Padrões de prática
em terapia infusional
Desenvolvido por
Revisado em 2016
Correção 1
Seção Um: Prática em terapia infusional
Padrão 6: Melhoria de qualidade
Seção D-5: Seção Critérios de prática [Página S21]
Correção 2
Seção Cinco: Seleção e colocação de DAV (Dispositivo de acesso vascular)
Padrão 33: Preparação de local para acesso vascular e colocação de dispositivo
Seção II-D: Cateteres periféricos e de linha média curtos [Página S68]
"Execute antissepsia cutânea usando o agente antisséptico cutâneo preferido de > 0,5% de clorexidina
em solução de álcool."
PREFÁCIO
E
stamos vivendo uma época empolgante no campo da prática de infusão.
Nunca houve tanto interesse, tecnologia, evidências ou colaboração
multidisciplinar no campo quanto há hoje. Quer se trata de pesquisas
sobre a segurança de um dispositivo de acesso vascular específico,
orientações quanto à adequação de um dispositivo ao uso ou análises
aprofundadas sobre a melhor maneira de evitar complicações, os conhecimentos,
dados e informações relativos à nossa especialidade são abundantes. Para profissionais
clínicos que atuam nas áreas infusão e vascular em todo o mundo, nunca houve um
momento melhor para estar na linha de frente do atendimento a pacientes.
No entanto, esse progresso tem um preço, pois ele também requer grande
responsabilidade. Por exemplo, nossos pacientes nunca foram tão complexos em suas
necessidades de acesso vascular. Diferentemente do que acontecia no passado, uma
enorme variedade de dispositivos, projetos e tecnologias para satisfazer necessidades
específicas (como cateteres de linha média com capacidade para injeção por bomba
injetora) ou atender a nichos essenciais (dispositivos guiados por ultrassom para
pacientes com acesso difícil) agora está disponível. O próprio de sistema saúde no
qual todos nós atuamos se transformou, tendo melhorado em vários aspectos, mas
também tendo se tornado mais dividido e desalinhado em outros. Conforme os
pacientes passam pelo labirinto de ambientes de atendimento ambulatorial, hospitalar
e recuperação após atendimento intensivo, a necessidade de se fazer a coisa certa no
que diz respeito a acesso vascular talvez nunca tenha sido tão urgente.
Nesse turbilhão de mudanças, espera-se que os profissionais clínicos não apenas
dominem a inserção, o atendimento e manejo de dispositivos de acesso vascular, mas
também forneçam subsídios para decisões clínicas relacionadas à escolha de
dispositivo e de rota de acesso venoso. Embora representem um avanço sem
precedentes no campo, tais oportunidades também geram diversos desafios novos e
inesperados. Por exemplo, o que se deve fazer quando há evidências limitadas para
orientar o processo de tomada de decisões clínicas? Quando os dados disponíveis não
oferecem suporte à prática atual, como devemos abordar o paciente ou o profissional
para evitar danos? Como é possível descobrir, dominar e implementar evidências com
a finalidade de gerar mudanças na instalação? E, de forma relacionada, quais práticas
estão associadas a resultados melhores e quais são relíquias do passado? Na busca
infinita de se aprimorar o atendimento e a qualidade da prática de infusão, saber o
que não sabemos se tornou mais importante do que nunca.
Destacar nossa sorte por termos os Padrões de prática em terapia infusional como
a base de nosso campo há muitos anos não é uma hipérbole. Na realidade, os Padrões
representam o que há de melhor em nossa especialidade: um volume em que
excelência, expectativas e enigmas não são apenas definidos, mas também detalhados
e sustentados pelos dados disponíveis e pela força das evidências. Seja a finalidade
fornecer informações para atendimento de pacientes, procedimentos jurídicos ou
edificação e crescimento pessoais, nenhum documento é mais versátil, comprovado
pelo tempo ou valioso no campo da prática de infusão. Como revisor e colaborador
desta atualização de 2016, tenho a satisfação de afirmar que a celebrada tradição dos
Padrões continua. Com seções novas e aprimorada sobre populações de pacientes
SOBRE O COMITÊ DE
PADRÕES DE PRÁTICA
O conteúdo é de responsabilidade apenas dos autores e não reflete necessariamente a posição nem as políticas
do Departamento de Assuntos de Veteranos ou do governo dos Estados Unidos, nem a menção de nomes
comerciais, produtos comerciais ou organizações implica o endosso do governo dos EUA.
Citação sugerida para esta publicação: Gorski L, Hadaway L, Hagle ME, McGoldrick M, Orr M, Doellman
D. Infusion therapy standards of practice. J Infus Nurs. 2016;39(suppl 1):S1-S159.
PREFÁCIO
R
econhecida como a principal organização da prática especializada de
enfermagem infusional, a INS (Infusion Nurses Society) compreende a
importância dos Padrões de prática em terapia infusional (os Padrões)
em relação à administração de atendimento seguro aos pacientes.
Desenvolver e disseminar os Padrões é um dos pilares da missão da
INS. A terapia infusional é administrada a todas as populações de pacientes em
todos os ambientes de prática, portanto, é muito importante assegurar a aplicação
dos Padrões na prática clínica. Eles fornecem uma estrutura para orientar a prática
segura e garantir os melhores resultados para os pacientes. Espera-se que todos os
profissionais clínicos sejam competentes em sua prática.
Com mais pesquisas publicadas, avanços na ciência e inovações em tecnologia, é
fundamental que os Padrões sejam relevantes para a prática do profissional clínico.
Portanto, a INS tem o compromisso de revisar o documento a cada cinco anos. Esta
sétima edição cita 350 referências a mais do que a sexta edição dos Padrões (2011),
o que comprova o avanço da ciência da terapia infusional. As classificações de
solidez do conjunto de evidências também foram alteradas nesta edição. Em 2011,
tínhamos 3,8% de classificações de Nível I, a mais alta. Nesta revisão, essa
classificação cresceu para 5,8%, comprovando que há pesquisas mais robustas com
descobertas consistentes na literatura para oferecer suporte à prática. Em contraste,
o percentual de classificações de Nível V, a mais baixa, foi de 67% em 2011 e
diminuiu para 46% neste documento. Com mais pesquisas e dados publicados
acrescentados à ciência da prática, a distribuição de classificações mudou com base
na natureza e na robustez das pesquisas. Como vimos no decorrer do tempo,
evidências mais sólidas forneceram aos profissionais clínicos informações e dados
que podem justificar a prática existente ou gerar alterações na prática.
Uma grande alteração nesta edição dos Padrões é o título. A terapia infusional
não "pertence" a um grupo de profissionais clínicos, mas é responsabilidade de todo
profissional clínico envolvido na prática. Reconhecendo que a terapia infusional vai
além da enfermagem, o título foi alterado para Padrões de prática em terapia
infusional. Essa alteração se alinha à abordagem interprofissional que atualmente
está sendo implementada no setor de saúde.
Nesta edição, novos padrões foram adicionados, enquanto outras seções foram
expandidas para oferecer mais orientações aos profissionais clínicos. O formato
permanece inalterado, com critérios de prática e referências relevantes listados após
cada conjunto de padrões.
O foco da INS nunca mudou. Ainda temos em mente que nossos pacientes são o
motivo do que fazemos. Desejamos assegurar o oferecimento da terapia infusional
segura e de qualidade que nossos pacientes merecem. Conforme a INS continua a
"estabelecer os padrões de terapia infusional", os Padrões de prática em terapia
infusional servem como um guia inestimável para todos os profissionais clínicos
responsáveis pela terapia infusional de seus pacientes.
AGRADECIMENTOS
A
INS reconhece a importância dos Padrões de prática em terapia
infusional para a prática clínica e para todos os profissionais clínicos
envolvidos na administração segura de terapia infusional. Sem os
indivíduos dedicados mencionados a seguir e sua paixão pela qualidade
do atendimento aos pacientes, a sétima edição dos Padrões não teria
sido possível.
M E T O D O L O G I A D E D E S E N V O LV I M E N T O D O S
PADRÕES DE PRÁTICA
SOLIDEZ DO CONJUNTO
DE EVIDÊNCIAS
Solidez do
conjunto de
evidências Descrição das evidências*
I Meta-análise, análise sistemática da literatura, diretrizes com base em RCTs (ensaios clínicos
randomizados) ou, pelo menos, três RCTs bem elaborados.
I A/P Evidências de referências de anatomia, fisiologia e fisiopatologia conforme compreendidas no momento
da redação.
II Dois RCTs bem elaborados, 2 ou mais ensaios clínicos multicêntricos bem elaborados sem
randomização ou análise sistemática da literatura de desenhos de estudos prospectivos variados.
III 1 RCT bem elaborado, vários ensaios clínicos bem elaborados sem randomização ou vários estudos com
desenhos quase experimentais voltados para a mesma pergunta. Inclui 2 ou mais estudos
laboratoriais bem elaborados.
IV Estudo quase experimental bem elaborado, estudo de caso de controle, estudo de coorte, estudo
correlacional, estudo de séries temporais, análise sistemática da literatura de estudos descritivos e
qualitativos ou análise de literatura narrativa, estudo psicométrico. Inclui 1 estudo laboratorial bem
elaborado.
V Artigo clínico, livro clínico/profissional, relatório de consenso, relato de caso, diretrizes com base em
consenso, estudo descritivo, projeto de melhoria de qualidade bem elaborado, base teórica,
recomendações dos organismos de certificação e organizações profissionais ou instruções do
fabricante para o uso de produtos ou serviços. Inclui padrão de prática geralmente aceito, mas não
tem uma base de pesquisa (por exemplo, a identificação do paciente). Também pode ser apontado
como Comitê de Consenso, embora raramente usado.
Regulatório Regulamentos normativos e outros critérios estabelecidos por órgãos com a capacidade de impor
consequências, como AABB, CMS (Centers for Medicare & Medicaid Services), OSHA (Occupational
Safety and Health Administration) e Conselhos de Enfermagem estaduais.
*Um tamanho de amostra suficiente é necessário com preferência para a análise de potência agregada à solidez das evidências.
Terapia infusional
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OCUMENTAÇÃO NO
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do paciente, são documentados.
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10.2 A documentação contém informações precisas,
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REFERÊNCIAS
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12. R
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Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2014.
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adverse events in hospitals may be ten times greater than avaliação do produto e orientar e fornecer
previously measured. Health Aff (Millwood). 2011;30(4):581- informações aos profissionais clínicos sobre o novo
589.
produto/dispositivo, bem como as ferramentas de
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coleta de dados para análise e monitoramento
patients safe: have nurses’ work environments been transformed?
Charting Nursing’s Future. www.rwjf.org/content//dam/farm/
contínuo.1-5 (V)
reports/issue_briefs/2014/rwjf411417. Published March 2014. B. Obter relatórios de eventos adversos relatados
13. Bishop A, Fleming M. Patient safety and engagement at the interna e externamente para o comitê/indivíduo que
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REFERÊNCIAS Padrão
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram 19.1 As Precauções padrão são usadas durante todos os
acessadas em 17 de setembro de 2015. procedimentos de infusão que têm potencial de expor o
profissional clínico a fluidos corporais e sangue,
1. Occupational exposure to bloodborne pathogens: needlestick and
secreções, excreções (exceto pelo suor), pele não intacta
other sharps injuries. 29 CFR Section 1910. Fed Regist. 1991;
56(235):64003-64282. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/owadisp.
e membranas mucosas e que podem conter agentes
show_document?p_table=STANDARDS&p_id=10051# infecciosos transmissíveis.
1910.1030(d)(2)(vii)(A).
2. Occupational exposure to bloodborne pathogens: needlestick and Critérios de prática
other sharps injuries; final rule. 29 CFR Section 1910. Fed Regist.
2001;66:5317-5325. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/ A. Selecionar e usar o EPI (equipamentos de proteção
owadisp.show_document?p_id=16265&p_table=FEDERAL_ individual) com base na natureza da interação com o
REGISTER. paciente e no potencial de exposição a sangue,
3. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). fluidos corporais ou agentes infecciosos, bem como
Compliance directive: enforcement procedures for the nas diretrizes de precaução para isolamento dos
occupational exposure to bloodborne pathogens. CPL 02-02- CDCs (Centers for Disease Control and Prevention)
069. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/owadisp.show_ em vigor no momento do encontro com o paciente
document?p_table=DIRECTIVES&p_id=2570. Published
com relação a doenças transmissíveis específicas (por
November 27, 2001.
exemplo, o vírus do Ebola).1,2 (III, Regulatório)
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Disposal of contaminated needles and blood tube holders used
B. Garantir que EPIs suficientes e adequados estejam
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Published 2004. cuidado.2,3 (V, Regulatório)
5. Black L. Chinks in the armor: percutaneous injuries from hollow C. Realizar a higiene das mãos imediatamente entre
bore safety-engineered sharps devices. Am J Infect Control. 2013; cada etapa de remoção do EPI se as mãos forem
41(5):427-432. contaminadas, imediatamente após remover todo o
EPI e antes de deixar o ambiente do paciente.1,4 (III)
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS