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2
1-Visão geral do funcionamento de um foguete
lançador de satélites
Fonte: Soyuz
user’s manual
3
Princípio de funcionamento de
um foguete: Empuxo (T)
Ve+(p
+(pe-pa)Ae
T-Empuxo [N]
4
Velocidade dos
gases de escape (Ve)
Motores - foguete a propelente sólido:
Após a ignição, o propelente queimará até
seu esgotamento. Não há controle sobre a
magnitude do empuxo.
5
Curva de empuxo de um motor - foguete a propelente sólido:
6
Motores - foguete a propelente líquido:
7
8
O controle da trajetória
9
Os lançadores maiores usualmente
possuem no primeiro estágio motores
a propelente sólido e nos demais
estágios motores a propelente
líquido.
Ariane 5
10
Delta II
11
A necessidade de estágios
A equação do foguete, também chamada equação de Tsiokowsky,
permite calcular o incremento de velocidade de um foguete em função da
velocidade de escape dos gases e das massas inicial e final do foguete (antes
e após a queima do propelente):
Mfinal-Massa do foguete ao
12 término da queima dos
propelentes [Kg]
A velocidade que um objeto deve atingir para entrar em uma órbita
equatorial de baixa altitude é de cerca de 8 km/s (28.800 Km/h).
13
2-Visão geral das cargas dinâmicas em um foguete
?????????
Fonte: Spacecraft
14 Mechanical Load Analysis – A.Calvi
Sequência de eventos de um lançador de satélites
15
Fonte: Spacecraft Mechanical Load Analysis – A.Calvi
Causas das cargas em um lançador de satélites:
-Transporte
-Sobrepressão na ignição dos motores
-Cargas geradas na decolagem
-Cargas acústicas geradas pelos motores
-Vibrações estruturais geradas pelos motores
-Transientes de empuxo dos motores
-Instabilidade do tipo POGO e oscilações de pressão de motores a propelente
sólido
-Ventos e turbulência
-”Sloshing” em tanques de propelente líquido
-Separações de estágios e coifa
-Cargas induzidas por pirotécnicos
-Cargas geradas por manobras de voo
-Cargas geradas pela operação de equipamentos internos
16
Acelerações e transientes longitudinais de baixa frequência ao
longo da sequência de eventos de um lançador de satélites
17
Os tipos de cargas dinâmicas sofridas por um lançador da decolagem até a
fase final do voo podem ser classificadas como:
18
3-Cargas acústicas em um foguete
Pt(t)
P(t)
Patm
19
Eventos que geram carregamentos acústicos mais
intensos em um lançador de satélites
20
Porque o carregamento acústico é importante?
Nas partes altas do foguete onde ficam a carga útil (satélite) e equipamentos
eletrônicos de controle a maior parte das vibrações é causada pelo
carregamento acústico que pode chegar a danificar componentes sensíveis
como painéis solares e circuitos eletrônicos. A decolagem é o instante que
produz as cargas acústicas mais intensas.
Na decolagem
Em voo
22
-Passagem pelo regime transônico
23
Como o carregamento acústico afeta componentes internos?
A estrutura de um foguete lançador de satélites responsável pela proteção da
carga útil (satélite) consiste em uma casca cilíndrica com reforçadores
longitudinais e circunferenciais. A espessura dos painéis externos é pequena.
24
25
26
Oscilações da pressão acústica do ar que envolve a estrutura geram vibrações
dos painéis.
28
Excitações aleatórias
Em algumas situações as forças aplicadas a um sistema mecânico podem ser
descritas por relações matemáticas explícitas ou ao menos estimadas.
Rajadas de vento sobre uma aeronave em vôo, o impacto das ondas do mar
em uma plataforma de petróleo e a excitação de uma estrutura civil por um
terremoto são exemplos da atuação de forças cujo comportamento é
aleatório e só podem ser analisadas estatisticamente.
29
A variação no tempo de uma força determinística e de uma força aleatória
são mostradas respectivamente nas figuras abaixo.
F(N)
F(N)
t(s) t(s)
Uma vez que não é possível prever a magnitude que um sinal aleatório
assumirá em cada instante do tempo, deve-se analisá-lo por meio de técnicas
estatísticas.
Considere-se um sinal aleatório y(t). Grava-se uma amostra deste sinal com
duração de T segundos.
30
Algumas propriedades estatísticas tais como valor médio, valor quadrático
médio e desvio padrão são dadas respectivamente por :
T
1
y = ∫ y (t )dt
T 0
1 T
∫
2
yrms = y = y 2 (t )dt
T 0
1 T
σ=
T ∫0
[ y (t ) − y ]2 dt
31
Todos os parâmetros estatísticos apresentados dependem dos valores
assumidos por y(t), que variam com (t).
y(t)
Para y(t) ser considerado estacionário:
y1 ≈ y2 ≈ y3
t(s)
amostra 2
32
σ1 ≈ σ 2 ≈ σ 3
amostra 1
Se cada amostra retirada de y(t) puder ser considerada típica, ou seja caso
seus parâmetros estatísticos não se alterem significativamente em relação ao
de qualquer outra amostra do mesmo sinal, o sinal também poderá ser
considerado ergódico.
y(t)
Para y(t) ser considerado ergódico:
y1 ≈ y2 ≈ y3
t(s)
amostra 2
σ1 ≈ σ 2 ≈ σ 3
amostra 1
1 T
R y (τ ) = lim
T →∞ T ∫
0
y (t ) y (t +τ )dt
34
Excitações aleatórias
y(t) 2
-2
-4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
T[s]
Função de autocorrelação de y(t)
10000
5000
Ryy(Tau)
-5000
-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Tau[s] 4
x 10
35
Excitações aleatórias
Caso se deseje avaliar a interdependência dos valores das amostras de
dois sinais diferentes, y(t) e x(t) , utiliza-se a função de correlação
cruzada, similar à de autocorrelação: T 1
R yx (τ ) = lim
T →∞ T ∫
0
y (t ) x(t +τ )dt
5
x(t)
-5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
T[s]
5
y(t)
-5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
T[s]
Função de correlação entre x(t) e y(t)
500
Rxy(Tau)
-500 36
-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Tau[s] 4
x 10
Excitações aleatórias
A função densidade espectral de potência pode ser definida como a
transformada de Fourier da função de autocorrelação e é dada por:
∞
S y (ω ) = ∫ R y (τ )e −iωτ dτ
−∞
2
abs(Sxx)
-2
-4
-6
-8
-10 37
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Freq [Hz]
Excitações aleatórias
2
abs(Sxy)
-2
-4
-6
-8
-10 38
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Freq [Hz]
x(t) y(t)
1 T
R yx (τ ) = lim
T →∞ T ∫
0
y (t ) x(t +τ )dt
Função de correlação cruzada
R yx (τ )
∞
S yx (ω ) = ∫ R yx (τ )e −iωτ dτ
−∞
Densidade espectral de potência cruzada
S yx (ω )
39
A função densidade espectral de potência não fornece nenhuma informação a
mais que as fornecidas pela função de autocorrelação porém é definida no
domínio da frequência.
A função Ry(τ) pode ser obtida a partir de Sy(ω) por meio da transformada
inversa de Fourier:
1 ∞
R y (τ ) =
2π ∫
−∞
S y (ω )e iωτ dω
Caso o sinal y(t) em questão seja uma aceleração, Sy(ω) terá como unidade
[m2/ s4Hz], ou [g2/Hz]. 40
As funções Ry(τ) e Sy(ω) são funções pares. Logo: Ry(τ)=Ry(-τ) e Sy(ω)=Sy(-ω).
Desta forma em medições experimentais só se utiliza o lado positivo do eixo
das frequências.
As funções Ry(τ) e Sy(ω) formam um par de Fourier, pois a segunda é a
transformada de Fourier da primeira e a primeira é a transformada inversa de
Fourier da segunda.
Porém para que a transformada de Fourier de uma função exista, é necessário
que a seguinte integral seja finita:
∞
∫−∞
y (t ) dt
41
Contudo para que um sinal aleatório seja estacionário deve ser contínuo em
um período de tempo infinito, o que violaria a condição de existência da
transformada de Fourier.
Logo sinais aleatórios não podem ser tratados diretamente por transformadas
de Fourier.
42
y(t)
-T 0 T
y(t)
∞ 1 ∞
yT (t ) = ∫ YT (ω )e dω ∫ f T (t )e −iωt dt
i ωt
YT (iω ) =
−∞ 2π −∞
π 2
S y (ω ) = lim YT (iω )
T →∞ T
44
A excitação acústica causada pela ejeção de gases quentes a alta velocidade
durante a decolagem de um foguetes do solo pode ser aproximada por um
campo acústico do tipo difuso.
45
A coifa contém a carga útil (satélite) que contém componentes suscetíveis a
danos por vibrações excessivas de origem acústica.
46
Um campo acústico difuso ou reverberante pode ser obtido em uma câmara
reverberante.
47
As excitações acústicas de campo acústico difuso e camada limite turbulenta
podem ser caracterizadas por uma densidade espectral de potência de
referência (Sref(ω)) e por uma função de correlação espacial entre dois pontos
(Γ(ξ,η,ω)).
r r
Sendo r = ξi + ηj o vetor que conecta estes dois pontos em uma superfície, a
densidade espectral de potência das pressões atuantes nestes dois pontos
será:
S pk xpl (ξ ,η , ω ) = S ref (ω )Γ(ξ ,η , ω )
r l
48
No caso do campo acústico difuso, a função de correlação espacial é:
sen ( kr )
Γ(ξ ,η , ω ) =
kr
Onde:
k=2πf/c (comprimento de onda)
r = ξ 2 +η 2
c: velocidade do som
f: freqüência.
49
No caso da excitação pela camada limite turbulenta um modelo semi-
empírico foi desenvolvido por Corcos nos anos 60:
Γ (ξ ,η , ω ) = A(ξ , ω ) B (η , ω )e − iθ (ξ ,η )
Onde:
ξ η
− − ωξ Uc Uc
A(ξ , ω ) = e Lx
B (η , ω ) = e Lx
θ (ξ , ω ) = − Lx (ω ) = L y (ω ) =
Uc α xω α yω
U c = β cU ∞
51
Estimação das cargas acústicas em um lançador de satélites
1)Decolagem:
52
Níveis de pressão sonora em foguetes na posição de
lançamento para defletores que modifiquem a direção
do fluxo de cerca de 90º graus em relação ao eixo do
veículo
Fonte: NASA SP-8072 Acoustic Loads Generated by the Propulsion System
53
-Considerar várias fontes sonoras pontuais ao longo da pluma de gases e
somar a contribuição de todas as fontes em cada posição de interesse ao
longo do foguete. Acurácia de +/- 4 dB.
54
Estimativa x medições VSB-30
100
80
60
40
105
20
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
Freq. [Hz]
0
Comparação NPS
VSB-30 na plataforma de lançamento
Calculados (azul) x Experimentais (vermelho)
55
2) Camada limite turbulenta:
-Métodos semi-empíricos
Fonte: “Visual experimental and numerical investigations around the VLM-1 Microsatellite Launch
Vehicle at Transonic Regime” da Mata, H.O. et al JATM, vol. 9 no 2, Apr-Jul, 2017
58
Resultados Scout
Lançador Scout
Fonte: Wikipedia
59
Scout results - M=0.67 Scout results - M=0.89
140 145
Measurements Measurements
Prediction Prediction
135 140
Prediction+6 dB Prediction+6 dB
Prediction-6dB Prediction-6dB
130
Sound Pressure Level [dB]
135
120
125
115
120
110
115
105
1 2 3 4
10 10 10 10 110
1 2 3 4
Freq[Hz] 10 10 10 10
Freq[Hz]
135
130
130
125
125
120
120
115
60 115
110 1 2 3 4
1 2 3 4 10 10 10 10
10 10 10 10
Freq[Hz] Freq[Hz]
4-Resposta vibro-acústica
Até agora foi discutido como obter Spp(ω) (a densidade espectral
de potência do nível de pressão sonora gerado por excitação
acústica) na superfície externa de um lançador.
61
Resposta de um sistema discreto à excitações aleatórias
mu&&(t ) + cu& (t ) + ku (t ) = f (t )
Considerando que as funções u(t) e f(t) sejam truncadas para zero fora do
intervalo (-T,T), tem-se que suas transformadas de Fourier são,
respectivamente:
62
∞
uT (t ) = ∫ U T (iω )e dω
iωt ∞
−∞
fT (t ) = ∫ FT (iω )eiωt dω
−∞
∞ ∞
∫ (−ω M + iωc + k )U T (iω )e dω = ∫ FT (iω )eiωt dω
2 iωt
−∞ −∞
Igualando os integrandos:
2
(−ω M + iωc + k )U T (iω ) = FT (iω )
63
Em uma forma mais compacta:
U T (iω ) 1
H (iω ) = =
FT (iω ) (−ω 2 M + iωc + k )
64
As densidades espectrais de potência da força excitadora e da resposta são,
respectivamente:
π 2 π 2
S f (ω ) = lim FT (iω ) S u (ω ) = lim U T (iω )
T →∞ T T →∞ T
2
Su (ω ) = H (ω ) S f (ω )
66
Considere-se agora um sistema linear discreto sofrendo excitações aleatórias
aplicadas a vários de seus graus de liberdade
67
Em um sistema de vários graus de liberdade a excitação aleatória é descrita
por uma matriz que contém as densidades espectrais de potência das forças
excitadoras aplicadas aos vários graus de liberdade do sistema.
S f1 f1 (ω ) S f1 f 2 (ω ) L S f1 f n (ω )
S (ω ) S (ω ) L M
[ ]
S ff (ω ) = 2 1
M
f f f2 f2
M L M
S f n f1 (ω ) S f1 f 2 (ω ) L S f n f n (ω )
68
A resposta do sistema é descrita por uma matriz que contém as densidades
espectrais de potência das respostas.
S y1 y1 (ω ) S y1 y2 (ω ) L S y1 yn (ω )
S (ω ) S (ω ) L M
[ ]
S yy (ω ) = y 2 y1 y2 y 2
M M L M
S yn y1 (ω ) S yn y2 (ω ) L S yn yn (ω )
69
A relação entre as matrizes de densidades espectrais de potência das entradas
(forças) e saídas (deslocamentos) de um sistema é dada por:
[S (ω )]
yy NxN
[ ]
= [H (ω )]NxN S ff (ω ) NxN [H (ω )]NxN
[H (ω )] e [H (ω )]
70
As paredes da coifa são excitadas pelas oscilações de pressão do ar externo. O
volume fluido interno é excitado acusticamente pelas paredes vibrantes da
coifa (interação fluido-estrutura). É necessário, então, estimar qual será o
nível de pressão sonora interno à coifa quando suas paredes são submetidas à
excitação acústica pelo fluido externo (ar).
71
O espectro do nível de pressão sonora no interior da coifa é uma informação
fornecida pelos fabricantes/operadores dos lançadores de satélites em seus
manuais que são utilizadas pelos operadores de satélite para projeto, teste e
mesmo seleção do lançador.
72
73
Consideremos agora um sistema vibro – acústico (uma estrutura elástica
envolvendo uma cavidade acústica) submetido a um campo de pressões
aleatório atuante na sua superfície externa:
S pp (ω )
Γ1
{p} : vetor que contém as pressões externas aplicadas aos nós da estrutura em Γ1
A matriz das densidades espectrais de potência das forças nodais da estrutura
pode ser obtida a partir da matriz das densidades espectrais de potência das
pressões externas aplicadas no contorno Γ1:
[S (ω )]
ff nxn
= [L
T
]
ext nxnΓ1 [S (ω )]
pxp nΓ1 xnΓ1
[Lext ]n Γ1 xn
[S (ω )]
yy NxN
[ ]
= [H (ω )]NxN S ff (ω ) NxN [H (ω )]NxN
75
Cálculo da resposta vibro acústica de uma estrutura
1
2
[M F ]{&p&}+ [K F ]{p } = {Q }
c
As formulações aqui apresentadas para estrutura e fluido referem-se ao
método dos elementos finitos 76
Quando os deslocamentos da estrutura excitam o fluido a ela adjacente e/ou
o campo de pressões do fluido excita a estrutura, temos um fenômeno de
interação –fluido estrutura.
77
A influência do fluido na estrutura é considerada na forma de uma força
devida à pressão do fluido na superfície do sólido que faz interface com o
fluido isto é, o equilíbrio de forças na direção normal deve ser imposto.
78
•Parede flexível
Uma fronteira do domínio fluido é uma parede flexível. Isto implica
que nesta fronteira vale a condição:
∂p
= − ρv&n = u&&n u&&n : aceleração normal à parede
∂n
1
2
[M F ]{&&
p} + [C F ]{ &
p } + [K F ]{ p} = − ρ F [L ]T
{u&&}+ {Q}+ {V }
c
80
Onde a matriz de um elemento de interface é dada por:
[L ] = ∫ [N ] {n} [N ]dΓ
e T
F
T T
S
ΓIe
81
Structural element
Fluid element
Interface element
Structural element nodes
Fluid element nodes
Interfac e nodes
82
Assumindo que não há fontes acústicas no interior da cavidade, a equação dinâmica do
sistema acoplado será:
[M S ] [0] {u&&} [C S ] [0] {u&} [K S ] − [L] {u} [Lext ]{p}
+ + =
ρ [L ]T
F
[M F ] {&p&} [0] [C F ] {p& } [0] [K F ] {p} {0}
[S xx (ω )] = [H (ω )][S ZZ (ω )][H (ω )]
[S uu (ω )]
[S xx (ω )] =
[0] [ ] [0]
S ff (ω )
[S ZZ (ω )] =
[0] [S pp (ω )] [0] [0]
84
Resumo da metodologia para estimativa do nível de pressão sonora interno à
coifa de um lançador submetido às excitações acústicas de decolagem e voo:
85
Limitações da metodologia:
86
Método dos elementos finitos
Utilizar um número mínimo de elementos por comprimento de onda.
87
Método dos elementos finitos
Faixa de frequência analisada - altas frequências
•Resposta em altas frequências não é mais dominada por modos individuais
88
Método dos elementos finitos
89
Métodos numéricos x faixa de frequência
-Método de Franken
92
Respostas estruturais da baía de equipamentos do VLM-1 calculadas
utilizando os métodos SEA e Franken
0
0 10
10
-1
-1 10
10
-2 -2
10 10
PSD (g2/Hz)
PSD (g2/Hz)
-3 -3
10 10
-4 -4
10 10
Franken Method Franken Method
SEA Method SEA Method
Envelope:14.70 Grms Envelope:14.80 Grms
-5 -5
10 10
1 2 3 4 1 2 3 4
10 10 10 10 10 10 10 10
Frquency (Hz) Frquency (Hz)
(a) (b)
93
Redução do nível interno de pressão sonora em coifas
Uma vez que níveis elevados de pressão sonora no interior da coifa podem
afetar a carga útil ou exigir uma maior robustez estrutural com consequente
aumento de peso e custo, métodos passivos de redução de ruído e vibração
são utilizados nas coifas, principalmente painéis de material fono-absorvente,
ressonadores acústicos e amortecedores de vibrações.
95
- Mata, H. O. da, 2013. “Procedimento Experimental para Análise Aerodinâmica
doVeículo Lançador de Microssatélites VLM-1” Undergraduated dissertation,
Technical Institute of Aeronautics, São José dos Campos, Brazil (in Portuguese).
- Cockburn, J. A.; Robertson, J.E. “Vibration reponse of spacecraft shrouds to in-
flight fluctuating pressures”, Journal of Sound and Vibration (1974) 33(4),p.399-
425
- Irvine,T., 2002 “Prediction of sound pressure levels on rocket vehicles during
ascent –Revision B <http://www.vibrationdata.com/software.htm>, acessed in
May 2006.
- Wilby, J. and Wilby E., “Prediction of external fluctuating pressure field on
taurus during ascent” AARC Report No. 131, Van Nuys, california, 1991
- Coe, Charles F., “The effects of some variations in launch –vehicle nose shape
and fluctuating pressures at transonic speeds” NASA Technical Memorandum TM X-
646
- Yang, M.Y.;Wilby, J.F. “Derivation of Aero-Induced Fluctuating Pressure
Environments for Ares I-X” 14th AIAA/CEAS Aeroacoustics Conference (29th AIAA
Aeroacoustics Conference, May 2008, Vancouver, Canada AIAA 2008-2801
- Corcos,G.M., “Resolution of Pressure in Turbulence”, Journal of the Acoustical
Society of America, Vol. 35, No. 2, 1963, pp. 192-199
- Blelloch, P., “Effect of Convection Velocity on Launch Vehicle Vibration
Response”, Proceedings of Noise-Con, Reno,. 96
Nevada, October 22-24, 2007.
- Hilton, D.A.; Bracalente, E. M.; and Hubbard, H. H.; “In-flight aerodynamic
noise measurements on a Scout launch vehicle”, NASA TN D-1818, 1963
- Pirk, R. , Souto, C.A., “Measurement of acoustic field generated on VSB-30 lift-
off – Cumã II operation” (in portuguese) RT 008/AIE/R/2007 , 2007
- Baker, M. et all “Coordinate use of FEM/BEM and SEA for the acoustic response
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- Nieuwenhof, B. V. ; Lielens G., Coyette, J.P. “An enhanced modal approach for
random vibro-acoustics” 23 rd International Conference on Noise and Vibration
Engineering (ISMA), Leuven, Belgium, 2008
-Souto and Pirk, 2009, Estimation of the external sound pressure levels generated
during VLS – 1 lift off, Institute of Aeronautics and Space, Technical Report RT
001/AIE/R/2009).
97
Obrigado!
98