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1 - Introdução 4
2 - Gestão Financeira 6
2.1 - Identifique a realidade da sua empresa 8
2.2 - Reveja as suas despesas 9
2.3 - Faça gastos estratégicos 10
3 - Fluxo de Caixa 11
3.1 - Registre toda e qualquer entrada e saída de dinheiro 14
3.2 - Identifique qual atividade exige mais capital 19
3.3 - Tomada de decisão com base em informações 20
4 - Capital de Giro 21
4.1 - Como fazer o controle do capital de giro? 22
5 - Medidas Trabalhistas 25
5.1 - Home office 26
5.2 - Redução da carga horária e do salário 27
6 - Medidas Tributárias 29
6.1 - Prazos para recolhimento de impostos 30
8 - A importância da contabilidade 38
10 - Conclusão 44
INTRODUÇÃO
4
Períodos de crise podem determinar a falência de um
empreendimento.
5
2. Gestão Financeira
6
Dentre todos os fatores que determinam como uma
empresa vai passar por uma crise, é necessário des-
tacar a gestão financeira.
7
Sendo assim, considerando a complexidade de um mo-
mento de crise para uma empresa, é indispensável fazer
uma gestão financeira eficiente.
8
Como assim? Entendendo quanto a sua empresa
tem de receita e quais são as suas futuras despesas,
é possível agir de maneira estratégica.
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2.3 - Faça gastos estratégicos
10
3 - Fluxo de Caixa
11
Fazer a gestão financeira de uma empresa, como você já
deve saber, não é uma tarefa das mais simples.
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Nesse contexto, um fluxo de caixa precisa oferecer o deta-
lhamento de forma tal que cada uma de suas rubricas seja
uma oportunidade de melhorar a performance financeira
da empresa. Cada pagamento e cada recebimento precisa
ser registrado e detalhado adequadamente.
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3.1 - Registre toda e qualquer entrada e saída
de dinheiro
14
Os custos e despesas variáveis são aqueles pagamentos
que se relacionam diretamente com o produto, mer-
cadoria ou serviço prestado: custo com matéria-prima,
custo da mercadoria vendida, custos diretos dos serviços
prestados, despesa com comissões de vendedores, taxas
variáveis das maquininhas de cartões de crédito e débito,
etc. ou seja, quanto mais a empresa vender, mais esses
custos aumentarão.
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Os custos e despesas fixos são aqueles que se re- preciso ter adequados custos e despesas fixos. É preciso
petem todos os meses e são os relacionados à es- cortar custos desnecessários que não contribuem ade-
trutura da empresa. quadamente com a geração de caixa. Desperdícios na
estrutura da empresa não podem ser aceitos como nor-
Não necessariamente o seu valor é sempre igual mais, tais como: aluguéis muito caros, quantidade exces-
aos meses anteriores. Significa que independe de siva de funcionários sem necessidade, tarifas bancárias
a empresa vender, produzir ou prestar serviços, fixas altíssimas com “pacotes de serviços” que não dão di-
eles sempre ocorrerão. Exemplos: aluguéis, salários reito a nada nos bancos, custos com softwares que talvez
fixos de vendedores e de outros funcionários, ho- nem sejam tão bons a ponto de justificar mensalidades
norários contábeis, pró-labore de sócios, energia caras e assim por diante.
elétrica (exceto para indústria, onde energia elétri-
ca normalmente é um insumo que varia conforme Os investimentos são aqueles desembolsos que são mais
a quantidade produzida e seria considerado custo esporádicos e são feitos no objetivo de se melhorar a ge-
variável). ração de caixa da empresa. Se os custos fixos e variáveis
são os que giram a empresa, os investimentos são os que
O lucro operacional é a diferença entre a margem irão fazê-la crescer. Exemplos: compra de máquinas, cur-
de contribuição e os custos e despesas fixas. É um sos de capacitação, melhoria física da estrutura, consulto-
subtotal que atesta a saúde financeira (ou não) do ria de gestão, etc.
empreendimento. É um total muito importante,
pois, se operacionalmente a empresa não conse- Se uma empresa está em dificuldade financeira, normal-
guir gerar caixa, significa que alguma coisa está mente se faz o corte dos investimentos. É bom tomar
errada nas rubricas acima (custos ou despesas, va- cuidado com essa decisão precipitada... Por isso, é impor-
riáveis ou fixos). tante fazer antes uma boa leitura do fluxo de caixa, pois
o problema pode não ter nada a ver com essa importan-
Para melhorar o lucro operacional - se você, em- te rubrica. Obviamente investimentos inúteis devem ser
presário, já melhorou a performance de sua mar- cortados sim, mas dentro de uma escala de prioridades,
gem de contribuição conforme a dica anterior - é objetivos e propósitos da empresa.
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As entradas e saídas não operacionais são aquelas
que não fazem parte da operação da empresa, tais
como: aumento de capital pelos sócios, distribuição
de lucros, empréstimos obtidos, pagos e concedi-
dos, pagamentos de juros.
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Espere um pouco, a tarefa ainda não acabou... Uma boa forma de evitar o endividamento, conforme exposto na
dica anterior, é não distribuir lucros em prazos muito curtos. Muitas vezes, o lucro que é distribuído acaba fazen-
do falta nas operações da empresa e ela recorre aos empréstimos de terceiros. É um ciclo vicioso que acaba tendo
um efeito nefasto: diminui os lucros pelo excessivo pagamento de juros... Assim, não é que o sócio não possa ter
seus lucros para melhorar sua qualidade de vida e ter seus investimentos pessoais, mas o melhor caminho é defi-
nir um pró-labore gerencial para viver com parcimônia, sem contar com várias retiradas em períodos muito curtos
para manter um estilo de vida que o negócio não suporte pagar.
Então, a tarefa do empresário precisa abranger a análise constante das informações para que as tomadas de deci-
sões sejam as mais assertivas possíveis.
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3.2 - Identifique qual atividade exige
mais capital
19
3.3 - Tomada de decisão com base em dados acabar desmotivando o empresário ou a pessoa
responsável pelo financeiro de continuar controlando;
informações
a perda de tempo no levantamento dos dados acabar
por mitigar o tempo para a atenção em outras atividades
Outra ação importante na gestão financeira, assim
essenciais à operação (é preciso evitar desfocar do core
como a implementação do fluxo de caixa, é a toma-
business);
da de decisão apoiada nas informações obtidas, de
acordo com a realidade da empresa. Isto é, a partir
uma simples falta de backup diário (cópia de segurança)
do controle do fluxo de caixa, é possível tomar deci-
acabar por acarretar a perda dos dados por motivo de
sões assertivas e que contribuam para a saúde finan-
um HD queimado, de um computador avariado, que seja
ceira de uma empresa.
irreversível.
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4 - Capital de Giro
21
Além das ferramentas usadas por pequenas e micro-
empresas na gestão financeira, não podemos deixar de
fora o cuidado com o capital de giro.
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Para controlar o capital de giro da sua empresa e se
manter no mercado, é fundamental adotar algumas
práticas, como:
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Não havendo esse capital de giro para pagar os fornecedores antes de receber dos clientes as vendas, pode haver
o severo endividamento da empresa, até porque o prazo médio de estocagem (prazo que demora da chegada da
mercadoria até a sua venda ao cliente) aumenta ainda mais o ciclo financeiro. Por isso, é tão necessário aumentar
o prazo para pagamento aos fornecedores para diminuir a pressão financeira e, consequentemente, a necessida-
de de capital de giro da empresa.
Tendo todos os itens acima alinhados, juntamente com as demais dicas para a gestão financeira, é possível con-
trolar o capital de giro da sua empresa, se mantendo estável no mercado.
O foco de toda empresa, em momentos assim, é passar pela crise com o menor número de impactos possíveis.
Além disso, se manter preparada para o período de retomada e voltar a vender e apresentar bons resultados.
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5 - Medidas
Trabalhistas
25
Diante da crise que assola todo o país, o Governo Fede-
ral tem anunciado uma série de medidas em prol das
pequenas e microempresas.
26
5.2 - Redução da jornada de trabalho e
salário e suspensão do contrato de
trabalho
27
Além disso, as empresas podem antecipar férias indivi-
duais e conceder férias coletivas para os seus funcioná-
rios.
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6 - Medidas Tributárias
29
Além das medidas trabalhistas citadas anteriormente, o
Governo também disponibilizou uma série de medidas
tributárias.
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III - de dezembro de 2020, para as parcelas com venci-
mento em julho de 2020.
31
-Prazo para apresentação da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis);
-Prazo para a Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei);
-Prazo para a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
Além disso, existem outras medidas tributárias disponíveis para modelos específicos de empresas, o que deman-
da compreender melhor o que o Governo tem anunciado.
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7 - Crédito para Pequenas
Empresas
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Momentos de crise e instabilidade financeira obrigam
os empreendedores a buscarem soluções para a sobre-
vivência do seu negócio. Sendo assim, a linha de cré-
dito para micro e pequenas empresas pode acabar se
apresentando como uma salvação.
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7.1 - Como funciona a linha de crédito?
35
Sendo assim, a linha de crédito para as micro e peque-
nas empresas será utilizada para a geração e preserva-
ção de empregos. O intuito é salvar as empresas e os
empregos.
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Além disso, deve-se ressaltar que a taxa anual utili- 7.3 - Qual a sua importância?
zada para a cobrança será a Selic. Atualmente, ela
corresponde à 2% ao ano, somando ainda 1,25% ao Todas as empresas estão lidando com uma situação ja-
ano sobre o valor total que foi concedido às empre- mais vista antes. A pandemia não somente trouxe uma
sas. grande quantidade de vítimas, mas uma crise que as-
sola todo o país.
Considerando-se que as micro e pequenas empre-
sas só têm acesso a taxas de juros entre 3 a 4% ao Dessa maneira, podemos perceber uma grande quanti-
mês, o que equivale a mais de 40% ao ano, a taxa do dade de empresas se vendo obrigadas a fechar as suas
Pronampe é muito atrativa. portas.
Fato é que nem todas as empresas têm consegui- Sendo assim, para evitar que isso aconteça com uma
do o crédito, cujo recurso liberado chega a 27,9 bi- frequência cada vez maior, é fundamental obter uma
lhões até agosto. Os bancos emprestam com seus linha de crédito para conseguir se manter no mercado.
próprios recursos e o Tesouro Nacional age como
garantidor do crédito, dispensando garantias reais, É de extrema importância que toda empresa procure
avais e fianças. se informar acerca das medidas disponibilizadas em
combate à crise do Coronavírus. Manter-se no mercado
Contudo, as empresas precisam arcar com algumas tem se apresentado como um dos maiores desafios do
responsabilidades para terem acesso à linha de cré- momento e demanda que todo empreendimento se
dito. É necessário manter a mesma quantidade de planeje.
funcionários da data de entrada até 60 dias depois
de receber a última parcela referente ao financia- Portanto, o planejamento para driblar a crise econômi-
mento. ca envolve aproveitar das oportunidades disponíveis no
momento.
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8 - A importância da
contabilidade
38
Em todo tempo, contar com o apoio e o suporte de um
serviço especializado é de extrema importância para as
pequenas e microempresas.
39
Uma das maiores dificuldades encontradas em pe-
quenas e microempresas é a falta de conhecimento
técnico para lidar com aspectos como os citados.
40
9 - Sobre a Contigo
Contabilidade
41
Com experiência em suporte empresarial com foco em
crescimento, a Contigo Contabilidade possui diversas
ferramentas, métodos e expertise em controles internos,
gestão de procedimentos, consultoria de gestão e ges-
tão financeira terceirizada (BPO FINANCEIRO).
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Contabilidade gerencial e consultiva;
Serviços fiscais (apuração e parcelamento de tribu-
tos);
Gestão de folha de pagamento;
Gestão financeira terceirizada;
Consultoria de gestão;
Legalização de empresas.
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10 - Conclusão
44
Como você pode ter percebido, fazer a gestão financeira de
uma pequena e microempresa em tempos de crise não é
uma tarefa fácil.
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(31) 4141-7553 / (31) 99808-5250
comercial@contigocontabilidade.com.br
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