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Tratores
Princípio de funcionamento, operação e adequações
Apresentação do Curso
Objetivo:
• O curso proporciona aos participantes conhecimentos sobre os principais conceitos
que envolvem um trator, bem como a sua aplicação nas diversas operações
agrícolas e as adequações para o seu máximo rendimento. Ao término do
treinamento, o participante poderá instruir o cliente quanto a correta utilização do
trator e realizar a entrega técnica para a máxima eficiência do equipamento
Conteúdo Programático:
• Conceituação de Trator
• Motores
• Conceitos gerais de motor
• Reserva de torque
• Reserva de potência
• Transmissão
• Tipos e funções
• Embreagem
• Reversão
• Creeper
• Eixos
• Eixo dianteiro
• Eixo traseiro
• Sistemas Hidráulicos
• Conceitos hidráulicos do trator
• Válvulas de controle remoto
• Levante de 3 pontos
• Tomada de potência
• Barra de tração
• Cabine e comandos
• Segurança Operacional
• Equilíbrio operacional de tratores
• Objetivos da adequação
• Relação peso vs potência
• Lastro
• Pneus
• Patinagem
• Índice de antecipação
• Marcha de trabalho
• Rotação de trabalho
2
Regras importantes para a realização das praticas:
▪ Não utilizar marreta de ferro em componentes que possam danificar com o impacto.
▪ Não utilize ferramentas especiais e gerais para fazer alavancas e mantenha longe de
possíveis quedas de componentes.
▪ Verifique se alguém esta próximo antes de mover, bater, retirar qualquer tipo de
componentes.
▪ Antes de ligar as maquinas verifique se não tem ninguém por perto, buzine antes.
▪ Durante as atividades de campo com maquinas agrícolas , preze pela sua segurança e
pela segurança dos colegas. Mantenha a maquina limpa e organizada.
▪ Permita que todos os integrantes do grupo possam opinar e executar as práticas. O grupo
é responsável pelos integrantes e por garantir que todos obtenham o conhecimento.
▪ O caderno tem muitas linhas em branco. Aproveite para anotar o máximo de informações
possíveis. Ele será seu guia nas atividades do dia-a-dia.
Introdução
“Máquina autopropelida provida de meios que, além de lhe conferirem apoio estável sobre
uma superfície horizontal e impenetrável, capacitam-no a tracionar, transportar e fornecer
potência mecânica para movimentar órgãos ativos de máquinas e implementos agrícolas”.
Definição
Máquina utilizada para tracionar implementos.
✓ Tomada de Potência
✓ Rodados
Motor
O pistão desce do PMS O pistão desloca-se do Pouco antes do pistão chegar Depois da combustão, e
ao PMI admitindo ar PMI para o PMS com as ao PMS na compressão, o com o pistão no PMI, a
para dentro do cilindro válvulas de admissão e sistema injeta combustível e de válvula de escape se
através da válvula de descarga fechadas forma espontânea resulta na abre e os gases
admissão. comprimindo a mistura. combustão, forçando o pistão queimados são forçados
para baixo (PMI) para fora do cilindro.
Motor
Turbo
▪ O Turbo compressor, é um equipamento adicionado aos
motores de combustão interna que aproveita os gases de
escape para injetar ar nos cilindros (câmara de
combustão). Turbocompressor
Intercooler
▪ A função é resfriar o ar proveniente do turbo, aumentando
sua massa através do aumento das moléculas de oxigênio.
Esse resfriamento possibilita melhor queima de
combustível e também, certo ganho de potência
Diferença de temperaturas do ar de
admissão dentro dos componentes
do motor
Common Rail
Sistema de gerenciamento eletrônico que
permite a injeção direta de combustível na
quantidade e no momento exato,
proporcionando:
• Menor índice de emissões de poluentes;
• Menor nível de ruído;
• Maior potência;
• Menor consumo de combustível;
• Diagnóstico de falhas mais preciso e em Diagrama do sistema Common Rail
menos tempo;
• Sistema de segurança contra falhas;
Motor
▪ PROCONVE – Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores.
Onde se aplica
▪ Máquinas agrícolas e de construção (rodoviária)
novas – nacionais e importadas.
Similaridade
▪ Estados Unidos da América: Tier 3 / Europa: Stage
IIIA.
Implicações
▪ Modificações nos motores.
▪ Novas tecnologias.
▪ Utilização de diesel com teor de enxofre reduzido.
Lóbulo do
sistema
iEGR
Lóbulo principal
de acionamento
da válvula de
Vista frontal do eixo do admissão
comando de válvulas.
Sistema iEGR.
Motor
Catalisador SCR
NOx
N2 Para a atmosfera
Mixer NOx H20
NOx N2
NOx H20
Ammonia
NOx N2
NOx N2 H20
NOx H20
Injeção de ARLA
Motor
Plantadeiras
Sulcador Disco
1 CV/cm 0,5 CV/cm
Torque
Definição
▪ É uma força que tende a rodar ou virar
objetos.
Esquema representando o
torque do motor
Equação
▪ Torque = Força x Distância
Princípio de Funcionamento
Atuação
• É a diferença nos níveis de torque gerados pelo motor, comparando os valores na
rotação de potência máxima e na rotação de torque máximo.
𝟓𝟏𝟎 −𝟑𝟗𝟓
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 % = (
𝟑𝟗𝟓
) x
100
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 % = 29%
POTÊNCIA BRUTA
➢ Medida no volante do motor:
➢ Acessórios não estão montados no motor:
• Filtro de ar, silenciador de escape, alternador,
bomba de combustível, ventilador, etc.
Medição de potência do motor sem acessórios
➢ Motor não está montado no trator.
➢ Não é a potência real disponível.
POTÊNCIA LÍQUIDA
➢ Medida no volante do motor.
➢ Acessórios estão montados no motor:
• Filtro de ar, silenciador de escape, alternador,
bomba de combustível, ventilador, etc. Medição de potência do motor com acessórios
ISO TR 14396
Padrão SAE J1995 97/68/CE ECE R24
ECE R120
Definição
• Capacidade de gerar potência extra, sob determinadas condições: sobrecarga na TDP,
sistema hidráulico.
Atuação
• Sistema eletrônico detecta as condições de carga e operação dentro da transmissão,
sistema hidráulico e TDP. Se esses parâmetros estiverem fora da faixa normal, a reserva
entra em funcionamento.
• Atuação por tempo determinado.
carga do
motor
saída TDP
velocidade de deslocamento à
frente Variação de potência em diferentes situações
Função
• Transferir o movimento de rotação do motor para as rodas.
• Transferir o movimento de rotação do motor para a tomada de
potência*
Componentes Básicos
• Embreagem.
• Caixa de câmbio.
Conjunto motriz
• Diferencial.
• Redutores.
Funcionamento básico
A potência passa pela embreagem, pela caixa de cambio, aonde sua rotação e torque são
alterados, seguindo para o diferencial e redução final, chegando assim às rodas motrizes.
Embreagem
• É um mecanismo situado entre o motor e a caixa de cambio, o qual permite transmitir de
forma progressiva e suave a energia do motor à transmissão por meio de discos de
fricção
• Possibilita o início e o fim do movimento do trator de forma suave.
• Permitir a troca de marchas através da interrupção da transmissão de movimento do
motor à caixa de câmbio.
• Monodisco
• Composta de apenas um disco para a
transmissão do movimento.
Embreagem Bi disco
Função
Gerar o atrito necessário para transmitir a rotação
do motor para o câmbio, permitindo acoplamentos
suaves entre as trocas de marchas.
• Orgânico
Macio e suave.
• Cera metálico
Mais resistente e maior durabilidade.
• Sinterizado
Resistente ao desgaste e eficaz no arraste.
Power Shuttle
A reversão é feita através de pacotes com discos de Foto de uma transmissão semi-powershift
completa com ênfase no Power Shuttle
embreagem que permite manter a mesma marcha
selecionada durante a mudança de sentido. A
inversão de sentidos possui comando eletro-
hidráulico e não necessita parar a máquina para
realizar esta operação nem acionar o pedal de
embreagem
Creeper
Sistema composto por um conjunto de Centurion - Rodado 18.4R38 @ 2200 RPM
Velocidade com
Marcha Velocidade
engrenagens e eixos que tem a única função redutor
1º L 2,34 km/h 0,17 km/h
de reduzir a velocidade de deslocamento do
2º L 3,22 km/h 0,24 km/h
trator 3º L 4,44 km/h 0,32 km/h
4º L 6,17 km/h 0,45 km/h
• Não deve ser confundido com aumento de
5º L 8,58 km/h 0,63 km/h
torque 6º L 10,36 km/h 0,76 km/h
• Não se recomenda utilizar em operações 1º H 6,63 km/h 0,48 km/h
2º H 9,15 km/h 0,67 km/h
com alta carga de força 3º H 12,61 km/h 0,92 km/h
• Recomenda-se engatar com o trator 4º H 17,53 km/h 1,28 km/h
5º H 24,37 km/h 1,78 km/h
parado
6º H 29,42 km/h 2,15 km/h
Tabela comparativa de velocidades
Botão
acionador do
creeper
Transmissão
Convencional
Conjunto de engrenagens de diferentes tamanhos. O engate e trocas de velocidades são
feitos mecanicamente, e para que sejam feitos, é necessário o acionamento da embreagem
e sugerido a parada total do trator.
Sincronizadas
▪ Anéis sincronizadores acertam a velocidade de giro das
engrenagens a serem acopladas.
▪ Os pares de engrenagens estão em engrenamento
constante. Engrenagens sincronizadas
Transmissão
Powershift
O engrenamento é permanente. Na composição do sistema existem ainda 2 ou 3 conjuntos
epicíclicos instalados no eixo de entrada da transmissão. Os epicíclicos possuem um
“sistema de freio” (discos) utilizados para frear a solar ou a coroa do conjunto, mudando
assim a velocidade do eixo de entrada da transmissão, mudando a velocidade de
deslocamento do trator. Neste sistema as marchas podem ser trocadas com o trator em
deslocamento e com carga. E a troca de marchas ocorre sem o acionamento da
embreagem.
Semi Powershift
Esse tipo de transmissão e dividida em duas partes sendo:
a) Um conjunto de engrenagens (geralmente 4 pares)
b) E 2 ou 3 conjuntos de epicíclico
✓ Não recomendado fazer a trocas dos grupos com o trator em trabalho com carga.
✓ Troca de marchas pode ser realizada com a maquina em movimento.
Full Powershift
✓ Pacote de Discos Úmidos
✓ Permite a troca das marchas e grupos sem
interrupção do deslocamento.
✓ Todas as marchas possuem pacotes de discos que
permitem as trocas constantes com carga sem
Vista em corte de uma transmissão full powershift
interrupção de força.
Transmissão
Continuamente Variável (CVT)
Esse sistema não possui marcha. Um conjunto de bomba e motor hidráulico de pistão variáveis
são usados para promover o deslocamento do trator, por isso esse conjunto não possui
engrenagens para troca de velocidades. Por não possuir engrenagens ou marchas, nesta
transmissão não existe 1L, 2H, 1C, etc, basta programar a velocidade de trabalhar.
Características
▪ Nesse tipo de transmissão não existe marcha.
▪ Simula uma quantidade infinita de relações de marcha
entre as velocidades mínima e máxima possíveis.
▪ Não usa engrenagens de diferentes tamanhos para
selecionar as relações de marchas,
▪ Usa um conjunto de bomba e motor hidráulico variáveis
para promover o deslocamento do trator, além do
aproveitamento de energia mecânica através de seu
epicíclico, Vista 3D de uma CVT
Motor
Diesel
Redutor
Bomba Epcíclic 1
Hidráulica o
TDP 2
Motor Motor 3
Hidráulico
1- Planetária – Conduzida
pelo motor
Eixo Coletor
Collector Shaft
2- Solar – Conduzida pelo
eixo coletor
3- Coroa – Conduzida pela
bomba hidráulica
Redutor epicíclico
Range Eixo
Alto / Baixo Saída
Funcionamento
Energia Hidráulica
X
Energia Mecânica
Funcionamento
Partida do motor diesel
• Potência hidráulica: 0%
• Potência mecânica: 0%
Funcionamento
Início de movimento do trator
• Potência mecânica: 1%
Funcionamento
Velocidade de trabalho
Funcionamento
Velocidade máxima
Bomba
• Potência hidráulica: 0% bloquead
a
Motores com
giro livre
Funcionamento
Deslocamento a ré
• Potência mecânica: 0%
à traseira.
4x4 (integral)
▪ Todas as rodas do mesmo tamanho.
▪ Todas as rodas providas de tração permanente com
velocidades iguais nos dois eixos.
Vista lateral trator 4x4
Eixo
Eixo Dianteiro
Eixo Rígido
• Mantem o eixo do trator em contato com o solo.
• Não transmite o equilíbrio dinâmico ao trator.
• Não evita o efeito do galope.
Eixo com Suspensão Vista 3D do eixo dianteiro
Eixo Traseiro
• Diferencia a rotação entre as duas rodas motrizes em curvas ou patinagens através do
Diferencial.
• Transferir o movimento em ângulo de 90° do pinhão para os semi-eixos.
• Aumentar o torque para as rodas através da redução da relação pinhão e coroa.
• Aumenta a tração em terrenos acidentados e de baixa aderência através do Bloqueio
Funcionamento
F1
▪ Reservatório de óleo
• Armazenar o fluido hidráulico.
• Arrefecer o fluido hidráulico.
• Decantar as partículas contaminantes.
▪ Tubulações
✓Conduzem o fluido entre os componentes.
▪ Filtros (sucção e pressão)
✓Reter as impurezas sólidas contidas no fluido.
▪ Bomba de óleo hidráulica
✓Gerar o fluxo, fazendo o líquido se movimentar
pelo sistema. Componentes de um circuito hidráulico
Saída
Centro Aberto
▪ Bomba de engrenagens – fluxo constante.
▪ Está sempre acionado.
▪ É proporcional à rotação de acionamento.
Entrada
Vista em corte da bomba de engrenagens
Centro Fechado
▪ Bomba de pistão – fluxo variável.
▪ Funciona com diferença de pressão e vazão.
▪ Acionada somente quando é dado um comando para um
Vista em corte da bomba de pistão
atuador.
Acionadas através de alavancas e/ou botões, a função das Válvulas de Controle Remoto
(VCR) é comandar as partes atuantes (cilindros ou motores) de um implemento que está
conectado ao trator por mangueiras em um engate rápido.
Conforme o modelo do trator, este poderá ter uma ou mais VCRs. Cada uma é composta de
um par de acopladores com engate rápido que fazem a saída e o retorno do óleo para o
implemento
• Pressão = força.
• Vazão = velocidade.
Podemos analisar a capacidade hidráulica de um trator através da potência hidráulica.
Sistema Dependente
• Apenas um circuito hidráulico no trator.
• Atende ao mesmo tempo o levante de três pontos e o controle
remoto.
Conjunto de
• Seleção por um dos circuitos ao operar – os dois circuitos não bomba de
pistão do
trabalham ao mesmo tempo ou, se trabalham, um interfere no trator
funcionamento do outro.
Sistema Independente
• Um sistema exclusivo para o controle remoto e outro para o
sistema de levante.
• Ao operar, os dois circuitos trabalham ao mesmo tempo e não Conjunto de
bomba de
interferem no funcionamento do outro. engrenagem do
trator
Vazão Combinada
• Junção da vazão dos circuitos de levante de três pontos com a do controle remoto.
• Potência hidráulica do levante dos três pontos se soma à do controle remoto.
• Maior fluxo hidráulico para a VCR.
Sistemas Hidráulicos
Simples Ação – SA
• Corpo com apenas uma saída e o fluxo ocorre em uma
direção apenas. O retorno se dá na mesma linha por
ação do implemento.
Exemplo: peso do próprio implemento em caso de pistões
de levante.
Dupla Ação – DA
• Corpo com duas saídas e o fluxo pode ocorrer nos dois
sentidos. O fluxo varia conforme o sentido de Controle remoto na traseira
do trator
acionamento e é mantido enquanto acionado.
Exemplo: abaixamento e levante de implementos (grade e
plantadeira).
Retorno por Mola – SRN (Spring Return Neutral)
• Permite que o comando seja acionado e gere fluxo hidráulico
somente enquanto o operador manter a alavanca acionada.
Logo, o comando hidráulico cessa ao soltar a alavanca.
F – Floating
P – Pressão
Flutuação – FL (Floating) N – Neutro
R – Retorno
• Permite que o óleo hidráulico circule livremente entre as duas
Alavanca Controle
portas e o reservatório, sem resistência. Remoto de 4
posições
• Utilizado principalmente para motores
Sistemas Hidráulicos
Power Beyond
• É uma válvula de VCR que não possui controle. As
válvulas estão ligadas diretamente aos sistema de
pressão/Tanque/linha de sinal, ou seja a linha de
pressão é controlada pela linha de sinal que atua
diretamente na bomba hidráulica, proporcionando
• Tem a função de liberar o fluxo hidráulico para
implementos que possuem comando próprio
Vista traseiro do trator com as
válvulas de controle remoto e ênfase
no sistema Power Beyond
LEVANTE DE 3 PONTOS
• Sistema que permite operar com implementos montados com engate de três pontos
• Devido aos esforço do implementos
acoplados, existe dois pontos, um em
cada extremidade dos braços inferiores,
que reagem à força de tração imposta
pelo implemento. E um ponto superior
chamado de terceiro ponto que reage à
força de compressão imposta pelo
Esquema hidráulico do levante de 3 pontos
implemento.
Sistemas Hidráulicos
Controle de Posição e profundidade
• Controla a operação de levante e descida dos
braços hidráulicos em relação ao solo
• Em algumas maquinas, também é possível
Controle de profundidade e posição
controlar a velocidade das resposta
Controle de Ondulação
Também chamado de sensibilidade, controla automaticamente a profundidade do
implemento de penetração, fazendo com que este corte o solo sempre na mesma
profundidade sem que o operador precise fazer tal controle com a alavanca
• Solos duros – Ajustado para responder com menos frequência, dando tempo para o
implemento passar pelas pequenas variações naturais do solo.
• Solos leves – Ajustado para responder com mais frequência, fazendo com que o
implemento responda mais rapidamente às variações natural do solo.
Forças atuantes
Intermix
• 100% de posição
Implemento segue sempre a mesma profundidade, sem considerar a
força necessária para puxar o implemento.
• Velocidade de Descida
Evitar caídas bruscas com impactos.
Modo automático – a velocidade de descida é determinado de
acordo com o peso do implemento e a velocidade de
deslocamento do trator. Botão do controle de descida
dos tratores AGCO
• Amortecimento
Evita a instabilidade e os solavancos sobre o sistema de levante
traseiro no momento do transporte do trator com o implemento
engatado a ele, oferecendo suavidade, conforto e segurança ao
Botão do controle de
operador e também, consequentemente, minimizando os amortecimento dos tratores
AGCO
esforços sobre o eixo dianteiro.
• Botões Externos
facilidade de acoplamento por uma única pessoa.
Para-lamas traseiros.
Botões do levante do 3 ponto
no paralama traseiro
Sistemas Hidráulicos
Braços Inferiores
Nivelamento do implemento horizontalmente com o
solo.
Capacidade de Levante VS Altura Máxima
• A
Menor capacidade de levante (peso).
Maior curso (altura e profundidade). A
• B B
Maior capacidade de levante (peso).
Menor curso (altura e levante).
Ajustes dos braços inferiores
do levante
• Fixo
Impede o movimento vertical do braço nivelador.
Implementos de penetração.
Exemplo: Arados, subsoladores.
• Flutuação
Ajustes dos braços
Implementos largos ou que devem ser capazes de mover-se inferiores do levante
de forma independente.
Permite movimento limitado no orifício oblongo.
Movimento vertical da haste de elevação
Exemplo: Grade niveladora, semeadora, roçadeiras e
pulverizadores.
Braço Superior
A maioria dos tratores adota a força de compressão que atua no terceiro ponto para o
acionamento do controle automático de ondulação
Posição de Acoplamento
• A
A
Menor curso (altura e profundidade).
• B B
Curso intermediário (altura e profundidade).
• C C
Maior curso (altura e profundidade).
Ajustes dos braços superiores do
levante
solo.
MAIS BAIXA EM RELAÇÃO AO IMPLEMENTO
• Implemento está forçando a traseira do trator a
Posição de acoplamento da
sair do solo. barra de tração
Proporcional
• Acionamento a partir do eixo de saída da caixa de câmbio do
trator.
• A rotação é proporcional a velocidade de deslocamento do 1000 rpm - Eixo de 21 estrias da TDP
trator.
Velocidade Constante
• Acionamento através de eixo de entrada da caixa de câmbio
• Rotação depende apenas da rotação do motor.
Pressão de Acoplamento
Embreagem multi-disco lubrificada a óleo.
• Acoplamento modulado e suave.
• Diminuição de desgaste.
• Maior eficiência de transferência de potência. Pacote de
Tempo
acoplamento por etapas
embreagem da
acoplamento suave
TDP
Carga de acionamento da TDP
Tecla com três posições de funcionamento:
• Ligada.
• Neutro.
• Freio.
Botão acionador
• Comandos Motor;
• Comandos Transmissão;
• Comandos Sistema hidráulico;
• PTO;
• Levante 3 pontos; etc...
Lastragem
Forma de aumentar o peso do trator através de material metálico, quando há falta de
lastro.
Lastragem liquida
• Forma mais simples e barata de aumentar o peso do trator, quando há falta de lastro.
• Máximo de água nos pneus:
o 75% do volume total – pneu diagonal.
o 40% (75%*) do volume total – pneu radial.
o Restante deve ser acrescentado ar, dentro da recomendação de cada fabricante,
para que o pneu não perca suas características físicas de amortecimento.
efeito de amortecimento
Pneus
Os pneus são elementos responsáveis por transformar a potência que chega na roda em
potência de tração. Dessa forma, o tipo e tamanho do pneu, a carga sobre o pneu e a
pressão de inflação são itens dos mais importantes no desempenho do trator
Adequações
Rodado
- Qual tipo de solo ( Argiloso ou arenoso )
- Qual operação ( incorporação, erradicação, inversão ou descompactação )
- Qual compactação e profundidade da compactação
- Qual potência necessária
Diagonal Radial
É composto por uma sobreposição de É composto, por uma carcaça flexível,
lonas de nylon cruzadas. disposta de maneira radial, e por uma
• Maior tração armadura metálica para estabilizar a
banda de rodagem.
• Maior flutuação + tração
Rodado Simples
• Maior tração
• Menor patinagem ( incorporação, erradicação, inversão ou descompactação )
• Menor largura de trabalho
43
Adequações
Rodado Duplo
• O rodado duplo foi criado para obter flutuação + tração
• Menor compactação
• Maior largura de trabalho
Calibragem Correta
Contribui para um desempenho satisfatório dos pneus de máquinas
agrícolas.
Pressão Mínima
• Diagonal - 14 psi.
• Radial – 7 psi.
R1 – Tração Regular
• Utilização normal – se adapta melhor a diferentes tipos de
solo e condições de humidade.
Pneu R1
R2 – Tração Extra
• Aconselhado quando se deve trabalhar em solos barrentos e
com água superficial (ex: arroz).
• Altura da garra é duas vezes maior que a utilizada na R1.
Pneu R2
Indica que o
Pneu
Indica a relação entre altura
construção
e a largura nominal do Pneu
Radial
Indica, em
Largura Polegadas,
nominal do o diâmetro
Pneu em interno (do
milímetros Aro) do
Pneu
Adequações
Como fazer a adequação?
Coleta de informações
• A relação de avanço é a diferença de rotação entre a roda dianteira que gira mais que a
roda traseira, tendo a função de auxiliar na tração de implementos.
• Manter o avanço dianteiro superior à traseira entre 1% e 5%, ou seja, a roda dianteira gira
de 1% a 5% a mais que a roda traseira.
Índice de Patinagem
Por que medir?
A verificação do índice de patinagem se faz necessário para conferir a correta adequação
trator/implemento, evitando perda de rendimento, consumo elevado de combustível e
desgastes do equipamento.
Condições essenciais para medição
• Pneus devidamente calibrados.
• Correta distribuição de carga sobre os eixos.
• Correto acoplamento do implemento a ser utilizado no trator.
• Avaliação realizada no terreno em que o trator irá trabalhar.
Possíveis Causas
• Pneus de desenho e/ou tamanho inadequados para a operação ou tipo de solo.
• Umidade momentânea elevada (após chuva).
• Topografia irregular do terreno e/ou variação de textura do solo numa mesma área de
trabalho.
• Implemento super dimensionado para o trator ou mal regulado para a operação.
• Marcha ou rotação do motor inadequada para a operação.
Não se deve precipitar o uso do lastro quando ocorre a patinagem, todos os
quesitos devem ser levados em consideração.
Adequações
1- Marque o número de garras do pneu, no sentido inverso a rotação normal do pneu.
2- Faça uma marca (giz) no pneu traseiro e uma marca no solo (ponto de partida).
3- Ligue a tração dianteira.
Exemplo
IP= 12,08 % (índice de patinagem bom para boa parte das aplicações normais do trator)
Adequações
Velocidade de deslocamento
Cada implemento apresenta uma velocidade de deslocamento para a realização correta de
sua atividade agronômica.
➢Se a diferença de rotação for menor que 150 rpm, acrescente uma marcha.
➢Se a diferença de rotação for maior que 200 rpm, diminua uma marcha.
4) Potência Total
• Pot. Total = Pot. Semeadora + Pot. A.C. + Pot. Hidráulica.
• Potência Total = 108 cv + 7 cv + 4 = 119 cv.
5) Qual trator devo escolher?
✓ Aqueles que apresentem uma potência superior a potência total requerida para tracionar o
implemento e os demais componentes do trator.
6) Escolha do Trator
• Centurion G4 (MF 6712 R Dyna-4 / VT A124 Hitech)
oPotência: 125 cv (SAE J1995).
7) Distribuição de Peso
• Eixo dianteiro: 40% do peso total
Com lastro = 2.560,8 kg (Sem lastro = 1.720 kg).
• Eixo traseiro: 60% do peso total:
Com lastro = 3.841,2 kg (Sem lastro = 2.580 kg).
Exemplo de Adequação
8) Lastro a Ser Adicionado
• Eixo dianteiro: 40% do peso total
o Necessidade = 2.560 – 1.720 = 840 kg.
• Eixo traseiro: 60% do peso total:
o Necessidade = 3.841 – 2.580 = 1.261 kg.
IP= 11,07 % (índice de patinagem bom para boa parte das aplicações normais do trator)