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COACHING:

FERRAMENTAS E
TÉCNICAS
UNIDADE II
RAFAEL GUSTAVO SCHREINER
RUTH CÁSSIA SCHREINER
 
SOBRE OS AUTORES

Rafael Gustavo Schreiner


Graduado em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá.
Especialista MBA em Gestão Empresarial (FGV).
Possui  graduação  em  Engenharia  Química  pela  Universidade  Estadual  de
Maringá  (2003)  e  Pós  Graduação  MBA  em  Gestão  Empresarial  pela  Fundação
Getúlio  Vargas.  Experiência  industrial  de  10  anos  na  produção  de  colágeno  e
hidrolisados.  Enfase  em  hidrólises,  secagem  spray  dry,  operações  unitárias,  plano
HACCP e ferramentas de qualidade.

Ruth Cássia Schreiner


Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá.
Graduada em Administração pela Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana.
Especialista em Gestão de Pessoas e Marketing (FAAST) e Pedagogia Empresarial
(ESAB).

Minha  atuação  profissional  contempla  experiência  na  área  da  administração  de


empresas e na educação, em que atuei no ensino fundamental, especificamente na
área pedagógica, e na educação superior, na qual atuo como professora e, também,
tutora na educação a distância.
Introdução
Caro(a) leitor(a), elaboramos este material especialmente para você, pensado em
como  poderíamos  dialogar  sobre  o  Coaching,  especialmente  no  que  tange  suas
ferramentas  e  técnicas.  Dessa  forma,  buscaremos  compreender,  aqui,  os  elementos
componentes do coaching; para isso, instigo você a refletir: quais são os elementos e
as ferramentas que compõem o coaching?

Esse  questionamento  será  respondido  ao  longo  das  quatro  unidades.  Assim,  na
primeira unidade deste material, buscaremos exemplificar parte dessas ferramentas,
correspondentes às metas, aos objetivos pessoais e aos planos de ação, como elaborá-
los e pensá-los para uma prática efetiva e uma mudança nos resultados finais. Mas
quais são os resultados finais? Seriam eles os objetivos previamente estabelecidos em
um plano? Abordaremos esses e outros questionamentos na primeira unidade.

Visto o que é e como estabelecer metas e objetivos claros, sistematizando-os em um
plano  de  ação,  fica  a  cargo  da  segunda  unidade  desse  material  a  problemática
envolta  à  tomada  de  decisões  e  ao  planejamento  estratégico,  que  caracterizará
ferramentas  que  promoverão  a  eficácia  do  processo,  dinamizando-o  por  meio  da
interação e de adaptações cabíveis a cada momento.

Delimitar  objetivos  e  metas,  planejar  e  tomar  decisões  com  assertividade  servirão


de  base  para  nossos  estudos  propostos  sobre  a  gestão  do  tempo,  seus  principais
conceitos e elementos que fomentem melhores formas de gestão.

Cabem à última unidade os estudos e os diálogos sobre o foco e a autoconfiança,
pois de nada adianta ter metas, planejar, gerir o tempo e não ter bem estabelecido
o  foco  e,  principalmente,  acreditar  no  potencial,  seja  pessoal,  profissional,  de  um
objetivo  de  vida  ou  de  atividades  do  trabalho,  de  obter  êxito.  Assim,  a
autoconfiança  é  um  pressuposto  para  que  todos  os  outros  tópicos  aqui  estudados
tornem-se, na prática, ferramentas verdadeiramente eficazes.

Esperamos  que,  após  a  leitura,  tenham  bem  compreendidos  os  saberes  aqui
abordados  e  que  isso  possa  contribuir  positivamente  em  sua  vida,  seja  pessoal  ou
profissional.

Boa leitura!
UNIDADE II
Tomada de decisões e
Planejamento Estratégico
Rafael Gustavo Schreiner;
Ruth Cássia Schreiner.
Tomar decisões gera consequências e, talvez, seja esse o maior medo que nos
bloqueia ou nos faz questionar se estamos no caminho certo ou não. Líderes
tomam decisões constantemente e são cobrados pela assertividade ou não delas.

Decisões assertivas demandam planejamento constante, conhecimento


sistêmico do processo, estratégia e elaboração de cenários. Todos esses aspectos
minimizam os desvios e sustentam a tomada de decisão. Para Chiavenato (2007,
p. 168), “para planejar há de se tomar decisões sobre o futuro”.

Planejar e decidir podem ser considerados os grandes elementos da


administração, visto que planejamos e tomamos decisões a todo instante. A
frequência com que executamos tais atividades não signi ca que temos domínio e
que agimos da maneira mais adequada.

Assim, veri caremos, nesta unidade, a importância do processo de tomada de


decisões, bem como do planejamento estratégico para a vida pessoal e,
principalmente, para o âmbito das organizações empresariais.
Processo de tomada de decisões
Para  algumas  pessoas,  tomar  decisões  não  é  uma  tarefa  fácil,  pois,  antes  disso,
pensamos nas consequências, o que causa um bloqueio em todo processo. Por outro
lado, temos outro grupo que toma decisões facilmente, nesse caso, muitas vezes, sem
pensar nas consequências, ou apenas no que gostaríamos que acontecesse. Esse pode
ser um processo perigoso, pois deixamos de avaliar os riscos e as consequências, que
podem ser desagradáveis. Segundo Chiavenato (2007, p. 168),

A tomada de decisão constitui o núcleo da responsabilidade


administrativa. Sob um ponto de vista mais restrito,
administrar significa tomar decisões, escolher opções, definir
entre várias alternativas o melhor curso da ação. [...] Seja ao
estabelecer objetivos, alocar recursos ou resolver problemas
que surgirem pelo caminho, o administrador deve ponderar o
efeito da decisão de hoje sobre as oportunidades de amanhã.

Com  base  no  texto  do  autor,  podemos  compreender  em  que  termos  a  tomada  de
decisão é importante para o bom andamento de uma empresa e compreender que a
base  de  sua  existência  está  na  dicotomia  ora  abordada  entre  o  planejamento  e  a
tomada  de  decisões.  Nesse  aspecto,  conforme  Chiavenato (2007),  podemos  considerar
essas tomadas de decisões fundamentais dentro de um ambiente empresarial ou na
execução de um projeto, por exemplo, e sua prática exige atenção e conhecimento,
tendo vista suas etapas e considerando que não acontecem ao acaso.

Etapas do processo decisório


Etapas do processo decisório
Muitos são os estudos relacionados ao tema, bem como à estruturação do processo
de decisão, que pode ser em 5 etapas, ou, para outros, em mais. Esse processo norteia
as organizações na busca das melhores alternativas para sustentar o crescimento e a
lucratividade. Em seguida, destacamos as etapas a serem seguida nesse processo.

Para  Chiavenato (2014),  a  tomada  de  decisões  está  subdividida  em:  identificar  a
situação  que  envolve  a  definição  do  possível  problema,  seus  diagnósticos  e  os
objetivos  da  decisão;  obter  informação  sobre  a  situação;  gerar  soluções  ou  cursos
alternativos de ação; avaliar as alternativas e escolher a solução ou curso de ação
preferido; transformar a solução ou curso de ação escolhido em ação efetiva; avaliar
os resultados obtidos.

Já nas considerações de  Drucker (2002), os passos do processo de decisão são perceber


que o problema é geral e que a decisão acarreta no estabelecimento de uma regra
ou princípio; a definição das especificidades do problema; a solução que satisfará as
especificações, ou seja, o certo; a seleção da realização da ação; por fim, o feedback
que averiguará a eficácia da decisão.

Assim,  podemos  considerar  que  as  etapas  do  processo  de  tomada  de  decisão  são
basicamente:

1. Etapa  –  Reconhecimento:  reconhecer  o  problema  ou  a  oportunidade,  sem


dúvida,  é  uma  das  tarefas  mais  importantes.  Esse  processo  permite  entender
onde queremos chegar.
2. Etapa  –  Elaboração:  defina  as  possíveis  alternativas/caminhos  a  serem
seguidos. Sem essa definição não há decisão a ser tomada.
3. Etapa  –  Planejamento:  essa  etapa  também  é  considerada  uma  das  mais
importantes,  pois  as  vantagens  e  as  desvantagens  devem  estar  bem  claras
para a tomada de decisão.
4. Etapa – Decisão e Implementação: as alternativas foram avaliadas, decida e
implemente as ações.
5. Etapa – Controle: avalie os resultados e padronize, em caso de assertividade,
quanto  à  tomada  de  decisão.  Caso  não  deu  certo,  reconheça  e  retorne  à
primeira etapa. Errar faz parte do processo e traz muito aprendizado.

Quanto à forma da tomada de decisão, podemos considerar dois eixos, das decisões
programáveis  e  das  não  programáveis.  As  programáveis  têm  como  base
experiências  e  a  normativa  para  cada  caso;  já  as  não  programáveis  podem  ser
novas,  colocam  a  equipe  ou  o  tomador  de  decisão  em  uma  nova  realidade  e,  por
isso, exigem maior cautela e análise prévia, consoante Chiavenato (2007).

No  mundo  dos  negócios,  percebemos  que  as  decisões  seguem  modelos  e  estão
fundamentadas  pelos  valores  e  pela  cultura  estabelecida  dentro  de  uma
organização.  Nas  etapas  apresentadas  anteriormente,  temos,  de  acordo  com  a
cultura organizacional, prioridades distintas quanto à caracterização das etapas. Em
seguida,  veremos  alguns  modelos  práticos  que  observamos  na  administração  de
empresas.

O  modelo  racional  é  caracterizado  pela  estruturação  completa  de  todo  o  cenário


em  que  estamos,  o  objetivo  que  desejamos  alcançar  e  as  diversas
alternativas/caminhos  a  serem  seguidos  para  atingirmos  a  meta.  Esse  processo,
muitas  vezes  burocrático  e  lento,  sustenta  a  tomada  de  decisões,  dando  maior
segurança  ao  processo.  O  processo  é  muito  mais  conservador  e  os  riscos  são
minimizados por meio do planejamento e da análise.

Dentro de uma organização, acredito que a maior vantagem desse tipo de processo
seria a maior robustez das ações e, principalmente, dos resultados obtidos. Por outro
lado, esse processo é lento e a tomada de decisões se estende por toda a avaliação do
processo.  Em  um  ambiente  corporativo,  isso  pode  permitir,  por  exemplo,  que  o
concorrente  seja  mais  rápido  e  antecipe  o  que  você  julgava  ser  um  diferencial  no
futuro.
Outro  modelo  muito  praticado  pelas  Indústrias  em  geral  é  fundamentado  pela
praticidade e pelas ferramentas disponíveis. Esse processo não deixa de ser racional,
porém a avaliação de riscos não é completa. Tentativas são realizadas e, por meio
de  respostas,  novas  adaptações  são  executadas,  até  que  o  objetivo  seja  alcançado.
Esse  processo  é  muito  mais  dinâmico  e  não  aguarda  que  todas  as  variáveis  sejam
cobertas.

Nesse  processo,  a  principal  vantagem,  sem  dúvida,  é  o  tempo.  Nem  todas  as


variáveis são previstas, porém a execução de testes permite avaliar as respostas e a
tomada de futuras decisões.

Como  sugestão  de  observação  da  tomada  de  decisões,  sugere-se  assistir  alguns
capítulos da série “HOUSE”. Nessa série, um médico, junto da sua equipe, trabalha
em uma área dedicada a tratar de pacientes com doenças de extrema dificuldade
de diagnóstico. Resumindo, você poderá observar como na, área médica, a tomada
de decisões é complexa e de extrema importância, porém não deixa de passar pelo
modelo apresentado anteriormente.

 Fique por dentro


O processo de tomada de decisões é bem mais amplo do que pensávamos,

não é mesmo? Caso queira aprofundar um pouco mais suas leituras nesse

tema, leia o texto “O processo decisório nas organizações”, disponível em:

Portal Administração - O processo decisório nas organizações

<http://www.portal-administracao.com/2014/03/o-processo-decisorio-

nas-organizacoes.html> .

Podemos considerar que administrar significa tomar decisões, escolher opções,

definir entre várias alternativas o curso da ação de forma rápida e sem se

preocupar com os resultados.


PORQUE
Seja ao estabelecer objetivos, alocar recursos ou resolver problemas que

surgirem pelo caminho, o administrador deve ponderar o efeito da decisão de

hoje sobre as oportunidades de amanhã.

Planejamento estratégico
Ates  de  iniciarmos  nossa  leitura  sobre  o  planejamento  estratégico  propriamente
dito,  veremos  um  pouco  a  respeito  do  planejamento  em  si,  seu  conceito  e
importância. Segundo estudos de Chiavenato (2014, p.16),

O planejamento define o que a organização pretende fazer


no futuro e como deve fazê-lo. Por essa razão, o
planejamento é a primeira função administrativa que define
os objetivos para o desempenho organizacional futuro e
decide sobre as atividades, os recursos e as competências
necessários para alcançá-los adequadamente.

Percebamos o quão importante é o planejamento para uma empresa, visto que é
por meio dele que a empresa surge e se solidifica no mercado, valendo ressaltar que
o  planejamento  é  algo  flexível  e  dinâmico,  agindo,  assim,  de  acordo  com  as
demandas internas e externas, adaptando-se às necessidades que são percebidas ao
longo de sua aplicação, até sua execução final.

Para  Maximiano (2006, p.51), o planejamento estratégico é o “processo de tomar decisões


sobre a estratégia”  e  as  suas  práticas  são  dinâmicas  e  evoluem  de  acordo  com  o
desenvolvimento empresarial e sustentando-o.

Um  exemplo  que  retrata  bem  e,  possivelmente,  dá  início  ao  planejamento
estratégico são as guerras. A estratégia de como conquistar o território vencendo o
inimigo era rigorosamente estudada e planejada. As conquistas eram, muitas vezes,
lentas,  porém  o  objetivo  era  alcançado.  Cabia  ao  General  a  definição  de  como
proceder, dar a condição adequada aos subordinados e recompensar as conquistas.

Mais tarde, esse conceito começou a ser aplicado nas empresas, principalmente pelo
setor financeiro, quando definia quanto deveria ser gasto durante o ano e quanto se
esperava  lucrar.  Esse  conceito  e  muitos  modelos  foram  estudados  e  aplicados.
Atualmente, a estratégia é item obrigatório em qualquer corporação, bem como na
vida pessoal de cada um.

A  concepção  de  visão  é  o  ponto  de  partida  para  a  elaboração  de  estratégias,  ao
considerar como sua base de referência o futuro, conforme nos traz  Chiavenato (2007),
pois só se deve desenvolver uma estratégia quando se sabe aonde se quer chegar.
Tal abordagem é a premissa para o início de um planejamento estratégico, seja ele
de negócios ou pessoal. Na Unidade I, aprendemos como definir Objetivos e Metas.
O caminho a ser percorrido até a meta pode ser uma das estratégias definidas. A
melhor estratégia depende das condições internas e externas a serem ultrapassadas.

Uma  ferramenta  usada  muito  comumente  por  grandes  empresas  na  formulação
estratégica  é  a  análise  SWOT,  em  que  fatores  INTERNOS,  Strengths  (Forças)  e
Weaknesses  (Fraquezas),  e  EXTERNOS,  Opportunities  (Oportunidades)  e  Threats
(Ameaças), deverão ser avaliados, conforme Paganotti (2015).
Porém  essa  ferramenta  pode  ser  usada  da  mesma  maneira 
INTERNO – FORÇAS INTERNO – na  sua  vida  pessoal,
FRAQUEZAS

seja para conseguir um novo emprego, subir na carreira, dentre outros. Vejamos o
exemplo que segue:

INTERNO – FORÇAS INTERNO – FRAQUEZAS


Formação Profissional Não fala uma segunda língua
Experiência Profissional Mau ouvinte
Trabalho Voluntário Desorganizado
Fala em Público
EXTERNO – OPORTUNIDADES EXTERNO – AMEAÇAS
Aumentar o Salário Concorrentes melhores preparados
Experiência Profissional Internacional Novos gestores
Mudar de Posição Economia global fraca
Mudar de Cidade
2FIGURA 1.1 - Exemplo do uso da ferramenta na vida pessoal.

Você  deverá  responder  a  cada  uma  dessas  perguntas:  quais  são  minhas  Forças  e
Fraquezas?  Quais  são  as  Oportunidades  e  Ameaças  que  possam  me  atrapalhar  a
alcançar o objetivo? A avaliação das respostas permite definir a estratégia correta.
Por exemplo, para conquistar um novo emprego, compare suas forças/fraquezas com
os requisitos da vaga. Valorize as oportunidades identificadas ou prepara-se para as
ameaças. Esses são alguns pontos para serem refletidos.

Outra  ferramenta  que  auxilia,  e  muito,  na  avaliação  SWOT,  também  já


conhecida na unidade 01, é o 5W2H que, segundo  Paganotti (2015, p.51), “[...] serve de
apoio para a resolução de um problema e sua existência. Ela tem como objetivo levantar
dados e fatos no sentido de obter informações que auxiliem qualquer tomada de decisão
e planejamento de atividades”.

 
Portanto não existe decisão a ser tomada se não houver alternativas ou estratégias.
As ferramentas anteriores ajudam a organizar e a estruturar uma decisão. Quando
não usamos essas ferramentas, certamente, corremos um grande risco de não sermos
eficazes, perdendo dinheiro e, principalmente, tempo. Se você quer ser mais assertivo
em  suas  decisões  e  melhorar  sua  estratégia  para  alcançar  resultados,  pratique  os
modelos apresentados.

 Fique por dentro


O QUE É MATRIZ F.O.F.A.?
A matriz F.O.F.A. é um instrumento de análise de negócio simples e valioso.

Sua finalidade é detectar pontos fortes e fracos de uma empresa, com o

objetivo de torná-la mais eficiente e competitiva, corrigindo, assim, suas

deficiências.

O nome é um acrônimo para Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.

Também conhecida como análise F.O.F.A. ou análise F.F.O.A., a matriz deriva

da análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats).

Realizar uma análise F.O.F.A. leva a empresa a pensar nos aspectos

favoráveis e desfavoráveis do negócio, dos seus proprietários e do mercado.

Ficou curioso(a) para ler o resto da matéria? Acesse o endereço eletrônico

indicado e confira!

SEBRAE Nacional. Planejamento estratégico – Use a Matriz F.O.F.A. para

corrigir deficiências e melhorar a empresa.


 

Prezado(a)  leitor(a),  esperamos  que  a  partir  da  leitura  desta  unidade  tenha
expandido sua compreensão sobre o processo de tomada de decisões, bem como sobre
o planejamento estratégico.

O intuito é que percebam como ambos são importantes para o desenvolvimento de
uma empresa ou um projeto, visto que, sem eles, não seria possível iniciar, tampouco
dar  sequência  e  alçar  voos  com  foco  no  futuro.  A  ferramenta  estratégica
apresentada nesse momento foi, então, a análise Swot, que servirá de apoio para as
eventuais mudanças e adaptações do planejamento.

Lembrem-se de que o planejamento é a base para quaisquer ações que almejem,
pois,  se  ele  estiver  bem  estruturado,  ou  seja,  for  pensado  e  elaborado  com  calma,
sempre  levando  em  consideração  os  pontos  forte  e  fracos,  bem  como  as
oportunidades  e  as  ameaças,  quando  posto  em  prática,  os  riscos  serão  menores  e  o
processo  de  tomada  de  decisões  não  será  um  problema,  além  de  subsidiar
fortemente o sucesso do projeto.

 Indicação de leitura
Nome do livro: A arte da Guerra.

Editora: Jardim dos Livros

Autor: Sun Tzu

ISBN: 856001800X

A Arte da Guerra é um dos maiores tratados de estratégia de todos os

tempos. Escrito pelo general chinês Sun Tzu, a partir do resultado de sua

experiência nos campos de batalha, experiências essas as mais variadas.


Conclusão
Por  meio  da  leitura  deste  material,  podemos  perceber  que  as  ferramentas  e  as
técnicas  do  coaching  estão  ligadas  não  somente  a  nossa  atuação  profissional,  mas
também  a  nossa  vida  pessoal.  Tal  análise  é  possível  ao  perceber  que,  em  nosso
cotidiano,  estamos,  muitas  vezes  indiretamente,  estabelecendo  metas  e  objetivos,
outras vezes, planejamos nosso tempo sem nos darmos conta de que isso faz parte da
gestão do tempo.

Dessa forma, estudamos aspectos importantes relacionados ao conceito de aplicação
de metas, objetivos pessoais e planos de ação, para, posteriormente, compreendermos
o  processo  de  tomada  de  decisões  e  o  planejamento  estratégico,  suas  características
principais e a aplicabilidade em nossas vidas.

Por  fim,  e  não  menos  importante,  estudamos  sobre  a  gestão  do  tempo  e  seu
impacto  em  nossa  vida  pessoal  e  profissional,  juntamente  com  o  foco  e  a
autoconfiança,  que  garantirão  não  somente  chegar  ao  final  de  um  planejamento,
mas fomentar, de forma relevante, nossas estratégias para obter êxito nesse percurso
estabelecido.
Referências
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SANTOS, António J. Robalo. Gestão estratégica: Conceitos, modelos e instrumentos.
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ZANINI,  Ednilson.  Como  administrar  melhor  seu  tempo.  São  Paulo:


Biblioteca24horas, 2010.
Atividades

 Atividades - Unidade II
Sobre  o  processo  de  tomada  de  decisões,  analise  as
afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:

A) Ninguém encontra dificuldades em tomar decisões, o que acaba por cria um bloqueio em todo o

processo.

B) No processo de tomada de decisões, não é necessário pensar nas consequências.

C) A tomada de decisão não tem importância para a empresa.

D) Planejamento e decisões podem ser considerados fundamentais nas empresas.

E) Para tomar decisões de maneira eficaz, primeiramente, é necessário deixar se levar pelas emoções.

Analise as alternativas a seguir e assinale a que considerar
correta:

A) Podemos considerar que administrar não significa tomar decisões.

B) Administrar é escolher opções, definir entre várias alternativas o curso da ação de forma rápida,

sem considerar outros fatores.

C) É importante que o gestor tome as decisões sem se preocupar com os resultados.

D) Seja ao estabelecer objetivos, alocar recursos ou resolver problemas que surgirem pelo caminho, o

gestor não precisa ser assertivo.


E) O administrador deve ponderar o efeito da decisão de hoje sobre as oportunidades de amanhã.

Sobre  o  processo  de  tomada  de  decisões,  analise  as


alternativas a seguir e assinale a que melhor o representa:

A) O processo de Decisão norteia as organizações na busca das problemáticas alternativas para

sustentar o fracasso e a lucratividade.

B) O processo de Liderança norteia as organizações na busca das mais fáceis alternativas para

sustentar o problema de falta de material e lucratividade.

C) O processo de Tomada de decisões norteia as organizações na busca das melhores alternativas

para sustentar o crescimento e a lucratividade.

D) O processo de Administração norteia as organizações na busca das respostas alternativas para

sustentar o problema e a lucratividade.

E) O processo de Tomada de decisões norteia as organizações na busca das piores alternativas para

sustentar a lucratividade.

Sobre  as  etapas  do  processo  de  decisão,  analise  as


alternativas  a  seguir  e  assinale  as  opções  que  representam
corretamente as etapas.

A) Pode ser considerada, exclusivamente, a identificação da situação.

B) Obter informações sobre a situação que se tomará a decisão também é importante.

C) É importante somente gerar soluções ou decidir rapidamente a situação.

D) Avaliar os resultados obtidos após a decisão não é importante e, por isso, não faz parte das etapas.
Analise as afirmativas a seguir e assinale a INCORRETA:

A) Quanto à forma da tomada de decisão, podemos considerar dois eixos, das decisões programáveis

e das não programáveis.

B) No mundo dos negócios, percebemos que as decisões seguem modelos e estão fundamentadas

pelos valores e pela cultura estabelecida dentro de uma organização.

C) Nem todas as variáveis são previstas, porém a execução de testes permite avaliar as respostas e a

tomada de futuras decisões.

D) O controle não é uma das fases do processo de tomada de decisões.

E) O modelo racional é caracterizado pela estruturação completa de todo o cenário em que estamos.

No  que  diz  respeito  ao  planejamento,  analise  as  asserções  a


seguir e assinale a alternativa correta:

A) O planejamento define o que a organização pretende fazer no futuro e como deve fazê-lo.

B) É a última função administrativa e que define os objetivos para o desempenho organizacional

futuro.

C) Não é representativo sobre as atividades a serem realizadas.

D) Não tem responsabilidade sobre os recursos e as competências necessários para alcançar os

objetivos adequadamente.

E) O planejamento é algo dispensável no cotidiano de uma empresa.

O  planejamento  estratégico  tem  grande  papel  sob  o


desenvolvimento  de  uma  empresa  ou  projeto,  assim,  analise
as afirmativas que seguem e assinale a alternativa correta.

A) Caracteriza-se como inflexível e dinâmico.


B) Age de acordo com as demandas e os ambientes, adaptando-se às necessidades que são

percebidas.

C) Compreende-se pelo processo de tomar as decisões somente mais simplificadas.

D) Atualmente, a estratégia não é item obrigatório em qualquer corporação, bem como na vida

pessoal de cada um.

E) O foco principal do planejamento estratégico está em um único setor da empresa, não a

considerando no todo.

Assinale  a  única  opção  que  NÃO  representa  uma


característica do planejamento estratégico:

A) Dinamicidade.

B) Foco no desenvolvimento.

C) Imprescindível.

D) Analítico.

E) Falho e sem importância.

É  uma  ferramenta  usada  muito  comumente  por  grandes


empresas na formulação estratégica e leva em conta aspectos
positivos  e  negativos,  internos  e  externos  à  organização.  Esse
trecho se refere a:

A) 5w2h.

B) Diagrama de Pareto.

C) Portfólio.

D) Análise de SWOT.
E) PDCA

Sobre  o  conteúdo  visto  no  texto  sobre  o  planejamento


estratégico,  considere  V  para  as  afirmativas  verdadeiras  e  F
para as falsas e assinale a alternativa correta:

A) A ferramenta 5W2H serve de apoio para a resolução de um problema e sua existência.

B) A concepção de visão é o ponto de chegada para a elaboração de estratégias.

C) A melhor estratégia não depende das condições internas e externas a serem ultrapassadas.

D) Ferramentas como a análise SWOT e a 5W2H não contribuem com o processo de tomada de

decisões e de planejar.

E) A análise SWOT e o PDCA são bem pouco utilizados.

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