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DOSAGEM DE CONCRETO PELO MÉTODO IPT (INSTITUTO DE

PESQUISAS TECNOLÓGICAS)

Fernanda Kemel Ziliel1, Caroline A. O. Santos2, Bruna Junges3, Leonardo Cera4,


Raphael Alfredo5, Albert Fernandes6

Acadêmicos do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Pampa – Campus Alegrete


1fernandakemel@gmail.com; 2carolaosantos@gmail.com; 3brunabjunges@gmail.com; 4leo_cera@hotmail.com; 5raphael.engci-

vil@hotmail.com; 6albertfrancafernandes@hotmail.com

Resumo. Por meio deste relatório detalham- eventualmente aditivos. A resistência à com-
se os ensaios realizados na disciplina de Ma- pressão do concreto é influenciada por alguns
teriais de Construção Civil III, desenvolvidos fatores como: heterogeneidade dos materiais,
no laboratório de Materiais e Construção Ci- transporte, lançamento, adensamento e cura.
vil da UNIPAMPA. Os ensaios desenvolvidos Algumas correlações entre parâmetros do
baseiam-se nas normas da ABNT NM 23, 26, concreto são utilizadas para formar o dia-
248, 52, 53, 45, 101, 67 e 8. Estas tratam de grama de dosagem que é baseado em três leis
como obter, transportar, separar e adquirir comportamentais: Lei de Abrams, Lei de
as características dos agregados graúdos, Lyse e Lei de Molinari. Com base neste dia-
miúdos e Cimento Portland. Determinam a grama é possível visualizar em conjunto os
caracterização do concreto com relação à re- dados obtidos através de corpos-de-prova
sistência à compressão, tração e sua consis- moldados em laboratório.
tência. São descritas as metodologias e resul- As três leis distinguem-se entre si,
tados provenientes dos mesmos até a obten- sendo: Lei de Abrams para o concreto endu-
ção do diagrama de dosagem por meio do recido, a Lei de Lyse para concreto fresco e a
método do ITP - Instituto de Pesquisas Tec- Lei de Molinari para o consumo de cimento.
nológicas. O método considera a relação água/ci-
mento (a/c) como o parâmetro mais impor-
Palavras-chave: Diagrama de Dosagem; tante para o concreto estrutural e, após defi-
Traço do Concreto; Método IPT. nida juntamente com os materiais, apresenta
resistência e durabilidade únicas e específi-
1. INTRODUÇÃO cas, desde que mantida sempre a mesma tra-
balhabilidade da mistura. Explicam
Segundo HELENE & TUTIKIAN
HELENE & TUTIKIAN (2011), que na ob-
(2011), um estudo de dosagem deve ser rea-
tenção do diagrama de dosagem, este corres-
lizado visando obter uma mistura ideal para
ponde ao comportamento das misturas de
determinada região com os materiais ali dis-
mesmo abatimento, mas de propriedades
poníveis, sendo assim mais econômico.
muito diferentes depois de endurecidos, e
Deve-se atender uma série de requisitos de
pode ser utilizado como modelo.
acordo com o seu uso final e esclarecimento
O chamado 'Diagrama de Dosagem'
do técnico que o solicitou.
foi proposto inicialmente por ARY
Portanto a dosagem de concreto pode
FREDERICO TORRES (1927), SIMÃO
ser entendida como sendo a obtenção da pro-
PRISZKULNIK (1977) e CARLOS TANGO
porção adequada dos materiais; cimento,
(1986), mas introduzido em 1974 por
agregado miúdo, agregado graúdo, água e
PRISZKULNIK & KIRILOS.

Materiais de Construção Civil


conforme a NM 27. Para obter um resultado
2. ENSAIOS DE CARACTERIZA- satisfatório, é preciso ter uma amostra signi-
ÇÃO DOS AGREGADOS ficativa, sendo assim, a norma NM 53 deter-
mina as massas mínimas para cada dimensão
2.1 NBR NM 52 - Agregado Miúdo - de agregados. Desta forma, utiliza-se uma
Determinação da massa específica e massa massa de 2,8 kg para o agregado de dimensão
específica aparente máxima de 19 mm.
Para o processo utilizou-se o frasco Dois grupos realizaram o ensaio no
Chapman com a indicação de volume de 200 mesmo laboratório com duas amostras cada;
cm³ entre os dois bulbos e acima dos bulbos e segundo a normativa, o resultado do ensaio
um tubo graduado de 375 cm³ a 450 cm³. Foi é a média de duas ou mais determinações,
despejado 200 ml de água no frasco, visando apresentado na Tabela 1.
obter a maior precisão possível. Com um pa- Tabela 1 – Resultados do ensaio NM 53.
pel absorvente secou-se o interior do tubo Diferença Diferença
para desprendimento do agregado devido à entre entre
Média
umidade do interior. Em seguida foram intro- amostras amostras
duzidos 500 g de agregado miúdo seco e en- Grupo 1 Grupo 2
D (g/cm³) 2,80 0,02 0,00
tão agitado para a eliminação das bolhas de 2,83 0,02 0,00
ds (g/cm³)
ar. O volume ocupado pelo conjunto água- da (g/cm³) 2,87 0,01 0,02
agregado miúdo foi de 390 ml. A (%) 0,95 0,1 0,3
Para calcular a massa específica do agre- Onde:
gado miúdo foi utilizada a Equação 1. D é a massa específica do agregado seco;
ds é a massa específica do agregado na condição satu-
500 500 rado superfície seca;
𝛾= = da é a massa específica aparente;
𝐿 − 200 389 − 200 (1)
= 2,64 𝑔/𝑐𝑚³ A é a absorção de água, em porcentagem;

A densidade obtida foi de 2.640 A diferença entre dois resultados, não


kg/m³, assim a amostra pode ser classificada deve ser maior que 0,02 g/cm3 para o ensaio
como agregado normal (2.000 < 𝛾 < 3.000 de massa específica, e 0,3% para o ensaio de
[kg/m³]). É importante ressaltar que houve absorção de água. Comparando os resultados
duas determinações consecutivas de três gru- do ensaio, mostrado na Tabela 1, nota-se que
pos, feitas com a mesma amostra que não di- todos os resultados obtidos estão dentro dos
feriram mais que 0,05 g/cm³, e a média foi padrões normativos exigidos.
igual ao resultado apresentado.
2.3 NBR NM 45 - Agregados - Determi-
2.2 NBR NM 53 - Agregado Graúdo - nação da massa unitária e do volume de
Determinação da massa específica, massa vazios
específica aparente e absorção Inicialmente coletou-se a amostra
Em laboratório foram realizados en- para o ensaio seguindo os padrões requeridos
saios, seguindo a NM 53, que determina a pelas normas NM 26 e NM 27. Segundo a
massa específica, massa específica aparente e norma NM 45 é necessária a utilização de re-
absorção de água de amostras de agregados cipiente específico para granulometria do
graúdos. agregado (𝑑 ≤ 37,5 𝑚𝑚) ensaiado. Tal reci-
Para iniciar o ensaio deve-se coletar a piente deve ter capacidade mínima de 10 dm³,
amostras de acordo com NM 26 e reduzi-la
diâmetro interior de 220 mm e altura interna devido ao grande número de partículas de di-
de 268 mm. ferentes dimensões, a análise granulométrica
O ensaio foi realizado através do mé- deve definir o tamanho máximo dos grãos,
todo A, empregado para determinar a massa sendo este graúdo ou miúdo.
unitária do material compacto para agregados Para iniciar o ensaio, coletou-se a
com dimensão máxima de 37,5 mm e pelo amostra do agregado de acordo com a NM 26,
método C, empregado para determinar a a qual foi reduzida, como prevê a NM 27, e
massa unitária de material em estado solto. dividida em duas amostras. A porção da pri-
O cálculo da massa unitária foi feito através meira amostra foi depositada sobre a peneira
da Equação 2, e do número de vazios através superior do conjunto, definidas pela NM-ISO
da Equação 3 e os resultados são apresenta- 3310-1:1996, e a partir das massas obtidas em
dos na Tabela 2. cada peneira, determinou-se a porcentagem
𝐴 retida, a porcentagem retida acumulada, o
𝜌𝑎𝑠 = 𝜌𝑎𝑝 [1 + ( )] (2)
100 módulo de finura e a dimensão máxima. O
mesmo procedimento foi realizado com a se-
100[𝑑1𝜌𝑤 − 𝜌𝑎𝑝 ] gunda amostra.
𝐸𝑣 = (3) As peneiras foram agitadas mecanica-
𝑑1𝜌𝑤
Onde: mente.
ρas é a massa unitária na condição SSS, em quilogramas por
metro cúbico;
ρap é a massa unitária do agregado, em quilogramas por me-
Granulometria da areia:
tro cúbico; A Tabela 3 e Gráfico 1 refere-se aos
A é a absorção, determinada de acordo com a NM 30 ou a dados obtidos em laboratório.
NM 53
Ev é o índice de volume de vazios nos agregados, em por- Tabela 3 – Ensaio de granulometria da areia.
centagem;
d1 é a massa específica relativa do agregado seco, determi- Abertura % em massa, retida acumulada
nada conforme as NM 52 e NM 53; da Malha RESULTADOS AREIA RESULTA-
ρw é a massa específica de água, em quilogramas por metro DO
(mm) G1 G2 G3 G4 MÉDIO
cúbico;
9,5 0 0 0 0 0
Tabela 2 – Médias da massa unitária e Índice de va- 6,3 0 0 0 0 0
zios. 4,75 0 0 0 0 0
2,36 0 0 0 0 0
Média de 4 grupos Areia Brita
1,51 1,65 1,18 1 1 1 1 1
Massa Unitária Solta (kg/dm³) 0,6 3 2 2 3 2
Massa Unitária Comp. (kg/dm³) 1,66 1,70 0,3 50 39 39 48 44
Índice de vazios (%) 99,94 99,94 0,15 97 96 96 97 97

Onde a massa unitária é a média dos


valores obtidos em três determinações.

2.4 NBR NM 248 – Agregados – Deter-


minação da composição granulomé-trica
Este ensaio tem como objetivo deter-
minar, considerando a NM 248, a composi- Gráfico 1 – Distribuição Granulometrica da Areia.
ção granulométrica dos agregados, visto que,
Gráfico 1 – Distribuição Granulométrica da Areia

Pela análise dos resultados, observa-se agregado graúdo realizado com duas amostras
que a areia enquadra-se abaixo do limite infe- e dois grupos diferentes de alunos.
rior da zona utilizável recomendada pela
norma. Esta areia é muito fina, o seu diâmetro
máximo é de 0,6 mm e seu módulo de finura Tabela 4 – Ensaio de granulometria da brita.
médio é de 1,44. Para corrigir a granulometria, Resul-
Peneira Limites % Retida Acum. Média tado
pode-se realizar uma composição dessa areia Médio
com uma areia mais grossa. (mm) Inferior Superior Amostra1 Amostra2
25 0 5 0 0 0
19 2 15 3 2 2
a) Granulometria da brita: 12,5 40 65 47 43 45
A Tabela 4 e o Gráfico 2 referem-se 9,5 80 100 69 65 67
aos dados médios obtidos para este ensaio 6,35 92 100 85 81 83
4,75 95 100 85 81 83
no

Materiais de Construção Civil


Gráfico 2 – Distribuição Granulométrica da Brita 1.

O material utilizado para a dosagem De acordo com a literatura e alguns fabri-


dos concretos não se enquadra de maneira uni- cantes (ISAIA, 2005; VOTOTANTIM,
forme dentro dos limites granulométricos de- 2012), a massa específica absoluta (ρ) do ci-
finidos pela norma. Observa-se, que as penei- mento Portland brasileiro varia de 2,8 a 3,2
ras (9,5; 6,35 e 4,75 mm) apresentam % retido g/cm³ a 20ºC.
acumulado média abaixo dos limites ideais Alguma divergência de resultados deve-e
definidos. ao fato da temperatura ambiente não contro-
lada.
3. ENSAIO MASSA ESPECÍFICA
DO CIMENTO 4. ENSAIOS PARA O CONCRETO
Para determinar a massa específica do - NBRs NMs 8, 67 e 101
cimento Portland, seguiu-se os métodos de- Nesta etapa de ensaios utilizam-se as
terminados pela NM 23. Para isso, utilizou-se normas: NBR NM 8 - Concretos - Determi-
o frasco Le Chatelier, com as dimensões nor- nação da resistência à tração por compresão
matizadas, e reagentes com propriedades ci- diametral, NBR NM 67 - Concreto - Deter-
tadas na respectiva norma. Os procedimentos minação da consistência pelo abatimento de
do ensaio foram realizados e, a seguir, feitos tronco de cone e NBR NM 101 - Concreto -
os devidos cálculos, obtendo os resultados Ensaio de compressão do corpo-de-prova ci-
apresentados na Tabela 7. líndrico.
O cronograma de atividades laboratoriais
Tabela 7 – Resultados do ensaio.
Volume Volume Massa Es-
é apresentado no Anexo 1 e os seus respecti-
Massa vos resultados com todas as tensões calcul-
Amostras Inicial Final pecífica
(g)
(cm³) (cm³) (g/cm³) das, no Anexo 2.
1 G1 52,3 0,7 21 2,58 As tensões de tração que foram encontra-
2 G1 49,6 0,3 19,2 2,71 das nos estudos de dosagens possibilitam ob-
1 G2 46,6 0,8 18,4 2,65 ter uma relação de a/c que varia de 39% à
2 G2 47,4 0,8 18,1 2,74 75% e que pode-se atingir uma faixa de 1 a
Massa específica média= 2,67 3,5 MPa de tensão na tração, isto com o uso
do CP IV-32, com os agregados disponíveis
no laboratório coletados na região de Ale- Para a realização de tais estudos são
grete/RS. Acompanhe os resultados obtidos realizadas três dosagens para parâmetros de
representados no Gráfico 3. traços 1:3, 1:5 e 1:7 com slump definido em
8+2 cm; e consideradas as propriedades de
Gráfico 3 –Resitência à Tração x Relação a/c. resistência mecânica do concreto (resistência
à tração por compressão diametral; resistên-
cia à tração), relação entre traço e a/c, traço e
consumo de cimento, relação de agregados
secos/cimento, resistência à compressão
(MPa) e relação a/c. Depois de realizados os
ensaios neste descritos, foram calculadas as
médias das tensões de compressão axial e or-
ganizados aos traços respectivos e elaborado
o “Diagrama de Dosagem”, onde é possível
visualizar todas as correlações em um único
gráfico. O Diagrama de Dosagem é válido
para a obtenção de inúmeros concretos com
O R2 do ensaio aos 10 dias ficou próximo distintas propriedades, desde que utilizados
de 0,98 e o do ensaio de 28 dias ficou em os mesmos materiais de constituição do
torno de 0,55, isto demonstra que o ensaio mesmo (cimento, agregados, adições mine-
para a ruptura aos 28 dias não pode ser consi- rais etc.).
derado como parâmetro e, por isso, neste Exemplificando todos os dados obtidos
caso, opta-se por ajustar a curva retirando o nos ensaios acompanhe o diagrama de dosa-
valor da ruptura da amostra 1 que ficou fora gem no Anexo 3.
dos valores desejáveis, assim como mostra o
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Gráfico 4.
Constata-se no diagrama de dosagem
Gráfico 4 – Resitência à Tração x Relação a/c, ajuste. que o Cimento Portland brasileiro CP IV-32
aos 28 dias de cura não obteve em nenhuma
dosagem 32 MPa de resistência à compresão,
alcançando 29,93 MPa no traço 1:3 e com a
relação água/cimento de 39%, tido como não
satisfatório.
Estes resultados podem ter ocorrido por
causa das temperaturas no prazo de 28 dias
que se mantiveram relativamente baixas, ou
por causa dos agregados não se enquadrarem
em uma granulometria exigida pela norma.
Uma forma de solucionar estes proble-
mas seria realizar novamente as dosagens
com os agregados corrigidos ou manter os
5. DIAGRAMA DE DOSAGEM
corpos-de-prova em um ambiente de tempe-
Visando a obtenção do melhor traço
ratura controlada, assim podendo averiguar
(proporção entre os materiais constitutivos do
com precisão estes resultados.
concreto), são realizados procedimentos de
Observando o diagrama de dosagem po-
estudo de dosagem.
demos apurar a resistência aos 10 e 28 dias de
referida relação a/c aplicando a equação for- ABNT – __________. NBR NM 26 - Agregados –
necida no gráfico (Eq. 4; Eq. 5, respectiva- amostragem. Rio de Janeiro, ABNT, 2001.
mente); pode-se analisar o consumo de ci- ABNT – __________. NBR NM 27 - Agregados – re-
mento para um determinado traço ou a rela- dução da amostra de campo para ensaios de labo-
ção a/c para outro traço específico (Eq. 6; Eq. ratório. Rio de Janeiro, ABNT, 2001.
7, respectivamente).
ABNT – __________. NBR NM 45 - Agregados - De-
terminação da massa unitária e do volume de va-
zios. Rio de Janeiro, ABNT, 2002.
(4)
ABNT – __________. NBR NM 52 - Agregado mi-
(5) údo - Determinação da massa específica e massa es-
pecífica aparente. Rio de Janeiro, ABNT, 2009.
(6)
ABNT – __________. NBR NM 53 - Agregado gra-
(7) údo - Determinação da massa específica, massa es-
pecífica aparente e absorção. Rio de Janeiro, ABNT,
2009.
Portanto, o diagrama de dosagem é útil e ABNT – __________. NBR NM 67 - Concreto - De-
prático para diferentes obras quando se utiliza terminação da consistência pelo abatemento de
o mesmo material (obras de uma mesma re- tronco de cone. Rio de Janeiro, ABNT, 1996.
gião, por exemplo). Pode-se, com ele, dimi-
ABNT – __________NBR NM 101 - Concreto - En-
nuir os custos com ensaios e laboratórios. O
saio de compresão do corpo-de-prova cilíndrico.
estudo de dosagem é de extrema importância Rio de Janeiro, ABNT, 1996.
para a excelência de uma obra, pois, como vi-
mos neste relatório, os resultados de resistên- ABNT – __________. NBR NM 248 - Agregados -
cia mecânica de um concreto, por exemplo, Determinação da composição granulométrica. Rio
de Janeiro, ABNT, 2001.
variam muito de um traço para outro, de uma
dosagem para outra, de um material de cons- HELENE, PAULO & TUTIKIAN, BERNARDO F.
tituição para outro, etc; por isso a importân- Dosagem dos Concretos de Cimento Portland. Ca-
cia da realização de ensaios e de estudos de pítulo 12 - IBRACOM. Concreto: Ciência e Tecnolo-
dosagens, sendo também conveniente salien- gia. Editora: Geraldo Cechella Isai, 2011.
tar a prevenção de possíveis erros que podem
ISAIA, G. C. Concreto – Ensino, pesquisa e reali-
ocasionar danos irreversíveis às obras le-
zações - Volume 1 e Volume 2. Editora: IBRACON,
vando a exorbitantes desperdícios. 2005.

VOTOTANTIM CIMENTOS. Ficha de informações


7. REFERÊNCIAS de segurança de produtos químicos – FISPQ (NBR
14725-4:2009). Cimento Portland. Ficha 001. Revi-
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. são 007, julho/2012, p. 2/3. Disponível em:
NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - <http://www.votorantimcimentos.com.br/extras/pdf/
Procedimentos. Rio de Janeiro, ABNT, 2014. CIMENTO.pdf> Acesso em: 16/07/2014, 20:05h.

ABNT – __________. NBR NM 8 - Concretos - De-


terminação da resistência à tração por compresão
diametral. Rio de Janeiro, ABNT, 1994.

ABNT – __________. NBR NM 23 – Cimento Por-


tland e outros materiais em pó - Determinação da
massa específica. Rio de Janeiro, ABNT, 2000.
ANEXO 1
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DE LABORATÓRIO

Discipina: MCC-III Moldagem Traço= 1:5 13/06/2014


Grupo A (traço 1:3) Turma-B Moldagem Traço= 1:3 e 1:7 14/06/2014
MÉTODO DE DOSAGEM - IPT
DATA DIA ATIVIDADES TRAÇO TURMA 20A TURMA 20B
Traço 1:5 3CPs 3CPs
Retificação de corpos-de-prova para Traço 1:3 3CPs 3CPs
23/06/2014 segunda-feira
ruptura Traço 1:7 3CPs 3CPs
Total= 9CPs Total= 9CPs
Traço 1:5 2 CPs ®fc; 1 Cp® ft 2 CPs ®fc; 1 Cp® ft
Traço 1:3 2 CPs ®fc; 1 Cp® ft 2 CPs ®fc; 1 Cp® ft
Ruptura de corpos-de-prova -
24/06/2014 terça-feira Traço 1:7 2CPs ®fc; 1 Cp® ft 2CPs ®fc; 1 Cp® ft
IDADE DE 10 DIAS
Total= 9CPs Total= 9CPs
HORÁRIO 15:30h-16:30h 16:30h-17:30h
Traço 1:5 6CPs 6CPs
Retificação de corpos-de-prova para Traço 1:3 6CPs 6CPs
10/07/2014 quinta-feira
ruptura Traço 1:7 6CPs 6CPs
Total= 18CPs Total= 18CPs
Traço 1:5 3 CPs ®fc; 3Cp® ft 3 CPs ®fc; 3Cp® ft
Traço 1:3 3CPs ®fc; 3 Cp® ft 3CPs ®fc; 3 Cp® ft
Ruptura de corpos-de-prova -
11/07/2014 sexta-feira Traço 1:7 3CPs ®fc; 3 Cp® ft 3CPs ®fc; 3 Cp® ft
IDADE DE 28 DIAS
Total= 18 CPs Total= 18 CPs
HORÁRIO 13:30h-15:30h 15:30h-17:30h
ANEXO 2
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Massa Específica dos Materias:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CIMENTO 2,72 g/cm3
DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL III AREIA 2,64 g/cm3
ESTUDO DE DOSAGEM - MÉTODO DO IPT BRITA 2,80 g/cm3

TRAÇO: 1:5
TEOR DE TRAÇO TRAÇO MASSA (KG)
m
ARGAMASSA (a) UNITÁRIO Cimento Areia Brita Água Relação a/c
52% 5 1:2,12: 2,88 6,94 14,72 20 3,47 l 0,50
CONSUMO REAL DE CIMENTO (kg/m3)
Massa específica do concreto
Data Moldagem: 13/06/2014 Slump (cm)
® g concreto (kg/m3)
Temp. Ambiente 16,7°C
9 me = 2431,89 kg/m3 Cméd = 373,97 Kg/m³
Umidade Relativa: 67%
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL (MPa)
DIAMETRAL (MPa)
IDADE DE CONTROLE 10
IDADE DE CONTROLE 10 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS
DIAS
CP 01 (151,81 KN) 19,33 CP 01 (170,9 KN) 21,76 CP 01 (72,83 kN) 2,32 CP 01 (99,78 KN) 1,59
CP 02 (141,58 KN) 18,03 CP 02 (172,0 KN) 21,90 CP 02 - CP 02 (100,37 KN) 1,60
CP 03 - CP 03 (164,7 KN) 20,97 CP 03 - CP 03 (67,51 KN)* 1,07
MÉDIA 18,68 MÉDIA 21,54 MÉDIA 2,32 MÉDIA 1,59

TRAÇO: 1:3
TEOR DE TRAÇO TRAÇO MASSA (KG)
m
ARGAMASSA (a) UNITÁRIO Cimento Areia Brita Água Relação a/c
52% 3 1:1,08:1,92 10,42 11,25 20 4,06 L 0,39
CONSUMO REAL DE CIMENTO (kg/m3)
Massa específica do concreto
Data Moldagem: 13/06/2014 Slump (cm)
® g concreto (kg/m3)
Temp. Ambiente 12,3°C me1=2420,00 kg/m3; Cméd = (551,25 + 560,36)/2 = 555,81
9
Umidade Relativa: 68% me2=2460,00 kg/m3 Kg/m³
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL (MPa)
DIAMETRAL (MPa)
IDADE DE CONTROLE 10
IDADE DE CONTROLE 10 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS
DIAS
CP 01 (210,20 KN) 26,76 CP 01 (195,26 KN)* 24,86 CP 01 (111,53 KN) 3,55 CP 01 (82,19 KN)* 2,62
CP 02 (221,98 KN) 28,26 CP 02 (227,42 KN) 28,96 CP 02 - CP 02 (96,94 KN) 3,09
CP 03 - CP 03 (242,62 KN) 30,89 CP 03 - CP 03 (119,78 KN) 3,81
MÉDIA 27,51 MÉDIA 29,93 MÉDIA 3,55 MÉDIA 3,45

TRAÇO: 1:7
TEOR DE TRAÇO TRAÇO MASSA (KG)
m
ARGAMASSA (a) UNITÁRIO Cimento Areia Brita Água Relação a/c
52% 7 1:3,16:3,84 5,20 16,45 20 3,90 l 0,75
CONSUMO REAL DE CIMENTO (kg/m3)
Massa específica do concreto
Data Moldagem: 13/06/2014 Slump (cm)
® g concreto (kg/m3)
Temp. Ambiente 12,3°C
8 me= 2410,00 kg/m3 Cméd = 275,13 Kg/m³
Umidade Relativa: 68%
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL (MPa)
DIAMETRAL (MPa)
IDADE DE CONTROLE 10
IDADE DE CONTROLE 10 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS
DIAS
CP 01 (75 KN) 9,62 CP 01 (84,79 KN) 10,8 CP 01 (31,87 kN) 1,01 CP 01 (56,59 KN) 1,80
CP 02 (70 KN) 8,91 CP 02 (96,76 KN) 12,37 CP 02 - CP 02 (55,53 KN) 1,77
CP 03 - CP 03 (89,29 KN) 11,37 CP 03 - CP 03 (52,99 KN) 1,69
MÉDIA 9,27 MÉDIA 11,51 MÉDIA 1,01 MÉDIA 1,75
* estas amostras de CPs não foram incluidas nos cálculos, pois demonstraram muitos vazios ou superfícies irregulares para a ruptura.
ANEXO 3

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