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PESQUISAS TECNOLÓGICAS)
vil@hotmail.com; 6albertfrancafernandes@hotmail.com
Resumo. Por meio deste relatório detalham- eventualmente aditivos. A resistência à com-
se os ensaios realizados na disciplina de Ma- pressão do concreto é influenciada por alguns
teriais de Construção Civil III, desenvolvidos fatores como: heterogeneidade dos materiais,
no laboratório de Materiais e Construção Ci- transporte, lançamento, adensamento e cura.
vil da UNIPAMPA. Os ensaios desenvolvidos Algumas correlações entre parâmetros do
baseiam-se nas normas da ABNT NM 23, 26, concreto são utilizadas para formar o dia-
248, 52, 53, 45, 101, 67 e 8. Estas tratam de grama de dosagem que é baseado em três leis
como obter, transportar, separar e adquirir comportamentais: Lei de Abrams, Lei de
as características dos agregados graúdos, Lyse e Lei de Molinari. Com base neste dia-
miúdos e Cimento Portland. Determinam a grama é possível visualizar em conjunto os
caracterização do concreto com relação à re- dados obtidos através de corpos-de-prova
sistência à compressão, tração e sua consis- moldados em laboratório.
tência. São descritas as metodologias e resul- As três leis distinguem-se entre si,
tados provenientes dos mesmos até a obten- sendo: Lei de Abrams para o concreto endu-
ção do diagrama de dosagem por meio do recido, a Lei de Lyse para concreto fresco e a
método do ITP - Instituto de Pesquisas Tec- Lei de Molinari para o consumo de cimento.
nológicas. O método considera a relação água/ci-
mento (a/c) como o parâmetro mais impor-
Palavras-chave: Diagrama de Dosagem; tante para o concreto estrutural e, após defi-
Traço do Concreto; Método IPT. nida juntamente com os materiais, apresenta
resistência e durabilidade únicas e específi-
1. INTRODUÇÃO cas, desde que mantida sempre a mesma tra-
balhabilidade da mistura. Explicam
Segundo HELENE & TUTIKIAN
HELENE & TUTIKIAN (2011), que na ob-
(2011), um estudo de dosagem deve ser rea-
tenção do diagrama de dosagem, este corres-
lizado visando obter uma mistura ideal para
ponde ao comportamento das misturas de
determinada região com os materiais ali dis-
mesmo abatimento, mas de propriedades
poníveis, sendo assim mais econômico.
muito diferentes depois de endurecidos, e
Deve-se atender uma série de requisitos de
pode ser utilizado como modelo.
acordo com o seu uso final e esclarecimento
O chamado 'Diagrama de Dosagem'
do técnico que o solicitou.
foi proposto inicialmente por ARY
Portanto a dosagem de concreto pode
FREDERICO TORRES (1927), SIMÃO
ser entendida como sendo a obtenção da pro-
PRISZKULNIK (1977) e CARLOS TANGO
porção adequada dos materiais; cimento,
(1986), mas introduzido em 1974 por
agregado miúdo, agregado graúdo, água e
PRISZKULNIK & KIRILOS.
Pela análise dos resultados, observa-se agregado graúdo realizado com duas amostras
que a areia enquadra-se abaixo do limite infe- e dois grupos diferentes de alunos.
rior da zona utilizável recomendada pela
norma. Esta areia é muito fina, o seu diâmetro
máximo é de 0,6 mm e seu módulo de finura Tabela 4 – Ensaio de granulometria da brita.
médio é de 1,44. Para corrigir a granulometria, Resul-
Peneira Limites % Retida Acum. Média tado
pode-se realizar uma composição dessa areia Médio
com uma areia mais grossa. (mm) Inferior Superior Amostra1 Amostra2
25 0 5 0 0 0
19 2 15 3 2 2
a) Granulometria da brita: 12,5 40 65 47 43 45
A Tabela 4 e o Gráfico 2 referem-se 9,5 80 100 69 65 67
aos dados médios obtidos para este ensaio 6,35 92 100 85 81 83
4,75 95 100 85 81 83
no
TRAÇO: 1:5
TEOR DE TRAÇO TRAÇO MASSA (KG)
m
ARGAMASSA (a) UNITÁRIO Cimento Areia Brita Água Relação a/c
52% 5 1:2,12: 2,88 6,94 14,72 20 3,47 l 0,50
CONSUMO REAL DE CIMENTO (kg/m3)
Massa específica do concreto
Data Moldagem: 13/06/2014 Slump (cm)
® g concreto (kg/m3)
Temp. Ambiente 16,7°C
9 me = 2431,89 kg/m3 Cméd = 373,97 Kg/m³
Umidade Relativa: 67%
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL (MPa)
DIAMETRAL (MPa)
IDADE DE CONTROLE 10
IDADE DE CONTROLE 10 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS
DIAS
CP 01 (151,81 KN) 19,33 CP 01 (170,9 KN) 21,76 CP 01 (72,83 kN) 2,32 CP 01 (99,78 KN) 1,59
CP 02 (141,58 KN) 18,03 CP 02 (172,0 KN) 21,90 CP 02 - CP 02 (100,37 KN) 1,60
CP 03 - CP 03 (164,7 KN) 20,97 CP 03 - CP 03 (67,51 KN)* 1,07
MÉDIA 18,68 MÉDIA 21,54 MÉDIA 2,32 MÉDIA 1,59
TRAÇO: 1:3
TEOR DE TRAÇO TRAÇO MASSA (KG)
m
ARGAMASSA (a) UNITÁRIO Cimento Areia Brita Água Relação a/c
52% 3 1:1,08:1,92 10,42 11,25 20 4,06 L 0,39
CONSUMO REAL DE CIMENTO (kg/m3)
Massa específica do concreto
Data Moldagem: 13/06/2014 Slump (cm)
® g concreto (kg/m3)
Temp. Ambiente 12,3°C me1=2420,00 kg/m3; Cméd = (551,25 + 560,36)/2 = 555,81
9
Umidade Relativa: 68% me2=2460,00 kg/m3 Kg/m³
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL (MPa)
DIAMETRAL (MPa)
IDADE DE CONTROLE 10
IDADE DE CONTROLE 10 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS
DIAS
CP 01 (210,20 KN) 26,76 CP 01 (195,26 KN)* 24,86 CP 01 (111,53 KN) 3,55 CP 01 (82,19 KN)* 2,62
CP 02 (221,98 KN) 28,26 CP 02 (227,42 KN) 28,96 CP 02 - CP 02 (96,94 KN) 3,09
CP 03 - CP 03 (242,62 KN) 30,89 CP 03 - CP 03 (119,78 KN) 3,81
MÉDIA 27,51 MÉDIA 29,93 MÉDIA 3,55 MÉDIA 3,45
TRAÇO: 1:7
TEOR DE TRAÇO TRAÇO MASSA (KG)
m
ARGAMASSA (a) UNITÁRIO Cimento Areia Brita Água Relação a/c
52% 7 1:3,16:3,84 5,20 16,45 20 3,90 l 0,75
CONSUMO REAL DE CIMENTO (kg/m3)
Massa específica do concreto
Data Moldagem: 13/06/2014 Slump (cm)
® g concreto (kg/m3)
Temp. Ambiente 12,3°C
8 me= 2410,00 kg/m3 Cméd = 275,13 Kg/m³
Umidade Relativa: 68%
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO
CONTROLE DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL (MPa)
DIAMETRAL (MPa)
IDADE DE CONTROLE 10
IDADE DE CONTROLE 10 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS IDADE DE CONTROLE 28 DIAS
DIAS
CP 01 (75 KN) 9,62 CP 01 (84,79 KN) 10,8 CP 01 (31,87 kN) 1,01 CP 01 (56,59 KN) 1,80
CP 02 (70 KN) 8,91 CP 02 (96,76 KN) 12,37 CP 02 - CP 02 (55,53 KN) 1,77
CP 03 - CP 03 (89,29 KN) 11,37 CP 03 - CP 03 (52,99 KN) 1,69
MÉDIA 9,27 MÉDIA 11,51 MÉDIA 1,01 MÉDIA 1,75
* estas amostras de CPs não foram incluidas nos cálculos, pois demonstraram muitos vazios ou superfícies irregulares para a ruptura.
ANEXO 3