Você está na página 1de 49

POSIÇÕES PARA EXAMES

PROF.º Ddo MARCOS ANTONIO


Prof.º Ddo Apolonio Alves
INTRODUÇÃO
Para auxiliar no exame físico é necessário colocar o
paciente em determinadas posições para expor áreas a
que se deseja examinar, com isso diminuímos a exposição
desnecessária do paciente.

2
POSICIONAMENTO
“O posicionamento é uma arte, uma
ciência e também um fator chave no
desempenho de um procedimento seguro e
eficiente, por meio da aplicação de
conhecimentos relacionados à anatomia,
fisiologia e patologia.”
3
OBJETIVOS:
Oferecer exposição e acesso ótimo do local operatório
e/ou exames;
Manter o alinhamento corporal e as funções circulatórias
e respiratórias;
Proporcionar acesso para a administração de soluções
endovenosas, drogas, agentes anestésicos;
Não comprometer as estruturas vasculares e a
integridade da pele;
Trazer o máximo de conforto para o cliente. 4
É IMPORTANTE ATENTAR PARA:
Temperatura da sala - caso fria, oferecer cobertor
aquecido;
Equipamentos acessórios como estribo, suporte de perna,
suporte de braços e suporte de pé são desenhados para
estabilizar o cliente na posição desejada e para oferecer
flexibilidade no posicionamento;
Uso de coxins.
5
É IMPORTANTE ATENTAR PARA:

Quando da utilização de posicionadores, manter atenção


com olhos, orelhas e nariz;
Alopecia focal pode ocorrer em região occipital na qual o
anestesista pode virar a cabeça do paciente a cada 30
minutos;
Mudança de posição com atenção.
6
MESAS CIRÚRGICAS

São especialmente desenhadas para


atender as exigências peculiares e
altamente especializadas da terapia
cirúrgica.
MESA CIRÚRGICA
MESA CIRÚRGICA
MESA CIRÚRGICA

MESA CIRÚRGICA
O POSICIONAMENTO CIRÚRGICO

Está relacionado:
Mesas cirúrgicas e Exames;
Treinamento da equipe de Enfermagem;
Parceria com a equipe médica;
RESPONSABILIDADE DE TODOS.
11
RECURSOS DE PROTEÇÃO
Colchonetes; Braçadeiras;
Travesseiros; Perneiras;
Fixadores de braços e pernas;
Colchão piramidal (caixa de ovo);
Protetores de calcâneo;
Protetores crânio – faciais.
12
RECURSOS DE PROTEÇÃO

Colchão
Colete térmico Colchão térmico
piramidal
RECURSOS DE
RECURSOS DE PROTEÇÃO
PROTEÇÃO

POSICIONADORES
POSIÇÃO HORIZONTAL OU DE DECÚBITO
DORSAL
O cliente deverá ser colocado com o
abdome para cima, membros
superiores e inferiores estendidos.
Proteger com um lençol, expondo
apenas a área a ser examinada.
Indicação: Exame físico em geral.
Obs: POSIÇÃO SUPINA

15
POSIÇÃO HORIZONTAL OU DE DECÚBITO
DORSAL

16
Posição
POSIÇÃO Horizontal
HORIZONTAL ou
OU de Decúbito
DE DECÚBITO
DORSAL
Dorsal
Indicada para indução anestésica geral e acesso as
cavidades maiores do corpo: (craniana, torácica e
peritoneal), as 4 extremidades e o períneo;

É a posição mais comum;


Principais áreas de pressão: occipito, escápulas,
olecrânio, sacro, cóccix e os calcâneos.
17
TÉCNICA:
Deitada em DD com os braços ao lado ( sobre suportes de
braço) e as pernas estendidas;
A posição da cabeça deve manter as vértebras cervicais,
torácicas e lombares numa linha reta;
Os quadris paralelos. As pernas ficam paralelas e
descruzadas para prevenir traumas dos nervos peroneal,
tibial, atrito e comprometimento circulatório.

18
19
POSIÇÃO DE FOWLER:
Utilizada para clientes com problemas cardíacos,
alimentar o paciente e facilitar a respiração.

O cliente deverá ser colocado em decúbito dorsal, depois


elevar os pés da cama, elevar a cabeça e o tórax do cliente
até formar um ângulo de 45° em relação ao nível normal
do leito, proteger o cliente com lençol, expor a região a ser
examinada, deixar o paciente em posição confortável.
20
Posição de Fowler:
Posição Fowler
(60º a 70º)

21
Posição de Fowler:
Posição Semi-
Fowler(30º)

22
23
Decúbito Ventral ou Prona
Usa-se para exames da coluna vertebral.

O cliente deverá ficar deitado sobre o abdome,


apoiar a axila com travesseiro ou coxim, manter os
MMSS formando um ângulo com a cabeça e os
inferiores alinhados, proteger o cliente com um
lençol, deixá-lo em posição confortável.
24
Decúbito Ventral

25
Está indicada nas cirurgias da coluna cervical, dorso,
região sacrococcígea área retal e extremidades inferiores.

Obs.:
Necessidade de expansão pulmonar – liberação das
mamas no sexo feminino – uso de coxins e travesseiros.

Manter cabeça lateralizada e braços no suporte.

26
27
POSIÇÃO DE SIMS (DECÚBITO LATERAL
ESQUERDO):
É a posição geralmente utilizada para exames vaginais, retais e
lavagem intestinal.
Coloque o cliente deitado sobre o lado esquerdo, a cabeça deverá
estar apoiada sobre um travesseiro, o braço esquerdo para trás,
ao lado das costas, e o braço direito para frente do corpo.
Manter o MID flexionado até quase encostar o joelho direito no
abdome.
Manter o MIE estendido ou levemente flexionado, proteger o
cliente com um lençol.
28
Posição de Sims (Decúbito lateral esquerdo)

29
POSIÇÕES LATERAIS
O cliente fica deitado sobre o lado não afetado,
oferecendo acesso a parte superior do tórax, na
região dos rins, na seção superior do ureter.

O posicionamento das extremidades e do tronco


facilita a exposição desejada
POSIÇÃO GENU-PEITORAL:
Esta posição é utilizada para realização de exames do
períneo, também utilizada nas cirurgias proctológicas.

O cliente deverá ficar de joelhos sobre a cama com os


mesmos ligeiramente afastados, solicite que ele abaixe os
ombros de modo que encoste a face e o tórax na cama.

Proteja o cliente com o lençol expondo a região a ser


examinada. 33
POSIÇÃO GENU-PEITORAL:

34
POSIÇÃO LITOTÔMICA
Também usada para exames no períneo,
considerada uma modificação da posição
ginecológica.
Coloque o cliente em decúbito dorsal, com a cabeça
e os ombros ligeiramente elevados, coxas bem
flexionadas sobre o abdome e bem afastadas entre si
(formando um ângulo de 90° ).
Normalmente usam-se perneiras.
35
POSIÇÃO LITOTÔMICA

36
POSIÇÃO GINECOLÓGICA:
Posição utilizada para exames, tratamentos e
cirurgias do períneo.
Deitar o cliente em decúbito dorsal, flexionar os
MMII, apoiando o calcanhar no leito ou apoiar os
joelhos na perneira da mesa ginecológica, instruir a
cliente para manter os joelhos afastados protegê-lo
com um lençol.
37
POSIÇÃO GINECOLÓGICA:

38
POSIÇÃO GINECOLÓGICA:

39
POSIÇÃO TRENDELEMBURG:
É utilizada para operações na região pélvica e em casos de
choques hipovolêmicos.

Facilita o retorno venoso em clientes com perfusão periférica


precária.

Explicar ao cliente a finalidade do procedimento, colocá-lo em


decúbito dorsal com os quadris e os joelhos elevados, a cabeça
deverá ficar mais baixa que o corpo, proteger o cliente com um
lençol deixando exposto apenas a região necessária.
40
POSIÇÃO TRENDELEMBURG:

41
TRENDELEMBURG REVERSA
Usada frequentemente para oferecer acesso a cabeça e pescoço
para facilitar que a força de gravidade desloque a víscera para
adiante do diafragma e na direção dos pés

Quando a modificação desta posição é usada para cirurgia da


tireóide, o pescoço pode ser hiperestendido pela elevação dos
ombros do paciente

42
43
POSIÇÃO ORTOSTÁTICA:
Esta posição é utilizada para realização de exames
ortopédicos ou neurológicos e também utilizada para
o tto parcial das patologias cardiorespiratórias.

Proteger o cliente com vestuário próprio ou com


lençol, colocar o cliente em pé ou sentado com os pés
ligeiramente afastados.
44
POSIÇÃO ORTOSTÁTICA:

45
POSIÇÃO DE CANIVETE (KRASKE)
É a posição derivada do decúbito ventral , na qual
os MMII, tórax e MMSS são abaixados de forma que
o corpo fique fletido sobre a mesa, mantendo-se a
região a ser operada em plano mais elevado.

Indicado para cirurgias da região proctológicas e


coluna lombar.
46
POSIÇÃO DE CANIVETE (KRASKE)
As nádegas podem ser afastadas com tiras largas
de esparadrapo, firmemente ao nível do ânus a
poucos centímetros da linha média de cada lado.
Estas tiras são firme e simultaneamente apertadas
em direção à superfície da mesa

As tiras são retiradas no final do procedimento


para facilitar a aproximação das bordas da ferida
47
49

Você também pode gostar