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Produção e
Materiais
2º Ciclo
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Coordenação Técnica – Núcleo de Ensino
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
CURSO EIXO GESTÃO E NEGÓCIOS - TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
SUMÁRIO
AULA 1 5
1 INTRODUÇÃO - ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS 5
1.1 Empresa e seu objetivo fundamental 5
1.2 Objetivos da administração da produção 5
1.3 Como as empresas podem atingir objetivos em suas operações 6
2 CICLO DO SISTEMA PRODUTIVO 7
2.1 Sistema Produtivo 7
2.2 Ciclo de Produção 7
2.3 Componentes do sistema produtivo 8
2.4 Competências essenciais 9
3 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 10
3.1 Conceito de administração de materiais 10
3.2 Funções da administração de materiais 10
AULA 2 12
4 PROGRAMAÇÃO (PLANEJAMENTO) E CONTROLE DA PRODUÇÃO 12
4.1 Tipos de sistemas de produção 12
4.2 O Sistema de produção sob encomenda 13
4.2.1 Características do plano de produção sob encomenda: 13
4.2.2 Arranjo físico 13
4.2.3 Previsibilidade de produção 13
4.3 O Sistema de produção em lotes 13
4.3.1 Características do plano de produção em lotes 14
4.3.2 Arranjo físico 14
4.3.3 Previsibilidade de produção 14
4.4 O Sistema de Produção Contínua 15
4.4.1 Características do Plano de Produção Contínua 15
4.4.2 Arranjo Físico 15
4.4.3 Previsibilidade de Produção 16
4.5 Planejamento e controle – definições 16
4.6 Planejamento e controle da produção (PCP) 16
4.7 PCP e os sistemas de produção 17
4.8 Fases do PCP 18
4.8.1 Fase 1 - Projeto de produção (ou pré-produção) 18
4.8.2 Fase 2 - Coleta de informações (dados) 19
4.8.3 Fase 3 – Planejamento da produção 19
4.8.4 Fase 4 - Controle da produção 22
AULA 3 24
5 GESTÃO E CONTROLE DO ESTOQUE - PARTE I 24
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Prédios
Capital necessário Trabalhadores que Atividades realizadas pela
Instalações
Máquinas para financiar suas exercem atividades empresa para o atendimento
Matéria-Prima
atividades. na empresa. “Força do cliente e mercado
(insumos)
Humana”. consumidor
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Qualquer sistema produtivo produz bens e serviços, ou um misto dos dois, e faz
isso por um processo de transformação. Transformação é o uso dos recursos para mudar
o estado ou condição de algo para produzir outputs. Em resumo, a produção envolve um
conjunto de recursos de input (entrada,) recebidos do ambiente externo (fornecedores,
clientes, concorrência), usado para transformar algo ou para ser transformado em
outputs (saídas) de bens e serviços direcionados ao ambiente externo (mercado
consumidor).
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Quanto à duração, o ciclo de produção pode ser curto ou Longo. Quando Curto,
permite à empresa produzir mais e receber a receita das vendas mais depressa.
Quando longo a empresa demora mais para receber a receita das vendas.
Processador de informações
Neste insumo, as propriedades da informação podem sofrer alterações, a posse da
informação poderá se manter, podem estocar as informações ou ainda podem mudar a
localização da informação. (ou seja, seu conteúdo é transformado) Exemplos: Empresas de
pesquisa de marketing, Empresas de telecomunicações, Matriz de bancos
Processador de consumidores
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EFICIÊNCIA EFICÁCIA
✓ Foco nos meios e métodos. ✓ Foco nos fins e no resultado final.
✓ Maximização dos recursos. ✓ Busca atingir os objetivos.
✓ Execução correta das tarefas. ✓ Execução das tarefas mais importantes.
✓ Resolução de problema. ✓ Alcance dos objetivos.
Exemplos: Exemplos
Estudar muito para o vestibular. Passar no vestibular.
Preparar e entregar relatório no prazo Entregar o relatório com todas as informações
estipulado corretas.
Fonte: Adaptado de Idalberto Chiavenato – Administração de Materiais
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Empresas de
Aspecto Técnico Empresas de bens
serviços
Natureza do produto oferecido Tangível Intangível
Possibilidade de manter estoque dos Possível Impossível
produtos prontos
Padronização dos insumos Fácil Difícil
Influência/dependência da mão de obra Média e Pequena Grande
Padronização dos produtos Fácil Difícil
3 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
1. Programação de materiais
Função responsável pelo levantamento das necessidades de materiais para a realização da produção.
Tarefas desta função: levantamento de mão de obra, matérias primas e o total de horas necessárias para a
produção.
2. Compras
Função responsável pela aquisição dos materiais requeridos pelo sistema de produção.
Tarefas desta função: rotinas operacionais, acompanhamento das compras efetuadas e desenvolvimento de
fornecedores.
3. Armazenamento e conservação
Função responsável pela guarda dos materiais de forma adequada diminuindo perdas por extravio, avarias e
obsolescência.
Tarefas desta função: recebimento, estocagem, conservação, embalagem de materiais e produtos.
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5. Distribuição e transporte
Função responsável pelo desenho e gerenciamento da movimentação dos materiais e produtos dentro e fora
da empresa.
A movimentação interna de materiais também é conhecida, por algumas empresas, como manuseio ou
movimentação de materiais.
Tarefas desta função: a definição do projeto de movimentação de materiais indicando os equipamentos
necessários e áreas de escoamento, reduzindo os custos com a movimentação de materiais e produtos.
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lotes.
Planejamento e controle O PCP é realizado Planejamento e
da matéria prima (MP) são para o período da controle do produto
feitos para o período da produção (semana, a
Produção
produção (semana, mês, mês, ano). cabado (PA) são
Contínua
ano). realizados pata o
período da produção
(semana, mês, ano).
Fonte: Adaptado de Adm. de Materiais – Idalberto Chiavenato
O PCP recolhe dados e processa informações que servirão de apoio para as decisões a
serem tomadas, no sentido de coordenar todos os órgãos relacionados direta ou
indiretamente com a produção da empresa, atuando em 4 fases.
A Fase 3 é desdobrada em subfases, conforme ilustrado abaixo:
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Resolução:
Primeiro, devemos identificar qual a quantidade de horas disponíveis para a produção na
semana.
6 dias x 10 horas = 60 horas por semana
Em seguida calculamos a capacidade produtiva semanal:
30 pares por hora x 60 horas por semana =1.800 pares por semana
Desta forma, a capacidade produtiva semanal da fábrica é de 1.800 pares de sapatos
semanais
Tempo total de produção (lead times) = Somatório dos tempos necessários em cada etapa da
produção.
A sequência de operações na carga e descarga de uma máquina de sapato é:
✓ carga da peça na máquina (5,5 m);
✓ maquinação (33,0 m);
✓ retira a peça da máquina (4,8 m);
✓ volta à posição de repouso (1,7 m).
Então, para acharmos o TP basta somar os tempos dispendidos.
TP = 5,5 + 33,0 + 4,8 + 1,7
TP = 45m
Produção por dia = tempo total de produção X capacidade de produção (considerando-se funcionários e
máquinas).
P = 10h x 30 pares
P = 300 pares por dia
Tempo de carga = (Tempo necessário para fazer o processo ou tarefa) x (quantidade a ser produzida).
10 horas por dia x 6 dias por semana = 60 horas por semana
Tempo necessário = 60 horas semanais x 30 pares por hora = 1.800 pares por semana
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Nestas subetapas, ainda deve ser considerado a execução por meio de Emissão de
Ordens, pois durante a execução do Plano Mestre de Produção (PMP) ocorre a integração
de diversos setores da empresa que direta ou indiretamente estarão envolvidos na
produção, estes setores trabalharão simultaneamente a partir do recebimento de ordens
que deverão ser executadas de acordo com a programação. O PCP adota diversos tipos de
ordens:
Ordem de produção (OP): comunicação para produzir, o PCP encaminha para a produção.
Ordem de montagem (OM): comunicação para o setor de montagem ou de acabamento.
Ordem de compra (OC): comunicação para comprar matéria prima enviada ao setor de
compras.
Ordem de serviço (OS): comunicação para serviços internos (inspeções, reparos etc).
Requisição de material (RM): solicitação de matéria prima ou material ao almoxarifado.
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1 Padrões de Quantidade
Volume de produção: comparação entre a quantidade produzida em relação à quantidade projetada através
de gráfico de produção.
Produtividade: comparação entre as horas trabalhadas e a produção realizada; ou trabalhadores e produção
realizada. Utiliza-se a seguinte fórmula: Produção /Nº de horas trabalhadas
Seguindo o exemplo da fábrica de sapatos:
1.800 pares por semana /60 horas por semana = 30 pares por hora
Produtividade = 30 pares por hora
Número de horas trabalhadas: comparação entre as horas trabalhadas para executar a produção em relação
às horas projetadas de trabalho. Utiliza-se a seguinte fórmula: Nº horas trabalhadas diárias X nº dias da
semana X nº de semanas no mês
1 dia; 10 horas diárias, 6 dias por semana, 1 mês (4semanas).
Neste caso, a capacidade disponível será de:
Nº horas trabalhadas diárias X nº dias da semana X nº de semanas no mês
10 x 6 x 4 = 240 horas mensais. (Capacidade disponível)
2 Padrões de Qualidade
Estabelece controle percentual (%) sobre as perdas e/ou refugos. Utiliza-se a seguinte fórmula: Total de itens
produzidos com defeito /Total de itens produzidos x 100
Considerando-se um refugo de 2 pares para produzir 30 pares por hora, o percentual de perdas é de:
Total de itens produzidos com defeito /Total de itens produzidos x 100
2/30= 0,066 x 100 = 6,67% de perda
3 Padrões de Tempo
Tempo padrão de produção: medição do tempo de cada trabalhador na execução da produção e comparação
deste com o tempo padrão de produção.
Padrões de rendimento: avaliação do desvio de tempo de cada trabalhador ou setor para aferir se houve
ganho (redução de tempo) ou perda (aumento de tempo) durante a execução da produção.
4 Padrões de Custo
Custos diretos: avaliação do custo direto: (matéria prima e mão de obra da produção + encargos sociais)
aplicados na execução da produção em comparação com o custo direto orçado de produção.
Custos indiretos: avaliação do custo indireto: (despesas gerais da produção e mão de obra indireta) aplicados
na execução da produção em comparação com o custo indireto orçado de produção.
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Estoque de Matéria-Prima
É o conjunto dos materiais que estão estocados
sem que tenha ocorrido a manipulação.
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PRODUTO: REFERÊNCIA:
FORNECEDOR: TAMANHO/COR:
ESTOQUE MÍNIMO: FORNECEDOR:
ESTOQUE MÍNIMO: LOTE: UNIDADE DE MEDIDA:
ENTRADAS: SAÍDAS:
DATA Quantidade R$/Unidade Total R$ Quantidade R$/Unidade Total R$ Saldo R$
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80% da riqueza da Itália estava nas mãos de 20% da população. E boa parte do
entendimento da Curva ABC se deve à análise desenvolvida por Pareto. A Curva
ABC recebeu este nome em decorrência da metodologia utilizada, veja a explicação
detalhada abaixo:
✓ Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do
total de itens estocados.
✓ Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo
a 30% do total de itens estocados.
✓ Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do
total de itens estocados.
OBS.: É importante ressaltar que os parâmetros descritos acima não podem ser uma
regra matematicamente fixa e exata. Estes itens
podem variar de organização para organização nos
percentuais descritos.
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De acordo com esse passo a passo, observe a planilha abaixo preenchida em sua
totalidade.
% da demanda do
Código do Item no Valor da demanda Valor da demanda % dos itens
Ordem item sobre a
Sistema ao ano Acumulada acumulados
demanda acumulada
Lembrete: O recorte deverá ser efetuado o mais próximo possível do percentual estabelecido para a
classificação. (em % itens 20%; 30% e 50%)
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Interpretação (análise):
Embora os itens da região A apresente a menor representatividade em termos
percentuais, trata-se de itens que se concentram em 20% da circulação do estoque (são
itens de grande importância. Os itens da região B e C (juntos), formam 80% dos itens na
curva ABC, mesmo que considerados de pouca importância.
Neste sentido observa-se o seguinte:
Os itens Mat6 e Mat7 pertencem a classe A, com 42% do investimento em
estoque, ou seja, valores monetários e 20% de representatividade dos itens estocados.
Os itens Mat2, Mat3 e Mat10 pertencem a Classe B com 44% do valor investido
em estoque, ou seja, valores monetários e 30% de representatividade dos itens estocados.
Os itens Mat1, Mat4, MAt5, Mat8 e Mat9 pertencem a Classe C com 14% do
investimento em estoque, ou seja, valores monetários e 50% de representatividade dos
itens estocados.
a) Primeiro, deve ser montada a planilha com os itens e valor da demanda ao ano.
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% da demanda
Código do Valor da Valor da
do item sobre % dos itens Classificação
Ordem Item no demanda ao demanda
a demanda acumulados ABC
Sistema ano Acumulada
acumulada
Classe % Valores
A 79,4%
B 15,2% (94,6 – 79,4)
C 5,4% (100 – 94,6)
Total 100%
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B = (3/15) X 100
B = 20%
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ES = CM x k
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Onde:
CM = Consumo Médio (calcula-se dividindo o consumo total pela quantidade de períodos)
k = é o % atribuído pela empresa, que garantirá o abastecimento da produção, se houver
aumento de demanda ou problemas de entrega de material.
OBS.: “k” significa o fator de segurança. (a empresa determina seu fator)
EXEMPLO PRÁTICO
Com os parâmetros abaixo, foram calculados o E-Min e o E-Max da Empresa XYZ
Ltda., considerando um Fator (k) de segurança 10%.
Meses Consumo Mensal Litros Tempo de Reposição Dias
Novembro 78 13
Dezembro 80 15
Janeiro 105 22
Fevereiro 110 25
Março 97 19
Somatório 470 94
Médias 94 (470 / 5) 18,8 (94 / 5)
SOLUÇÃO – passo a passo
1º Passo – Cálculo das médias: corresponde ao resultado da soma dos itens do período
considerado, dividido pelo número de períodos que compõem a amostra.
Consumo Médio → 470 / 5 = 94 litros
Tempo de Reposição Média → 94 / 5 = 18,8 dias
2º Passo – Cálculo do estoque de segurança (Es) ou estoque mínimo (E-Min)
ES = CM x k
ES = 94 x 10%
ES = 9,4 litros (sempre deverá ter esta quantidade em estoque)
3º Passo - Cálculo do estoque máximo (E-Max)
E-Max = CM + Es
E-Max = 94 + 9,4
E-Max = 103,4 litros (este é o limite máximo que será mantido em estoque)
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AULA 4
É o tempo que decorre entre a data que é verificada a necessidade do material até a
chegada deste material na empresa.
Exemplo Prático:
Considerando um consumo médio de estoque de 120 unidades/ dia, num tempo de
reposição de 24 dias para um estoque de segurança de 60 unidades.
Pp = (C x Tr) + Es
Pp = (120 X 24) + 60
Pp = 2880 + 60
Pp = 2.940 unidades
Portanto, a partir desta quantidade (2.940 unidades), a empresa necessita realizar
novo pedido.
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Estoque de
Previsão de PAs (produto Programa de Lista de Necessidade
Vendas
- acabado) no
= Produção
X
Materiais
= de Materiais
depósito
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Gráfico de
Estrutura do Lista de Programa de Necessidades
→ Explosão → X =
Produto Materiais Produção Brutas
do Produto
Estoque de PAs
(produtos
Necessidades Estoque de Segurança (% de acabados), Ocs Necessidades
+ - =
Brutas Refugo) (ordens de Líquidas
compras) já
expedidas
Refugo: trata-se do produto que, ao final do processo de produção, é rejeitado por
defeito.
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Passo a passo
1º passo - estrutura do produto
Cada unidade de bola utiliza:
✓ Unidades do couro vermelho
✓ Unidades do couro branco
Análise:
De acordo com o cálculo acima serão necessárias 2000 unidades do couro vermelho e
3000 unidades do couro branco para a produção de 1000 unidades de bolas.
3º passo - cálculo da necessidade líquida de materiais
Dados:
Necessidade bruta do couro vermelho = 2000 unidades
Necessidade bruta do couro branco = 3000 unidades
Estoque de Segurança de bolas = 20 unidades
Estoque pronto atual de Bolas = 150 unidades
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Refugo significa produto que, ao final da produção, não pode ser utilizado indicando
que este valor tem que ser acrescentado na produção.
Neste caso 10% X 1000= 100 unidades de bolas.
A empresa possui 150 Bolas no depósito (estoque pronto). Estas unidades não
precisarão ser produzidas, portanto devemos descontar os materiais utilizados na sua
fabricação do cálculo conforme demonstrado abaixo:
Conclusão:
Para atender a produção de 1000 Bolas, atendendo as especificações da estrutura do
produto será necessário comprar:
✓ 1640 unidades do insumo Couro vermelho
✓ 2510 unidades do insumo Couro branco
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Exemplo Prático:
Suponhamos a seguinte movimentação de estoque ocorrida na empresa
a) 05/abril compra (entradas) de 150 unidades do insumo B por R$ 25,00 cada
unidade.
b) 06/abril compra (entradas) de 200 unidades do insumo B por R$ 23,00 cada
unidade
c) 06/abril remessas (saídas) de 80 unidades do insumo B para a produção.
ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Data Operação Qdte Custo Total Qdte Custo Total Qdte Valor Custo
Unitário (R$) Unitário R$ Total do Unitário
(R$) (R$) estoque Médio
(R$) (R$)
05/abr Compra 150 25,00 3.750 150 3.750 25,00
06/abr Compra 200 23,00 4.600 350 8.350 23,86
06/abr Remessa 80 23,86 1.908,80 270 6.441,20 23,86
6.6.2 Avaliação do estoque pelo método PEPS (FIFO – First in First out)
Primeiro a Entrar Primeiro a Sair. A avaliação por este método é feita pela ordem
cronológica das entradas. Sai o material que primeiro entrou no estoque, sendo
substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido, devendo seu custo real
ser aplicado.
Reflexo do método PEPS na avaliação financeira do estoque, utilizando-se esse
método o valor do estoque fica sempre atualizado em relação ao valor da última entrada,
aproximando os cálculos do custo de produção aos preços atuais do mercado.
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Fórmula:
Saldo em Estoque = EI + E – S
Onde
EI = Estoque inicial
E = Entradas no estoque (compras)
S = Saídas do Estoque
Compra Total = Quantidade Comprada x Preço Unitário
Saída Total = Quantidade de Saída x Custo Unitário
Exemplo:
Suponhamos a seguinte movimentação de estoque ocorrida na empresa
a) 05/abril compra de 150 unidades do insumo B por R$ 25,00 cada unidade
b) 06/abril compra de 200 unidades do insumo B por R$ 23,00 cada unidade
c) 06/abril remessas de 80 unidades do insumo B para a produção.
ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Data Operação Qdte Custo Total Qdte Custo Total Qdte Valor
Unitário (R$) Unitário R$ Total do
(R$) (R$) estoque
(R$)
05/abr Compra 150 25,00 3.750 150 3.750
06/abr Compra 200 23,00 4.600 350 8.350
06/abr Remessa 80 25,00 2.000 270 6.350
6.6.3 Avaliação do estoque pelo método UEPS (LIFO – Last in First out)
Último a entrar Primeiro a Sair. A avaliação por este método considera que, em
primeiro lugar deve sair do estoque as últimas peças que deram entrada no estoque, o
que faz com que o saldo seja avaliado ao preço das últimas entradas.
Reflexo do método UEPS na avaliação financeira do estoque, em virtude de a saída
do estoque ser efetuada pela última compra refletirá um custo do produto mais elevado,
supervalorizando o preço do material aplicado na produção.
Fórmula:
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Saldo em Estoque = EI + E – S
Onde
EI = Estoque inicial
E = Entradas no estoque
S = Saídas do Estoque
Compra Total = Quantidade Comprada x Preço Unitário
Saída Total = Quantidade de Saída x Custo Unitário
Exemplo:
Suponhamos a seguinte movimentação de estoque ocorrida na empresa
a) 05/abril compra de 150 unidades do insumo B por R$ 25,00 cada unidade
b) 06/abril compra de 200 unidades do insumo B por R$ 23,00 cada unidade
c) 06/abril remessas de 80 unidades do insumo B para a produção.
Fórmula:
CR = PU + ACR
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Onde:
CR = Custo de Reposição
PU = Preço Unitário do material
ACR = Acréscimo do Custo de Reposição em porcentagem (%)
Exemplo:
Suponhamos a seguinte movimentação de estoque ocorrida na empresa
a) 04/abril compra de 150 unidades do insumo B por R$ 25,00 cada unidade
b) 06/abril compra de 200 unidades do insumo B por R$ 23,00 cada unidade
c) 06/abril remessas de 80 unidades do insumo B para a produção pelo custo de?
Sendo que o custo de reposição é de 10%
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Fórmula:
Onde
D = Demanda anual
S = Custo do pedido (R$)
I = Taxa de armazenagem (%)
C = Custo da unidade
Exemplo:
Onde
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D = Demanda anual
S = Custo do pedido (R$)
Ca = Custo de armazenagem unitário
Exemplo:
Pág.
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AULA 5
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3. Identificação
Escolha do sistema de identificação de cada material, dentro do
almoxarifado e depósito que se adapte às necessidades da empresa e
característica do material ou produto. O sistema pode ser por código
alfanumérico, etiquetas ou código de barras.
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Acurácia física
Comparação entre a QUANTIDADE de itens contados e a QUANTIDADE de itens
listados no sistema.
Fórmula:
Acurácia física = número de itens contados / número de itens listados
Exemplo Prático:
Considerando que determinada empresa necessita inventariar seu estoque e
depara-se com a quantidade listada de 350 peças ao custo de R$ 22,00, totalizando R$
7.700,00. Ao término do inventário constatou-se, pela contagem, que existiam 259 peças
com um valor total de R$ 5.698,00. Qual o % da acurácia física?
Acurácia Financeira
Comparação entre o VALOR dos itens contados e o VALOR dos itens listados no
sistema.
Fórmula:
Acurácia financeira = valor de itens contados / valor de itens listados
Pág.
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AULA 6
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A sigla FOB (Free On Board ) em português pode ser traduzida por “Livre a bordo”.
Neste tipo de frete, o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da
mercadoria, assim que ela é colocada a bordo do navio (ou seja, é pago pelo comprador,
no destino). Por conta e risco do fornecedor fica a obrigação de colocar a mercadoria a
bordo, no porto de embarque designado pelo importador.
A sigla CIF (Cost, Insurance and Freight) em português significa “Custo, Seguros e
Frete”. Neste tipo de frete, o fornecedor é responsável por todos os custos e riscos com a
entrega da mercadoria, incluindo o seguro marítimo e frete (ou seja, quem paga é o
embarcador, na origem). Esta responsabilidade finda quando a mercadoria chega ao
porto de destino designado pelo comprador.
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AULA 7
O STP tem como objetivo: produção sem estoques; eliminação de desperdícios; fluxo
contínuo de produção; esforço contínuo na redução de problemas e melhoria contínua
dos processos (kaizen).
De forma simplificada, trata-se de melhor qualidade, menor custo e lead-times mais
curtos.
Sistema ou Perfeição/
Valor Cadeia de valor Fluxo contínuo
produção puxada qualidade
É estabelecido Objetiva Capacidade da empresa Busca pela melhoria Toda a ação
pelo cliente contextualizar o de projetar, programar e contínua dos essencial para
final. produto no ciclo fabricar exatamente o processos como meio fazer um produto
Para o STP, produtivo, que e quando o cliente de atender às passar por todos
não atender a identificando a quer. necessidades dos os caminhos
necessidade de cadeia de valor. clientes. necessários à
valor do cliente produção.
é uma perda. É o meio para se
atingir o objetivo.
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fez com que o Capitão do Navio (gerência) não tomasse a decisão correta afundando o
navio.
Funcionamento do Kanban
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Para o Kaizen é sempre possível fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que
alguma melhoria tenha sido implantada, seja na estrutura da empresa ou no indivíduo.
A melhoria contínua trabalha com os seguintes padrões de desempenho:
desempenho real x ideal e, aproximação com o tempo.
Medidas de desempenho no Kaizen é sinônimo de qualidade, velocidade,
confiabilidade, flexibilidade e custo.
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AULA 8
A TOC foi formulada pelo físico Eliahu M. Goldratt, anos 80 nos EUA, sendo
amplamente divulgada a partir de 1984 quando se publicou o livro “A Meta”. Goldratt
afirma nessa obra que o ponto alvo de toda empresa nada mais é do que ganhar
dinheiro. E, para obter lucro deve implementar uma gestão de produção modificada em
relação a gestão tradicional.
A gestão da produção ocorre sob duas óticas: tradicional e TOC.
Ótica tradicional diz respeito à otimização de todas as partes da produção e ao
foco no aumento da eficiência local.
Ótica da TOC diz respeito ao balanceamento da produção e ao foco na identificação
e eliminação de restrições.
Na gestão tradicional todas as partes (departamentos de produção) da empresa são
otimizados, priorizando o aumento da eficiência local (máquinas e/ou setores
isoladamente). Neste sentido a TOC propõe que: “a soma dos ótimos locais não é
igual ao ótimo total”, afirmando que toda a empresa na busca de seu resultado
encontrará restrições.
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Restrição
Qualquer elemento físico ou político que limita o desempenho do
sistema e que impede a empresa de atingir sua meta: o lucro. Ou
seja, a restrição é que determina a capacidade de ganho do sistema.
Gargalo
Recurso em que a sua demanda é igual ou maior que a sua
capacidade de atender esta demanda.
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10.1.1 Ganho
Corresponde às vendas menos os custos dos materiais diretos inerentes aos
produtos vendidos.
Equação do ganho (troughput)
Receita das Vendas – Custos dos Materiais Diretos = (Ganho/Resultado)
10.1.2 Inventário
Na TOC é todo o dinheiro que a empresa investe na compra de coisas que ela
pretende vender. Tais “coisas” incluem estoques de matérias-primas, produtos em
processo e produtos acabados, incluindo ainda, valores como: pesquisa e
desenvolvimento, custos de equipamentos relativos a ativos como máquinas e edifícios
e/ou construções.
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contínua.
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Nesta fase, após explorar as restrições do sistema (cada escoteiro possui uma
capacidade de caminhada e ambos devem chegar ao final do trajeto), então
reorganiza-se a tropa de forma que todos andem na velocidade do menos veloz, evitando
que a tropa se disperse.
Toda a empresa apresenta recursos que podem ser denominados de: limitações e
não limitações; restrições e não restrições; gargalos e não gargalos.
Se a meta da empresa é gerar ganho, ela precisa alcançar o ótimo global.
As seguintes ações genéricas podem ser levadas adiante para aumentar de forma
efetiva a capacidade das restrições:
a) Eliminar todos os períodos morto no gargalo: sendo assim, não devem acontecer
parada (s) nos gargalos (s) por razões tais como: folgas para o almoço, troca de
turnos, coffee breaks, ginástica laboral, folgas ligadas a questões ergonômicas, etc.
b) Redução dos tempos de preparação de máquinas: reduzir tempo total gasto em
setup ou reduzir o número de setups.
c) Estudo da confiabilidade do gargalo: buscar uma relação entre o nível de atividade
de um certo recurso e a sua confiabilidade, buscando conhecer as situações de
gargalo visando a melhor utilização a fim de melhorá-los.
d) Melhoria dos tempos de processamento por unidade: deve-se buscar esforços
para melhorar os tempos de processamento unitários no gargalo via melhoria
contínua nos métodos de trabalho e na melhor utilização possível do potencial dos
equipamentos.
e) Melhorias no sistema de alimentação de máquinas: pois, em alguns casos a
velocidade de alimentação das máquinas é inferior à velocidade de processamento das
máquinas.
f) Melhorar o controle de qualidade do sistema: pois, teoricamente nenhuma peça
deve ser refugada ou retrabalhada no circuito que vai do (s) gargalo (s) até o mercado.
g) Subcontratação/terceirização de trabalho no gargalo: implica em
subcontratar/terceirizar uma parte da produção anteriormente feita pelo gargalo.
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11 REFERÊNCIAS
HORNGREN et alli. Contabilidade de custos. Trad. José Luiz Paravato. Rio de Janeiro:
LTC, 2000.
NAKAGAWA, Masayuki, ABC: custeio baseado em atividades. São Paulo: Atlas, 1994.
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PONTE, Vera Maria Rodrigues e RICCIO, Edson Luiz e LUSTOSA, Paulo Roberto. Uma
análise comparativa entre a “contabilidade de ganhos – troughput accounting” e o
método de custeio variável. FEA/USP.
SALES, Joanília Neide; et al. Teoria das restrições: uma ferramenta de tomada de decisão
frente a competitividade global. In: Anais do quarto congresso brasileiro de gestão
estratégica de custos. Belo Horizonte. PUC-Minas. 1997.
URIS, Auren. O Livro de mesa do executivo. Trad. Oswaldo Chiquetto, 3ed. São Paulo:
Pioneira, 1989.
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