, fixação dos ca-
bos de ligação, estado e integridade dos diferentes elementos do circuito de ar-
ranque).
Verificações auditivas
- Não há nenhum ruído: em princípio, isso significa que o solenóide não foi exci-
tado. A pesquisa deve ser feita ao nível da alimentação do solenóide, do estado
dos enrolamentos do solenóide ou das escovas do motor de arranque. É necessá-
rio não esquecer que a causa pode estar em elementos exteriores (antiarranque,
caixa automática com relação engrenada, etc.).
- O motor de arranque roda, mas o motor térmico não: isso significa que existe
um problema de engrenamento (forquilha, carreto "bendix").
- O motor térmico roda, mas não pega: é necessário efectuar testes mais rigoro-
sos no circuito de arranque. O problema pode ser provocado por outros sistemas
do veículo (sistema antiarranque, caixa de velocidades automática, etc.).
38
Verificação do circuito de arranque
A corrente consumida sob a acção do motor de arranque varia entre 100 A (motor
a gasolina de baixa cilindrada) e 250 A (motor diesel de elevada cilindrada). Esta
medição deve ser efectuada com uma pinça amperimétrica.
39
VERIFICAÇÃO DO
CIRCUITO DE CARGA
Circuito de carga 41
Verificação prévia do circuito de carga 42
Verificações com aparelhos de medição 42
40
Verificação do circuito de carga
Circuito de carga
Principais componentes do circuito de carga :
- bateria
- alternador
- regulador de tensão
- correia de motricidade do alternador
Alternador
41
Verificação do circuito de carga
Correia de motricidade
42
Verificação do circuito de carga
Medição da intensidade
A corrente produzida pelo alternador deve ser superior à corrente utilizada pelos
consumidores eléctricos do veículo:
- “I” descarga é a corrente utilizada pelos consumidores eléctricos;
- “I” carga é a intensidade da corrente à saída do alternador.
Medição da tensão
Uma valor demasiado alto pode provocar danos eléctricos importantes nos con-
sumidores, particularmente nos calculadores. Neste caso, é possível que o regu-
lador esteja avariado.
Verificações automáticas
43
LIGAÇÕES E
CABLAGENS
Introdução às ligações 45
Desmontagem/Montagem das ligações 46
Reparação das ligações e das cablagens 46
44
Ligações e cablagens
Introdução às ligações
A ligação está associada à noção de união eléctrica. Compreende, nomeada-
mente, os elementos abaixo indicados:
- fichas: macho (porta-terminais macho) ou fêmea (porta-terminais fêmea)
- terminais: macho ou fêmea
- uniões de fios: agrupamentos de vários fios por soldadura
- caixas de junção: agrupamentos de fios por cravamento
- caixas de derivações: ligações de fios por ponte
45
Ligações e cablagens
- Uma vez desmontada a ligação, verificar o seu estado (sinais de fricção, zona
fundida, espigão de centragem ausente, caixa de travamento partida, junta de
estanqueidade danificada, etc.).
Montagem
46
DIAGNÓSTICO E
REPARAÇÃO DE UM
CIRCUITO ELÉCTRICO
Método de diagnóstico 48
Consulta da NTSE 50
Verificações eléctricas 50
47
Diagnóstico e reparação de um circuito eléctrico
Método de diagnóstico
Etapas do método de diagnóstico
1. Recolha de informações
2. Análise
3. Identificação da origem da disfunção
4. Eliminação da causa da disfunção
5. Reparação da avaria
6. Validação da reparação
Documentação técnica
48
Diagnóstico e reparação de um circuito eléctrico
Consulta da NTSE
A utilização da Nota Técnica "Esquemas eléctricos" é aqui explicada resumida-
mente. O método de consulta da NTSE é descrito em pormenor no módulo Elec-
tricidade nível 2.
OBSERVAÇÃO
O início de cada NTSE apresenta um guia de utilização, onde são dadas
informações mais precisas.
2) Esquemas de princípio
O índice das funções remete para um conjunto de páginas. A lista das versões
permite determinar a página correspondente ao veículo em análise.
Este capítulo localiza os circuitos eléctricos no veículo. Esta etapa permite esco-
lher os "melhores" pontos de verificação (facilidade de acesso, pertinência).
Verificações eléctricas
Medição de resistência
49
Diagnóstico e reparação de um circuito eléctrico
ATENÇÃO
Verificação de continuidade
Esta verificação permite detectar um aumento da resistência de uma cablagem
eléctrica, um corte no circuito ou um defeito de ligações ou de união de fios.
Medição de tensão
Medição de intensidade
50
Diagnóstico e reparação de um circuito eléctrico
ATENÇÃO
51
QUESTIONÁRIO
1. Qual é o símbolo e a unidade de medição da tensão?
A U e volt (V)
B I e ampere (A)
C R e Ohm (Omega)
D P e watt (W)
A U e volt (V)
B I e ampere (A)
C R e Ohm (Omega)
D P e watt (W)
A U e volt (V)
B I e ampere (A)
C R e Ohm (Omega)
D P e watt (W)
4. Qual é a intensidade que circula num circuito simples, composto por uma ali-
mentação 12 V e por um consumidor com uma resistência igual a 4 Ohm.?
A 4,8 A
B 0,3 A
C 3A
D 48 A
52
5. Qual é o símbolo e a unidade de medição da potência?
A U e volt (V)
B I e ampere (A)
C R e Ohm (Omega)
D P e watt (W)
A 72 A
B 0,5 A
C 5A
D 720 A
C É necessário determinar a causa antes de o substituir por um fusível com a mesma inten-
sidade.
10. Que precaução deve ser tomada para medir uma corrente de fuga ?
53
11. A partir de que valor se considera anormal uma corrente de fuga?
A 0,001 A
B 0,03 A
C 0,3 A
D 1A
13. Que bateria se pode utilizar para substituir a de origem cujas características
são 12 V 50 Ah 350 A?
A 6 V 30 Ah 300 A
B 12 V 50 Ah 400 A
C 24 V 60 Ah 500 A
D 12 V 50 Ah 300 A
14. Que precaução deve ser tomada antes de desligar a bateria de um veículo?
15. Que precaução suplementar deve ser tomada antes de desligar a bateria de um
veículo equipado com Carminat?
54
16. Que provoca a utilização de cabos de arranque de muito pequena secção?
A Nada de anormal
D Um curto-circuito à massa
B A cablagem do habitáculo
C A cablagem de injecção
D A cablagem plana
A Descarnar um fio.
B Cortar um fio.
C Cravar um fio
20. De entre estes códigos de cores, qual o que não faz parte dos estados eléctricos
fundamentais Renault?
A Preto
B Vermelho
C Verde
D Amarelo
55
21. Quais são as verificações a efectuar no circuito de arranque?
A Sistema antiarranque
B Temperatura exterior
D Sistema de refrigeração
A Regulador
B Placa rectificadora
C Rotor
D Indutor
56
42 60 400 051
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