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Suplemento do

Volume 39, Número 1S de


Janeiro/fevereiro de 2016
ISSN 1533-1458
www.journalofinfusionnursing.com

Padrões de prática
em terapia infusional

Purchased by deboraguerradg@gmail.com, Debora Guerra


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Padrões de prática em
TERAPIA INFUSIONAL

Desenvolvido por

Lisa Gorski, MS, RN, HHCNS-BC, CRNI®, FAAN


Lynn Hadaway, MEd, RN-BC, CRNI®
Mary E. Hagle, PhD, RN-BC, FAAN
Mary McGoldrick, MS, RN, CRNI®
Marsha Orr, MS, RN
Darcy Doellman, MSN, RN, CRNI®, VA-BC

Revisado em 2016

315 Norwood Park South, Norwood, MA 02062, EUA


www.ins1.org

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Esta edição reimpressa dos Padrões de prática de 2016 inclui 2 correções:

Correção 1
Seção Um: Prática em terapia infusional
Padrão 6: Melhoria de qualidade
Seção D-5: Seção Critérios de prática [Página S21]

A equação correta é mostrada aqui:


Número de BSIs em pacientes com linhas centrais
× 1000 = Taxa CLABSI
Número total de dias com linha central

Correção 2
Seção Cinco: Seleção e colocação de DAV (Dispositivo de acesso vascular)
Padrão 33: Preparação de local para acesso vascular e colocação de dispositivo
Seção II-D: Cateteres periféricos e de linha média curtos [Página S68]

A frase correta é mostrada aqui:

"Execute antissepsia cutânea usando o agente antisséptico cutâneo preferido de > 0,5% de clorexidina
em solução de álcool."

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Journal of
Infusion Nursing
JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016 Volume 39 • Número 1S

Editora Revisores editoriais Peggy Link, MSN, RN, CRNI®


® Rose Anne Lonsway, MA, BSN,
Mary Alexander, MA, RN, CRNI *, Mohammad Abdollahi, PharmD, PhD
CAE, FAAN Jeanette Adams, PhD, RN, CRNI®
ACNS-BC, CRNI® Lisa P. L. Low, MPhil, BN, RHV, RN
Editora executiva Lauro Manalo, Jr, MSN
Dorothy Lohmann Melissa Adler, MSN, RN, CMSRN,
OCN® Rhonda Maneval, DEd
Escritórios editoriais Christopher Basnett, MSN, RN, Mary McGoldrick, MS, RN, CRNI®
INS CRNI®, FNP-BC Britt Meyer, MSN, RN, CRNI®,
315 Norwood Park South Deborah Benvenuto, MBA, BS, CRNI® VA-BC, NE-BC
Norwood, MA 02062, EUA Georgene Bloomfield, RPh, MS Nancy Mortlock, RN, CRNI®, OCN®,
(781) 440–9408 CSRN
Wendy L. Boersma, BSN, RN, CRNI®
Fax: (781) 440–9409 Inez Nichols, MSN, RN, CRNI®, FNP-
Elizabeth Ann Bonilla, MEd, BSN
Para obter informações sobre Tammy Burdeaux, RN, CRNI® BC
Nicholas Cardinale, RN, CRNI® Julie D. Painter, MSN, RN, OCN®
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Publicidade de produtos Susan Paparella, MSN, RN
Michelle Smith, gerente de contas Lynda Cook, MSN, RN, CRNI®
Nancy Corbitt, BSN, RN, OCN®, CRNI®
Lorelei Papke, MSN, CEd, CRNI®
sênior France Paquet, MScN
michelle.smith@wolterskluwer.com Ann M. Corrigan, MS, BSN, CRNI®
Evridiki E. Patelarou, PhD
(646) 674-6537 Judybeth Crowell, BSN, RN, CRNI®
Michael Perlow, DNS, RN
Kate Douglass, MS, C, CNS, CRNI®
Publicidade de recrutamento Roxanne Perucca, MS, RN, CRNI®
Cheryl J. Dumont, PhD, RN, CRNI®
Norte/Leste dos EUA: Mike Rusch, Cynthia Peterson, MS, RN
Beth Fabian, BA, CRNI®
representante de vendas Lynn Phillips, MSN, RN, CRNI®
Rebecca Anne French, DNP, MSN,
Mike.rusch@wolterskluwer.com Christine Pierce, MSN, RN, FACHE
(215) 521-8404 BS, RN, CRNI®, ARNP-C
Susan Markel Poole, MS, BSN,
Anne Marie Frey, BSN, RN, CRNI®
Sul/Leste dos EUA: Linda Barta, CRNI®, CNSN
Nancy Fusillo, MSN, ARNP-BC,
gerente regional de vendas Jennifer Riesenberg, BSN, RN, CRNI®
OCN®, CRNI®
Linda.barta@wolterskluwer.com Robin Elizabeth Huneke Rosenberg,
John Hudson Garrett, Jr, PhD, MSN, MA, RN-BC, CRNI®, VA-BC
(800) 237-1342
MPH, APRN, FNP, CSRN, VA-BC™, Kellianne C. Rosenthal, MS, RN,
Oeste dos EUA: Michaela Taylor, DON-CLTC™, C-NAC™
representante de vendas para CRNI®, ANP, APRN, BC
Tracey C. Gaslin, MSN, CRNI®, CPNP Timothy Royer, BSN
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Catherine Ann Guy, BSN Jodie Lockman-Samkowiak, DNP, RN,
Michaela.taylor@wolterskluwer.com
(415) 603-9197 Lynn C. Hadaway, MEd, RN-BC, CRNI®
CRNI® Fe San Angel, BSN, RN, CRNI®, OCN®
Diretoria da INS Dora Hallock, MSN, RN Felicia Schaps, BSN, RN, CRNI®,
Presidente Donna Hammond, RN, CRNI® OCN®, CNSC, CQA
Cheryl Dumont, PhD, RN, CRNI® Judy Hankins, BSN, RN, CRNI® Marvin Siegel, RN, CRNI®
Michelle L. Hawes, MSN, RN, CRNI®, Kevin Stansbury, MBA, RN
Presidente eleita
VA-BC Sandeep Tripathi, MD
Richelle Hamblin, MSN, RN,
Mark R. Hunter, RN, CRNI® Cora Vizcarra, MBA, RN, CRNI®
CRNI®, RN-BC
Debra Johnson, MPH, BSN, RN, Susan H. Weaver, MSN, RN,
Consultora presidencial OCN®, CIC NEA-BC, CRNI®
Ann Plohal, PhD, APRN, ACNS-BC, Sarah M. Jones, MS, RN, ACNS-BC, Sharon M. Weinstein, MS, CRNI®,
CRNI® AOCNS®, CRNI® FAAN
Secretária/tesoureira Alene J. Keller, BSN, RN, CRNI® Judy G. Williams, BA, RN, CRNI®
Lisa Bruce, BSN, RN, CRNI®, IgCN Edward Korycka, CRNI®, OCN® Kathleen Wilson, MPH, BSN, RN,
Diretores Dana Kyles, BSN CRNI®
Diedre Bird, BSN, RN, CRNI® James Lacy, BSN, RN, CRNI® Ann Zonderman, JD, BSN, CRNI®
Max Holder, BSN, RN, CEN, Helen Larson, BSN, RN, CRNI® Mary Zugcic, MS, RN, ACNS-BC,
CRNI®, VA-BC CRNI®
Membro do público *CRNI é uma marca registrada da Infusion Nurses Certification Corporation.
Donald Filibeck, PharmD, MBA
O Journal of Infusion Nursing, a publicação oficial da INS (Infusion Nurses Society), busca promover a excelência na enfermagem
Diretora executiva da INS infusional apresentando novas pesquisas, análises clínicas, estudos de caso e informações sobre desenvolvimento profissional
®
Mary Alexander, MA, RN, CRNI , relevantes para a prática em terapia infusional. Os artigos selecionados para publicação representam o amplo escopo da
especialidade infusão e aproveitam a experiência de todos os profissionais do setor de saúde envolvidos na administração de terapia
CAE, FAAN infusional.

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A arte e a ciência da enfermagem infusional

Revisores dos Padrões de prática em terapia


infusional
Jeanette Adams, PhD, RN, ACNS-BC, CRNI® Alicia Mares, BSN, RN, CRNI®
Steve Bierman, MD Britt Meyer, MSN, RN, CRNI®, VA-BC, NE-BC
Daphne Broadhurst, BScN, RN, CVAA® Crystal Miller, MA, BSN, RN, CRNI®
Wes Cetnarowski, MD Diana Montez, BSN, RN
Vineet Chopra, MD, MSc Tina Morgan, BSN, RN
Michael Cohen, RPh, MS, ScD(hon), DPS(hon), FASHP Russ Nassof, Esq.
Ann Corrigan, MS, BSN, RN, CRNI® Barb Nickel, APRN-CNS, CRNI®, CCRN
Lynn Czaplewski, MS, RN, ACNS-BC, CRNI®, Shawn O’Connell, MS, RN
AOCNS® Susan Paparella, MSN, RN
Julie DeLisle, MSN, RN, OCN® Roxanne Perucca, MSN, RN, CRNI®
Michelle DeVries, MPH, CIC Ann Plohal, PhD, APRN, ACNS-BC, CRNI®
Loretta Dorn, MSN, RN, CRNI® Kathy Puglise, MSN/ED, RN, CRNI®
Kimberly Duff, BSN, RN Vicky Reith, MS, RN, CNS, CEN, APRN-BC
Cheryl Dumont, PhD, RN, CRNI® Claire Rickard, PhD, RN
Beth Fabian, BA, RN, CRNI® Robin Huneke Rosenberg, MA, RN-BC, CRNI®,
Stephanie Fedorinchik, BSN, RN, VA-BC VA-BC
Michelle Fox, BSN, RN Diane Rutkowski, BSN, RN, CRNI®
Marie Frazier, MSN, RN, CRNI® Laura Rutledge, MN, RN, CRNI®
Claudia Freitag, PhD Ofelia Santiago, BSN, RN, CRNI®
Doreen Gendreau, MSN, MS, CNS, RN-BC, CWCN, Liz Sharpe, DNP, ARNP, NNP-BC, VA-BC
DAPWCA Marvin Siegel, RN, CRNI®
Lynn Gettrust, MSN, RN Marc Stranz, PharmD
Connie Girgenti, BSNc, RN, VA-BC Tim Vanderveen, PharmD, MS
Sheila Hale, BSN, RN, CRNI®, VA-BC Cora Vizcarra, MBA, BSN, RN, CRNI®, VA-BC
Dora Hallock, MSN, RN, CRNI®, OCN®, CHPN Paula Foiw Washesky, MBA, RD, LDN
Max Holder, BSN, RN, CEN, CRNI®, VA-BC Steve Weber
Pamela Jacobs, MHA, BSN, RN, CRNI®, OCN® Sharon Weinstein, MS, RN, CRNI®, CSP, FAAN,
James Joseph, MPH, BSN, RN, CRNI®, VA-BC FACW
Matthias Kahl Marcia Wise, RN, VA-BC
Pat Kienle, RPh, MPA, FASHP Cheryl Wozniak
Melissa Leone, BSN, RN Mary Zugcic, MS, RN, ACNS-BS, CRNI®
Michelle Mandrack, MSN, RN

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Journal of
Infusion Nursing
Conteúdo
Observação: O “S” nos números de página indica uma edição complementar e não se refere a um padrão específico.

Prefácio S1 SEÇÃO TRÊS: PREVENÇÃO 27. Seleção Do Local S57


Sobre o Comitê de Padrões de Prática S3 E CONTROLE DE  I. Acesso Venoso Periférico Via
Prefácio S5 INFECÇÕES Cateteres Periféricos Curtos S57
Agradecimentos S6 16. Higiene Das Mãos S39  II. Acesso Venoso Periférico Via
Cateteres De Linha Média S58
Metodologia de desenvolvimento 17. Manipulação E Preparação
dos Padrões de prática S7 De Soluções E Medicamentos  III. Acesso Venoso Central
Parenterais S40 Via Cateteres Centrais
Solidez do conjunto de evidências S9
Inseridos Perifericamente S58
18. Segurança De Resíduos
Médicos E Materiais IV. Acesso Venoso Central Via
Terapia infusional Perfurocortantes S41 Cvads (Dispositivos De
Acesso Vascular Central)
SEÇÃO UM: PRÁTICA EM 19. Precauções Padrão S42
Não Tunelizados S58
TERAPIA INFUSIONAL 20. Precauções Com Base
 V. Acesso Venoso Central
Em Transmissão S43
  1.  Atendimento Ao Paciente S10 Via Dispositivos De Acesso
21. Desinfecção De Equipamentos Vascular Central Tunelizados
  2. Populações De Pacientes Médicos Duráveis S44 E Portas Implantadas S59
EspeciaisS10
VI. Acesso Arterial Periférico S59
  3.  Escopo Da Prática S12 SEÇÃO QUATRO:
VII. Acesso Via Veia
  4.  Equipe De Infusão S16 EQUIPAMENTOS Jugular Externa S59
  5. Avaliação E Validação De DE INFUSÃO 28. Portas De Acesso
CompetênciaS18 22. Visualização Vascular S46 Vascular Implantadas S61
  6.  Melhoria De Qualidade S21 23. Localização Da Ponta Do 29. Vads (Dispositivos De Acesso
  7. Prática E Pesquisas Com Cvad (Dispositivo De Vascular) Para Hemodiálise S63
Base Em Evidências S23 Acesso Vascular Central) S49
30. Cateteres Umbilicais S64
  8.  Informações Ao Paciente S25 24. Dispositivos De
32. Anestesia Local Para
  9.  Consentimento Informado S26 Controle De Fluxo S51
Colocação E Acesso De Vad
10. Documentação No 25. Aquecimento De (Dispositivo De Acesso
Prontuário Médico S28 Sangue E Fluidos S52 Vascular) S67
33. Preparação De Local
SEÇÃO DOIS: SEGURANÇA SEÇÃO CINCO: SELEÇÃO Para Acesso Vascular E
DO PACIENTE E DO E COLOCAÇÃO DE VAD Colocação De Dispositivo S68
PROFISSIONAL CLÍNICO (DISPOSITIVO DE ACESSO  I. Informações Gerais S68
11. Eventos Adversos E Eventos VASCULAR)  II. Cateteres Periféricos
Adversos Graves S32 26. Planejamento De Vad E De Linha Média Curtos S68
12. Relatórios De Avaliação, (Dispositivo De   III. Cvad (Dispositivo De
Integridade E Defeitos Acesso Vascular) S54 Acesso Vascular Central) S69
De Produtos S33  I. Cateteres Periféricos Curtos S54 IV. Cateteres Arteriais S69
13. Verificação Da Medicação S35  II. Cateteres De Linha Média S55
14. Sensibilidade Ou  III. Cvads (Dispositivos De SEÇÃO SEIS: MANEJO DE
Alergia Ao Látex S37 Acesso Vascular Central) VADS (DISPOSITIVOS DE
15. Medicamentos E (Não Tunelizados, ACESSO VASCULAR)
Resíduos Perigosos S37 Tunelizados, Portas
34. Conectores Sem Agulha S72
Implantadas) S55
35. Filtragem S74
IV. Cateteres Arteriais S56

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36. Dispositivos Complementares S76 44. Remoção De Vad 53. Posicionamento Incorreto Do


37. Estabilização Do Vad (Dispositivo De Cvad (Dispositivo De Acesso
(Dispositivo De Acesso Vascular) S96 Vascular Central) S120
Acesso Vascular) S77  I. Cateteres Periféricos E De
38. Estabilização De Articulação S79 Linha Média Curtos S96 SEÇÃO OITO: OUTROS
39. Proteção Do Local S80  II. Cvads (Dispositivos De DISPOSITIVOS DE
Acesso Vascular Central) INFUSÃO
40. Lavagem E Bloqueio S81
Não Tunelizados S97 54. Dispositivos De Acesso
41. Avaliação, Cuidado E Troca De
  III. Cvads Colocados Intraespinhal S124
Curativo Do Vad (Dispositivo
Cirurgicamente: 55. Dispositivos De Acesso Io
De Acesso Vascular) S86
Portas Com Manguito/ (Intraósseo) S126
42. Troca Do Conjunto Implantadas Tunelizadas S98
De Administração S89 56. Infusão Subcutânea Contínua
IV. Cateteres Arteriais S98 E Dispositivos De Acesso S129
 I. Informações Gerais S89
 II. Infusões Contínuas SEÇÃO SETE: SEÇÃO NOVE: TERAPIAS
Primárias E Secundárias S89 COMPLICAÇÕES INFUSIONAIS
  III. Infusões Intermitentes RELACIONADAS A VADS 57. Administração De
Primárias S89 (DISPOSITIVOS DE Medicamentos E
IV. Nutrição Parenteral S90 ACESSO VASCULAR) Soluções Parenterais S131
 V. Infusões De Propofol S90 45. Flebite S100 58. Terapia Antineoplásica S133
VI. Sangue E Componentes 46. Infiltração E Extravasamento S103 59. Terapia Biológica S136
Sanguíneos S90
47. LESÕES NERVOSAS S107 60. Analgesia Controlada
VII. Monitoramento Das Pelo Paciente S137
Pressões Arterial E 48. Oclusão Do Cvad (Dispositivo
De Acesso Vascular Central) S109 61. Nutrição Parenteral S140
Hemodinâmica S90
49. Infecção S112 62. Terapia De Transfusão S142
43. Flebotomia S91
50. Aeroembolia S114 63. Analgesia/Sedação Moderada
 I. Informações Gerais S91
Usando Infusão Intravenosa S144
 II. Coleta De Amostra De 51. Danos Ao Cateter
(Embolia, Reparo, Troca) S115 64. Flebotomia Terapêutica S146
Sangue Via Venipuntura
Direta S91  I. Informações Gerais S115 Apêndice A. S147
 III. Coleta De Amostra De  II. Embolia Por Cateter S116 Apêndice B. Ilustrações S148
Sangue Via Dispositivo  III. Reparo Do Cateter S116 Glossário S153
De Acesso Vascular S92 IV. Troca Do Cateter S116 Índice S165
52. Trombose Venosa Associada Ao
Cvad (Dispositivo De Acesso
Vascular Central) S118

O Journal of Infusion Nursing é um benefício para


membros da Infusion Nurses Society. A INS é uma
associação profissional dedicada ao aprimoramento
de práticas de infusão para melhorar os resulta- Os artigos que aparecem no Journal of Infusion Nursing são selecionados em um processo duplo-cego de revisão por pares. Os artigos
dos para os pacientes. Por meio de seus muitos são revisados por três ou mais membros do Conselho de Revisão Editorial ou outros especialistas selecionados. A INS é responsável
benefícios para membros, a INS oferece acesso às pela aprovação final de todos os artigos reproduzidos nesta publicação.
mais recentes pesquisas, tecnologias e formação A INS não se responsabiliza por quaisquer declarações ou opiniões expressas nesta publicação. A INS não endossa nem recomenda
relacionadas à infusão. Para obter mais informa- nenhum produto ou serviço mencionado ou anunciado nesta publicação. Os dados e informações desenvolvidos pelos autores de artigos
ções sobre os benefícios da associação à INS, específicos têm fins informativos e educacionais, não se destinando à aplicação sem investigação comprobatória independente por
visite www.ins1.org. parte de usuários em potencial.

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A arte e a ciência da enfermagem infusional

PREFÁCIO

E
stamos vivendo uma época empolgante no campo da prática de infusão.
Nunca houve tanto interesse, tecnologia, evidências ou colaboração
multidisciplinar no campo quanto há hoje. Quer se trata de pesquisas
sobre a segurança de um dispositivo de acesso vascular específico,
orientações quanto à adequação de um dispositivo ao uso ou análises
aprofundadas sobre a melhor maneira de evitar complicações, os conhecimentos,
dados e informações relativos à nossa especialidade são abundantes. Para profissionais
clínicos que atuam nas áreas infusão e vascular em todo o mundo, nunca houve um
momento melhor para estar na linha de frente do atendimento a pacientes.
No entanto, esse progresso tem um preço, pois ele também requer grande
responsabilidade. Por exemplo, nossos pacientes nunca foram tão complexos em suas
necessidades de acesso vascular. Diferentemente do que acontecia no passado, uma
enorme variedade de dispositivos, projetos e tecnologias para satisfazer necessidades
específicas (como cateteres de linha média com capacidade para injeção por bomba
injetora) ou atender a nichos essenciais (dispositivos guiados por ultrassom para
pacientes com acesso difícil) agora está disponível. O próprio de sistema saúde no
qual todos nós atuamos se transformou, tendo melhorado em vários aspectos, mas
também tendo se tornado mais dividido e desalinhado em outros. Conforme os
pacientes passam pelo labirinto de ambientes de atendimento ambulatorial, hospitalar
e recuperação após atendimento intensivo, a necessidade de se fazer a coisa certa no
que diz respeito a acesso vascular talvez nunca tenha sido tão urgente.
Nesse turbilhão de mudanças, espera-se que os profissionais clínicos não apenas
dominem a inserção, o atendimento e manejo de dispositivos de acesso vascular, mas
também forneçam subsídios para decisões clínicas relacionadas à escolha de
dispositivo e de rota de acesso venoso. Embora representem um avanço sem
precedentes no campo, tais oportunidades também geram diversos desafios novos e
inesperados. Por exemplo, o que se deve fazer quando há evidências limitadas para
orientar o processo de tomada de decisões clínicas? Quando os dados disponíveis não
oferecem suporte à prática atual, como devemos abordar o paciente ou o profissional
para evitar danos? Como é possível descobrir, dominar e implementar evidências com
a finalidade de gerar mudanças na instalação? E, de forma relacionada, quais práticas
estão associadas a resultados melhores e quais são relíquias do passado? Na busca
infinita de se aprimorar o atendimento e a qualidade da prática de infusão, saber o
que não sabemos se tornou mais importante do que nunca.
Destacar nossa sorte por termos os Padrões de prática em terapia infusional como
a base de nosso campo há muitos anos não é uma hipérbole. Na realidade, os Padrões
representam o que há de melhor em nossa especialidade: um volume em que
excelência, expectativas e enigmas não são apenas definidos, mas também detalhados
e sustentados pelos dados disponíveis e pela força das evidências. Seja a finalidade
fornecer informações para atendimento de pacientes, procedimentos jurídicos ou
edificação e crescimento pessoais, nenhum documento é mais versátil, comprovado
pelo tempo ou valioso no campo da prática de infusão. Como revisor e colaborador
desta atualização de 2016, tenho a satisfação de afirmar que a celebrada tradição dos
Padrões continua. Com seções novas e aprimorada sobre populações de pacientes

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INS Digital 1S  |  JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016
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39  |  NÚMERO Copyright © 2016 Infusion Nurses Society  S1
Copyright © 2016 Infusion Nurses Society. É proibida a reprodução não autorizada deste artigo.
Prefácio
especiais, definição e função de equipes de infusão, tecnologias de visualização
vascular e localização de pontas de cateteres, os Padrões incorporam e assimilam os
muitos avanços em nosso campo em um único documento abrangente. Além dos
novos critérios de prática que foram acrescentados, foram incluídas melhorias
substanciais nos domínios essenciais de prevenção de infecções, flebotomia e
complicações decorrentes de dispositivos. Esses aprimoramentos refletem o
crescimento de nosso campo e as expectativas em constante mudança do público
quanto à terapia infusional. Portanto, os novos Padrões não são apenas uma leitura
recomendada, mas sim obrigatória para qualquer profissional clínico interessado em
terapia infusional ou vascular.
Como médico e pesquisador dedicado a melhorar a segurança de pacientes que
precisam de acesso vascular e de terapias com base em infusão, os Padrões
orientaram o trabalho que realizo, as perguntas que faço e o atendimento clínico que
presto. De forma muito simples, não há nada como eles. Esta edição continua a nos
fornecer respostas cruciais a muitos questionamentos, enigmas e desafios importantes
que enfrentamos hoje. Recomendo que todos leiam, avaliem e adaptem as
recomendações neste documento ao seus processos de atendimento e tomada de
decisões. Seus pacientes, sua atuação e a sociedade serão gratos.

Vineet Chopra, MD, MSc


Ann Arbor VA Medical Center e
University of Michigan Health System
Outubro de 2015

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From: S2  Digital
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A arte e a ciência da enfermagem infusional

SOBRE O COMITÊ DE
PADRÕES DE PRÁTICA

Lisa Gorski, MS, RN, HHCNS-BC, CRNI®, FAAN — Presidente


Especialista em enfermagem clínica, Wheaton Franciscan Home Health & Hospice,
Milwaukee, WI, EUA
Lisa Gorski é ex-presidente da INS (2007-2008), atuou no Comitê de Padrões de
Prática da INS em 2006 e presidiu o comitê em 2011. Ela é autora de mais de
50 artigos para publicações especializadas e de diversos livros sobre terapia
infusional. Ela é uma palestrante frequente, nos EUA e em diversos países, sobre
desenvolvimento de padrões, atendimento domiciliar e terapia infusional.

Lynn Hadaway, MEd, RN-BC, CRNI®


Presidente da Lynn Hadaway Associates, Inc., de Atlanta, GA, EUA
Lynn Hadaway tem mais de 40 anos de experiência como enfermeira na área de
infusão e é conhecida internacionalmente como consultora e educadora. Atualmente,
ela atua como presidente do Conselho Diretor da INCC (Infusion Nurses
Certification Corporation) e da Infusion Team Task Force. Atuou também como
integrante do comitê de revisão dos Padrões de prática de 2006 e 2011. Ela escreveu
mais de 75 artigos para publicações especializadas e diversos capítulos para livros
didáticos sobre terapia infusional. Lynn Hadaway possui certificações em
desenvolvimento de profissionais de enfermagem e enfermagem infusional.

Mary E. Hagle, PhD, RN-BC, FAAN


Cientista dedicada ao campo da enfermagem, Clement J. Zablocki VA Medical Center
e University of Wisconsin-Milwaukee College of Nursing, Milwaukee, WI, EUA
A Dra. Hagle ingressou no Comitê de Padrões de Prática para a edição de 2011 e
retornou para esta versão atualizada, refinando o documento sobre "Solidez do
conjunto de evidências" após cinco anos e atuando como ponto de referência para
fins de qualidade de evidências. Com 15 anos de experiência como pesquisadora e
mais de 20 anos atando como especialista em enfermagem clínica em centros
médicos comunitários e acadêmicos, ela trabalhou com pacientes e enfermeiros em
ambientes de atendimento intensivo, ambulatorial e de longo prazo. Com foco no
manejo de dispositivos de acesso vascular e na prevenção de efeitos adversos, a Dra.
Hagle é mentora de equipes de pesquisa e melhoria da qualidade, líder em conversão
de evidências em prática e investigadora clínica.

Mary McGoldrick, MS, RN, CRNI®


Consultora em atendimento domiciliar e unidades de cuidados paliativos, Home
Health Systems, Inc, Saint Simons Island, GA, EUA
Mary McGoldrick iniciou sua carreira na área de atendimento domiciliar há mais de
35 anos e, desde então, atuou em diversos cargos clínicos, gerenciais e de nível
executivo no setor de atendimento domiciliar, incluindo 12 anos como avaliadora de
atendimento domiciliar e cuidados paliativos para a TJC (The Joint Commission).
Palestrante frequente sobre prevenção de infecções em atendimento domiciliar e
cuidados paliativos, ela é autora de diversos livros, artigos, capítulos e manuais.

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INS Digital 1S  |  JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016
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Marsha Orr, MS, RN
Contato de corpo docente de educação à distância e palestrante em tempo integral,
California State University (CSUF) School of Nursing (SON), Fullerton, CA, EUA
Marsha Orr é integrante do corpo docente em tempo integral da CSUF e atua como
recurso para o corpo docente da SON na área de utilização da tecnologia para
ensino e de princípios de aprendizagem on-line. Ela é empreendedora e consultora
nas áreas de enfermagem infusional doméstica e equipamentos médicos domésticos,
além de ser avaliadora de credenciamento nessas áreas. Suas áreas de especialização
de prática incluem terapia infusional, acesso vascular e suporte à nutrição. Foi
integrante da antiga diretoria e presidente do comitê de enfermagem da American
Society for Parenteral and Enteral Nutrition.

Darcy Doellman, MSN, RN, CRNI®, VA-BC


Gerente clínica, Equipe de acesso vascular do Cincinnati Children’s Hospital Medical
Center, Cincinnati, OH, EUA
O trabalho da Darcy Doellman nos últimos 30 anos incluiu inserções de cateteres
periféricos curtos e cateteres centrais inseridos perifericamente, solução de problemas
de linhas centrais, formação, publicações e pesquisas em populações neonatais e
pediátricas. Ela possui certificação em acesso vascular e terapia infusional.

NORMAS DO COMITÊ DE PRÁTICA


divulgações de conflitos de interesses

Os autores preencheram e enviaram um formulário para divulgação de conflitos de interesse em potencial.


Lisa Gorski relatou relacionamentos com ivWatch, BD, 3M e Covidien; Lynn Hadaway relatou relacionamentos
com 3M, BD, Terumo, Excelsior, Ivera, B Braun, Baxter, Covidien, DEKA, Discrub, SplashCap, Velano
Vascular, VATA, West Pharmaceuticals, Elcam, Christie Medical e Bard Access; Mary Hagle, Mary
McGoldrick, e Marsha Orr não relataram relacionamentos; e Darcy Doellman relatou relacionamentos com
Arrow International, Hospira e Genentech.

O conteúdo é de responsabilidade apenas dos autores e não reflete necessariamente a posição nem as políticas
do Departamento de Assuntos de Veteranos ou do governo dos Estados Unidos, nem a menção de nomes
comerciais, produtos comerciais ou organizações implica o endosso do governo dos EUA.

Citação sugerida para esta publicação: Gorski L, Hadaway L, Hagle ME, McGoldrick M, Orr M, Doellman
D. Infusion therapy standards of practice. J Infus Nurs. 2016;39(suppl 1):S1-S159.

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A arte e a ciência da enfermagem infusional

PREFÁCIO

R
econhecida como a principal organização da prática especializada de
enfermagem infusional, a INS (Infusion Nurses Society) compreende a
importância dos Padrões de prática em terapia infusional (os Padrões)
em relação à administração de atendimento seguro aos pacientes.
Desenvolver e disseminar os Padrões é um dos pilares da missão da
INS. A terapia infusional é administrada a todas as populações de pacientes em
todos os ambientes de prática, portanto, é muito importante assegurar a aplicação
dos Padrões na prática clínica. Eles fornecem uma estrutura para orientar a prática
segura e garantir os melhores resultados para os pacientes. Espera-se que todos os
profissionais clínicos sejam competentes em sua prática.
Com mais pesquisas publicadas, avanços na ciência e inovações em tecnologia, é
fundamental que os Padrões sejam relevantes para a prática do profissional clínico.
Portanto, a INS tem o compromisso de revisar o documento a cada cinco anos. Esta
sétima edição cita 350 referências a mais do que a sexta edição dos Padrões (2011),
o que comprova o avanço da ciência da terapia infusional. As classificações de
solidez do conjunto de evidências também foram alteradas nesta edição. Em 2011,
tínhamos 3,8% de classificações de Nível I, a mais alta. Nesta revisão, essa
classificação cresceu para 5,8%, comprovando que há pesquisas mais robustas com
descobertas consistentes na literatura para oferecer suporte à prática. Em contraste,
o percentual de classificações de Nível V, a mais baixa, foi de 67% em 2011 e
diminuiu para 46% neste documento. Com mais pesquisas e dados publicados
acrescentados à ciência da prática, a distribuição de classificações mudou com base
na natureza e na robustez das pesquisas. Como vimos no decorrer do tempo,
evidências mais sólidas forneceram aos profissionais clínicos informações e dados
que podem justificar a prática existente ou gerar alterações na prática.
Uma grande alteração nesta edição dos Padrões é o título. A terapia infusional
não "pertence" a um grupo de profissionais clínicos, mas é responsabilidade de todo
profissional clínico envolvido na prática. Reconhecendo que a terapia infusional vai
além da enfermagem, o título foi alterado para Padrões de prática em terapia
infusional. Essa alteração se alinha à abordagem interprofissional que atualmente
está sendo implementada no setor de saúde.
Nesta edição, novos padrões foram adicionados, enquanto outras seções foram
expandidas para oferecer mais orientações aos profissionais clínicos. O formato
permanece inalterado, com critérios de prática e referências relevantes listados após
cada conjunto de padrões.
O foco da INS nunca mudou. Ainda temos em mente que nossos pacientes são o
motivo do que fazemos. Desejamos assegurar o oferecimento da terapia infusional
segura e de qualidade que nossos pacientes merecem. Conforme a INS continua a
"estabelecer os padrões de terapia infusional", os Padrões de prática em terapia
infusional servem como um guia inestimável para todos os profissionais clínicos
responsáveis pela terapia infusional de seus pacientes.

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AGRADECIMENTOS

A
INS reconhece a importância dos Padrões de prática em terapia
infusional para a prática clínica e para todos os profissionais clínicos
envolvidos na administração segura de terapia infusional. Sem os
indivíduos dedicados mencionados a seguir e sua paixão pela qualidade
do atendimento aos pacientes, a sétima edição dos Padrões não teria
sido possível.

Primeiramente, gostaria de reconhecer e agradecer ao Comitê de Padrões de Prática:


Lisa Gorski, presidente, Lynn Hadaway, Mary Hagle, Mary McGoldrick, Marsha
Orr e Darcy Doellman. Elas passaram inúmeras horas pesquisando e analisando
criticamente as evidências, e redigindo, analisando e revisando todos os Padrões.
Além da profundidade inigualável de seus conhecimentos sobre prática clínica,
pesquisa e infusão, o comprometimento com este importante trabalho também foi
excepcional.
Obrigada às revisoras dos Padrões. De membros da INS a líderes voluntários,
médicos, farmacêuticos, especialistas jurídicos, profissionais clínicos de atendimento
médico e parceiros do setor, suas ponderadas análises e comentários contribuíram
para o alcance global e a abordagem interprofissional do documento.
Gostaria de agradecer à Diretoria da INS pelo apoio aos esforços do Comitê de
Padrões de Prática durante o processo de revisão. Sou grata à equipe da INS pela
assistência oferecida para garantir que publicação fosse concluída.
Também desejo reconhecer a BD Medical pelo apoio contínuo no decorrer dos
anos às revisões dos Padrões de Prática . A INS agradece a BD Medical pelo
subsídio educacional que ajudou a financiar este projeto.
Por fim, desejo agradecer aos membros da INS. É a sua paixão e o seu
comprometimento com a prestação de atendimento de qualidade aos pacientes que
nos motivam a continuar a apoiar a prática especializada de infusão.

Mary Alexander, MA, RN, CRNI®, CAE, FAAN


Diretora executiva, INS

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M E T O D O L O G I A D E D E S E N V O LV I M E N T O D O S
PADRÕES DE PRÁTICA

Função do Comitê de Padrões de Allied Health Literature), MEDLINE, PubMed e Web


Prática of Science. As referências dos artigos obtidos foram
analisadas em busca de literatura relevante.
O Comitê de Padrões de Prática reuniu um grupo de Fontes adicionais de evidências incluíram, mas sem
profissionais de enfermagem com amplos conhecimentos limitação, sites de organizações profissionais,
clínicos e experiência em todos os domínios da terapia fabricantes, organizações farmacêuticas e da USP
infusional. O comitê se reuniu inicialmente para analisar (Farmacopeia dos EUA). Sites dos EUA incluíram o
e concordar quanto à escala de classificação de Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA
evidências e discutir métodos e fontes para a pesquisa para centros nacionais, como AHRQ (Agency for
de evidências. Os integrantes também concordaram Healthcare Research and Quality), CDC (Centers for
quanto à forma de avaliação dos tipos de evidência. Ao Disease Control and Prevention) e FDA (Food and Drug
longo do processo de análise e revisão dos Padrões, o Administration) dos EUA, bem como o Departamento
comitê se reuniu regularmente por telefone, analisou de Trabalho dos EUA (por exemplo, OSHA
cada padrão em detalhes e chegou a um consenso sobre [Occupational Safety and Health Administration]).
a solidez final do conjunto de evidências para a Artigos clássicos foram incluídos conforme o necessário.
elaboração da minuta final dos Padrões de prática em Ocasionalmente, livros didáticos serviram como fontes
terapia infusional. Em seguida, essa minuta foi enviada de evidências quando pesquisas e conhecimentos clínicos
a mais de 90 revisores interdisciplinares especializados são amplamente aceitos, como nos casos de anatomia e
no campo, abrangendo todos os aspectos da terapia fisiologia. Como os padrões de prática são redigidos
infusional. Sessenta revisores fizerem mais de 790 para todos os ambientes do setor de saúde e todas as
comentários, sugestões, referências e perguntas. O populações, foram incluídas evidências de cada uma
comitê avaliou cada comentário e revisou os padrões, dessas áreas, conforme a disponibilidade.
buscando evidências adicionais conforme o necessário.
Cada padrão passou por uma revisão final pelo comitê Avaliação de evidências
para se chegar a um consenso quanto ao conteúdo, a
evidências, a recomendações e à classificação.
Cada evidência é avaliada de diversos pontos de vista,
Os padrões foram redigidos para profissionais
as evidências mais sólidas relacionadas aos padrões de
clínicos de diversas disciplinas com diferentes formações
prática são usadas. Evidências de pesquisas são
educacionais, treinamentos certificações e licenças,
preferidas em relação a evidências não baseadas em
incluindo profissionais independentes licenciados, pois
pesquisas. Para evidências de pesquisas, o desenho do
a terapia infusional pode ser oferecida por qualquer um
estudo é o modo de classificação inicial. Outros aspectos
desses indivíduos. A premissa é que os pacientes
da avaliação de qualidade incluem tamanho suficiente
merecem terapia infusional com base nas melhores
das amostras com base em uma análise de potência,
evidências disponíveis, independentemente da disciplina
análises estatísticas adequadas, exame de casos negativos
do profissional clínico que administra a terapia enquanto
e consideração de ameaças à validade interna e externa.
atua dentro do escopo de sua prática.
Pesquisas sobre pesquisas, como metanálises e análise
sistemáticas, são as evidências de nível mais elevado.
Pesquisas das melhores evidências Somente desenhos de estudos específicos são aceitáveis
para uma metanálise e, com sua análise estatística, esse
Foi realizada uma pesquisa na literatura sobre cada um é o tipo mais robusto de evidência. Estudos únicos com
dos padrões de prática usando palavras-chave e títulos desenhos de pesquisa sólidos, como RCTs (ensaios
de assuntos relacionados ao padrão. As pesquisas foram controlados randomizados), formam a base de pesquisas
limitadas a publicações especializadas no idioma inglês sobre pesquisas ou um conjunto sólido de evidências
revisadas por pares publicadas entre 2009 e 2015. Os quando há vários RCTs com descobertas semelhantes.
bancos de dados incluíram, mas sem limitação Cochrane Outros desenhos de pesquisa também são necessários
Library, CINAHL (Cumulative Index to Nursing and para uma área científica em desenvolvimento e,

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frequentemente, antes que um RCT possa ser conduzido. critérios de prática e, como comitê, decidiu por uma
Um estudo necessário e essencial para se aprender sobre classificação V, Consenso do Comitê. Essa classificação
uma questão ou população é o projeto de pesquisa foi usada em menos de 2% dos critérios de prática.
descritivo, mas devido à sua falta de controles de A última classificação é o nível Regulatório. O
pesquisa, ele é classificado com um nível baixo de comitê está ciente de que muitas práticas são impostas
evidência para prática clínica. por agências reguladoras que podem penalizar os
Por fim, frequentemente as únicas evidências disponíveis profissionais clínicos e/ou organizações se as
não são provenientes de pesquisas. Elas incluem projetos regulamentações não forem seguidas. A OSHA é um
de melhoria de qualidade, artigos clínicos, relatórios de exemplo desse tipo de agência que possui regulamentos
casos ou artigos de posicionamento, bem como instruções que regem determinados aspectos da terapia infusional.
de uso e diretrizes de consenso de fabricantes. Evidências
não provenientes de pesquisas podem ser extremamente
valiosas para determinados aspectos da prática quando é Recomendações de critérios de
antiético ou impraticável realizar pesquisas sobre a questão. prática
Muitas vezes, melhorias de qualidade levam a uma questão
de pesquisa e, subsequentemente, a um estudo. Quando há um grande conjunto de evidências com base
em pesquisas robustas com descobertas consistentes, a
solidez do conjunto de evidências reflete uma classificação
Classificação da solidez do elevada, como I ou II, e a recomendação dos critérios de
conjunto de evidências prática é sólida. Também há ocasiões em que ocorre uma
análise sistemática, que é um desenho de pesquisa
Em 2011, o Comitê dos Padrões de Prática da Infusion robusto, mas as descobertas são inconclusivas. Portanto,
Nurses Society desenvolveu a escala de classificação de há um sólido conjunto de evidências que indica uma
solidez do conjunto de evidências para fornecer orientações classificação alta para o tipo de evidência citado, mas a
para profissionais clínicos na implementação de padrões de evidência e as conclusões são indeterminadas. Nesse
prática. As orientações podem refletir diversos tipos de caso, a recomendação dos critérios de prática é inferior,
evidência, da preponderância de evidências e ações o que se reflete no uso do verbo considerar e o
específicas de profissionais clínicos altamente recomendadas profissional clínico é aconselhado a usar essa evidência
a evidências mínimas e ações com base em preferência em conjunto com sua experiência e discernimento clínico.
organizacional e/ou discernimento do profissional clínico. Os critérios de prática também servem como
A escala de classificação da solidez do conjunto de orientação para aspectos da terapia infusional quando
evidências varia da classificação mais alta "I", que há pouco mais do que a opinião de especialistas.
representa uma metanálise e outras pesquisas sobre Frequentemente, questões de prática são levantadas em
pesquisas, até o nível mais baixo "V". Para um padrão publicações, conferências ou fóruns on-line de
de prática com um único item de evidência, como uma profissionais. Para alguns critérios de prática, o Comitê
metanálise com seus métodos aceitos, o conjunto de de Padrões de Prática forneceu uma recomendação
evidências está dentro da metanálise. A solidez deste consensual que pode orientar um profissional clínico
conjunto de evidências é I. Quando estudos são citados novato para prestar atendimento seguro sem prejudicar
no trabalho mais amplo de uma metanálise ou análise o paciente. Ao analisar os critérios de prática e as
sistemática, os estudos individuais não são citados classificações de evidências, o profissional clínico pode
separadamente. No entanto, para diretrizes com base identificar algumas práticas com níveis incertos ou
em grandes pesquisas, o nível das evidências pode variar baixos de evidências. Isso pode estimular áreas em que
com base na solidez da pesquisa que a diretriz usa para haja necessidade de pesquisa sobre terapia infusional ou
uma recomendação específica. projetos de melhoria de qualidade para validar a prática.
Também há uma classificação para anatomia e O documento Padrões de prática é analisado e
fisiologia, que pode se basear em livros didáticos de revisado com base nas melhores evidências a cada cinco
anatomia, bem como em estudos de caso completamente anos. Com a escala de classificação, é possível estimular
analisados. Ela é usada para recomendações de projetos durante os anos desse intervalo para lidar com
interromper uma ação insegura, como impedir algumas das lacunas em evidências para as recomendações
aeroembolia por meio do posicionamento do corpo. Ela de prática. No entanto, a Infusion Nurses Society e o
também pode ser usada para evitar prejudicar o paciente, Comitê de Padrões de Prática têm o compromisso de
como evitar venipuntura ao redor de áreas densas de comunicar alterações cruciais na prática com base em
nervos. Em raras ocasiões, há falta de literatura ou níveis pesquisas aos profissionais clínicos por meio de diversas
muito baixos de evidências com conclusões conflitantes. estratégias de disseminação no período entre as datas de
Nesses casos, o Comitê de Padrões de Prática analisou as publicação dos Padrões de prática .
evidências, discutiu e chegou a um acordo quanto aos

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SOLIDEZ DO CONJUNTO
DE EVIDÊNCIAS

Solidez do
conjunto de
evidências Descrição das evidências*
I Meta-análise, análise sistemática da literatura, diretrizes com base em RCTs (ensaios clínicos
randomizados) ou, pelo menos, três RCTs bem elaborados.
I A/P Evidências de referências de anatomia, fisiologia e fisiopatologia conforme compreendidas no momento
da redação.
II Dois RCTs bem elaborados, 2 ou mais ensaios clínicos multicêntricos bem elaborados sem
randomização ou análise sistemática da literatura de desenhos de estudos prospectivos variados.
III 1 RCT bem elaborado, vários ensaios clínicos bem elaborados sem randomização ou vários estudos com
desenhos quase experimentais voltados para a mesma pergunta. Inclui 2 ou mais estudos
laboratoriais bem elaborados.
IV Estudo quase experimental bem elaborado, estudo de caso de controle, estudo de coorte, estudo
correlacional, estudo de séries temporais, análise sistemática da literatura de estudos descritivos e
qualitativos ou análise de literatura narrativa, estudo psicométrico. Inclui 1 estudo laboratorial bem
elaborado.
V Artigo clínico, livro clínico/profissional, relatório de consenso, relato de caso, diretrizes com base em
consenso, estudo descritivo, projeto de melhoria de qualidade bem elaborado, base teórica,
recomendações dos organismos de certificação e organizações profissionais ou instruções do
fabricante para o uso de produtos ou serviços. Inclui padrão de prática geralmente aceito, mas não
tem uma base de pesquisa (por exemplo, a identificação do paciente). Também pode ser apontado
como Comitê de Consenso, embora raramente usado.
Regulatório Regulamentos normativos e outros critérios estabelecidos por órgãos com a capacidade de impor
consequências, como AABB, CMS (Centers for Medicare & Medicaid Services), OSHA (Occupational
Safety and Health Administration) e Conselhos de Enfermagem estaduais.
*Um tamanho de amostra suficiente é necessário com preferência para a análise de potência agregada à solidez das evidências.

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Terapia infusional

Seção Um: Prática em terapia infusional

1. ATENDIMENTO AO PACIENTE especiais (populações neonatais, pediátricas, gestantes e


idosos)* tem competência no manejo clínico de tais
Padrão populações, incluindo conhecimentos de diferenças
anatômicas e fisiológicas, considerações de segurança,
1.1 Os Padrões de prática em terapia infusional se implicações para planejamento e manejo de VADs
aplicam a qualquer ambiente de atendimento a pacientes (dispositivos de acesso vascular) e administração da
em que VADs (dispositivos de acesso vascular) são infusão.
colocados e/ou gerenciados e em que terapias infusionais
são administradas.
1.2 A terapia infusional é fornecida de acordo com leis, Critérios de prática
regras e regulamentos promulgados por órgãos federais A. Prestar atendimento a populações especiais, que
e estaduais de regulamentação e credenciamento em incluem pacientes neonatais, pediátricos, gestantes e
todos os ambientes de atendimento a pacientes. idosos, que seja individualizado, colaborativo e
1.3 A prática em terapia infusional é estabelecida em adequado à idade.1-5 (V)
políticas organizacionais, procedimentos, diretrizes de B. Fornecer terapia infusional para populações de
prática e/ou protocolos/pedidos padronizados por pacientes especiais prestando atenção a:
escrito que descrevem as ações aceitáveis, incluindo 1. Características anatômicas e seu efeito na
desempenho e responsabilização, e fornecem uma base avaliação física, planejamento de VAD, seleção
para a tomada de decisões clínicas. de local, procedimentos de inserção e uso de
1.4 A terapia infusional é administrada com atenção à equipamentos especializados relacionados à
segurança do paciente e à qualidade. O atendimento é infusão, incluindo as práticas de atendimento e
individualizado, colaborativo, culturalmente sensível e manutenção durante a terapia infusional.3,6-9 (V)
de forma adequada à idade. 2. Considerações sobre a segurança e ambientais
1.5 Princípios éticos são usados como um alicerce para para terapia infusional em todos os ambientes de
a tomada de decisões. O profissional clínico atua como ambiental (por exemplo, atendimento intensivo,
um defensor do paciente, mantém a confidencialidade, ambulatórios, instalações de atendimento de
proteção e segurança do pacientes e respeita, promove e longo prazo, atendimento domiciliar).3,5,6,8,10 (V)
preserva a autonomia, dignidade, diversidade e direitos C. Considerações para pacientes neonatais e pediátricos:
humanos. 1. Reconhecer características fisiológicas e seu
1.6 As decisões do profissional clínico relacionadas à efeito na seleção de medicamentos e nutrientes,
prática em terapia infusional, incluindo a seleção de seleção do conjunto de administração (por
dispositivo e/ou produto, não estão sujeitas a conflitos exemplo, livre de DEHP [ftalato de di-2-
de interesses comerciais ou de outros tipos. etilhexila]), limitações de dosagem e volume em
decorrência de idade, altura, peso ou área de
2. P
 OPULAÇÕES DE PACIENTES superfície corporal, ações, interações, efeitos
ESPECIAIS colaterais e efeitos adversos farmacológicos,
parâmetros de monitoramento e resposta à
Padrão terapia infusional.2,8-12 (V)
2. Fornecer informações à mãe sobre impacto e os
2.1 Para garantir a segurança do paciente, o profissional riscos/benefícios em potencial do uso de qualquer
clínico que subministra terapia infusional a populações medicamento durante a lactação.13 (V)

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3. Prestar atendimento com atenção ao crescimento *Populações especiais identificadas com base em um
e o nível de desenvolvimento, incluir medidas estudo de definição de funções conduzido pela Infusion
não farmacológicas para promover o conforto e Nurses Certification Corporation que reflete as práticas
reduzir a dor e os receios associados aos atuais de infusão nessas populações de pacientes.
procedimentos de terapia infusional.2,14,15 (V)
4. Avaliar as considerações psicossociais e REFERÊNCIAS
socioeconômicas que podem afetar o plano de
terapia infusional.2 (V) 1. American Nurses Association (ANA). Neonatal Nursing: Scope
5. Interagir com pais, outros parentes ou and Standards of Practice. 2nd ed. Silver Spring, MD: ANA; 2013.
responsáveis como se fossem membros da equipe 2. Frey AM, Pettit J. Infusion therapy in children. In: Alexander M,
Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
de atendimento médico do paciente, incluindo o
Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
fornecimento de informações ao paciente,
Saunders/Elsevier; 2010:550-570.
considerando a idade, nível de desenvolvimento, 3. American Nurses Association (ANA). Gerontological Nursing: Scope
conhecimentos sobre saúde, cultura e preferências and Standards of Practice. 2nd ed. Silver Spring, MD: ANA; 2010.
de idioma (consulte o Padrão 8, Informações ao 4. Gray-Miceli D, Wilson LD, Stanley J, et al. Improving the quality
paciente).2,16 (V) of geriatric nursing care: enduring outcomes from the geriatric
6. Obter consentimento do paciente em idade nursing education consortium. J Prof Nurs. 2014;30(6):447-455.
escolar ou adolescente conforme o apropriado 5. Fabian B. Infusion therapy in the older adult. In: Alexander M,
(consulte o Padrão 9, Consentimento Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
informado).2,17,18 (V) Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
D. Considerações sobre gravidez: Saunders/Elsevier; 2010:571-582.
6. Nygardh A, Ahlstrom G, Wann-Hansson C. Handling a
1. Reconhecer alterações fisiológicas relacionadas à
challenging context: experiences of facilitating evidence-based
gravidez e seu efeito nas limitações de dosagem e
elderly care. J Nurs Manage. 2015. doi:10.111/jonm12300.
volume de medicamentos, bem como o impacto 7. Ijkema R, Langelaan M, van de Steef L, et al. What impedes and
em potencial no feto, ações, interações, efeitos what facilitates a quality improvement project for older hospitalized
colaterais e efeitos adversos farmacológicos, patients? Int J Quality Health Care. 2014;26(1):41-48.
parâmetros de monitoramento e resposta à 8. Cotogni P, Pittiruti M. Focus on peripherally inserted central
terapia infusional.13 (II) catheters in critically ill patients. World J Crit Care Med.
2. Reconhecer que pode haver aumento do risco de 2014;3(4):80-94.
complicações com CVADs (dispositivos de acesso 9. Garner SS, Cox TH, Hill EG, Irving MG, Bissinger RL, Annibale
vascular central), por exemplo, infecção e DJ. Prospective controlled study of an intervention to reduce
trombose, durante a gravidez.19-21 (IV) errors in neonatal antibiotic orders. J Perinatol. 2015;35(8):
631-635. doi:10.1038/jp.2015.20.
3. Considerar a alimentação enteral antes de iniciar a
10. Winkler M, Guenter P. Long-term home parenteral nutrition: it takes
nutrição parenteral com hiperêmese gravídica
an interdisciplinary approach. J Infus Nurs. 2014;37(5):389-395.
(consulte o Padrão 61, Nutrição parenteral).21 (III) 11. Loff S, Subotic U, Reinick F, et al. Extraction of di-ethylhexyl-
E. Considerações para a população de pacientes idosos: phthalate by home total parenteral nutrition from polyvinyl
1. Reconhecer alterações fisiológicas associadas ao chloride infusion lines commonly used in the home. J Pediatr
processo de envelhecimento e seu efeito nas Gastroenterol Nutr. 2008;47(1):81-86.
limitações de dosagem e volume de medicamentos, 12. Fischer CJ, Bickle Graz M, Muehlethaler V, et al. Phtalates in the
ações, interações, efeitos colaterais e efeitos NICU: is it safe? J Paediatr Child Health. 2013;49(9):E413-E419.
adversos farmacológicos, parâmetros de 13. Briggs GC, Freeman RK. Drugs in Pregnancy and Lactation: A
monitoramento e resposta à terapia Reference Guide to Fetal and Neonatal Risk. 10th ed. Philadephia,
infusional.3,6,7,10,22-24 (V) PA: Wolters Kluwer Health; 2015.
14. Gupta HV, Gupta W, Kaur A, et al. Comparison between the
2. Avaliar quaisquer alterações em capacidades
analgesic effect of two techniques on the level of pain perception
cognitivas, destreza, capacidade de comunicação/
during venipuncture in children up to 7 years of age: a quasi-
aprendizado (por exemplo, mudanças na visão, experimental study. 2014;8(8):PC01-PC04.
audição, fala), bem como considerações 15. Vetri Buratti C, Angelino F, Sansoni J, et al. Distraction as a
psicossociais e socioeconômicas que podem technique to control pain in pediatric patients during venipuncture:
afetar o plano de terapia infusional.4,6,7 (V) a narrative review of literature. Prof Inferm. 2015;68(1):52-62.
3. Interagir com familiares, cuidadores ou 16. Czaplewski L. Clinician and patient education. In: Alexander M,
responsáveis como se forrem membros da equipe Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
de atendimento médico do paciente, com Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
consentimento do paciente ou conforme o Saunders/Elsevier; 2010:71-94.
necessário devido ao estado mental.3,5,16 (V) 17. Heerman WJ, White RO, Barkin SL. Advancing informed consent
for vulnerable populations. Pediatrics. 2015;135(3):e562-e564.
4. Reconhecer o potencial para eventos adversos e
18. Blake DR, Lemay CA, Maranda LS, et al. Development and
interações medicamentosas em idosos com
evaluation of a Web-based assent for adolescents considering an
prescrição de diversos medicamentos.22-26 (V) HIV vaccine trial. AIDS Care. 2015;27(8):1005-1013.
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19. Nuthalapaty FS, Beck MM, Mabie WC. Complications of central 1. Reconhecer que as leis de prática de enfermagem
venous catheters during pregnancy and postpartum: a case series. variam de acordo com a competência (estado,
Am J Obstet Gynecol. 2009;201(3):311.e1-e5. província, país).
20. Cape AV, Mogensen KM, Robinson MK, et al. Peripherally
2. Para outras profissões, conhecer o escopo de
inserted central catheter (PICC) complications during pregnancy.
pratica designado, conforme descrito pela agência
J Parenter Enteral Nutr. 2015;38(5):596-601.
21. Ogura JM, Francois KE, Perlow JH, Elliot JP. Complications
reguladora e/ou organização profissional
associated with peripherally inserted central catheter use during aplicável (por exemplo, ASRT [American Society
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22. Wehling M. Age-associated general pharmacological aspects. In: Association for Respiratory Care]).
Wehling M, ed. Drug Therapy for the Elderly. New York, NY: 3. Conhecer os limites da prática, conforme
Springer-Verlag; 2013. estabelecidos por políticas organizacionais,
23. Lukazewski A, Martin B, Sokhal D, et al. Screening for adverse quando não houver um escopo de prática legal
drug events in older adults: the impact of interventions. Consult (por exemplo, UAP).1-3 (V)
Pharm. 2014;7(10):689-697. B. Reconhecer a sobreposição entre grupos profissionais
24. Bozzetti F. Evidence-based nutritional support of the elderly
e que um único grupo profissional não pode alegar
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domínio exclusivo de determinada habilidade,
25. Gilden JL, Gupta A. Non-ICU hospital care of diabetes mellitus
in the elderly population. Curr Diabetes Rep. 2015;15(5):26.
atividade ou tarefa.3,4 (V)
26. Erstad BL. Designing drug regimens for special intensive care unit C. Para profissionais de enfermagem, tomar decisões de
populations. World J Crit Care Med. 2015;4(2):139-151. escopo de prática de acordo com o método usado
pelo Conselho de Enfermagem estadual. É
preferencial que haja uma árvore de decisões
padronizada para determinar o escopo, no entanto,
outros métodos podem ser usados. A aplicação
3. ESCOPO DA PRÁTICA frequente do processo de tomada de decisões pode
ser necessária devido ao aumento dos tipos e
Padrão tecnologias de terapia infusional, à expansão da
3.1 A função e as responsabilidades de cada tipo de prática para outras profissões além da enfermagem
profissional clínico envolvido na administração de e à administração de terapia infusional em ambientes
terapia infusional, de acordo com os conselhos de atendimento intensivo e alternativo.5 (Regulatório)
reguladores aplicáveis, estão claramente definidas na D. Profissionais de enfermagem
política organizacional. 1. Fornecer terapia infusional com base nos
3.2 Profissionais clínicos envolvidos na prática em componentes do processo de enfermagem e nos
terapia infusional dentro dos limites de seu escopo de princípios de delegação e supervisão usando uma
prática legal. abordagem holística centrada no paciente.3,6 (V)
3.3 Profissionais clínicos que administram qualquer 2. Colaborar com membros da equipe de atendimento
tipo de terapia infusional e inserção, uso, manutenção e para alcançar a meta universal de terapia infusional
remoção de VAD (dispositivo de acesso vascular) são segura, eficaz e apropriada.7 (IV)
qualificados e componentes para executar as funções 3. Executar estratégias de enfermagem independentes
identificadas. relacionadas à terapia infusional usando habilidades
3.4 Os membros da equipe de atendimento médico de tomada de decisões e pensamento crítico.2 (V)
colaboram para alcançar metas universais de terapia 4. Atuar em prol da identificação e remoção de
infusional segura, eficaz e apropriada. barreiras para permitir que a prática seja realizada
3.5 Tarefas de terapia infusional são delegadas pelo RN no âmbito total da licenciatura.8,9 (V)
(enfermeiro registrado) a UAPs (profissionais auxiliares 5. RN (enfermeiro registrado)
não licenciados) de acordo com as regras e regulamentos a. Concluir um programa de formação educacional
promulgados pelo Conselho de Enfermagem estadual e organizado em terapia infusional devido à falta
com as políticas e procedimentos da organização. A RN e/ou inconsistência da terapia infusional em
e a organização são responsáveis pelas tarefas delegadas currículos básicos de enfermagem.10 (V)
a UAPs e a LPNs/ LVNs (enfermeiros práticos/ b. Não aceitar atribuições e tarefas quando
vocacionais licenciados). concluir que não está preparado
adequadamente para realizar a atribuição ou
tarefa (consulte o Padrão 5, Avaliação e
Critérios de prática validação de competência).
A. Conhecer o escopo da prática da própria ocupação c. Desenvolver as habilidades necessárias para
ou profissão no setor da saúde e administrar o delegação com base em regras e regulamentos
atendimento ao paciente dentro dessa estrutura legal. dos Conselhos de Enfermagem estaduais.3,11,12
(V, Regulatório)
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d. Delegar tarefas, atividades e componentes do b. A análise de prática para LPN/LVNs inclui
atendimento após a determinação da venipuntura para amostragem sanguínea e
competência para execução da tarefa inserção e remoção de cateteres periféricos,
específica. Corresponder as habilidades do manutenção de CVADs (dispositivos de acesso
membro da equipe às necessidades específicas vascular central) e administração de
do paciente e da família.3,11-14 (V, Regulatório) medicamentos IV (intravenosos) pelo método
e. Não delegar nenhum aspecto do processo de de infusão secundária ("piggyback"). A
enfermagem, embora componentes específicos maioria dos estados dos EUA permite que
do atendimento possam ser delegados.3,11,12 (V) LPN/LVNs administrem medicamentos IV por
f. Usar pensamento crítico e discernimento de meio de CVADs, enquanto 10 estados
enfermagem para aplicar os Cinco acertos da permitem essa atividade por delegação e 5
delegação, incluindo a tarefa certa, nas estados proíbem essa prática. Nenhuma
circunstâncias certas, para a pessoa certa, com agência reguladora dos EUA inclui a inserção
as orientações e a comunicação certas e sob de cateteres de linha média ou CVADs dentro
supervisão e avaliação certas.3 (V) do escopo da prática de LPN/LVNs.15,16 (V)
g. Delegar tarefas que ocorrem com frequência, c. Realizar tarefas relacionadas à infusão sob a
que podem ser realizadas com uma ordem supervisão de um RN ou LIP com as
estabelecida de etapas, requerem pouca ou habilidades e conhecimentos adequados sobre
nenhuma modificação para cada paciente, terapia infusional.11 (V)
sejam realizadas com um resultado previsível, d. Cumprir as regras e os regulamentos do
não exijam avaliação ou julgamento Conselho de Enfermagem estadual relativos à
profissional e não coloquem em perigo a vida autoridade de delegação do LPN/LVN, pois
ou o bem-estar do paciente.3 (V) isso varia muito entre estados nos EUA.1 (V)
h. Assegurar que as tarefas delegadas sejam 7. Enfermeiro especialista em infusão (CRNI®
concluídas em conformidade com as políticas [Enfermeiro registrado com certificação em
e procedimentos organizacionais.11 (V) infusão])
i. Em ambientes sem uma estrutura de enfermagem a. Promover o crescimento e a capacitação
administrativa (como consultório ou clínica de profissional obtendo uma certificação de um
um médico), políticas por escrito identificam conselho especializado para se tornar um
qual profissional pode delegar e para quem especialista em enfermagem para infusão (por
pode delegar. O indivíduo que delega é exemplo, CRNI®).17,18 (V)
responsável pela execução da tarefa.11 (V) b. Defender a expansão da prática profissional
j. Reconhecer que aceitar uma atribuição de no âmbito total da licenciatura e da certificação
supervisionar uma tarefa (por exemplo, do conselho, incluindo, mas sem limitação,
inserção de cateter periférico, acessar uma inserção de CVADs e determinação da
porta implantada) delegada por outro localização da ponta do CVAD em modalidades
profissional (por exemplo, um LIP [profissional de diagnóstico por imagem.19-23 (V)
independente licenciado]) está fora das c. Participar de atividades de melhoria de
diretrizes de delegação. Aceitar a atribuição de qualidade e pesquisas clínicas sobre terapia
supervisionar tais tarefas requer que o RN infusional.23,24 (V)
tenha competência para realizar a tarefa, seja d. Atuar como o recurso primário para orientar
capaz de intervir se necessário e tenha o desenvolvimento de políticas e procedimentos
oportunidade e proximidade para monitorar a de terapia infusional com base nas melhores
execução.11,12 (V) evidências.18,24 (V)
6. LPN/LVN (enfermeiro prático/vocacional e. Atuar como educador, líder, gerente e consultor
licenciado) para questões relacionadas à terapia
a. Concluir um programa educacional organizado, infusional.18,24 (V)
incluindo prática clínica supervisionada em 8. APRN (enfermeiro registrado para prática
terapia infusional, conforme exigido para LPN/ avançada)
LVNs em muitos estados dos EUA. Em estados a. Conhecer o status de APRNs como LIPs, com
em que não haja tais requisitos, a conclusão de base nos requisitos legais, para orientação ou
um programa educacional em terapia infusional supervisão por um médico. APRNs que são
é recomendada antes da realização dos LIPs têm a autoridade legal para prescrever
procedimentos de terapia infusional (consulte o terapia infusional. APRNs podem realizar
Padrão 5, Avaliação e validação de procedimentos cirúrgicos para inserção e
competência). remoção de dispositivos de acesso vascular com
competência documentada.25 (V, Regulatório)
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b. Oferecer de liderança em educação, consultoria responsabilizado pelo resultado das tarefas
e pesquisas relacionadas à terapia infusional, delegadas.11 (V)
de acordo com as necessidades da organização 7. Tarefas relacionadas à terapia infusional podem
empregadora e /ou das populações de pacientes ser delegadas a MAs, dependendo das
atendidas.26-29 (V) regulamentações do estado e após o MA concluir
c. Promover a expansão da prática profissional sua formação e validação de competência.33 (V)
no âmbito total da formação educacional, F. Terapeuta/tecnólogo/técnico
certificação e licenciamento.30 (V) 1. Estes grupos de profissionais clínicos são
E. UAP (profissional auxiliar não licenciado) formados em diversas escolas/faculdades (por
1. Um NAP (profissional auxiliar de enfermagem) é exemplo, formação técnica ou bacharelado).
uma categoria de UAP que inclui muitos tipos de Os indivíduos possuem uma licença estadual
cargo, não possui requisitos educacionais ou certificação de uma organização
padronizados e não tem um escopo de prática profissional, ou ambas, conforme exigido pelo
regulamentado. Há um escopo não oficial para a conselho estadual que regulamenta a
lista de tarefas de prática de UAPs obtido do prática.35-37 (Regulatório)
Código de Regulamentações Federais dos EUA 2. Cada indivíduo pratica sua função dentro do
(42 CFR § 483), que se aplica ao atendimento de escopo de prática identificado com a
residentes em casas de repouso. Tarefas básicas competência documentada para cada tarefa,
de enfermagem são incluídas, embora alguns habilidade ou atividade realizada.36,38-40 (V)
estados dos EUA tenham expandido essa lista. 3. Tecnólogo em radiologia
Nenhuma tarefa relacionada à inserção, cuidado a. 
Possui uma licença estadual e/ou
ou manutenção de VADs ou à administração de certificação de um órgão de credenciamento
fluidos ou medicamentos IV está incluída nessa nacional (por exemplo, ARRT [American
lista.31,32 (V, Regulatório) Registry of Radiologic Technologists]).
2. Gerenciar equipamentos e suprimentos, coletar b. 
Indivíduos não licenciados e/ou não
dados e auxiliar profissionais clínicos licenciados certificados e aqueles que possuem apenas
em procedimentos invasivos são tarefas uma licença institucional que trabalham no
relacionadas à infusão que podem ser atribuídas departamento de radiologia não devem ter
a um NAP.31 (V) a responsabilidade de realizar venipuntura
3. Aplicar regras ou regulamentos existentes, se ou a administração de medicamentos IV.
houver, de Conselhos de Enfermagem estaduais c. 
Há diversas áreas de atuação para
específicos sobre delegação de tarefas relacionadas tecnólogos em radiologia, incluindo, mas
à infusão a NAPs e supervisão de seu desempenho. sem limitação, cardiovascular e de
Há muitas variações entre estados com relação intervenção, tomografia computadorizada,
ao que UAPs técnicos em diálise têm permissão ressonância magnética e medicina nuclear.
para administrar por meio de CVADs.16 (V) d. 
Técnicas básicas de venipuntura,
4. MAs (auxiliares médicos) são uma categoria administração de agentes de contraste para
diferente de UAP, empregados principalmente em diagnósticos e/ou medicamentos IV, bem
consultórios médicos, embora possam trabalhar como a prestação apropriada de atendimento
em diversos cargos em hospitais de atendimento ao paciente durante a administração de
intensivo. Os regulamentos variam muito entre medicamentos, são componentes dos
estados dos EUA e poucos identificam qualquer currículos de cada área de prática, conforme
tipo de escopo de prática.33,34 (V) estabelecido pela ASRT nos EUA e por
5. MAs atuam em funções auxiliares de médicos outras organizações de radiologia.
executando tarefas administrativas e clínicas. O e. 
Pareceres emitidos pela ASRT de que
Conselho de Medicina estadual regula a delegação venipuntura periférica, injeção parenteral
de tarefas de médicos a MAs, com muito variação de meios de contraste e outros
entre estados nos EUA.33 (V) medicamentos e acesso a VADs existentes
6. Um departamento de enfermagem estruturado, estão dentro do escopo de prática quando
com responsabilidade pelas ações dos MAs, um LIP estiver prontamente disponível
não costuma existir em consultórios médicos. para garantir o diagnóstico e o tratamento
Após a delegação por parte do médico, o adequados de efeitos adversos.
enfermeiro licenciado pode ter de supervisionar f. 
Seguir recomendações, declarações de
a realização da tarefa. O enfermeiro licenciado posicionamento, padrões de prática e
individual precisa obter esclarecimentos do outros documentos de orientação da ASRT,
médico que delega tarefas sobre a função de ACR (American College of Radiology) e
cada profissional, especialmente quem será outras agências reguladoras adequadas.
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g. Conhecer o uso adequado de todos os venosos periféricos e dispositivos
dispositivos de controle de fluxo usados intraósseos, além de administrar fluidos
em radiologia, incluindo, mas sem IV e dextrose a 50% para hipoglicemia.
limitação, injeções por bomba b. 
Paramédicos podem inserir cateteres
injetora.38,39,41 (V) venosos periféricos e dispositivos
G. Profissional de cuidados respiratórios intraósseos, acessar VADs de demora,
1. Possui uma licença de uma agência administrar medicamentos IV por
reguladora na competência (estado, infusão e monitorar sangue e
província, país) e/ou uma certificação do hemoderivados.36 (V) 
órgão de certificação nacional (por
exemplo, o Conselho Nacional de
REFERÊNCIAS
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D. Considerar o estabelecimento ou manutenção de K, Denson SE. Utilizing a line maintenance team to reduce
uma equipe de infusão para inserção, manejo e central-line-associated bloodstream infections in a neonatal
remoção de CVADs (dispositivos de acesso vascular intensive care unit. J Perinatol. 2011;32(4):281-286.
central).14,15,17,24,25,27-33 (IV) 17. Pitts S. Retrospective analysis of a pediatric vascular access program
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33. Walker G, Todd A. Nurse-led PICC insertion: is it cost effective? atribuída.
Br J Nurs. 2013;22(19):S9-S15. 1. Validar a competência inicial antes de prestar
atendimento ao paciente (por exemplo, uso de
simulações, estudos de caso, testes por escrito),
5. A
 VALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DE quando o escopo da prática mudar, e com a
COMPETÊNCIA introdução de novos procedimentos,
equipamentos ou tecnologias.
2. Validar a continuidade da competência de forma
Padrão periódica. A frequência da validação contínua da
5.1 Como método de proteção do público para garantir competência é determinada pela organização
a segurança do paciente, o profissional clínico tem com base nos riscos associados e problemas
competência para realizar de forma segura terapia a conhecidos, preocupações e resultados dentro da
infusional e a inserção e/ou manejo de VADs (dispositivos organização.2,6,7 (IV)
de acesso vascular) dentro de seu escopo de prática. D. Identificar procedimentos/habilidades/tarefas para
5.2 O profissional clínico é responsável pela obtenção e validação contínua de competência usando dados de
manutenção da competência para a administração de resultados clínicos, eventos adversos, eventos de
terapia infusional e inserção e/ou manejo de VADs segurança graves e eventos sentinela, alteração nas
dentro de seu escopo de prática. populações de pacientes atendidas e dados de
5.3 A avaliação e validação da competência são satisfação de pacientes.
realizadas inicialmente e de forma contínua. 1. Priorizar as tarefas específicas de avaliação de
5.4 A validação da competência é documentada de competência de acordo com a frequência de
acordo com apolítica organizacional. realização dessas tarefas e os riscos associados a
elas. Tarefas de baixa frequência são realizadas
Critérios de prática com menos periodicidade (por exemplo, em
intervalos superiores a uma semana). Tarefas de
A. Aceitar a responsabilidade individual por se tornar alto risco incluem procedimentos invasivos com
competente e manter a competência clínica de forma o potencial de ser prejudicial ou ameaçar a vida
contínua. do paciente. Tarefas propensas a problemas
1. Competência vai além de habilidade psicomotoras incluem as que são documentadas para levantar
e inclui aplicação de conhecimentos, pensamento questões para o paciente, a equipe ou a
crítico e capacidades de tomada de decisões. organização.6,8 (V)
2. Competência requer compromisso vitalício com E. Realizar uma análise de lacunas para identificar
aprendizado, reflexão e ética profissional.1,2 (IV) necessidades educacionais e/ou de desempenho para
B. Usar uma abordagem padronizada para avaliação e cada grupo de profissionais clínicos com base na
validação da competência em todo o sistema de respectiva profissão ou ocupação e no estágio de
saúde para alcançar a meta de se ter práticas de desenvolvimento de sua função (isto é, novato,
infusão consistentes. iniciante avançado, competente, proficiente ou
1. Identificar e desenvolver programas de avaliação especialista).1,7,9-13 (IV)
de competência que capacitem profissionais F. Empregar diversos métodos para oferecer formação
clínicos para crescimento educacional e o educacional (como palestras, materiais de leitura,
desenvolvimento da equipe. simulações, estudo individual), repetidos ao longo
2. Vincular programas contínuos de avaliação de do tempo e combinados com monitoramento de
competência contínuos para satisfazer as resultados e feedback para aumentar o impacto no
necessidades do paciente e melhorar os resultados comportamento profissional.9,14 (II)
clínicos. G. Usar evidências e padrões nacionais para estabelecer
3. Estabelecer a transparência no processo de competências para profissionais clínicos que
avaliação de competência e nos requisitos para fornecem terapia infusional. Obter e manter uma
julgar a competência. certificação de um órgão do setor (por exemplo,
4. Colaborar com a equipe de desenvolvimento CRNI®) é um método para documentar a
profissional. competência contínua. Incluir os aspectos a seguir
de terapia infusional, conforme apropriado:
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1. Tecnologia e aplicação clínica 7. Associar análises de desempenho à avaliação de
2. Equilíbrio de fluidos e eletrólitos competência.2,21-23 (IV)
3. Farmacologia J. Estabelecer expectativas claras de desempenho para
4. Prevenção de infecções as competências do profissional clínico contratado
5. Populações de pacientes especiais (por exemplo, inserção de VADs):
6. Terapia de transfusão 1. Obter documentação sobre a competência dos
7. Terapia antineoplásica e biológica profissionais clínicos contratados.6,24 (V)
8. Nutrição parenteral2,15,16 (IV) 2. Documentar a conformidade de profissionais
H. A expansão da prática para incluir habilidades clínicos contratados com os requisitos da
especializadas (por exemplo, inserção de CVADs organização de qualificações da equipe, práticas
[dispositivos de acesso vascular central], de pessoal e políticas e procedimentos
administração de antineoplásicos) requer diversos clínicos.6,24 (V)
componentes de avaliação e validação iniciais de 3. Garantir a supervisão de equipe contratada que
competência, incluindo: esteja aprendendo novos procedimentos dentro
1. Avaliação da experiência clínica anterior da organização. (V, Consenso do Comitê)
relacionada à habilidade especializada para 4. Usar um processo consistente para gerenciar a
determinar a disposição de aprender. equipe contratada e monitorar os resultados
2. Obter os conhecimentos necessários e pensar produzidos por ela.6,24 (V)
criticamente. K. Não executar procedimentos invasivos (por exemplo,
3. Prática da habilidade em um laboratório de venipuntura) em pares devido aos riscos à saúde
simulação com assistência de um instrutor e o estresse físico e emocional gerados no
qualificado. voluntário.25,26 (V)
4. Execução clínica do procedimento sob supervisão L. Desenvolver qualificações para a função de avaliador
até que o nível de competência desejado seja de competência.
alcançado (ou seja, todas as etapas sejam 1. A pessoa que avalia o desempenho dos
realizadas com sucesso). Não há um número profissionais clínicos deve ser competente na
definido de vezes para realizar um procedimento habilidade sendo avaliada.
que garanta a competência.17-20 (IV) 2. Os avaliadores devem prestar os serviços de
I. Melhorar a confiabilidade dos resultados da avaliação maneira imparcial e objetiva.
de competência usando uma combinação de diferentes 3. Equilibrar o poder entre o avaliador e o profissional
técnicas de mensuração: clínico que será avaliado enfatizando os aspectos
1. Usar processos de autoavaliação para aumentar a educacionais da avaliação de competência.
autoeficiência e níveis de autoconfiança. Gerentes não devem atuar na função de avaliador
2. Usar testes por escrito para avaliar os de competência, pois isso pode mudar o foco para
conhecimentos. problemas de desempenho.3,27 (IV)
3. Usar cenários clínicos para avaliar habilidades de M. Validar o desempenho usando formulários ou listas
pensamento crítico. de verificação bem elaborados que se concentrem na
4. Avaliar habilidades psicomotoras em um avaliação objetiva e mensurável do desempenho
laboratório de simulação usando diversos real. Dados sobre a validade e confiabilidade de
métodos. Avaliação por pares e autoavaliação do formulários específicos são limitados.
desempenho gravado em vídeo reduz o estresse e 1. Incluir os itens a seguir em um formulário ou
a ansiedade e aumenta a confiança antes da lista de verificação de competência: declaração
observação pelo avaliador. Esses métodos são de competência, declarações de critérios de
benéficos para novatos, para habilidades desempenho específicos ou comportamentos
executadas clinicamente com pouca frequência cruciais, método de demonstração de desempenho,
ou quando a observação do desempenho no critérios para alcançar sucesso e assinatura do
ambiente de trabalho não é algo prático. avaliador.5 (V)
5. Observar a aplicação de conhecimentos e 2. Formatos do formulário incluem um simples
habilidades no ambiente de trabalho como o processo de alcançou/não alcançou, usando uma
método preferencial para procedimentos escala de classificação global (como a escala de
invasivos de terapia infusional. Likert), ou uma lista de verificação detalhada das
6. Incluir atividades profissionais, como etapas principais e secundárias do procedimento/
apresentações em seminários e conferências, habilidade/tarefa.28,29 (II)
manter certificação do conselho nacional, 3. Não há consenso quanto à pontuação do
publicar em periódicos acadêmicos, realizar desempenho do indivíduo, como qual percentual
pesquisas clínicas e desenvolvimento de portfólio. de desempenho indica competência ou quando é
necessário adotar medidas de correção.28,29 (II)
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N. Incorporar competência relacionadas a populações 13. Bianco A, Coscarelli P, Nobile CG, Pileggi C, Pavia M. The
específicas de pacientes com base na idade. A reduction of risk in central line-associated bloodstream infections:
competência com base na idade abrangerá knowledge, attitudes, and evidence-based practices in health care
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necessidades com base em grupos cronológicos,
14. Flodgren G, Conterno LO, Mayhew A, Omar O, Pereira CR,
funcionais ou com base no estágio da vida, incluindo
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necessidades de desenvolvimento físico e psicológico, guidelines for prevention of device-related infections. Cochrane
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validando a competência do profissional clínico Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
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cultural inclui crenças e valores relacionados ao 16. Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Phillips L, eds. Core
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6. MELHORIA DE QUALIDADE C. Analisar processos e resultados da prática em
terapia infusional para determinar quando correções,
Padrão formação educacional adicional ou outras medidas
de melhoria de qualidade são necessárias para
6.1 O profissional clínico participa de atividades de profissionais clínicos.28-32 (V)
melhoria de qualidade promovendo a segurança e a D. Avaliar a incidência de CLABSI regularmente:
excelência na terapia infusional. 1. Usando definições e métodos de supervisão
6.2 Programas de melhoria de qualidade incluem consistentes e que permitem a comparação com
supervisão, agregação, análise e relato de infecções, dados de benchmark, bem como analisar cada
práticas de prevenção de infecções, taxas de morbidez e caso em busca da causa-raiz.
mortalidade associadas a infecções e indicadores e 2. Comparando taxas de dados históricos internos
eventos adversos de qualidade para o paciente e nacionais externas (por exemplo, National
relacionados à infusão para minimizar infecções Healthcare Safety Network dos EUA).
associadas ao atendimento médico relacionadas à 3. Relatando resultados regularmente a profissionais
terapia infusional, com profissionais clínicos atuando clínicos e à liderança.
conforme o necessário para aprimorar a prática, 4. Gerando relatórios, conforme exigido por
processos e/ou sistemas. requisitos estaduais e federais, sobre iniciativas
externas ou programas estaduais de
qualidade.17,33-41 (II)
Critérios de prática
5. Usando uma fórmula padrão:
A. Incentivar uma cultura justa e a responsabilização
Número de BSIs em
individual por meio do foco na melhoria de sistemas pacientes com linhas centrais
e processos por profissionais clínicos e líderes.1-4(IV) × 1000 = Taxa de CLABSI
Número total de dias
B. Participar regularmente de atividades de melhoria de com linha central
qualidade, como:
1. Usar métodos e ferramentas sistemáticos para E. Avaliar eventos adversos de cateteres periféricos
orientar atividades como Modelo de melhoria regulamente para verificar se há infiltrações, flebite
(Planejar-Fazer-Verificar-Agir), Lean Six Sigma, e/ou infecção da corrente sanguínea em populações
CQI (Melhoria de qualidade contínua), RCA identificadas por meio de incidência, prevalência
(Análise de causa-raiz) e HFMEA (Análise de pontual, relatórios de prontuários médicos
modo de falha e efeitos no setor de saúde). eletrônicos ou de códigos da CID (Classificação
2. Identificar indicadores de qualidade clínica e seus Internacional de Doenças):
dados de benchmark, como CLABSI (infecção da 1. Usando definições e métodos de supervisão
corrente sanguínea associada à linha central), consistentes e que permitem a comparação com
CR-BSI (infecção da corrente sanguínea dados de benchmark.42-49(III)
relacionada ao cateter), motivos para remoção de 2. Comparando taxas com dados históricos internos
um VAD (dispositivo de acesso vascular) ou o e, quando possível, com taxas nacionais
número de tentativas de inserção do VAD. externas.42,44,46-48 (III)
3. Coletar dados, analisar e avaliar resultados com 3. Relatando resultados regularmente a profissionais
base nos dados de benchmark para áreas de clínicos e à liderança.42,44,45,47 (IV)
melhoria. 4. Monitorando taxas de infiltração relacionadas a
4. Comparar resultados com bancos de dados cateteres periféricos em recém-nascidos e crianças
nacionais. com menos de 18 anos considerando uma
5. Avaliar e relatar resultados de indicadores de fórmula padrão que seja clinicamente
qualidade e segurança, incluindo quase falhas, viável.45,46,49-53 (III)
erros e efeitos adversos para identificar áreas de
melhoria. Número de incidentes de infiltração
× 1000 = taxa de infiltração
6. Recomendar e implementar alterações em Número total de dias com linha de cateter
periférico em recém-nascidos e/ou crianças
estruturas ou processos com base em dados.
Número de incidentes de infiltração
7. Usar análise de custo, custo-benefício e outros × 100 = % de infiltração
Número total de cateteres periféricos
métodos conforme indicado. em recém-nascidos e/ou crianças
8. Minimizar e eliminar barreiras para mudanças e
melhorias. 5. Monitorando taxas de flebite relacionadas a
9. Comparar melhorias obtidas por meio desses cateteres periféricos usando um cálculo
processos com outros profissionais clínicos, consistente, padrão e clinicamente viável que
interna e externamente.5-27 (II) possa ser relatado como uma taxa de flebite com

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organizacionais têm como base descobertas de pesquisas
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profissional e melhorar a tomada de decisões com base 7. Sherwood G, Jones C. Quality improvement in nursing. In:
em evidências. Sollecito WA, Johnson JK, eds. McLaughlin and Kaluzny’s
7.4 O profissional clínico obtém aprovação para Continuous Quality Improvement in Healthcare. 4th ed.
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pesquisas e atividades relacionadas a pesquisas, de
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experiência clínica com preferências e valores do 11. Melnyk BM, Gallagher-Ford L, Long LE, Fineout-Overholt E.
paciente para fornecer terapia infusional eficaz e The establishment of evidence-based practice competencies for
practicing registered nurses and advanced practice nurses in real-
segura de acordo com a situação atual do paciente e
world clinical settings: proficiencies to improve healthcare
do profissional clínico.1-7 (V)
quality, reliability, patient outcomes, and costs. Worldviews Evid
B. Participar ativamente da avaliação crítica, Based Nurs. 2014;11(1):5-15.
interpretação, sintetização e implementação de 12. Perucca R. Financial analysis for the infusion alliance. J Infus
descobertas de pesquisas e/ou das atuais melhores Nurs. 2010;33(5):304-309.
evidências na prática, considerando a formação 13. Toole BM, Stichler JF, Ecoff L, Kath L. Promoting nurses’
educacional e o cargo do indivíduo e usando uma knowledge in evidence-based practice: do educational methods
estrutura de tomada de decisões colaborativa. Isso matter? J Nurses Prof Dev. 2013;29(4):173-181.
inclui, mas sem limitação, o desenvolvimento ou 14. Infusion Nurses Society Web site. Mission. http://www.ins1.org/
revisão de políticas e procedimentos, seleção de i4a/pages/index.cfm?pageid=3763.
tecnologias de produtos, implementação de diretrizes 15. Kelly K, Turner A, Speroni K, McLaughlin M, Guzzetta C.
National survey of hospital nursing research, part 2. J Nurs Adm.
de prática e melhoria de qualidade com base em
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evidências.2,6,8-13 (IV)
16. Lyons MG, Phalen AG. A randomized controlled comparison of
C. Participar ativamente de atividades de pesquisa em flushing protocols in home care patients with peripherally
terapia infusional que gerem conhecimentos, inserted central catheters. J Infus Nurs. 2014;37(4):270-281.
considerando a formação educacional, experiência e 17. McLaughlin M, Speroni K, Kelly K, Guzzetta C, Desale, S.
cargo do profissional clínico. Isso inclui atividades National survey of hospital nursing research, part 1. J Nurs Adm.
como participar de uma equipe de pesquisa ou de 2013;43(1):10-17.
avaliação de periódicos especializados e disseminar 18. McLeod MC, Barber N, Franklin BD. Methodological variations
descobertas de pesquisas para oferecer apoio a and their effects on reported medication administration error
iniciativas de prática com base em evidências.5,14-24 (III) rates. BMJ Qual Saf. 2013;22(4):278-289.
D. Compartilhar inovações e conhecimentos obtidos 19. Smith D, Filiatrault P. An assessment of large-volume infusion
device use by nurses in preparation for conversion to dose error-
por meio desses processos com outros profissionais
reduction software. J Infus Nurs. 2013;36(4):280-289.
clínicos, interna e externamente.5,25,26 (I)
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8. INFORMAÇÕES AO PACIENTE 2. Orientar o paciente/cuidador/responsável sobre
os benefícios e desafios associados ao uso de
Padrão redes sociais (como YouTube, Twitter, Facebook,
blogs) para obter conselhos e informações sobre
8.1 O profissional clínico fornece informações ao saúde e buscar apoio social. Pesquisas limitadas
paciente, cuidador e/ou responsável sobre a terapia demonstraram os benefícios e o envolvimento
infusional prescrita e o plano de atendimento, incluindo, dos pacientes. No entanto, há desafios que
mas sem limitação, o objetivo e o(s) resultado(s) incluem riscos de segurança, privacidade e
esperado(s) e/ou as metas de tratamento, administração informações incorretas.14 (IV)
da terapia infusional, atendimento relacionado ao D. Avaliar os resultados de aprendizado do paciente/
dispositivo de infusão, complicações em potencial ou cuidador/responsável com métodos que medem
efeitos adversos associados ao tratamento ou à terapia, diretamente o conhecimento, como uma demonstração/
bem como os riscos e benefícios. repetição de demonstração de habilidades
8.2 Métodos de ensino e os materiais de aprendizado que psicomotoras, feedback verbal para conhecimentos
sejam congruentes com as habilidades sendo ensinadas, cognitivos (ensinar o professor) e relatos de sentimentos
incorporem teoria de aprendizado e incluam as e críticas para o domínio afetivo.1,15,16 (V)
necessidades de aprendizado do paciente e do cuidador. E. Fornecer informações aos pacientes/cuidadores/
responsáveis sobre a terapia infusional, incluindo,
Critérios de prática mas sem limitação:
1. Cuidados adequados com o dispositivo de acesso.
A. Desenvolver um plano educacional eficaz com base 2. Precauções para prevenção de infecções e outras
nas metas identificadas para garantir a administração complicações, incluindo técnicas de assepsia e
segura da terapia infusional e reduzir o risco de higiene das mãos.
complicações relacionadas à terapia infusional: 3. Sinais e sintomas a serem relatados, incluindo os
1. Estabelecer metas específicas e mensuráveis. que podem ocorrer após o dispositivo de infusão
2. Envolver o paciente/cuidador/responsável no ter sido removido e após o paciente deixar o
desenvolvimento dessas metas. ambiente de atendimento (por exemplo, sinais de
3. Selecionar formas eficazes de validar a aquisição flebite pós-infusão, febre), bem como onde/como
de conhecimentos e habilidades adequados para relatá-los.
todos os aspectos da administração de infusão que 4. Para pacientes ambulatoriais ou que estão
o paciente/cuidador/responsável executará.1-6 (V) recebendo terapia infusional no ambiente
B. Selecionar métodos de ensino com base em uma doméstico, as informações adicionais fornecidas
avaliação da idade, nível cognitivo e de também devem incluir:
desenvolvimento, conhecimentos sobre saúde, a. Armazenamento, manutenção e descarte seguros
influências culturais e preferência de idioma. Avaliar de soluções, suprimentos e equipamentos.
também fatores adicionais que afetam a disposição b. Administração de infusão, conforme adequado.
do paciente, cuidador e/ou responsável para c. Utilização e solução de problemas do EID
aprender, como fatores de estresse atuais, deficiências (dispositivo de infusão eletrônico)/sistema de
sensoriais e limitações funcionais.1,2,4 (V) infusão.
C. Usar recursos educacionais que sejam compreensíveis d. Sinais e sintomas de efeitos adversos da
e prontos para uso. Esses elementos incluem a terapia prescrita.
consideração dos níveis de conhecimentos sobre e. Prevenção de aeroembolia e embolia por
saúde, congruência cultural, idioma primário e cateter e manejo do cateter em caso de
métodos de instrução. Evitar jargão médico e usar suspeita de embolia.
terminologia simples.1,5,7-11 (IV) f. Prevenção de danos ao cateter, avaliação de
1. Assegurar que os sites da Web usados para danos ao cateter (por exemplo, causados por
formação educacional do paciente/cuidador/ um tesoura) e as medidas imediatas a serem
responsável tenham boa reputação, sejam simples adotadas caso o cateter seja danificado.
de usar e acessíveis para a pessoa que aprenderá g. Vida com um dispositivo de acesso, incluindo
e incorporem os padrões nacionais de limitações de atividades e proteção do
acessibilidade (por exemplo, nos EUA, diretrizes dispositivo ao realizar atividades
de acessibilidade e usabilidade definidas pela cotidianas.2,3,17-20 (V)
Seção Federal 508), como o uso eficaz de texto, F. Avaliar a compreensão e o desempenho do paciente/
navegação simples, otimização da experiência do cuidador/responsável no início da terapia infusional
usuário, layout eficaz de páginas e uma declaração e, posteriormente, em intervalos estabelecidos.1,2,5 (V)
de acessibilidade.12,13 (III)

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A. Reconhecer que a obtenção do consentimento
2020: health communication and information technology. http:// informado é um processo educacional que envolve o
www.healthypeople.gov/2020/topics-objectives/topic/health- paciente em uma tomada de decisão compartilhada.
communication-and-health-information-technology. 1. O processo começa com o diálogo entre o
12. General Services Administration. Research-based Web design and paciente/responsável e o LIP (profissional
usability guidelines. http://guidelines.usability.gov. independente licenciado) ou o profissional
13. Yadrich D, Fitzgerald S, Werkowitch M, Smith C. Creating qualificado que realizará o procedimento. No
patient and family education websites. Comput Inform Nurs. entanto, outros profissionais clínicos têm uma
2012;30(1):46-54. função significativa no processo completo.
14. Househ M, Borycki E, Kushniruk A. Empowering patients
2. O processo é concluído com o paciente/responsável
through social media: the benefits and challenges. Health Inform
assinando um documento de consentimento ou
J. 2014;20(1):50-58.
15. Peter D, Robinson P, Jordan M, Lawrence S, Casey K, Salas-
fornecendo consentimento verbal com a política
Lopez D. Reducing readmissions using teach-back. J Nurs organizacional (por exemplo, por telefone).
Admin. 2015;45(1):35-42. 3. A confirmação contínua do consentimento
16. Agency for Healthcare Research and Quality. Use the teach-back informado pode ser necessária para tratamentos
method: tool #5. http://www.ahrq.gov/professionals/quality- contínuos (por exemplo, administração de
patient-safety/quality-resources/tools/literacy-toolkit/ antineoplásicos ou hemodiálise).1-3 (IV)
healthlittoolkit2-tool5.html. B. Seguir os requisitos para obtenção do consentimento
17. Anderson M, Ottum A, Zerbel S, Sethi A, Safdar N. Are informado do paciente/responsável, uma vez que os
hospitalized patients aware of the risks and consequences of regulamentos variam entre competências (ou seja,
central-line associated bloodstream infections? Am J Infect
estados, províncias, países). As diferenças incluem a
Control. 2013;41(12):1275-1277.
documentação, o profissional que realiza o processo
de consentimento, os procedimentos/tratamentos

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que exigem consentimento informado e variações na 8. Quando o paciente/responsável demonstrar que
abordagem legal para avaliação do consentimento está confuso ou tiver mais perguntas, indicar ao
informado. Reconhecer que pode haver exceções provedor que são necessárias mais informações.
para os requisitos do consentimento informado 9. Documentar o processo de consentimento
dependendo da condição (por exemplo, em situações informado testemunhando a assinatura do
de emergência/risco de morte) e obedecer a política paciente/responsável no documento de
organizacional para gerenciar essas situações.1,2 (IV) consentimento informado.2,3,7,8 (IV)
C. Garantir que o processo de consentimento informado E. Para o consentimento informado para participação
inclua estes elementos obrigatórios: em pesquisas, fornecer explicações e um documento
1. O consentimento é fornecido voluntariamente e é de consentimento que represente de forma clara,
livre de coerção ou persuasão. concisa e precisa os objetivos da pesquisa. Dialogar
2. O paciente/responsável é capaz de entender as de forma extensa e usar documentos de consentimento
informações relevantes, compreender a situação simplificados, com uma organização e um estilo de
e suas consequências e de fazer escolhas. texto claros, de modo a facilitar a compreensão do
3. O paciente/responsável recebeu as informações paciente. Além dos componentes padrão do
necessárias para compreender o procedimento/ consentimento informado, o documento de
tratamento, seu objetivo, riscos, possíveis consentimento para a pesquisa inclui componentes
benefícios, procedimentos/tratamentos adicionais, como:
alternativos, complicações comuns e riscos 1. A duração prevista da participação na pesquisa.
potencialmente graves ou irreversíveis. 2. Identificação de procedimentos que forem
4. O paciente/responsável compreende as experimentais.
informações e é capaz de aplicá-las à sua situação 3. Processos de gerenciamento de informações
específica. confidenciais dos pacientes e suas identidades.
5. A decisão é autorizada pelo paciente/responsável 4. Remuneração pela participação, se houver.
e documentada no formulário assinado.2-6 (IV) 5. Disponibilidade de tratamentos médicos em caso
D. Facilitar o processo de consentimento informado de lesões.9-13 (I)
escolhendo os métodos de aprendizado adequados à F. Reconhecer que fotografias de pacientes podem ou
idade e ao nível de conhecimentos sobre saúde do não exigir consentimento informado.
paciente. 1. A menos que a fotografia seja para fins de
1. Fornecer materiais educacionais e o documento tratamento, pagamento por serviços ou operações
de consentimento em um nível de leitura que de atendimento à saúde, o consentimento
corresponda ao nível entre as quarta e sexta informado por escrito é exigido de acordo com
séries e no idioma primário do indivíduo. as regras da HIPAA (Lei de Responsabilidade e
2. Fornecer informações no momento mais Portabilidade de Planos de Saúde) dos EUA
adequado, considerando os efeitos da ansiedade, quando o paciente for identificável pela presença
da dor e de outras intervenções terapêuticas do rosto ou de outras características identificáveis
sobre a compreensão do paciente. como joias, tatuagens ou cicatrizes e lesões
3. Disponibilizar um intérprete qualificado na área notáveis. Esse consentimento inclui a forma
médica para pacientes que não falam inglês e como as imagens serão obtidas, gerenciadas,
para os que não sabem ler em seu idioma armazenadas e compartilhadas.
primário. 2. Uma fotografia que não identifica o paciente não
4. Fornecer os recursos adequados para pacientes/ exigiria consentimento informado de acordo com
responsáveis que têm limitações visuais ou as regras da HIPAA. No entanto, as instituições
auditivas. de atendimento podem ter políticas que vão além
5. Oferecer oportunidades suficientes para que o dessas regras.
paciente/responsável faça perguntas e obtenha 3. Fotografias não identificáveis são benéficas em
respostas. termos educacionais. No entanto, há desafios
6. Escolher os métodos adequados para fornecer as quanto à segurança adequada do armazenamento
informações, incluindo informações verbais e e uso e outras questões legais, como quem é o
escritas em papel e materiais em vídeo ou com detentor dos direitos autorais.14,15 (IV)
base em computador. G. Reconhecer diferenças culturais que podem afetar o
7. Validar a compreensão do paciente/responsável processo de consentimento informado. A base do
das informações pedindo que ele repita o "ensine consentimento informado é a liberdade de escolha
ao professor" o tratamento ou procedimento individual, que pode não se adequar a culturas em
proposto. Esclarecer e/ou reforçar as informações que escolhas relacionadas ao tratamento médico são
conforme necessário. uma decisão em família, e não individual.4,6 (IV)

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H. Avaliar se pacientes com alterações da capacidade 10. Erlen JA. Informed consent: revisiting the issues. Orthop Nurs.
cognitiva relacionadas a idade, trauma ou doença 2010;29(4):276-280.
têm a capacidade de dar consentimento, usando 11. Nishimura A, Carey J, Erwin PJ, Tilburt JC, Murad MH,
McCormick JB. Improving understanding in the research
ferramentas para avaliar o status cognitivo ou
informed consent process: a systematic review of 54 interventions
fazendo perguntas de sondagem de modo a avaliar a
tested in randomized control trials. BMC Med Ethics.
compreensão do idioma, a memória e a capacidade 2013;14(1):14-28.
de raciocinar. Quando o paciente não tiver a 12. US Food and Drug Administration. CFR—Code of Federal
capacidade cognitiva necessária, obter o Regulations Title 21 Part 50 Protection of Human Subjects.
consentimento informado de um responsável.5,16 (V) http://www.accessdata.fda.gov/scripts/cdrh/cfdocs/cfcfr/
I. Para pacientes neonatais, pediátricos e adolescentes, CFRSearch.cfm?CFRPart=50&showFR=1&subpartNode=
confirmar que o consentimento informado para 21:1.0.1.1.20.2.
realização do procedimento/tratamento foi obtido 13. World Health Organization (WHO). Handbook for Good
de um dos pais ou do guardião legal. Do paciente, Clinical Research Practice (GCP): Guidance for Implementation.
confirmar a aprovação (ou seja, a concordância) Geneva, Switzerland: WHO; 2005:59-71.
14. Harting M, DeWees J, Vela K, Khirallah R. Medical photography:
com o procedimento/tratamento usando a linguagem
current technology, evolving issues and legal perspectives. Int J
e os métodos de aprendizado adequados para a
Clin Pract. 2015;69(4):401-409.
idade e/ou fase cognitiva do indivíduo. Quando não 15. Kornhaber R, Betihavas V, Baber RJ. Ethical implications of
houver consenso quanto à idade de consentimento, digital images for teaching and learning purposes: an integrative
ela normalmente é considerada como 7 anos de review. J Multidisciplinary Healthc. 2015;8:299-305.
idade ou a idade escolar.17 (V) 16. Johnson-Greene D. Informed consent issues in traumatic brain
J. Definir as circunstâncias em que pode haver isenção injury research: current status of capacity assessment and
da obtenção do consentimento informado (por recommendations for safeguards. J Head Trauma Rehabil.
exemplo, em situações emergenciais e em que o 2010;25(2):145-150.
tempo é essencial). Documentar detalhes das 17. Waligora M, Dranseika V, Piasecki J. Child’s assent in research:
informações fornecidas, método de discussão (por age threshold or personalisation? BMC Med Ethics. 2014;15(1):44.
18. Thomas L, Viswanathan A, Cochrane TI, et al. Variability in the
exemplo, telefone), a quem as informações foram
perception of informed consent for IV-tPA during telestroke
fornecidas e a resposta do pai/mão ou responsável
consultation. Frontiers Neurol. August 27, 2012. doi:3389/
no prontuário médico.18,19 (V) fnevr.2012.00129.
19. The Joint Commission. Rights and Responsibilities of the
Individual: Comprehensive Accreditation Manual for Home
Care. Oakbrook Terrace, IL: The Joint Commission; 2015.
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consent. Plastic Surg Nurs. 2014;34(1):29-33. Padrão
3. Menendez JB. Informed consent: essential legal and ethical
principles for nurses. JONAS Healthc Law Ethics Regul. 10.1 Os profissionais clínicos documentam suas
2013;15(4):140-144. avaliações ou coletas de dados iniciais e contínuas, o
4. Del Carmen MG, Joffe S. Informed consent for medical treatment diagnóstico ou problema, a intervenção e o
and research: a review. Oncologist. 2005;10(8):636-641. monitoramento, a resposta do paciente à intervenção e
5. Brooks CL. Considering elderly competence when consenting to o plano de cuidado para a terapia infusional. Efeitos
treatment. Holist Nurse Pract. 2011;25(3):136-139. colaterais esperados e efeitos adversos inesperados que
6. Fowler MDM, ed. Guide to the Code of Ethics for Nurses:
ocorrerem, bem como as medidas adotadas e a resposta
Development, Interpretation and Application. 2nd ed. Silver
do paciente, são documentados.
Spring, MD: American Nurses Association; 2015.
7. Paasche-Orlow MK, Taylor HA, Brancati FL. Readability
10.2 A documentação contém informações precisas,
standards for informed-consent forms as compared with actual completas, em ordem cronológica e objetivas no
readability. New Engl J Med. 2003;348(8):721-726. prontuário do paciente com relação à terapia infusional
8. Synnot A, Ryan R, Prictor M, Fetherstonhaugh D, Parker B. e ao acesso vascular do paciente, com o nome do
Audio-visual presentation of information for informed consent profissional clínico, a licença ou credencial para atuar
for participation in clinical trials. Cochrane Database Syst Rev. profissionalmente, a data e a hora.
2014;(5):CD003717. doi:10.1002/14651858.CD003717.pub3. 10.3 A documentação é legível, pontual, acessível para
9. Coons S. Informed consent forms growing too complex. Res pessoal autorizado e recuperável de modo eficaz.
Pract. 2012;13:175-187.

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10.4 A documentação reflete a continuidade, a qualidade local, relato pelo paciente de desconforto ou dor,
e a segurança dos cuidados fornecidos. com avaliação regular do local de acesso e relato
10.5 As diretrizes de documentação e as políticas de pelo paciente de alterações relacionadas ao VAD
confidencialidade e privacidade das informações de ou acesso.8,13 (V)
atendimento e dados pessoais do paciente são 8. Uma avaliação padronizada, com fotografia
estabelecidas em políticas, procedimentos e/ou diretrizes (conforme necessário e de acordo com a política
de prática da organização, de acordo com o escopo de da organização) e adequada à população de
prática dos indivíduos com as licenças ou credenciais paciente específica (por exemplo, à idade),
específicas, os padrões de cuidado, os órgãos de quanto à presença de flebite, infiltração e
credenciamento e os regulamentos estaduais e federais. extravasamento, permitindo a avaliação precisa e
confiável na identificação inicial e a cada
avaliação posterior do local (consulte o Padrão
Critérios de prática 9, Consentimento informado).8,14,15 (V)
A. A documentação inclui, mas sem limitação, o 9. Tipo de terapia, medicamento e dose, bem como
seguinte: taxa, hora, via e método de administração,
1. A participação, compreensão e respostas à condição do local de acesso ou punção venosa
terapia, às intervenções e às informações antes e após a terapia infusional.8,16 (V)
fornecidas ao paciente, cuidador ou representante 10. Os resultados da avaliação do funcionamento do
legal.1,2 (II) VAD incluem desobstrução, ausência de sinais e
2. Preparação do local específico, prevenção de sintomas de complicação, falta de resistência a
infecções e precauções de segurança adotadas, realizar a lavagem e presença de retorno do
usando uma ferramenta padronizada para sangue no momento da aspiração. 8,16 (V)
documentar a adoção das práticas 11. Tipo de equipamento usado para administração
recomendadas.3-5 (IV) da terapia infusional. Dependendo do local, a
3. O tipo, comprimento e diâmetro do VAD responsabilidade pela manutenção e substituição
(dispositivo de acesso vascular) inserido, o de tubos/cartuchos, bem como a identificação do
número do lote de todos os CVADs (dispositivos cuidador ou responsável pelo suporte ao
de acesso vascular central) e dispositivos paciente.12,17 (V)
implantados.6-8 (V) 12. Problema ou diagnóstico persistente, avaliação
4. Data e hora da inserção, número de tentativas, inicial e contínua e sinais vitais, conforme
funcionalidade do dispositivo, anestésico local adequado, resposta do paciente à inserção do
(caso tenha sido usado) e metodologia de VAD e à terapia, incluindo sintomas, efeitos
inserção, incluindo as tecnologias de visualização colaterais ou eventos adversos com as intervenções
e orientação.9-10 (V) relacionadas, resultados de exames laboratoriais
5. Identificação do local de inserção segundo descritores conforme adequado, barreiras ao fornecimento
anatômicos, lateralidade, pontos de referência ou de informações ou atendimento ao paciente e
desenhos marcados corretamente.6,8 (V) avaliação dos resultados esperados.8,18,19 (V)
6. Para cateteres de linha média e PICCs (cateteres 13. Avaliação regular da necessidade de continuidade
centrais inseridos perifericamente): do VAD:
a. Comprimento do segmento externo do cateter a. Diariamente para ambientes com pacientes
e comprimento do cateter inserido.9 (V) internados para atendimento intensivo.5,20-22
b. Circunferência do braço: antes da inserção de (IV)
um PICC e quando indicado clinicamente b. Durante consultas para avaliação regular em
para avaliar a presença de edema e de uma outros ambientes, como em ambiente
possível TVP (trombose venosa profunda). doméstico ou ambulatorial.23 (V)
Fazer essa medição 10 cm acima da fossa 14. No momento da remoção: condição do local,
antecubital, avaliar o local e outras condição e comprimento do cateter, motivo da
características, como a presença de edema remoção do dispositivo, intervenções da
depressível ou não depressível.11,12 (IV) enfermagem durante a remoção, curativo
c. Confirmação da localização anatômica da aplicado, resposta do paciente, informações ao
ponta do cateter para todos os CVADs antes paciente, data/hora da remoção e qualquer
do uso inicial e conforme for necessário para manejo posterior que for necessário em caso de
avaliação de funcionamento defeituoso do complicações.13,17,24 (V)
VAD.9 (V) 15. Se culturas forem obtidas, documentar a origem
7. Condição do local, curativo, tipo de estabilização das culturas.17 (V)
do cateter, troca de curativos, cuidados com o

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16. Quando vários VADs ou lúmens de cateteres 10. Hagle ME, Mikell M. Peripheral venous access. In: Weinstein SM,
forem usados, a documentação deve indicar Hagle ME, eds. Plumer’s Principles and Practice of Infusion
claramente quais soluções e medicamentos estão Therapy. 9th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott
Williams & Wilkins; 2014:303-334.
sendo administrados através de cada dispositivo
11. Maneval RE, Clemence BJ. Risk factors associated with catheter-
ou lúmen.8,17 (V)
related upper extremity deep vein thrombosis in patients with
B. A documentação de toda a terapia infusional, ações peripherally inserted central venous catheters: a prospective
dos profissionais clínicos e respostas dos pacientes observational cohort study: part 2. J Infus Nurs. 2014;37(4):260-
deve ser preenchida em um prontuário eletrônico ou 268.
outro sistema eletrônico de informações de saúde, se 12. Gorski L, Perucca R, Hunter MR. Central venous access devices:
disponível, usando terminologia padronizada.25-29 care, maintenance, and potential complications. In: Alexander M,
(IV) Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
1. Entradas eletrônicas devem refletir o status atual Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
do paciente, mesmo quando uma entrada for Saunders/Elsevier; 2010:495-515.
obtida de outro local do prontuário médico.14,30 13. American Nurses Association (ANA). ANA’s Principles for
Nursing Documentation: Guidance for Registered Nurses. Silver
(IV)
Spring, MD: ANA; 2010.
2. Modelos padronizados para a documentação de
14. Kuhn T, Basch P, Barr M, Yackel T; for the Medical Informatics
elementos de cuidado obrigatórios devem ser Committee of the American College of Physicians. Clinical
usados, mas sem limitar descrições adicionais documentation in the 21st century: executive summary of a
que forem necessárias.14,30,31 (IV) policy position paper from the American College of Physicians.
3. O prontuário médico eletrônico deve capturar Ann Intern Med. 2015;162(4):301-303.
dados para melhoria de qualidade sem 15. Phillips LD, Gorski LA. Professional practice concepts for
documentação adicional dos profissionais infusion therapy. In: Manual of IV Therapeutics: Evidence-Based
clínicos.14 (V) Practice for Infusion Therapy. 6th ed. Philadelphia, PA: FA
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A arte e a ciência da enfermagem infusional

Seção Dois: Segurança do paciente e do


profissional clínico
11. E
 VENTOS ADVERSOS E C. Usar ferramentas válidas e confiáveis para identificar
EVENTOS ADVERSOS GRAVES e medir eventos adversos.2,9,10 (V)
D. Usar um documento padrão desenvolvido por
profissionais do setor legal e de gestão de riscos para
Padrão
fornecer informações fatuais objetivas e específicas
11.1 O profissional clínico relata e documenta eventos sobre o evento adverso ou evento adverso grave.4,5
adversos ou eventos adversos graves (eventos sentinela) (V)
associados à terapia infusional. E. Investigar imediatamente eventos adversos graves
11.2 A ciência da segurança, que inclui erros humanos para garantir ações rápidas e melhorar a qualidade.
e falhas de sistema, bem como o relato de eventos O processo inclui uma RCA (análise de causa-raiz)
adversos e eventos adversos graves, é definida em ou outra investigação e análise sistemática para
políticas, procedimentos e/ou diretrizes de prática da melhorar a qualidade e a segurança.1-6 (V)
organização. 1. Identificar causa(s), descrever o evento e
implementar estratégias e/ou ações específicas
para obter melhorias que protejam os pacientes.
Critérios de prática
Uma abordagem interprofissional tem como foco
A. Relatar eventos adversos ou eventos adversos graves problemas com sistemas, procedimentos, recursos
(eventos sentinela) ou o risco de que ocorram (ou humanos, análise clínica e/ou por pares, produtos/
seja, "quase acidentes") associados a VADs equipamentos, processos e lacunas de
(dispositivos de acesso vascular) e/ou produtos/ treinamento.1,6 (V)
dispositivos de infusão e à administração dos 2. O profissional clínico participa ativamente do
medicamentos e elementos biológicos ao LIP desenvolvimento, implementação e avaliação do
(profissional independente licenciado) e aos plano de melhoria.1,3,6 (V)
departamentos adequados (por exemplo, RM 3. Considerar o uso de uma RCA ou outra
[gestão de riscos], melhoria de qualidade) e de investigação ou análise sistemática para
acordo com a política da organização.1-6 (V, problemas complexos e recorrentes e para "quase
Regulatório) acidentes".6 (V)
B. Relatar eventos adversos associados aos F. Aprimorar a segurança na organização:
medicamentos, elementos biológicos e dispositivos/ 1. Concentrar-se em corrigir os sistemas e processos
produtos de infusão à FDA (Food and Drug e não em culpar o profissional clínico.
Administration) dos EUA usando o sistema de 2. Promover intervenções que estimulam o trabalho
relatórios MedWatch e/ou o ISMP (Institute for Safe em equipe, incluindo treinamento e formação
Medication Practices). Relatórios ao ISMP são educacional (por exemplo, com foco em
compartilhados confidencialmente com a FDA e, comunicação, liderança), reelaboração do
quando aplicável, a fornecedores de produtos para trabalho (por exemplo, alterações em interações
informá-los quanto a questões de rotulagem, como reuniões multidisciplinares) e usar
embalagem e nomenclatura farmacêutica que podem ferramentas e protocolos estruturados (por
causar erros em decorrência de seu desenho (consulte exemplo, distribuição de ferramentas de
o Padrão 13, Verificação da medicação).7,8 (V, comunicação e listas de verificação).
Regulatório) 3. Estabelecer uma sólida "cultura de justiça" que
fortalece continuamente a segurança e cria um

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ambiente que aumenta o nível de transparência, 14. Tocco S, Blum A. Just culture promotes a partnership for patient
incentiva as pessoas a relatarem questões, safety. Am Nurse Today. 2013;8(5). http://www.
capacita o profissional clínico a identificar e americannursetoday.com/just-culture-promotes-a-partnership-
for-patient-safety.
implantar medidas adequadas para evitar eventos
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adversos e quase acidentes e promove resultados
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de qualidade para o paciente (consulte o Padrão 16. Hershey K. Culture of safety. Nurs Clin North Am.
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ao planejar e discutir informações com a equipe 19. Chamberlain CJ, Koniaris LG, Wu AW, Pawlik TM. Disclosure of
responsável por divulgar informações sobre o evento “nonharmful” medical errors and other events: duty to disclose.
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adverso ao paciente, cuidador ou responsável.3,19 (V)

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fda.gov/Safety/MedWatch/default.htm. de defeitos e o recall do produto são feitos de acordo
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Tools/IHIGlobalTriggerToolforMeasuringAEs.aspx. A. Incluir um grupo interprofissional de profissionais
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previously measured. Health Aff (Millwood). 2011;30(4):581- informações aos profissionais clínicos sobre o novo
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contínuo.1-5 (V)
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C. Alugar ou adquirir equipamentos de fornecedores exclusivo do dispositivo) que aparece no rótulo,
qualificados corretamente.6 (V) número do modelo, número do catálogo, número
D. Incluir o seguinte nos relatórios de defeitos de de série, número do lote ou outro número de
produtos: contaminação de origem interna ou identificação, data de implantação do dispositivo,
externa, conhecida ou suspeita, danos ao produto, data de remoção do dispositivo e operador do
adulteração do equipamento, rótulo ou instruções dispositivo (profissional da área da saúde,
inadequadas, pouco claras ou confusas para o paciente, usuário leigo etc.).
paciente ou usuário, nomes semelhantes ou confusos, 10. Informar se o dispositivo estava disponível para
problemas de embalagem e erros relacionados à avaliação e se foi devolvido para o fabricante.
confiabilidade do sistema de cores (consulte o 11. Medicamentos concomitantes e datas de
Padrão 13, Verificação da medicação).7,10-13 (V, terapias.7 (Regulatório)
Regulatório) H. Usar as seguintes estratégias de prevenção na
E. Conservar o produto, a embalagem ou invólucro do avaliação do produto para aumentar a segurança e
produto e outras informações de identificação (como reduzir eventos adversos que podem ser evitados:
número do modelo, número do lote, número de 1. Identificar pacientes ou condições associadas a
série, data de validade e identificação exclusiva do riscos mais elevados.
dispositivo, quando disponível) para análise e 2. Facilitar a tomada das melhores decisões de
relatório posteriores quando um defeito de um compra possíveis.
produto for identificado antes do uso.1,14 (V) 3. Possibilitar a detecção e intervenção antecipadas
F. Conservar os números de série e do lote usados para para lidar com os fatores de risco.7,15-22 (V)
identificação do produto, rastreamento e recall do
produto, bem como a identificação exclusiva do REFERÊNCIAS
dispositivo quando disponível, para manter a Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
conformidade com recalls ou para relatar um evento acessadas em 16 de setembro de 2015.
adverso.7,14 (Regulatório) 1. Miller C. Product selection and evaluation. In: Alexander M,
G. Incluir as seguintes informações relacionadas do Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
Formulário 3500A da FDA (Food and Drug Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
Administration) dos EUA quando o defeito do Saunders/Elsevier; 2010:437-446.
produto levar a um efeito adverso: 2. Kuwabara C, Evora Y, deOliveira M. Risk management in
1. Informações do paciente, incluindo nome, idade technovigilance: construction and validation of a medical-hospital
ou data de nascimento, gênero e peso. product evaluation instrument. Rev Lat Am Enfermagem.
2. Identificação da ocorrência, evento ou problema 2010;18(5):943-951.
do produto. 3. Davis RE, Sevdalis N, Neale G, Massey R, Vincent CA. Hospital
patients’ reports of medical errors and undesirable events in their
3. Resultados atribuídos à ocorrência ou evento
health care. J Eval Clin Pract. 2013;19(5):875-881.
(por exemplo, morte ou lesão grave), definido
4. Swayze SC, Rich SE. Promoting safe use of medical devices.
como deficiência resultando na redução de uma Online J Issues Nurs. 2011;17(1).
função corporal ou dano permanente a um a 5. Tay S, Spain B, Morandell K, Gilson J, Weinberg L, Story D.
estrutura corporal, ou lesão ou doença que Functional evaluation and practice survey to guide purchasing of
requer intervenção para evitar a redução intravenous cannulae. BMC Anesthesiol. 2013;13(1):49.
permanente de uma estrutura ou função corporal. 6. American Society for Health-System Pharmacists. ASHP
4. Data do evento. guidelines on home infusion pharmacy services. Am J Health Syst
5. Data do relatório pelo relator inicial. Pharm. 2014;71(4):325-341.
6. Descrição do evento ou problema, incluindo uma 7. US Food and Drug Administration. Medical devices. 3 CFR Title
discussão de como o dispositivo estava envolvido, 21. http://www.accessdata.fda.gov/scripts/cdrh/cfdocs/
cfcfr/CFRSearch.cfm?CFRPart=803&showFR=1&
a natureza do problema, o acompanhamento ou
subpartNode=21:8.0.1.1.3.3.
tratamento necessário para o paciente e quaisquer
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condições ambientais que possam ter influenciado K. Characteristics of adverse medication events in a children’s
o evento. hospital. J Paediatr Child Health. 2014;50(12):966-971.
7. Descrição de testes e dados laboratoriais 9. US Food and Drug Administration. Current postmarket surveillance
relevantes, incluindo datas. efforts. http://www.fda.gov/MedicalDevices/Safety/
8. Descrição de outro histórico relevante do CDRHPostmarketSurveillance/ucm348738.htm. Revised April 1, 2014.
paciente, incluindo condições médicas 10. US Agency for Healthcare Research and Quality. Patient safety and
preexistentes. quality improvement: final rule. 42 CFR part 3. http://www.pso.
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marca, tipo do dispositivo, nome e endereço do 11. US Food and Drug Administration. Medical device safety: recent
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fabricante, data de validade, UDI (identificador
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riscos de erros de medicação com medicamentos de
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alto risco, como a padronização do armazenamento,
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da preparação e da administração (por exemplo,
Guidance/UniqueDeviceIdentification/default.htm. conjuntos de prescrição padrão), melhoria do acesso
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Prevalence and nature of adverse medical device events in acesso (armazenamento seguro, quantidades
hospitalized children. J Hosp Med. 2013;8(7):390-393. limitadas), uso de rótulos suplementares e alertas
16. Emmendorfer T, Glassman PA, Moore V, Leadholm TC, Good automatizados e o uso de verificações automatizadas
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maior risco de causar danos. Desenvolver um
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medicação e é cada vez mais comum entre
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organizações de atendimento intensivo. Há
and Drug Administration approval: FDA-mandated postapproval
studies. JAMA Intern Med. 2014;174(11):1773-1779.
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medical device surveillance: the VA Clinical Assessment Reporting indicaram que erros ainda ocorrem porque a
and Tracking (CART) program. Med Care. 2013;51(3)(suppl 1): equipe pode criar "soluções alternativas" que
S57-S61. ignoram mecanismos de segurança com
tecnologia de código de barras.14-19 (III)
2. O uso de EIDs (dispositivos de infusão eletrônicos)
que incluem software para redução de erros de
13. VERIFICAÇÃO DA MEDICAÇÃO dosagem ("bombas inteligentes") está associado
à redução do risco de erros de medicação
Padrão relacionados à infusão, incluindo interceptações
de erros (por exemplo, taxa de administração
13.1 Medicamentos e soluções de infusão são incorreta) e redução de eventos adversos
identificados, comparados com o pedido de medicação relacionados ao medicamento. Deixar de seguir o
e verificados analisando o rótulo em busca do nome uso correto, ignorar alertas e o uso da biblioteca
(marca e genérico), dosagem e concentração, data de de medicamentos incorreta contribuem para os
vencimento, data de validade, estado de esterilidade, riscos associados a bombas inteligentes.
via, frequência, taxa de administração e quaisquer Formação e treinamento regulares e avaliação do
outras instruções especiais. uso são recomendados para usuários rotineiros e
13.2 Pelo menos dois identificadores de pacientes são para novos membros da equipe.20 (II)
usados para garantir a identificação precisa do paciente E. Usar uma lista de nomes de medicamentos confusos
ao administrar medicamentos. (ou seja, com grafia semelhante, que soam parecidos)
para implementar proteções e reduzir o risco de erros
Critérios de prática de medicação, como usar nomes genéricos e de
marca, incluir a finalidade do medicamento no rótulo
A. Realizar uma reconciliação da medicação em cada ou bula e alterar a aparência de nomes parecidos
transição de atendimento e quando um novo usando o estilo de fonte com letras maiúsculas e
medicamento for pedido (por exemplo, no momento minúsculas misturadas aprovado pela FDA (Food
da internação, ao transferir para outro setor de and Drug Administration) dos EUA e pelo ISMP
atendimento, ao dar alta e encaminhar para outro (Instititute for Safe Medication Practices).21 (V)
ambiente de cuidado) a fim de reduzir risco de erros
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F. Rotular medicamentos que forem preparados e não 7. Instititute for Safe Medication Practices (ISMP). ISMP list of high
forem administrados imediatamente (por exemplo, alert medications in acute care settings. http://ismp.org/Tools/
em ambientes perioperatórios ou de procedimentos) institutionalhighAlert.asp. Published 2014.
8. Instititute for Safe Medication Practices (ISMP). ISMP list of high
no momento da preparação, com nome da
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apenas na cor, em vez de garantir que haja uma 2102;18(12):1-4. http://www.ismp.org/newsletters/acutecare/
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talco, luvas de nitrila, revestimentos para luvas ou 759-772.
outras alternativas semelhantes, especialmente em
caso de alergia ou sensibilidade ao látex.1-3 (V)
C. Remover produtos que contêm látex do ambiente de 15. M
 EDICAMENTOS E RESÍDUOS
atendimento ao paciente para reduzir a exposição ao PERIGOSOS
látex.1-3 (V)
D. Relatar o desenvolvimento de sensibilidades ou Padrão
alergias ao látex ao empregador. O empregador
relatará reações alérgicas à OSHA (Occupational 15.1 Políticas e procedimentos da organização tratam
Safety and Health Administration) dos EUA do manuseio seguro de medicamentos perigosos, do uso
conforme exigido e relatará eventos alérgicos adequado de EPI (equipamento de proteção individual),
relacionados a dispositivos médicos com látex ao da redução de exposição a riscos e do manuseio seguro
Programa MedWatch da FDA (Food and Drug de resíduos, incluindo materiais derramados, de acordo
Administration) dos EUA.4,5 (V, Regulatório) com os regulamentos locais, estaduais e federais e com
E. Revisar o rótulo dos dispositivos médicos, as instruções de uso do fabricante.
equipamentos e suprimentos antes do uso quanto à 15.2 Todos os resíduos perigosos são dispostos em
presença de látex, que é um componente do rótulo recipientes adequados e descartados de acordo com os
do produto conforme exigido pela FDA.6 (V) regulamentos locais, estaduais e federais.
F. Avaliar o paciente quanto a alergias ao látex. Para
evitar a exposição inadvertida de uma criança Critérios de prática
pequena à sensibilização do látex, avaliar se a mãe A. Identificar quaisquer medicamentos perigosos
tem alergia conhecida ao látex. Documentar as usados no ambiente de atendimento à saúde.
conclusões no prontuário médico do paciente e O NIOSH (National Institute for Occupational
informar uma triagem positiva para sensibilidade ao Safety and Health) dos EUA fornece uma lista de
látex ou alergias a outros materiais envolvidos nos medicamentos antineoplásicos e não antineoplásicos
cuidados do paciente e incorporar as informações ao que correspondem à definição de medicamentos
plano de cuidados do paciente. Informar o paciente perigosos, incluindo aqueles que têm orientações de
sobre como evitar exposição ao látex.7 (V) manuseio seguro do fabricante. Essa lista é atualizada
periodicamente.
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1. Recursos adicionais usados para avaliar o perigo acordo com os procedimentos da organização.
potencial de um medicamento incluem SDSs (fichas Derramamentos grandes devem ser manuseados por
de dados de segurança), bulas fornecidas com os funcionários da área da saúde com treinamento para
medicamentos, Drugbank (http://drugbank.ca), manusear resíduos perigosos.2,4 (V, Regulatório)
DailyMed (http://dailymed.nlm.nih.gov/dailymed), D. Manusear os fluidos corporais do paciente com
IARC (Agência Internacional de Pesquisa sobre segurança por pelo menos 48 horas após o recebimento
Câncer) (http://www.iarc.fr); alertas especiais dos de um medicamento perigoso e instruir o paciente/
fabricantes do medicamento, FDA (Food and cuidador/responsável quanto ao manuseio correto:
Drug Administration) dos EUA (http://www.fda. 1. Usar luvas duplas para quimioterapia e um avental
gov/drugs/default.htm) e recomendações com base descartável ao manusear êmese ou excreções do
em evidências de outros grupos de profissionais e paciente. Usar uma proteção facial caso seja
organizações.1,2 (V, Regulatório) previsto que o material pode respingar.4 (V)
B. Informar profissionais clínicos que manuseiam 2. Usar roupas de cama descartáveis sempre que
medicamentos e resíduos perigosos. As informações possível. Em instituições, roupas de cama laváveis
devem incluir as toxicidades associadas à exposição, devem ser colocadas em sacos à prova de vazamentos
as precauções necessárias e quais tipos de EPI devem e manuseados como materiais contaminados.4 (V)
ser usados para evitar a exposição.3-8 (V, Regulatório) 3. Ambiente doméstico: Colocar roupas de cama
1. Embora a maioria dos medicamentos perigosos contaminadas em uma fronha lavável, separadamente
seja de agentes antineoplásicos, reconhecer que de outros itens e lavar duas vezes com água quente.
há medicamentos de infusão de outras categorias Descartar fraldas descartáveis em sacos plásticos e
que são classificados como perigosos. Além descartar luvas usadas em recipientes para resíduos
disso, determinados medicamentos citotóxicos, se disponíveis.4 (V)
antineoplásicos são administrados em pacientes
que não têm câncer. Profissionais clínicos de REFERÊNCIAS
todos os setores que administram medicamentos Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
perigosos devem receber EPI e controles de acessadas em 16 de setembro de 2015.
engenharia adequados para reduzir a exposição
(consulte o Padrão 58, Terapia antineoplásica). 1. Connor TH, MacKenzie BA, DeBord DG, et al. NIOSH List of
Antineoplastic and Other Hazardous Drugs in Healthcare
2. Permitir que profissionais clínicos que estão
Settings, 2014. Cincinnati, OH: National Institute for
tentando engravidar, estejam grávidas ou
Occupational Safety and Health (NIOSH); September 2014.
amamentando evitem se expor a medicamentos e NIOSH publication 2014-138 (supersedes 2012-150).
resíduos perigosos.4,9 (Regulatório) 2. National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH).
C. Descartar com segurança resíduos perigosos e NIOSH alert: preventing occupational exposures to antineoplastic
materiais contaminados com medicamentos and other hazardous drugs in health care settings. Publication
perigosos. 2004-165. http://www.cdc.gov/niosh/docs/2004-165/pdfs/2004-
1. Colocar materiais contaminados, incluindo 165.pdf. Published September 2004.
agulhas, frascos/seringas/recipientes de soluções 3. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). Hazard
vazios e conjuntos de administração, luvas e communication standard 1910. https://www.osha.gov/pls/
oshaweb/owadisp.show_document?p_table=standards&p_
aventais em sacos à prova de vazamento que
id=10099. Published March 2012.
possam ser vedados ou em recipientes rígidos
4. Polovich M, Olsen M, LeFebvre K. Chemotherapy and Biotherapy
para resíduos que estejam rotulados claramente Guidelines and Recommendations for Practice. 4th ed. Pittsburgh,
quanto à presença de resíduos citotóxicos.2,4 (V, PA: Oncology Nursing Society; 2014.
Regulatório) 5. Polovich M, Gieseker KE. Occupational hazardous drug exposure
2. Não colocar itens contaminados por among non-oncology nurses. Medsurg Nurs. 2011;20(2):79-85, 97.
medicamentos em recipientes para resíduos 6. Menonna-Quinn D. Safe handling of chemotherapeutic agents in
médicos (nos EUA, vermelhos), pois o descarte the treatment of nonmalignant diseases. J Infus Nurs.
de resíduos médicos é feito de forma diferente do 2013;36(3):198-204.
descarte de resíduos perigosos (consulte o Padrão 7. Friese CR, Himes-Ferris L, Frasier MN, et al. Structures and
18, Segurança de resíduos médicos e materiais processes of care in ambulatory oncology settings and nurse-reported
exposure to chemotherapy. BMJ Qual Saf. 2012;21(9): 753-759.
perfurocortantes).2,4 (V, Regulatório)
8. Oncology Nursing Society. Oncology Nursing Society position on
3. No ambiente doméstico, armazenar esses
the education of the nurse who administers chemotherapy and
recipientes de descarte em uma área distante de biotherapy, 2014. https://www.ons.org/advocacy-policy/
crianças e animais.4 (V) positions/education/rn.
4. Garantir que um kit para contenção de 9. American College of Occupational and Environmental Medicine
derramamentos esteja disponível e seguir as Task Force on Reproductive Toxicology. Reproductive and
instruções de uso caso haja um derramamento ou developmental hazard management guidance. http://www.acoem.
vazamento de um medicamento perigoso. Relatar org/Reproductive_Developmental_Hazard_Management.aspx.
tais derramamentos como uma ocorrência, de Published April 26, 2011.
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A arte e a ciência da enfermagem infusional

Seção Três: Prevenção e controle de


infecções

16. HIGIENE DAS MÃOS patógeno com formação de esporos durante um


surto (por exemplo, Clostridium difficile).1-8 (II)
Padrão 3. Antes de comer e após usar o banheiro.1-8 (II)
D. Não usar unhas ou extensões artificiais ao ter
16.1 A higiene das mãos é realizada rotineiramente contato direto com pacientes de alto risco (por
durante atividades de atendimento ao acidente. exemplo, pacientes em unidades de tratamento
intensivo ou salas de cirurgia) ou ao inserir um
Critérios de prática CVAD (dispositivo de acesso vascular central).1 (III)
E. Manter as unhas curtas.1-4 (III)
A. Realizar a higiene das mãos com um produto para F. Armazenar produtos de higiene para as mãos em
mãos à base de álcool ou sabão antimicrobiano e locais convenientes no ponto de uso. Fornecer
água durante o atendimento ao paciente: produtos de higiene das mãos com baixo potencial
1. Antes de ter contato direto com o paciente. de irritação e cremes para as mãos compatíveis para
2. Antes de vestir luvas esterilizadas ao inserir um evitar o surgimento de dermatite de contato
cateter intravascular central. irritativa.1,3 (IV)
3. Antes de inserir um cateter vascular periférico. G. Envolver o profissional clínico na avaliação de
4. Após contato com a pele intacta ou não intacta produtos de higiene das mãos para analisar a
do paciente. sensação e a fragrância do produto e seu potencial
5. Após contato com fluidos corporais ou excreções, de irritação das mãos. Profissionais clínicos que têm
membranas mucosas e curativos de feridas (se as sensibilidade a um produto específico devem ter
mãos não estiverem visivelmente sujas). uma alternativa à disposição. Outros produtos de
6. Após contato com objetos inanimados (incluindo cuidado com a pele, como luvas, cremes e hidratantes
equipamentos médicos) nas proximidades devem ser avaliados quanto à compatibilidade com
imediatas do paciente. produtos antissépticos para as mãos.1,3 (IV)
7. Após remover as luvas.1-6 (III) H. Não adicionar sabão a um dispensador para sabão
B. Usar um produto para mãos à base de álcool parcialmente vazio.1 (III)
rotineiramente ao realizar a higiene das mãos, a I. Fornecer ao profissional clínico informações sobre
menos que as mãos estejam visivelmente sujas ou higiene das mãos, monitorar o desempenho de
que haja um surto de um patógeno com formação de higiene das mãos e fornecer feedback relativo ao
esporos ou gastroenterite não viral.1-8 (III) desempenho de higiene das mãos.1-5 (III)
C. Realizar a higiene das mãos usando um sabão não J. Informar o paciente/cuidador/responsável sobre
antimicrobiano ou um sabão antimicrobiano e água: como e quando realizar a higiene das mãos e pedir
1. Quando as mãos estiverem visivelmente que o profissional clínico realize a higiene das mãos
contaminadas com sangue ou outros fluidos antes de ter contato direto com o paciente, se isso
corporais.1-6 (II) não tiver sido observado.1-6 (IV)
2. Após prestar atendimento ou ter contato com
pacientes infectados ou com suspeita de infecção
de infecção causada por gastroenterite ou um

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REFERÊNCIAS Critérios de prática
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram A. Usar medicamentos estéreis que foram manipulados
acessadas em 16 de setembro de 2015. em um ambiente farmacêutico que atende ao padrão
1. Boyce JM, Pittet D. Guideline for Hand Hygiene in Health-Care
<797> da USP, regras farmacêuticas estaduais e
Settings: Recommendations of the Healthcare Infection Control diretrizes da ASHP. O ambiente de manipulação é
Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/ definido pela categoria de risco.1-4 (V, Regulatório)
IDSA Hand Hygiene Task Force. Atlanta, GA: Centers for 1. Usar seringas preparadas na farmácia ou seringas
Disease Control and Prevention; October 2002. http://www.cdc. pré-carregadas disponíveis comercialmente com
gov/handhygiene/guidelines.html. a solução IV (intravenosa) adequada para lavar e
2. World Health Organization (WHO). WHO Guidelines on Hand bloquear dispositivos de acesso vascular (consulte
Hygiene in Health Care. Geneva, Switzerland: WHO; 2009. o Padrão 40, Lavagem e bloqueio).
http://www.who.int/gpsc/5may/tools/9789241597906/en. B. Iniciar a administração de um CSP (produto estéril
3. Ellingson K, Haas J, Ailello A, et al; Society for Healthcare
manipulado) de "uso imediato", conforme definido
Epidemiology of America. Strategies to prevent healthcare-
pelo padrão <797> da USP, em até uma hora após
associated infections through hand hygiene. Infect Control Hosp
Epidemiol. 2014;35(8):937-960. http://www.jstor.org/stable/
o início da preparação ou descartar.1-3 (V, Regulatório)
10.1086/677145. C. Administrar o medicamento em bolus via IV de
4. Institute for Healthcare Improvement. Improving hand hygiene: a maneira segura:
guide for improving practices among health care workers. http:// 1. Quando for necessário preparar mais de um
www.ihi.org/resources/Pages/Tools/HowtoGuideImproving medicamento em uma única seringa para
HandHygiene.aspx. Published 2006. administração em bolus via IV, limitar a
5. World Health Organization (WHO). Hand hygiene in outpatient preparação à farmácia.5 (V)
and home-based care and long-term care facilities. http://www. 2. Em adultos, usar medicamentos para
who.int/gpsc/5may/EN_GPSC1_PSP_HH_Outpatient_care/en. administração em bolus via IV em um formato
Published 2012.
que esteja pronto para a administração (para
6. O’Grady NP, Alexander M, Burns LA, et al. Guidelines for the
reduzir a necessidade de manipulação fora da
prevention of intravascular catheter-related infections. www.cdc.
gov/hicpac/pdf/guidelines/bsi-guidelines-2011.pdf. Published
área de manipulação estéril da farmácia).5 (V)
April 2011. 3. Se a diluição ou reconstituição de um
7. MacCannell T, Umscheid C, Agarwal R, et al; Healthcare medicamento para administração em bolus via
Infection Control Practices Advisory Committee. Guideline for IV for necessária fora da área de manipulação
the prevention and control of norovirus gastroenteritis outbreaks estéril da farmácia, realize essas tarefas logo
in healthcare settings, 2011. http://www.cdc.gov/hicpac/ antes da administração em um local limpo,
norovirus/001_norovirus.html. Published 2011. desobstruído e separado funcionalmente, usando
8. Dubberke E, Gerding D. Rationale for hand hygiene recursos de informação sobre o medicamento
recommendations after caring for a patient with Clostridium disponíveis imediatamente e aprovados pela
difficile infection. http://www.shea-online.org/Portals/0/CDI%20
organização, bem como equipamentos e
hand%20hygiene%20Update.pdf.
suprimentos estéreis.5,6 (V)
4. Se mais de uma seringa de medicamento ou
solução para um único paciente precisar ser
17. MANIPULAÇÃO E preparada ao lado do leito, preparar cada
PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES E medicamento ou solução separadamente e
MEDICAMENTOS PARENTERAIS administrar imediatamente, antes de preparar a
seringa seguinte. Em caso de preparação de
Padrão diversos medicamentos para administração IV
17.1 A manipulação de soluções e medicamentos em bolus simultaneamente para administração
parenterais está em conformidade com os regulamentos sequencial, rotular cada seringa conforme ela for
estaduais e federais, a ASHP (American Society of preparada e antes da preparação de quaisquer
Health-System Pharmacists), a Lei de Segurança e seringas subsequentes. Se um ou mais
Qualidade de Medicamentos dos EUA e a USP medicamentos ou soluções precisar ser preparado
(Farmacopeia dos Estados Unidos) e NF (Formulário longe do leito do paciente, rotular imediatamente
Nacional), incluindo, mas sem limitação, o Capítulo cada seringa, uma por vez, antes de preparar o
Geral <797>. medicamento ou solução seguinte.5 (V)
5. Não diluir ou reconstituir medicamentos para
administração IV em bolus sugando o conteúdo
para uma seringa disponível comercialmente pré-
carregada com cloreto de sódio a 0,9% (USP).5,6 (V)

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6. Não retirar medicamentos para administração IV establishments other than pharmacies (resolution 109-6-13).
em bolus de seringas disponíveis comercialmente https://www.nabp.net/news/compounding-and-reconstituting-
com cartucho para outro tipo de seringa para drugs-for-infusion-in-establishments-other-than-pharmacies-
resolution-109-6-13. Published June 5, 2013.
administração.5 (V)
5. Institute for Safe Medication Practices (ISMP). ISMP Safe
D. Não usar soluções IV em recipientes destinados para
Practice Guidelines for Adult IV Push Medications. http://www.
infusão, incluindo bolsas de soro, como recipientes ismp.org/Tools/guidelines/ivsummitpush/ivpushmedguidelines.
de origem comum (produto para várias doses) para pdf. Published 2015.
diluir ou reconstituir medicamentos para um ou 6. Dolan S, Felizardo G, Barnes S, et al. APIC position paper: safe
mais pacientes em áreas de atendimento clínico injection, infusion, and medication vial practices in healthcare.
(consulte o Padrão 40, Lavagem e bloqueio). (V)5-7 Am J Infect Control. 2010;38(3):167-172.
E. Usar práticas seguras de injeção: 7. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L; Healthcare
1. Usar uma nova agulha e uma nova seringa a cada Infection Control Practices Advisory Committee. Management of
injeção.6-8 (III) multidrug-resistant organisms in healthcare settings, 2006. http://
2. Descartar um frasco de dose única após um www.cdc.gov/hicpac/pdf/guidelines/MDROGuideline2006.pdf.
8. Centers for Disease Control and Prevention (CDC); Safe Injection
único uso.5-8 (V)
Practices Coalition. Single dose or multi-dose? http://www.cdc.
3. Dedicar um frasco multidose a um único
gov/injectionsafety/PDF/SDVMDF_infographic.pdf. Published
paciente.5-8 (V) July 13, 2015.
a. Usar um frasco multidose por um máximo de 28
dias após sua abertura ou punção (exceto por
vacinas ou quando a data de validade do 18. S
 EGURANÇA DE RESÍDUOS
fabricante for menor) ou quando a data de MÉDICOS E MATERIAIS
validade do fabricante for atingida, se ele não PERFUROCORTANTES
tiver sido aberto em uma área de atendimento
direto ao paciente.1-3,6-8 (V, Regulatório)
Padrão
b. Rotular um frasco multidose com a BUD (data
limite para uso) e armazenar o frasco de acordo 18.1 Cada organização tem protocolos para o manuseio
com as recomendações do fabricante. Descartar seguro de resíduos médicos regulamentados, com base
se o frasco não tiver uma BUD, se a esterilidade nas leis e regulamentos locais, estaduais e federais.
estiver comprometida ou for questionável ou 18.2 Cada organização tem um plano de controle de
após a BUD ser alcançada.1-3,6 (V, Regulatório) exposição de acordo com o padrão para patógenos
F. Usar uma agulha com filtro ou equipe com filtro transmitidos pelo sangue da OSHA (Occupational
para retirar medicamento de uma ampola e descartar Safety and Health Administration).
qualquer medicamento restante.1-3,5,6 (V, Regulatório) 18.3 Os resíduos médicos regulamentados são dispostos
G. Desinfetar o septo do frasco antes de cada entrada e em recipientes adequados e descartados de acordo com
o gargalo de uma ampola de vidro antes de quebrar os regulamentos locais, estaduais e federais.
a ampola, e permitir que o desinfetante seque antes 18.4 Materiais perfurocortantes são descartados em um
da entrada.5,6 (V) recipiente impermeável, resistente a perfuração e à
H. Não adicionar medicamentos a recipientes de prova de interferências, destinado ao materiais que
infusão de soluções IV (consulte o Padrão 57, apresentam risco biológico.
Administração de medicamentos e soluções 18.5 Dispositivos projetados com segurança, como
parenterais). agulhas com dispositivo de segurança retrátil que
isolam ou removem o risco de patógenos transmitidos
REFERÊNCIAS pelo sangue, estão disponíveis no local de trabalho e são
usados ou ativados de forma consistente.
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
acessadas em 17 de setembro de 2015.
Critérios de prática
1. United States Pharmacopeial Convention (USP). USP-NF General
Chapter <797>: pharmaceutical compounding—sterile A. Usar dispositivos projetados com segurança para
preparations. https://www.ascp.com/sites/default/files/USP-797. prevenção de lesões por perfuração de agulha.1-4
pdf. Published 2011. (Regulatório)
2. Drug Quality and Security Act. Pub L 113-54. http://www.gpo. B. Considerar o uso de dispositivos projetados com
gov/fdsys/pkg/PLAW-113publ54/html/PLAW-113publ54.htm. segurança passiva para prevenção de lesões por
3. American Society of Health-System Pharmacists (ASHP). ASHP perfuração de agulha.5-7 (V)
guidelines on compounding sterile preparations. Am J Health Syst C. Não quebrar nem curvar materiais perfurocortantes.
Pharm. 2014;71(2):145-166.
Usar uma técnica de uma mão para recolocação da
4. National Association of Boards of Pharmacy (NABP).
tampa, se necessário.1-4,8-10 (V, Regulatório)
Compounding and reconstituting drugs for infusion in

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D. Ativar controles de segurança embutidos durante o 6. Grimmond T, Good L. EXPO-S.T.O.P.: A national survey and
uso e descartar como uma única unidade após o estimate of sharps injuries and mucocutaneous blood exposures
uso.1-4 (Regulatório) among healthcare workers in USA. J Assoc Occup Health Prof
Healthc. 2013;33(4):31-36.
E. Descartar materiais perfurocortantes em um
7. Tossini W, Ciotti C, Goyer F, et al. Needlestick injury rates
recipiente destinado a materiais perfurocortantes
according to different types of safety-engineered devices: results
que possa ser fechado, seja resistente a perfurações, of a French multicenter study. Infect Control Hosp Epidemiol.
à prova de vazamentos, rotulado ou codificado por 2010;31(4):402-407.
cores corretamente e grande o suficiente para 8. National Institute for Occupational Safety and Health. (NIOSH).
acomodar todo o conjunto de coleta de sangue (ou Preventing needlestick injuries in health care settings. Publication
seja, o suporte e a agulha).1-4,8,9,11 (V, Regulatório) no. 2000-108. http://www.cdc.gov/niosh/docs/2000-108.
1. Colocar recipientes para materiais Published November 1999.
perfurocortantes na área imediata em que 9. National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH).
materiais perfurocortantes são usados e são NIOSH hazard review: occupational hazards in home healthcare.
acessados com facilidade.1-4 (V, Regulatório) Publication 2010-125. http://www.cdc.gov/niosh/docs/2010-125/
pdfs/2010-125.pdf. Published January 2010.
2. Substituir recipientes para descarte de materiais
10. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Workbook
perfurocortantes quando estiverem com cerca de
for designing, implementing and evaluating a sharps injury
três quartos da capacidade cheios para evitar prevention program. http://www.cdc.gov/sharpssafety/pdf/
enchê-los em excesso e evitar lesões relacionadas sharpsworkbook_2008.pdf. Published 2008.
ao descarte.1-3,7,10,12 (V, Regulatório) 11. US Food and Drug Administration. Best way to get rid of used needles
F. Informar e treinar profissionais clínicos no uso de and other sharps. http://www.fda.gov/MedicalDevices/Productsand
dispositivos projetados com segurança.1-4,8-10 (V, MedicalProcedures/HomeHealthandConsumer/ConsumerProducts/
Regulatório) Sharps/ucm263240.htm. Published July 22, 2015.
G. Identificar, relatar e documentar exposições a 12. Lavoie MC, Verbeek JH, Pahwa M. Devices for preventing
materiais potencialmente infecciosos ou lesões percutaneous exposure injuries caused by needles in healthcare
causadas por materiais perfurocortantes. Seguir o personnel. Cochrane Database Syst Rev. 2014;(3):CD009740.
doi:10.1002/14651858.CD009740.pub2.
protocolo organizacional para o acompanhamento
pós-exposição. Monitorar e analisar dados de
tendências e implementar melhorias de desempenho
conforme necessário.1-3,8-10 (V, Regulatório) 19. PRECAUÇÕES PADRÃO

REFERÊNCIAS Padrão

Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram 19.1 As Precauções padrão são usadas durante todos os
acessadas em 17 de setembro de 2015. procedimentos de infusão que têm potencial de expor o
profissional clínico a fluidos corporais e sangue,
1. Occupational exposure to bloodborne pathogens: needlestick and
secreções, excreções (exceto pelo suor), pele não intacta
other sharps injuries. 29 CFR Section 1910. Fed Regist. 1991;
56(235):64003-64282. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/owadisp.
e membranas mucosas e que podem conter agentes
show_document?p_table=STANDARDS&p_id=10051# infecciosos transmissíveis.
1910.1030(d)(2)(vii)(A).
2. Occupational exposure to bloodborne pathogens: needlestick and Critérios de prática
other sharps injuries; final rule. 29 CFR Section 1910. Fed Regist.
2001;66:5317-5325. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/ A. Selecionar e usar o EPI (equipamentos de proteção
owadisp.show_document?p_id=16265&p_table=FEDERAL_ individual) com base na natureza da interação com o
REGISTER. paciente e no potencial de exposição a sangue,
3. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). fluidos corporais ou agentes infecciosos, bem como
Compliance directive: enforcement procedures for the nas diretrizes de precaução para isolamento dos
occupational exposure to bloodborne pathogens. CPL 02-02- CDCs (Centers for Disease Control and Prevention)
069. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/owadisp.show_ em vigor no momento do encontro com o paciente
document?p_table=DIRECTIVES&p_id=2570. Published
com relação a doenças transmissíveis específicas (por
November 27, 2001.
exemplo, o vírus do Ebola).1,2 (III, Regulatório)
4. Occupational Safety and Health Administration (OSHA).
Disposal of contaminated needles and blood tube holders used
B. Garantir que EPIs suficientes e adequados estejam
for phlebotomy. http://www.osha.gov/dts/shib/shib101503.html. disponíveis e prontamente acessíveis no ponto de
Published 2004. cuidado.2,3 (V, Regulatório)
5. Black L. Chinks in the armor: percutaneous injuries from hollow C. Realizar a higiene das mãos imediatamente entre
bore safety-engineered sharps devices. Am J Infect Control. 2013; cada etapa de remoção do EPI se as mãos forem
41(5):427-432. contaminadas, imediatamente após remover todo o
EPI e antes de deixar o ambiente do paciente.1,4 (III)

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D. Ao usar um EPI, manter as mãos longe do rosto e 2. Occupational exposure to bloodborne pathogens: needlestick and
limitar as superfícies tocadas no ambiente do other sharps injuries. 29 CFR Section 1910. Fed Regist. 1991;
paciente.4 (V) 56(235):64003-64282. https://www.osha.gov/pls/oshaweb/
owadisp.show_document?p_table=STANDARDS&p_id=10051#
E. Usar luvas que se ajustam adequadamente e se
1910.1030(d)(2)(vii)(A).
estendem de modo a cobrir o pulso e o avental de
3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Guide to
isolamento (se for usado) quando houver potencial infection prevention in outpatient settings: minimum expectations
de contato com sangue (por exemplo, durante uma for safe care. http://www.cdc.gov/HAI/pdfs/guidelines/Outpatient-
flebotomia), fluidos corporais, membranas mucosas, Care-Guide-withChecklist.pdf. Published 2014.
pele não intacta ou equipamentos contaminados.1,2,5 4. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Sequence for
(III, Regulatório) donning and removing personal protective equipment. http://
1. Trocar as luvas durante o atendimento ao www.cdc.gov/hai/prevent/ppe.html. Published October 16, 2014.
paciente se elas forem rasgadas ou ficarem muito 5. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Guideline for
contaminadas, ou ao passar de um local do hand hygiene in healthcare settings: recommendations of the
corpo contaminado para um local do corpo Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and
the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. http://
limpo.1,5 (IV)
www.cdc.gov/handhygiene/guidelines.html. Published 2002.
F. Usar um avental para proteger a pele e as roupas
6. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M; Healthcare Infection Control
durante procedimentos ou atividades em que o Practices Advisory Committee. Management of multi-drug-
contato com sangue ou fluidos corporais é previsto.1,2 resistant organisms in healthcare settings. http://www.cdc.gov/
(III, Regulatório) hicpac/mdro/mdro_0.html. Published 2006.
1. Não usar o mesmo avental ou as mesmas luvas
ao cuidar de mais de um paciente.1 (IV)
G. Usar proteção para os olhos, que podem incluir 20. P
 RECAUÇÕES COM BASE EM
óculos com uma máscara facial ou apenas uma TRANSMISSÃO
proteção facial, a fim de evitar possíveis respingos
ou borrifos de sangue, secreções respiratórias ou Padrão
outros fluidos corporais da boca, nariz e olhos.1,2
(III, Regulatório) 20.1 Precauções com base em transmissão, incluindo
H. Treinar o profissional clínico a implementar a Precauções contra transporte pelo ar, Precauções contra
etiqueta relativa a tosse/higiene respiratória cobrindo respingos e/ou Precauções contra contato, são
a boca/nariz com um lenço ao tossir, descartando implementadas quando estratégias além das Precauções
imediatamente lenços usados e realizando a higiene padrões são necessárias para reduzir o risco de
das mãos.1 (III) transmissão de agentes infecciosos.
I. Informar o paciente e cuidador que eles devem 20.2 Precauções contra transporte pelo ar são
implementar a etiqueta relativa a tosse/higiene implementadas para evitar a transmissão de agentes
respiratória colocando uma máscara facial na pessoa infecciosos que permanecem infecciosos quando
que está tossindo, se for tolerável e adequado, ou suspensos no ar através de grandes distâncias ou
cobrindo a boca/nariz com um lenço ao tossir, segundo recomendado pelas diretrizes de isolamento
descartando imediatamente lenços usados e dos CDCs (Centers for Disease Control and Prevention)
realizando a higiene das mãos.1 (III) em vigor no momento do encontro com o paciente.
J. No ambiente doméstico ao cuidar de um paciente com 20.3 Precauções contra respingos são implementadas
um MDRO (organismo multirresistente a para evitar a transmissão de patógenos disseminados
medicamentos), seguindo as Precauções padrão, por contato respiratório próximo ou contato da
limitar equipamentos de cuidado com o paciente membrana mucosa com secreções respiratórias.
reutilizáveis e deixá-los na casa até a alta. Limpar e 20.4 Precauções contra contato são implementadas
desinfetar antes de remover da casa ou transportar em para evitar a transmissão de agentes infecciosos, que
um recipiente (por exemplo, sacola plástica) para um são disseminados pelo contato direto ou indireto como
local apropriado para limpeza e desinfecção.6 (IV) paciente ou o ambiente, incluindo quando há descargas
excessivas de fluidos corporais, como em caso de
drenagem de um ferimento.
REFERÊNCIAS 20.5 Adaptar e aplicar as Precauções com base em
transmissão da forma adequada para ambientes de
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram atendimento não intensivo em que a terapia infusional
acessadas em 17 de setembro de 2015. é fornecida, incluindo instituições de cuidados de longo
1. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L; Healthcare prazo, atendimento domiciliar e outros ambientes.
Infection Control Practices Advisory Committee. Guideline for
isolation precautions: preventing transmission of infectious
agents in healthcare settings. http://www.cdc.gov/
hicpac/2007ip/2007isolationprecautions.html. Published 2007.
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Critérios de prática 2. Bloodborne Pathogens Standard 1910.1030. https://www.osha.
gov/pls/oshaweb/owadisp.show_document?p_table=
A. Selecionar e usar o EPI (equipamentos de proteção STANDARDS&p_id=10051.
individual) para Precauções com base em transmissão 3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Sequence for
com base na natureza da interação com o paciente e donning and removing personal protective equipment. http://
no potencial de exposição a sangue, fluidos corporais www.cdc.gov/hai/pdfs/ppe/PPE-Sequence.pdf. Published October
ou agentes infecciosos, bem como nas diretrizes de 16, 2014.
precaução para isolamento dos CDCs em vigor no 4. Centers for Disease Control and Prevention (CDC); Healthcare
momento do encontro com o paciente com relação a Infection Control Practices Advisory Committee; HICPAC/
SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. Guideline for hand
doenças transmissíveis específicas (por exemplo, o
hygiene in healthcare settings. http://www.cdc.gov/handhygiene/
vírus do Ebola).1,2 (III, Regulatório)
guidelines.html. Published 2002.
B. Usar uma máscara facial e observar as Precauções 5. Occupational Safety and Health Administration (OSHA).
contra respingos, além das Precauções padrão, Respiratory Protection Standard 1910.134. https://www.osha.
quando houver potencial de contato com secreções gov/pls/oshaweb/owadisp.show_document?p_table=
respiratórias e borrifos de sangue ou fluidos STANDARDS&p_id=12716.
corporais.1,2 (III, Regulatório) 6. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M; Healthcare Infection Control
C. Realizar a higiene das mãos imediatamente entre Practices Advisory Committee. Management of multi-drug-
cada etapa de remoção do EPI se as mãos forem resistant organisms in healthcare settings. http://www.cdc.gov/
contaminadas, imediatamente após remover todo o hicpac/mdro/mdro_0.html. Published 2006.
EPI e antes de deixar o ambiente do paciente.1,3,4
(III)
D. Usar um respirador N95 ou superior, com ajuste 21. D
 ESINFECÇÃO DE
comprovado, certificado pelo NIOSH (National EQUIPAMENTOS MÉDICOS
Institute for Occupational Safety and Health) e DURÁVEIS
observar as Precauções contra transporte pelo ar,
além das Precauções padrão, se o paciente estiver
contaminado, ou houver suspeita de sua Padrão
contaminação, por uma infecção disseminada por 21.1 DMEs (equipamentos médicos duráveis), como
via aérea ou pelo vírus do Ebola, a fim de evitar a suportes para bolsas IV (intravenosas), dispositivos de
exposição potencial a agentes infecciosos controle de fluxo, dispositivos infravermelhos ou de
transmitidos por transporte aéreo (por exemplo, M. ultrassom para visualização vascular e outros
tuberculosis). Realizar o teste de ajuste antes do uso equipamentos relacionados à infusão que não
inicial e, pelo menos, anualmente posteriormente.1,3,5 descartáveis e têm superfície rígida não porosa são
(III, Regulatório) limpos e desinfetados usando um desinfetante registrado
E. Manter as Precauções com base em transmissão até pela EPA (Environmental Protection Agency).
que seja determinado que a causa dos sintomas não 21.2 Produtos de limpeza e desinfecção são usados de
seja um agente infeccioso ou que a duração das acordo com as instruções de uso do equipamento e do
precauções de isolamento recomendadas seja fabricante para evitar danos ou alterações nas funções
atingida.1 (III) ou desempenho do equipamento.
F. No ambiente doméstico, ao cuidar de um paciente
com um MDRO (organismo multirresistente a Critérios de prática
medicamentos) ou com Precauções contra contato
em vigor, limitar equipamentos de cuidado com o A. Inspecionar superfícies de DMEs para identificar
paciente reutilizáveis e deixá-los na casa até a alta. defeitos que prejudicariam a limpeza ou a
Desinfetar antes de remover da casa em um recipiente desinfecção. Descartar ou reparar equipamentos que
(por exemplo, sacola plástica) para um local não funcionam da forma desejada ou não podem ser
apropriado para limpeza e desinfecção.6 (IV) limpos e desinfetados adequadamente.1 (IV)
B. Limpar e desinfetar as superfícies do DME quando
estiverem visivelmente sujas ou regularmente (com
REFERÊNCIAS uma frequência definida por políticas e procedimentos
organizacionais) e em intervalos estabelecidos
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
acessadas em 18 de setembro de 2015.
durante o uso de longo termo por um único
paciente.1 (IV)
1. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L; Healthcare
C. Limpar e desinfetar as superfícies do DME com um
Infection Control Practices Advisory Committee. Guideline for
isolation precautions: preventing transmission of infectious
desinfetante hospitalar registrado pela EPA de
agents in healthcare settings. http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/ acordo com as precauções de segurança do rótulo e
isolation/Isolation2007.pdf. com as instruções de uso.1,2 (V)

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D. Implementar o uso dedicado de um DME por um
paciente quando o paciente estiver sob as Precauções
contra contato. Se o uso comum de equipamentos
médicos por vários pacientes for inevitável (por
exemplo, dispositivos infravermelhos ou de
ultrassom para visualização vascular), limpar e
desinfetar os equipamentos antes do uso em outro
paciente (consulte o Padrão 20, Precauções com
base em transmissão).1,3 (III,V)
E. Manusear o DME de acordo com as Precauções
padrão. Usar EPI (equipamento de proteção
individual), como luvas ou avental, de acordo como
nível de contaminação previsto, ao manusear
equipamentos e instrumentos/dispositivos de
cuidado com o paciente visivelmente sujos ou que
podem ter tido contato com sangue ou fluidos
corporais.4 (III)
F. Limitar a quantidade de DMEs levados para a casa
de pacientes infectados ou colonizados por MDROs
(organismos multirresistentes a medicamentos) ou
com Precauções contra contato. Quando possível,
deixar o DME na casa até que o paciente receba alta
(consulte o Padrão 20, Precauções com base em
transmissão).3,4 (IV).
G. Colocar o DME (por exemplo, suportes para bolsas
IV, dispositivos de controle de fluxo) usado em uma
sacola plástica ou descontaminá-lo antes do
transporte para outro local (por exemplo, uma
lavanderia dedicada a itens contaminados ou um
local de armazenamento) para limpeza e desinfecção
posteriores.3,4 (IV)

REFERÊNCIAS

Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram


acessadas em 18 de setembro de 2015.
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www.cdc.gov/hicpac/pdf/MDRO/MDROGuideline2006.pdf.
Published 2015.

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A arte e a ciência da enfermagem infusional

Seção Quatro: Equipamentos de infusão

Padrões da seção 1. Processos decorrentes de doenças que causam


alterações estruturais nos vasos (por exemplo,
I. Para garantir a segurança do paciente, o profissional
diabetes, hipertensão).
clínico é competente no uso do equipamento de infusão,
2. Histórico de punção venosa frequente e/ou
o que inclui ter conhecimentos sobre indicações e
terapias infusionais de longa duração.
contraindicações e das instruções de uso do fabricante.
3. Variações na pele entre populações de pacientes,
II. O uso e a manutenção do equipamento de infusão é
como tons de pele mais escuros e excesso de
estabelecido em políticas e procedimentos
pelos na pele.
organizacionais.
4. Alterações da pele, como a presença de cicatrizes
ou tatuagens.
5. Idade do paciente (tanto recém-nascidos quanto
22. VISUALIZAÇÃO VASCULAR
idosos).
6. Obesidade.
Padrão 7. Déficit no volume de fluidos.
22.1 Para garantir a segurança do paciente, o profissional 8. Usuários de drogas intravenosas.1-7 (III)
clínico é competente quanto ao uso de tecnologias de B. Considerar o uso de dispositivos com luz visível que
visualização vascular para inserção de um VAD proporcionam transiluminação das veias e artérias
(dispositivo de acesso vascular). Esse conhecimento periféricas em bebês e crianças com acesso venoso
inclui, mas sem limitação, os vasos adequados, tamanho, difícil.
profundidade, localização e possíveis complicações. 1. Usar apenas fontes de luz fria em dispositivos
22.2 A tecnologia de visualização vascular é usada em designados para visualização vascular.
pacientes com acesso venoso difícil e/ou após tentativas Queimaduras térmicas foram relatadas em
de punção venosa com falha. decorrência do contato próximo entre a pele e a
22.3 A tecnologia de visualização vascular é empregada fonte de luz quando o dispositivo emite calor
para aumentar o sucesso da canulação periférica e (por exemplo, lanternas tradicionais).
reduzir a necessidade da inserção do CVAD (dispositivo 2. Desinfetar o dispositivo após cada uso do
de acesso vascular central), quando outros fatores não paciente devido ao potencial de contaminação
exigem um CVAD. com sangue durante o procedimento (consulte o
Padrão 21, Desinfecção de equipamentos médicos
duráveis).
Padrão de prática
3. Reduzir a iluminação do local, diminuindo os
A. Avaliar o histórico médico do paciente para níveis de luz ambiente, ao usar esses dispositivos.
identificar condições que possam afetar a vasculatura Garantir a iluminação adequada para observar o
periférica e aumentar a necessidade de dispositivos retorno de sangue da cânula ou cateter.
para auxiliar na localização de locais de inserção 4. Estar ciente de que o espectro de luz usado limita
arterial ou venosa. Fatores que podem aumentar a a localização bem-sucedida de veias profundas
dificuldade de localização das veias por observação devido a grandes quantidades de gordura
e palpação, conhecida como técnicas de referência, corporal.1,8-11 (I)
incluem, mas sem limitação:

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C. Considerar o uso de tecnologia de luz nIR (quase cateter dentro do lúmen da veia. Uma
infravermelha) para auxiliar na localização de locais profundidade da veia maior ou igual a 1,2 cm e
venosos periféricos superficiais viáveis e reduzir o a inserção nas veias braquial ou basílica profunda
tempo de procedimento para inserção de cateteres da parte superior do braço estão associadas a
periféricos curtos. uma menor probabilidade de sobrevivência. No
1. As tecnologias disponíveis incluem dispositivos entanto, o diâmetro da veia não teve impacto
que deixam as mãos livres e capturam uma sobre a sobrevivência do cateter. Relatou-se que
imagem das veias e a refletem de volta para a cateteres com comprimento maior (ou seja,
superfície da pele ou para uma tela, e a 12 cm) têm sobrevivência mais duradoura do que
transiluminação é projetada em uma tela. O cateteres com 5 cm.22,23 (III)
profissional clínico pode optar por usar um 3. A visualização dinâmica, ou "em tempo real", da
processo estático, obtendo a imagem e marcando posição da agulha é recomendada para evitar
a localização da veia na pele, ou um processo danos à parede da veia.24 (V)
dinâmico, usando a imagem para orientar a 4. O uso do eixo curto (vista fora do plano) versus
inserção do cateter. Nenhum estudo comparou o eixo longo (vista dentro do plano) para inserção
esses diferentes métodos de uso do dispositivo, de um cateter periférico depende do tamanho e da
deixando essa decisão a critério do profissional profundidade da veia alvo e da habilidade do
clínico.1,6,12 (III) profissional que faz a inserção.24,25 (V)
2. Considerar a tecnologia de luz nIR para identificar F. Usar orientação por US para inserção de cateteres de
locais venosos periféricos e facilitar decisões mais linha média em pacientes com acesso venoso
informadas sobre a seleção da veia (por exemplo, difícil.26,27(V)
em caso de veias bifurcadas, veias tortuosas e G. Usar orientação por US para punção arterial e
veias palpáveis, mas não visíveis). Dois estudos colocação de cateter em adultos e crianças.2,28 (I)
não randomizados mostraram aumento no H. Usar orientação por US ao colocar CVADs em
sucesso na primeira tentativa de inserção de adultos e crianças a fim de aumentar as taxas de
cateter periférico usando nIR. No entanto, outros sucesso de inserção, reduzir o número de perfurações
estudos não mostraram o mesmo resultado. com agulha e reduzir as taxas de complicação das
Pesquisas adicionais são necessárias para inserções.2,24,25,29-33 (I)
encontrar o motivo, que poderia incluir diferenças 1. Verificar a anatomia antes da inserção para
nos dispositivos de nIR, fatores relacionados ao identificar anomalias vasculares (por exemplo,
paciente e o nível de habilidade dos profissionais oclusão ou trombose) e avaliar o diâmetro da
antes do uso de dispositivos de nIR.11-19 (I) veia.2,25,29 (IV)
D. Considerar o uso de nIR para canulação da artéria 2. Usar uma técnica de "tempo real" ou dinâmica
radial no pulso de crianças. Isso foi ligeiramente para inserção do CVAD.2,31 (I)
mais bem-sucedido na primeira tentativa, com um 3. Para locais de inserção na jugular interna, a vista
número total de tentativas mais baixo, embora não de eixo curto aumenta o sucesso da inserção e a
tenha havido diferenças estatísticas e melhorias vista de eixo longo é tecnicamente mais difícil de
clínicas não tenham sido percebidas.20 (V) se atingir. Posicionar a sonda verticalmente com
E. Usar US (ultrassonografia) para colocação de relação à veia e inserir a agulha o mais próximo
cateteres periféricos curtos em pacientes adultos e possível da sonda de modo a manter a agulha no
pediátricos com acesso venoso difícil.2 (II) campo de visão.25,34 (III)
1. Em pacientes pediátricos, o uso de US reduz 4. CVADs femorais e na veia safena colocados em
significativamente o número de tentativas de punção recém-nascidos gravemente doentes têm
venosa e o tempo do procedimento. Em adultos, resultados semelhantes à inserção sob
estudos com US demonstram a tendência de haver fluoroscopia em um ambiente de radiologia
menos tentativas de punção venosa e menor risco intervencionista.35 (IV)
de falha do cateter periférico venoso. Há uma I. Usando uma vista de eixo longo, cateteres subclávios
variação significativa entre os estudos, incluindo o orientados por US normalmente são inseridos abaixo
uso de um versus dois profissionais para inserção, da clavícula, na linha medioclavicular ou mais
uso de técnicas estáticas versus dinâmicas e nível de lateralmente. O local da perfuração pode permitir
experiência dos profissionais que realizaram as que o cateter entre na veia axilar primeiro ou,
inserções, dentro e entre os estudos. As taxas de dependendo da trajetória da agulha, ele pode entrar
falha dos cateteres periféricos orientados por US diretamente na veia subclávia.36 (V)
variam entre os estudo, com hematomas sendo a J. Usar um revestimento membranoso transparente
complicação mais comum.21 (I) estéril sobre a sonda (para inserção do cateter
2. Escolher um comprimento de cateter que periférico) ou cobertura de bainha estéril, e gel
possibilite haver comprimento suficiente do estéril.27,37 (V)
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34. Chittoodan S, Breen D, O’Donnell BD, Iohom G. Long versus Control and Prevention). Embora essas localizações
short axis ultrasound guided approach for internal jugular vein da ponta possam ser indicadas clinicamente em
cannulation: a prospective randomised controlled trial. Med casos raros devido a alterações anatômicas ou
Ultrason. 2011;13(1):21-25.
fisiopatológicas, a meta em termos de localização da
35. Gaballah M, Krishnamurthy G, Keller MS, McIntosh A, Munson
ponta deve ser a CAJ.4-8 (IV)
DA, Cahill AM. US-guided placement and tip position
confirmation for lower-extremity central venous access in
C. Posicionar a ponta de um CVAD no segmento
neonates and infants with comparison versus conventional inferior da veia cava superior ou próximo à CAJ,
insertion. J Vasc Interv Radiol. 2014;25(4):548-555. para adultos e crianças.
36. Perbet S, Pereira B, Grimaldi F, Dualé C, Bazin J-E, Constantin 1. Para locais de inserção na parte superior do
J-M. Guidance and examination by ultrasound versus landmark corpo, o movimento respiratório, o movimento
and radiographic method for placement of subclavian central do braço e alterações na posição do corpo farão
venous catheters: study protocol for a randomized controlled com que a ponta do CVAD se mova para baixo
trial. Trials. 2014;15(1):175. ou para cima da CAJ, indicando uma excursão
37. Dargin J, Rebholz C, Lowenstein R, Mitchell P, Feldman J. para o átrio direito superior. A localização da
Ultrasonography-guided peripheral intravenous catheter survival
ponta no átrio direito, próximo à válvula
in ED patients with difficult access. Am J Emerg Med. 2010;
tricúspide, ou no ventrículo direito está associada
28(1):338-345.
a arritmias cardíacas.9-11 (II)
2. Para locais de inserção na parte inferior do
corpo, a ponta do CVAD deve se localizar na veia
23. L
 OCALIZAÇÃO DA PONTA DO cava inferior, acima do nível do diafragma.3 (IV)
CVAD (DISPOSITIVO DE D. Evitar a localização intracardíaca da ponta em
ACESSO VASCULAR CENTRAL) recém-nascidos e bebês com menos de um ano de
idade, pois essa localização da ponta foi associada a
Padrão erosão do vaso e tamponamento cardíaco.6,10 (II)
E. Usar métodos para identificar a localização da ponta
23.1 A localização da ponta de um CVAD (dispositivo
do CVAD durante o procedimento de inserção (ou
de acesso vascular central) é determinada
seja, "em tempo real") para obter maior precisão,
radiograficamente ou usando outras tecnologias de
uma iniciação mais rápida da terapia infusional e
obtenção de imagens antes do início da terapia infusional
redução de custos.
o quando sinais e sintomas clínicos sugerem mau
1. Usar métodos de ECG (eletrocardiograma) com
posicionamento da ponta.
um fio-guia de metal ou uma coluna de soro
23.2 A localização original da ponta é documentada no
fisiológico normal dentro do lúmen do cateter e
prontuário médico do paciente e disponibilizada para
observar o resultado do ECG para posicionar a
outras organizações envolvidas no tratamento do
ponta do CVAD na CAJ. Seguir as instruções de
paciente.
uso do fabricante com outras tecnologias com
23.3 A localização da ponta do CVAD com melhor
base em ECG que usam um padrão de luz
perfil de segurança em adultos e crianças é a CAJ
variável para detectar a localização da ponta.
(junção cavoatrial).
2. Avaliar o paciente para identificar se há um
histórico conhecido de disritmias cardíacas e a
Critérios de prática
presença de uma onda P no ECG (se disponível)
A. Determinar o comprimento desejado do cateter para antes de planejar usar tecnologia de ECG para a
inserção usando medição antropométrica, incluindo, colocação. Contraindicações para o uso de
mas sem limitação, a medição externa do local de tecnologia de ECG incluem pacientes com ritmo
inserção planejado até o terceiro espaço intercostal. de ECG anormal, com ausência ou alteração da
Usar fórmulas para calcular o comprimento com onda P (por exemplo, com marca-passos,
base na área de superfície do corpo ou a medição de fibrilação atrial, taquicardia extrema). Seguir as
radiografias do tórax pré-procedimento.1-3 (IV) instruções de uso do fabricante com as populações
B. Evitar posicionar a ponta do CVAD em veias distais de pacientes adequadas.
à veia cava superior ou inferior (por exemplo, veias 3. Ter cautela quanto ao uso de ultrassom para
ilíacas comuns, externas, subclávias ou localização da ponta do CVAD, uma vez que seu
braquiocefálicas), uma vez que isso está associado a uso para substituir radiografias do tórax é
taxas mais elevadas de complicações. Essas controverso em todas as idades devido ao
localizações não centrais subótimas da ponta são tamanho reduzido das amostras nos estudos
incluídas na coleta de dados para supervisão de disponíveis e à falta de técnicas padronizadas.
CLABSI (infecção da corrente sanguínea associada à Considerar o uso em recém-nascidos e em setores
linha central), de acordo com a National Healthcare de emergência, em que o conhecimento imediato
Safety Network dos CDCs (Centers for Disease da localização da ponta do CVAD é benéfico.
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4. Evitar fluoroscopia, exceto em caso de dificuldade 4. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Bloodstream
de inserção do CVAD, pois ela requer exposição infection event (central line-associated bloodstream infection and
a radiação ionizante. non-central line associated bloodstream infection). http://www.
cdc.gov/nhsn/PDFs/pscManual/4PSC_CLABScurrent.pdf.
5. A obtenção de uma imagem de radiografia pós-
Published January 2015. Updated April 2015.
procedimento não é necessária se uma tecnologia
5. Jumani K, Advani S, Reich NG, Gosey L, Milstone AM. Risk
alternativa de localização da ponta confirmar o factors for peripherally inserted central venous catheter
posicionamento correto da ponta.3,12-18 (II) complications in children. JAMA Pediatr. 2013;167(5):429-435.
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sendo uma prática aceitável e é necessária em caso neonates [published online February 19, 2015]. J Parenter
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procedimento. Esse método é menos preciso porque 7. Jain A, Deshpande P, Shah P. Peripherally inserted central catheter
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confirmar ou descartar a colocação arterial (consulte 11. Chopra V, Flanders SA, Saint S, et al. The Michigan appropriateness
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base nessa avaliação. Quando uma radiografia de 13. Zanobetti M, Coppa A, Bulletti F, et al. Verification of correct
tórax pós-procedimento for usada, o radiologista, central venous catheter placement in the emergency department:
orientado por políticas e procedimentos comparison between ultrasonography and chest radiography.
organizacionais, redige o relatório completo.2,21 (V) Intern Emerg Med. 2013;8(2):173-180.
I. Documentar a localização da ponta do CVAD, 14. Katheria A, Fleming S, Kim J. A randomized controlled trial of
ultrasound-guided peripherally inserted central catheters
incluindo uma cópia do ECG, relatório da radiografia
compared with standard radiograph in neonates. J Perinatol.
de tórax ou outro relatório adequado no prontuário
2013;33(10):791-794.
médico (consulte o Padrão 10, Documentação no 15. Gaballah M, Krishnamurthy G, Keller MS, McIntosh A, Munson
prontuário médico). DA, Cahill AM. US-guided placement and tip position
confirmation for lower-extremity central venous access in
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familiaridade do usuário com sua operação. Envolver
catheters by chest radiograph. J Infus Nurs. 2010;33(1):19-20.
os usuários finais na avaliação e seleção dos
dispositivos de controle de fluxo (consulte o Padrão
24. DISPOSITIVOS DE CONTROLE 12, Relatórios de avaliação, integridade e defeitos de
DE FLUXO produtos).2-4,16-25 (IV)
E. Reconhecer o problema da fadiga de alarmes com a
presença de diversos dispositivos eletrônicos de
Padrão
terapia e monitoramento. Implementar
24.1 Os fatores a serem considerados ao escolher um recomendações com base em evidências (por
dispositivo de controle de fluxo incluem a idade e a exemplo, configuração dos parâmetros de alarme)
condição do paciente, a terapia infusional prescrita e o de agências profissionais por meio de um processo
ambiente de atendimento. com uma equipe interprofissional.3,25 (III)
24.2 Conjuntos de administração com mecanismos que F. Ensinar pacientes e/ou cuidadores no ambiente de
impedem o fluxo livre são usados com EIDs (dispositivos atendimento domiciliar sobre o uso eficaz e seguro
eletrônicos de infusão). de dispositivos de controle de fluxo usando métodos
24.3 Sistemas de redução de erros de dosagem são e materiais de aprendizado adequados (consulte o
considerados ao selecionar e usar EIDs. Padrão 8, Informações ao paciente).6,26,27 (V)

Critérios de prática REFERÊNCIAS


A. Escolher um dispositivo de controle de fluxo para uma Observação: Todas as referências on-line nesta seção foram acessadas
determinada aplicação clínica levando em consideração em 25 de agosto de 2015
fatores como idade, acuidade e mobilidade do paciente,
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potenciais da terapia.1-6 (V) Elsevier; 2010:391-436.
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infusionais que requerem controle preciso do
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(por exemplo, proteção contra o fluxo livre, 5. Alexander M, Gorski L, Corrigan A, Bullock M, Dickenson A,
alarmes de colusão, ar na linha) devem ser Earhart A. Technical and clinical application. In: Alexander M,
compatíveis com as recomendações para uso Corrigan A, Gorski L, Phillips L, eds. Core Curriculum for
seguro e eficaz.1-7 (V) Infusion Nursing. 4th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/
3. Considerar o uso de bombas inteligentes com Lippincott Williams & Wilkins; 2014:28-33.
software de redução de erros em doses, pois 6. Broadhurst D. Transition to an elastomeric infusion pump in
estão associadas a um risco reduzido de erros de home care. J Infus Nurs. 2012;35(3):143-151.
medicação relacionados à infusão, incluindo 7. US Food and Drug Administration. Infusion pump risk reduction
interceptações de erro (por exemplo, taxa strategies. http://www.fda.gov/MedicalDevices/Productsand
MedicalProcedures/GeneralHospitalDevicesandSupplies/Infusion
incorreta) e redução de eventos adversos
Pumps/ucm202498.htm.
relacionados a medicamentos (consulte o Padrão
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modo a garantir o fornecimento seguro e preciso do 9. Hertzel C, Sousa VD. Use of smart pumps for preventing
volume prescrito na taxa prescrita.1,8-15 (IV) medication errors. J Infus Nurs. 2009;32(5):257-267.
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infiltração ou extravasamento IV (intravenoso), pois minimum safety standard for intensive care? Br J Surg.
esses alarmes não têm a função de detectar interrupções 2008;17(10): 630-636.
no caminho que o fluido percorre.13-15 (V)

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vezes, realizado em um ambiente cirúrgico e de
radiologia para reduzir a viscosidade, o que pode
ajudar a reduzir o extravasamento de meios de
contraste de maior viscosidade. Quando o meio de
contraste for aquecido, usar um registro de
temperatura para o aquecedor e seguir as diretrizes
do fabricante do dispositivo para manutenção do

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dispositivo de aquecimento. Consultar o folheto
fornecido na embalagem do fabricante do agente de
contraste específico para saber se o aquecimento é
contraindicado.13,14 (V)

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Observação: Todas as referências nesta seção foram acessadas em 26


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13. Davenport M, Wang C, Bashir M, Neville A, Paulson E. Rate of
contrast material extravasations and allergic-like reactions:
effect of extrinsic warming of low-osmolality iodinated CT
contrast material to 37°. Radiology. 2012;262(2):
475-484.
14. American College of Radiology. ACR Manual on Contrast
Media. Version 10.1, 2015. http://www.acr.org/∼/
media/37D84428BF1D4E1B9A3A2918DA9E27A3.pdf.

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A arte e a ciência da enfermagem infusional

Seção Cinco: Seleção e colocação de VAD


(dispositivo de acesso vascular)

Padrões da seção Critérios de prática


I. Para garantir a segurança do paciente, o profissional I.  Cateteres periféricos curtos
clínico é competente no uso e colocação de VADs
(dispositivos de acesso vascular), o que inclui A. Escolher um cateter periférico curto da seguinte
conhecimentos de anatomia, fisiologia e das terapias forma:
infusionais corretas para cada tipo de VAD. 1. Considerar as características do infusato (por
II. Indicações e protocolos para seleção e colocação de exemplo, irritante, vesicante, osmolaridade) em
VADs são estabelecidos nas políticas e procedimentos conjunto com a duração prevista da terapia
organizacionais e/ou diretrizes de prática, de acordo infusional (por exemplo, menos de 6 dias) e a
com as instruções de uso dos fabricantes, disponibilidade de locais para acesso vascular
periférico.1-7 (IV)
2. Usar tecnologia de visualização vascular (por
26. P
 LANEJAMENTO DE VAD
exemplo, ultrassom, luz quase infravermelha)
(DISPOSITIVO DE ACESSO
para aumentar o sucesso para pacientes com
VASCULAR)
acesso venoso difícil (consulte o Padrão 22,
Visualização vascular).
Padrão 3. Não usar cateteres periféricos para terapia contínua
26.1 O tipo adequado de VAD (dispositivo de acesso com solução vesicante, nutrição parenteral ou
vascular), periférico ou central, é selecionado para infusatos com osmolaridade superior a 900 mOsm/l
acomodar as necessidades de acesso vascular do paciente (consulte o Padrão 58, Terapia antineoplásica;
com base na terapia ou regime de tratamento prescrito, padrão 61, Nutrição parenteral).1-3, 6-8 (IV)
duração prevista da terapias características vasculares e B. Selecionar o cateter periférico com o menor diâmetro
na idade, comorbidades, histórico de terapia infusional que acomodará a terapia prescrita e a necessidade
e preferência de local para colocação de VAD do do paciente1,4: (V)
paciente, bem como na capacidade e os recursos 1. Considerar um cateter com calibre 20 a 24 para
disponíveis para cuidar do dispositivo. a maioria das terapias infusionais. Cateteres
26.2 A seleção do VAD mais adequado ocorre como um periféricos com calibre superior a 20 têm mais
processo colaborativo entre a equipe interprofissional, o probabilidade de causar flebite.1-4,9 (IV)
paciente e o cuidador do paciente. 2. Considerar um cateter com calibre 22 a 24 para
26.3 O VAD selecionado tem o menor diâmetro externo, recém-nascidos, pacientes pediátricos e idosos para
com o menor número de lúmens e é o dispositivo menos reduzir traumas relacionados à inserção.1-4 (V)
invasivo necessário para a terapia prescrita. 3. Considerar um cateter de tamanho maior (calibre
26.4 A preservação da veia periférica é considerada ao 16 a 20) quando a reposição rápida de fluidos for
planejar o acesso vascular. necessária, como com pacientes com trauma, ou
26.5 Dispositivos projetados com segurança são um cateter fenestrado para um estudo radiográfico
selecionados e ativados e/ou usados com consistência. com base em contraste.1-4,10 (IV)

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4. Usar um cateter de calibre 20 a 24, com base no 5. Terapia infusional intermitente de longo prazo
tamanho da veia, para transfusão sanguínea: (por exemplo, qualquer medicação, incluindo
quando transfusão rápida for necessária, um anti-infecciosos em pacientes com uma infecção
cateter de tamanho maior é recomendado conhecida ou suspeita).
(consulte o Padrão 62, Terapia de transfusão) 6. Histórico de acesso venoso periférico difícil ou
5. Usar dispositivos com aletas de aço somente para com falha e uso de orientação por ultrassom tiver
administração de dose única. O dispositivo não é falhado.
deixado no lugar.1-3,5 (IV) C. Reconhecer os riscos dos PICCs (cateteres centrais
inseridos perifericamente), incluindo trombose
venosa e aumento do risco de CLABSI (infecção da
II. Cateteres de linha média
corrente sanguínea associada à linha central), em
A. Escolher um cateter de linha média da seguinte
pacientes hospitalizados.
forma:
1. Usar um PICC com cuidado em pacientes que
1. Considerar as características do infusato, bem
têm câncer ou estão gravemente doentes, devido
como a duração prevista do tratamento (por
ao risco de trombose venosa e infecção.19,20 (III)
exemplo, 1 a 4 semanas).1-3, 5 (IV)
2. Medir o diâmetro da veia usando ultrassom antes
2. Considerar um cateter de linha média para
da inserção e considerar escolher um cateter com
medicamentos e soluções como antimicrobianos,
proporção cateter/veia de 45% ou menos
reposição de fluidos e analgésicos com
(consulte o Padrão 52, Trombose venosa
características que são bem toleradas pelas veias
associada ao CVAD (dispositivo de acesso
periféricas.11-14 (V)
vascular central)).
3. Não usar cateteres de linha média para terapia
3. Não usar um PICC como uma estratégia para
contínua com solução vesicante, nutrição
prevenção de infecções.18,20 (III)
parenteral ou infusatos com osmolaridade
D. Colaborar com a equipe interprofissional para
superior a 900 mOsm/l (consulte o Padrão 61,
considerar CVADs anti-infecciosos nas seguintes
Nutrição parenteral).1-3, 6, 11 (V)
circunstâncias, uma vez que CVADs anti-infecciosos
4. Ter cautela quanto à administração intermitente
demonstraram uma redução na colonização e/ou
de solução vesicante devido ao risco de
CLABSI em alguns ambientes.5,18 (I)
extravasamento não identificado. Um estudo
1. Permanência prevista de mais de cinco dias.
concluiu que a administração de vancomicina
2. A taxa de CLABSI permanece alta mesmo após
por menos de seis dias por meio de um cateter de
empregar outras estratégias preventivas.
linha média é segura.1-3, 15 (IV)
3. Pacientes com risco mais alto de infecção (por
5. Evitar o uso de um cateter de linha média quando
exemplo, neutropênicos, transplantados, com
o paciente tiver histórico de trombose,
queimaduras ou gravemente doentes).
hipercoagulabilidade, redução do fluxo venoso
4. Inserções emergenciais.
para as extremidades ou doença renal em estágio
5. Não usar CVADs anti-infecciosos em pacientes
final que requer preservação das veias.1, 16-17 (IV)
com alergias às substâncias anti-infecciosas,
como clorexidina, sulfadiazina de prata,
III. CVADs (dispositivos de acesso vascular rifampina ou minociclina.
central) (não tunelizados, tunelizados, E. Considerar uma porta de acesso vascular implantada
portas implantadas) para pacientes para os quais há previsão da
A. Usar CVADs para administrar qualquer tipo de necessidade de terapia infusional de longo prazo
terapia infusional.3,6,17 (V) intermitente (por exemplo, terapia antineoplásica).
B. Para reduzir a colocação desnecessária do CVAD, Quando usadas de forma intermitente, as portas
identificar uma lista de indicações com base em apresentam menor incidência de CR-BSI (infecção
evidências para o uso do CVAD, incluindo, mas sem da corrente sanguínea relacionada ao cateter). No
limitação:18: (IV) entanto, o acesso contínuo pela porta tem taxas de
1. Instabilidade clínica do paciente e/ou infecção semelhantes às de outros CVADs de longo
complexidade do regime de infusão (diversos prazo.3,6,21-23 (IV)
infusatos). 1. Contraindicações à inserção da porta de acesso
2. Tratamento com terapia episódica com duração vascular incluem coagulopatia incorrigível grave,
prevista de mais de três meses. sépsis descontrolada ou cultura sanguínea
3. Prescrição de terapia infusional contínua (por positiva, bem como queimaduras, trauma ou
exemplo, nutrição parenteral, fluidos e eletrólitos, neoplasmas que impedem a colocação na parede
medicamentos, sangue ou hemoderivados). torácica.22-23 (V)
4. Monitoramento hemodinâmica invasiva.

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2. A inserção orientada por radiologia de portas de 4. Fabian B. Infusion therapy in the older adult. In: Alexander M,
acesso vascular implantadas no antebraço pode Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
ser um local alternativo para pacientes em Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
Saunders/Elsevier; 2010:571-582.
quem portas torácicas não podem ser
5. O’Grady NP, Alexander M, Burns LA, et al. Guidelines for the
implantadas.24 (IV)
prevention of intravascular catheter-related infections. http://
3. A porta de acesso vascular implantada, quando www.cdc.gov/hicpac/BSI/BSI-guidelines-2011.html. Published
não acessada, tem a vantagem de facilitar banhos April 2011.
e natação e está associada a uma melhoria da 6. Chopra V, Flanders SA, Saint S, et al. The Michigan
imagem que o paciente tem de si mesmo.2,17 (V) Appropriateness Guide for Intravenous Catheters (MAGIC):
F. Considerar um CVAD tunelizado com manguito results from an international panel using the RAND/UCLA
para pacientes para os quais é prevista terapia de Appropriateness Method. Ann Intern Med. 2015;163(suppl
infusão de longo prazo contínua ou intermitente 6):S1-S39.
(por exemplo, terapia antineoplásica, nutrição 7. Gorski L, Hagle M, Bierman S. Intermittently delivered IV
parenteral).6,17,25 (V) medication and pH: reevaluating the evidence. J Infus Nurs.
2015;38(1):27-46.
G. Considerar a necessidade de um CVAD adequado
8. Boullata JI, Gilbert K, Sacks G, Labossiere RJ, Crill C, Goday P;
para injeção por bomba injetora e conhecer os
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.)
limites de pressão e outras limitações (por exemplo, A.S.P.E.N. clinical guidelines: parenteral nutrition ordering, order
número máximo de injeções por bomba injetora) do review, compounding, labeling, and dispensing. J Parenter Enteral
dispositivo e todos os dispositivos complementares Nutr. 2014. doi:10.1177/0148607114521833.
conectados (por exemplo, agulha para acesso à 9. Wallis MC, McGrail M, Webster J. Risk factors for peripheral
porta implantada, conjunto de extensão, conector intravenous catheter failure: a multivariate analysis of data from
sem agulha) para evitar ruptura do cateter.26-27 (V) an RCT. Infect Control Hosp Epidemiol. 2014;35(1):63-68.
H. Planejar-se proativamente para uma fístula ou 10. Johnson P, Christensen G, Fishman E. IV contrast administration
enxerto para pacientes com CKD (doença renal with dual source 128-MDCT: a randomized controlled study
crônica) como um acesso permanente para diálise comparing 18-gauge nonfenestrated and 20-gauge fenestrated
catheters for catheter placement success, infusion rate, image
(consulte o Padrão 29, VADs [dispositivos de acesso
quality, and complications. Am J Roentgenol. 2014;202(6):
vascular] para hemodiálise).
1166-1170.
11. Alexandrou E, Ramjan L, Spencer T, et al. The use of midline
IV. Cateteres arteriais catheters in the adult acute care setting: clinical implications and
A. Colocar um cateter arterial pulmonar ou periférico recommendations for practice. J Assoc Vasc Access. 2011;16(1):
35-41.
para uso de curto prazo para monitoramento
12. Sharp R, Esterman A, McCutcheon H, Hearse N. The safety and
hemodinâmica, obtenção de amostras sanguíneas e
efficacy of midlines compared to peripherally inserted central
análise de gases sanguíneos em pacientes gravemente catheter for adult cystic fibrosis patients: a retrospective,
doentes.5 (V) observational study. Int J Nurs Stud. 2014;51(5):694-702.
B. O calibre de cateter usado mais comumente para 13. Deutsch GB, Sathyanarayana SA, Singh N, Nicastro J. Ultrasound
cateteres radiais é o 20. Uma taxa baixa de guided placement of midline catheters in the surgical intensive
complicação foi documentada em um estudo de care unit: a cost-effective proposal for timely central line removal.
grande porte.28 (V) J Clin Res. 2013;191(1):1-5.
14. Cummings M, Hearse N, McCutcheon H, Deuter K. Improving
antibiotic treatment outcomes through the implementation of a
REFERÊNCIAS midline: piloting a change in practice for cystic fibrosis patients.
J Vasc Nurs. 2011;29(1):11-15.
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram 15. Caparas JV, Hu JP. Safe administration of vancomycin through a
acessadas em 31 de agosto de 2015. novel midline catheter: a randomized, prospective clinical trial. J
1. Perucca, R. Peripheral venous access devices. In: Alexander M, Assoc Vasc Access. 2014;15(4):251-256.
Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion 16. National Kidney Foundation Vascular Access Work Group;
Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (KDOQI). Clinical
Saunders/Elsevier; 2010:456-479. practice guidelines and recommendations for vascular access. Am
2. Hagle ME, Mikell M. Peripheral venous access. In: Weinstein SM, J Kidney Dis. 2006;48(1)(suppl 1):S248-S273.
Hagle ME, eds. Plumer’s Principles and Practice of Infusion 17. Bullock-Corkhill M. Central vascular access device access and
Therapy. 9th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott insertion. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J,
Williams & Wilkins; 2014:303-334. Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach.
3. Alexander M, Gorski L, Corrigan A, Bullock M, Dickenson A, 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:480-494.
Earhart A. Technical and clinical application. In: Alexander M, 18. Marschall J, Mermel LA, Fakih M, et al; Society for Healthcare
Corrigan M, Gorski L, Phillips L, eds. Core Curriculum for Epidemiology of America. Strategies to prevent central line-
Infusion Nursing. 4th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/ associated bloodstream infections in acute care hospitals: 2014
Lippincott Williams & Wilkins; 2014:1-85. update. Infect Control Hosp Epidemiol. 2014;35(7):753-771.
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19. Chopra V, Anand S, Hickner A, et al. Risk of venous Critérios de prática
thromboembolism associated with peripherally inserted central
I. Acesso venoso periférico via cateteres
catheters: a systemic review and meta-analysis. Lancet.
2013;382(9889):311-325.
periféricos curtos
20. Chopra V, O’Horo J, Rogers M, et al. The risk of bloodstream A. Para pacientes adultos:
infection associated with peripherally inserted central catheters 1. Usar o local venoso com maior probabilidade de
compared with central venous catheters in adults: a systematic durar toda a terapia prescrita, usando o antebraço
review and meta-analysis. Infect Control Hosp Epidemiol. para aumentar o tempo de permanência, reduzir
2013;34(9):908-918. a dor durante o tempo de permanência, promover
21. Loveday H, Wilson J, Pratt M, et al. epic3: National evidence- o cuidado pelo próprio paciente e evitar remoção
based guidelines for preventing healthcare-associated infections acidental e oclusões. Considerar veias encontradas
in NHS hospitals in England. J Hosp Infect. 2013;86(suppl 1): nas superfícies dorsal e ventral das extremidades
S1-S70.
superiores, incluindo as veias metacarpais,
22. Walser E. Venous access ports: indications, implantation
cefálicas, basílicas e medianas.1-9 (IV)
technique, follow-up, and complications. Cardiovasc Intervent
Radiol. 2012;35(4):751-764.
2. Não usar veias das extremidades inferiores a
23. Piran S, Ngo V, McDiarmid S, LeGal G, Petrcich W, Carrier M. menos que seja necessário em decorrência do
Incidence and risk factors of symptomatic venous risco de danos aos tecidos, tromboflebite e
thromboembolism related to implanted ports in cancer patients. ulceração.3,10,11 (IV)
Thromb Res. 2014;133:30-33. B. Para pacientes pediátricos:
24. Wildgruber M, Borgmeyer S, Haller B, et al. Short-term and long- 1. Usar o local venoso com maior probabilidade de
term outcome of radiological-guided insertion of central venous durar toda a terapia prescrita, considerando
access port devices implanted at the forearm: a retrospective veias da mão, antebraço e da parte superior do
monocenter analysis in 1794 patients. Eur Radiol. 2015;25:606-616. braço, abaixo da axila. Evitar a área antecubital,
25. Moller T, Adamsen L. Hematologic patients’ clinical and
que tem uma taxa de falha maior.
psychosocial experiences with implanted long-term central
2. Para bebês e crianças pequenas, considerar
venous catheter. Cancer Nurs. 2010;33(6):426-435.
26. Slaby J, Navuluri R. Chest port fracture caused by power
também as veias do couro cabeludo e, se a
injection. Semin Intervent Radiol. 2011;28(3):357-358. criança não andar, do pé.
27. Smith L. Implanted ports, computed tomography, power injectors, 3. Evitar a mão ou os dedos, bem como o dedo que
and catheter rupture. Clin J Oncol Nurs. 2008;12(5):809-812. a criança chupa.
28. Nuttall G, Burckhardt J, Kane HA, et al. Surgical and patient risk 4. Evitar veias do braço direito de crianças após
factors for severe arterial line complications in adults. procedimentos de tratamento de defeitos
Anesthesiology. 2015 Dec 4. [Epub ahead of print] cardíacos congênitos que podem ter reduzido o
fluxo sanguíneo para a artéria subclávia.5,12-15 (V)
C. Para todos os pacientes
27. SELEÇÃO DO LOCAL 1. Discutir com o paciente o braço preferido para
seleção do local do VAD, incluindo a
Padrão recomendação de usar locais no braço não
27.1 Selecionar a veia ou o local que melhor acomoda dominante.6,7,16,17 (V)
o diâmetro externo e o comprimento do VAD (dispositivo 2. Evitar as superfícies ventrais do pulso devido à
de acesso vascular) necessário para a terapia prescrita. dor decorrente da inserção e a possíveis danos
27.2 A preservação da veia periférica é considerada ao aos nervos (consulte o Padrão 47, Lesões
selecionar o local para terapia infusional. nervosas).
27.3 Avaliar a condição do paciente, bem como sua 3. Evitar áreas de flexão e áreas em que há dor
idade, diagnóstico, comorbidades, a condição vascular mediante palpação, evitar áreas comprometidas e
no local de inserção e proximal ao local de inserção locais distais a essas áreas comprometidas, como
pretendido, a condição da pele no local de inserção áreas com ferimentos abertos, áreas em uma
pretendido, o histórico de punções venosas e dispositivos extremidade com infecção, veias comprometidas
de acesso anteriores, o tipo e a duração da terapia (por exemplo, feridas, infiltradas, esclerosadas,
infusional e a preferência do paciente quanto à seleção inchadas ou com flebite), áreas de válvulas, áreas
do local para o VAD. com infiltração ou extravasamento anterior e áreas
27.4 A colocação de CVADs (dispositivos de acesso com procedimentos planejados.3,4,7,11,13,18 (V)
vascular central) por profissionais clínicos competentes 4. Evitar veias em uma extremidade superior na
no procedimento está estabelecida nas políticas e lateral com cirurgia da mama, com dissecção de
procedimentos organizacionais e/ou diretrizes de prática linfonodo na axila, com linfoedema ou uma
de acordo com as regras e regulamentos promulgados fístula/enxerto arteriovenoso, após terapia de
pelo Conselho de Enfermagem ou outro órgão de radiação nessa lateral do corpo ou na extremidade
licenciamento estadual. afetada por um acidente cerebrovascular.

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Para pacientes com doença crônica dos rins, veias safena e poplítea nas extremidades inferiores.
evitar punções venosas desnecessárias das veias Usar a melhor veia disponível em recém-nascidos: as
periféricas na extremidade superior que deverá extremidades superior e inferior têm taxas de
receber o acesso vascular no futuro. Uma complicação semelhantes, embora a localização da
discussão colaborativa com o paciente e o LIP ponta no momento da remoção tenha sido não
(profissional independente licenciado) é central com maior frequência para PICCs nas
necessária para tratar dos benefícios e riscos de extremidades superiores.35-40 (IV)
usar uma veia em uma extremidade afetada B. Evitar áreas em que há dor mediante palpação ou
(consulte o Padrão 29, VADs (dispositivos de áreas com ferimentos, bem como veias comprometidas
acesso vascular) para hemodiálise).7,19-25 (V) veias comprometidas (por exemplo, feridas, infiltradas,
5. A canulação de fístulas de hemodiálise, enxertos esclerosadas, inchadas ou com flebite).3,41 (IV)
e cateteres para terapia infusional requer a ordem C. Evitar PICCs em pacientes com doença renal crônica,
de um nefrologista ou LIP, a menos que a devido ao risco de estenose ou oclusão de veia
situação seja emergencial.7,25 (V) central, bem como a depleção venosa resultante, que
6. Usar US (ultrassonografia) para colocação de um impede a construção de uma fístula futura (consulte
cateter periférico curto em pacientes adultos e o Padrão 29, VADs [dispositivos de acesso vascular]
pediátricos com acesso venoso difícil e/ou após para hemodiálise).19,22,42,43 (IV)
tentativas de punção venosa com falha (consulte D. Usar US (ultrassom) para auxiliar na identificação e
o Padrão 22, Visualização vascular).26-31 (I) seleção da veia para reduzir eventos adversos e
aumentar o sucesso na primeira tentativa (consulte o
II. Acesso venoso periférico via cateteres de Padrão 22, Visualização vascular).36,39,44-46 (IV)
linha média
A. Selecionar locais na parte superior do braço, IV. Acesso venoso central via CVADs
preferencialmente, ou secundariamente na região da (dispositivos de acesso vascular central)
fossa antecubital, usando as veias basílica, cefálica, não tunelizados
cubital mediana e braquial, com preferência pela A. Para reduzir o risco de infecção relacionada ao
veia basílica. Para pacientes recém-nascidos e cateter com um CVAD não tunelizado, a veia
pediátricos, seleções de locais adicionais incluem subclávia é preferida em pacientes adultos, em vez
veias da perna, com a ponta abaixo da virilha, e o das veias jugular ou femoral. No entanto, para
couro cabeludo, com a ponta no pescoço, acima do pacientes com doença renal crônica, considerar os
tórax.7,12,13,32-34 (V) riscos de estenose da veia central e oclusão venosa
B. Evitar canulação em áreas em que há dor mediante quando a veia subclávia for usada. Ponderar os
palpação, áreas com ferimentos abertos, áreas em benefícios e riscos que acompanham cada local de
uma extremidade com infecção, veias comprometidas acesso. Evitar áreas com ferimentos ou infecções
veias comprometidas (por exemplo, feridas, (consulte o Padrão 29, VADs [dispositivos de acesso
infiltradas, esclerosadas, inchadas ou com flebite) e vascular] para hemodiálise; Padrão 48, Oclusão do
áreas com procedimentos planejados.3,7,11,12 (V) CVAD [dispositivo de acesso vascular
C. Evitar veias do braço direito de crianças após central]).11,19,41,47-49 (I)
procedimentos de tratamento de defeitos cardíacos B. Para reduzir o risco de complicações trombóticas
congênitos que podem ter reduzido o fluxo sanguíneo relacionadas ao cateter com um CVAD não
para a artéria subclávia.12 (V) tunelizado, a veia subclávia é recomendada em
D. Considerar o uso de tecnologias de visualização pacientes adultos, em vez da veia femoral.47 (I)
vascular que auxiliam na identificação e seleção da 1. Se o paciente tiver uma doença renal crônica,
veia para acessos intravenosos difíceis (consulte o considerar a veia jugular interna ou,
Padrão 22, Visualização vascular).27,28,31 (I) secundariamente, a veia jugular externa,
avaliando os riscos e benefícios de cada local de
III. Acesso venoso central via cateteres acesso.22 (V)
centrais inseridos perifericamente C. Não há local de inserção venosa preferencial para
A. Selecionar as veias basílica, cefálica, cubital mediana um CVAD não tunelizado em bebês e crianças para
e braquial com tamanho suficiente para canulação reduzir o risco de infecção.11 (V)
de PICCs (cateteres centrais de inserção periférica). D. Usar US (ultrassom) em pacientes adultos para
Um local venoso em adultos em que a proporção identificação e seleção da veia, a fim de reduzir
cateter/veia é de 45% ou menos é recomendado. riscos de falha de canulação, punção arterial,
Para pacientes recém-nascidos e pediátricos, seleções hematoma e hemotórax (consultar o Padrão 22,
de locais adicionais incluem a veia da axila, a veia Visualização vascular).46,50-52 (I)
temporal e a veia auricular posterior na cabeça, e as

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V. Acesso venoso central via dispositivos de REFERÊNCIAS
acesso vascular central tunelizados e
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
portas implantadas
acessadas em 22 de setembro de 2015.
A. Colaborar com a equipe de atendimento e o paciente
1. Cicolini G, Manzoli L, Simonetti V, et al. Phlebitis risk varies by
na avaliação e na seleção do local para colocação de
peripheral venous catheter site and increases after 96 hours: a
cateteres tunelizados e portas implantadas. Usar os
large multi-centre prospective study. J Adv Nurs. 2014;70(11):
locais subclavicular ou inframamário medial em 2539-2549.
crianças para reduzir complicações.23,53-55 (IV) 2. Fields JM, Dean AJ, Todman RW, et al. The effect of vessel depth,
diameter, and location on ultrasound-guided peripheral
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VI. Acesso arterial periférico 1134-1140.
A. Incluir como critérios de seleção na avaliação física 3. Hadaway L. Anatomy and physiology related to infusion therapy:
a presença de pulso e a presença de circulação In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R,
distal.3,56 (I A/P) eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St
B. Para adultos, a artéria radial é o acesso mais Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:139-177.
adequado para canulação percutânea, com a artéria 4. Hagle ME, Mikell M. Peripheral venous access. In: Weinstein SM,
braquial, seguida pela dorsal do pé, como locais Hagle ME, eds. Plumer’s Principles and Practice of Infusion
alternativos. Para pacientes pediátricos, usar as Therapy. 9th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott
Williams & Wilkins; 2014:303-334.
artérias radial, tibial posterior e dorsal do pé. Para
5. Helm RE, Klausner JD, Klemperer JD, Flint LM, Huang E.
adultos e crianças, esses locais são preferenciais com
Accepted but unacceptable: peripheral IV catheter failure. J Infus
relação aos locais femoral e na axila, por reduzir o Nurs. 2015;38(3):189-203.
risco de infecção. A artéria braquial não é usada em 6. Marsigliese AM. Evaluation of comfort level and complication
pacientes pediátricos devido à ausência de fluxo rates as determined by peripheral intravenous catheter sites. Can
sanguíneo colateral.27,57,58 (III) Intraven Nurs Assoc Yearbook. 2001;17:26-39.
1. Antes da punção da artéria radial, avaliar a 7. Perucca R. Peripheral venous access devices. In: Alexander M,
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médico (por exemplo, trauma, canulação anterior Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
da artéria radial, retirada da artéria radial), Saunders/Elsevier; 2010:456-479.
avaliar o uso de anticoagulantes e realizar um 8. Salgueiro-Oliveira A, Parreira P, Veiga P. Incidence of phlebitis in
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exame físico de circulação da mão como a
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9. Wallis MC, McGrail M, Webster J, et al. Risk factors for
oximetria de pulso ou estudo de fluxo de Doppler peripheral intravenous catheter failure: a multivariate analysis of
(consulte o Padrão 43, Flebotomia). data from a randomized controlled trial. Infect Control Hosp
C. Não administrar terapia infusional em artérias Epidemiol. 2014;35(1):63-68.
periféricas via cateteres arteriais periféricos. Esses 10. Benaya A, Schwartz Y, Kory R, Yinnon AM, Ben-Chetrit E.
cateteres são usados para monitoramento Relative incidence of phlebitis associated with peripheral
hemodinâmica, análise de gases sanguíneos e intravenous catheters in the lower versus upper extremities. Eur J
obtenção de amostras sanguíneas.3,59 (V) Clin Microbiol Infect Dis. 2015;34(5):913-916.
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podem inserir cateteres periféricos curtos, cateteres 13. Frey AM, Pettit J. Infusion therapy in children. In: Alexander M,
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externa em pacientes em ambientes de atendimento Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
intensivo e em situações de emergência em que Saunders/Elsevier; 2010:550-570.
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B. Quando um cateter periférico curto for inserido na
15. Malyon L, Ullman AJ, Phillips N, et al. Peripheral intravenous
veia jugular externa e a terapia infusional for durar catheter duration and failure in paediatric acute care: a prospective
mais de 96 horas, colaborar com o LIP para cohort study. Emerg Med Australas. 2014;26(6):
encontrar um acesso vascular alternativo assim que 602-608.
possível.7,21,63 (V) 16. Busch JD, Herrmann J, Heller F, et al. Follow-up of radiologically
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organizacionais.
52. Wu SY, Ling Q, Cao LH, Wang J, Xu MX, Zeng WA. Real-time
28.2 As portas de acesso vascular implantadas são
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cannulation: a meta-analysis. Anesthesiology. 2013;118(2):
acessadas usando agulhas de segurança não perfurantes.
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rates associated with Port-a-Cath placement in pediatric patients: injetora são usadas com equipamentos de injeção por
location matters. J Pediatr Surg. 2013;48(6):1263-1268. bomba injetora para obtenção de imagens radiológicas,
54. Maurer M, Dardess P, Carman, KL, et al. Guide to Patient and de acordo com as instruções de uso do fabricante.
Family Engagement: Environmental Scan Report. Rockville, MD: 28.4 Um curativo estéril é mantido sobre o local de
Agency for Healthcare Research and Quality; May 2012. AHRQ acesso se a porta de acesso vascular implantada for
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55. Plumhans C, Mahnken AH, Ocklenburg C, et al. Jugular versus
subclavian totally implantable access ports: catheter position,
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56. Ball JW, Dains JE, Flynn JA, Solomon BS, Stewart RW. Blood A. Confirmar que a porta implantada tem uma
vessels. In: Seidel’s Guide to Physical Examination. 8th ed. New indicação, no rótulo, para uso em injeção por bomba
York, NY: Mosby; 2015. injetora antes de usá-la para essa finalidade.1,2 (V)
57. O’Horo J, Maki D, Krupp A, Safdar N. Arterial catheters as a 1. Usar pelo menos dois métodos de identificação,
source of bloodstream infection: a systematic review and meta- que podem incluir a presença de cartões de
analysis. Crit Care Med. 2014;42(6):1334-1339. identificação, pulseiras ou chaveiros fornecidos
58. Lorente L, Santacreu R, Martin M, Jimenez A, Mora M. Arterial pelo fabricante, revisar a documentação do
catheter-related infection of 2,949 catheters. Crit Care.
procedimento operatório e palpar a porta.
2006;10(3):1-7. http://ccforum.com/content/10/3/R83.
2. Não usar a palpação da porta como o único
59. Hadaway L. Infusion therapy equipment. In: Alexander M,
Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
método de identificação, pois nem todas as
Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: portas de acesso vascular implantadas adequadas
Saunders/Elsevier; 2010:391-436. para injeção por bomba injetora têm
60. Gao YB, Yan JH, Gao FQ, Pan L, Wang XZ, Lv CJ. Effects of características exclusivas identificáveis por
ultrasound-guided radial artery catheterization: an updated meta- palpação.
analysis. Am J Emerg Med. 2015;33(1):50-55. 3. Durante e após uma injeção por bomba injetora,
61. Gu WJ, Tie HT, Liu JC, Zeng XT. Efficacy of ultrasound-guided ficar atento ao potencial de ruptura do cateter,
radial artery catheterization: a systematic review and que pode levar a extravasamento, embolia por
meta-analysis of randomized controlled trials. Crit Care. fragmentos no cateter e à necessidade de remoção
2014;18(3):R93.
e recolocação da porta. Suspeitar de ruptura do
62. Shiloh AL, Savel RH, Paulin LM, Eisen LA. Ultrasound-guided
cateter se o paciente demonstrar sinais de inchaço
catheterization of the radial artery: a systematic review and meta-
analysis of randomized controlled trials. Chest. 2011;139(3):524-529.
localizado ou eritema ou relatar que sente dor
63. Infusion Nurses Society [position paper]. The role of the (consulte o Padrão 51, Dano ao cateter [embolia,
registered nurse in the insertion of external jugular peripherally reparo, troca]).
inserted central catheters and external jugular peripheral B. Avaliar as necessidades e preferências do paciente
intravenous catheters. J Infus Nurs. 2008;31(4):226-227. com relação ao manejo da dor durante o acesso à
64. Tecklenburg F, Cochran J, Webb S, Habib D, Losek J. Central porta (consulte o Padrão 32, Anestesia local para
venous access via external jugular vein in children. Pediatr Emerg colocação e acesso de VAD [dispositivo de acesso
Care. 2010;26(8):554-557. vascular]).
C. Adotar à técnica de assepsia durante o acesso à
28. P
 ORTAS DE ACESSO porta implantada, incluindo o uso de luvas estéreis e
VASCULAR IMPLANTADAS máscara.3,4 (V, Consenso do Comitê)
1. Realizar a higiene das mãos antes e após examinar
o local para avaliar se há inchaço, eritema,
Padrão drenagem, padrões venosos ou desconforto.5,6 (V)
28.1 A colocação e a remoção de uma porta de acesso 2. Realizar a antissepsia da pele antes de acessar a
vascular implantada são consideradas procedimentos porta.
cirúrgicos e devem ser realizadas por um LIP (profissional a. Usar o agente antisséptico para pele
independente licenciado) ou um APRN (enfermeiro preferencial, com uma solução de > 0,5% de
registrado para prática avançada) com competência clorexidina em álcool.4-7 (I)

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b. Se houver contraindicação ao uso de oferecer suporte às aletas de uma agulha de acesso e
clorexidina alcoólica, tintura de iodo, um não obstrui o local de acesso. Trocar o curativo de
iodóforo (iodopovidona) ou álcool 70% TSM a cada 5 a 7 dias.5-8,13-16 (IV)
também podem ser usados.5 (I) H. Fornecer ao paciente/cuidador as informações
c. Permitir que o agente antisséptico para a necessárias, incluindo sobre o procedimento de
pele seque completamente antes do acesso à colocação, o tipo de porta colocada (por exemplo,
porta.5 (V) adequada para injeção por bomba injetora, o
D. Acessar a porta de acesso vascular implantada com número de lúmens), a importância de ter consigo o
a agulha não perfurante de menor calibre que possa cartão de identificação da porta (por exemplo, na
acomodar a terapia prescrita. carteira), os cuidados de rotina, incluindo a
1. Para reduzir o risco de deslocamento da agulha frequência de lavagem, expectativas quanto à técnica
durante o acesso, use uma agulha não perfurante de assepsia durante o acesso, uso somente de agulhas
com um comprimento que permita que a agulha não perfurantes (incluindo o tipo adequado para
permaneça perpendicular à pele e firme dentro da injeção por bomba injetora) e a identificação de
porta.7 (V) possíveis complicações e intervenções.4,16 (V)
2. Considerar orientar o bisel de uma agulha de I. Fornecer ao paciente/cuidador as informações
acesso à porta implantada na direção oposta do necessárias pertinentes a pacientes que estão
canal de fluxo de saída em que o cateter está recebendo infusão em casa por meio de uma porta
conectado ao corpo da porta. Testes in vitro acessada, incluindo a verificação diária do curativo,
demonstram que uma quantidade maior de como fazer e remover o curativo de modo a não
proteína é removida quando a lavagem é feita puxar a agulha não perfurante, a proteção do local
com o bisel orientado dessa forma.8 (IV) durante o banho, garantir que a alça do sutiã das
3. As evidências são insuficientes para recomendar mulheres não fique em atrito com a área acessada,
um momento ideal para substituir a agulha não relatar imediatamente quaisquer sinais ou sintomas
perfurante quando a porta de acesso vascular de dor, queimação, pontadas ou sensibilidade no
implantada é usada para infusões contínuas.5 (V) local e a importância de parar a bomba de infusão e
E. Avaliar a funcionalidade do VAD (dispositivo de relatar imediatamente qualquer umidade, vazamento
acesso vascular) usando uma seringa de 10 ml ou ou inchaço observado no local (consulte o Padrão 8,
uma seringa projetada especificamente para gerar Informações ao paciente).17 (V)
baixa pressão de injeção (por exemplo, uma seringa
com corpo de 10 ml), observando qualquer
REFERÊNCIAS
resistência (consulte o Padrão 40, Lavagem e
bloqueio). Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
F. Realizar a lavagem e o bloqueio da porta de acesso acessadas em 26 de agosto de 2015.
vascular implantada com cloreto de sódio a 0,9% 1. Slaby J, Navuluri R. Chest port fracture caused by power
livre de preservativos (USP) ou solução heparinizada injection. Semin Intervent Radiol. 2011;28(3):357-358.
para bloqueio (consulte o Padrão 40, Lavagem e 2. Smith L. Implanted ports, computed tomography, power injectors,
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2. Há evidências insuficientes para recomendar
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de acesso vascular que não seja acessada para 5. O’Grady NP, Alexander M, Burns LA, et al. Guidelines for the
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fabricante e a política organizacional.10-12 (V) www.cdc.gov/hicpac/BSI/BSI-guidelines-2011.html. Published
3. Planejar o uso de soluções de bloqueio April 2011.
antimicrobiano para pacientes que têm histórico 6. Bustos C, Aguinaga A, Carmona-Torre F, Pozo J. Long-term
de CR-BSIs (infecção da corrente sanguínea catheterization: current approaches in the diagnosis and treatment
relacionada ao cateter) (consulte o Padrão 40, of port-related infections. Infect Drug Resistance. 2014;7:25-35.
Lavagem e bloqueio). 7. Bullock-Corkhill M. Central venous access devices: access and
G. Usar um curativo de TSM (membrana semipermeável insertion. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J,
Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based Approach.
transparente) ou curativo de gaze que cubra a
3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:480-494.
agulha não perfurante e o local de acesso quando a
8. Guiffant G, Durussel J, Flaud P, Vigier J, Merckx J. Flushing ports
porta for acessada. Trocar o curativo com TSM a of totally implantable venous access devices, and impact of the
cada 5 a 7 dias e o curativo com gaze a cada 2 dias. Huber point needle bevel orientation: experimental tests and
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13. Gorski L, Perucca R, Hunter M. Central venous access devices: B. Usar técnicas de preservação das veias para pacientes
care, maintenance, and potential complications. In: Alexander M, que provavelmente precisarão de acesso vascular para
Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion hemodiálise. Evitar dispositivos de acesso que estejam
Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
associados a trombose e estenose de veia central,
Saunders/Elsevier; 2010:495-515.
como cateteres temporários na veia subclávia e PICCs
14. Lapalu J, Losser MR, Albert O, et al. Totally implantable port
management: impact of positive pressure during needle
(cateteres centrais de inserção periférica).1,2,7-9 (I)
withdrawal on catheter tip occlusion (an experimental study). J C. Quando viável, usar uma fístula AV madura. Variáveis
Vasc Access. 2010;11(1):46-51. como problemas clínicos, anatômicos, funcionais e
15. Camp-Sorrell D, ed. Access Device Guidelines: Recommendations patológicos estão sendo estudadas para identificar
for Nursing Practice and Education. Pittsburgh, PA: Oncology indicações de maturação da fístula.1,2,7,10,11 (IV)
Nursing Society; 2011. D. Monitorar todos os dispositivos de acesso para
16. Walser E. Venous access ports: indications, implantation identificar sinais ou sintomas de disfunção, infecção ou
technique, follow-up, and complications. Cardiovasc Intervent outras complicações em cada sessão de diálise.1,8 (V)
Radiol. 2012;35(4):751-764. E. Não substituir rotineiramente cateteres temporários
17. Moller T, Adamsen L. Hematologic patients’ clinical and
usados para diálise.9 (I)
psychosocial experiences with implanted long-term central
F. Usar pomada de iodopovidona ou pomada de
venous catheter. Cancer Nurs. 2010;33(6):426-435.
bacitracina/gramicidina/polimixina no local de saída
do cateter de diálise quando não houver interação
com material do cateter, de acordo com as instruções
29. VADs (DISPOSITIVOS DE de uso do fabricante.9 (I)
ACESSO VASCULAR) PARA G. Evitar usar um cateter de hemodiálise para
HEMODIÁLISE amostragem sanguíneo de rotina, transfusões de
sangue ou outros medicamentos de infusão. Em
Padrão pacientes gravemente doentes, um cateter sem
manguito com porta de infusão medial pode ser
29.1 A seleção do tipo de VAD (dispositivo de acesso
colocado para acesso vascular de curto prazo para
vascular) mais adequado para hemodiálise ocorre em
atender às necessidades de terapia infusional.
colaboração com o paciente/cuidador e a equipe
Administrar medicamentos por meio da porta de
interprofissional, com base no plano de tratamento
infusão medial e não pelos lúmens de diálise. Como
previsto.
a presença de vários lúmens aumenta o risco de
29.2 A colocação e a remoção de um VAD para
infusão, limite o tempo durante o qual um cateter de
hemodiálise implantado ou tunelizado, a criação de
diálise com porta de infusão medial é usado.8 (V)
uma fístula AV (arteriovenosa) e a inserção de um
H. Aspirar a solução de bloqueio e confirmar que há
enxerto AV são considerados procedimentos cirúrgicos
retorno de sangue antes de usar um cateter de diálise
e serão realizados por um LIP (profissional independente
tunelizado ou não tunelizado.8 (V)
licenciado), com competência comprovada para atuar
I. Usar luvas estéreis e uma máscara ao fazer as trocas
dentro das regras e regulamentos estaduais que regem a
de curativo para dispositivos de acesso para
prática profissional.
hemodiálise, incluindo enxertos e fístulas AV
29.3 A remoção de um VAD para hemodiálise
(quando houver curativos). Luvas limpas podem ser
temporário não tunelizado ou não implantado é
usadas para acessar um cateter tunelizado com um
realizada por um LIP ou mediante a ordem de um LIP,
manguito estabelecida (consulte o Padrão 41,
de acordo com as regras e regulamentos de licenciamento
Avaliação, cuidado e troca de curativo do VAD
do estado e as políticas organizacionais.
[dispositivo de acesso vascular]).2,6,8 (V)

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J. Ensinar aos pacientes/cuidadores/responsáveis 30.2 A necessidade clínica de um cateter umbilical é
cuidar e proteger o VAD e a relatar quaisquer sinais avaliada diariamente e o cateter é removido
e sintomas de disfunção, infecções ou outras imediatamente após deixar de ser indicado.
complicações relacionadas ao dispositivo de aceso
em uso (consulte o Padrão 8, Informações ao Critérios de prática
paciente).1,2,8 (V)
A. Estabelecer diretrizes organizacionais para o uso
adequado de UACs e UVCs com base no tempo de
REFERÊNCIAS
gestação, na gravidade da doença e no esforço de
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram reduzir seu uso desnecessário e as associações
acessadas em 26 de agosto de 2015. complicadas a ele.1-3 (IV)
1. Usar UACs para obter amostras de sangue e
1. National Kidney Foundation. KDOQI clinical practice guidelines.
monitoramento contínuo da pressão sanguínea.
Selection and placement of hemodialysis access. NKF; 2006.
http://www2.kidney.org/professionals/KDOQI/guideline_upHD_ 2. Manter a desobstrução e reduzir o risco de
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4. Mbamalu G, Whiteman K. Vascular access team collaboration to
1. Usar iodopovidona, solução de clorexidina
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>0,5% em álcool ou solução aquosa de
Kotter’s change process. Nephrol Nurs J. 2014;41(3):283-287.
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hemodialysis: current perspectives. Int J Nephrol Renovascular pele. No entanto, efeitos sistêmicos não foram
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arteriovenous fistula creation after the Fistula First initiative. Clin equações com base no peso corporal ou por outros
J Am Soc Nephrol. 2011;6(8):1996-2002. protocolos com base em pesquisa para que o
posicionamento da ponta seja correto.12-16 (V)
D. Colocar a ponta do cateter para:
30. CATETERES UMBILICAIS 1. UVCs na veia cava inferior próximo à junção
com o átrio direito.
2. UACs na porção torácica da aorta descendente,
Padrão abaixo do arco aórtico (ou seja, em
30.1 A colocação e a remoção de um UAC (cateter posicionamento superior) ou abaixo das artérias
umbilical arterial) ou UVC (cateter umbilical venoso) renais e acima da bifurcação aórtica para as
são realizadas por profissionais clínicos licenciados com artérias ilíacas comuns (ou seja, posição
competência comprovada que atuam no âmbito das inferior).12,17-19 (IV)
regras e regulamentos estaduais de prática profissional, E. Confirmar a localização da ponta do cateter por
de acordo com as políticas e procedimentos radiografia, ecocardiografia ou ultrassonografia
organizacionais. antes do uso do cateter.

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1. Para um UVC, obter uma vista radiográfica AP continuada, é uma estratégia para reduzir
(anteroposterior) do tórax e do abdômen para infecções da corrente sanguíneas associadas à
que a localização da ponta seja cefalada ou linha central.4,30,32,33 (III)
ligeiramente cefalada ao diafragma. Foi relatado 2. Considerar limitar o tempo de permanência do
que o uso da silhueta cardíaca é mais precisa do cateter a não mais que 5 dias.4,34,35 (IV)
que o posicionamento com base em corpos 3. Remover cateteres umbilicais lentamente, ao
vertebrais. Quando uma vista AP é insuficiente longo de vários minutos, após colocar um
para identificar o caminho do cateter e a protetor umbilical em torno do coto. Para
localização da ponta, uma vista lateral pode ser remoção de UACs, os 5 cm finais do comprimento
necessária.17,18,20 (IV) do cateter devem ser removidos lentamente, um
2. Em casos de dificuldade de colocação do UVC no 1 cm por minuto, para minimizar o espasmo
leito ou de pacientes com problemas cardíacos arterial.31 (V)
congênitos, a orientação por fluoroscopia é
segura.21 (V) REFERÊNCIAS
3. Para um UAC, obter uma vista radiográfica AP
do tórax e do abdômen para localização da Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
ponta entre as vértebras torácicas 6 e 10 para acessadas em 22 de setembro de 2015.
posicionamento alto e entre as vértebras lombares 1. Shahid S, Dutta S, Symington A, Shivananda S. Standardizing
4 e 5 para posicionamento baixo.17 (V) umbilical catheter usage in preterm infants. Pediatrics.
4. Imagens por ultrassom com vistas paraesternais 2014;133(6):e1742-e1752.
de eixo longo e curto para localização da ponta 2. Imamura T, Momoi N, Go H, et al. Evaluation of arterial catheter
são favoráveis em comparação com radiografias. management in very preterm neonates: peripheral artery versus
A injeção de soro fisiológico pelo cateter pode umbilical artery. Fukushima J Med Sci. 2012;58(1):1-8.
auxiliar na identificação da localização exata da 3. Oelberg DG, Baker A, Quast D, Worley L. Impact of umbilical
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presença de torções ou ondulações no caminho premature newborns. J Neonatal Perinat Med. 2014;7(1):13-19.
4. O’Grady N, Alexander M, Burns L, et al. Guidelines for the
do cateter.18,22,23 (IV)
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peso extremamente baixo no nascimento.24,25 (V) therapy in neonates and children: antithrombotic therapy and
F. Escolher um método para fixar o UVC e o UAC prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest
tendo em mente a integridade da pele, a redução de Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest.
complicações e a facilidade de uso. Há poucas 2012;141(suppl 2):e737S-e801S.
evidências que demonstrem qual seria o melhor 6. Chapman A, Aucott S, Milstone A. Safety of chlorhexidine
método.26 (IV) gluconate used for skin antisepsis in the preterm infant. J
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chlorhexidine gluconate used for skin antisepsis prior to catheter
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complicações, incluindo, mas sem limitação, 8. Maiwald M, Chan ES. The forgotten role of alcohol: a systematic
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eles deixarem de ser necessários ou quando ocorrer
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uma complicação. RelatedDrugLabelingChanges/ucm307251.htm.
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33. P
 REPARAÇÃO DE LOCAL F. Fazer no máximo duas tentativas de acesso
PARA ACESSO VASCULAR E intravenoso periférico por profissional clínico e
COLOCAÇÃO DE DISPOSITIVO limitar o total de tentativas a no máximo quatro.
Várias tentativas malsucedidas podem causar dor ao
Padrão paciente, atrasar o tratamento, limitar o acesso
vascular futuro, aumentar o custo e aumentar o
33.1 Um novo VAD (dispositivo de acesso vascular) risco de complicações. Pacientes com acesso vascular
estéril é usado para cada tentativa de cateterização. difícil requerem uma avaliação cuidadosa das
33.2 A antissepsia da pele é realizada antes da colocação necessidades relacionadas ao VAD e a colaboração
do VAD. com a equipe de atendimento para discutir as opções
33.3 A técnica de assepsia é aplicada durante todos os adequadas.7 (IV)
aspectos da colocação do VAD. G. Dedicar um torniquete a um único paciente.8-10 (III).
33.4 O VAD não é alterado de forma que não
corresponda às instruções de uso do fabricante.
33.5 A localização correta da ponta dos CVADs
(dispositivos de acesso vascular central) é verificada II. Cateteres periféricos e de linha média
antes do uso. curtos
A. Considerar a implementação de equipes de infusão
especializadas para aumentar as taxas de sucesso de
Critérios de prática inserção IV (intravenosa) periférica (consulte o
Padrão 4, Equipe de infusão).
I. Informações gerais B. Considerar o uso de tecnologias de visualização que
A. Fornecer informações ao paciente antes de inserir auxiliam na identificação e seleção da veia em
um VAD (consulte o Padrão 8, Informações ao pacientes com acesso venoso difícil (consulte o
paciente). Padrão 22, Visualização vascular).
B. Obter o consentimento informado de acordo com a C. Usar um método adequado para promover a
política ou procedimento organizacional (consulte o dilatação vascular ao colocar cateteres periféricos
Padrão 9, Consentimento informado). curtos. Eles incluem:
C. Garantir que o local pretendido do VAD esteja 1. Uso de um torniquete ou manguito de pressão
visivelmente limpo antes da aplicação de uma sanguínea de modo a impedir o fluxo na veia
solução antisséptica. Quando houver sujeira visível, mantendo a circulação arterial. Aplicar o
limpar o local pretendido de inserção do VAD antes torniquete com folga ou evitar seu uso em
da aplicação da solução antisséptica.1-3 (V) pacientes que se contundem facilmente,
D. Remover o excesso de pelos no local da inserção, se apresentam risco de sangramento, têm circulação
necessário, para facilitar a aplicação de curativos no comprometida e/ou têm veias frágeis.1,2,7 (I A/P)
VAD. Usar tesouras de utilização em um único 2. Uso da gravidade (posicionando a extremidade
paciente ou um removedor de pelos cirúrgico com abaixo do coração por vários minutos), fazendo
cabeça descartável. Não raspar os pelos, pois isso com que o paciente abra e feche o punho e
pode aumentar o risco de infecção (embora haja uma estimulando suavemente a veia de cima para
quantidade limitada de pesquisas sobre o tema).4 (V) baixo.1,2,7 (I A/P)
E. Remover imediatamente o VAD e notificar 3. Uso de calor. Descobriu-se que o uso de calor
imediatamente o LIP (profissional independente seco aumenta a probabilidade de sucesso da
licenciado) nas seguintes situações: inserção do cateter periférico.11-14 (IV)
1. Em caso de suspeita de danos a nervos, como D. Realizar a antissepsia da pele, usando o agente
quando o paciente relata parestesias (dormência antisséptico preferencial para a pele, uma solução de
ou formigamento) relacionadas à inserção do clorexidina a >0,5% em álcool. Se houver
VAD (consulte o Padrão 47, Lesões nervosas). contraindicação ao uso de solução alcoólica de
2. Se uma artéria for acessada inadvertidamente, clorexidina, tintura de iodo, um iodóforo
aplicar pressão ao local periférico. Uma punção (iodopovidona) ou álcool 70% também podem ser
arterial inadvertida durante a colocação do usados.5 Usar clorexidina com cautela em bebês
CVAD é uma complicação com risco de morte prematuros e crianças com menos de 2 meses,
que requer intervenção imediata. Opções de devido a riscos de queimaduras químicas e irritação
tratamento incluem reparo e abordagem da pele. Permitir que o agente antisséptico seque
operatória e, mais comumente, manejo completamente antes da inserção.3,15-19 (I)
endovascular (consulte o Padrão 53, E. Aderir e manter a técnica de assepsia na inserção do
Posicionamento incorreto do CVAD [dispositivo cateter periférico curto:
de acesso vascular central]).5,6 (V)

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1. Usar um novo par de luvas descartáveis não C. Usar um carrinho ou kit de suprimentos padronizado
estéreis, em conjunto com uma técnica "sem que contenha todos os componentes necessários
toque" para inserção IV periférica, o que significa para inserção de um CVAD.15 (IV)
que o local de inserção não é palpado após D. Usar tecnologia de ultrassom ao inserir CVADs para
antissepsia da pele.3,20 (V) aumentar as taxas de sucesso e reduzir complicações
2. Considerar dedicar mais atenção à técnica de relacionadas à inserção (consulte o Padrão 22,
assepsia, incluindo atenção estrita à antissepsia Visualização vascular).
da pele e o uso de luvas estéreis ao colocar E. Medir a circunferência da parte superior do braço
cateteres periféricos curtos. Embora haja poucas antes da inserção de um PICC (cateter central de
evidências que comparam as taxas de BSI inserção periférica) e quando indicado clinicamente
(infecção da corrente sanguínea) com e sem o uso para avaliar a presença de edema e de uma possível
de luvas estéreis, tempos de permanência mais TVP (trombose venosa profunda) Fazer essa medição
longos geram preocupação quanto ao risco de 10 cm acima da fossa antecubital, avaliar o local e
BSI. Além disso, há documentação da outras características, como a presença de edema
contaminação de luvas não estéreis.21-23 (V, depressível ou não depressível.35 (V)
Consenso do Comitê) F. Usar a técnica de inserção mais segura disponível,
F. Considerar o uso de precauções máximas de barreira incluindo a técnica de Seldinger, a MST (técnica de
estéril na inserção do cateter de linha média.24-26 (V) Seldinger modificada) ou novas técnicas que
G. Usar a técnica de inserção mais segura disponível, eliminam várias etapas (por exemplo, variações da
incluindo a técnica de Seldinger, a MST (técnica de técnica de Seldinger) para colocação de CVADs, a
Seldinger modificada) ou novas técnicas que fim de reduzir o risco de complicações relacionadas
eliminam várias etapas (por exemplo, variações da à inserção como aeroembolia, perda do fio-guia,
técnica de Seldinger) para colocação de cateteres de embolia, canulação arterial acidental e
linha média, a fim de reduzir o risco de complicações sangramento.30,36-39 (V)
relacionadas à inserção como aeroembolia, perda do G. Garantir a colocação adequada da ponta do CVAD.
fio-guia, embolia, canulação arterial acidental e no terço inferior da SVC (veia cava superior) ou na
sangramento.26-31 (V) junção cavoatrial ou, se colocado via veia femoral,
H. Garantir a localização correta da ponta do cateter dentro da JVC (veia cava inferior) acima do nível do
de linha média: diafragma, antes do uso do CVAD para infusão. Se
1. Adultos e crianças mais velhas: no nível da axila necessário, o profissional que estiver realizando a
e distal ao ombro.24-26,32 (V) inserção deve reposicionar adequadamente o CVAD
2. Colocação no coro cabeludo em pacientes e obter uma confirmação da localização correta
neonatais/pediátricos: veia jugular acima da (consulte o Padrão 23, Localização da ponta do
clavícula.32 (V) CVAD [dispositivo de acesso vascular central];
3. Colocação em veia na extremidade inferior em Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD
pacientes neonatais/pediátricos (antes de [dispositivo de acesso vascular central]).
começarem a andar): na perna, com a ponta H. Examinar e avaliar cuidadosamente pacientes que
abaixo da marca inguinal.32 (V) têm marca-passo para identificar o local mais
adequado para inserção do cateter. Normalmente,
III. CVAD (dispositivo de acesso vascular marca-passos são colocados no lado esquerdo do
central) tórax ou abdômen. O lado contralateral é preferencial
A. Implementar o pacote de linha central ao colocar para colocação do CVAD. No entanto, se o lado
CVADs, que inclui as seguintes intervenções: higiene ipsilateral for selecionado, um PICC (cateter central
das mãos, antissepsia usando uma solução de de inserção periférica) pode ser a escolha mais
clorexidina >0,5% em álcool e preterimento da veia segura. É importante que o marca-passo seja
femoral em pacientes adultos obesos durante a avaliado antes da inserção do CVAD para determinar
colocação em condições planejadas e a integridade dos fios e da unidade do marca-passo.
controladas.3,15,16,33 (I) Não há relatos publicados de fios deslocados
B. Garantir a adesão à técnica adequada usando e observados durante a inserção do CVAD, e
completando uma lista de verificação padronizada, atualmente não há diretrizes de prática relacionadas
preenchida por um profissional clínico competente, a marca-passos e CVADs.40 (V)
e capacitar o profissional a parar o procedimento
caso haja falhas na técnica de assepsia. O IV. Cateteres arteriais
preenchimento da lista de verificação deve ser feita A. Considerar o uso de tecnologias de visualização que
por outro profissional, que não vá inserir o auxiliam na identificação e seleção da artéria
CVAD.15,34 (consulte o Padrão 22, Visualização vascular).

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A arte e a ciência da enfermagem infusional

Seção Seis: Manejo de VADs


(dispositivos de acesso vascular)

Padrões da seção 1. Evitar o uso de um conector sem agulha para


taxas de vazão rápidas de soluções cristaloides e
I. Para garantir a segurança do paciente, o profissional
hemácias, uma vez que sua presença pode reduzir
clínico é competente em manejo de VADs (dispositivos
muito as taxas de vazão.4 (IV)
de acesso vascular), incluindo conhecimentos de
B. Considerar o uso de um conjunto de extensão entre
anatomia, fisiologia e técnicas de manejo de VADs
o cateter periférico e o conector sem agulha para
voltadas a manter o acesso vascular e reduzir o risco de
reduzir a manipulação do cateter (consulte o Padrão
complicações.
36, Dispositivos complementares).
II. Indicações e protocolos para manejo de VADs são
C. Reconhecer que conectores sem agulha são locais
estabelecidos nas políticas e procedimentos
potenciais para contaminação microbiológica
organizacionais e/ou diretrizes de prática, de acordo
intraluminal e requerem a adesão minuciosa às
com as instruções de uso dos fabricantes,
práticas de prevenção de infecções. Não há consenso
quanto ao projeto ou tipo de conector sem agulha
34. CONECTORES SEM AGULHA para prevenir ou reduzir infecções da corrente
sanguínea relacionadas a VADs.3,5-8 (IV)
Padrão D. Conectores sem agulha têm mecanismos internos e
caminhos de fluido diferentes. O projeto do dispositivo
34.1 Usar um mecanismo Luer-Lock para garantir uma que produz a menor quantidade de oclusão trombótica
junção segura ao conectar conectores sem agulha ao do lúmen do VAD segue sendo um tema controverso
local de acesso ou conector do VAD (dispositivo de que requer mais estudos.9-13 (IV)
acesso vascular). E. Siga as instruções do fabricante quanto à sequência
34.2 Desinfetar conectores sem agulha antes de cada correta de fechamento do cateter com grampo e
entrada no dispositivo. desconexão final da seringa para reduzir a quantidade
34.3 Usar a técnica de assepsia "sem toque" para trocar de refluxo de sangue para o lúmen do VAD e, assim,
o conector sem agulha. a incidência de oclusão trombótica intraluminal A
34.4 Acessar conectores sem agulha apenas com um sequência para lavagem, fechamento e desconexão
dispositivo estéril. da seringa depende do mecanismo interno de
deslocamento de fluido. Padronizar o tipo de
Critérios de prática
conector sem agulha dentro da organização pode
A. A necessidade de um conector sem agulha ser reduzir o risco de confusão quanto a essas três
colocado entre o conector do VAD e o conjunto de etapas e melhorar os resultados.14,15 (V)
administração para infusão contínua de fluidos é F. Fazer uma vigorosa escovação mecânica para
conhecida. A finalidade principal dos conectores desinfecção manual do conector sem agulha antes
sem agulha é proteger os profissionais da área da do acesso ao VAD e permitir que ele seque.
saúde eliminando agulhas e, consequentemente, 1. Agentes de desinfecção aceitáveis incluem álcool
lesões por perfuração com agulha ao conectar isopropílico 70%, iodóforos (como iodopovidona)
conjuntos de administração e/ou seringas ao conector ou uma solução de clorexidina >0,5% em
VAD ou local de injeção para infusão intermitente.1-3 álcool.7,16 (II)
(Regulatório)
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2. O tempo da escovação e da secagem depende do estudos sobre a troca do conjunto de extensão/
projeto do conector sem agulha e das propriedades conector sem agulha conectado.
do agente desinfetante. Para o álcool isopropílico 3. Além disso, o conector sem agulha deve ser
70%, os tempos de escovação relatados dependem trocado nas seguintes circunstâncias: se o
de 5 a 60 segundos, com atividade biocida conector sem agulha for removido por qualquer
ocorrendo quando a solução está úmida e logo motivo, se houver sangue residual ou resíduos
após sua secagem. São necessárias mais pesquisas dentro do conector sem agulha, antes de coletar
sobre outros agentes ou combinações de agentes uma amostra para cultura sanguínea do VAD,
devido a relatos conflitantes relacionados ao mediante contaminação, segundo as políticas e
tempo de escovação ideal.3,17,18 (II) procedimentos organizacionais e/ou diretrizes da
3. Usar métodos de escovação mecânica vigorosa práticas ou de acordo com as instruções de uso
mesmo ao desinfetar conectores sem agulha com do fabricante (consulte o Padrão 49,
propriedades antimicrobianas (por exemplo, Infecção).7,34,35 (IV)
revestimentos de prata).19-24 (IV) I. Garantir que materiais de desinfecção estejam
G. Foi demonstrado que o uso de tampas de desinfecção prontamente disponíveis próximo ao leito para
passiva contento agentes desinfetantes (como álcool facilitar a conformidade da equipe com a desinfecção
isopropílico) reduz a contaminação microbiológica do conector sem agulha.14,36 (V)
intraluminal e reduz a incidência de CLABSI
(infecção da corrente sanguínea associada à linha REFERÊNCIAS
central). O uso de tampas de desinfecção em
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
cateteres periféricos tem evidências limitadas, mas
acessadas em 27 de agosto de 2015.
deve ser considerado.
1. A duração do tempo de exposição que garante a 1. Hadaway L, Richardson D. Needleless connectors: a primer on
eficiência depende do projeto do produto. terminology. J Infus Nurs. 2010;33(1):22-33.
Consultar as instruções de uso do fabricante.18 (V) 2. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). Occu­
pational safety and health standards: bloodborne pathogens. https://
2. Após a remoção, as tampas usadas são descartadas
w w w. o s h a . g o v / p l s / o s h a w e b / o w a d i s p . s h o w _ document?
e nunca são conectadas novamente ao conector
p_table=STANDARDS&p_id=10051.
sem agulha.3,18 (II) 3. Marschall J, Mermel LA, Fakih M, et al. Strategies to prevent
3. Após a remoção, vários acessos do VAD podem central line-associated bloodstream infections in acute care
ser necessários para administrar uma medicação hospitals: 2014 update. Infect Control Hosp Epidemiol.
(por exemplo, seringas para lavagem e conjuntos 2014;35(7):753-771.
de administração) e requerem desinfecção 4. Lehn RA, Gross JB, McIsaac JH, Gipson KE. Needleless
adicional antes de cada entrada. O tempo de connectors substantially reduce flow of crystalloid and red blood
escovação, a técnica e os agentes para desinfecção cells during rapid infusion. Anesth Analg. 2015;120(4):801-804.
do conector sem agulha entre as conexões 5. Btaiche IF, Kovacevich DS, Khalidi N, Papke LF. The effects of
subsequentes são desconhecidos devido à falta de needleless connectors on catheter-related bloodstream infections.
Am J Infect Control. 2011;39(4):277-283.
pesquisas. Considerar aplicar uma escovação
6. Mermel LA. What is the predominant source of intravascular
vigorosa por 5 a 15 segundos a cada entrada
catheter infections? Clin Infect Dis. 2011;52(2):211-212.
subsequente no VAD, dependendo do projeto do 7. O’Grady N, Alexander M, Burns L, et al. Guidelines for the
conector sem agulha.25-30 (Consenso do Comitê) prevention of intravascular catheter-related infections. http://
4. Usar uma válvula reguladora ou coletor com um www.cdc.gov/hicpac/BSI/BSI-guidelines-2011.html. Published
conector sem agulha integrado em vez de uma April 2011.
tampa sólida devido à contaminação por mãos 8. Flynn JM, Keogh SJ, Gavin NC. Sterile v aseptic non-touch
da equipe ou do ambiente. Substituir a válvula technique for needleless connector care on central venous access
reguladora por um conector sem agulha assim devices in a bone marrow transplant population: a comparative
que for indicado clinicamente.31-33 (III) study [published online June 6, 2015]. Eur J Oncol Nurs.
H. Trocar o conector sem agulha com frequência doi:10.1016/j.ejon.2015.05.003.
9. Btaiche IF, Kovacevich DS, Khalidi N, Papke LF. The effects of
máxima de 96 horas. Trocá-lo com intervalos de
needleless connectors on catheter-related thrombotic occlusions.
tempo mais frequentes não traz benefícios e, segundo
J Infus Nurs. 2010;34(2):89-96.
foi demonstrado, aumenta o risco de CLABSI. 10. Lynch D. Achieving zero central line-associated bloodstream
1. Quando usado em um sistema de infusão infections: connector design combined with practice in the
contínua, o conector sem agulha é trocado long-term acute care setting. J Assoc Vasc Access. 2012;17(2):
quando o conjunto de administração principal é 75-77.
trocado (por exemplo, a cada 96 horas). 11. Logan R. Neutral displacement intravenous connectors:
2. Para cateteres periféricos com tempos de evaluating new technology. J Assoc Vasc Access. 2013;18(1):
permanência maiores que 96 horas, não há 31-36.

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12. Caillouet B. Protection of intraluminal pathway with zero fluid 28. Merrill KC, Sumner S, Linford L, Taylor C, Macintosh C. Impact
displacement connector reduces catheter-related bloodstream of universal disinfectant cap implementation on central line-
infections in a comprehensive cancer center. J Assoc Vasc Access. associated bloodstream infections. Am J Infect Control.
2012;17(2):86-89. 2014;42(12):1274-1277.
13. Chernecky CC, Macklin D, Jarvis WR, Joshua TV. Comparison 29. Stango C, Runyan D, Stern J, Macri I, Vacca M. A successful
of central line-associated bloodstream infection rates when approach to reducing bloodstream infections based on a
changing to a zero fluid displacement intravenous needleless disinfection device for intravenous needleless connector hubs. J
connector in acute care settings. Am J Infect Control. 2014;42(2): Infus Nurs. 2014;37(6):462-465.
200-202. 30. DeVries M, Mancos PS, Valentine MJ. Reducing bloodstream
14. Hadaway L. Needleless connectors: improving practice, reducing infection risk in central and peripheral intravenous lines: initial
risks. J Assoc Vasc Access. 2011;16(1):20-25, 28-30, 32-33. data on passive intravenous connector disinfection. J Assoc Vasc
15. Hadaway L. Needleless connectors for IV catheters. Am J Nurs. Access. 2014;19(2):87-93.
2012;112(11):32-44. 31. Pohl F, Hartmann W, Holzmann T, Gensicke S, Kölbl O,
16. Loveday H, Wilson J, Pratt R, et al. epic3: national evidence- Hautmann M. Risk of infection due to medical interventions via
based guidelines for preventing healthcare-associated infections central venous catheters or implantable venous access port
in NHS hospitals in England. J Hosp Infect. 2014;86(suppl 1): systems at the middle port of a three-way cock: luer lock cap vs.
S1-S70. luer access split septum system (Q-Syte®). BMC Infect Dis.
17. Pichler J, Soothill J, Hill S. Reduction of blood stream infections 2014;14(1):41.
in children following a change to chlorhexidine disinfection of 32. Mermel L. Intraoperative stopcock and manifold colonization of
parenteral nutrition catheter connectors. Clin Nutr. newly inserted peripheral intravenous catheters. Infect Control
2013;33(1):85-89. Hosp Epidemiol. 2014;35(9):1187-1189.
18. Moureau NL, Flynn J. Disinfection of needleless connector hubs: 33. Loftus RW, Brown JR, Koff MD, et al. Multiple reservoirs
clinical evidence systematic review. Nurs Res Pract. 2015. http:// contribute to intraoperative bacterial transmission. Anesth Analg.
www.hindawi.com/journals/nrp/2015/7967621. 2012;114(6):1236-1248.
19. Edmiston CE Jr, Markina V. Reducing the risk of infection in 34. Sherertz RJ, Karchmer TB, Palavecino E, Bischoff W. Blood
vascular access patients: an in vitro evaluation of an antimicrobial drawn through valved catheter hub connectors carries a significant
silver nanotechnology luer activated device. Am J Infect Control. risk of contamination. Eur J Clin Microbiol Infect Dis.
2010;38(6):421-423. 2011;30(12):1571-1577.
20. Maki D. In vitro studies of a novel antimicrobial luer activated 35. Sandora TJ, Graham DA, Conway M, Dodson B, Potter-Bynoe
needleless connector for prevention of catheter related G, Margossian SP. Impact of needleless connector change
bloodstream infection. Clin Infect Dis. 2010;50(12):1580-1587. frequency on central line-associated bloodstream infection rate.
21. Chernecky CC, Waller JL, Jarvis WR. In vitro study assessing the Am J Infect Control. 2014;42(5):485-489.
antibacterial activity of three silver-impregnated/coated 36. Smith JS, Kirksey KM, Becker H, Brown A. Autonomy and self-
mechanical valve needleless connectors after blood exposure. Am efficacy as influencing factors in nurses’ behavioral intention to
J Infect Control. 2012;41(3):278-280. disinfect needleless intravenous systems. J Infus Nurs.
22. Jacob JT, Chernetsky Tejedor S, Dent Reyes M, et al. Comparison 2011;34(3):193-200.
of a silver-coated needleless connector and a standard needleless
connector for the prevention of central line-associated bloodstream
infections. Infect Control Hosp Epidemiol. 2015;36(3):
294-301.
35. FILTRAGEM
23. Perez E, Williams M, Jacob JT, et al. Microbial biofilms on
needleless connectors for central venous catheters: a comparison Padrão
of standard and silver-coated devices collected from patients in an
acute care hospital. J Clin Microbiol. 2014;52(3):823-831. 35.1 Soluções de nutrição parenteral são filtradas
24. Casey AL, Karpanen TJ, Nightingale P, Cook M, Elliott TS. usando um filtro complementar ou em linha adequado
Microbiological comparison of a silver-coated and a non-coated ao tipo de solução.
needleless intravascular connector in clinical use. J Hosp Infect. 35.2 Sangue e componentes sanguíneos são filtrados
2012;80(4):299-303. usando um filtro complementar ou em linha adequado
25. Wright M-O, Tropp J, Dillon-Grant M, et al. Preventing ao componente prescrito.
contamination of central venous catheter valves with the use of 35.3 Soluções para infusão intraespinhal são filtradas
an alcohol-based disinfecting cap. Am J Infect Control. usando um filtro com eliminação de ar, retenção de
2012;40(5):e179-e180.
particulados e livre de surfactantes.
26. Sweet MA, Cumpston A, Briggs F, Craig M, Hamadani M.
35.4 Medicamentos retirados de ampolas de vidro são
Impact of alcohol-impregnated port protectors and needleless
neutral pressure connectors on central line-associated bloodstream
filtrados usando uma agulha com filtro ou equipo com
infections and contamination of blood cultures in an inpatient filtro.
oncology unit. Am J Infect Control. 2012;40(10):
931-934. Critérios de prática
27. Ramirez C, Lee AM, Welch K. Central venous catheter protective
connector caps reduce intraluminal catheter-related infection. J A. Usar filtros obedecendo as instruções de uso do
Assoc Vasc Access. 2012;17(4):210-213. fabricante e os requisitos de filtragem do medicamento
ou da solução de terapia infusional.1 (V)

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1. Filtros são contraindicados para uso com F. Filtrar sangue e componentes sanguíneos usando um
determinados medicamentos que seriam retidos filtro projetado para remover coágulos sanguíneos e
no material do filtro. Consulte o farmacêutico ou partículas prejudiciais. Conjuntos de administração
em recursos publicados sobre medicamentos as sanguínea padrão incluem um filtro de 170 a 260
indicações de filtragem.1 (V) mícrons. Trocar o conjunto de administração de
2. Evitar filtros ao administrar volumes de transfusão e filtro a cada unidade ou com frequência
medicamento muito pequenos, pois a retenção mínima de 4 horas (consulte o padrão 62, Terapia
do medicamento pode reduzir significativamente de transfusão).
o volume de medicamento fornecido ao G. Filtrar medicamentos de infusão intraespinhal
paciente.1,2 (V) usando um filtro de 0,2 mícron livre de surfactantes
3. Reconhecer que há evidências em evolução (consulte o Padrão 54, Dispositivos de acesso
documentando o efeito do material particulado intraespinhal).
(por exemplo, borracha, vidro, látex) sobre o H. Usar uma agulha com filtro ou equipo com filtro
endotélio capilar e o efeito de microbolhas de ar para retirar qualquer medicamento de ampolas de
que podem causar isquemia cerebral e pulmonar. vidro e substituir a agulha com filtro ou o equipo
O uso de filtros que retêm particulados e eliminam com filtro por uma nova agulha estéril após o
o ar podem evitar possíveis danos causados pelo medicamento ser retirado da ampola. Reconhecer
ar/particulados (por exemplo, cardiopatias como que fragmentos de vidro podem entrar na ampola
shunt da direita para a esquerda).1,3-5 (V) no momento da abertura (consulte o Padrão 17,
4. Usar filtros que eliminam o ar durante o Manipulação e preparação de soluções e
tratamento de adultos com síndrome de medicamentos parenterais).
Eisenmenger (defeito cardíaco que causa shunt I. Considerar a filtragem de medicamentos e fluidos
da direita para a esquerda), uma vez que a em pacientes gravemente doentes. O uso do filtro foi
exclusão de bolhas de ar em conjuntos de associado a uma redução significativa das
administração é indicada como essencial.6 (I A/P) complicações gerais em unidades de atendimento
B. Trocar filtros complementares com as trocas do intensivo pediátricas, incluindo uma redução
conjunto de administração, usar um conjunto de significativa de SIRS (síndrome da resposta
administração principal com um filtro em linha pré- inflamatória sistêmica). Um filtro de 0,2 mícron foi
conectado sempre que possível a fim de reduzir a usado para soluções cristalinas e um filtro de 1,2
manipulação de tubos e o risco de manipulação, mau mícron foi usado para misturas que contêm
uso e desconexão acidental/conexão incorreta.1 (V) lipídios.7,8 (III)
C. Posicionar filtros complementares de membrana J. Há evidências insuficientes para apoiar o uso rotineiro
com retenção bactérias e particulados e eliminação de filtros de particulados intravenosos em linha para
de ar o mais próximo possível do conector do CAD terapia com componentes sanguíneos/não sanguíneos
(dispositivo de acesso vascular).1 (V) em cateteres intravenosos periféricos, para fins de
D. Garantir que a pressão do EID (dispositivo de impedir a flebite relacionada à infusão.9 (I)
infusão eletrônico) não exceda a classificação de psi
(libra por polegada quadrada) do filtro quando um REFERÊNCIAS
EID for usado.1 (V)
E. Filtrar soluções de nutrição parenteral sem lipídios Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
usando um filtro de 0,2 mícron e emulsões que acessadas em 28 de agosto de 2015
contêm lipídios (3 em 1) usando um filtro de 1,2 1. Hadaway L. Infusion therapy equipment. In: Alexander M,
mícron, e trocar o filtro a cada 24 horas. Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
1. Quando a infusão dos lipídios é feita Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
separadamente da dextrose/aminoácidos, usar Saunders/Elsevier; 2010:418-421.
um filtro de 0,2 mícron para a solução de 2. Gasch J, Leopold CS, Knoth H. Drug retention by inline filters:
dextrose/aminoácido e realizar a infusão da effect of positively charged polyethersulfone filter membranes on
emulsão com lipídio abaixo do filtro, por drug solutions with low concentration. Eur J Pharm Sci. 2011;44
(1-2):49-56.
exemplo, durante a infusão secundária
3. Jack T, Brent BE, Boehne M, et al. Analysis of particulate
("piggyback").
contaminations of infusion solutions in a pediatric intensive care
2. Emulsões lipídicas separadas podem não exigir unit. Intensive Care Med. 2010;36(4):707-711.
filtração. Consultar as instruções de uso do 4. Barak M, Latz Y. Microbubbles: pathophysiology and clinical
fabricante. Se necessário, um filtro de 1,2 mícron implications. Chest. 2005;128:2918-2932.
é usado na emulsão com lipídio separada 5. Wilkins RG, Unverdorben M. Accidental infusion of air: a
(consulte o Padrão 61, Nutrição parenteral). concise review. J Infus Nurs. 2012;35(6):404-408.

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6. Warnes CA, Williams RG, Bashore TM, et al. ACC/AHA 2008 C. Trocar o dispositivo complementar com a inserção
guidelines for the management of adults with congenital heart de um novo VAD (dispositivo de acesso vascular),
disease. Circulation. 2008;118(23):e714-e833. com cada substituição do conjunto de administração
7. Jack T, Boehne M, Brent BE, et al. In-line filtration reduces severe
ou conforme definido pela organização, e sempre
complications and length of stay on pediatric intensive care unit:
que a integridade do produto for comprometida ou
a prospective, randomized, controlled trial. Intensive Care Med.
2012;38(6):1008-1016.
houver suspeita de que foi comprometida.1,2 (V)
8. Boehne M, Jack T, Köditz H, et al. In-line filtration minimizes D. Evitar o uso de válvulas reguladoras devido ao
organ dysfunction: new aspects from a prospective, randomized aumento do risco de infecção.
controlled trial. BMC Pediatr. 2013;13:21. http://www. 1. A anestesia com propofol pode aumentar o risco
biomedcentral.com/1471-2431/13/21. de infecção pós-operatória devido ao crescimento
9. Nië l-Weise BS, Stijnen T, van den Broek PJ. Should in-line filters de micro-organismos no espaço morto da válvula
be used in peripheral intravenous catheters to prevent infusion- reguladora. A contaminação bacteriana da pele
related phlebitis? A systematic review of randomized controlled do paciente, das mãos do profissional e do
trials. Anesth Analg. 2010;110(6):1624-1629. ambiente contribuem para o risco de infecção
associado a válvulas reguladoras.10,11 (IV)
2. Usar uma válvula reguladora ou coletor com uma
36. DISPOSITIVOS conexão sem agulha integrada em vez de uma
COMPLEMENTARES tampa sólida ou substituir a válvula reguladora
por um conector sem agulha para reduzir a
Padrão contaminação da válvula reguladora.12,13 (IV)

36.1 Dispositivos complementares são usados apenas


quando indicado clinicamente para um fim específico e REFERÊNCIAS
de acordo com as instruções de uso do fabricante.
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
36.2 Dispositivos complementares têm projeto Luer-
acessadas em 28 de agosto de 2015
Lock ou projeto integrado para garantir uma junção
segura, reduzir a manipulação e reduzir o risco de 1. Hadaway L. Infusion therapy equipment. In: Alexander M,
desconexão. Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R. eds. Infusion
Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
Saunders/Elsevier; 2010:391-436.
Critérios de prática 2. Alexander M, Gorski L, Corrigan A, Bullock M, Dickenson A,
A. Considerar o uso de dispositivos complementares Earhart A. Technical and clinical application. In: Alexander M,
Corrigan A, Gorski L, Phillips L, eds. Core Curriculum for
(por exemplo, conjuntos de extensão com um ou
Infusion Nursing. 4th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/
vários lúmens, conjuntos coletores, extensões curvas,
Lippincott Williams & Wilkins; 2014:1-85.
tampas sólidas para cânula, conectores sem agulha, 3. Gonzalez Lopez J, Arriba Vilela A, Fernandez del Palacio E,
filtros em linha, dispositivos manuais de controle de Olivares Corral J, Benedicto Marti C, Herrera Portal P. Indwell
fluxo e válvulas reguladoras) somente para indicações times, complications and costs of open vs closed safety peripheral
clínicas. Quando indicado, usar preferencialmente intravenous catheters: a randomized study. J Hosp Infect.
sistemas que minimizam a manipulação e reduzem a 2014;86(2):117-126.
necessidade de vários componentes, como conjuntos 4. Tamura N, Abe S, Hagimoto K, et al. Unfavorable peripheral
de extensão integrados (consulte o Padrão 34, intravenous catheter replacements can be reduced using an
Conectores sem agulha).1-4 (IV) integrated closed intravenous catheter system. J Vasc Access.
1. Indicações cínicas podem incluir: aumentar o 2014;15(4):257-263.
5. US Food and Drug Administration. Preventing tubing and luer
comprimento, possibilitar a filtragem ou
misconnections. http://www.fda.gov/MedicalDevices/Safety/
melhorar o funcionamento do sistema de infusão
AlertsandNotices/TubingandLuerMisconnections/default.htm.
(por exemplo, acrescentando uma extensão para 6. US Food and Drug Administration. Safety considerations to
reduzir o movimento/manipulação do conector mitigate the risks of misconnections with small-bore connectors
do cateter periférico curto).1,2 (V) intended for enteral applications. http://www.fda.gov/downloads/
2. Considerar que há potencial de contaminação com MedicalDevices/DeviceRegulationandGuidance/Guidance
todos os dispositivos complementares. Limitar o Documents/UCM313385.pdf. Published February 11, 2015.
uso de dispositivos complementares sempre que 7. Institute for Safe Medication Practices (ISMP). Stay connected
possível a fim de reduzir o número de episódios de program. http://ismp.org/tools/stayconnectedprogram.aspx.
manipulação, desconexões acidentais ou conexões 8. American Nurses Association [position paper]. Safety issues
incorretas e aumento de custos.1-9 (IV) related to tubing and catheter misconnections. http://www.
nursingworld.org/position/practice/tube.aspx.
B. Garantir que todos os dispositivos complementares
9. Marschall J, Mermel LA, Fakih M, et al; Society for Healthcare
sejam compatíveis com o sistema de administração
Epidemiology of America. Strategies to prevent central line-
para evitar o risco de vazamentos, desconexões ou associated bloodstream infections in acute care hospitals: 2014
conexões incorretas.5-6 (V) update. Infect Control Hosp Epidemiol. 2014;35(7):753-771.
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10. Cole D, Baslanti T, Gravenstein NL, Gravenstein N. Leaving B. Evitar o uso de fita adesiva ou suturas, pois elas não
more than your fingerprint on the intravenous line: a prospective são alternativas eficazes para o uso de um ESD.
study on propofol anesthesia and implications of stopcock Rolos de fita adesiva não estéreis podem se tornar
contamination. Anesth Analg. 2015;120(4):816-867.
contaminados por bactérias patogênicas, embora
11. Loftus R, Brown J, Koff M, et al. Multiple reservoirs contribute
sua contribuição para a infecção de VADs não tenha
to intraoperative bacterial transmission. Anesth Analg.
2012;114(6):1236-1248.
sido quantificada. Suturas estão associadas a lesões
12. Mermel L. Intraoperative stopcock and manifold colonization of por perfuração de agulha, além de promover o
newly inserted peripheral intravenous catheters. Infect Control crescimento de biofilme e aumentar o risco de
Hosp Epidemiol. 2014;35(9):1187-1189. infecção da corrente sanguínea relacionada ao
13. Sandora TJ, Graham DA, Conway M, Dodson B, Potter-Bynoe cateter.7-10 (II, Regulatório)
G, Margossian SP. Impact of needleless connector change C. Não depender dos curativos do VAD (curativos
frequency on central line-associated bloodstream infection rate. padrão, TSM [membrana semipermeável
Am J Infect Control. 2014;42(5):485-489. transparente] sem borda, curativos de gaze e fita
adesiva) como forma de estabilização do VAD, pois
37. E
 STABILIZAÇÃO DO VAD há evidências insuficientes para apoiar seus benefícios
(DISPOSITIVO DE ACESSO como dispositivos de estabilização.11 (I)
VASCULAR) D. Para cateteres periféricos, considerar 2 opções para
estabilização do cateter: (1) um recurso de
estabilização integrado no conector do cateter
Padrão periférico combinado com um curativo de fixação
37.1 Estabilizar e fixar VADs (dispositivos de acesso de poliuretano com borda, ou (2) um cateter
vascular) para evitar complicações com o VAD e perda periférico com conector circular padrão em conjunto
de acesso não intencional. com um ESD adesivo. Ambos demonstraram taxas
37.2 Métodos usados para estabilizar o VAD não de complicação equivalentes, embora as taxas de
interferirão na avaliação e monitoramento do local de complicação dos dois não tenham diminuído
acesso e não impedirão a circulação vascular ou a significativamente com cada tipo de ESD.12,13 (III)
entrega da terapia prescrita. 1. O uso apenas de um curativo de fixação de
poliuretano com borda em um cateter periférico
Critérios de prática com um conector tradicional permitiu que mais
cateteres periféricos alcançassem 72 horas de
A. Considerar o uso de um ESD (dispositivo projetado permanência, com menos unidades precisando
para estabilização) para estabilizar e fixar VADs, ser reiniciadas. No entanto, mais dados são
pois a estabilização e a fixação inadequadas podem necessários.14 (V)
causar deslocamento não intencional e complicações 2. Adesivos com tecido de cianoacrilato foram
que demandem a remoção prematura do VAD. ESDs estudados in vitro, em animais e em pequenos
promovem a consistência da prática entre todos os testes piloto com cateteres arteriais e venosos
clínicos, reduzem a movimentação do VAD que periféricos. Curativos adesivos para tecidos mais
pode levar a complicações, reduzem a interrupção um curativo transparente padrão demonstraram
de terapia infusional necessária e podem reduzir o uma leve tendência de redução de falha do
custo do atendimento. cateter, com esses adesivos em combinação com
1. O efeito de ESDs adesivos nas taxas de um curativo de membrana transparente. No
complicação de cateteres periféricos não é claro entanto, testes maiores são necessários para
devido ao número e à qualidade limitada dos confirmar essas descobertas e identificar pacientes
testes randomizados. para os quais esses adesivos podem não ser
2. Estudos sobre CVADs (dispositivos de acesso adequados.5,15-17 (III)
vascular central) são limitados a pequenas E. Usar ESDs de base adesiva com PICCs (cateteres
populações ou um desenho de estudo descritivo. centrais de inserção periférica), pois eles podem
3. Muitos dispositivos combinam as intervenções reduzir o risco de infecção e deslocamento do cateter
de estabilização do cateter e o curativo do VAD, e são considerados mais seguros que suturas. Suturas
embora não haja dados relativos a esses foram associadas a menos complicações, quando
dispositivos combinados. comparadas ao uso de fita adesiva, com PICCs em
4. Decisões sobre o método mais adequado de pacientes pediátricos em um teste controlado
estabilização e fixação de VADs incluem idade do randomizado que excluía o uso de dispositivos de
paciente, turgor e integridade da pele, lesão anterior estabilização.3,18-20 (III)
da pele decorrente de um adesivo e qualquer tipo F. ESDs subcutâneos foram bem-sucedidos na
de drenagem do local de inserção.1-6 (IV) estabilização de PICCs e CVADs inseridos por meio
da veia jugular interna de adultos. Os resultados do
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paciente e a satisfação do paciente e do profissional REFERÊNCIAS
responsável pela inserção foram favoráveis. No
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
entanto, estudos adicionais com outros CVADs são
acessadas em 5 de outubro de 2015.
necessários.21-23 (V)
G. Para CVADs, o uso de grampos cirúrgicos como 1. Alekseyev S, Byrne M, Carpenter A, Franker C, Kidd C, Hulton
alternativa para suturas reduz a exposição a L. Prolonging the life of a patient’s IV: an integrative review of
materiais perfurocortantes contaminados e reduz o intravenous securement devices. Medsurg Nurs. 2011;21(5):
tempo de fixação, mas aumenta a dor da aplicação 285-292.
2. Helm RE, Klausner JD, Klemperer JD, Flint LM, Huang E.
e da remoção e não fixa o CVAD adequadamente.
Accepted but unacceptable: peripheral IV catheter failure. J Infus
Um sistema que usa um grampo especial de fixação
Nurs. 2015;38(3):189-203.
do cateter, projetado para uso com grampos 3. Waterhouse J, Bandisode V, Brandon D, Olson M, Docherty SL.
cirúrgicos, demonstrou demandar um tempo Evaluation of the use of a stabilization device to improve the
significativamente menor para fixar o VAD em quality of care in patients with peripherally inserted central
diversos locais de inserção, mas dados adicionais catheters. AACN Adv Crit Care. 2014;25(3):213-220.
sobre os resultados do VAD são necessários.24-26 (IV) 4. Hetzler R, Wilson M, Hill EK, Hollenback C. Securing pediatric
H. Não usar bandagens em rolo, com ou sem peripheral IV catheters: application of an evidence-based practice
propriedades elásticas, para pender nenhum tipo de model. J Pediatr Nurs. 2011;26(2):143-148.
VAD, pois eles não fixam adequadamente o VAD, 5. Marsh N, Webster J, Flynn J, et al. Securement methods for
podem mascarar sintomas e sinais de complicações e peripheral venous catheters to prevent failure: a randomised
controlled pilot trial. J Vasc Access. 2015;16(3):237-244.
podem prejudicar a circulação e o fluxo de infusão.
6. Ullman AJ, Cooke M, Rickard CM. Examining the role of
A presença de desordens da pele que contradizem o
securement and dressing products to prevent central venous
uso de adesivos médicos (por exemplo, epidermólise access device failure: a narrative review. J Assoc Vasc Access.
bolhosa pediátrica, necrólise epidérmica tóxica) 2015;20(2):99-110.
pode demandar o uso de uma malha de gaze tubular 7. Lalayanni C, Baliakas P, Xochelli A, et al. Outbreak of cutaneous
em vez do ESD adesivo.4 (V) zygomycosis associated with the use of adhesive tape in
I. Avaliar a integridade do ESD a cada troca de curativo haematology patients. J Hosp Infect. 2012;81(3):213-215.
e trocar o ESD de acordo com as instruções de uso do 8. McNichol L, Lund C, Rosen T, Gray M. Medical adhesives and
fabricante. Remover ESDs adesivos durante a troca patient safety: state of the science: consensus statements for the
de curativo para permitir a antissepsia correta da pele assessment, prevention, and treatment of adhesive-related skin
e aplicar um novo ESD. Um ESD criado para injuries. J Wound Ostomy Continence Nurs. 2013;40(4):
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permanecer no lugar durante o tempo de uso do VAD
9. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). OSHA
(como suturas, ESDs subcutâneos) podem precisar
Fact Sheet: Securing Medical Catheters. Washington, DC: OSHA;
ser removidos e substituídos se a estabilização 2004:2.
adequada deixar de ocorrer.3,22,23,27 (IV) 10. Griswold S, Bonaroti A, Rieder CJ, et al. Investigation of a safety-
J. Estar ciente do risco de MARSI (lesões de pele por engineered device to prevent needlestick injury: why has not
adesivos médicos) associado ao uso de ESDs de base StatLock stuck? BMJ. 2013. doi:10.1136/bmjopen-2012-002327.
adesiva. 11. Webster J, Gillies D, O’Riordan E, Sherriff KL, Rickard CM.
1. Avaliar a pele quando o dispositivo for trocado, Gauze and tape and transparent polyurethane dressings for
prever o risco potencial de lesão da pele decorrente central venous catheters. Cochrane Database Syst Rev.
da idade, da movimentação de articulações e da 2011;(11):CD003827. doi:10.1002/14651858.CD003827.pub2.
presença de edema. 12. Bausone-Gazda D, Lefaiver C, Walters S. A randomized controlled
trial to compare the complications of 2 peripheral intravenous
2. Aplicar soluções de barreira à pele exposta ao
catheter-stabilization systems. J Infus Nurs. 2010;33(6):371-384.
curativo adesivo para reduzir o risco de MARSI.
13. Delp J, Hadaway L. New product decisions: the process and
Tintura composta de benzoína não deve ser outcome for a community health system. J Assoc Vasc Access.
usada devido ao maior risco de MARSI, uma vez 2011;16(2):74-76, 78-79, 82-84.
que pode aumentar a aderência do adesivo à 14. Jackson A. Retrospective comparative audit of two peripheral IV
pele, causando lesão da pele quando o ESD de securement dressings. Br J Nurs. 2012;21(suppl 2):10-15.
base adesiva é retirado.8 (I) 15. Simonova G, Rickard CM, Dunster KR, Smyth DJ, McMillan D,
K. Nunca reinserir um VAD deslocado na veia. Após Fraser JF. Cyanoacrylate tissue adhesives: effective securement
avaliação do local da ponta, da terapia infusional e technique for intravascular catheters—in vitro testing of safety
de outros fatores de influência, o VAD pode ser and feasibility. Anaesth Intensive Care. 2012;40(3):
estabilizado no local atual. No entanto, a remoção e 460-466.
16. Edwards M, Rickard CM, Rapchuk I, et al. A pilot trial of
reinserção em um novo local, ou a troca, podem ser
bordered polyurethane dressings, tissue adhesive and sutureless
a intervenção mais adequada.28 (V)
devices compared with standard polyurethane dressings for
securing short-term arterial catheters. Crit Care Resusc.
2014;16(3):175-183.

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17. Reynolds H, Taraporewalla K, Tower M, et al. Novel technologies B. O dispositivo de estabilização da articulação é:
can provide effective dressing and securement for peripheral 1. Acolchoado conforme necessário e fornece apoio
arterial catheters: a pilot randomised controlled trial in the à área de flexão (como a mão, braço, cotovelo, pé)
operating theatre and the intensive care unit. Aust Crit Care.
a fim de manter uma posição vertical.3-5 (I A/P)
2015;28(3):140-148.
2. Aplicado de maneira que permita a inspeção
18. O’Grady N, Alexander M, Burns L, et al. Guidelines for the
prevention of intravascular catheter-related infections. http://www.
visual e a avaliação do local de acesso vascular e
cdc.gov/hicpac/BSI/BSI-guidelines-2011.html. Published April do caminho vascular e não exerce pressão de
2011. modo a causar constrição circulatória, úlceras
19. Graf J, Newman C, McPherson M. Sutured securement of por pressão, danos à pele ou danos a nervos na
peripherally inserted central catheters yields fewer complications área de flexão ou sob o dispositivo.6-12 (IV)
in pediatric patients. J Paren Enteral Nutr. 2006;20(6):S32-S35. 3. Considerado quando um cateter periférico curto
20. Yamamoto A, Solomon J, Soulen M, et al. Sutureless securement é colocado na fossa antecubital. Esse local não é
device reduces complications of peripherally inserted central recomendado, mas, se um cateter periférico curto
venous catheters. J Vasc Interv Radiol. 2002;13(1):77-81. estiver presente, a articulação é estabilizada.13 (V)
21. Cordovani D, Cooper RM. A prospective trial on a new
4. Removido periodicamente para avaliação do
sutureless securement device for central venous catheters. Can J
status circulatório, amplitude de movimentos e
Anesth. 2013;60(5):504-505.
22. Egan GM, Siskin GP, Weinmann R IV, Galloway MM. A
funções e integridade da pele.3,6,10,14 (I A/P)
prospective postmarket study to evaluate the safety and efficacy C. Palitos de madeira para abaixamento da língua não
of a new peripherally inserted central catheter stabilization devem ser usados como dispositivos de estabilização
system. J Infus Nurs. 2013;36(3):181-188. da articulação em bebês pré-termo ou indivíduos
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Padrão 7. Black J, Alves P, Brindle CT, et al. Use of wound dressings to
enhance prevention of pressure ulcers caused by medical devices.
38.1 Dispositivos para estabilização das articulações, Int Wound J. 2015;12(3):322-327.
como talas, são usados para facilitar o fornecimento de 8. Black JM, Cuddigan JE, Walko MA, Didier LA, Lander MJ,
infusão e manter a desobstrução do dispositivo, e não Kelpe MR. Medical device related pressure ulcers in hospitalized
são considerados dispositivos de restrição. patients. Int Wound J. 2010;7(5):358-365.
38.2 Um dispositivo de estabilização da articulação 9. Haesler E, ed; National Pressure Ulcer Advisory Panel, European
Pressure Ulcer Advisory Panel and Pan Pacific Pressure Injury
deve ser usado em um único paciente.
Alliance. Prevention and Treatment of Pressure Ulcers: Clinical
Practice Guideline. Perth, Australia: Cambridge Media; 2014.
Critérios de prática 10. Schlüer AB, Schols JM, Halfens RJ. Risk and associated factors
of pressure ulcers in hospitalized children over 1 year of age. J
A. Dispositivos de estabilização das articulações podem
Spec Pediatr Nurs. 2014;19(1):80-89.
ser usados para facilitar o fornecimento e infusão, 11. Visscher M, Taylor T. Pressure ulcers in the hospitalized neonate:
manter a desobstrução do dispositivo e minimizar rates and risk factors. Sci Rep. 2014;4:7429.
complicações.1,2 (III)
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2010;77(5):579. úlceras por pressão, danos à pele ou danos a
13. Phillips LD, Gorski LA. Techniques for initiation and maintenance nervos sob o dispositivo, de acordo com as
of peripheral infusion therapy. In: Manual of IV Therapeutics:
instruções de uso do fabricante. Dispositivos de
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imobilização física devem ficar distais ao local do
Philadelphia, PA: FA Davis; 2014:309-405.
14. Simandl G. Disorders of skin integrity and function. In: Porth
VAD. O método de proteção do local ou o
CM. Essentials of Pathophysiology. 4th ed. New York, NY: dispositivo de imobilização selecionado não deve
Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2015: interferir na taxa de infusão prescrita, no método
1153-1184. de fornecimento, na capacidade de avaliar o local
15. Holzel H, Macqueen S, MacDonald A, et al. Rhizopus de acesso vascular ou na estabilização/fixação do
microsporus in wooden tongue depressors: a major threat or cateter.2,6,15,19 (I A/P)
minor inconvenience? J Hosp Infect. 1998;38(2):113-118. 3. Dispositivos rígidos de proteção do local e todos
16. Leeming JG, Moss HA, Elliott TS. Risk of tongue depressors to os dispositivos de imobilização devem ser
the immunocompromised. Lancet. 1996;348(9031):889. removidos em intervalos estabelecidos para
17. Mitchell SJ, Gray J, Morgan ME, Hocking MD, Durbin GM.
permitir a avaliação do status circulatório da
Nosocomial infection with Rhizopus microsporus in preterm
extremidade e fornecer a oportunidade de
infants: association with wooden tongue depressors. Lancet.
1996;348(9025):441-443.
atividades supervisionadas de amplitude de
movimento.15-19 (I A/P)
4. Avaliar regularmente a segurança do paciente
39. PROTEÇÃO DO LOCAL sem o dispositivo de imobilização física para
analisar sua necessidade. O dispositivo de
Padrão imobilização física deve ser removido assim que
a condição do paciente permitir.8,16,20-22 (V,
39.1 O uso de dispositivos de proteção do local e/ou Regulatório)
imobilização física para proteger VADs (dispositivos de B. Informar ao paciente, cuidador ou responsável sobre
acesso vascular) ou locais de VAD, bem como a a necessidade e o uso adequado de dispositivos de
aplicação correta e o monitoramento do paciente, são imobilização física (consulte o Padrão 8, Informações
estabelecidos em políticas, procedimentos e/ou diretrizes ao paciente).
práticas organizacionais. C. Documentar, no mínimo, a motivação para o uso do
39.2 O uso de dispositivos de imobilização física (como dispositivo de imobilização física, tipo e localização
dispositivos de contenção) para proteger locais de VAD do dispositivo de imobilização, remoção e reaplicação
não é implementado rotineiramente e é evitado sempre do dispositivo, avaliação do local e circulatória,
que possível. quaisquer complicações causadas pelo dispositivo de
imobilização, resposta do paciente ao dispositivo de
Critérios de prática imobilização, reavaliação da necessidade do
dispositivo de imobilização, informações fornecidas
A. Populações de pacientes específicas, incluindo
ao paciente e remoção do dispositivo.23,24 (V,
pacientes pediátricos, idosos ou com desordem
Regulatório)
cognitiva, correm risco de deslocamento acidental
do VAD ou remoção do VAD pelo paciente.
Considerar métodos de proteção da linha ou do REFERÊNCIAS
local do VAD (como cúpulas de plástico transparente) Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
durante o uso do VAD e, se todos os outros métodos acessadas em 31 de agosto de 2015.
tiverem sido tentados e tiverem falhado, dispositivos
1. Antonelli MT. Restraint management: moving from outcome to
de imobilização física (como dispositivos macios que
process. J Nurs Care Qual. 2008;23(3):227-232.
contêm as mãos). Todos os pacientes podem precisar
2. Frey AM, Pettit J. Infusion therapy in children. In: Alexander M,
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água, outros contaminantes ou movimentação Therapy: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
decorrente de atividades cotidianas.1-13 (V) Saunders/Elsevier; 2010:550-570.
1. Selecionar um método de proteção do local ou 3. Jumani K, Advani S, Reich NG, Gosey L, Milstone AM. Risk
dispositivo de imobilização com base em uma factors for peripherally inserted central venous catheter
avaliação do status físico, comportamental, complications in children. JAMA Pediatr. 2013;167(5):429-435.
cognitivo e psicológico do paciente.1,2,14-18 (V) 4. Ludwick R, O’Toole R, Meehan A. Restraints or alternatives:
2. Usar métodos de proteção do local ou dispositivos safety work in care of older persons. Int J Older People Nurs.
de imobilização de maneira que permita a 2012;7(1):11-19.
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vascular e do caminho vascular e não exerce
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Treatment, and Services: PC.03.02.07. Oakbrook Terrace, IL: (consulte o Padrão 34, Conectores sem agulha).
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Care, Treatment, and Services: PC.03.02.13. Oakbrook Terrace, 1. Usar um volume mínimo equivalente ao dobro
IL: TJC; 2015. do volume interno do sistema de cateter (cateter
mais dispositivos complementares). Volumes
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maiores (por exemplo, 5 ml para VADs Padrão 53, Posicionamento incorreto do CVAD
periféricos, 10 ml para CVADs [dispositivos de [dispositivo de acesso vascular central]).10 (IV)
acesso vascular central]) podem remover mais 3. Após a confirmação da desobstrução, observando
depósitos de fibrina, precipitados de que não há resistência, e da presença de retorno
medicamentos e outros resíduos do lúmen. sanguíneo, usar seringas do tamanho adequado
Fatores a serem considerados ao escolher o para o medicamento injetado. Não transferir o
volume de lavagem incluem o tipo e tamanho do medicamento para uma seringa maior.3,15 (V)
cateter, a idade do paciente e o tipo de terapia 4. Não usar seringas de lavagem pré-carregadas
infusional fornecida. A infusão de componentes para diluição de medicamentos. Diferenças nas
sanguíneos, nutrição parenteral, meios de marcações de graduação, um rótulo que não
contraste e outras soluções viscosas pode pode ser trocado em seringas pré-carregadas,
demandar volumes de lavagem maiores.10 (IV) perda parcial da dose do medicamento e possível
2. Se cloreto de sódio a 0,9% bacteriostático for contaminação aumentam o risco de erros de
usado, limitar o volume de lavagem a não mais medicação graves com uma transferência de
que 30 ml em um período de 24 horas para seringa para seringa.3,16 (V)
reduzir os possíveis efeitos tóxicos do preservativo, E. Seguindo a administração IV de um medicamento
álcool benzílico.11 (V) em bolus, lavar o lúmen do VAD com cloreto de
3. Usar somente soluções livres de preservativos sódio a 0,9% livre de preservativos (USP), na mesma
para lavar todos os VADs em pacientes neonatais taxa de injeção que o medicamento. Usar uma
para evitar a toxicidade.12 (V) quantidade de solução de lavagem adequada para
4. Usar dextrose a 5% em água, seguida por cloreto remover o medicamento do lúmen do conjunto de
de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP), administração e do VAD.3 (V)
quando a medicação for incompatível com F. Usar técnicas de pressão positiva para minimizar o
cloreto de sódio. Não permitir que a dextrose refluxo de sangue para o lúmen do VAD.
permaneça no lúmen do cateter, pois ela fornece 1. Evitar o refluxo de sangue induzido pela seringa
nutrientes para o crescimento de biofilme.13 (V) deixando uma pequena quantidade (0,5 a 1 ml)
5. Não usar água estéril para lavar VADs.14 (V) de solução de lavagem em uma seringa tradicional
D. Avaliar a funcionalidade do VAD usando uma (e não uma seringa pré-carregada) para evitar a
seringa de 10 ml ou uma seringa projetada compressão da gaxeta do êmbolo ou usando uma
especificamente para gerar baixa pressão de injeção seringa pré-carregada projetada para impedir
(por exemplo, uma seringa com corpo de 10 ml), esse tipo de refluxo.10,17 (IV)
observando qualquer resistência. 2. Evitar o refluxo por desconexão usando a
1. Durante a lavagem inicial, aspirar lentamente o sequência adequada para lavagem, fechamento
VAD até um retorno de sangue que tenha a cor e com grampo e desconexão determinada pelo tipo
a consistência de sangue total, que é um de conector sem agulha usado (consulte o Padrão
componente importante da avaliação da função 34, Conectores sem agulha).
do cateter, antes da administração de 3. Considerar o uso de técnica pulsátil para lavagem.
medicamentos e soluções (consultar o Padrão 48, Estudos in vitro demonstraram que 10 pequenos
Oclusão do CVAD [dispositivo de acesso vascular bolus de 1 ml, interrompidos por pausas breves,
central]; Padrão 53, Posicionamento incorreto do podem ser mais eficazes na remoção de depósitos
CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). sólidos (por exemplo, fibrina, precipitado de
2. Não forçar a lavagem de nenhum VAD com medicamento, bactérias intraluminais), em
nenhum tamanho de seringa. Caso haja resistência comparação com técnicas contínuas de baixo
e/ou nenhum retorno sanguíneo seja observado, fluxo. São necessários estudos clínicos para
adotar medidas adicionais (como verificar se há esclarecer o efeito real dessa técnica.10,18 (IV)
grampos fechados ou conjuntos dobrados, 4. Quando viável, considerar orientar o bisel de
remover o curativo etc.) para localizar a causa uma agulha de acesso à porta implantada na
externa da obstrução. Causas internas podem direção oposta do canal de fluxo de saída em que
demandar exames diagnósticos, incluindo, mas o cateter está conectado ao corpo da porta.
sem limitação, uma radiografia de tórax para Testes in vitro demonstram que uma quantidade
confirmar a localização da ponta e causas maior de proteína é removida quando a lavagem
mecânicas (por exemplo, síndrome do é feita com o bisel orientado dessa forma.19 (IV)
esmagamento), ultrassom duplex colorido ou G. Bloquear cateteres periféricos curtos imediatamente
fluoroscopia para identificar causas trombóticas após cada uso.
(consulte o Padrão 52, Trombose venosa associada 1. Em adultos, usar coleto de sódio a 0,9% livre de
ao CVAD [dispositivo de acesso vascular central]; preservativos (USP) para o bloqueio.10,20-24 (I)

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2. Em pacientes neonatais e pediátricos, usar 7. O monitoramento da contagem de plaquetas para
heparina 0,5 unidade a 10 unidades por ml ou HIT não é recomendado em pacientes pós-
cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos operatórios e médicos que estiverem recebendo
(USP). Dados de resultados para essas populações apenas heparina na forma de uma solução de
de pacientes são controversos.25,26 (II) bloqueio de cateter, pois a incidência de HIT é
3. Para cateteres periféricos curtos que não são muito baixa, de 1% ou menos (consulte o Padrão
usados para infusão intermitente, considerar 52, Trombose venosa associada ao CVAD[dispositivo
bloquear a cada 24 horas.27 (III) de acesso vascular central]).38 (II)
H. As evidências são insuficientes para recomendar a 8. Devido a conflitos causados por crenças
solução para bloquear cateteres de linha média. religiosas, informar os pacientes ao usar heparina
I. Bloquear CVADs com heparina 10 unidades por ml derivada de produtos animais (suínos ou bovinos)
ou cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos e obter consentimento. Usar cloreto de sódio a
(USP), de acordo com as instruções de uso do VAD 0,9% livre de preservativos (USP) em vez de
e do conector sem agulha. heparina quando possível.39 (V)
1. Estabelecer uma solução de bloqueio J. Bloquear CVADs de hemodiálise com solução de
personalizada para cada população de pacientes, bloqueio com heparina 1.000 unidades/ml, citrato
em toda a organização.28,29 (V) 4% ou soluções de bloqueio antimicrobianas. Usar
2. Testes controlados randomizados demonstraram ativador de plasminogênio tecidual recombinante
resultados equivalentes com soluções de bloqueio para bloquear cateteres de hemodiálise uma vez por
com heparina e cloreto de sódio para CVADs não semana como estratégia para reduzir a incidência de
tunelizados multilúmen, PICCs (cateteres centrais CR-BSI.40-43 (I)
de inserção periférica) e portas implantadas K. Bloquear CVADs de aférese com heparina 100
quando acessados e quando a agulha de acesso é unidades/ml, citrato 4%, ácido citrato dextrose
removida. As evidências são insuficientes para Fórmula A ou outras soluções de bloqueio
recomendar uma solução de bloqueio em antimicrobianas.40-42,44,45 (IV)
detrimento da outra.30-33 (I) L. Usar solução contendo heparina (por exemplo, 1
3. Usar heparina ou cloreto de sódio a 0,9% livre unidade por ml de cloreto de sódio a 0,9% [USP])
de preservativos (USP) para bloquear CVADs em ou cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos
crianças.29 (II) (USP) como um fluxo contínuo para manter a
4. Considerar o uso de heparina 10 unidades por ml desobstrução dos cateteres arteriais usados para
para bloquear PICCs em pacientes de atendimento monitoramento hemodinâmica. A decisão de usar
domiciliar.34 (III) cloreto de sódio a 0,9% livre de preservativos (USP),
5. O volume da solução de bloqueio deve ser igual em vez de uma infusão de heparina, deve ser com
ao volume interno do VAD e dos dispositivos base no risco clínico de oclusão do cateter, na
complementares mais 20%. As características de duração prevista de uso do cateter arterial e em
fluxo durante a injeção causarão vazamento para fatores do paciente, como sensibilidade a
a corrente sanguínea. A densidade da solução de heparina.46-48 (II)
bloqueio é menor do que a do sangue total, M. Aplicar as seguintes recomendações para pacientes
permitindo o vazamento da solução de bloqueio neonatais e pediátricos.
e o ingresso de sangue no lúmen do cateter 1. Usar infusão contínua de heparina 0,5 unidade
quando a localização da ponta do CVAD é mais por kg para todos os CVADs em pacientes
elevada que o local de inserção.10,35-37 (IV) neonatais.
6. Mudar para uma solução de bloqueio alternativa 2. Usar infusão contínua de heparina 0,25 a 1
quando houver a crença de que a solução de unidade por ml (dose total de heparina e 25 a
bloqueio com heparina causa reações adversas à 200 unidades por kg por dia) para cateteres
heparina. Quando ocorrer HITT (trombocitopenia arteriais umbilicais em pacientes neonatais para
e trombose induzida por heparina) e quando evitar trombose arterial.
houver exames laboratoriais com resultados 3. Usar heparina 5 unidades por ml, 1 ml por hora,
desfavoráveis coletados do CVAD que foi como infusão contínua para pacientes neonatais e
bloqueado com heparina. Altas concentrações de crianças com cateteres arteriais periféricos
heparina usadas em cateteres de hemodiálise (consulte o Padrão 30, Cateteres umbilicais).29 (II)
podem levar a anticoagulação sistêmica. HIT N. Usar soluções de bloqueio antimicrobianas para fins
(trombocitopenia induzida por heparina) foi terapêuticos e profiláticos. Usar em pacientes com
relatada com o uso de soluções de bloqueio com CVADs de longo prazo, pacientes com histórico de
heparina, embora as taxas exatas sejam vários CR-BSIs, populações de pacientes de alto
desconhecidas (consulte o Padrão 43, risco e em instituições com taxas inaceitavelmente
Flebotomia).11,38 (II)
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altas de CLABSI (infecção da corrente sanguínea 8. Aspirar todas as soluções de bloqueio
associada à linha central), independentemente da antimicrobiano do lúmen do CVAD no final do
aplicação de outros métodos para redução de período de bloqueio. Não injetar a solução de
CLABSI.42,49-52 (I) bloqueio na corrente sanguínea do paciente, pois
1. Soluções de bloqueio antibiótico contêm isso pode aumentar a resistência a antibióticos e
concentrações supraterapêuticas de antibióticos e causar outros efeitos adversos. Relatou-se que
podem ser combinadas com heparina. Prever o bactérias resistentes a gentamicina provenientes
antibiótico escolhido com base no organismo de soluções de bloqueio com gentamicina
infeccioso específico ou em organismos prevalentes aumentam as taxas de CLABSI.42,58,59 (II)
dentro da organização quando a profilaxia for o
objetivo. Para uso terapêutico, iniciar as soluções REFERÊNCIAS
de bloqueio antibiótico dentro de 48 a 72 horas
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
do diagnóstico. No entanto, a duração do uso
acessadas em 1º de setembro de 2015.
continua sendo controversa.53 (II)
2. Soluções de bloqueio antisséptico incluem etanol, 1. Bertoglio S, Rezzo R, Merlo FD, et al. Pre-filled normal saline
taurolidina, citrato, cloreto de sódio a 26%, azul syringes to reduce totally implantable venous access device-
de metileno, ácido fusídico e EDTA (ácido associated bloodstream infection: a single institution pilot study
etilenodiamino tetra-acético) usados de forma [published online March 15, 2013]. J Hosp Infect. doi:10.1016/j.
jhin.2013.02.008.
independente ou em diversas combinações.51 (I)
2. Keogh S, Marsh N, Higgins N, Davies K, Rickard C. A time and
3. Seguir as instruções de uso do fabricante do
motion study of peripheral venous catheter flushing practice
cateter para bloqueio intraluminal com etanol. using manually prepared and prefilled flush syringes. J Infus
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CVAD está associada a concentrações de etanol Practitioners in Infection Control; 2009.
5. Perz JF, Thompson ND, Schaefer MK, Patel PR. US outbreak
superiores a 28%.37,54-56 (I)
investigations highlight the need for safe injection practices and
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basic infection control. Clin Liver Dis. 2010;14(1):137-151.
com efeitos antimicrobianos, para identificar 6. See I, Nguyen DB, Chatterjee S, et al. Outbreak of Tsukamurella
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de proteína com concentrações acima de 7. Celetti SJ, Vaillancourt R, Pascuet E, Sharp D. Taste and/or odour
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1. CVADs (dispositivos de acesso vascular central) e
41. AVALIAÇÃO, CUIDADO E cateteres de linha média: avaliar pelo menos
TROCA DE CURATIVO DO VAD diariamente.3-6 (V)
(DISPOSITIVO DE ACESSO 2. Cateteres periféricos curtos: avaliar minimamente
VASCULAR) pelo menos a cada 4 horas. A cada 1 a 2 horas
para pacientes gravemente doentes/sedados ou
Padrão que apresentam déficit cognitivo. De hora em
41.1 Todo o sistema de infusão, do recipiente de solução hora para pacientes neonatais/pediátricos e com
ao local de inserção do VAD (dispositivo de acesso maior frequência para pacientes que estiverem
vascular), é verificado regularmente quanto à integridade recebendo medicamentos vesicantes.7 (V)
do sistema, precisão da infusão e datas de validade do 3. Pacientes que estiverem recebendo atendimento
infusato, curativo e conjunto de administração. ambulatorial ou em atendimento domiciliar:
41.2 O cuidado do local, incluindo a antissepsia da pele instruir o paciente ou cuidador a verificar o local
e trocas de curativos, é realizado em intervalos do VAD pelo menos uma vez por dia em busca de
estabelecidos e imediatamente se o curativo ficar úmido, sinais de complicações e a relatar sinais/sintomas
frouxo ou visivelmente sujo, ou se umidade, material ou deslocamento do curativo imediatamente ao
drenado ou sangue estiverem presentes sob o curativo. provedor de atendimento. Para infusões contínuas
41.3 Um curativo estéril é aplicado e mantido em todos via cateter periférico curto, instruir a verificação
os cateteres centrais de inserção periférica, não do local a cada 4 horas quando o paciente estiver
tunelizados e periféricos, bem como VADs implantados acordado.2,7 (V)
acessados e cateteres com manguito tunelizados, pelo D. Medir o comprimento externo do CVAD e comparar
menos até que o local de inserção tenha se curado. com o comprimento externo do CVAD documentado
na inserção quando houver suspeita de deslocamento
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do cateter (consulte o Padrão 10, Documentação no H. Realizar trocas de curativos em CVADs e cateteres
prontuário médico; Padrão 53, Posicionamento de linha média com uma frequência com base no
incorreto do CVAD [dispositivo de acesso vascular tipo de curativo.
central]). 1. Trocar curativos com TSM (membrana
E. Medir a circunferência da parte superior do braço semipermeável transparente) pelo menos a cada 5
quando indicado clinicamente para avaliar a a 7 dias e curativos de gaze pelo menos a cada 2
presença de edema e de uma possível TVP (trombose dias. Pesquisas não sustentaram a superioridade
venosa profunda). Fazer essa medição 10 cm acima de curativos com TSM versus curativos de gaze.
da fossa antecubital, identificar o local e outras Observe que um curativo de gaze sob um curativo
características, como a presença de edema depressível com TSM é considerado um curativo de gaze e
ou não depressível. Comparar com a medição de deve ser trocado pelo menos a cada 2 dias.3-5,16 (II)
linha de base para detectar uma possível trombose 2. Selecionar um curativo de gaze se houver
associada ao cateter. Um aumento de 3 cm na drenagem do local de saída do cateter. Se gaze for
circunferência do braço e edema foram associados à usada para dar suporte às aletas de uma agulha
TVP na parte superior do braço (consulte o Padrão não perfurante em uma porta implantada e não
10, Documentação no prontuário médico; Padrão obstruir o local de inserção, ela não é considerada
33, Preparação do local para acesso vascular e um curativo de gaze.2-5 (V)
colocação do dispositivo; Padrão 52, Trombose 3. Fixar curativos para reduzir o risco de
venosa associada ao CVAD [dispositivo de acesso afrouxamento/deslocamento, uma vez que trocas
vascular central]).8 (IV) mais frequentes de curativos devido a
F. Realizar a antissepsia como parte do procedimento deslocamentos estão associadas a um maior risco
de cuidado do local: de infecção. Mais de 2 trocas de curativos foram
1. O agente antisséptico para pele preferencial é associadas a um risco de infecção mais de 3 vezes
uma solução de > 0,5% de clorexidina em maior.17 (III)
álcool.3-5,9,10 (I) 4. Trocar o curativo imediatamente para avaliar
2. Se houver contraindicação ao uso de solução minuciosamente, limpar e desinfetar o local em
alcoólica de clorexidina, tintura de iodo, um caso de drenagem, sensibilização do local, outros
iodóforo (iodopovidona) ou álcool 70% também sinais de infecção ou se o curativo ficar solto/
podem ser usados.3,5 (I) deslocado.3-5,17 (III)
3. Permitir que o agente antisséptico dermatológico 5. Trocar o ESD de base adesiva com base nas
pele seque completamente antes de colocar o instruções de uso do fabricante (consulte o
curativo. Com soluções alcoólicas de clorexidina, Padrão 37, Estabilização do VAD [dispositivo de
aguardar pelo menos 30 segundos. Para acesso vascular]).
iodóforos, aguardar pelo menos 1,5 a 2 I. Realizar trocas de curativos em cateteres periféricos
minutos.3,5,11 (V) curtos se o curativo ficar úmido, frouxo e/ou
4. Usar clorexidina com cuidado em bebês visivelmente sujo e pelo menos a cada 5 a 7 dias.3 (V,
prematuros e crianças com menos de 2 meses, Consenso do Comitê)
devido a riscos de queimaduras químicas e J. Usar curativos embebidos em clorexidina sobre
irritação da pele.3-5,12-14 (IV) CVADs para reduzir o risco de infecção quando a
5. Para pacientes pediátricos com a integridade da tora extraluminal for a fonte de infecção principal.
pele comprometida, remover a iodopovidona Mesmo quando as organizações apresentam baixa
seca com cloreto de sódio a 0,9% estéril (USP) ou taxa de linha de base de CLABSI (infecção da
água estéril.15 (V) corrente sanguínea associada à linha central), uma
G. Avaliar a pele sob o curativo. Prever o risco potencial redução adicional na taxa de CLABSI foi
de lesão da pele decorrente da idade, da movimentação demonstrada com o uso de curativos embebidos em
de articulações e da presença de edema. Estar ciente clorexidina. A eficácia de curativos com clorexidina
do risco de MARSI (lesões de pele por adesivos no uso de CVADs de longo prazo, por mais de 14
médicos) associado ao uso de ESDs (dispositivos dias quando fontes de infecção intraluminal são a
projetados para estabilização) de base adesiva. Usar fonte principal, não foi demonstrada.18 (I)
uma solução de barreira na pele para reduzir o risco 1. Não usar se houver histórico de reações a
de MARSI. Não usar tintura composta de benzoína clorexidina.5 (V)
devido ao maior risco de MARSI, pois pode aumentar 2. Usar curativos embebidos em clorexidina com
a aderência do adesivo à pele, causando lesão da pele cautela em pacientes neonatais prematuros e em
quando o ESD de base adesiva é retirado (consulte o pacientes com pele frágil e/ou patologias complicados
Padrão 37, Estabilização do VAD [dispositivo de na pele. Há relatos de casos de dermatite de contato
acesso vascular]). e necrose por pressão.5,18-20 (V)

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3. Monitorar para detectar se há eritema e dermatite 9. Paglianlonga F, Consolo S, Biasuzzi A, et al. Reduction in
no local do curativo.5,18-20 (V) catheter-related infections after switching from povidone-iodine
K. Considerar banhar pacientes de mais de 2 meses de to chlorhexidine for the exit-site care of tunneled central venous
catheters in children on hemodialysis. Hemodial Int.
idade com um preparo de clorexidina a 2%
2014;18(suppl 1):S13-S18.
diariamente se outras estratégias de prevenção de
10. Yamamoto N, Kimura H, Misao H, et al. Efficacy of 1.0%
CLABSI não forem eficazes.4,23-29 (I) chlorhexidine-gluconate ethanol compared with 10% povidone-
L. Considerar o uso de um agente hemostático para iodine for long-term central venous catheter care in hematology
reduzir o sangramento inicial no local se outros departments: a prospective study. Am J Infect Control.
métodos (como aplicar pressão) não reduzirem a 2014;42(5):574-576.
necessidade de trocas não planejadas de curativos 11. Magalini S, Pepe G, Panunzi S, et al. Observational study on
após a inserção de um PICC (cateter central de preoperative surgical field disinfection: povidone-iodine and
inserção periférica).29 (V) chlorhexidine-alcohol. Eur Rev Med Pharmacol Sci.
M. Considerar o uso de curativos embebidos em 2013;17(24):3367-3375.
clorexidina com cateteres arteriais periféricos como 12. US Food and Drug Administration. Chlorascrub swabsticks:
directions for use in infants. http://www.fda.gov/Safety/
uma intervenção para redução de infecções.3,17,29 (III)
MedWatch/SafetyInformation/Safety-RelatedDrugLabeling
N. Quando o túnel subcutâneo estiver bem cicatrizado,
Changes/ucm307251.htm. Updated 2012.
é possível considerar o não uso de curativo com 13. Chapman AK, Aucott SW, Gilmore MM, et al. Absorption and
CVAD com manguito tunelizado.3,5,30,31 (III) tolerability of aqueous chlorhexidine gluconate used for skin
O. Não usar bandagens em rolo, com ou sem antisepsis prior to catheter insertion in preterm neonates.
propriedades elásticas, para pender nenhum tipo de J Perinatol. 2013;33(10):768-771.
VAD (consulte o Padrão 37, Estabilização do VAD 14. Chapman AK, Aucott SW, Milstone AM. Safety of chlorhexidine
[dispositivo de acesso vascular]). gluconate used for skin antisepsis prior to catheter insertion in
preterm neonates. J Perinatol. 2012;32(1):4-9.
REFERÊNCIAS 15. Doellman D, Pettit J, Catudal P, Buckner J, Burns D, Frey AM;
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Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram care and maintenance of pediatric central venous catheters. 2010;
acessadas em 1º de setembro de 2015. PEDIVAN.
16. Webster J, Gillies D, O’Riordan E, Sherriff KL, Rickard CM.
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17. Timsit JF, Bouadma L, Ruckly S, Schwebel C, Garrouste-Orgeas
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Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
18. Safdar N, O’Horo JC, Ghufran A, et al. Chlorhexidine-
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impregnated central-line dressings and necrosis in complicated
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7. Gorski LA, Hallock D, Kuehn SC, et al. INS position paper:
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23. O’Horo J, Silva G, Munoz-Price S, Safdar N. The efficacy of daily
peripheral catheter. J Infus Nurs. 2012;35(5):290-292.
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25. Montecalvo M, McKenna D, Yarrish R, et al. Chlorhexidine bathing B. Verificar a embalagem dos conjuntos de administração
to reduce central venous catheter-associated bloodstream infection: se há látex e evitar o uso de conjuntos que contenham
impact and sustainability. Am J Med. 2012;125(5):505-511. látex para pacientes com alergia ao látex (consulte o
26. Climo M, Yokoe D, Warren D, et al. Effect of daily chlorhexidine
Padrão 14, Sensibilidade ou alergia a látex)).
bathing on hospital-acquired infection. N Engl J Med.
C. Conectar o conjunto de administração e prepará-lo
2013;368(6):533-542.
27. Milstone AM, Elward A, Song X, et al. Daily chlorhexidine
("prime") logo antes da administração.1,2 (V,
bathing to reduce bacteraemia in critically ill children: a Regulatório)
multicentre, cluster-randomised, crossover trial. Lancet. D. Rotular os conjuntos de administração para infusão
2013;381(9872):1099-1106. via VADs com data de início ou data de alteração
28. Sievert D, Armola R, Halm M. Chlorhexidine gluconate bathing: com base nas políticas e procedimentos
does it decrease hospital-acquired infections? Am J Crit Care. organizacionais. Rotular conjuntos de administração
2011;20(2);166-170. usados para medicamentos que sejam administrados
29. Blough L, Hinson K, Hen J. The science of a “seal” for PICC line por meio de dispositivos de acesso especializados
management. J Assoc Vasc Access. 2010;15(2):66-73. (isto é, intraespinhal, intraósseo, subcutâneo) para
30. O’Horo JC, Maki DG, Krupp AE, Safdar N. Arterial catheters as
indicar a via e o dispositivo de administração
a source of bloodstream infection: a systematic review and meta-
corretos, e colocar o rótulo próximo à conexão ao
analysis. Crit Care Med. 2014;42(6):1334-1339.
31. Camp-Sorrell D, ed. Access Device Guidelines: Recommendations
dispositivo.3,4 (V)
for Nursing Practice and Education. Pittsburgh, PA: Oncology E. Rastrear todos os cateteres /conjuntos de administração/
Nursing Society; 2011. dispositivos complementares entre o paciente e o
32. Olson K, Rennie RP, Hanson J, et al. Evaluation of a no-dressing recipiente de solução antes de conectar ou reconectar
intervention for tunneled central catheter exit sites. J Infus Nurs. qualquer infusão/dispositivo, em cada transição de
2004;27(1):37-44. atendimento para um novo ambiente ou serviço e
como parte do processo de transferência5-7 (IV)
42. TROCA DO CONJUNTO DE
ADMINISTRAÇÃO II. Infusões contínuas primárias e
secundárias
A. Substituir conjuntos de administração contínua
Padrão
primária e secundária usados para administrar
42.1 Trocas do conjunto de administração são realizadas soluções que não sejam lipídios, sangue ou
rotineiramente, com base em fatores como tipo de hemoderivados em frequência não superior a 96
solução administrada, frequência de infusão (contínua horas. Há sólidas evidências de que a troca de
versus intermitente), imediatamente após suspeita de conjuntos de administração mais frequentemente
contaminação ou quando a integridade do produto ou não diminui o risco de infecção8-11 (I)
sistema tiver sido comprometida. B. Trocar um conjunto de administração secundária
42.2 Além de trocas rotineiras, o conjunto de que esteja separado do conjunto de administração
administração é trocado sempre que o local do cateter primária a cada 24 horas, pois agora ele é um
periférico for alterado ou quando um novo CVAD conjunto de administração intermitente primária
(dispositivo de acesso vascular central) for colocado. (consulte Critérios de prática III, Infusões
42.3 Um conjunto de administração com orifício de intermitentes primárias).3 (V)
ventilação é usado para soluções fornecidas em C. Evitar a desconexão de conjuntos de administração
recipientes de vidro ou semirrígidos, e um conjunto de contínua primária do conector ou local de acesso do
administração sem orifício de ventilação é usado para VAD. (V, Consenso do Comitê)
recipientes de solução de plástico.
42.4 Conjuntos de administração são conectados ao III. Infusões intermitentes primárias
conector do VAD (dispositivo de acesso vascular) ou A. Trocar conjuntos de administração intermitente a
local de acesso com um mecanismo Luer-Lock para cada 24 horas. Quando uma infusão intermitente
garantir uma junção segura. for repetidamente desconectada e reconectada para
infusão, há mais risco de contaminação na
Critérios de prática extremidade da ponta perfurante, conector do
cateter, conector sem agulha e extremidade do Luer
I. Informações gerais
macho do conjunto de administração, aumentando
A. Minimizar o uso de dispositivos complementares
potencialmente o risco de CR-BSI (infecção da
para conjuntos de administração, pois cada
corrente sanguínea associada ao cateter). Não há
dispositivo é uma fonte em potencial de
estudos sobre trocas de conjuntos de administração
contaminação, mau uso e desconexão. Quando
para infusões intermitentes10 (V, Consenso do
viável, usar o conjunto de administração com
Comitê)
dispositivos como parte integrante do conjunto
(consulte o Padrão 36, Dispositivos complementares).
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B. Conectar assepticamente um novo dispositivo de a integridade do produto ou sistema tiver sido
cobertura compatível e estéril à extremidade do Luer comprometida. Reduzir o número de manipulações
macho do conjunto de administração após cada uso e entradas no sistema15 (II)
intermitente. Não conectar a extremidade exposta
do Luer macho do conjunto de administração a uma REFERÊNCIAS
porta no mesmo conjunto ("looping").3,12 (V)
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
IV. Nutrição parenteral acessadas em 30 de setembro de 2015.
A. Substituir conjuntos de administração por soluções 1. US Pharmacopeia (USP). General Chapter <797>: pharmaceutical
de PN (nutrição parenteral) (TNA [misturas de compounding—sterile preparations. In: U.S. Pharmacopeia/
nutrientes totais] e formulações de aminoácidos/ National Formulary. 37/32 ed. Rockville, MD: United States
dextrose) pelo menos a cada 24 horas. Também há Pharmacopeial Convention Inc; 2014.
recomendações para trocar o conjunto de 2. Dolan SA, Felizaredo G, Barnes S, et al. APIC position paper: safe
administração com cada novo recipiente de PN injection, infusion, and medication vial practices in health care.
Am J Infect Control. 2010;38(3):167-172.
(consulte o Padrão 61, Nutrição parenteral).9-11 (IV)
3. Hadaway L. Infusion therapy equipment. In: Alexander M,
B. Substituir conjuntos de administração usados para
Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
IVFEs (emulsões de gordura intravenosa) infundidas Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
separadamente a cada 12 horas. Troque o conjunto Saunders/Elsevier; 2010:391-436.
de administração com cada novo recipiente. As 4. Alexander M, Gorski L, Corrigan A, Bullock M, Dickerson A,
características de IVFE (iso-osmótica, pH próximo Earhart A. Technical and clinical application. In: Alexander M,
de neutro alcalino e contendo glicerol) são favoráveis Corrigan A, Gorski L, Phillips L, eds. Core Curriculum for
ao crescimento de micro-organismos11 (V) Infusion Nursing. 4th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/
C. Use conjuntos de administração livres de DEHP Lippincott Williams & Wilkins; 2014:1-85.
(ftalato de di-2-etil hexila) para administrar infusatos 5. US Food and Drug Administration. Preventing tubing and luer
à base de lipídios, como IVFE ou TNA. O DEHP é misconnections. http://www.fda.gov/MedicalDevices/Safety/
AlertsandNotices/TubingandLuerMisconnections/default.htm.
lipofílico e extraído na solução de lipídio com
6. The Joint Commission. Sentinel event alert: managing risk during
conjuntos de administração e recipientes de
transition to new ISO tubing connector standards. http://www.
policloreto de vinila comumente usados. O DEHP é jointcommission.org/assets/1/6/SEA_53_Connectors_8_19_14_
considerado uma toxina e estudos demonstraram final.pdf. Published August 20, 2014.
aumento nos níveis de DEHP em soluções de 7. US Food and Drug Administration. MedWatch: the FDA safety
lipídios, o que é um risco especial para pacientes information and adverse event reporting program. http://www.
neonatais, pediátricos e de atendimento domiciliar fda.gov/Safety/MedWatch/default.htm.
de longo prazo.11,13 (III) 8. Ullman AJ, Cooke ML, Gillies D, et al. Optimal timing for
intravascular administration set replacement. Cochrane Database
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9. Marschall J, Mermel LA, Fakih M, et al; Society for Healthcare
administrar infusões de propofol a cada 6 ou 12
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horas de acordo com as recomendações dos
associated bloodstream infections in acute care hospitals: 2014
fabricantes ou quando o recipiente for trocado.14 (I) update. Infect Control Hosp Epidemiol. 2014;35(7):753-771.
http://www.jstor.org/stable/10.1086/676533.
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o filtro após a conclusão de cada unidade ou a cada www.cdc.gov/hicpac/BSI/BSI-guidelines-2011.html. Published
4 horas. Caso ocorra a infusão de mais de uma April 2011.
unidade em 4 horas, o conjunto de transfusão pode 11. Ayers P, Adams S, Boullata J, et al. A.S.P.E.N. parenteral nutrition
ser usado por um período de 4 horas (consultar o safety consensus recommendations. J Parenter Enteral Nutr.
Padrão 62, Terapia de transfusão). 2014;38(3):296-333.
12. Institute for Safe Medication Practices. Failure to cap IV tubing
and disconnect IV ports place patients at risk for infections. ISMP
VII. Monitoramento das pressões arterial e
Med Saf Alert. Published July 26, 2007. https://www.ismp.org/
hemodinâmica newsletters/acutecare/articles/20070726.asp.
A. Substituir o transdutor descartável ou reutilizável e/ 13. US Food and Drug Administration. FDA public health notification:
ou a cúpula e outros componentes do sistema, PVC devices containing the plasticizer DEHP. http://www.fda.
incluindo o conjunto de administração, dispositivo gov/MedicalDevices/Safety/AlertsandNotices/
de lavagem contínua e solução de lavagem usados PublicHealthNotifications/UCM062182. Published 2002.
para monitoramento invasivo da pressão 14. Diprivan injectable emulsion [package insert]. Wilmington, DE:
hemodinâmica a cada 96 horas, imediatamente AstraZeneca; 2008. http://www.accessdata.fda.gov/drugsatfda_
quando houver suspeita de contaminação ou quando docs/label/2008/019627s046lbl.pdf.

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15. Daud A, Rickard C, Cooke M, et al. Replacement of administration F. Usar tubos de vácuo na sequência correta de acordo
sets (including transducers) for peripheral arterial catheters: a com as instruções de uso do fabricante (por exemplo,
systemic review. J Clin Nurs. 2012;22(3-4):303-317. cor da tampa de borracha, misturar adequadamente
o conteúdo do tubo e o sangue, descartar a agulha e
43. FLEBOTOMIA o suporte de tubos como 1 unidade e nunca remover
a tampa de borracha dos tubos como método para
Padrão diminuir a exposição ao sangue, picadas de agulha
acidentais e erros na análise de amostras.5,10,11 (V,
43.1 Realizar a identificação do paciente e a rotulagem Regulatório)
correta de todos os recipientes de amostras de sangue G. Não confiar na inspeção visual da amostra de
no momento da coleta da amostra e na presença do sangue para detectar hemólise. A hemólise resulta
paciente. em valores espúrios em muitos testes (por exemplo,
43.2 Usar técnicas de conservação de sangue para eletrólitos, glicose, biomarcadores cardíacos e
flebotomia a fim de reduzir o risco de anemia adquirida tempos de coagulação). Entrar em contato com o
no hospital. laboratório clínico sobre parâmetros do nível de
hemoglobina livre que provocaria a rejeição de uma
Critérios de prática amostra.4,12-14 (III)
I. Informações gerais H. Empregar estratégias de conservação de sangue para
A. Controlar procedimentos de coleta de amostras de reduzir a perda de sangue associada à flebotomia,
sangue para evitar erros na fase pré-analítica antes que é uma causa significativa de anemia adquirida
de a amostra chegar ao laboratório. Esses erros em hospital em pacientes de todas as idades. Essa
atrasam as decisões de tratamento devido a valores perda de sangue muitas vezes resulta na necessidade
laboratoriais espúrios, aumentam o potencial de de transfusão de sangue e em seus riscos inerentes.
danos ao paciente e os custos de atendimento. Colaborar com o laboratório sobre o volume mínimo
Demonstrou-se que um serviço centralizado de de sangue necessário para cada exame. Estratégias
flebotomia para pacientes hospitalizados reduziu de conservação de sangue incluem:
erros pré-analíticos, como hemólise e rotulagem de 1. Eliminação de exames laboratoriais
amostras. Uma equipe de enfermagem competente desnecessários.
deve realizar coletas de amostras de VADs 2. Redução da frequência de obtenção de amostras
(dispositivos de acesso vascular).1-4 (IV) de sangue.
B. Instruir o paciente sobre a finalidade e o processo de 3. Coleta de amostras de sangue com base na
coleta de sangue.5,6 (V) necessidade clínica em vez de em uma
C. Avaliar se o paciente está em jejum antes da coleta programação de rotina.
de amostras de sangue, se apropriado, para os 4. Uso de tubos de coleta de pequeno volume (por
valores laboratoriais solicitados5-7 (V) exemplo, que exijam menos de 2 ml de sangue).
D. Usar os mesmos números exclusivos para 5. Uso de métodos de exame de ponto de
identificação do paciente e rotulagem de amostras atendimento.
para reduzir erros pré-analíticos e melhorar a 6. Uso de sistemas de circuito fechado para VADs
segurança do paciente. Usar vários métodos de venosos e arteriais, pois esses sistemas retornam
melhoria de processos, como envolvimento da o sangue ao paciente.
equipe, transparência de dados sobre amostras 7. Uso do método de mistura (push/pull).5,11,15-23 (III)
rotuladas incorretamente e não rotuladas, mudanças I. Colocar todas as amostras de sangue em um recipiente
de processos, análise de causa-raiz e medidas de fechado à prova de vazamentos e enviá-lo ao
responsabilização. Demonstrou-se que um sistema laboratório imediatamente, usando um método de
eletrônico (por exemplo, código de barras ou entrega apropriado ou, caso a entrega precise ser
tecnologia de radiofrequência) para identificação de adiada (por exemplo, amostras coletadas em domicílio),
pacientes e rotulagem de recipientes de amostras armazená-lo adequadamente e controlar a temperatura
reduziu esses erros.7-9 (V) para reduzir o risco de valores laboratoriais imprecisos
E. Executar todas as práticas de prevenção de infecção, e o potencial de hemólise.5-7 (V)
incluindo higiene das mãos, uso adequado de luvas, II. Coleta de amostra de sangue via
torniquetes em paciente único, dispositivos de venipuntura direta
venipuntura e coleta de uso único, uso de dispositivos A. Realizar venipuntura para flebotomia na
de segurança e antissepsia adequada da pele (consulte extremidade oposta de uma infusão. Caso a
o Padrão 16, Higiene das mãos; Padrão 18, flebotomia precise ser realizada na extremidade com
Segurança de resíduos médicos e materiais soluções de infusão, deve ser usada uma veia abaixo
perfurocortantes).5,10 (V, Regulatório) ou distal ao local de infusão.7 (V)

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B. Evite venipuntura em membros superiores com F. Para melhorar a prática de flebotomia:
linfedema, circulação comprometida associada à 1. Evitar punho fechado apertado ou abrir e fechar
radioterapia, paralisia ou hemiparesia de um repetidamente o punho para evitar pseudo-
acidente vascular cerebral. Quando possível, hipercalemia.30,31 (V)
restringir a venipuntura ao dorso da mão em 2. Usar uma agulha reta ou com aletas em vez de
pacientes com fístula de diálise real ou planejada ou obter a amostra durante o procedimento para
enxerto. Evidências para evitar totalmente a inserir um cateter periférico curto.4,11,24,32,33 (II)
venipuntura no lado de dissecção axilar decorre de 3. Evite o uso de um torniquete ou manguito de
estudos conflitantes. No entanto, continua a haver pressão arterial, se possível. Caso um torniquete
uma recomendação para evitar todos os seja necessário, limitar o tempo de torniquete a
procedimentos de venipuntura nesses membros menos de 1 minuto para reduzir o risco de
superiores (consulte o Padrão 27, Seleção de local). hemólise e de valores laboratoriais químicos
C. Realizar venipuntura para flebotomia com uma imprecisos causados por alterações no endotélio
agulha reta ou com aletas em veias na fossa antecubital vascular decorrentes de pressão venosa
(por exemplo, veias cubitais medianas, cefálicas e aumentada e hipóxia. Liberar imediatamente o
basílicas) devido às menores taxas de hemólise torniquete quando o sangue começar a fluir para
associadas a esses dispositivos e locais.13,14,24 (II) dentro do recipiente de coleta.12,34-36 (IV)
D. Realize a antissepsia da pele antes de todas as 4. Para estudos de coagulação, não descartar a
venipunturas. Agentes apropriados incluem álcool amostra inicial, exceto quando for usada uma
70%, >0,5% de clorexidina em solução alcoólica, agulha com aletas com um conjunto de extensão
tintura de iodo e iodopovidona. No passado, pensou- conectado. O ar no conjunto de extensão impede
se que o excesso de álcool na pele poderia causar a correta proporção de sangue e aditivo
hemólise. No entanto, um estudo mostrou que isso anticoagulante no tubo.37-39 (IV)
não constitui uma causa (consulte o Padrão 33, 5. Realizar a venipuntura em recém-nascidos com
Preparação de local para acesso vascular e colocação um flebotomista qualificado em vez de métodos
de dispositivo).25-28 (II) de punção do calcanhar devido ao aumento da
E. Usar precauções adicionais para a obtenção de dor decorrente da punção do calcanhar.40 (II)
hemoculturas a fim de evitar resultados falsos
negativos e falsos positivos e reduzir a classificação
incorreta como CLABSI (infecção da corrente III. Coleta de amostra de sangue via
sanguínea associada à linha central). dispositivo de acesso vascular
1. Usar uma equipe de flebotomia exclusiva para A. Analisar com cuidado os riscos e benefícios antes de
reduzir a contaminação de hemocultura. decidir usar um VAD para a obtenção de amostras
2. Obter sangue para cultura a partir de uma de sangue.
venipuntura periférica. Usar um CVAD (dispositivo 1. Riscos da venipuntura incluem ansiedade, dor,
de acesso vascular central) para coletar danos à pele e aos nervos próximos e hematoma
hemoculturas somente quando clinicamente em pacientes que recebem anticoagulantes ou
indicado para diagnóstico de CR-BSI (infecção da com distúrbios hemorrágicos.
corrente sanguínea associada ao cateter). 2. Riscos associados ao uso de um VAD incluem
3. Considerar o uso de um kit de coleta de aumento da manipulação do conector e potencial
hemocultura estéril padronizado para reduzir a de contaminação intraluminal, alterações na
contaminação da amostra. desobstrução do VAD e valores de laboratório
4. Desinfete a tampa de borracha dos frascos de incorretos associados à adsorção de medicamentos
hemocultura usando álcool 70%. Produtos de infundidos por meio do VAD.41-48 (IV)
iodo não são recomendados, pois podem B. Considerar o uso de uma lista de verificação de
degradar o material da tampa. pacote de flebotomia de CVAD combinada com
5. Coletar sangue para a cultura antes de coletar a observações diretas periódicas para seguir a lista de
amostra para outros exames. verificação a fim de reduzir CR-BSI. Não há consenso
6. Coletar uma quantidade de sangue suficiente sobre o conteúdo exato de tal lista.49,50 (V)
para isolar organismos (isto é, 20 a 30 ml para C. Usar os métodos de descarte ou de mistura (push/
adultos, não mais do que 1% do volume total de pull) para a obter uma amostra de CVADs. Não foi
sangue de lactentes e crianças). encontrado nenhuma estudo dessas técnicas
7. Descartar a amostra de sangue inicial (por exemplo, específicas para cateteres periféricos ou de linha
5 ml) ao coletar de uma venipuntura direta. Não média. Aplicar esses fatores adicionais com base na
descartar a primeira amostra quando a amostra for idade do paciente e no tipo de CVAD.
obtida de qualquer tipo de CVAD.27-29 (II)

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1. Um volume de descarte de 3 ml produz os devido às altas taxas de complicações de cateteres
mesmos resultados de medição quando em áreas de flexão da articulação (consulte o
comparados a um volume de descarte de 5 ml em Padrão 27, Seleção de local).24 (II)
vários tipos de CVAD em uma população 5. Tempos de torniquete longos e inserção difícil do
pediátrica. A exceção a esse volume de descarte cateter podem produzir valores de laboratório
são os estudos de coagulação obtidos a partir de imprecisos.13,62 (IV)
um CVAD exposto à heparina.51 (IV) E. Para cateteres de linha média, não há evidências
2. Volumes de descarte de 6 ml de cateteres não disponíveis sobre a obtenção de amostras de sangue.
tunelizados e 9 ml de cateteres tunelizados com F. Dispositivos de acesso vascular central
manguito foram suficientes para remover a 1. Para monitoramento de medicamentos
glicose infundida, embora o volume de descarte terapêuticos, coletar a amostra de sangue de um
para portas implantadas não tenha sido lúmen exclusivo não usado para a infusão do
estabelecido.50,51 (IV) medicamento que está sendo monitorado.63 (IV)
3. O método de mistura (push/pull) produz bons 2. Quando um lúmen exclusivo do CVAD não
resultados para medir os níveis de actinomicina-D puder ser usado, os resultados dos exames
e vincristina, com a obtenção de painéis químicos podem ser falsamente elevados, o que requer
e hemogramas completos, bem como uma avaliação cuidadosa caso o ajuste de dose
monitoramento de medicamentos terapêuticos dependa da precisão dos resultados dos exames.
para gentamicina e doxorrubicina de CVADs. Pode ser necessário um novo exame por
Esses estudos não apresentam consenso sobre o venipuntura direta. Estudos conflitantes mostram
número exigido de ciclos de mistura (push/pull) níveis de antibióticos elevados com amostras de
ou do volume de sangue a ser obtido. No entanto, sangue de CVADs, enquanto outros não
5 ciclos é o número mais comum.41,44,52,53 (III) mostraram nenhuma diferença. Estudos in vitro
4. Não usar o método de reinfusão (ou seja, e in vivo de medicamentos imunossupressores
distribuição da amostra de descarte no VAD após (por exemplo, ciclosporina e tracolimo)
a obtenção da amostra) devido ao risco de administrados por meio de CVADs feitos de
contaminação e formação de coágulo silicone, poliuretano e poliuretano com prata
sanguíneo.50,53,54 (IV) apresentaram níveis excessivamente elevados de
D. Cateteres periféricos curtos medicamentos.45,63-65 (III)
1. Considerar a obtenção de uma amostra de 3. Garantir que um protocolo padronizado seja
sangue com um cateter de demora periférico usado de forma consistente por toda a equipe,
curto para pacientes pediátricos, adultos de incluindo lavagem completa do lúmen do VAD
difícil acesso venoso, presença de distúrbios (por exemplo, 10 a 20 ml de cloreto de sódio livre
hemorrágicos e necessidade de exames em série. de conservantes a 0,9% [USP]), seguida por um
Soluções de infusão devem ser interrompidas por volume adequado de sangue descartado quando
pelo menos 2 minutos antes de se obter a amostra ao usar o método de descarte.44,45,63,65 (IV)
de sangue. Descartar 1 a 2 ml de sangue antes de 4. Avaliar cuidadosamente os valores de coagulação
obter a amostra.55-58 (IV) com uma amostra de sangue obtida de um CVAD
2. Obter amostras de sangue com cateteres de demora heparinizado. Em um pequeno estudo, valores de
periféricos curtos é confiável para muitos exames de coagulação correlacionaram-se a valores
sangue de rotina, incluindo estudos de coagulação. extraídos de uma venipuntura separada, exceto a
Obter hemoculturas com cateteres periféricos curtos INR (razão internacional de normalização),
no momento da inserção ou durante a permanência quando PICCs (cateteres centrais inseridos
não é recomendado.29,59-61 (II) perifericamente) heparinizados foram lavados
3. Obter uma amostra de sangue durante a inserção com 10 ml de cloreto de sódio a 0,9% e 6 ml de
de um cateter periférico curto está associada a sangue foram descartados. Novos exames por
taxas mais elevadas de valores laboratoriais de meio de venipuntura direta são necessários
hemólise e espúrios, independentemente de a quando forem obtidos resultados
amostra ter sido coletada diretamente do conector questionáveis.66-68 (IV)
do cateter ou de um conjunto de extensão 5. Parar todas as infusões e lavar o lúmen com
conectado. O efeito desse processo no resultado cloreto de sódio sem conservantes a 0,9% (USP)
do cateter é desconhecido.4,11,14,24 (II) antes de coletar amostras de sangue com um
4. Veias da fossa antecubital produzem as taxas CVAD. Pesquisas não estabeleceram por quanto
mais baixas de hemólise. No entanto, cateteres tempo parar o fluxo de fluido nem a quantidade
periféricos curtos inseridos para infusão em veias de solução de lavagem. Um estudo sugere um
da fossa antecubital não são recomendados tempo de espera de 10 minutos após a interrupção
da infusão antes de coletar a amostra.46 (IV)
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6. Usar o maior lúmen para coleta de sangue com 6. Usar um sistema de circuito fechado para reduzir
CVADs multilúmen. Para CVADs com locais de a anemia adquirida em hospital e subsequente
saída de lúmen escalonados, a amostra deve ser necessidade de transfusão.21 (II)
coletada no lúmen que sai no ponto mais distante
do coração. Um estudo sugere que maiores REFERÊNCIAS
volumes (10 a 20 ml) de solução de lavagem
proporcionam níveis de pico mais precisos de Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
antibióticos quando comparados com volumes acessadas em 30 de setembro de 2015.
menores (3 ml).46,69 (IV) 1. Gorski L, Perucca R, Hunter M. Central venous access devices:
7. Evitar o uso de um CVAD para obter amostras care, maintenance, and potential complications. In: Alexander M,
de sangue para cultura, pois provavelmente essas Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
amostras produzirão resultados de falso positivo. Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
Usar um CVAD para esse fim deve se limitar à Saunders/Elsevier; 2010:495-515.
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compare two blood collection methods: direct venous puncture 44.1 A necessidade clínica de cada CVAD (dispositivo
and peripheral venous catheter. BMJ Open. 2014;4(2):e004250.
de acesso vascular central) periférico e não tunelizado é
62. Halm MA, Gleaves M. Obtaining blood samples from peripheral
avaliada diariamente.
intravenous catheters: best practice? Am J Crit Care
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44.2 VADs (dispositivos de acesso vascular) são
63. Garbin LM, Tonani M, Salvador M, et al. Cyclosporine level: removidos após uma complicação não resolvida,
difference between blood samples collected through peripheral descontinuação da terapia infusional ou quando não
and central venous access. J Clin Nurs. 2013;22(3-4):395-404. considerados mais necessários para o plano de
64. Ritzmo C, Albertioni F, Cosic K, Soderhall S, Eksborg S. atendimento.
Therapeutic drug monitoring of methotrexate on the pediatric 44.3 VADs não são removidos com base exclusivamente
oncology ward: can blood sampling from central venous accesses no tempo de permanência porque não há tempo de
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Nurse Spec. 2012;26(6):310-316. mais incluído no plano de atendimento ou não tenha
67. Boyd A, Dunne A, Townsend K, Pai AB. Sampling for international sido usado por 24 horas ou mais.1 (IV)
normalized ratios in patients on hemodialysis with central venous B. Remover cateteres periféricos e de linha média
catheters. Nephrol Nurs J. 2006;33(4):408-411.
curtos em pacientes pediátricos e adultos quando
68. Rioux J-P, De Bortoli B, Quérin S, Déziel C, Troyanov S, Madore
clinicamente indicado, com base em resultados de
F. Measurement of the international normalized ratio (INR) in
hemodialysis patients with heparin-locked central venous
avaliações de local e/ou sinais e sintomas clínicos de
catheters: evaluation of a novel blood sampling method. J Vasc complicações sistêmicas (por exemplo, infecção da
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69. Mogayzel PJ Jr, Pierce E, Mills J, et al. Accuracy of tobramycin complicações com ou sem infusão através do cateter
levels obtained from central venous access devices in patients incluem, mas sem limitação, a presença de:
with cystic fibrosis is technique dependent. Pediatr Nurs.
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1. Qualquer nível de dor e/ou sensibilidade com ou 5. Histórico documentado de acesso venoso
sem palpação. periférico difícil.8-13 (V)
2. Alterações na cor (eritema ou branqueamento). B. Empregar estratégias para facilitar a remoção
3. Alterações na temperatura da pele (quente ou oportuna do CVAD, incluindo, mas sem limitação:
fria). 1. Visitas diárias ao paciente por uma equipe
4. Edema. interprofissional.
5. Enduração. 2. Uso de uma ferramenta padronizada que inclua
6. Vazamento de fluído ou drenagem purulenta no fatores a serem considerados para tomar a
local da punção. decisão de remover o CVAD.
7. Outros tipos de disfunção (por exemplo, 3. Avaliação por equipe de enfermagem designada
resistência durante a lavagem, ausência de de acesso vascular/infusional.
retorno de sangue).2-4 (I) 4. Avaliação por enfermeiro designado na unidade,
C. Considerar a rotulagem de cateteres inseridos em sem outras responsabilidades de atendimento ao
condições assépticas não ideais em qualquer paciente, quando outras estratégias forem
ambiente de atendimento médico (por exemplo, malsucedidas.11,14-19 (IV)
"emergencial"). Remover e inserir um novo cateter C. Avaliar e relatar sinais e sintomas de complicações
assim que possível, de preferência em até 24 a do CVAD ao LIP, incluindo, mas sem limitação, a
48 horas.5-7 (IV) presença de:
D. Se não for possível inserir um novo cateter em 1. Dor e/ou sensibilidade em locais incomuns do
pacientes com acesso venoso difícil e a continuação pescoço, tórax ou abdômen superior.
da terapia infusional for necessária, entrar em 2. Alterações na cor (eritema ou branqueamento)
contato imediatamente com o LIP (profissional no ou ao redor do local de inserção.
independente licenciado) sobre os atrasos na 3. Alterações na temperatura da pele no ou ao
administração da terapia prescrita (consulte o redor do local de inserção.
Padrão 26, Planejamento de VAD [dispositivo de 4. Edema.
acesso vascular]). 5. Alterações neurológicas e respiratórias incomuns.
E. Notificar o LIP sobre os sinais e sintomas de suspeita 6. Vazamento de fluído ou drenagem purulenta no
de infecção relacionada ao cateter e discutir a local da punção.
necessidade de obtenção de culturas (por exemplo, 7. Disfunção do cateter (por exemplo, resistência ao
drenagem, hemocultura) antes de remover um lavar, alteração na infusão por gravidade,
cateter periférico (consulte o Padrão 49, Infecção). ausência de retorno de sangue).
F. No caso de extravasamento, desconectar todos os 8. Alterações na função do cateter associadas a
conjuntos de administração e aspirar a partir do mudanças de posição do braço (consulte o
conector do cateter antes da remoção do cateter Padrão 47, Lesões nervosas; Padrão 49, Infecção;
para remover a medicação vesicante do lúmen do Padrão 52, Trombose venosa associada ao CVAD
cateter e, tanto quanto possível, do tecido subcutâneo [dispositivo de acesso vascular central]; Padrão
(consulte o Padrão 46, Infiltração e extravasamento). 53, Posicionamento incorreto do CVAD
[dispositivo de acesso vascular central]).
D. Colaborar com os membros da equipe de atendimento
II. C
 VADs (dispositivos de acesso vascular médico para planejar a remoção e inserção de um
central) não tunelizados novo cateter a fim de satisfazer as necessidades de
A. Avaliar e discutir com a equipe de atendimento acesso vascular na presença de complicação(ões)
médico do paciente a necessidade contínua do CVAD não resolvida(s) e na necessidade contínua de terapia
não tunelizado diariamente e removê-lo quando não infusional.
for mais necessário para o plano de atendimento. 1. A inserção de um PICC (cateter central inserido
Critérios para justificar o uso continuado de um perifericamente) ou cateter de linha média é
CVAD incluem, mas sem limitação: sugerida como uma alternativa viável após
1. Instabilidade clínica do paciente (por exemplo, remoção de outros tipos de CVADs (consulte o
alteração em sinais vitais, saturação de oxigênio). Padrão 26, Planejamento de VAD [dispositivo de
2. Prescrição de terapia infusional contínua (por acesso vascular]).19,20 (IV)
exemplo, nutrição parenteral, fluidos e eletrólitos, 2. A decisão de remover ou recuperar um CVAD
medicamentos, sangue ou hemoderivados). devido à suspeita ou confirmação de CR-BSI
3. Monitoramento hemodinâmico. (infecção da corrente sanguínea associada ao
4. Prescrição de terapia infusional intermitente (por catete) deve se basear em resultados de
exemplo, qualquer medicação, incluindo anti- hemocultura, organismo(s) específico (s) de
infecciosos em pacientes com uma infecção cultura, condição atual do paciente, locais de
conhecida ou suspeita). acesso vascular disponíveis, eficácia da terapia
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antimicrobiana e instrução do LIP (consulte o III. CVADs colocados cirurgicamente: Portas
Padrão 49, Infecção). com manguito/implantadas tunelizadas
3. Não remover um CVAD na presença de trombose A. Avaliar a necessidade clínica de um cateter tunelizado
venosa associada ao CVAD quando o cateter com manguito e de uma porta implantada
estiver corretamente posicionado na junção regulamente.29 (II)
cavoatrial, estiver funcionando corretamente B. Providenciar a remoção com o LIP quando a terapia
com retorno de sangue e não houver nenhuma infusional for concluída, na presença de uma
evidência de qualquer infecção. A decisão de complicação não resolvida e quando o dispositivo
remover o CVAD também deve considerar a não for mais necessário para o plano de atendimento.
gravidade de sintomas relacionados à TVP Antes da remoção, considerar a possibilidade da
(trombose venosa profunda), a presença de retomada da terapia infusional no futuro (por
contraindicações para a anticoagulação sistêmica exemplo, pacientes com anemia falciforme, fibrose
e a necessidade continuada de terapia infusional cística ou diagnósticos de câncer).29 (II)
que exija um CVAD (por exemplo, vesicantes, C. Consultar a equipe de atendimento médico sobre a
irritantes) (consulte o Padrão 52, Trombose decisão de remover ou recuperar um CVAD devido
venosa associada ao CVAD [dispositivo de acesso à suspeita ou confirmação de CR-BSI (consulte o
vascular central]).4,21,22 (I) Padrão 49, Infecção).
4. Remover um CVAD com uma ponta primária ou D. Relatar imediatamente exposição corporal ao
secundária do cateter mal posicionada que não manguito ou à porta à equipe de atendimento
possa ser reposicionada para a junção cavoatrial médico e antecipar intervenções apropriadas (por
(consulte o Padrão 53, Posicionamento incorreto exemplo, ressutura da incisão), incluindo a remoção
do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). do CVAD.30,31 (V)
5. Em caso de infiltração ou extravasamento de um E. Assegurar a remoção completa do manguito
CVAD, consultar a equipe de atendimento subcutâneo para evitar abscesso subcutâneo e atraso
médico sobre o gerenciamento de estudos de na cicatrização. Orientação por fluoroscopia e
diagnóstico por imagem e do tratamento médico ultrassom pode ser necessária para verificar a
adequado antes da remoção (consulte o Padrão localização do manguito e facilitar a remoção
46, Infiltração e extravasamento). cirúrgica.32,33
E. Para a remoção do CVAD:
1. Colocar o paciente em posição supina ou de
Trendelenburg, salvo contraindicação, ao IV. Cateteres arteriais
remover qualquer tipo de CVAD. A. Avaliar a necessidade clínica do cateter arterial
2. Embora não tenha sido encontrada documentação diariamente e removê-lo quando não for mais
de aeroembolia durante a remoção de um PICC, necessário para o plano de atendimento.34 (V)
o local de saída pode estar no mesmo nível do B. Aplicar pressão digital ao local de inserção usando
coração do paciente, aumentando o risco de uma compressa de gaze estéril até atingir a hemostasia
entrada de ar por meio de um trato pele-veia utilizando compressão manual. Almofadas
intacto e uma bainha de fibrina. hemostáticas projetadas para potencializar a
3. Não foi encontrada documentação de formação de coágulos usadas em combinação com
aeroembolia com a remoção de um CVAD pressão manual mostraram-se tão ou mais eficazes
inserido via femoral, embora haja evidências de do que a pressão manual em pequenos ensaios
entrada de ar no cateter durante a inserção e clínicos randomizados. Uma compressa esterilizada
durante outros processos através da veia femoral. deve ser aplicada ao local de acesso.35,36 (III)
O local de saída mais provável será no nível do C. Avaliar e documentar o estado circulatório distal à
coração ou abaixo deles, possivelmente área de canulação após a remoção do cateter
diminuindo, mas não eliminando, o risco de arterial.34 (V)
aeroembolia na remoção (consulte o Padrão 50,
Aeroembolia).23-26 (V) REFERÊNCIAS
F. Nunca forçar a remoção de um CVAD se houver
resistência. Entrar em contato com o LIP para discutir Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
as intervenções apropriadas para uma remoção bem- acessadas em 30 de setembro de 2015.
sucedida. A remoção forçada pode resultar em fratura 1. Mestre G, Berbel C, Tortajada P, et al. Successful multifaceted
do cateter e embolização. As peças do cateter retidas intervention aimed to reduce short peripheral venous catheter-
na veia devem ser removidas com técnicas related adverse events: a quasiexperimental cohort study. Am J
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trombose e migração da peça do cateter.27,28 (V) 2. Wallis MC, McGrail M, Webster J, et al. Risk factors for peripheral
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Seção Sete: Complicações relacionadas a


VADs (dispositivos de acesso vascular)

Padrões da seção B. Reconhecer fatores de risco que possam ser


abordados:
I. Para garantir a segurança do paciente, o profissional
1. A flebite química pode estar relacionada a infusatos
clínico é competente para reconhecer sinais e sintomas
com dextrose >a 10% ou alta osmolaridade
de complicações relacionadas a VADs (dispositivos de
(>900 mOsm/l), certos medicamentos (dependendo
acesso vascular) durante a inserção, manejo e remoção,
da dosagem e da duração da infusão), como cloreto
bem como para intervir de forma adequada.
de potássio, amiodarona e alguns antibióticos,
II.  A prevenção, avaliação e o manejo de complicações
partículas no infusato, cateter muito grande para a
são estabelecidos nas políticas e procedimentos
vasculatura com hemodiluição inadequada e
organizacionais e/ou diretrizes de prática.
solução antisséptica dermatológica que não esteja
totalmente seca e seja puxada para dentro da veia
durante a inserção do cateter. Considerar o uso de
45. FLEBITE um cateter de linha média ou PICC para os
infusatos listados acima ou identificados como
Padrão causadores de flebite, dependendo do tempo de
infusão e da duração prevista da terapia. Permitir
45.1 O profissional clínico avalia o local de acesso
que a pele seque completamente após a aplicação
vascular para flebite, determina a necessidade e tipo de
da solução antisséptica.7,11,19-25 (IV)
intervenção, instrui o paciente e/ou o cuidador sobre
2. Flebite mecânica pode estar relacionada à irritação
flebite, intervenção e qualquer acompanhamento e
da parede da veia, que pode ocorrer devido a um
avalia a resposta do paciente ao tratamento.
cateter muito grande para a vasculatura,
movimentação do cateter, trauma de inserção ou
Critérios de prática material e rigidez do cateter. Escolher o menor
cateter para a terapia, calibre 20 ou 22, se possível,
A. Avaliar regularmente, com base na população de fixar o cateter com dispositivo de estabilização,
pacientes, o tipo de terapia e os fatores de risco, locais evitar áreas de flexão e estabilizar a articulação,
de acesso vascular de cateteres periféricos curtos, conforme o necessário.11,16,20,21,23,26,27 (IV)
cateteres de linha média e PICCs (cateteres centrais 3. Flebite bacteriana pode estar relacionada a
inseridos perifericamente) em busca de sinais e inserções emergentes de VADs (dispositivos de
sintomas de flebite usando uma ferramenta ou acesso vascular) e a uma técnica asséptica deficiente.
definição padronizada. Instruir o paciente a relatar dor Rotular um cateter inserido durante condições
ou desconforto no local de acesso vascular. Sinais e emergentes de modo que possa ser removido e
sintomas de flebite incluem dor/sensibilidade, eritema, recolocado conforme o necessário. Mover um
calor, inchaço, enduração, purulência ou cordão cateter em uma extremidade inferior para uma
venoso palpável. O número ou a gravidade de sinais e extremidade superior em adultos, mover para um
sintomas que indicam flebite difere entre profissionais novo local proximal ou para o lado oposto para
clínicos e pesquisadores publicados (consulte o Padrão pediatria, se possível. Considerar um CVAD
41, Avaliação, cuidado e troca de curativo do VAD (dispositivo de acesso vascular central) e/ou uma
(dispositivo de acesso vascular)).1-18 (III) rota alternativa para a medicação.9-11,20,21 (IV)
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4. Fatores relacionados ao paciente incluem infecção
TABELA 1
ativa, imunodeficiência e diabetes, inserção em
uma extremidade inferior, exceto crianças
lactentes, e idade ≥ 60 anos.16,20,24,27 (IV)
Escala de flebite
Grau Critérios clínicos
5. Flebite pós-infusão, embora rara, ocorre após a
remoção do cateter durante 48 horas devido a 0 Sem sintomas
qualquer um dos fatores acima.11,28 (IV) 1 Eritema no local de acesso com ou sem dor
C. Caso a flebite esteja presente com cateteres curtos 2 Dor no local de acesso com eritema e/ou edema
periféricos, cateteres de linha média e PICCs,
3 Dor no local de acesso com eritema
determinar a possível etiologia da flebite, como
química, mecânica, bacteriana ou pós-infusão, Formação de estria
aplicar uma compressa quente, elevar o membro, Cordão venoso palpável
fornecer analgésicos, conforme o necessário, 4 Dor no local de acesso com eritema
considerar outras intervenções farmacológicas, Formação de estria
como agentes anti-inflamatórios, e considerar a
Cordão venoso palpável> 1 polegada de comprimento
remoção, se necessário. Géis tópicos ou pomadas
para tratar flebite exigem um estudo mais Drenagem purulenta
aprofundado para eficácia (consulte o Padrão 44,
Remoção de VAD [dispositivo de acesso
vascular]).11,20,23,29-34 (III) TABELA 2
1. Flebite química: avaliar a terapia infusional e a
necessidade de acesso vascular diferente,
Escala visual de flebite
medicação diferente ou taxa mais lenta de
infusão, determinar se a remoção do cateter é
por infusão
Pontuação Observação
necessária. Fazer intervenções conforme
mencionado acima.7,20 (IV) 0 O local IV parece saudável
2. Flebite mecânica: estabilizar cateter, aplicar calor, 1 Um dos sinais a seguir é evidente:
elevar o membro e monitorar por 24 a 48 horas,   Dor ligeira perto do local IV OU ligeira vermelhidão
caso os sinais e os sintomas persistam após 48 perto do local IV
horas, considerar a remoção do cateter.23,33 (V) 2 Dois dos sinais a seguir são evidentes:
3. Flebite bacteriana: se houver suspeita, remover o • Dor no local IV
• Eritema
cateter. Considerar a necessidade de colaborar com • Inchaço
o profissional independente licenciado sobre a
3 Todos os sinais a seguir são evidentes:
necessidade de acesso vascular contínuo ou • Dor ao longo do trajeto da cânula
alternativo quando o VAD for removido.10,11,35 (IV) • Enduração
4. Flebite pós-infusão: se a fonte for bacteriana, 4 Todos os sinais a seguir são evidentes e
monitorar os sinais de infecção sistêmica, se não abrangentes:
for, aplicar compressa quente, elevar o membro, • Dor ao longo do trajeto da cânula
fornecer analgésicos, conforme o necessário, e • Eritema
• Enduração
considerar outras intervenções farmacológicas, • Cordão venoso palpável
como agentes anti-inflamatórios ou corticoides,
5 Todos os sinais a seguir são evidentes e
conforme o necessário.28,33 (V) abrangentes:
D. Quando o cateter curto periférico, cateter de linha • Dor ao longo do trajeto da cânula
média ou PICC for removido, monitorar o local de • Eritema
acesso vascular durante 48 horas para detectar flebite • Enduração
• Cordão venoso palpável
pós-infusão ou, em caso de alta, fornecer ao paciente • Pirexia
e/ou cuidador instruções sobre sinais e sintomas de Abreviatura: IV, intravenosa.
flebite e a pessoa a ser contatada, se ocorrer.11 (V) Jackson A. A battle in vein infusion: phlebitis. Nursing Times. 1998;28(94).
E. Usar uma escala ou definição de flebite padronizada Reimpresso com permissão.
que seja válida, confiável e clinicamente viável. A
população para a qual a escala é adequada deve ser 2. A Escala de flebite (Tabela 1) tem validade
identificada como adulta ou pediátrica. concomitante, confiabilidade interobservadores e
1. Duas escalas de flebite demonstraram validade e é clinicamente viável.8 (IV)
confiabilidade em alguns estudos e foram usadas 3. Escala VIP (Visual de flebite por infusão) (Tabela
para pacientes adultos. Evidências recentes 2) tem validade de conteúdo, confiabilidade
recomendam estudos adicionais de ferramentas interobservadores e é clinicamente viável.6,40 (IV)
de avaliação válidas e confiáveis.6,12,36-39 (I)
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diabetes, linfedema, lúpus sistêmico, doença de
Raynaud, neuropatia periférica, doença vascular
46. INFILTRAÇÃO E periférica).
EXTRAVASAMENTO 9. Medicamentos que alteram a sensação de dor
(por exemplo, narcóticos) ou suprimem a
resposta inflamatória (por exemplo, esteroides).
Padrão 10. Dificuldade no acesso venoso periférico
46.1 O profissional clínico avalia o local do dispositivo relacionada à obesidade, histórico de várias
de acesso vascular periférico e central em busca de venipunturas e terapia infusional.
sinais e/ou sintomas de infiltração e extravasamento 11. Cateteres de demora periféricos há mais de
antes de cada infusão e regularmente, bem como instrui 24 horas.
o paciente e/ou cuidador sobre infiltração/ 12. Uso de veias profundas com comprimento de
extravasamento, quaisquer intervenções e qualquer cateter insuficiente.
acompanhamento necessário. 13. Duração do tempo da injeção ou infusão de
46.2 Intervenções apropriadas são implementadas medicamentos vesicantes.1-9 (IV)
conforme determinado pelas características da solução D. Reconhecer as diferenças entre soluções e
ou medicação que sair da veia. medicamentos vesicantes, não vesicantes e que
causem irritações. Não há um sistema de pontuação
aceito para a classificação de medicamentos como
Critérios de prática vesicante ou irritante, o que faz com que profissionais
clínicos tenham como base informações específicas
A. Selecionar o VAD (dispositivo de acesso vascular) e o
de medicamentos, relatos de casos e outra literatura
local de inserção mais apropriados para reduzir o
publicada. Cada unidade deve chegar a um consenso
risco de infiltração/extravasamento. Não usar agulhas
sobre qual medicação é considerada um vesicante e
de metal com aletas para a infusão, pois elas estão
irritante com base em seus formulários internos.
associadas a um risco maior de infiltração (consulte o
1. Identificar a natureza vesicante de medicamentos
Padrão 26, Planejamento de VAD [dispositivo de
antineoplásicos e não citotóxicos antes da
acesso vascular]; Padrão 27, Seleção de local).
administração e estar preparado para usar o
B. Avaliar todos os VADs quanto à desobstrução e
tratamento antídoto correto para cada
ausência de sinais e sintomas de infiltração e
medicamento.
extravasamento antes de cada infusão intermitente e
2. Medicamentos vesicantes podem produzir
regularmente para infusões contínuas. A avaliação
diferentes graus de danos nos tecidos, incluindo
inclui observação, palpação, lavagem para identificar
a formação de bolhas e necrose. Procedimento
a resistência, aspiração para retorno do sangue e
cirúrgico de lavagem, desbridamento e enxertos
ouvir o relato de dor do paciente. A frequência de
de pele podem ser indicados.
avaliação do local de VADs depende da população
3. Soluções e medicamentos não vesicantes podem
de pacientes específicas e das características da
produzir dano tecidual em recém-nascidos e
terapia infusional (consulte o Padrão 40, Lavagem e
lactentes.
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4. Soluções e medicamentos vesicantes e não F. Limitar a quantidade de solução que entra no tecido
vesicantes podem produzir síndrome por meio do reconhecimento precoce de sinais e
compartimental com a possibilidade de dano sintomas de infiltração/extravasamento. Sinais e
arterial e danos nos nervos, o que pode levar à sintomas progridem de simples a complexos e a
síndrome de dor regional complexa ou amputação apresentação clínica pode ser confundido com flebite
da extremidade se não for rapidamente ou reações cutâneas.
reconhecida. 1. A dor pode ser o sintoma inicial e pode ser súbita
5. O dano tecidual de medicamentos irritantes está e sevara quando associada a uma injeção rápida
associado a um grande volume de medicação de solução ou medicamentos, pode ser
concentrado escapando para o tecido.2,3,10-15 (IV) desproporcional à lesão, pode aparecer com
E. Identificar causas de infiltração/extravasamento que alongamento passivo dos músculos na
possam indicar a necessidade de um monitoramento extremidade e a intensidade da dor pode
mais frequente ou a remoção e inserção de um novo aumentar ao longo do tempo.
VAD, incluindo, mas sem limitação: 2. O edema pode aparecer como uma área elevada
1. Problemas mecânicos associados à seleção do sob a pele perto do local do VAD periférico ou
local do VAD, tamanho do cateter, técnicas de como uma extremidade ampliada e tensa devido
inserção, localização da ponta do CVAD ao acúmulo de fluido em compartimentos da
(dispositivo de acesso vascular central), fixação e extremidade. Comparar a circunferência de ambas
movimentação normal do corpo (por exemplo, as extremidades. O edema de um CVAD pode
funções respiratória e cardíaca). parecer uma área elevada no pescoço ou no tórax.
a. Locais periféricos mais frequentemente 3. Alterações na cor podem incluir branqueamento
associados a infiltração/extravasamento são decorrente de soluções não vesicantes. Vesicantes
mão e punho, pé e tornozelo, bem como a podem produzir vermelhidão. No entanto, o
fossa antecubital. extravasamento no tecido profundo pode não
b. A inserção de cateter periférico guiada por produzir mudanças de cores visíveis.
ultrassom de veias profundas da parte superior 4. Vazamento de fluido no local da punção, túnel
do braço está associada a taxas mais altas de subcutâneo ou bolsa da porta.
infiltração/extravasamento quando 5. A formação de bolhas pode ocorrer em algumas
comparada a outros locais de inserção de horas (por exemplo, meios de contraste) ou
cateteres periféricos. O comprimento do demorar dias com agentes antineoplásicos. A
cateter curto e profundidade da veia estão progressão para ulceração pode variar de alguns
associados a taxas mais altas de infiltração/ dias a uma ou duas semanas, dependendo da
extravasamento (consulte o Padrão 22, medicação extravasada.1,4,6,13,16 (IV)
Visualização vascular). G. Suspender de imediato a infusão quando o paciente
c. A localização da ponta do CVAD extravascular relatar dor, ardor, picadas e/ou aperto no ou em
pode ocorrer em muitos locais anatômicos e torno do local de inserção, ponta do cateter ou via
em qualquer ponto no tempo de permanência venosa inteira, pois isso não deve ser considerado
(consulte o Padrão 53, Posicionamento "normal" com nenhuma infusão. Esses sintomas
incorreto do CVAD [dispositivo de acesso requerem uma avaliação adicional para determinar
vascular central]). as intervenção(ões) apropriada(s).
2. Propriedades farmacológicas ou físico-químicas 1. Avaliar a área distal (localizada abaixo) ao local
associadas à concentração do medicamento e ao do VAD em busca de enchimento capilar,
volume que escapa para o tecido, sensação e função motora.
hiperosmolaridade e pH não fisiológico, a 2. Aspirar para retorno de sangue, embora a ponta
capacidade da medicação de se ligar ao DNA, do cateter periférico possa estar no interior do
matar células em replicação e/ou causar dilatação lúmen da veia, ainda que uma punção adicional
vascular e excipientes, como álcool ou da parede da veia tenha ocorrido.
polietilenoglicol, usados na formulação de alguns 3. Não realizar lavagem do VAD, pois isso injetaria
medicamentos. medicação adicional no tecido.
3. Problemas obstrutivos, como trombose venosa 4. Desconectar o conjunto de administração do
ou estenose proximal (localizada acima) ao local conector do cateter e aspirar para fora do cateter
de inserção e localização da ponta, limitando o ou agulha de acesso da porta implantada com
fluxo sanguíneo e causando transbordamento de uma seringa pequena, embora uma quantidade
soluções de infusão a partir do local da de fluido muito pequena possa ser recuperada.
punção.3,5,16 (IV) 5. Remover o cateter periférico ou agulha de acesso
da porta implantada.

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6. Nunca aplicar pressão à área. 4. Administrar o antídoto adequado para as
7. Usando um marcador de pele, delinear a área soluções ou o medicamento no tecido.
com sinais visíveis de infiltração/extravasamento a. A infusão IV (intravenosa) diária de
para permitir a avaliação de alterações. dexrazoxano ou três dias é o antídoto
8. Fotografar a área para identificar progressão ou recomendado para o extravasamento de
exacerbação da lesão do tecido. antraciclinas. A infusão deve começar seis
9. Notificar o LIP (profissional independente horas após o extravasamento e ser feita na
licenciado) sobre o evento e ativar o protocolo de extremidade oposta.
tratamento estabelecido ou o tratamento b. Injetar outros antídotos no tecido subcutâneo
prescrito. ao redor do local extravasado. Usar uma
10. Prever a utilização de exames radiográficos para pequena agulha (por exemplo, calibre 25 ou
identificar a localização da ponta do cateter. O menor) e trocá-la a cada injeção. Seguir as
momento da remoção do CVAD depende do instruções específicas do fabricante de
plano de atendimento, que se baseia na localização dosagem e administração.
extravascular identificada da ponta do cateter. i Tiossulfato de sódio é recomendado para
Pode ser necessária uma intervenção cirúrgica, mecloretamina e foi sugerido para grandes
conforme determinado pelo LIP. extravasamentos de cisplatina.
11. Estimar o volume de solução que escapou para ii. Fentolamina é preferencial para
dentro do tecido com base na quantidade original extravasamento de vasopressores. A
da solução no recipiente, a quantidade restante perfusão normal da área é vista em 10
no momento da interrupção e a taxa de injeção minutos. Pode ser necessária injeção
ou infusão. A necessidade de uma consulta repetida caso a hipoperfusão ainda esteja
cirúrgica se baseia nos sinais e sintomas clínicos presente ou a vasoconstrição se estenda
e em sua progressão. para uma área maior.
12. Elevar a extremidade para incentivar a reabsorção iii. Injeção de terbutalina foi usada para
linfática da solução/medicação.2,3,6,17 (IV) extravasamento de vasopressores devido à
H. Seguir o protocolo de tratamento estabelecido ou a escassez intermitente de fentolamina.
prescrição do LIP conforme apropriado para a iv. Hialuronidase não é considerada um
solução e medicamento no tecido com o objetivo de antídoto para o medicamento específico
limitar a exposição de tecido subcutâneo à solução extravasado. Em vez disso, é uma enzima
ou medicação. Fornecer acesso conveniente à lista de que aumenta a absorção e dispersão do
vesicantes e irritantes, protocolos de manejo de medicamento no tecido e seu uso é relatado
extravasamento/infiltração, formulários de pedidos com medicamentos antineoplásico não
eletrônicos, suprimentos e outros materiais citotóxicos, soluções hiperosmolares (por
necessários para gerir o evento.14,17-19 (IV) exemplo, nutrição parenteral e sais de
I. Usar o método adequado para o manejo clínico do cálcio) e meios de contraste radiográfico.
local de infiltração/extravasamento. Hialuronidase recombinante não se deriva
1. Aplicar compressas frias e secas quando o de animais e pode ter um risco inferior de
objetivo for localizar o medicamento no tecido e resposta alérgica. Não injetar por via IV.
reduzir a inflamação. Injeção subcutânea uma hora após o
a. Não usar compressas frias com extravasamento evento de extravasamento produz a
de alcaloides da vinca e vasopressores e na melhor resposta. Seguir as instruções do
presença de eventos vaso-oclusivos (por fabricante de dosagem e administração. O
exemplo, anemia falciforme). uso de calor seco em conjunto com
b. Retirar a compressa fria 15 minutos antes do hialuronidase funciona sinergicamente
início da infusão de dexrazoxane. para aumentar o fluxo sanguíneo e
c. Neutralizar o medicamento com o antídoto dispersar o medicamento extravasado.
apropriado. v. Aplicar nitroglicerina tópica a 2% como uma
2. Aplicar compressas quentes, secas quando o tira de 1 polegada no local de extravasamento
objetivo for aumentar o fluxo sanguíneo local e de vasopressores e repetir a cada oito horas,
dispersar a medicação por meio do tecido. conforme clinicamente indicado.
a. Não exceder 42°C (107,6°F) em pediatria. 5. Usar métodos não farmacológicos (por exemplo,
b. Diluir adicionalmente o medicamento com o elevação, aplicação de calor, lavagem cirúrgica)
antídoto apropriado. para o extravasamento de medicamentos ácidos
3. Usar compressas secas frias para fluidos e e alcalinos, pois injeções subcutâneas podem
medicamentos não irritantes e hiperosmolares. causar a formação de gás e exacerbar a lesão
tecidual.2,3,17,20,21 (IV)
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J. Não depender do alarme decorrente de uma bomba fotografia, observar a integridade da pele, nível de
de infusão eletrônica para identificar infiltração/ dor, sensação e função motora da extremidade.6 (IV)
extravasamento. Alarmes não são projetados para O. Analisar incidentes de infiltração/extravasamento
detectar a presença ou a ausência de complicações. que causem danos ou ferimentos usando relatórios
1. Bombas de infusão eletrônicas não causam de ocorrências ou incidente ou análises de prontuários,
infiltração/extravasamento. No entanto, elas para oportunidades de melhoria de qualidade
exacerbarão o problema até que a infusão seja (consulte o Padrão 6, Melhoria de qualidade).
interrompida.
2. Injetores automatizados com bomba ou de REFERÊNCIAS
pressão produzem um jato de fluido que sai da
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
ponta do cateter. Foi postulado que esse jato acessadas em 1 de outubro de 2015.
poderia induzir a perfuração de vasos e
extravasamento. 1. Warren D. Implementation of a protocol for the prevention and
3. Medicamento com viscosidade elevada necessita management of extravasation injuries in the neonatal intensive
care patient. Int J Evid Based Healthc. 2011;9(2):165-171.
de menos força para gerar o fluxo de fluido
2. Boulanger J, Ducharme A, Dufour A, Fortier S, Almanric K.
quando ele é aquecido a 37°C. O aquecimento de
Management of the extravasation of anti-neoplastic agents.
fluido pode estar associado a taxas mais baixas
Support Care Cancer. 2015;23(5):1459-1471.
de extravasamento (consulte o Padrão 24, 3. Reynolds PM, Maclaren R, Mueller SW, Fish DN, Kiser TH.
Dispositivos de controle de fluxo).22-24 (IV) Management of extravasation injuries: a focused evaluation of
K. Instruir o paciente e cuidadores sobre: noncytotoxic medications. Pharmacotherapy. 2014;34(6):617-632.
1. Os riscos de receber um medicamento vesicante 4. American College of Radiology. ACR Manual on Contrast
antes da administração, enfatizando os sinais e Media. Version 10.1, 2015. http://www.acr.org/~/
sintomas específicos a serem relatados media/37D84428BF1D4E1B9A3A2918DA9E27A3.pdf.
imediatamente. 5. Dykes TM, Bhargavan-Chatfield M, Dyer RB. Intravenous
2. A possível progressão dos sinais e sintomas de contrast extravasation during CT: a national data registry and
practice quality improvement initiative. J Am Coll Radiol.
infiltração/extravasamento.
2015;12(2):183-191.
3. Alterações que devam ser relatadas ao LIP (por
6. Polovich M, Olsen M, LeFebvre K, eds. Chemotherapy and
exemplo, alterações na mobilidade e sensação Biotherapy Guidelines and Recommendations for Practice. 4th
extremidades, temperatura elevada e outros ed. Pittsburgh, PA: Oncology Nursing Society; 2014.
sinais de infecção). 7. Gorski LA, Hallock D, Kuehn SC, Morris P, Russell JM, Skala
4. Proteger o local da luz solar. LC. Recommendations for frequency of assessment of the short
5. A frequência das visitas de acompanhamento ao peripheral catheter site. J Infus Nurs. 2012;35(5):290-292.
LIP e/ou outros consultores médicos, conforme o 8. Kadom N, Hashim HD, Olsen C, Cefaratti M, Bulas D, Shalaby-
necessário (consulte o Padrão 8, Informações ao Rana E. Nursing role model for computed tomography: contrast
paciente).2,6 (IV) injection decreases extravasation rates. J Pediatr Nurs.
L. Usar uma ferramenta ou definição padronizada para 2010;27(2):113-118.
9. Wallis MC, McGrail M, Webster J, et al. Risk factors for
avaliar e documentar a infiltração/extravasamento
peripheral intravenous catheter failure: a multivariate analysis of
de todos os tipos de VADs que sejam válidas,
data from a randomized controlled trial. Infect Control.
confiáveis e clinicamente viáveis. Essa avaliação 2014;35(1):63-68.
deve ocorrer no início e regularmente com base em 10. Barbee MS, Owonikoko TK, Harvey RD. Taxanes: vesicants,
políticas e procedimentos organizacionais, continuar irritants, or just irritating? Ther Adv Med Oncol. 2014;6(1):16-20.
até a resolução e estar voltada para as medidas e 11. Haslik W, Hacker S, Felberbauer F, et al. Port-a-Cath®
idade do paciente. Diversas escalas foram publicadas. extravasation of vesicant cytotoxics: surgical options for a rare
No entanto, apenas uma ferramenta pediátrica foi complication of cancer chemotherapy. Eur J Surg Oncol.
testada quanto à validade e confiabilidade 2015;41(3):378-385.
interobservadores. A escala de classificação escolhida 12. Kalyani BS, Fisher BE, Roberts CS, Giannoudis PV. Compartment
também deve ser acompanhada por intervenções syndrome of the forearm: a systematic review. J Hand Surg Am.
2011;36(3):535-543.
apropriadas para gerenciar cada nível na
13. Prasarn ML, Ouellette EA. Acute compartment syndrome of the
ferramenta.3,17,25 (IV)
upper extremity. J Am Acad Orthop Surg. 2011;19(1):49-58.
M. Usar um formato padronizado para documentar a 14. Paquette V, McGloin R, Northway T, DeZorzi P, Singh A, Carr
avaliação e monitoramento iniciais e contínuos do R. Describing intravenous extravasation in children (DIVE
local de infiltração/extravasamento e documentar study). Can J Hosp Pharm. 2011;64(5):340-345.
todos os fatores envolvidos no evento.6,17 (IV) 15. Loubani OM, Green RS. A systematic review of extravasation
N. Monitorar o local, conforme o necessário, com base and local tissue injury from administration of vasopressors
na gravidade do caso e no local de atendimento. through peripheral intravenous catheters and central venous
Avaliar alterações da área por medição e/ou catheters. J Crit Care. 2015;30(3):653.e9-17. doi:10.1016/
jcrc.2015.01.014.

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16. Al-Benna S, O’Boyle C, Holley J. Extravasation injuries in adults. B. A seleção de locais de punção arterial ou venosa
ISRN Dermatol. 2013. doi:10.1155/2013/856541. periférica específicos com a finalidade de evitar
17. Hanrahan KM, ed. Hyaluronidase for Treatment of Intravenous nervos não é possível. No entanto, alguns locais
Extravasations: Evidence-Based Practice Guideline. Iowa City,
comuns têm um risco maior de lesão do nervo.
IA: University of Iowa College of Nursing, Office for Nursing
Locais de venipuntura com maior risco incluem:
Research; 2012.
18. Pérez Fidalgo JA, García Fabregat L, Cervantes A, Margulies A,
1. Ramos sensoriais distais dos nervos radial e
Vidall C, Roila F. Management of chemotherapy extravasation: ulnar para locais no dorso da mão.
ESMO-EONS clinical practice guidelines. Eur J Oncol Nurs. 2. Nervo radial superficial na veia cefálica do pulso
2012;16(5):528-534. radial.
19. Restieaux M, Maw A, Broadbent R, Jackson P, Barker D, 3. Nervo mediano nos aspectos volares do pulso.
Wheeler B. Neonatal extravasation injury: prevention and 4. Nervo interósseo anterior e mediano em ou
management in Australia and New Zealand—a survey of current acima da fossa antecubital.
practice. BMC Pediatrics. 2013. doi:10.1186/1471-2431-13-34. 5. Nervos lateral e medial do antebraço para a fossa
20. Ebbinghaus S, Kobayashi H. Safe heat application for pediatric antecubital.
patients: a hot item. J Nurs Care Qual. 2010;25(2):168-175.
6. Nervos do plexo braquial para locais subclávios
21. Saleem S, Rice L. Limb amputation in hemoglobin SC disease
e jugulares.
after application of ice and elevation. Am J Hematol.
2007;82(1):53-54.
Locais arteriais com o maior risco incluem:
22. Huber C, Augustine A. IV infusion alarms: don’t wait for the 1. Braquial (nervo mediano).
beep. Am J Nurs. 2009;109(4):32-33. 2. Radial (nervo radial e mediano).
23. Weber P, Coursey C, Howle L, Nelson R, Nichols E, Schindera S. 3. Axilar (plexo braquial).
Modifying peripheral IV catheters with side holes and side slits Como os nervos cruzam uma junta da extremidade
results in favorable changes in fluid dynamic properties during superior ou inferior, há um aumento no tecido
the injection of iodinated contrast material. Am J Roentgenol. neural, aumentando o risco de lesão do nervo nessas
2009;193(4):970-979. áreas. Lesões nervosas motoras, sensoriais e
24. Davenport MS, Wang CL, Bashir MR, Neville AM, Paulson EK. autonômicas são possíveis devido à punção direta
Rate of contrast material extravasations and allergic-like
do nervo ou compressão do nervo.8,9,11-17 (I A/P)
reactions: effect of extrinsic warming of low-osmolality iodinated
C. Analisar a lista de medicamentos do paciente em
CT contrast material to 37°C. Radiology. 2012;262(2):
475-484.
busca de medicamento(s) anticoagulante(s)
25. Pop RS. A pediatric peripheral intravenous infiltration assessment sistêmico(s) antes de fazer uma punção em uma veia
tool. J Infus Nurs. 2012;35(4):243-248. ou artéria. Usar os meios adequados para controlar
o sangramento em locais de tentativas bem-sucedidas
para reduzir o risco de hematoma que possa levar à
47. LESÕES NERVOSAS lesão do nervo por compressão.7,9,18-20 (V)
D. Interromper imediatamente o procedimento de
Padrão inserção do VAD e removê-lo cuidadosamente caso
o paciente relate sintomas de parestesia, como
47.1 Durante a venipuntura periférica e o tempo de irradiação de dor semelhante a uma sensação de
permanência do cateter, relatos de dor do tipo parestesia eletricidade, formigamento, ardor, sensação de
exigem a remoção imediata do VAD (dispositivo de picadas ou dormência. Suspender o procedimento
acesso vascular). mediante solicitação do paciente e/ou quando as
47.2 Durante a inserção ou permanência de CVADs ações do paciente indicarem dor severa. Informar o
(dispositivos de acesso vascular central), os profissionais LIP (profissional independente licenciado) sobre o
clínicos manterão um alto índice de suspeita de lesões relatório de sintomas do paciente, pois o
nervosas quando o paciente se queixar de dificuldades reconhecimento precoce da lesão do nervo produz
respiratórias ou ocorrências incomuns de dor ou um prognóstico melhor. Uma consulta com um
desconforto. cirurgião apropriado (ou seja, especialista em mãos)
pode ser necessária. Detalhes do relatório dos
Critérios de prática sintomas do paciente devem ser documentados no
A. Reconhecer variações anatômicas normais e em prontuário.9,14,21-25 (V)
potencial de veias, artérias e nervos usados para E. Não usar técnicas de sondagem subcutânea ou
inserção periférica ou de CVAD. Reconhecer que várias passagens da agulha ou do cateter ao executar
variações anatômicas nessas estruturas são comuns qualquer procedimento de punção, pois isso aumenta
e podem ser complexas, aumentando o risco de o risco de danos aos nervos.21,22 (V)
lesões nervosas temporárias ou permanentes durante F. Remover imediatamente um cateter periférico
a inserção e permanência do VAD.1-10 (I A/P) quando um paciente relatar dor do tipo parestesia
durante a permanência de um cateter periférico, pois

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o fluido que se acumula no tecido pode levar a lesões REFERÊNCIAS
por compressão do nervo. O líquido pode se originar
1. Troupis TG, Michalinos A, Manou V, et al. Report of an unusual
soluções intravenosas infiltradas, hematomas e
combination of arterial, venous and neural variations in a
edemas associados ao processo inflamatório de
cadaveric upper limb. J Brachial Plexus Peripheral Nerve Inj.
flebite e tromboflebite.9,19,20,23 (V) 2014;9(1):2.
G. Realizar avaliação neurovascular, observando se há 2. Yamada K, Katsuda I, Hida T. Cubital fossa venipuncture sites
intensificação de parestesia (por exemplo, dor, ardor based on anatomical variations and relationships of cutaneous
ou formigamento localizado, dormência), pois isso veins and nerves. Clin Anat. 2008;21(4):307-313.
pode indicar avanço de danos ao nervo, incluindo: 3. Wongkerdsook W, Agthong S, Amarase C, Yotnuengnit P,
1. Neuroma, uma massa de tecido conjuntivo e Huanmanop T, Chentanez V. Anatomy of the lateral antebrachial
fibras nervosas que impede a regeneração de cutaneous nerve in relation to the lateral epicondyle and cephalic
nervos no local da lesão. A remoção cirúrgica é vein. Clin Anat. 2011;24(1):56-61.
usada para restabelecer a função.22,26 (V) 4. Damwan A, Agthong S, Amarase C, Yotnuengnit P. Medial
antebrachial cutaneous nerve: anatomical relationship with the
2. Síndrome compartimental, produzindo
medial epicondyle, basilic vein and brachial artery. Int J Morphol.
compressão do nervo e resultando em falta de
2014;32(2):481-487.
perfusão tecidual nervosa. A dor progride de 5. Beldner S, Zlotolow D, Melone C, Agnes A, Jones M. Anatomy
parestesia para paralisia. Palidez e perda de pulso of the lateral antebrachial cutaneous and superficial radial nerves
periférico indicam um estágio avançado da in the forearm: a cadaveric and clinical study. J Hand Surg.
síndrome compartimental. É necessária 2005;30(6):1226-1230.
fasciotomia cirúrgica em algumas horas para 6. Paraskevas G, Raikos A, Chouliaras K, Papaziogas B. Variable
evitar a perda da extremidade.14,27,28 (IV) anatomical relationship of phrenic nerve and subclavian vein:
3. Síndrome da dor regional complexa, uma clinical implication for subclavian vein catheterization. Br J
condição debilitante crônica que pode decorrer Anaesth. 2011;106(3):348-351.
da venipuntura. É caracterizada por dor 7. Kim KH, Byun EJ, Oh EH. Ultrasonographic findings of
superficial radial nerve and cephalic vein. Ann Rehabil Med.
neuropática contínua em uma área regional, não
2014;38(1):52-56.
é proporcional à lesão inicial e progride para
8. Mikuni Y, Chiba S, Tonosaki Y. Topographical anatomy of
incluir alterações sensoriais, motoras e superficial veins, cutaneous nerves, and arteries at venipuncture
autonômicas. Frequentemente essa síndrome se sites in the cubital fossa. Anat Sci Int. 2013;88(1):46-57.
espalha para extremidades não traumatizadas. 9. Horowitz S. Venipuncture-induced nerve injury. J Neuropathic
Requer cuidado vitalício com medicamentos, Pain Symptom Palliation. 2005;1(1):109-114.
bloqueios de nervos e simpatectomia química, 10. Chiavaras MM, Jacobson JA, Billone L, Lawton JM, Lawton J.
térmica ou cirúrgica.29,30 (IV) Sonography of the lateral antebrachial cutaneous nerve with
H. Na presença de qualquer CVAD, observar possíveis magnetic resonance imaging and anatomic correlation. J
dificuldades respiratórias ou dispneia e alterações Ultrasound Med. 2014;33(8):1475-1483.
oculares, como constrição da pupila e queda da 11. Zhang J, Moore AE, Stringer MD. Iatrogenic upper limb nerve
injuries: a systematic review. ANZ J Surg. 2011;81(4):227-236.
pálpebra superior.
12. Stevens R, Mahadevan V, Moss A. Injury to the lateral cutaneous
1. Locais de inserção jugular e subclávia podem
nerve of forearm after venous cannulation: a case report and
produzir danos ao nervo frênico, o que é visto em literature review. Clin Anat. 2012;25(5):659-662.
uma radiografia de tórax como um hemidiafragma 13. Cousins TR, O’Donnell JM. Arterial cannulation: a critical
direito elevado. Dor no ombro direito e no review. AANA J. 2004;72(4):267-271.
pescoço, veias do pescoço distendidas e soluços 14. Mackinnon S. Pathophysiology of nerve compression. Hand Clin.
também podem ocorrer. Lesão do nervo frênico 2002;18(2):231-241.
pode decorrer de trauma direto associado a 15. Alomari A, Falk A. Median nerve bisection: a morbid complication
múltiplas inserções de agulha, compressão devido of a peripherally inserted central catheter. J Assoc Vasc Access.
à presença do próprio cateter, locais de pontas 2006;7(3):129-131.
intraventriculares, hematoma e infiltração/ 16. Puhaindran ME, Wong HP. A case of anterior interosseous nerve
syndrome after peripherally inserted central catheter (PICC) line
extravasamento de fluidos de infusão. A remoção
insertion. Singapore Med J. 2003;44(12):653-655.
do CVAD é indicada.31-38 (V)
17. Kim HJ, Park SH, Shin HY, Choi YS. Brachial plexus injury as a
2. PICC (cateteres centrais inseridos perifericamente) complication after nerve block or vessel puncture. Korean J Pain.
e cateteres inseridos na jugular produzem, 2014;27(3):210-218.
segundo relatórios, alterações oculares que são 18. Ho K, Lim H. Femoral nerve palsy: an unusual complication after
sugestivas de inflamação dos nervos simpáticos femoral vein puncture in a patient with severe coagulopathy.
cervicais. Conhecida como síndrome de Horner, Anesth Analg. 1999;89(3):672-673.
foi relatada com trauma decorrente da técnica de 19. Dawson J, Christie M. “Just a sharp scratch”: permanent radial,
inserção e de trombose venosa.39,40 (V) median and ulnar neuropathy following diagnostic venepuncture.
Br J Hosp Med. 2007;68(3):160-161.

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 CLUSÃO DO CVAD
lesion of the median nerve: an unusual complication of
(DISPOSITIVO DE ACESSO
venipuncture. Clin Anat. 2013;26(5):540-543.
21. Newman B. Arm complications after manual whole blood
VASCULAR CENTRAL)
donation and their impact. Transfus Med Rev. 2013;27(1):44-49.
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intravenous cannulation: a case report. AANA J. 2000;68(1):
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48.1 CVADs (dispositivos de acesso vascular central)
23. Di Fabio R, Casali C, Pierelli F. Iatrogenic selective lesion of the são regularmente avaliados quanto à desobstrução e
median nerve at the elbow. Acta Neurol Belg. 2010;110(1):97. função adequada, como definido pela capacidade de
24. Masoorli S. Nerve injuries related to vascular access insertion and lavar o cateter sem resistência e capacidade de produzir
assessment. J Infus Nurs. 2007;30(6):346-350. um retorno de sangue.
25. Moore AE, Zhang J, Stringer MD. Iatrogenic nerve injury in a 48.2 Agentes trombolíticos e agentes de limpeza usados
national no-fault compensation scheme: an observational cohort para limpar substâncias decorrentes da oclusão de um
study. Int J Clin Pract. 2012;66(4):409-416. CVAD são administrados com base em uma avaliação
26. Robson A, See M, Ellis H. Applied anatomy of the superficial de causas em potencial de oclusão e a pedido de um LIP
branch of the radial nerve. Clin Anat. 2008;21(1):38-45.
(profissional licenciado independente) ou um protocolo
27. Kanj WW, Gunderson MA, Carrigan RB, Sankar WN. Acute
aprovado pelo LIP.
compartment syndrome of the upper extremity in children:
diagnosis, management, and outcomes. J Child Orthop.
48.3 O LIP é notificado caso a desobstrução do cateter
2013;7(3):225-233. não seja restaurada e ações alternativas apropriadas
28. Gourgiotis S, Villias C, Germanos S, Foukas A, Ridolfini MP. sejam implementadas, como estudos radiográficos para
Acute limb compartment syndrome: a review. J Surg Educ. identificar a localização da ponta do cateter ou estudos
2007;64(3):178-186. com contraste para avaliar o fluxo do cateter. A
29. Elahi F, Reddy CG. Venipuncture-induced complex regional pain recuperação do cateter é preferível à sua remoção para
syndrome: a case report and review of the literature. Case Rep manejo de oclusões de CVADs.
Med. 2014. doi:10.1155/2014/613921.
30. Horowitz S. Venipuncture-induced neuropathic pain: the clinical
syndrome, with comparisons to experimental nerve injury models. Critérios de prática
Pain. 2001;94(3):225-229.
31. Rigg A, Hughes P, Lopez A, Filshie J, Cunningham D, Green M. A. Reduzir o risco de oclusão do CVAD por:
Right phrenic nerve palsy as a complication of indwelling central 1. Uso de procedimentos de lavagem e bloqueio
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32. Aggarwal S, Hari P, Bagga A, Mehta S. Phrenic nerve palsy: a rare bloqueio).
complication of indwelling subclavian vein catheter. Pediatr 2. Uso da sequência apropriada de fixação do
Nephrol. 2000;14(3):203-204.
cateter e desconexão final da seringa com base
33. Takasaki Y, Arai T. Transient right phrenic nerve palsy associated with
no tipo de conector sem agulha (isto é,
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deslocamento negativo, positivo, neutro) para
venous catheter. Hemodialysis Int. 2010;14(3):337-338. reduzir a quantidade de refluxo de sangue para o
35. Tosello B, Michel F, Merrot T, et al. Hemidiaphragmatic paralysis lúmen do CVAD (consulte o Padrão 34,
in preterm neonates: a rare complication of peripherally inserted Conectores sem agulha).
central catheter extravasation. J Pediatr Surg. 2011;46(7): 3. Verificação de incompatibilidade quando dois ou
E17-E21. mais medicamentos forem infundidos em
36. Yang CW, Bae JS, Park TI, et al. Transient right hemidiaphragmatic conjunto, consultando o farmacêutico quando
paralysis following subclavian venous catheterization: possible não houver certeza da compatibilidade.1,2 (V)
implications of anatomical variation of the phrenic nerve: a case 4. Identificação de medicamentos/soluções com alto
report. Korean J Anesth. 2013;65(6):559-561.
risco de precipitação, caso entrem em contato
37. Shawyer A, Chippington S, Quyam S, Schulze-Neick I, Roebuck
uns com os outros. Incluem medicamentos
D. Phrenic nerve injury after image-guided insertion of a
tunnelled right internal jugular central venous catheter. Pediatr
alcalinos, como fenitoína, diazepam, ganciclovir,
Radiol. 2012;42(7):875-877. aciclovir, ampicilina, imipenem e heparina,
38. Ahn EJ, Baek CW, Shin HY, Kang H, Jung YH. Phrenic nerve medicamentos ácidos, como vancomicina e
palsy after internal jugular venous catheter placement. Korean J soluções de nutrição parenteral, ceftriaxona e
Anesth. 2012;63(2):183-184. gluconato de cálcio e precipitado mineral em
39. Links DJR, Crowe PJ. Horner’s syndrome after placement of a soluções de nutrição parenteral com níveis
peripherally inserted central catheter. J Parenter Enteral Nutr. elevados de cálcio e fosfato. Reduzir o risco por
2006;30(5):451-452. meio de lavagem adequada com cloreto de sódio
40. Suominen PK, Korhonen A-M, Vaida SJ, Hiller AS. Horner’s a 0,9% (USP) sem conservantes entre as infusões
syndrome secondary to internal jugular venous cannulation. J
ou usar lúmens de cateter separados, se
Clin Anesth. 2008;20(4):304-306.
disponíveis.1-7 (IV)

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5. Reconhecimento do risco de oclusão de resíduos 1. Precipitado de medicamento ácido (pH baixo,
lipídicos na administração de soluções de nutrição inferior a 6): Ácido clorídrico 0,1N.
parenteral 3 em 1.1,2,4-6 (IV) 2. Precipitado de medicamento alcalino (pH
B. Identificar sinais de oclusão do CVAD: superior a 7): bicarbonato de sódio a 8,4% ou
1. Incapacidade para coletar sangue ou retorno do hidróxido de sódio a 0,1 mmol/l.
sangue lento. 3. Resíduo lipídico: 70% de etanol em um volume
2. Fluxo lento. suficiente para encher o lúmen do cateter. Para
3. Incapacidade de lavar ou infundir através do pacientes pediátricos, uma dose de 0,55 ml/kg foi
CVAD. usada com não mais do que 3 ml no máximo.
4. Alarmes de oclusão frequentes no dispositivo de Usar etanol com cuidado com CVADs de
infusão eletrônico. poliuretano, pois o etanol pode danificar o
5. Infiltração/extravasamento ou inchaço/ material do cateter. Consular as instruções do
vazamento no local da infusão.1-6 (IV) fabricante do VAD (dispositivo de acesso
C. Investigar e avaliar causas em potencial da oclusão vascular) para uso em relação à exposição a
do CVAD: qualquer forma de álcool.1,2,4,6 (IV)
1. Verificar se há causas mecânicas externas, como G Analisar o registro de medicamentos do paciente e
uma sutura apertada no local do cateter, cateter colaborar com o farmacêutico e o LIP para uma
dobrado/fechado, filtro entupido ou conector intervenção adequada quando a causa suspeita de
sem agulha.1,2,5,6 (IV) oclusão for trombose. Usar um agente trombolítico
2. Precipitação suspeita com base no(s) tipo(s) de para a suspeita de oclusão trombótica:
medicamento ou soluções administrados, 1. A instilação de 2 mg/2 ml de ativador do
observação do cateter ou conjunto de infusão plasminogênio tecidual (tPA, alteplase), que é
para qualquer precipitado visível, histórico de permitido permanecer no lúmen do CVAD de 30
taxa de infusão e frequência de lavagem.1,2,7 (IV) minutos a 2 horas e repetido uma vez, se
3. Oclusões trombóticas suspeitas com base em necessário, é recomendada como segura e eficaz
sangue visível no cateter ou em dispositivos para restaurar a desobstrução do cateter em
complementares, incapacidade de aspirar sangue, pacientes neonatais, pediátricos e adultos. Para
fluxo lento.1,3-5 (IV) pacientes pediátricos com peso de 30 kg ou
4. Causas mecânicas internas também podem menos, usar a mesma concentração. No entanto,
causar oclusão do CVAD, incluindo síndrome de o volume de tPA deve ser igual a 110% do
compressão, posicionamento incorreto do CVAD volume de preparo (prime) do cateter.1,3-6,8 (III)
secundário e trombose venosa associada ao 2. A instilação de tPA com base em instruções de
cateter (consulte o Padrão 51, Danos ao cateter uso do fabricante, conforme mencionado acima,
[Embolia, reparo, troca]); Padrão 52, Trombose é recomendada nas diretrizes atuais. Embora
venosa associada ao CVAD [dispositivo de acesso menores doses de tPA, uso de alíquotas
vascular central]; Padrão 53, Posicionamento criopreservadas de alteplase e definição de
incorreto do CVAD [dispositivo de acesso alíquotas de alteplase para aumentar o volume
vascular central]). (por exemplo, mais de 2 ml) para cateteres de
D. Não deixar um CVAD com uma oclusão sem hemodiálise tenham sido relatados na literatura e
tratamento e não deixar o lúmen de um CVAD possam fazer parte de protocolos organizacionais,
ocluído não tratado porque outro lúmen está há pesquisas limitadas disponíveis para apoiar a
desobstruído.1 (V) eficácia de medicamentos trombolíticos para
E. Resolver causas mecânicas externas após verificação dosagem alternativa.1,9-11 (I)
do sistema de infusão, do conjunto de administração 3. Considerar o uso de tPA em ambientes comunitários
até o curativo (por exemplo, cateter fechado ou e de atendimento de longo prazo.1 (IV)
dobrado).1,2,6 (V) 4. Suspender todas as infusões, quando possível, se
F Analisar o registro de medicamentos do paciente e estiver tratando um CVAD multilúmen para
colaborar com o farmacêutico e o LIP para uma otimizar a trombólise durante o tempo de
intervenção adequada quando a causa suspeita de permanência e facilitar o contato máximo entre o
oclusão for precipitado de medicação ou resíduo agente trombolítico e o trombo no lúmen do
lipídico. O tratamento destas oclusões inclui instilar segmento interno do cateter e a superfície do
uma quantidade de um agente de limpeza de cateter segmento externo do cateter na ou perto da
com base no volume de preparo (prime) do lúmen ponta.1 (IV)
do cateter e permitir a permanência por 20 a 60 5. A infusão de doses baixas de alteplase para
minutos: gerenciar oclusões em cateteres de hemodiálise
(por exemplo, 1 a 4 mg) ao longo de 30 minutos

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e até 3 a 4 horas foi relatada em populações REFERÊNCIAS
adultas e pediátricas quando há oclusão
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
recorrente após várias instilações diretas de
acessadas em 2 de outubro de 2015.
alteplase. A infusão de alteplase também foi
relatada como segura e eficaz em pacientes 1. Hill J, Broadhurst D, Miller K, et al. Occlusion management
pediátricos em estado crítico.1,12 (IV) guideline for central vascular access devices (CVADs). J Can Vasc
6. Agentes trombolíticos adicionais em investigação Access Assoc. 2013;(suppl 1):3-34. http://cvaa.info/
para o tratamento de oclusões de CVADs incluem PUBLICATIONS/OcclusionManagementGuideline/tabid/229/
Default.aspx.
uroquinase recombinante, reteplase, tenecteplase
2. Ast D, Ast T. Nonthrombotic complications related to central
e alfimeprase.1,2 (V)
vascular access devices. J Infus Nurs. 2014;37(5):
H. Reconhecer que trombos em e ao redor do CVAD 349-358.
facilitam a adesão de bactérias, levando à colonização 3. Baskin JL, Reiss R, Willmas JA, et al. Thrombolytic therapy for
e, potencialmente, a infecções. Estudos sugerem que central venous catheter occlusion. Haematologica. 2012;97(5):
o uso de tPA deve aumentar a conscientização de 641-649.
risco de infecção nesses pacientes.13,14 (V) 4. Giordano P, Saracco P, Grassi M, et al. Recommendations for the
I. Evitar a aplicação de força excessiva a um CVAD use of long-term central venous catheter (CVC) in children with
ocluído quando um agente trombolítico ou de hemato-oncological disorders: management of CVC-related
compensação for instilado a fim de reduzir o risco occlusion and CVC-related thrombosis—on behalf of the
de provocar um nível de pressão intraluminal que coagulation defects working group of the Italian Association of
Pediatric Hematology and Oncology (AIEOP). Ann Hematol.
possa causar danos ao cateter. Uma técnica de
2015;94(11):1765-1776.
pressão negativa deve ser usada para reduzir o risco
5. Bolton D. Preventing occlusion and restoring patency to central
de dano ao cateter e remover fluido intraluminal, de venous catheters. Br J Comm Nurs. 2013;18(11):539-540.
modo que o agente de limpeza tenha uma 6. Doellman D. Prevention, assessment, and treatment of central
oportunidade melhor para alcançar a substância venous catheter occlusions in neonatal and young pediatric
responsável pela oclusão.1-4 (V) patients. J Infus Nurs. 2011;34(4):251-258.
J. Usar uma seringa de no mínimo 10 ml para 7. Steadman E, Raisch DW, Bennett CL, et al. Evaluation of a
administração de um agente de limpeza trombolítico potential clinical interaction between ceftriaxone and calcium.
ou do cateter.1 (IV) Antimicrob Agents Chemother. 2010;54(4):
K. Aspirar produtos de degradação e descartá-los antes 1534-1540.
da lavagem do lúmen.1 (V) 8. Anderson DM, Pesaturo KA, Casavant J, Ramsey EZ. Alteplase
for the treatment of occlusion in pediatric patients. Ann
L. Considerar ações alternativas como indicação de
Pharmacother. 2013;47(3):405-409.
radiologia intervencionista caso o procedimento de
9. van Miert C, Jill R, Jones L. Interventions for restoring patency
limpeza do CVAD não resulte na desobstrução do of occluded central venous catheter lumens. Cochrane Database
cateter. A remoção do cateter deve ser considerada caso Syst Rev. 2012;(4):CD007119. doi:10.1002/14651858.
a desobstrução do cateter não seja restaurada.1,3 (V) CD007119.pub2.
M. Colaborar com o LIP para obter pedidos e exames 10. Ponce D, Mendes M, Silva T, et al. Occluded tunneled venous
de diagnóstico a fim de verificar suspeita de catheter in hemodialysis patients: risk factors and efficacy of
posicionamento incorreto ou síndrome de alteplase. Artif Organs. 2015;39(9):741-747.
compressão do CVAD. A oclusão intermitente ou 11. Mendes ML, Castro JH, Silva TN, Barretti P, Ponce D. Effective
posicional pode ser sintoma de síndrome de use of alteplase for occluded tunneled venous catheter in
compressão do cateter entre a clavícula e a primeira hemodialysis patients. Artif Organs. 2014;38(5):
399-403.
costela ao longo da veia subclávia (consulte o
12. Ragsdale CE, Oliver MR, Thompson AJ, Evans MC. Alteplase
Padrão 51, Danos ao cateter [Embolia, reparo,
infusion versus dwell for clearance of partially occluded central
troca]); Padrão 53, Posicionamento incorreto do venous catheters in critically ill pediatric patients. Pediatr Crit
CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). Care Med. 2014;15(6):253-260.
N. Monitorar os resultados, incluindo causas de 13. Thakarar K, Collins M, Kwong L, Sulis C, Korn C, Bhadelia N.
oclusões em tipos de CVADs, o sucesso ou fracasso The role of tissue plasminogen activator use and systemic
do tratamento e outras medidas necessárias. hypercoagulability in central-line associated bloodstream
Identificar barreiras à execução de prevenção e infections. Am J Infect Control. 2014;42(4):417-420.
intervenções na oclusão do CVAD e executar 14. Rowan CM, Miller KE, Beardsley AL, et al. Alteplase use for
estratégias apropriadas, incluindo políticas e malfunctioning central venous catheters correlates with catheter-
procedimentos e instrução e treinamento do associated bloodstream infections. Pediatr Crit Care Med.
2013;14(3):306-309.
profissional clínico (consulte o Padrão 6, Melhoria
de qualidade).1 (V)

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49. INFECÇÃO ao catete), a recuperação do cateter pode ser uma
estratégia segura e adequada. A remoção do CVAD é
Padrão necessária se houver deterioração clínica ou bacteremia
persistente ou recidiva. A inserção de um novo CVAD
49.1 O profissional clínico executa medidas de em um novo local deve ser uma decisão colaborativa
prevenção de infecção com o objetivo de evitar infecções com base nos riscos e benefícios específicos para cada
relacionadas ao VAD (dispositivo de acesso vascular) e paciente. Os fatores a serem considerados na decisão
à infusão. de recuperar um cateter incluem:
49.2 O profissional clínico avalia o paciente com um 1. O tipo de VAD (por exemplo, cateter percutâneo
VAD em busca de sinais e/ou sintomas de infecção e versus cateter de longo prazo inserido
instrui o paciente e/ou cuidador a respeito da infecção, cirurgicamente).
riscos, quaisquer intervenções e qualquer 2. Dificuldade na inserção de um novo CVAD.
acompanhamento necessário. 3. Presença de distúrbios hemorrágicos.
4. O(s) organismo(s) infectante(s), confirmado(s)
Critérios de prática por hemoculturas emparelhadas.
5. A presença de outras complicações, incluindo,
A. Avaliar sinais e sintomas de uma infecção relacionada mas sem limitação, sépsis grave, tromboflebite
ao VAD, que podem incluir, entre outros, eritema, supurativa, endocardite ou a presença de
edema, qualquer dor, sensibilidade ou drenagem, componente vascular ou de outro tipo (por
fluido na bolsa subcutânea de um dispositivo exemplo, um marca-passo).1,5-8 (IV)
intravascular totalmente implantado ou túnel F. Prever a remoção de um CVAD de curto prazo (no
subcutâneo de qualquer cateter tunelizado, local em prazo inferior ou igual a 14 dias) em um
enduração no local de saída ou sobre a bolsa, paciente pediátrico com uma CR-BSI simples e
ruptura e drenagem espontâneas, necrose da pele tratar com antibióticos sistêmicos por, pelo menos, 7
sobrejacente no local de inserção do VAD e/ou a 14 dias com base no agente patogênico. Infecções
elevação da temperatura corporal. Notificar com Staphylococcus aureus, bacilos gram-negativos
imediatamente o LIP (profissional independente ou Cândida exigem a remoção imediata do CVAD
licenciado) quando os sinais e sintomas de uma infectado e um curso definido de antibioticoterapia
infecção relacionada ao VAD estiverem presentes e sistêmica, exceto em raras circunstâncias quando
executar as intervenções previstas.1 (IV) não há acesso venoso alternativo. Pacientes com um
B. Considerar a seleção do local para a colocação do CVAD de longo prazo e uma CR-BSI simples em
VAD como uma estratégia para evitar infecção. Para razão de Staphylococcus coagulase-negativa ou
minimizar o risco de infecção relacionada ao cateter Enterococcus podem reter o CVAD e completar um
com um CVAD (dispositivo de acesso vascular central) curso de antibióticos sistêmicos com a utilização da
não tunelizado, a veia subclávia é recomendada em terapia de bloqueio antibiótico. Acompanhar de
pacientes adultos em vez da veia jugular ou femoral perto e avaliar clinicamente pacientes pediátricos
(consulte o Padrão 27, Seleção de local). tratados sem a remoção do cateter, incluindo
C. Remover um cateter venoso periférico caso o hemoculturas adicionais e o uso de terapia de
paciente apresente sintomas de infecção (por bloqueio antibiótico com terapia sistêmica para
exemplo, eritema que se estende pelo menos 1 cm a recuperação do cateter.8 (V)
partir do local de inserção, enduração, exsudato, G. Considerar o uso de uma solução de bloqueio
febre sem nenhuma outra fonte óbvia de infecção) antimicrobiano profilático em um paciente com
ou relate qualquer dor ou sensibilidade associada ao CVAD de longo prazo que tenha um histórico de
cateter.1-3 (IV) várias CR-BSIs apesar da adesão máxima ideal a
D. Não remover um CVAD em funcionamento uma técnica asséptica. Aspirar todas as soluções de
exclusivamente com base em elevação de temperatura bloqueio antimicrobiano do lúmen a partir do
e ausência de evidências confirmatórias de infecção CVAD no final do período de bloqueio (consulte o
relacionada ao cateter. Usar discernimento clínico Padrão 40, Lavagem e bloqueio).
com relação à adequação da remoção do cateter H. Remover o CVAD de um paciente com CR-BSI
caso uma infecção seja evidenciada em outros associada a qualquer uma das seguintes condições:
lugares ou se houver suspeita de uma causa não sépsis grave, tromboflebite supurativa, endocardite,
infecciosa de febre.2,4 (IV) infecção da corrente sanguínea que persista apesar de
E. Colaborar com o LIP e o paciente para determinar mais de 72 horas de terapia antimicrobiana à qual
coletivamente se o CVAD pode ser recuperado. Para micróbios infectantes sejam sensíveis ou infecções
pacientes ambulatoriais hemodinamicamente estáveis devido a S. aureus, P. aeruginosa, fungos ou
com CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada micobactérias após colaboração com o LIP.1,4 (IV)

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I. Não realizar uma troca de fio-guia para substituir linear central versus positividade da hemocultura
um cateter não tunelizado suspeito de infecção.2 (V) periférica >2 horas para o diagnóstico da CR-BSI
J. Considerar um procedimento de troca de cateter (consulte o Padrão 43, Flebotomia).1,6,10,11 (IV)
quando outros locais de acesso vascular estejam
limitados e/ou distúrbios hemorrágicos estejam
REFERÊNCIAS
presentes. Considerar um cateter impregnado de
antimicrobianos com uma superfície intraluminal Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
anti-infecciosa para a troca do cateter.1 (IV) acessadas em 5 de outubro de 2015.
K. Coletar uma amostra de exsudato purulento de um
1. Mermel LA, Allon M, Bouza E, et al. Clinical practice guidelines
local de saída periférica ou do CVAD para cultura e for the diagnosis and management of intravascular catheter-
coloração de Gram a fim de determinar a presença related infection: 2009 update by the Infectious Diseases Society
de bactérias gram-negativas ou gram-positivas, of America. Clin Infect Dis. 2009;49(1):1-45. Erratum in: Clin
conforme solicitado por um LIP.1 (IV) Infect Dis. 2010;50(3):457; Clin Infect Dis. 2010;50(7):1079.
L. Não realizar cultura rotineira da ponta do CVAD 2. O’Grady NP, Alexander M, Burns LA, et al. Guidelines for the
após a remoção, a menos que o paciente tenha uma prevention of intravascular catheter-related infections. http://
suspeita de CR-BSI. A colonização do cateter pode www.cdc.gov/hicpac/BSI/BSI-guidelines-2011.html. Published
ser detectada, mas não indica a presença de uma April 2011.
infecção na corrente sanguínea. Essa prática resulta 3. Rickard CM, Webster J, Wallis MC, et al. Routine versus
clinically indicated replacement of peripheral intravenous
em uso inadequado de medicamentos anti-infecciosos,
catheters: a randomised controlled equivalence trial. Lancet.
aumentando o risco de aparecimento de resistência
2012;380(9847):1066-1074.
antimicrobiana. Reconhecer que a cultura da ponta 4. Chopra V, Flanders SA, Saint S, et al. The Michigan appropriateness
do cateter identificará micro-organismos no segmento guide for intravenous catheters (MAGIC): results from an
externo do cateter e não micro-organismos international panel using the RAND/UCLA appropriateness
localizados na superfície intraluminal.1 (IV) method. Ann Intern Med. 2015;163(suppl 6):S1-S39.
M. Realizar a cultura da ponta de cateteres vasculares e 5. Caroff D, Norris A, Keller S, et al. Catheter salvage in home
arteriais centrais de curto prazo suspeitos de serem a infusion patients with central line-associated bloodstream
causa de uma CR-BSI usando um método infection. Am J Infect Control. 2014;42(12):1331-1333.
semiquantitativo (roll-plate) ou método quantitativo 6. Chopra V, Anand S, Krein SL, Chenoweth C, Saint S. Bloodstream
(sonicação) após a remoção. Realizar a cultura da infection, venous thrombosis, and peripherally inserted central
catheters: reappraising the evidence. Am J Med. 2012;125(8):
ponta do introdutor/bainha de um cateter arterial
733-741.
pulmonar quando houver suspeita de CR-BSI.1 (IV)
7. Kumar A, Kethireddy S, Darovic GO. Catheter-related and
N Realizar cultura do conteúdo do reservatório de um infusion-related sepsis. Crit Care Clin. 2013;29(4):989-1015.
corpo de uma porta implantada e da ponta do 8. Huang EY, Chen C, Abdullah F, et al. Strategies for the prevention
cateter quando este for removido por suspeita de of central venous catheter infections: an American Pediatric
CR-BSI.1 (IV) Surgical Association Outcomes and Clinical Trials Committee
O. Considerar a contaminação do infusato (como uma systematic review. J Pediatr Surg. 2011;46(10):2000-2011. http://
solução parenteral, medicamentos intravenosos ou anestesinorr.se/filer/november/Strategies%20for%20the%20
hemoderivados) como uma fonte de infecção. Esse é prevention%20of%20central%20venous%20catheter.pdf.
um caso raro, mas um infusato pode ser contaminado 9. The Joint Commission. Preventing central line-associated
durante o processo de fabricação (contaminação bloodstream infections: a global challenge, a global perspective.
http://www.jointcommission.org/preventing_clabsi. Published
intrínseca) ou durante a sua preparação ou
May 2012.
administração no contexto do atendimento ao
10. Septimus E. Clinician guide for collecting cultures. http://www.
paciente (contaminação extrínseca). Uma infecção cdc.gov/getsmart/healthcare/implementation/clinicianguide.html.
da corrente sanguínea associada ao infusato é o Published April 7, 2015.
isolamento do mesmo organismo do infusato e de 11. Garcia RA, Spitzer DE, Beaudry J, et al. Multidisciplinary team
hemoculturas percutâneas separadas, sem nenhuma review of best practices for collection and handling of blood
outra fonte identificável de infecção.2,7-9 (IV) cultures to determine effective interventions for increasing the
(consulte o Padrão 43, Flebotomia). yield of true-positive bacteremias, reducing contamination, and
P. Para uma suspeita de CR-BSI, obter amostras de eliminating false-positive central line-associated bloodstream
sangue emparelhadas para cultura, coletadas do infections. Am J Infect Control. 2015;43(11):1222-1237.
cateter e de uma veia periférica, antes do início da
terapia antimicrobiana. As hemoculturas do cateter
e da venipuntura devem ser positivas para o mesmo
organismo com sinais e sintomas clínicos e nenhuma
outra fonte reconhecida. Considerar hemoculturas
quantitativas ou o período diferencial de cultura

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50. AEROEMBOLIA 2. Instruir o paciente a realizar uma manobra de
Valsalva no momento apropriado durante a
Padrão retirada do cateter. A manobra de Valsalva pode
ser contraindicada porque aumenta a pressão
50.1 Todos os dispositivos complementares, conectores intra-abdominal e intratorácica, o que reduz o
sem agulhas e conjuntos de administração são de um débito cardíaco e afeta a pressão sanguínea.
projeto tipo Luer-Lock para garantir uma junção Contraindicações incluem, mas sem limitação,
segura. pacientes com disfunção cardíaca, infarto do
50.2 O ar é sempre purgado de seringas, conjuntos de miocárdio recente, glaucoma e retinopatia.12-15
administração, conectores sem agulhas e quaisquer (I A/P)
outros dispositivos complementares. a. Quando a manobra de Valsalva for
50.3 Pacientes e/ou cuidadores que gerenciam a terapia contraindicada, usar posição Trendelenburg
infusional em ambientes de atendimento não intensivos ou posição de decúbito lateral esquerdo, ou
são instruídos em como evitar uma aeroembolia e pedir que o paciente prenda a respiração
executar ações críticas em caso de suspeita de conforme aplicável.8,16 (IV)
aeroembolia. 3. Após a remoção de um CVAD, aplicar pressão
digital até que a hemostasia seja alcançada pelo
uso de compressão manual com uma gaze seca
Critérios de prática estéril.1,8 (IV)
A. Instruir o paciente e/ou os cuidadores a não 4. Aplicar uma pomada estéril à base de petróleo
desconectar nem reconectar quaisquer conjuntos de com um curativo estéril no local de acesso
administração IV (intravenosa) ou conectores do durante pelo menos 24 horas para vedar o trato
conector do cateter, a menos que tenham sido da pele para a veia e diminuir o risco de
instruídos em administração IV e avaliados como aeroembolia.1,8 (IV)
competentes no procedimento, como com pacientes 5. Incentivar o paciente a permanecer em uma
em ambientes de atendimento domiciliar.1-5 (IV) posição plana ou reclinada, se possível, por 30
B. Nunca usar tesouras ou navalhas perto do cateter.1,6,7 minutos após a remoção. Embora não tenha sido
(IV) encontrada documentação de aeroembolia
C. Para todos os VADs (dispositivos de acesso vascular), durante a remoção de um PICC (cateter central
usar as seguintes técnicas para evitar aeroembolia: inserido perifericamente), o local de saída pode
1. Preparo (prime) e purga de ar de todos os estar no mesmo nível do coração do paciente,
conjuntos de administração. aumentando o risco de entrada de ar por meio de
2. Procedimentos de posicionamento do paciente e um trato pele-veia intacto e uma bainha de
oclusão do cateter durante a remoção. fibrina.2 (V)
3. Uso de conexões de bloqueio Luer, equipamentos E. Suspeitar de aeroembolia com o aparecimento súbito
com recursos de segurança concebidos para de dispneia, tosse contínua, falta de ar, dor no peito,
detectar ou prevenir aeroembolia, como hipotensão, taquiarritmias, sibilos, taquipneia,
conjuntos de administração com filtros de estado mental alterado, fala alterada, mudanças na
eliminação de ar e dispositivos eletrônicos de aparência facial, dormência ou paralisia, pois casos
infusão com sensores de ar. clínicos de aeroembolia produzem sinais e sintomas
4. Não deixar conjuntos de administração não cardiopulmonares e neurológicos.8,11,16,17 (IV)
preparados (sem prime) conectados a recipientes 1. Tomar imediatamente as medidas necessárias
de solução. para evitar que mais ar entre na corrente
5. Garantir que o VAD esteja fixado antes de trocar sanguínea fechando, dobrando, apertando ou
conjuntos de administração ou conectores cobrindo o cateter existente ou cobrindo o local
sem agulha.1,2,8,10 (IV) de punção com compressa ou curativo oclusivo
D. Executar precauções especiais para evitar a caso o cateter tenha sido removido.8,17 (IV)
aeroembolia durante a colocação e remoção de 2. Colocar de imediato o paciente no lado esquerdo
CVADs (dispositivos de acesso vascular central), na posição de Trendelenburg ou na posição de
incluindo, mas sem limitação, os seguintes decúbito lateral esquerdo, se não for
pontos1,8-11: (IV) contraindicado por outras condições, como
1. Colocar o doente em uma posição supina durante aumento da pressão intracraniana, cirurgia do
a remoção do CVAD, ou posição de olho ou doenças cardíacas ou respiratórias
Trendelenburg, se tolerada, de modo que o local graves. O objetivo é prender o ar na porção
de inserção do CVAD esteja ao nível do coração inferior do ventrículo direito.1,8,16 (IV)
ou abaixo dele.8 (IV) 3. Executar ações adicionais:

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a. Iniciar equipe de reanimação em caso de investigation of the effect of aerostatic sheaths and over-the-wire
ambiente de atendimento intensivo ou ligar exchange. J Vasc Intervent Radiol. 2015;26(3):366-371.
para os serviços de emergência médica em 17. Ziewacz JE, Arriaga AF, Bader AM, et al. Crisis checklists for the
operating room: development and pilot testing. J Am Coll Surg.
caso de ambiente domiciliar ou de atendimento
2011;213(2):212-217.e10.
alternativo.
b. Notificar o LIP (profissional independente
licenciado). 51. D
 ANOS AO CATETER
c. Fornecer oxigênio 100%, se disponível, e (EMBOLIA, REPARO, TROCA)
medidas de apoio adicionais, conforme o
necessário.1,2,8 (V)
Padrão
51.1 A avaliação da relação risco-benefício do paciente
REFERÊNCIAS é realizada antes do reparo ou da troca do cateter de
acesso vascular.
Observação: Todas as referências nesta seção foram acessadas em 3
51.2 O reparo do cateter é iniciado mediante pedido de
de setembro de 2015.
um LIP (profissional independente licenciado).
1. Broadhurst D. Death by air: how much is too much? Vasc Access. 51.3 A troca do CVAD (dispositivo de acesso vascular
2013;7(1):16-26. central) é iniciada após o pedido de um LIP.
2. Feil M. Reducing risk of air embolism associated with central 51.4 O profissional clínico implementa precauções de
venous access devices. Penn Patient Saf Advis. 2012;9(2):58-64. MSB (barreira estéril máxima) para o procedimento de
h t t p : / / p a t i e n t s a f e t y a u t h o r i t y. o r g / A D V I S O R I E S /
troca do CVAD.
AdvisoryLibrary/2012/Jun;9(2)/Pages/58.aspx.
51.5 Após a conclusão do processo de troca, a
3. Makino Y, Shimofusa R, Iwase H, et al. Massive gas embolism
revealed by two consecutive postmortem computed-tomography
localização adequada da ponta do CVAD é determinada
examinations. Forensic Sci Int. 2013;231(1-3):e4-e10. e documentada antes da retomada da terapia prescrita.
4. Nussinovitch U, Ronen B, Farber E, Yanir Y. Devastating air
embolism. Transfusion. 2012;52(12):2516. Critérios de prática
5. Gorski L, Miller C, Mortlock N. Infusion therapy across the
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6. Menon R, Allford M. To shave or not to shave: air embolism 1. Não pressionar com força contra qualquer
following central venous catheter laceration. Anaesth Intensive resistência, evitando danos ou ruptura do cateter.
Care. 2010;38(2):395. 2. Caso o VAD tenha retorno do sangue, nenhuma
7. Pearson F, Browell C, Duggan J. Air embolism caused by a resistência à lavagem e nenhum outro sinal/
laceration to central venous catheter during shaving. Anaesthesia.
sintoma de complicações, usar seringas de
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tamanho adequado para a medicação a ser
8. Cook LS. Infusion-related air embolism. J Infus Nurs.
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injetada (consulte o Padrão 40, Lavagem e
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01.2012.548. incapacidade para aspirar sangue com dor localizada
10. Swayze SC, James A. The unfamiliar catheter. AHRQ Web MM. e/ou inchaço subcutâneo, pode ser uma indicação de
https://psnet.ahrq.gov/webmm/case/294/the-unfamiliar-catheter. embolia por cateter, além disso, o vazamento no
11. Campbell J. Recognising air embolism as a complication of local pode indicar ruptura do cateter. Na presença
vascular access. Br J Nurs. 2014;23(suppl 14):S4-S8. desses sinais e sintomas, avaliar a integridade do
12. Dada T, Gupta V, Deepak KK, Pandey RM. Narrowing of the cateter antes de usar o VAD para infusões ou coletar
anterior chamber angle during Valsalva maneuver: a possible
amostras de sangue.1-4 (IV)
mechanism for angle closure. Eur J Ophthalmol. 2006;16(1):81-91.
C. O dano ao cateter aumenta o risco de fratura e
13. Duszak RS, Pakalnis VA, Talavera F, Charles S, Brown LL, Roy
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intra-abdominal pressure and safety issues during resistance o risco dessas complicações. Opções a serem
exercise. J Strength Cond Res. 2013;27(8):2338-2345. consideradas para lidar com um cateter danificado
15. Zhang XY, Cao TS, Yuan LJ. The mechanics of left ventricular ou rompido incluem o uso de um procedimento de
filling during the strain phase of the Valsalva maneuver in healthy reparo, procedimento de troca ou a inserção de um
subjects. Am J Med Sci. 2013;346(3):187-189. novo cateter em um local diferente. Os fatores a
16. Hsu M, Trerotola SO. Air embolism during insertion and serem considerados ao tomar esta decisão incluem,
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mas sem limitação, a idade do paciente, estado de III. Reparo do cateter
imunidade, tempo restante da terapia infusional, A. Fixar ou vedar o cateter (por exemplo, fechar uma
características da terapia infusional (por exemplo, pinça existente, adicionar uma pinça, cobrir a área
osmolaridade), comprimento do segmento externo danificada com curativo adesivo ou dobrar o segmento
do cateter e alterações resultantes na localização externo e fixá-lo) entre o paciente e a área danificada
adequada da ponta com reparo.5-12 (V) para evitar aeroembolia ou sangramento decorrente
D. Reconhecer os primeiros sinais e sintomas da do dispositivo imediatamente após a descoberta do
síndrome de compressão em locais de inserção na dano ao cateter. Rotular o cateter danificado com a
veia subclávia, incluindo dificuldade de aspiração, indicação "Não usar" enquanto se espera pela
resistência à lavagem, relato de dor do paciente, realização do procedimento de reparo.8,20 (V)
possível inchaço no local da inserção e alteração no B. Usar um kit de reparo projetado para o dispositivo
quadro clínico com movimento do braço ou ombro.2- sendo reparado e de acordo com as instruções de
4,8
(IV) uso do fabricante. Caso nenhum kit de reparo
específico do dispositivo esteja disponível, considerar
II. Embolia por cateter outras alternativas, como troca do cateter ou
A. Evitar embolia por cateter por meio das seguintes inserção de um novo cateter.9,10,21,22 (V)
ações: C. Realizar avaliações regulares após o reparo para
1. Não retirar o cateter ou fio da agulha durante a confirmar a integridade e identificar quaisquer
inserção. problemas persistentes, pois o cateter reparado pode
2. Não usar injeção por bomba injetora com VADs não ter a mesma resistência do cateter original.
que não estejam rotulados para esse fim.4,8,13 (IV) Remover o VAD se o reparo não foi bem-sucedido
B. Os mecanismos mais frequentes de fragmentação do ou o dispositivo não possa ser reparado.8,9,21 (V)
cateter são a síndrome de compressão do cateter,
dano ao cateter durante a troca, separação do IV. Troca do cateter
cateter de uma porta implantada e fratura de uma A. Antes de realizar uma troca de CVAD, o profissional
porção de um cateter de porta implantada. clínico avalia o riscos e benefícios do procedimento
1. Suspeitar de embolia por cateter quando o para todos os pacientes, com especial atenção a
paciente apresentar sintomas como palpitações, populações de alto risco, como:
arritmias, dispneia, tosse ou dor torácica que não 1. Pacientes com queimaduras ou transplantes.23,24
sejam associados à doença primária ou (IV)
comorbidades do paciente. Em alguns casos, não 2. Recém-nascidos e lactentes.25-27 (IV)
há sinais ou sintomas, mas os danos muitas vezes 3. Pacientes com uma infecção ou suspeita de
ocorrem após o uso prolongado.2-4,6,8,14-17 (IV) infecção.28-30 (IV)
2. A separação do cateter pode ocorrer na junção B. Uma troca de cateter com ou sem um fio-guia pode
entre o lúmen e o conector ou outras conexões ser considerada se houver uma necessidade de um
externas, com sangramento ou exsanguinação tipo diferente de cateter, um cateter estiver mal
resultantes. Puxar delicadamente todas as posicionado ou funcionando inadequadamente e o
conexões após a inserção para verificar se houve acesso venoso for limitado ou outros locais estiverem
fixação segura. Todas as conexões devem estar indisponíveis.
visíveis durante a hemodiálise.18,19 (V) 1. Cateteres não tunelizados podem ser trocados se
3. Para CVADs totalmente implantados por meio não houver evidências de infecção.31 (I)
da veia subclávia com maior risco de embolia por 2. Cateteres tunelizados com manguito podem ser
cateter devido à síndrome de compressão, trocados, mas é preciso evitar túnel infectado ou
considerar avaliações regulares por radiografia infecção do local.25,27,32 (IV)
do tórax para essa síndrome e embolia por 3. Se houver acesso vascular limitado ou locais
cateter.3,4,8,14,17 (IV) indisponíveis na presença de um cateter infectado,
C. Examinar a ponta e o comprimento do cateter do real ou suspeito, ou CR-BSI (infecção da corrente
VAD após a remoção, comparando o comprimento sanguínea associada ao catete), considerar um
removido com o comprimento inserido em busca de cateter impregnado com antimicrobiano, revestido
danos e possível fragmentação. Caso seja visto ou ou ligado para a troca do cateter.23,28,33 (IV)
haja suspeita de dano, recomenda-se fazer uma C. Durante um procedimento de troca de CVAD:
radiografia de tórax ou uma avaliação mais 1. Usar precauções de MSB (barreira estéril
aprofundada.3,4,8,15 (IV) máxima).
D. O profissional clínico deve avaliar cuidadosamente 2. Usar técnicas para reduzir o risco de aeroembolia.
o paciente em busca de sinais ou sintomas de 3. Obter uma radiografia ou usar outras tecnologias
embolia por cateter e danos ao cateter quando for aprovadas para confirmar a localização correta
difícil remover o VAD.4,15 (V)
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da ponta do CVAD antes de iniciar ou retomar as 16. Lin CH, Wu HS, Chan DC, Hsieh CB, Huang MH, Yu JC. The
terapias prescritas.31,34 (I) mechanisms of failure of totally implantable central venous access
D. Trocas de rotina não são necessárias para CVADs system: analysis of 73 cases with fracture of catheter. Eur J Surg
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34. Marschall J, Mermel LA, Fakih M, et al; Society for Healthcare maiores taxas de TVP do que locais de inserção
Epidemiology of America. Strategies to prevent central line- braquial média/superior. A inserção de PICC
associated bloodstream infections in acute care hospitals: 2014 através da veia jugular interna em vez de veias da
update. Infect Control Hosp Epidemiol. 2014;35(7):753-771.
extremidade superior está associada a taxas
http://www.jstor.org/stable/10.1086/676533.
menores de TVP do que em veias do braço.6,7 (I)
2. Taxas de trombose para CVAD via subclávia e
jugular interna são comparáveis para uso de
longo prazo em pacientes com câncer.8 (II)
52. TROMBOSE VENOSA 3. Para uso a curto prazo, locais subclávios têm
ASSOCIADA AO CVAD taxas de TVP mais baixas do que locais femorais,
(DISPOSITIVO DE ACESSO mas não há nenhuma diferença significativa entre
VASCULAR CENTRAL) locais jugulares e femorais.8 (II)
C. Para PICCs, medir o diâmetro da veia usando
Padrão ultrassom antes da inserção. Escolher um cateter
52.1 O profissional clínico avalia o paciente por com uma razão entre cateter e veia de 45% ou
suspeita de trombose venosa associada ao CVAD menos.
(dispositivo de acesso vascular central), fornece 1. Um estudo de PICCs de triplo lúmen 6Fr foi
informações oportunas e apropriadas ao LIP interrompido antes da conclusão devido a uma
(profissional licenciado independente) e avalia a resposta taxa inaceitavelmente elevada de TVP.
do paciente ao tratamento. 2. PICCs 5Fr e 6Fr desenvolvem TVP mais
rapidamente em pacientes com câncer, quando
comparados com PICCs de menor diâmetro (por
Critérios de prática
exemplo, 4FR).
A. Avaliar os fatores de risco do paciente para trombose 3. Considera-se que a conicidade inversa na
venosa antes da inserção do CVAD. Os fatores de extremidade do conector do cateter, que resulta
risco incluem, mas sem limitação: em maior diâmetro exterior inserido no diâmetro
1. Histórico de trombose venosa profunda. menor da veia, é um fator contribuinte. No
2. Presença de doenças crônicas associadas a um entanto, um estudo de comparação entre PICCs
estado de hipercoagulabilidade, como câncer, cônicos e não cônicos não pôde encontrar uma
diabetes, síndrome do intestino irritável, doença diferença o projeto dos cateteres, embora a taxa
cardíaca congênita ou insuficiência renal em fase de ambos os cateteres tenha sido alta. Cortar um
terminal. PICC com base no comprimento específico do
3. Pacientes cirúrgicos e com trauma. paciente pode resultar no maior diâmetro de um
4. Pacientes críticos. Hiperglicemia em crianças não PICC cônico invertido inserido na veia e sugere-
diabéticas em cuidados intensivos pode ser um se que isso seja um fator de TVP.1,7,9-13 (I)
indicador de tromboembolismo venoso. D. Assegurar que todas as pontas do CVAD estejam
5. Presença conhecida de anormalidades genéticas localizadas no terço inferior da veia cava superior
de coagulação (por exemplo, Fator V de Leiden, ou junção cavoatrial, pois pontas localizadas na
mutação de protrombina). porção média a superior da veia cava superior estão
6. Gravidez ou o uso de contraceptivos orais. associada a taxas mais altas de TVP. O ajuste de
7. Extremos de idade em crianças pequenas e PICCs para alcançar a localização correta da ponta,
idosos. segundo relatos, não está associado a um aumento
8. Histórico de vários CVADs, especialmente com da taxa de TVP (consulte o Padrão 23, Localização
inserção difícil ou traumática e presença de da ponta do CVAD [dispositivo de acesso vascular
outros dispositivos intravasculares (por exemplo, central]).6,14-16 (II)
marca-passo).1-5 (II) E. Reconhecer que a maior parte dos casos de TVP
B. Escolher o tipo de CVAD com o menor risco de associados a um CVAD é clinicamente silenciosa e
trombose. não produz sinais e sintomas evidentes. Sinais e
1. PICCs (cateteres centrais inseridos sintomas clínicos estão relacionados à obstrução do
perifericamente) estão associados a maiores taxas fluxo de sangue venoso e incluem, mas sem limitação:
de TVP (trombose venosa profunda) do que 1. Dor nas extremidades, ombro, pescoço ou tórax.
outros CVADs devido à inserção em veias com 2. Edema nas extremidades, ombro, pescoço ou
diâmetro menor e maior movimentação na tórax.
extremidade superior. Pacientes críticos e com 3. Eritema nas extremidades.
câncer têm em risco maior de TVP com PICCs 4. Veias periféricas obstruídas com sangue nas
quando comparados a outros CVADs. Locais de extremidades, ombro, pescoço ou parede
inserção de PICCs na fossa antecubital têm torácica.
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5. Dificuldade para movimentar o pescoço ou as provavelmente, são causadas pela bainha de fibrina
extremidades.8,14 (II) que favorece o desenvolvimento de trombose e
F. Medir a circunferência da parte superior do braço permite a adesão de organismos. Isso pode ser um
antes da inserção de um PICC e quando indicado problema maior em pacientes críticos, em oposição
clinicamente para avaliar a presença de edema e a pacientes de atendimento domiciliar, pois não foi
possível TVP. Fazer essa medição 10 cm acima da relatada nenhuma correlação entre infecção, oclusão
fossa antecubital, avaliar a localização e outras do lúmen e trombose em um estudo de pacientes
características, como edema depressível ou não com câncer que recebem nutrição parenteral
depressível (consulte o Padrão 33, Preparação de domiciliar. Um estudo mais recente mostrou um
local para acesso vascular e colocação de dispositivo). aumento do risco de infecção da corrente sanguínea
G. Prever o diagnóstico de TVD associada ao CVAD associada ao cateter em CVADs tratados com
com ultrassom com Doppler colorido nas veias da alteplase devido a mau funcionamento.23-26 (IV)
extremidade superior, pois não é invasivo e evita N. Reconhecer que embolia pulmonar e síndrome pós-
exposição à radiação. Venografia com injeção de trombótica estão associadas à TVP da extremidade
contraste, venografia por tomografia superior.1 (IV)
computadorizada ou venografia por ressonância
magnética também podem ser usadas para avaliar REFERÊNCIAS
veias que estejam obscurecidas pelo clavícula ou
costelas.1,17 (II) Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
H. Prever a prescrição de doses terapêuticas de acessadas em 3 de setembro de 2015.
medicação anticoagulante na presença de TVP de 1. Grant JD, Stevens SM, Woller SC, et al. Diagnosis and
extremidade superior durante pelo menos 3 meses management of upper extremity deep-vein thrombosis in adults.
após a remoção do CVAD. Para CVADs com um J Thromb Haemost. 2012;108(6):1097-1108.
tempo de permanência mais longo, continuar o 2. Costello JM, Clapper TC, Wypij D. Minimizing complications
tratamento durante todo o tempo em que o CVAD associated with percutaneous central venous catheter placement
estiver no local.18 (II) in children: recent advances. Pediatr Crit Care Med.
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I. Os procedimentos de bloqueio e lavagem do CVAD
3. Gentile A, Petit L, Masson F, et al. Subclavian central venous
não têm nenhum efeito sobre a trombose venosa
catheter-related thrombosis in trauma patients: incidence, risk
associada a cateter, visto que a técnica e as soluções factors and influence of polyurethane type. Crit Care.
usadas são direcionadas ao lúmen interno do CVAD 2013;17(3):R103.
e não ao lúmen da veia.19 (V) 4. Tala JA, Silva CT, Pemira S, Vidal E, Faustino EV. Blood glucose
J. Não remover um CVAD na presença de TVP as a marker of venous thromboembolism in critically ill children.
quando o cateter estiver corretamente posicionado J Thromb Haemost. 2014;12(6):891-896.
na articulação cavoatrial, estiver funcionando 5. Mino JS, Gutnick JR, Monteiro R, Anzlovar N, Siperstein AE.
corretamente com retorno de sangue e não houver Line-associated thrombosis as the major cause of hospital-
nenhuma evidência de qualquer infecção (consulte o acquired deep vein thromboses: an analysis from National
Padrão 44, Remoção de VAD [dispositivo de acesso Surgical Quality Improvement Program data and a call to reassess
prophylaxis strategies. Am J Surg. 2014;208(1):45-49.
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farmacológicas para a prevenção de trombose, (IPD) meta-analysis of clinical trials and prospective studies.
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da extremidade cateterizada, execução de atividades 7. Chopra V, Anand S, Hickner A, et al. Risk of venous
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11. Sharp R, Cummings M, Fielder A, Mikocka-Walus A, Grech C, 53. POSICIONAMENTO
Esterman A. The catheter to vein ratio and rates of symptomatic
INCORRETO DO CVAD
venous thromboembolism in patients with a peripherally inserted
central catheter (PICC): a prospective cohort study. Int J Nurs
(DISPOSITIVO DE ACESSO
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inserted central catheter-related deep vein thrombosis: anatômica documentada da ponta do CVAD (dispositivo
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Critérios de prática
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based clinical practice guidelines. Chest. 2012;141(suppl ou extravascular da ponta.
2):e419S-e494S. 1. O posicionamento intravascular incorreto inclui a
19. Gorski L, Perucca R, Hunter M. Central venous access devices:
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care, maintenance, and potential complications. In: Alexander M,
veias jugulares internas ipsilateral ou contralateral
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evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012;141(suppl (veia cava superior) e da veia inominada. Locais
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Relata-se posicionamentos incorretos com e sem
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infection, venous thrombosis, and peripherally inserted central
(I A/P)
catheters: reappraising the evidence. Am J Med. 2012;125(8):
2. Posicionamento incorreto extravascular inclui
733-741.
26. Rowan CM, Miller KE, Beardsley AL, et al. Alteplase use for
localização da ponta no mediastino que produz
malfunctioning central venous catheters correlates with catheter- infiltração/extravasamento, na pleura que produz
associated bloodstream infections. Pediatr Crit Care Med. hemotórax ou derrame pleural, no pericárdio
2013;14(3):306-309. que produz derrame pericárdico e tamponamento

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cardíaco e no peritônio que produz sangramento posicionamento incorreto secundário do CVAD
intra-abdominal.2,4,10-12 (I A/P) incluem a veia jugular interna, inominada
C. Reconhecer que variações anatômicas adquiridas e (braquiocefálica), subclávia, axilar e ázigos, e no
congênitas causam posicionamento incorreto do fundo do átrio direito. Relatam-se que fatores de
CVAD durante a inserção. risco para a migração da ponta da porta
1. Anomalias adquiridas incluem estenose, trombose implantada são uma ponta original posicionada
e lesões malignas ou benignas que comprimem a no alto da SVC e presença de câncer de
veia. pulmão.1,16-18 (I A/P)
2. Anomalias congênitas incluem PLSVC (veia cava 2. O posicionamento incorreto extravascular
superior esquerda persistente) e variações da veia secundário do CVAD está associada à erosão da
cava inferior, veia ázigo e veias pulmonares. A ponta do cateter através da parede do vaso,
PLSVC é a forma mais comum de anomalia normalmente em um espaço de baixa pressão,
congênita e provavelmente será diagnosticada até com o risco de hemorragia nesse espaço. A
que seja necessária a colocação de um CVAD. A formação de fístulas entre veias e artérias ou
PLSVC pode estar presente com ou sem outras veias e outras estruturas (por exemplo, a traqueia)
anomalias cardíacas congênitas. Antes de usar é possível. O tamponamento cardíaco a partir de
um CVAD em uma PLSVC, são necessários um CVAD está associado à infusão de fluidos e
estudos de imagem cardíaca para determinar as pode ser diagnosticado com um
características do fluxo de sangue. O fluxo de ecocardiograma.2,17,19,20 (I A/P)
sangue no átrio esquerdo e a presença de desvio H. Reconhecer que o crescimento de lactentes e crianças
cardíaco da direita para a esquerda representam resulta em localização da ponta intravascular abaixo
um risco significativo de embolia trombótica ou do que seria ideal quando um CVAD estiver instalado
aeroembolia em vários locais anatômicos (por por longos períodos. Correlacionar o crescimento à
exemplo, cérebro, rins) e pode exigir o localização da ponta e planejar alterações do CVAD
reposicionamento do CVAD.2,13,14 (I A/P) conforme o necessário.21 (V)
D. Usar ultrassom dinâmico durante o procedimento de I. Antes e depois de usar um PICC com injeção por
inserção para reduzir o risco de inserção arterial bomba injetora para injeção de agente de contraste
inadvertida. O ultrassom também é útil para para CT, uma varredura exploratória ou topograma,
descartar orientação cefalada da ponta na veia é recomendado determinar a localização atual da
jugular antes da remoção do campo estéril (consulte ponta do PICC. Relata-se que a injeção por bomba
o Padrão 22, Visualização vascular). injetora causa a migração da ponta do PICC. A
E. Usar tecnologia de localização de ponta para migração da ponta pode estar relacionada a uma
aumentar a percepção do posicionamento incorreto alteração repentina na viscosidade entre o agente
primário do CVAD durante o procedimento de de contraste no lúmen do cateter e a lavagem
inserção (consulte o Padrão 23,Localização da ponta pós-procedimento com cloreto de sódio. Não há
do CVAD [dispositivo de acesso vascular central]). evidências de outros tipos de posicionamento
F. Caso haja suspeita de colocação arterial de um CVAD, incorreto de CVAD relacionado à injeção por
avaliar formas de onda usando um transdutor de bomba injetora.22-24 (IV)
pressão, valores gasometria do sangue para uma J. Avaliar o paciente e o CVAD em busca de sinais e
amostra retirada com o CVAD ou angiografia por CT sintomas de disfunção do cateter e complicações
(tomografia computadorizada) com contraste. O fluxo associadas antes de cada infusão com CVAD, pois
pulsátil e a cor do sangue nem sempre são indicadores esses fatores serão a primeira indicação de um
confiáveis de localização arterial.2,6,15 (I A/P) problema:
G. Reconhecer que o posicionamento incorreto  1. Ausência de retorno de sangue de todos os
secundário do CVAD pode ocorrer a qualquer lúmens do cateter.
momento durante o tempo de permanência do   2. Alterações na cor do sangue e pulsatilidade do
cateter. retorno de sangue de todos os lúmens do cateter.
1. O posicionamento incorreto intravascular   3. Dificuldade ou incapacidade para lavar o CVAD.
secundário também é conhecido como migração  4.  Forma de onda arterial versus venosa de um
da ponta e está relacionado a alterações transdutor de pressão conectado.
esporádicas na pressão intratorácica (por   5. Disritmias atriais e ventriculares.
exemplo, tosse, vômitos), ponta originais  6. Alterações na pressão arterial e/ou frequência
localizadas no alto da SVC, trombose venosa cardíaca.
profunda, insuficiência cardíaca congestiva,   7. Dor no ombro, tórax ou nas costas.
movimento do pescoço ou braço e ventilação de   8. Edema no pescoço ou ombro.
pressão positiva. Os locais mais comuns de   9. Alterações na respiração.

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10. Queixas de sons gorgolejantes ou de fluxo no M. Reter a infusão através de um cateter mal posicionado
lado ipsilateral. até que a posição da ponta apropriada tenha sido
11. Parestesia e efeitos neurológicos devidos à estabelecida. Avaliar a terapia infusional que está
infusão retrógrada nos seios venosos sendo administrada e, se possível, inserir um cateter
intracranianos.2,10,14-17,25 (IV) periférico curto para continuar a terapia. Se a
K. Prever exames diagnósticos, incluindo radiografia terapia infusional não for possível através de uma
de tórax com ou sem injeção de contraste, veia periférica, o enfermeiro deve avaliar o risco
fluoroscopia, ecocardiograma, tomografia potencial da interrupção do tratamento e consultar
computadorizada e/ou ressonância magnética para o LIP sobre a alteração da terapia infusional até que
diagnosticar posicionamento incorreto secundário o local apropriado da ponta do CVAD possa ser
com base em sinais e sintomas clínicos e problemas restabelecido.14,29 (V)
com a funcionalidade do cateter. Fornecer ao N. Movimento do braço, biótipo, manipulação do
departamento de radiologia informações clínicas paciente (por exemplo, síndrome de Twiddler) e
para melhorar a capacidade de identificar o estabilização inadequada do cateter causam
problema. A radiografia de tórax de rotina em deslocamento do CVAD (movimento do CVAD para
intervalos específicos pode não identificar a migração dentro ou fora do local de inserção), resultando em
da ponta devido à natureza esporádica e imprevisível mudanças no comprimento do segmento externo do
desse tipo de posicionamento incorreto. Radiografias cateter e alteração da localização da ponta do
de tórax para fins de diagnóstico devem incluir a CVAD.
localização da ponta do cateter.2,6,7,13,16,18,26 (IV) 1. Nunca avançar qualquer parte externa do CVAD
L. Gerenciar o posicionamento incorreto dependendo que tenha tido contato com a pele no local de
da localização do CVAD, da necessidade contínua inserção. Nenhum agente ou técnica antisséptico
de terapia infusional e da acuidade do paciente. aplicado à pele ou ao segmento externo do
Pode ser necessária colaboração com o LIP cateter tornará a pele ou o cateter estéril e
(profissional licenciado independente). nenhum estudo estabeleceu um período aceitável
1. Para PICCs com localização intracardíaca mais após a inserção para a manipulação do cateter.
de 2 cm abaixo da articulação cavoatrial, retrair 2. Medir o comprimento externo do CVAD e
o cateter com base no ECG (eletrocardiograma) comparar com o comprimento externo
ou na medição da distância específica na documentado no momento da inserção. O
radiografia de tórax. deslocamento pode indicar que a localização da
2. Para PICCs com localização na veia jugular, ponta está abaixo do ideal, aumentando o risco
técnicas não invasivas são as preferenciais. de trombose relacionada ao cateter.
Métodos eficazes relatados incluem elevar a 3. A gestão pode exigir troca ou remoção e inserção
cabeça do paciente, lavagem do cateter, andar ou do cateter em um novo local.29,30 (V)
uma combinação dessas técnicas. Técnicas
invasivas incluem retração parcial do PICC com REFERÊNCIAS
técnicas de fio-guia, lavagem do cateter durante
o avanço e retração e avanço sob fluoroscopia. 1. Johnston A, Bishop S, Martin L, See T, Streater C. Defining
3. A retirada de cateteres grandes de uma artéria peripherally inserted central catheter tip position and an
evaluation of insertions in one unit. Anaesthesia. 2013;68(5):484-
acessada (por exemplo, carótida) com compressão
491.
local aumenta o risco de isquemia cerebral por
2. Gibson F, Bodenham A. Misplaced central venous catheters:
falta de fluxo sanguíneo, hematoma ou embolia. applied anatomy and practical management. Br J Anaesth.
Consultar o LIP antes da remoção das artérias 2013;110(3):333-346.
para determinar se a remoção cirúrgica ou a 3. Shinoda K, Taki H, Hounoki H, Tsuda R, Tobe K. Accidental
utilização de um dispositivo percutâneo de cannulation of a femoral central venous catheter into the
encerramento é mais apropriada. iliolumbar vein: incidental detection by bone scintigraphy. Clin
4. A aspiração do fluido através do CVAD antes da Nucl Med. 2015;40(2):182-183.
remoção pode ser indicada se houver suspeita de 4. Takahara S, Aizaki T, Hatakeyama Y, Matsushima S, Kawamura
tamponamento cardíaco. Consultar o LIP. K. Complication of femoral vein CV port catheter malposition.
Kitasato Med J. 2013;43(1):74-78.
5. A remoção a partir de outras localizações
5. Mai CL, Leissner KB. Acute back pain and paresthesia after
extravasculares da ponta pode causar hematoma
femoral venous catheter placement. J Cardiothorac Vasc Anesth.
ou derrame pleural ou peritoneal. 2007;21(2):317-318.
6. A remoção quando da ocorrência de uma 6. Curtis O, Metcalfe M, Thompson M. Managing complications of
infiltração ou um extravasamento exigirá um the misplaced central venous catheter. EJVES Extra.
plano de tratamento para a medicação específica 2011;22(1):e6-e8.
envolvida.2,6,26-28 (IV)

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A arte e a ciência da enfermagem infusional

Seção Oito: Outros dispositivos de


infusão

Padrões da seção Critérios de prática


I. Para garantir a segurança do paciente, o profissional A. Prever a administração de infusão intraespinhal
clínico é competente na gestão de dispositivos, (epidural/intratecal) para pacientes em instalações
intraespinhais, IO (intraósseos) e subcutâneos incluindo de prática de atendimento intensivo a tratamento
conhecimentos de anatomia, fisiologia, administração ambulatorial e domiciliar que necessitem de manejo
de infusão e técnicas de manejo destinadas a manter o da dor (por exemplo, durante/após um procedimento
acesso e reduzir o risco de complicações. cirúrgico, mulheres em trabalho de parto, dor
II.  O acesso intraespinhal, IO e subcutâneo e a infusão maligna e não maligna crônica) e para controle de
de medicamento/solução são iniciados a pedido de um espasticidade. Infusões podem incluir apenas
LIP (profissional licenciado independente). opiáceo, opiáceos em combinação com anestésicos
III. A inserção, atendimento e gestão, bem como o locais diluídos e opiáceos em combinação com
manejo de complicações para acesso intraespinhal, IO e anestésicos locais e clonidina. Agentes antineoplásicos
subcutâneo são estabelecidos nas políticas e e medicamentos analgésicos podem ser administrados
procedimentos organizacionais e/ou diretrizes de por meio de um dispositivo de acesso
prática. intraventricular.1-9 (IV)
B. Fornecer instrução abrangente aos profissionais
clínicos que cuidam de pacientes que recebem
54. DISPOSITIVOS DE ACESSO infusões intraespinhais para incluir o seguinte
INTRAESPINHAL conteúdo: anatomia e fisiologia relacionadas,
farmacologia, avaliação e monitoramento do
paciente, uso e solução de problemas de dispositivos
Padrão
de acesso, gestão de efeito colateral, reconhecimento
54.1 Dispositivos de acesso intraespinhal e conjuntos de e manejo de complicações e situações de emergência,
administração são identificados e rotulados como um remoção de dispositivos, fornecimento de informações
sistema de administração de infusão especializado e ao paciente e cuidador e análise de políticas e
diferenciados de outros sistemas de administração de procedimentos organizacionais (consulte o Padrão 5,
infusão e de acesso. Avaliação e validação de competência).5 (V)
54.2 Apenas medicamentos sem conservantes são C. Administrar apenas medicamentos sem conservantes
administrados por via intraespinhal. por via intraespinhal, que incluem, mas sem
54.3 A remoção de um dispositivo de acesso intraespinhal limitação, morfina, fentanila, hidromorfona,
temporário (intratecal e epidural) é realizada a pedido ziconotide, clonidina, bupivacaína, baclofeno e
de um LIP (profissional licenciado independente), em cloreto de sódio a 0,9% (USP).1,4,6 (V)
conformidade com as regras e regulamentos promulgados D. Titular medicamentos com cuidado durante o início
pelo Conselho de Enfermagem estadual e de acordo da medicação ao converter de uma via em outra (por
com a política organizacional. A remoção de portas exemplo, intravenosa em epidural em intratecal), ao
implantadas/reservatórios/bombas de longo prazo ou de converter de um medicamento em outro e ao
dispositivos intraespinhais tunelizados são considerados adicionar medicamentos adjuvantes. As diretrizes de
procedimentos cirúrgicos. dosagem e conversão de opiáceos devem ser usadas

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e a dosagem deve começar extremamente baixa ao 3. Caso se cuide do local, permitir que qualquer
converter de um medicamento em outro.1,2 (V) agente antisséptico da pele seque completamente,
E. Realizar uma reconciliação da medicação em cada pois todos os agentes antissépticos têm o potencial
contato com o paciente, pedir que os pacientes de serem neurotóxicos.4,6 (V)
relatem cada medicamento que tomarem, incluindo 4. Usar um curativo de TSM (membrana
com prescrição, sem prescrição e fitoterápicos/ semipermeável transparente) para permitir a
complementares, pois o uso de medicação visualização do local.6 (V)
concomitante pode aumentar o risco de complicações 5. Nas primeiras 24 horas após a colocação de um
da terapia intraespinhal (consulte o Padrão 13, reservatório ventricular, deixar o local aberto
Verificação da medicação).8 (V) para entrar ar.4 (V)
F. Manter uma técnica asséptica rigorosa com o uso de 6. Considerar o uso de curativos impregnados com
uma máscara e luvas estéreis durante todo clorexidina para pacientes com um dispositivo de
procedimento de acesso ou manutenção acesso epidural. Uma redução significativa na
intraespinhal.4,6,10,11 (V) colonização epidural da pele e da ponta do cateter
G. Confirmar o posicionamento adequado do foi demonstrada com sua utilização.12,13 (III)
dispositivo de acesso intraespinhal antes de qualquer 7. Reduzir o risco de deslocamento acidental
administração de medicação ou infusão.4,6,11 (V) prendendo com fita adesiva um laço de tensão da
1. Aspirar dispositivos de acesso epidural antes da tubulação ao corpo do paciente.6 (V)
administração de medicação para determinar a 8. Tunelamento subcutâneo e suturas resultaram
ausência de fluido espinhal e sangue, se mais de em menos incidentes de deslocamento prematuro
0,5 ml de líquido seroso for aspirado, notificar o de cateteres epidurais torácicos quando
LIP e não administrar a medicação. comparados à aplicação de fita adesiva.14 (III)
2. Aspirar dispositivos de acesso intratecal e L. Identificar o deslocamento da ponta do cateter
ventricular antes da administração de medicação avaliando rotineiramente alterações no comprimento
para averiguar a presença de fluido espinhal e do segmento externo do cateter, evidências clínicas
ausência de sangue. de deslocamento da ponta do cateter podem incluir
H. Filtrar medicamentos de infusão usando um filtro de diminuição no controle da dor (por exemplo,
0,2 mícron sem surfactante.6,11 (V) deslocamento da colocação intratecal para o espaço
I. Administrar infusões contínuas usando um dispositivo epidural) ou um aumento dos efeitos colaterais (por
de infusão eletrônico com proteção contra fluxo livre. exemplo, deslocamento da colocação epidural para
A analgesia controlada pelo paciente pode ser usada o espaço intratecal).4,7 (V)
com infusões epidurais.4,7,8 (V) M. Avaliar e monitorar pacientes após iniciar ou
J. Realizar o procedimento de acesso e adição de reiniciar uma infusão intraespinhal em um ambiente
medicação de um sistema de distribuição totalmente equipado e com equipe (por exemplo,
intraespinhal implantado com um reservatório de ambiente hospitalar), pelo menos nas primeiras 24
medicamento em intervalos regulares, de acordo horas. Ser especialmente vigilante ao monitorar
com as instruções de uso do fabricante.4,8 (V) pacientes de alto risco, como aqueles com apneia do
1. Garantir atenção estrita à colocação da agulha sono, distúrbios psiquiátricos ou que tomem
para evitar injeção acidental no tecido vizinho. medicamentos concomitantes.2,8 (V)
2. Observar pacientes durante pelo menos 30 N. Manter o acesso intravenoso periférico por pelo
minutos após uma recarga da bomba. menos 24 horas devido à necessidade em potencial
3. Assegurar a disponibilidade de naloxona para de administração de naloxona em caso de evidências
tratar superdoses inadvertidas. de depressão respiratória.6 (V)
K. Aplicar um curativo esterilizado e estabilizar o local O. Avaliar a resposta do paciente à terapia em intervalos
de acesso intraespinhal: estabelecidos. As recomendações incluem avaliação
1. Trocas de curativos de rotina para dispositivos de nos seguintes intervalos de tempo: cada hora durante
acesso peridural e intratecal de curto prazo não as primeiras 24 horas e, em seguida, a cada 4 horas.
são recomendadas devido ao risco de A avaliação de pacientes ambulatoriais e pacientes
deslocamento.4 (V) que recebem atendimento domiciliar deve ocorrer a
2. Cuidar do local e trocar de curativos sobre um​ cada encontro com o paciente.5,7,8 (V)
dispositivo epidural implantado tunelizado e 1. Classificação da dor usando uma escala de dor
acessado em conformidade com a política adequada e validada com base na idade e
organizacional. Não há recomendações com base condição do paciente (por exemplo, 0-10), tanto
evidências para cuidar do local e trocar curativos em repouso quanto em atividade.
de rotina. (V, Consenso do Comitê) 2. Pressão arterial, pulso, frequência respiratória,
temperatura.

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3. Nível de sedação caso esteja sendo administrado 2. Deer T, Prager J, Levy R, et al. Polyanalgesic consensus conference
um opiáceo. 2012: recommendations for the management of pain by intrathecal
4. Número de doses em bolus, se usadas (por (intraspinal) drug delivery—reports of an interdisciplinary expert
panel. Neuromodulation. 2012;15(5):467-482.
exemplo, analgesia peridural controlada pelo
3. Raffaeli W, Magnani F, Andruccioli J, Sarti D. Intrathecal drug
paciente).
administration for the treatment of cancer and non-cancer
5. Estado fetal e resposta à infusão intraespinhal chronic pain. In: Carrillo-Ruiz J, ed. Topics in Neuromodulation
para paciente em trabalho de parto. Treatment. doi:10.5772/1255.
6. Presença de quaisquer efeitos colaterais: prurido, 4. Stearns CK, Brant JM. Intraspinal access and medication
náuseas, retenção urinária, hipotensão administration. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Hankins
ortostática, bloqueio motor. J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based
7. Sinais de infecção no local de inserção do cateter Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/Elsevier; 2010:525-
ou abscesso epidural, como dor nas costas, 539.
sensibilidade, eritema, inchaço, drenagem, febre, 5. Pasero C, Eksterowicz N, Primeau M, Cowley C. Registered nurse
mal-estar, rigidez no pescoço, dormência management and monitoring of analgesia by catheter techniques:
position statement. Pain Manage Nurs. 2007;8(2):48-54.
progressiva ou bloqueio motor.
6. Camp-Sorrell D (ed), Cope DG, Ezzone SA, et al. Access Device
8. Curativo para integridade e ausência de umidade/
Guidelines: Recommendations for Nursing Practice and
vazamento. Education. 3rd ed. Pittsburgh, PA: Oncology Nursing Society;
9. Conexões de conjuntos de administração e 2011:75-80.
cateteres. 7. Gordon D, Schroeder M; Center to Advance Palliative Care. Fast
10. Alterações na função motora ou sensorial que fact #85: epidural analgesia. http://www.capc.org/fast-facts/85-
possam indicar um hematoma epidural, incluindo epidural-analgesia. Published 2007.
dor inexplicável nas costas, dor nas pernas, 8. Prager J, Deer T, Levy R, et al. Best practices for intrathecal drug
disfunção da bexiga ou intestino e bloqueio delivery for pain. Neuromodulation. 2014;17(4):354-372.
motor. 9. Reisfield GM, Wilson GR; Center to Advance Palliative Care.
11. Níveis de saturação de oxigênio via oxímetro de Fast fact #98: intrathecal drug therapy for pain. http://www.capc.
org/fast-facts/98-intrathecal-drug-therapy-pain. Published 2007.
pulso e níveis de dióxido de carbono conforme
10. Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L; Healthcare
prescrito.
Infection Control Practices Advisory Committee. Guideline for
12. Dispositivo de infusão eletrônico para histórico isolation precautions: preventing transmission of infectious
de uso de analgésicos e parâmetros de agents in healthcare settings. http://www.cdc.gov/
administração corretos. hicpac/2007ip/2007isolationprecautions.html. Published 2007.
P. Abordar os seguintes tópicos de informações ao 11. Smith S, Duell DJ, Martin B. Clinical Nursing Skills. 8th ed.
paciente1,4,8: (V) Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall; 2011.
1. A importância de relatar o uso de álcool e de 12. Ho KM, Litten E. Use of chlorhexidine-impregnated dressing to
todos os medicamentos usados, inclusive prevent vascular and epidural catheter colonization and infection:
prescritos, medicamentos sem necessidade de a meta-analysis. J Antimicrob Chemother. 2006;58(2):281-287.
prescrição e medicamentos complementares. 13. Kerwat K, Eberhart L, Kerwat M, et al. Chlorhexidine gluconate
dressings reduce bacterial colonization rates in epidural and
2. Sinais e sintomas a relatar, incluindo alterações
peripheral regional catheters. BioMed Res Int. 2015.
na percepção da dor, efeitos colaterais novos ou
doi:10.1155/2015/1149785.
piorando e febre. 14. Sellmann T, Bierfischer V, Schmitz A, et al. Tunneling and suture
3. Sinais clínicos de superdose, incluindo tontura, of thoracic epidural catheters decrease the incidence of catheter
sedação, euforia, ansiedade, convulsões e dislodgement. Sci World J. 2014. doi:10.1155/2014/610635.
depressão respiratória.
4. Pacientes com sistemas de bomba de infusão
implantada: cuidado com flexão ou torção 55. D
 ISPOSITIVOS DE ACESSO IO
repetitiva ou ativa da coluna, pois isso pode (INTRAÓSSEO)
aumentar o risco de danos ou deslocamento do
cateter. Aumento de dor e sintomas de abstinência Padrão
pode ser um indicativo de problemas.
55.1 O profissional clínico avalia o paciente e prevê o
uso adequado da via IO (intraóssea) em caso de acesso
REFERÊNCIAS vascular difícil para situações de emergência, urgentes e
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram medicamente necessárias.
acessadas em 8 de setembro de 2015.

1. American Pain Society (APS). Principles of Analgesic Use in the


Critérios de prática
Treatment of Acute Pain and Cancer Pain. 6th ed. Glenview, IL: A. Em caso parada cardíaca pediátrica ou de adulto,
APS; 2008:47-51. prever o uso da via IO caso o acesso intravenoso não

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esteja disponível ou não possa ser obtido queimaduras graves perto do local de inserção e
rapidamente. Diretrizes pediátricas de suporte comprometimento vascular local.
avançado de vida sugerem que o uso da via IO como 2. Presença de doenças ósseas como osteogênese
a via de acesso vascular inicial.1-7 (II) imperfeita, osteopetrose e
B. A via IO também pode ser considerada para uso de osteoporose.11,12,15,18,23,27,28 (IV)
emergência ou não em pacientes com pouco ou G. Considerar o uso de lidocaína como anestésico local
nenhum acesso vascular, quando o paciente possa durante a inserção (via subcutânea no local
estar em risco de aumento de morbidade ou pretendido). Para a dor relacionada à infusão,
mortalidade caso o acesso não seja obtido, como considerar a administração IO de lidocaína a 2% sem
durante o choque, risco de vida ou estado de mal conservantes e sem epinefrina ministrada lentamente
epiléptico, queimaduras extensas, principais lesões antes do início da infusão.12,13,15,18,23,26-28 (V)
traumáticas ou desidratação grave e/ou quando H. Adotar uma técnica asséptica durante o acesso IO.
atraso compromete o atendimento sem acesso Realizar antissepsia da pele usando uma solução
vascular rápido. O uso de infusão IO também é adequada (por exemplo, >0,5% de clorexidina em
relatado em anestesia.8-18 (IV) solução de álcool, iodopovidona, álcool a 70%),
C. Aumentar e melhorar o uso IO apropriado por meio com base em políticas e procedimentos
de programas de instrução e competência, pois há organizacionais. Não há evidências que abordem a
relatos de subutilização da rota IO nos departamentos solução antisséptica ideal.12,18,23,26,27,29 (V)
de emergência.19 (II) I. Confirmar o posicionamento adequado do
1. Incluir o seguinte em programas de competência: dispositivo IO por avaliação da posição da agulha,
validação inicial e contínua de conhecimento e sensação de perda de resistência à penetração do
habilidades de inserção segura por meio de osso, ausência de quaisquer sinais de infiltração ao
demonstração, demonstração de manutenção lavar com 5 a 10 ml (adultos) ou 2 a 5 ml (pediátrica)
adequada, capacidade de reconhecer complicações de cloreto de sódio sem conservantes a 0,9% (USP).
relacionadas com o acesso IO (consulte o Padrão A capacidade de aspirar sangue ou medula óssea
5, Avaliação e validação de competência).20,21 (V) também auxilia na confirmação, mas pode ser difícil
D. Usar um dispositivo IO adequado, três categorias de em alguns pacientes (por exemplo, com desidratação
dispositivos estão disponíveis, incluindo agulhas grave) e, portanto, não é uma indicação de colocação
manuais, impacto conduzido e acionado por broca. imprópria caso outras indicações de confirmação de
O desempenho (taxas de sucesso, tempo de colocação tenham sido satisfeitas.10,24,27 (V)
colocação, facilidade de uso, preferência do usuário) J. Aplicar uma compressa esterilizada ao local de
de diferentes dispositivos IO foi avaliado com acesso IO e estabilizar o dispositivo.18,29 (V)
poucos estudos comparativos e poucas evidências K. Limitar o tempo de permanência do dispositivo IO a
que apoiem a superioridade da broca IO acionada não mais de 24 horas. Avaliar se há um VAD
por bateria sobre agulhas manuais e outros (dispositivo de acesso vascular) de reposição
dispositivos semiautomáticos.11,12,22-26 (IV) apropriado (consulte o Padrão 26, Planejamento de
E. Escolher um local IO adequado com base na VAD [dispositivo de acesso vascular]).11,18,20 (V)
situação clínica e dispositivos específicos. Consultar L. Monitorar complicações associadas ao acesso IO.
as instruções de uso do fabricante, pois cada Embora relativamente incomum, a complicação
dispositivo IO tem a aprovação para locais relatada mais comum é infiltração/extravasamento
específicos. decorrente de deslocamento e síndrome
1. Os locais de inserção mais comumente relatados compartimental. Lactentes e crianças jovens podem
na literatura para uso em adultos e crianças estar em maior risco de extravasamento e síndrome
incluem tíbia proximal e distal e úmero proximal, compartimental posterior devido ao tamanho
fêmur distal para crianças e esterno em adultos. pequeno do osso e ao comprimento muito longo da
2. Outros locais menos comumente relatados na agulha.10-12,14,15,18,24,26,27,30,31 (IV)
literatura e que podem ser usados fora da 1. Reduzir o risco de infiltração/extravasamento
indicação terapêutica para o acesso IO incluem o evitando várias tentativas de acesso IO no mesmo
rádio, ulna, pelve e clavícula.10,11,15,18,23,24,27 (IV) local, assegurar a colocação correta da agulha,
F. Evitar acesso IO nos seguintes locais/situações: fixar o dispositivo IO, verificar novamente a
1. Contraindicações absolutas (relacionadas a colocação IO, especialmente antes de infundir
questões anatômicas): síndrome compartimental soluções altamente irritantes/vesicantes
na extremidade de destino, local IO anteriormente conhecidas e grandes infusões de volume. Faça
usado ou tentativa IO recente fracassada, fraturas avaliação contínua e frequente do local IO e
em ou acima do local, cirurgia/componente extremidades, bem como limitando o tempo de
anterior ortopédico, presença de infecção ou infusão para menos de 24 horas.27,30-32 (IV)

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2. Complicações raramente relatadas incluem 14. Hansen M, Meckler G, Spiro D, Newgard C. Intraosseous line
fratura iatrogênica, infecção, embolia gordurosa use, complications, and outcomes among a population-based
e osteomielite. Complicações infecciosas cohort of children presenting to California hospitals. Pediatr
Emerg Care. 2011;27(10):928-932.
ocorreram de forma mais frequente com infusão
15. Anson JA. Vascular access in resuscitation: is there a role for the
prolongada ou em caso de bacteremia durante o
intraosseous route? Anesthesiology. 2014;120(4):1015-1031.
tempo de inserção.10-12,14,15,18,24,26,27,30-32 (IV) 16. Anson JA, Sinz EH, Swick JT. The versatility of intraosseous
vascular access in perioperative medicine: a case series. J Clin
REFERÊNCIAS Anesth. 2014;27(1):63-67.
17. Neuhaus D. Intraosseous infusion in elective and emergency
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram anesthesia: when should we use it? Curr Opin Anesthesiol.
acessadas em 8 de setembro de 2015. 2014;27(3):282-287.
18. Vizcarra C, Clum S. Intraosseous route as alternative access for
1. Neumar RW, Otto CW, Link MS, et al. Part 8: adult advanced
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19. Voigt J, Waltzman M, Lottenberg L. Intraosseous vascular access
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for in-hospital emergency use: a systematic clinical review of the
cardiovascular care. Circulation. 2010;122(suppl 3):S729-S767.
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2. Kleinman NE, Chameides L, Schexnayder SM, et al. Part 14:
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registered nurse in the insertion of intraosseous devices. J Infus
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cardiovascular care. Circulation. 2010;122(suppl 3):S876-S908.
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Intraosseous vascular access in the out-of-the hospital setting. http://
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4. Biarent D, Bingham R, Eich C, et al. Section 6: European
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Resuscitation Council guidelines for resuscitation, 2010: pediatric
22. Weiser G, Hoffmann, Galbraith R, Shavit I. Current advances in
life support. Resuscitation. 2010;81:1364-1388.
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26. Garside J, Prescott S, Shaw S. Intraosseous vascular access in
Resuscitation. 2012;83:107-112.
critically ill adults: a review of the literature. Nurs Crit Care. Feb
8. Rouhani S, Meloney L, Ahn R, Nelson B, Burke TF. Alternative
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rehydration methods: a systematic review and lessons for
27. Dev SP, Stefan RA, Saun T, Lee S. Insertion of an intraosseous
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needle in adults. N Engl J Med. 2014;24:e35.
9. Neuhaus D, Weiss M, Engelhardt T, et al. Semi-elective
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29. Parker M, Henderson K. Alternative infusion access devices. In:
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11. Luck RP, Haines C, Mull CC. Intraosseous access. J Emerg Med.
30. Dolister M, Miller S, Borron S. Intraosseous vascular access is
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patients in the hospital setting. J Assoc Vasc Access.
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intravenous access. http://www.guideline.gov/content.
aspx?id=36841. Published 2011.

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56. INFUSÃO SUBCUTÂNEA 5. Avaliar em busca de reações adversas da
CONTÍNUA E DISPOSITIVOS hialuronidase, reações leves no local de acesso,
DE ACESSO como vermelhidão, dor, reações similares a
reações anafiláticas e reações alérgicas.19 (V)
Padrão E. Escolher um local para acesso subcutâneo para
incluir áreas com pele intacta que não estejam perto
56.1 O profissional clínico avalia a adequação da via de uma articulação e tenham tecido subcutâneo
subcutânea para o paciente em relação ao medicamento adequado, como a parte superior do braço, a parede
ou solução prescrito, a condição clínica do paciente e a torácica subclavicular, abdômen (pelo menos 2
presença de tecido subcutâneo adequado. polegadas de distância do umbigo), parte superior
das costas e coxas e/ou conforme recomendado pelo
Critérios de prática fabricante do medicamento. Evitar áreas que tenham
cicatrizes, estejam infectadas ou com inflamação
A. Considerar a administração de soluções isotônicas aguda.1,2,5-7,21 (V)
(5% de dextrose em água ou 0,9% de cloreto de F. Alternar o local de acesso subcutâneo usado para
sódio) por meio de um dispositivo de acesso administração de medicamentos a cada sete dias e
subcutâneo (hipodermóclise) para o tratamento de conforme clinicamente indicado com base nas
desidratação ligeira a moderada.1-8 (V) conclusões da avaliação do local de acesso.5,6 (V)
B. Considerar a via subcutânea para opiáceo contínuo G. Alternar o local de acesso subcutâneo usado para
(por exemplo, morfina, hidromorfona, fentanila) e soluções de hidratação a cada 24 a 48 horas ou após
outras terapias infusionais/medicamentos (por 1,5 a 2 litros de solução infundida e conforme
exemplo, terapia de imunoglobulina, terbutalina). clinicamente indicado com base nos resultados da
Além disso, administrar outros medicamentos de avaliação do local de acesso.2,7 (V)
forma intermitente por meio de um dispositivo de H. Avaliar o local de acesso subcutâneo e alternar o
acesso subcutâneo.2,5,9-11 (V) local quando houver eritema, inchaço, vazamento,
C. Usar hialuronidase para facilitar a dispersão e sangramento local, hematomas, queimadura,
absorção de 1000 ml ou mais de soluções de abscesso ou dor.1,5-7 (V)
hidratação administradas por via subcutânea em 1. Para pacientes que recebem infusões subcutâneas
pacientes adultos e pediátricos. A dosagem de de imunoglobulina, algum inchaço e eritema no
soluções subcutâneas administradas depende dos local, dor e prurido são comuns e tendem a
valores de idade, peso, estado clínico e laboratoriais diminuir ao longo do tempo. Reações persistentes
do paciente. A taxa e o volume de administração de podem exigir uma taxa mais lenta de infusão ou
fluido subcutâneo não deve exceder os empregados diminuição de volume por local, agulha maior ou
para infusão intravenosa.2,3,5-7,12-20 (V) mudança de local.10,22 (V)
D. Considerar o uso de hialuronidase para aumentar a I. Usar um dispositivo de infusão de pequeno calibre
dispersão e absorção de outros medicamentos (isto é, calibre 24 a 27) para estabelecer o acesso
injetados.19,20 (V) subcutâneo e inserir o dispositivo de infusão
1. Em pacientes que tomam salicilatos (por exemplo, subcutânea de acordo com as diretrizes do fabricante.
aspirina), esteroides (por exemplo, cortisona ou Usar uma agulha subcutânea rotulada para altas
estrógenos) ou anti-histamínicos, pode ser taxas de vazão, quando indicado pelo fabricante do
necessária uma dose maior de hialuronidase para medicamento.5-7,21 (V)
se obter um efeito de dispersão equivalente.19 (V) 1. Uma agulha de aço inoxidável com aletas não é
2. Não usar hialuronidase para melhorar a dispersão recomendada.5 (IV)
e absorção de dopamina e/ou medicamentos J. Realizar antissepsia da pele antes da inserção do
agonistas alfa, pois os medicamentos são dispositivo de acesso subcutâneo usando álcool
incompatíveis. Consultar referências dos isopropílico a 70%, iodopovidona ou >0,5% de
fabricantes de medicamentos antes de administrar clorexidina em solução alcoólica.6,23 (V)
qualquer medicamento com hialuronidase.19 (V) K. Aspirar o dispositivo de acesso de infusão subcutânea
3. Quando hialuronidase for adicionada a um para confirmar a ausência de retorno de sangue antes
agente anestésico local, ela acelera o início da da administração da medicação e do fluido.5,6,10 (V)
analgesia e tende a reduzir o inchaço causado por L. Aplicar um curativo de TSM (membrana semipermeável
infiltração local, mas a maior dispersão da transparente) sobre o local de acesso subcutâneo para
solução anestésica local aumenta sua absorção. permitir a observação e avaliação contínuas. Mudar o
Isso reduz a duração de ação e tende a aumentar curativo de TSM com cada alteração do local
a incidência de reação sistêmica.19 (V) subcutâneo, mas imediatamente se a integridade do
4. Usar com cuidado em lactantes, pois não se sabe se curativo estiver comprometida.2,5,7 (V)
a hialuronidase é excretada no leite materno.19 (V)

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M. A taxa de infusão subcutânea ideal é desconhecida. 13. Bartz B, Klein C, Seifert A, Herget I, Ostgathe C, Stiel S.
Relatam-se taxas de infusão de medicação de 3 a 5 Subcutaneous administration of drugs in palliative care: results of
ml por hora, bem como as taxas de infusão de a systematic observational study. J Pain Symptom Manage.
2014;46(4):540-547.
hidratação de até 1500 ml ao longo de 24 horas.
14. Arthur A. Innovations in subcutaneous infusions. J Infus Nurs.
Mais de um local de infusão subcutânea pode ser
2015;38(3):179-187.
usado para alcançar um volume de infusão maior. 15. Kuensting L. Comparing subcutaneous fluid infusion with
Seguir o método de infusão/taxa de administração intravenous fluid infusion in children. J Emerg Nurs.
subcutânea recomendado pelo fabricante para 2013;39(1):86-91.
infusões de imunoglobulina.2,6,7,9 (V) 16. Mace S, Harb H, Friend K, Turpin R, Armstrong E, Lebel F. Am
N. Regular a infusão de medicamentos administrados J Emerg Med. 2013;31(6):928-934.
como uma infusão contínua por meio de um 17. Spandorfer P. Subcutaneous rehydration updating a traditional
dispositivo de acesso subcutâneo usando um technique. Pediatr Emerg Care. 2011;27(3):230-236.
dispositivo de infusão eletrônico que tenha a 18. Spandorfer P, Mace S, Okada P, et al. A randomized clinical trial
capacidade de uma taxa de titulação maior ou menor of recombinant human hyaluronidase-facilitated subcutaneous
versus intravenous rehydration in mild to moderately dehydrated
se necessário para melhorar a tolerabilidade.5,21 (V)
children in the emergency department. Clin Ther.
O. Infundir fluidos isotônicos para hidratação por meio
2012;34(11):2232-2245.
de um dispositivo de acesso subcutâneo usando um 19. Hylenex [package insert]. San Diego, CA: Halozyme Therapeutics,
regulador de fluxo manual.4,6,7 (V) Inc; 2015. http://www.hylenex.com/files/doc_downloads/
June2015/Hylenex-Package-Insert-LBL301-02-Rev-
January-2015.pdf.
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of rHuPH20, a hyaluronidase enabling subcutaneous drug
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4. Scales K. Use of hypodermoclysis to manage dehydration. Nurs M, Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
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intravenous access. http://www.guideline.gov/content.
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9. Justad M. Continuous subcutaneous infusion: an efficacious,
cost-effective analgesia alternative at the end of life. Home
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success. J Infus Nurs. 2015;38(1):70-79.
11. Lednik L, Baker M, Sullivan K, Poynter M, O’Quinn L, Smith C.
Is self-administration of subcutaneous immunoglobulin therapy
safe in a home care setting? An evidence-based practice journey.
Home Healthc Nurse. 2013;31(3):134-141.
12. Gabriel J. The use of subcutaneous infusion in medication
administration. Br J Nurs. 2013;22(suppl 3):S6-S12.

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A arte e a ciência da enfermagem infusional

Seção Nove: Terapias infusionais

Padrões da seção Critérios de prática


I. A administração de terapia infusional é iniciada após A. Analisar o pedido para verificar a adequação da
pedido de um LIP (profissional licenciado independente), solução ou medicamento para infusão prescrito
em conformidade com as políticas e procedimentos quanto à idade e condição do paciente, dispositivo
organizacionais. de acesso, dose, taxa e via de administração, seguir
II. Referências e recursos que incluem informações os direitos de administração de medicamentos,
atuais sobre medicamentos e soluções parenterais, conversar de preocupações sobre a adequação de
incluindo indicações, dosagem, vias/taxas de infusão pedidos com o farmacêutico, LIP (profissional
aceitáveis, dados de compatibilidade e efeitos colaterais/ licenciado independente) responsável pela prescrição,
adversos, estão prontamente disponíveis ao profissional supervisor e/ou gestão de risco ou conforme definido
clínico no ponto de atendimento. na política organizacional.1-4 (V)
III. Pelo menos dois identificadores de pacientes são B. Reconhecer características e efeitos fisiológicos
usados para garantir a identificação precisa do paciente sobre limitações de dosagem e volume de
ao administrar medicamentos e soluções para infusão. medicamentos, ações farmacológicas, interações,
IV. A técnica asséptica é aplicada durante todos os efeitos colaterais/toxicidades, parâmetros de
aspectos da administração da medicação e solução monitoramento e resposta à terapia infusional ao
parenterais. administrar soluções e medicamentos a populações
de pacientes especiais (por exemplo, neonatais,
pediátricos, gestantes, idosos) (consulte o Padrão 2,
57. ADMINISTRAÇÃO DE Populações de pacientes especiais).
MEDICAMENTOS E SOLUÇÕES C. Administrar soluções e medicamentos preparados e
PARENTERAIS fornecidos pela farmácia ou soluções e medicamentos
conforme preparados comercialmente de acordo
Padrão com a USP <797>; se manipuladas fora da farmácia
(produto estéril manipulado para "uso imediato"),
57.1 O profissional clínico analisa as informações sobre iniciar a administração uma hora após o início da
a medicação/solução prescritas, incluindo indicações, preparação (consulte o Padrão 17, Manipulação e
dosagem, vias/taxas de infusão aceitáveis, dados de preparação de soluções e medicamentos parenterais).
compatibilidade e efeitos adversos/colaterais quanto à D. Identificar e verificar medicamentos e soluções e
adequado antes da administração. medicamentos de infusão:
57.2 Medicamentos e soluções de infusão são 1. Analisar no rótulo a precisão do pedido (nome,
identificados, comparados com o pedido de medicação dosagem, concentração, via de administração,
e verificados analisando o rótulo em busca do nome frequência, taxa de infusão), integridade da
(marca e genérico), dosagem e concentração, data de solução (por exemplo, nenhum vazamento/
vencimento, data de validade, estado de esterilidade, descoloração/precipitado/formação de gás),
via, taxa e frequência de administração e quaisquer integridade da embalagem (por exemplo,
outras instruções especiais. embalagem aberta ou danificada), esterilidade
(data de vencimento ou data de validade) e, em
instalações de atendimento alternativo, verificar
se o armazenamento e refrigeração são adequados.

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2. Realizar uma reconciliação da medicação em K. Reduzir o risco de perdas de conexão de conjuntos
cada transição de atendimento e quando um de administração:
novo medicamento for pedido a fim de reduzir 1. Rastrear todos os cateteres /conjuntos de
risco de erros de medicação, incluindo omissões, administração/dispositivos complementares entre
duplicações, erros de dosagem e interações o paciente e o recipiente antes de conectar ou
medicamentosas. reconectar qualquer infusão/dispositivo, em cada
3. Usar tecnologia de acordo com as políticas e transição de atendimento para um novo ambiente
procedimentos organizacionais (por exemplo, ou serviço e como parte do processo de
código de barras, bomba inteligente com software transferência.
de redução de erros de dosagem), quando 2. Rotular os conjuntos de administração com a
disponível, para verificar os medicamentos antes solução/medicamento para infusão perto da
da administração. conexão do paciente e perto do recipiente da
4. Descartar e não usar quaisquer seringas de solução.
medicamentos que não estejam rotulados, a 3. Instruir o paciente, cuidadores e UAPs
menos que a medicação seja preparada na (profissionais auxiliares não licenciados) a obter
cabeceira do paciente e imediatamente assistência da equipe licenciada sempre que
administrada sem uma pausa no processo. houver uma necessidade real ou percebida de
5. Executar uma verificação dupla independente conectar ou desconectar dispositivos ou infusões,
por dois profissionais clínicos de acordo com a menos que o paciente ou cuidador esteja
procedimentos organizacionais para administrando de forma independente
medicamentos de alto risco (consulte o Padrão medicamentos de infusão, como em um ambiente
13, Verificação da medicação). de atendimento domiciliar.
E. Limitar o uso de dispositivos complementares (por 4. Direcionar a tubulação que tenha finalidades
exemplo, conjuntos de extensão) apenas àqueles diferentes em diferentes direções (por exemplo,
indicados clinicamente devido ao aumento do risco cateteres IV direcionados para a cabeça, tubos de
de contaminação por manipulação e ao risco de alimentação na direção dos pés).8,9 (IV)
desconexões e perdas de conexão acidentais (consulte L. Prever a implementação de novas normas sobre
o Padrão 36, Dispositivos complementares). conectores da ISO (Organização Internacional para
F. Preparar soluções e medicamentos para administração Normalização). Novos conectores que praticamente
(por exemplo, recipiente de infusão de reforço, impossibilitam a conexão de um sistema de
preparo [prime]) imediatamente antes da distribuição a outro (por exemplo, enteral a IV)
administração.5,6 (V) estão sendo projetados e introduzidos no sistema de
G. Administrar medicamentos IV (intravenoso) em saúde. Isso requer conscientização, preparação
bolus e qualquer lavagem posterior na taxa organizacional e formação e treinamento do
recomendada pelo fabricante, ou de acordo com profissional clínico.10 (V)
procedimentos ou diretrizes organizacionais, e usar M. Não há evidências suficientes para recomendar a
um volume adequado de solução de lavagem para frequência de substituição de rotina de recipientes de
assegurar a administração da dose integral. solução IV (sem aditivos pós-fabricante), com
1. Administrar medicamentos IV em bolus através exceção de soluções de nutrição parenteral, que são
da porta do conector sem agulha mais próxima substituídas a cada 24 horas. Substituir outros
do paciente em uma infusão IV existente para recipientes de solução IV com menos frequência do
permitir que a medicação alcance o sistema que a cada 24 horas é considerado em tempos de
circulatório, assim que possível.6 (V) escassez de produtos, mas tais decisões são
H. Não adicionar medicamentos a recipientes para ponderadas com o risco de infecção. Um estudo não
infusão de soluções IV.7 (V) encontrou relação entre o período de uso e a
I. Avaliar a função e a desobstrução do VAD probabilidade de colonização, sugerindo que a
(dispositivo de acesso vascular) antes da substituição rotineira em intervalos regulares de
administração de soluções e medicamentos tempo pode não ser necessária. São recomendadas
parenterais (consulte o Padrão 40, Lavagem e pesquisas adicionais (consulte o Padrão 61, Nutrição
bloqueio). parenteral).11,12 (III)
J. Realizar a desinfecção de superfícies de conexão N. Fornecer informações ao paciente/cuidador,
(isto é, conectores sem agulha, portas de injeção) incluindo, mas sem limitação, administração de
antes da administração da medicação, da lavagem e infusão e sinais e sintomas a relatar, inclusive
dos procedimentos de bloqueio (consulte o Padrão aqueles que possam ocorrer depois que o paciente
34, Conectores sem agulha). deixar as instalações de atendimento médico
(consulte o Padrão 8, Informações ao paciente).

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O. Avaliar e monitorar a resposta e a eficácia da terapia 8. Simmons D, Symes L, Guenter P, Graves K. Tubing misconnections:
prescrita, documentando a resposta do paciente, normalization of deviance. Nutr Clin Pract. 2011;26(3):
eventos adversos e intervenções, comunicando 286-293.
9. US Food and Drug Administration. Tubing and luer
resultados de exames laboratoriais e obtendo a
misconnections: preventing dangerous medical errors. http://
administração eficaz da terapia prescrita.1,13 (V)
www.fda.gov/MedicalDevices/Safety/AlertsandNotices/
P. Suspender medicamentos/soluções para infusão: TubingandLuerMisconnection s/default.htm.
1. A pedido do LIP. 10. The Joint Commission. Sentinel event alert: managing risk during
2. No caso de uma reação grave (por exemplo, transition to new ISO tubing connector standards. http://www.
reação anafilática/anafilactoide, choque de jointcommission.org/assets/1/6/SEA_53_Connectors_8_19_14_
velocidade, sobrecarga circulatória), notificar a final.pdf. Published August 20, 2014.
equipe de resposta rápida conforme 11. American Society of Health-System Pharmacists; University of
disponibilidade e o LIP imediatamente.13 (V) Utah Drug Information Service. Intravenous solution conservation
Q. Documentar da seguinte forma: strategies. http://www.ashp.org/DocLibrary/Policy/Conservation-
1. Tipo de terapia, medicamento, dose, taxa, tempo, Strategies-for-IV-Fluids.pdf. Published March 20, 2014.
12. Rickard CM, Vannapraseuth B, McGrail MR, et al. A cross-
via e modo de administração.
sectional study investigating the relationship between intravenous
2. Quando forem usados vários VADs (dispositivos
infusate colonization and fluid container hang time. J Clin Nurs.
de acesso vascular) ou lúmens de cateter, 2009;18(2):3022-3028.
documentar quais soluções e medicamentos estão 13. Phillips LD, Gorski LA. Manual of IV Therapeutics: Evidence-
sendo infundidos através de cada dispositivo ou Based Practice for Infusion Therapy. 6th ed. Philadelphia, PA: FA
lúmen. Davis; 2014.
3. Condição e desobstrução do local do VAD antes
e depois da terapia infusional.
4. Interrupção da terapia e motivo da interrupção. 58. TERAPIA ANTINEOPLÁSICA
5. Resposta do paciente à terapia infusional,
incluindo sintomas, efeitos colaterais ou eventos
adversos e exames de laboratório, conforme Padrão
apropriado. 58.1 Agentes antineoplásicos são administrados somente
6. Participação do paciente/cuidador e compreensão após pedidos por escrito, incluindo novos pedidos ou
da terapia, intervenções e informações ao alterações em pedidos existentes. Pedidos verbais são
paciente (consulte o Padrão 10, Documentação aceitáveis somente se agentes antineoplásicos precisarem
no prontuário médico). ser colocados em espera ou suspensos.
58.2 A manipulação de agentes antineoplásicos está em
REFERÊNCIAS conformidade com os regulamentos estaduais e federais,
a ASHP (American Society of Health-System
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram Pharmacists), a Lei de Segurança e Qualidade de
acessadas em 9 de setembro de 2015. Medicamentos dos EUA e a USP (Farmacopeia dos
1. Turner M, Hankins J. Pharmacology. In: Alexander M, Corrigan Estados Unidos) e NF (Formulário Nacional), incluindo,
A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An mas sem limitação, o Capítulo Geral <797>.
Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO: Saunders/ 58.3 O manejo clínico de eventos adversos em potencial,
Elsevier; 2010:263-298. incluindo o tratamento e manejo de reações anafiláticas
2. CNA/NSO. CNA HealthPro nurse claims study: an analysis of e lesões de extravasamento, é abordado nas políticas e
claims with risk management recommendations, 1997-2007. procedimentos organizacionais e/ou diretrizes de
http://www.hpso.com/Documents/Risk%20Education/individuals/
prática.
rnclaimstudy.pdf. Published 2009.
3. Reising DL. Make your nursing care malpractice-proof. Am
Nurse Today. 2012;7(1):24-28. Critérios de prática
4. Austin S. Seven legal tips for safe nursing practice. Nursing. A. Garantir que EPIs (equipamentos de proteção
2008;38(3):34-39.
individual) e controles de engenharia estejam em
5. Dolan S, Felizardo G, Barnes S [position paper]. Safe injection,
vigor para profissionais clínicos que trabalham com
infusion, and medication vial practices in healthcare. Am J Infect
Control. 2010;38(3):167-172.
medicamentos antineoplásicos em instalações de
6. Institute for Safe Medication Practices (ISMP). Safe practice atendimento médico. Medicamentos antineoplásicos
guidelines for adult IV push medications. http://www.ismp.org/ são considerados perigosos e as políticas e
Tools/guidelines/ivsummitpush/ivpushmedguidelines.pdf. procedimentos organizacionais para reduzir o risco
Published 2015. de exposição ao medicamento devem estar em vigor
7. Potter PA, Perry AG, Stockert P, Hall A. Fundamentals of (consulte o Padrão 15, Medicamentos e resíduos
Nursing. 8th ed. St Louis, MO: Mosby/Elsevier; 2013:609. perigosos).

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1. Proporcionar acesso a EPIs, SDSs (fichas de F. Implementar proteções para reduzir o risco de erros
dados de segurança) anteriormente conhecidas de medicação com medicamentos antineoplásicos.
como fichas de dados de segurança de materiais, Medicamentos antineoplásicos são medicamentos de
kits de derramamento, sacos de contenção e alto risco.
recipientes de eliminação de resíduos designados 1. Usar pedidos padronizadas, cálculo de dosagem
em todas as áreas em que os medicamentos padronizado, limites de dosagem estabelecidos,
perigosos sejam manipulados.1-6 (V) CPOE (entrada de pedido do médico
2. Durante a manipulação, empregar o seguinte: computadorizada), tecnologia de código de
luvas duplas de quimioterapia, avental de barras e bombas inteligentes (consulte o Padrão
proteção, proteção respiratória/ocular, controles 13, Verificação da medicação).11 (V)
de engenharia ventilados, como uma BSC (cabine 2. Consultar o farmacêutico para avaliar as
de segurança biológica) classe II ou CACI interações medicamentosas com cada mudança
(isolador de contenção asséptica para na lista de medicamentos do paciente.4 (V)
manipulação), dispositivo de transferência de 3. No momento do pedido, verificar de forma
medicamento de sistema fechado.1,6 (V, independente o pedido de antineoplásico com
Regulatório) dois profissionais clínicos qualificados em
3. Durante a administração de medicamentos, administração antineoplásica para incluir a
empregar o seguinte: luvas duplas, avental de confirmação de dois identificadores de pacientes,
proteção, proteção ocular caso o líquido possa nomes de medicamentos, dose, volume, via, taxa,
espirrar, proteção respiratória em caso de cálculo de dosagem, ciclo de tratamento e dia.4,10-
13
potencial de inalação e um dispositivo de (V)
transferência de medicamento de sistema 4. Antes da administração, verificar de forma
fechado.1,2 (V) independente o pedido de antineoplásico com
4. Conjuntos de administração de medicamentos dois profissionais clínicos qualificados na
devem ser conectados e preparados (prime) antes administração antineoplásica para incluir o nome
da adição do agente antineoplásico na BSC ou no do medicamento, dosagem, volume, taxa de
CACI.7 (V) administração, data de validade, taxa de bomba
B. Garantir que apenas profissionais clínicos de infusão e aparência/integridade física dos
qualificados administrem terapia antineoplásica medicamentos.4,10,11,13 (V)
com base na conclusão de um programa de formação 5. Considerar o envolvimento do paciente e de
especializada e de competência. A avaliação anual familiares na identificação da medicação.
de competência é recomendada.4,5,8 (V) Pacientes frequentemente observam e relatam
C. Garantir que o consentimento informado tenha sido erros e eventos adversos. Estratégias para
obtido antes do início da terapia antineoplásica, que envolver os pacientes no processo de verificação
deve incluir uma descrição dos riscos, benefícios e da medicação devem ser consideradas estratégias
alternativas de tratamento, uma oportunidade de de redução de risco.9 (IV)
fazer perguntas, e o direito de aceitar ou recusar o 6. Monitorar a dose de quimioterapia cumulativa,
tratamento. Várias abordagens podem ser usadas conforme o caso, para assegurar que o
para obter o consentimento informado (consular medicamento seja interrompido caso a dose
Padrão 9, Consentimento informado).4,5 (V) máxima seja atingida.10,11 (V)
D. Avaliar o nível de compreensão do tratamento por G. Administrar medicamentos vesicantes com segurança
parte do paciente e fornecer informações ao paciente/ através de um cateter periférico curto5,10,14: (V)
cuidador em relação à terapia antineoplásica, 1. Limitar a infusões ou medicamentos IV
incluindo mecanismo de ação, efeitos colaterais (intravenoso) em bolus com duração inferior a
potenciais, sinais e sintomas a relatar/quem chamar, 30 a 60 minutos.
efeitos físicos e psicológicos e o esquema de 2. Não usar uma bomba de infusão para
administração/plano de tratamento.4,5,7,9 (V) administração vesicante periférica.
E. Avaliar o paciente antes de cada ciclo de tratamento, 3. Não usar veias do couro cabeludo em recém-
incluindo uma análise dos dados laboratoriais atuais nascido e paciente pediátrico.
e testes de diagnóstico, lista de medicação atual 4. Evitar os seguintes locais: dorso da mão, pulso,
(incluindo medicamentos sem receita médica e fossa antecubital, local próximo a uma articulação
terapias complementares e alternativas), sinais vitais e no membro em que haja circulação prejudicada
e peso antes do tratamento, efeitos colaterais ou drenagem linfática e/ou histórico de dissecção
esperados da terapia e presença de novos sinais ou de linfonodos.
sintomas de toxicidade.10 (V)

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5. Não usar um local IV estabelecido que tenha REFERÊNCIAS
mais de 24 horas. Caso um novo local IV seja
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
iniciado, usar o menor cateter possível. Caso a
acessadas em 9 de setembro de 2015.
tentativa IV seja bem-sucedida, tentativas
adicionais devem ser proximais à tentativa 1. Connor TH, MacKenzie BA, DeBord DG, et al; National Institute
anterior ou no braço oposto. for Occupational Safety and Health (NIOSH). NIOSH List of
6. Instruir o paciente a respeito da importância de Antineoplastic and Other Hazardous Drugs in Healthcare
se relatar qualquer dor, ardor, mudanças de Settings. Cincinnati, OH: US Department of Health and Human
Services; 2014. Publication no. 2014-138.
sensação ou sentimento de fluido na pele durante
2. National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH).
a infusão.
NIOSH alert: preventing occupational exposures to antineoplastic
7. Confirmar e documentar retorno do sangue and other hazardous drugs in health care settings. Publication no.
positivo antes da administração do vesicante. 2004-165. http://www.cdc.gov/niosh/docs/2004-165/pdfs/2004-
Não administrar na ausência de retorno de 165.pdf. Published 2004.
sangue (consulte o Padrão 46, Infiltração e 3. Rizalar S, Tural E, Altay B. Nurses’ protective measures during
extravasamento). chemotherapy preparation and administration in Turkey. Int J
8. Fornecer diluição administrando por infusão de Nurs Pract. 2012;18(1):91-98.
fluxo livre de uma solução compatível. 4. Neuss MN, Polovich M, McNiff K, et al. 2013 updated American
9. Avaliar e verificar o retorno de sangue a cada 2 a Society of Clinical Oncology/Oncology Nursing Society
5 ml para administração IV em bolus e a cada 5 chemotherapy administration safety standards including
standards for the safe administration and management of oral
a 10 minutos durante uma infusão, permanecendo
chemotherapy. Oncol Nurs Forum. 2013;40(3):225-233.
com o paciente durante toda a infusão.
5. Polovich M, Olsen M, LeFebvre K. Chemotherapy and Biotherapy
10. Interromper a infusão no primeiro sinal de Guidelines and Recommendations for Practice. 4th ed. Pittsburgh,
extravasamento (consulte o Padrão 46, Infiltração PA: Oncology Nursing Society; 2014.
e extravasamento). 6. United States Pharmacopeial (USP) Convention. USP-NF General
H. Administrar medicamentos vesicantes com segurança Chapter <797>: pharmaceutical compounding—sterile
por meio de CVADs (dispositivos de acesso vascular preparations. http://www.usp.org/usp-healthcare-professionals/
centrais).5,10,14 (V) compounding/compounding-general-chapters. Published 2015.
1. Confirmar e documentar retorno do sangue 7. Schulmeister L. Antineoplastic therapy. In: Alexander M,
positivo antes da administração do vesicante. Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
Não administrar na ausência de retorno de Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
Saunders/Elsevier; 2010:351-371.
sangue (consulte o Padrão 46, Infiltração e
8. Oncology Nursing Society. Oncology Nursing Society position on
extravasamento).
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5 a 10 minutos durante uma infusão. severe adverse events in cancer patients: strategies to efficiently
6. Interromper a infusão no primeiro sinal de avoid chemotherapy errors in in- and outpatient treatment. Int J
extravasamento (consulte o Padrão 46, Infiltração Cancer. 2008;124(3):722-728.
e extravasamento). 13. Bruce S. Before you press that button: a look at chemotherapy
7. Eliminar com segurança resíduos e materiais errors. Clin J Oncol Nurs. 2013;17(1):31-32.
perigosos contaminados com medicamentos 14. Camp-Sorrell D, ed. Access Device Guidelines: Recommendations
perigosos (consulte o Padrão 15,Medicamentos e for Nursing Practice and Education. Pittsburgh, PA: Oncology
resíduos perigosos). Nursing Society; 2011.

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59. TERAPIA BIOLÓGICA 1. Não usar produtos de imunoglobulina que
tenham sido congelados.
Padrão 2. Reconstituir ou preparar produtos líquidos em
um ambiente limpo de acordo com a USP
59,1. Terapias infusionais biológicas incluem, mas sem <797> (consulte o Padrão 17, Manipulação e
limitação, fatores estimulantes de colônias, terapia preparação de soluções e medicamentos
genética, anticorpos monoclonais, proteínas de fusão, parenterais).
inibidores de interleucina e imunoglobulinas, são 3. Verificar as datas de validade e nunca usar
pedidas de acordo com as leis e regulamentos estaduais produto vencido.
e administradas em um ambiente no qual o profissional 4. Examinar solução quanto a partículas, turbidez
clínico esteja preparado para reconhecer e gerir reações ou aglomeração e não usar se estiverem presentes.
adversas graves. 5. Garantir que os produtos biológicos estejam à
59.2 Pacientes que recebem terapias biológicas são temperatura ambiente antes da infusão.
selecionados com base em ausência de contraindicações 6. Evitar a troca de produtos de imunoglobulina,
para a administração antes do início da terapia e antes pois isso coloca o paciente em maior risco de
de cada administração. reações adversas.5 (V).
C. Garantir competência na administração de terapias
Critérios de prática infusionais biológica para incluir conhecimento das
implicações clínicas, preparação segura dos agentes,
A. Implementar salvaguardas para reduzir o risco de prevenção de infecções, capacidade de estabelecer
reações adversas a medicamentos e erros com acesso venoso, conhecimento dos locais de infusão
terapias biológicas, terapias imunossupressoras são subcutânea adequados, fornecimento de informações
medicamentos de alto risco.1 (V) ao paciente/familiares e manejo de eventos adversos
1. Padronizar prescrição, armazenamento, relacionados à terapia.3,5-7,9 (V)
distribuição e administração de medicamentos D. Avaliar os pacientes3-8,11-16: (IV)
por meio de estratégias como CPOE (entrada de 1. Quanto a fatores de risco antes do início da
pedido do médico computadorizada), tecnologia terapia, incluindo, mas sem limitação,
de código de barras e bombas inteligentes que comorbidades, infecções (virais, fúngicas ou
usem sistemas de redução de erros em doses bacterianas), perfil de alergia (alimentos,
(consulte o Padrão 13, Verificação da medicação). medicamentos, interações medicamentosas),
2. Garantir acesso do profissional clínico às histórico de qualquer tratamento prévio e reação
informações sobre o medicamento.1 (V) a produtos biológicos, exames de tuberculose,
3. Colaborar com o LIP (profissional licenciado histórico de doenças malignas, alterações de
independente) e a farmácia sobre proteções peso, triagem de hepatite B e C.
especiais, devido a sérios riscos associados a 2. Quanto a qualquer alteração significativa no
alguns agentes biológicos, a REMSs (avaliação e estado de saúde antes de cada infusão, como
estratégias de mitigação de risco) podem ser alterações no peso, presença de qualquer doença
exigidas pela FDA (Food and Drug aguda, infecção ou presença de diarreia.
Administration) dos EUA.2 (Regulatório) 3. Verificar os sinais vitais antes da infusão e
4. Prever possíveis pedidos de medicamentos, como conforme indicado durante a infusão.
acetaminofeno e difenidramina, que possam 4. Analisar dados laboratoriais específicos à terapia
ajudar a evitar reações à infusão comuns a biológica antes do início e durante as infusões
muitos produtos biológicos. Agentes anti- subsequentes, conforme indicado.
inflamatórios não esteroides podem ajudar a E. Informar o paciente e o cuidador a respeito de todos
evitar febre quando interleucina-2 é os aspectos da terapia biológica, incluindo os efeitos
administrada.3-8 (V) físicos e psicológicos, efeitos colaterais e adversos e
5. Assegurar a disponibilidade de medicamentos manejo de eventos adversos, como reações à infusão,
para o tratamento de reações adversas no riscos e benefícios e reações tardias (consulte o
ambiente de tratamento, incluindo medicamentos Padrão 8, Informações ao paciente).5-7 (V)
para tratar anafilaxia, considerar a segurança do F. Selecionar o método de controle de fluxo mais
paciente como fator primário ao selecionar o adequado para a terapia biológica, tendo em conta
ambiente de tratamento.3,5-9 (V) fatores como as recomendações dos fabricantes para
B. Armazenar, preparar e administrar produtos de taxas de infusão, considerações sobre dosagem,
infusão biológica de acordo com a bula dos fabricantes volume, duração e utilização de filtros, idade, acuidade
e com a USP <797>, e eliminar resíduos biológicos e mobilidade do paciente, instalações de atendimento
de acordo com as diretrizes estaduais.5,10 (V) médico e o potencial para efeitos colaterais ou efeitos

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adversos da terapêutica (consulte o Padrão 24, 7. Vizcarra C. Biologic therapy. In: Alexander M, Corrigan A, Gorski
Dispositivos de controle de fluxo).5-7 (V) L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion Nursing: An Evidence-Based
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subcutânea) autoadministrada, quando viável.
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Estudos mostraram níveis mais elevados de IgG
management. Clin J Oncol Nurs. 2010;14(2):E10-E21.
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conformidade e qualidade de vida.16-18 (II) Administration of biologic infusions. http://www.prweb.com/
1. Garantir que a primeira dose de SCIg seja releases/rheumatology/nursing/prweb12558929.htm. Published
administrada em um ambiente controlado sob March 3, 2015.
supervisão médica.16 (V) 10. United States Pharmacopeial (USP) Convention. USP-NF General
2. Limitar o volume de infusão de SCIg padrão para Chapter <797>: pharmaceutical compounding—sterile
não mais do que um volume de 30 ml por local. preparations. http://www.usp.org/usp-healthcare-professionals/
Para SCIg facilitada por hialuronidase, seguir as compounding/compounding-general-chapters. Published2015.
recomendações dos fabricantes para obter os 11. Tehrani R, Ostrowski R, Hariman R, Jay W. Review of biologic
therapies. Neuro-opthalmology. 2009;33(6):286-299.
limites de volume local (consulte o Padrão 56,
12. Rosman Z, Shoenfeld Y, Zandman-Goddard G. Biologic therapy
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for autoimmune diseases: an update. BMC Med. 2013;11:88.
acesso).16 (V) http://www.biomedcentral.com/1741-7015/11/88.
3. Identificar o melhor método para a administração 13. Goh L, Ash S. Update on biologic therapies in ankylosing spondylitis:
de infusão. Na maioria das vezes, uma bomba de a literature review. Int J Rheum Dis. 2012;15(5):445-454.
seringa é usada. Empurrar manualmente a SCIg é 14. Page E, Dar W, Knechtle S. Biologics in organ transplantation.
também uma opção para alguns pacientes.16 (V) Transplant Int. 2012;25(7):707-719.
4. Instruir o paciente/cuidador a respeito da 15. Namey M, Halper J, O’Leary S, Beavin J, Bishop C. Best practices
preparação do medicamento, administração in multiple sclerosis. J Infus Nurs. 2010;33(2):98-111.
subcutânea, a importância da alternar o local, o 16. Younger M, Blouin W, Duff C, Epland K, Murphy E, Sedlak D.
que fazer com doses perdidas e o que monitorar Subcutaneous immunoglobulin replacement therapy: ensuring
success. J Infus Nurs. 2015;38(1):70-79.
ou relatar durante ou após a injeção.16,17 (V)
17. Lingman-Framme J, Fasth A. Subcutaneous immunoglobulin for
H. Considerar a administração domiciliar realizada por
primary and secondary immunodeficiencies: an evidence-based
enfermeiros de imunoglobulina intravenosa em review. Drugs. 2013;73(12):1307-1319.
longo prazo no caso de pacientes estáveis que 18. Abolhassani H, Sadaghiani M, Aghamohammadi A, Ochs H,
necessitem de terapia prolongada para doenças de Rezaei N. Home-based subcutaneous immunoglobulin versus
imunodeficiência primária. hospital-based intravenous immunoglobulin in treatment of
1. Os dados sugerem que os resultados do tratamento primary antibody deficiency: systematic review and meta analysis.
foram aprimorados pela administração domiciliar J Clin Immunol. 2012;32(6):1180-1192.
conforme refletido pela melhoria da adesão à 19. Luthra R, Quimbo R, Iyer R, Luo M. An analysis of intravenous
terapia, medida pela frequência de infusão e immunoglobulin site of care: home versus hospital. Am J Pharm
diminuição do custo por infusão.19 (IV) Benefits. 2014;6:e41-e49.

REFERÊNCIAS
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
60. ANALGESIA CONTROLADA
acessadas em 10 de setembro de 2015.
PELO PACIENTE
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alert medications in community/ambulatory healthcare. http:// Padrão
ismp.org/communityRx/tools/ambulatoryhighalert.asp. Published
60.1 O profissional clínico é competente no cuidado
2011.
dos pacientes que receberam PCA (analgesia controlada
2. US Food and Drug Administration. Approved risk and mitigation
strategies. http://www.accessdata.fda.gov/scripts/cder/rems/index.
pelo paciente), com o conhecimento dos medicamentos
cfm. adequados usados com PCA, incluindo farmacocinética
3. Eisenberg S. Biologic therapy. J Infus Nurs. 2012;35(5):301-313. e dosagem equianalgésica, contraindicações, efeitos
4. Rosman Z, Shoenfeld Y, Zandman-Goddard G. Biologic therapy colaterais e seu manejo, modalidades de administração
for autoimmune diseases: an update. BMC Med. 2013;(11):88. adequadas e resultados previstos.
doi:10.1186/1741-7015-11-88. 60.2 O paciente e o cuidador são instruídos no uso de
5. Younger M, Blouin W, Duff C, Epland K, Murphy E, Sedlak D. PCA. A compreensão e a capacidade do paciente e do
Nursing guidelines for administration of immunoglobulin cuidador de cumprir os procedimentos são avaliadas e
replacement therapy. J Infus Nurs. 2013;36(1):58-68. documentadas antes e no início do tratamento.
6. Czaplewski L, Vizcarra C. Antineoplastic and biologic therapy. In:
60.3 O uso de dispositivos de infusão para PCA segue
Alexander M, Corrigan A, Gorski L, Phillips L, eds. Core Curriculum
as instruções de uso do fabricante.
for Infusion Nursing. 4th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/
Lippincott Williams & Wilkins; 2014:258-308.

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Critérios de prática 4. Consideração da necessidade de mudança nos
métodos de tratamento, se
A. Avaliar o paciente quanto à adequação da terapia de
necessário.8,11,14,17,20,21,25-35 (II)
PCA e a compreensão e capacidade do paciente de
H. Participar de seleção e avaliação de EIDs para PCA
participar da terapia pretendida.1-7 (I)
e processos de qualidade para promover a segurança
B. Avaliar o paciente quanto à adequação do uso de
do paciente, o que inclui DERSs (sistemas de
AACA (analgesia controlada pelo agente autorizada)
redução de erro em doses), tecnologia de código de
caso o paciente não possa participar ativamente da
barras e HFMEA (Análise de modos de falhas e
PCA ou de PNCA (analgesia controlada por
efeitos nos cuidados na saúde).14,20,21,27,29,36-44 (V)
enfermeiros/pais) para crianças.8-11 (V)
C. Usar concentrações de medicação padronizadas e
conjuntos padronizados ou pré-impressos de pedidos REFERÊNCIAS
de PCA e AACA.12-16 (V) Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
D. Identificar os fatores de risco do paciente que acessadas em 11 de setembro de 2015.
incluem, mas sem limitação, idade avançada,
obesidade mórbida, apneia obstrutiva do sono, 1. American Pain Society. Principles of Analgesic Use in the
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doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência
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2. Anghelescu DL, Faughnan LG, Oakes LL, Windsor KB, Pei D,
tenham apneia obstrutiva do sono ou não tenham Burgoyne LL. Parent-controlled PCA for pain management in
sido submetidos a tratamento com opiáceo.17-21 (II) pediatric oncology: is it safe? J Pediatr Hematol Oncol.
E. Considerar uma verificação dupla por outro 2012;34(6):416-420.
profissional clínico usando uma verificação 3. Bainbridge D, Martin J, Cheng DC. Patient-controlled versus
independente antes do início da PCA e quando a nurse-controlled analgesia after cardiac surgery: a meta-analysis.
seringa, recipiente de solução, medicamento ou taxa Can J Anesth. 2006;53(5):492-499.
forem alterados. Dar atenção especial ao 4. Crisp CC, Bandi S, Kleeman SD, et al. Patient-controlled versus
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medicação (consulte o Padrão 13, Verificação da Nursing Protocols for Best Practice. 4th ed. New York, NY:
medicação).14,20 (V) Springer; 2012:246-267.
F. Fornecer informações apropriadas ao paciente e 6. Hudcova J, McNicol ED, Quah CS, Lau J, Carr DB. Patient
cuidador sobre duração da terapia e instalações de controlled opioid analgesia versus conventional opioid analgesia
atendimento e incluir a finalidade da terapia por for postoperative pain. Cochrane Database Syst Rev.
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confiáveis de monitoramento e avaliação ou escalas Manage Nurs. 2013;14(3):176-181.
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apropriada para o paciente. of life. J Pain Symptom Manage. 2015;50(3):371-374.
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presentes, monitoramento mais frequente e com
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61. NUTRIÇÃO PARENTERAL 3. Avaliar a compatibilidade e estabilidade antes de
adicionar medicamentos e outras substâncias a
Padrão soluções/emulsões de PN de acordo com os
padrões da USP <797>. Em instalações de
61.1 A decisão de implementar PN (nutrição parenteral) atendimento intensivo, nenhuma adição deve ser
ocorre em colaboração com o paciente/cuidador e a feita às soluções de NP fora da farmácia de
equipe interprofissional com base no plano de manipulação, em ambientes domiciliares, adições
tratamento concebido. à solução de NP devem ser em número limitado
61.2 A PN é administrada por meio da filtração e feitas o mais próximo possível do início da
adequada ao tipo de solução/emulsão. infusão.4,10 (V, Regulatório)
61.3 A PN é administrada usando um EID (dispositivo 4. Rotular soluções/emulsões de PN de acordo com
de infusão eletrônico) com proteção contra fluxo livre e os padrões da USP <797>. Medicamentos e
alarmes apropriados. outras substâncias adicionados a soluções/
61.4 A manipulação de PN está em conformidade com emulsões de PN também são documentados no
os regulamentos estaduais e federais, a ASHP (American rótulo.10 (Regulatório)
Society of Health-System Pharmacists), a Lei de C. Administração de PN.
Segurança e Qualidade de Medicamentos dos EUA e a 1. Filtrar soluções de PN sem lipídios usando um
USP (Farmacopeia dos Estados Unidos) e NF (Formulário filtro de 0,2 mícron e emulsões que contenham
Nacional), incluindo, mas sem limitação, o Capítulo lipídios (3 em 1) usando um filtro de 1,2 mícron
Geral <797>. para reduzir o risco de contaminação por
61.5 Medicamentos não são adicionados ou coinfundidos micróbios, precipitados ou partículas. Quando
com as soluções/emulsões de PN, antes ou durante a lipídios são infundidos separadamente de
infusão, sem consulta com um farmacêutico a respeito aminoácidos/dextrose, um filtro de 0,2 mícron é
de compatibilidade e estabilidade. usado para a solução de dextrose/aminoácido e a
emulsão de lipídios deve ser infundida abaixo do
Critérios de prática filtro de 0,2 mícron, por exemplo, durante a
infusão secundária ("piggyback"). Emulsões
A. Prescrever PN de forma segura e adequada. lipídicas separadas podem não exigir filtração.
1. Usar via enteral preferencialmente à via parenteral Consultar as instruções de uso do fabricante. Se
para apoio nutricional sempre que possível.1-6 (I) necessário, um filtro de 1,2 mícron é usado na
2. Para pacientes que farão a transição de um emulsão lipídica separada.1-9 (II)
tratamento intensivo (cuidados agudos) para um 2. Não exceder um tempo de espera de 24 horas
ambiente domiciliar, incluir os seguintes fatores para PN que contenha aminoácidos e dextrose
no processo de planejamento da alta: cobertura somente ou com emulsão de gordura adicionada
de seguro, segurança domiciliar e uma avaliação como uma formulação 3 em 1. Não exceder um
de necessidades físicas, nutricionais e tempo de espera de 12 horas para emulsões de
psicológicas.7 (V) apenas gordura.4 (IV)
3. Usar formulários ou modelos de pedido 3. Substituir conjuntos de administração por
padronizados e CPOE (entrada computadorizada soluções de PN (misturas de nutrientes totais
de pedidos de médicos) sempre que possível, pois [TNA] e formulações de dextrose/aminoácidos)
foi descoberto que eles evitam erros relacionados pelo menos a cada 24 horas Há também
a prescrições de PN.8,9 (IV) recomendações para trocar o conjunto de
4. Desenvolver protocolos escritos aprovados pelo administração a cada novo recipiente de PN.
LIP (profissional licenciado independente) para a Recipientes e conjuntos de administração devem
substituição de componentes ou métodos de ser livres de DEHP (ftalato de di-2-etil hexila)
conservação de PN em caso de escassez de (consulte o Padrão 42, Troca do conjunto de
medicamentos/componentes.9 (V) administração).
B. Preparar e manipular a PN corretamente. 4. Administrar soluções/emulsões de PN que
1. Manipular soluções/emulsões de NP na farmácia contenham concentrações finais superiores a 10%
com o uso de um controle de engenharia primária de dextrose ou outros aditivos, que resultem em
de acordo com os padrões da USP <797> .10 uma osmolaridade maior do que 900 mOsm/l por
(Regulatório) meio de um CVAD (dispositivo de acesso vascular
2. Conectar a tubulação de administração ao central) (consulte o Padrão 23, Localização da
recipiente de PN e de preparar (prime) a tubulação ponta do CVAD [dispositivo de acesso vascular
imediatamente antes do uso.10 (Regulatório) central]; Padrão 26, Planejamento de VAD
[dispositivo de acesso vascular]).11-16 (III)

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5. Reservar a administração de soluções/emulsões complicações do dispositivo de acesso a relatar à
de PN com uma concentração final de 10% de equipe de atendimento médico.5-7,18-20 (V)
dextrose ou inferior administrada por meio de 3. Monitorar glicose no sangue com ou sem PN
um cateter periférico curto ou de linha média durante o ciclismo inicial em unidades de
para situações em que um CVAD não seja atendimento intensivo ou ambiente domiciliar.5-7 (V)
atualmente viável e o atraso de alimentação seria 4. Ensinar pacientes ou familiares de pacientes que
prejudicial ao paciente. Considerar dextrose e recebam PN domiciliar sobre os cuidados com o
outros aditivos que afetem a osmolaridade e que dispositivo de acesso, monitoramento de peso e
não ultrapassem uma osmolaridade de 900 hidratação, monitoramento de glicose na urina/
mOsm/l para soluções de PN periférica. Ensaios sangue, uso de EID e solução de problemas,
clínicos demonstraram que a PN periférica sinais e sintomas a relatar e auxiliar os pacientes
provoca flebite. A decisão de risco/benefício do a ajustar a PN a seu estilo de vida (consulte o
uso de PN periférica deve incluir o maior número Padrão 8, Informações ao paciente).1,7,18-22 (V)
de técnicas de mitigação de flebite possível
(consulte o Padrão 26, Planejamento de VAD REFERÊNCIAS
[dispositivo de acesso vascular]).11-16 (IV).
6. Usar EIDs com proteção contra fluxo livre e Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
alarmes para oclusão. Considerar o uso de acessadas em 14 de setembro de 2015.
bombas inteligentes com software de redução de 1. Durfee S, Adams S, Arthur E, et al; Home and Alternate Site Care
erros em doses, pois estão associadas a um risco Standards Task Force, American Society for Parenteral and
reduzido de erros de medicação relacionados à Enteral Nutrition. A.S.P.E.N. standards for nutrition support:
infusão, incluindo interceptações de erro (por home and alternate site care. Nutr Clin Pract. 2014;29(4):542-
exemplo, taxa incorreta) e redução de eventos 555.
adversos relacionados a medicamentos (consulte 2. Corkins M, Griggs K, Groh-Wargo S, et al; Task Force on
o Padrão 13, Verificação da medicação; Padrão Standards for Nutrition Support: Pediatric Hospitalized Patients,
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition. A.S.P.E.N.
24, Dispositivos de controle de fluxo).
standards for nutrition support: pediatric hospitalized patients.
7. Reduzir o risco de CR-BSI (infecção da corrente
Nutr Clin Pract. 2013;28(2):262-276.
sanguínea associada ao catete) ao administrar PN. 3. Ukleja A, Freeman K, Gilbert K, et al; Task Force on Standards
a. Evitar coleta de sangue por meio do CVAD for Nutrition Support: Adult Hospitalized Patients, American
usado para a PN quando possível (consulte o Society for Parenteral and Enteral Nutrition. A.S.P.E.N. standards
Padrão 43, Flebotomia). for nutrition support: adult hospitalized patients. Nutr Clin
b. Considerar o uso de um cateter de lúmen Pract. 2010;25(4):403-414.
único designado para administrar soluções de 4. Ayers P, Adams S, Boullata J, et al. A.S.P.E.N. parenteral nutrition
PN que contenha lipídios.17 (IV) safety consensus recommendations. J Parenter Enteral Nutr.
8. Evitar interrupções não planejadas na 2014;38(3):296-333.
administração da PN. A redução gradual da taxa 5. Krzywda E, Meyer D. Parenteral nutrition. In: Alexander M,
Corrigan A, Gorski L, Hankins J, Perucca R, eds. Infusion
de administração não é necessária para pacientes
Nursing: An Evidence-Based Approach. 3rd ed. St Louis, MO:
adultos, mas é recomendada para crianças < 3
Saunders/Elsevier; 2010:316-350.
anos de idade.4 (V) 6. American Society for Parenteral and Enteral Nutrition. Standards
9. Manter as soluções de PN refrigeradas e of practice for nutrition support nurses. Nutr Clin Pract.
protegidas da luz até pouco antes da hora da 2007;22(5):558-586.
administração para evitar a oxidação de 7. Winkler M, Guenter P. Long-term home parenteral nutrition: it
vitaminas.1,4 (IV) takes an interdisciplinary approach. J Infus Nurs. 2014;37(5):
10. Não conectar os conjuntos de administração até 389-395.
o tempo de infusão.4 (V) 8. Boullata J, Glibert K, Sacks G, et al. A.S.P.E.N. clinical standards:
D. Monitorar e fornecer informações ao paciente. parenteral nutrition ordering, order review, compounding,
1. Incluir aspectos fisiológicos, sociológicos e labelling, and dispensing. J Parenter Enteral Nutr. 2014;38(3):
334-377.
psicológicos da resposta à terapia para pacientes
9. Gahart B, Nazareno A. Intravenous Medications: A Handbook
que estejam em PN de longo prazo.18-20 (II)
for Nurses and Health Professionals. 31st ed. St Louis, MO:
2. O monitoramento do paciente que receber PN Elsevier/Mosby/Sanders; 2015.
inclui peso corporal, equilíbrio de fluidos e 10. US Pharmacopeia (USP). General Chapter <797>: pharmaceutical
eletrólitos, tolerância metabólica, especialmente compounding—sterile preparations. In: U.S. Pharmacopeia/
controlo de glicose, função do órgão, complicações National Formulary. 37/32 ed. Rockville, MD: United States
relacionadas à terapia nutricional, desempenho Pharmacopeial Convention Inc; 2014.
funcional e respostas psicológicas. Instruir o 11. Dugan S, Le J, Jew RK. Maximum tolerated osmolarity for
paciente domiciliar/cuidador a respeito dos sinais peripheral administration of parenteral nutrition in pediatric
e sintomas de intolerância metabólica, infecção e patients. J Parenter Enteral Nutr. 2014;38(7):847-851.

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12. Gazitua R, Wilson K, Bistrian BR, Blackburn GL. Factors C. Realizar uma avaliação física de referência antes de
determining peripheral vein tolerance to amino acid infusions. obter sangue para transfusões, incluindo sinais
Arch Surg. 1979;114(8):897-900. vitais, avaliação pulmonar, identificação de
13. Stranz M, Kastango E. A review of pH and osmolarity. Int J
condições que possam aumentar o risco de reações
Pharm Compd. 2002;6(3):216-220.
adversas relacionadas à transfusão (por exemplo,
14. Hoheim DF, O’Callaghan TA, Joswiak BJ, et al. Clinical
experience with three-in-one admixtures administered
febre atual, insuficiência cardíaca, doença renal e o
peripherally. Nutr Clin Pract. 1990;5(3):118-122. risco de excesso de volume de fluido), presença de
15. Isaacs JW, Millikan WJ, Stackhouse J, Hersh T, Rudman D. um VAD (dispositivo de acesso vascular) apropriado
Parenteral nutrition of adults with 900-milliosmolar solution via desobstruído e valores laboratoriais atuais.8,9 (V)
peripheral vein. Am J Clin Nutr. 1977;30(4):552-559. D. Escolher um VAD adequado com base na condição
16. Hoffmann E. A randomized study of central venous versus e necessidades de transfusão do paciente:
peripheral intravenous nutrition in the postoperative period. Clin 1. Cateteres periféricos curtos: usar calibre 20 a 24
Nutr. 1989;8(4):179-180. com base no tamanho da veia e preferência do
17. Loveday HP, Wilson JA, Pratt RJ, et al. epic3: national evidence- paciente. Quando uma transfusão rápida for
based guidelines for preventing healthcare-associated infections in
necessária, um calibre maior de cateter é
NHS hospitals in England. J Hosp Infect. 2014;86(suppl 1):S1-S70.
recomendado (calibre 14 a 18).8,10 (IV)
18. Kirby D, Corrigan M, Speerhas R, Emery D. Home parenteral
nutrition tutorial. J Parenter Enteral Nutr. 2012;36(6):632-644.
2. CVADs (dispositivos de acesso vascular central):
19. Baxter JP, Fayers PM, McKinley AW. A review of the quality of aceitável para transfusões, reconhecer que com
life of adult patients treated with long-term parenteral nutrition. cateteres centrais inseridos perifericamente, a
Clin Nutr. 2006;25(4):543-553. infusão pode ser mais lenta com base no comprimento
20. Stern JM, Jacyna N, Lloyd DAJ. Review article: psychological do cateter e tamanho do lúmen.8,11 (V)
aspects of home parenteral nutrition, abnormal illness behavior 3. Pacientes neonatais/pediátricos: cateteres venosos
and risk of self-harm in patients with central venous catheters. umbilicais ou cateteres pequenos para veia safena
Alimentary Pharmacol Ther. 2008;27(10):910-918. (calibre 24) são comumente usados em crianças
21. Winkler MF, Smith CE. The impact of long-term home parenteral e/ou pacientes pediátricos.8,10,12 (V)
nutrition on the patient and family. J Infus Nurs. 2015;38(4):
E. Realizar a identificação do paciente e do
290-300.
hemoderivado:
22. The Oley Foundation Web site. www.oley.org.
1. No momento em que o componente sanguíneo
for liberado do serviço de transfusão, para
incluir: dois identificadores independentes do
62. TERAPIA DE TRANSFUSÃO receptor, grupo ABO e tipo Rh, número de
identificação da doação, grupo ABO e tipo Rh,
Padrão se necessário, interpretação do teste de prova
cruzada (crossmatch), se realizado, requisitos
62.1 A verificação do paciente e do hemoderivado é
especiais de transfusão, data/hora de vencimento
realizada na presença do paciente antes da transfusão.
e data/hora de emissão.7,8,13 (V)
62.2 O sangue e seus componentes são filtrados usando
2. Durante uma dupla verificação independente por
um filtro em linha ou complementar adequado à terapia
dois adultos na presença do paciente (por
prescrita.
exemplo, ambiente hospitalar/ambulatorial: duas
pessoas treinadas na identificação do receptor e
Critérios de prática dos componentes sanguíneos, em ambiente
A. Administrar sangue humano e componentes domiciliar: enfermeiro e adulto responsável
sanguíneos (sangue total, células vermelhas do registrado):
sangue, plasma e seus componentes, plaquetas, a. Verificar o componente sanguíneo: analisar o
granulócitos, crioprecipitados) apenas após a terapia pedido do LIP (profissional licenciado
alternativa ter sido considerada. Transfundir sangue independente) de transfusão, tipo de
e componentes sanguíneos de acordo com indicações componente sanguíneo (glóbulos vermelhos,
com base em evidências para garantir a segurança plasma, plaquetas), compatibilidade de tipo
do paciente, resultados positivos em pacientes e sanguíneo do paciente com a unidade a ser
eliminar transfusões desnecessárias.1-6 (V) transfundida, interpretação do teste de prova
B. Garantir que o consentimento informado tenha sido cruzada (crossmatch), se realizado, número
obtido. O consentimento deve incluir uma descrição de identificação do doador, data/hora de
dos riscos, benefícios e alternativas de tratamento, vencimento da unidade, e qualquer
uma oportunidade para fazer perguntas e o direito modificação do produto, como irradiação ou
de aceitar ou recusar a transfusão.7,8 (V) componente soronegativo de CMV
(citomegalovírus).7,8,13 (V)

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b. Um processo de verificação de uma pessoa J. Administrar e completar cada unidade de sangue ou
pode ser usado com a tecnologia de componente sanguíneo em até 4 horas. Considerar
identificação automática (por exemplo, pedir ao serviço de transfusão para dividir uma
código de barras com aplicação lógica/de unidade de glóbulos vermelhos ou sangue total em
interface adequada). A utilização de sistemas alíquotas menores quando for necessária a infusão
de identificação de sangue com base em mais lenta de uma unidade, como em pacientes
código de barras informatizado resultou em pediátricos ou pacientes adultos em risco de
um grande aumento de quase acidentes sobrecarga de líquidos. As plaquetas devem ser
descobertos. Tecnologias emergentes incluem administradas ao longo de 30 minutos a 4 horas.
dispositivos de identificação por Cada unidade de plasma deve ser administrada tão
radiofrequência.8,14-16 (IV) rapidamente quanto possa ser tolerado pelo paciente
F. Inspecionar cada componente sanguíneo antes da ou ao longo de 15 a 60 minutos.8,13 (V)
transfusão e não utilizá-los se o recipiente não K. EIDs (dispositivos de infusão eletrônicos) podem ser
estiver intacto ou se a aparência não estiver normal usados para distribuir o sangue ou componentes
(por exemplo, hemólise excessiva, mudança de cor sanguíneos sem risco significativo de hemólise de
significativa na bolsa de sangue em comparação com glóbulos vermelhos. EID que tenham uma indicação
o conjunto de administração, presença de material rotulada para transfusão de sangue devem ser
flocular, aparência turva) e devolvê-lo ao serviço de usados. Seguir as instruções de uso dos fabricantes
transfusão.8,13 (V) (consulte o Padrão 24, Dispositivos de controle de
G. Administrar sangue ou componentes sanguíneos fluxo).8,17 (IV)
com cloreto de sódio a 0,9%. Nenhuma outra L. Usar apenas um dispositivo de aquecimento de
solução ou medicação deve ser adicionada ou sangue, com uma indicação rotulada, quando
infundida por meio do mesmo conjunto de clinicamente necessário, como com transfusões
administração com sangue ou componentes rápidas ou de grande volume, transfusões de troca,
sanguíneos, a menos que tenham sido aprovadas pacientes com condições clínicas significativas e
pela FDA (Food and Drug Administration) dos EUA população pediátrica/neonatal. O risco de hipotermia
para esse uso.7,8,13 (I A/P) clinicamente significativa aumenta quando o sangue
H. Filtrar todos os componentes sanguíneos e seguir as é transfundido por meio de um CVAD (consulte o
instruções de uso dos fabricantes do filtro. Padrão 25, Aquecimento de sangue e fluidos).7,8 (V)
1. Usar um filtro projetado para remover coágulos M. Considerar o uso de um dispositivo de compressão
sanguíneos e partículas nocivas. Conjuntos de aplicada externamente ou dispositivo de infusão
administração de sangue padrão incluem um rápida eletrônico, de acordo com as instruções de
filtro de 170 a 260 mícrons.7,8,13 (V) uso do fabricante, quando for necessária uma
2. Não usar filtros para microagregados transfusão rápida. Dispositivos de compressão
rotineiramente. Eles são mais frequentemente aplicada externamente devem ser equipados com um
usados para reinfusão de sangue derramado e medidor de pressão, envolver totalmente a bolsa de
recolhido durante a cirurgia.8 (V) sangue e aplicar uma pressão uniforme contra todas
3. A filtração de redução de leucócitos é geralmente as partes do recipiente de sangue. A pressão não
preferida antes do armazenamento ou logo após deve ser superior a 300 mm Hg. Para uma infusão
a coleta de sangue. A redução de leucócitos na rápida, um cateter de calibre maior pode ser mais
cabeceira do paciente é um método menos eficaz do que um dispositivo de pressão.8 (V)
eficiente e foi associado à hipotensão dramática N. Monitorar eventos adversos de transfusão.
em alguns pacientes. O uso de hemoderivados 1. Verificar os sinais vitais do doente antes da
com redução de leucócitos (glóbulos vermelhos e transfusão, de 5 a 15 minutos após o início da
plaquetas) diminui o risco de reações febris à transfusão, após a transfusão e conforme necessário,
transfusão, risco de aloimunização com HLA dependendo do estado do paciente.8 (V)
(antígeno leucocitário humano) e transmissão de 2. Iniciar a transfusão lentamente em cerca de 2 ml
CMV.8 (V) por minuto durante os primeiros 15 minutos e
4. Nunca use a filtração de leucócitos quando da permanecer perto do paciente, aumentar a taxa
transfusão de células de granulócitos ou de transfusão caso não haja sinais de reação e
progenitoras hematopoéticas.7,8,13 (V) assegurar a conclusão da unidade dentro de 4
I. Trocar o conjunto de administração de transfusão e o horas.8 (V)
filtro após a conclusão de cada unidade ou a cada 4 3. Suspender a transfusão imediatamente se
horas. Caso ocorra a infusão de mais de uma unidade surgirem sinais e sintomas de uma reação à
em 4 horas, o conjunto de transfusão pode ser usado transfusão, notificar o serviço de transfusão e o
por um período de 4 horas (consultar o Padrão 42, LIP e administrar medicamentos de emergência
Troca do conjunto de administração).8 (V) conforme prescritos.7,8,13,18 (V)
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4. Monitorar pacientes quanto a reações à 8. Maynard K. Administration of blood components. In: Fung MK,
transfusão por pelo menos 4 a 6 horas para Grossman BJ, Hillyer CD, Westhoff CM, eds. AABB Technical
detectar reações febris ou pulmonares associadas Manual. 18th ed. Bethesda, MD: AABB; 2014:545-559.
9. Phillips L, Gorski LA. Manual of IV Therapeutics: Evidence-
à transfusão, para pacientes que não estejam sob
Based Practice for Infusion Therapy. 6th ed. Philadelphia, PA: FA
observação direta após a transfusão, fornecer
Davis; 2014:682-765.
informações ao paciente a respeito de sinais e 10. Stupnyckyj C, Smolarek S, Reeves C, McKeith J, Magnan M.
sintomas de uma reação à transfusão atrasada e Changing blood transfusion policy and practice. Am J Nurs.
da importância de notificá-los.7,8,12,18 (V) 2014;114(12):50-59.
O. Garantir uma prática de transfusão segura caso a 11. Hendricks M, Kolmer V. Blood and blood component therapy. In:
transfusão ocorra em um ambiente fora do hospital, Weinstein SM, Hagle ME, eds. Plumer’s Principles & Practice of
incluindo o seguinte: documentação indicando a Intravenous Therapy. 9th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/
ausência de eventos adversos identificados durante Lippincott Williams & Wilkins; 2014:480-529.
transfusões anteriores, acesso imediato ao LIP por 12. Josephson CD, Meyer E. Neonatal and pediatric transfusion
telefone durante a transfusão, outro adulto practice. In: Fung MK, Grossman BJ, Hillyer CD, Westhoff CM,
eds. AABB Technical Manual. 18th ed. Bethesda, MD: AABB;
competente presente e disponível para auxiliar na
2014:571-597.
identificação do paciente e pedido de assistência
13. AABB. Circular of information for the use of human blood and
médica, se necessário, capacidade de transportar blood components. http://www.aabb.org/tm/coi/Documents/
hemoderivados em recipientes refrigerados coi1113.pdf. Published 2013.
verificados quanto à temperatura correta, 14. Nuttal GA, Abenstein JP, Stubbs JR, et al. Computerized bar code-
possibilidade de descarte adequado de resíduos based identification systems and near-miss transfusion episodes
hospitalares e um processo de fornecimento de and transfusion errors. Mayo Clin Proc. 2013;88(4):354-359.
informações bem concebido ao paciente e cuidador, 15. Askeland RW, McGrane SP, Reifert DR, Kemp JD. Enhancing
incluindo instruções por escrito sobre reações a transfusion safety with an innovative bar-code-based tracking
transfusões.8 (V) system. Healthc Q. 2009;12(Sp):85-89.
P. Considerar a participação no programa voluntário 16. Hohberger C, Davis R, Briggs L, Guitierrez A, Veeramani D.
Applying radiofrequency identification (RFID) technology in
da NHSN (National Healthcare Safety Network)
transfusion medicine. Biologicals. 2012;40(3):209-213.
para monitorar reações adversas do paciente e
17. Frey B, Eber S, Weiss M. Changes in red blood cell integrity
incidentes de controle de qualidade relacionados a related to infusion pumps: a comparison of 3 different pump
transfusões de sangue. A participação fornece às mechanisms. Pediatr Crit Care Med. 2003;4(4):465-470.
organizações dados que podem ser usados para 18. Crookston KP, Koenig JC, Reyes MD, et al. Transfusion reaction
atividades de melhoria de qualidade e comparação identification and management at the bedside. J Infus Nurs.
interorganizacional.19 (V) 2015;38(2):104-113.
19. National Healthcare Safety Network. Blood safety surveillance.
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REFERÊNCIAS
html. Updated September 14, 2015.
Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
acessadas em 14 de setembro de 2015.

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Grossman BJ, Hillyer CD, Westhoff CM, eds. AABB Technical MODERADA USANDO
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2. Tolich DJ, Blackmur S, Stahorsky K, Wabeke D. Blood
management: best practice transfusion strategies. Nursing.
2013;43(1):40-47. Padrão
3. Carson JL, Grossman BJ, Kleinman S, et al; Clinical Transfusion 63.1 A enfermeira pode administrar sedação/analgesia
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moderada com o uso de infusão IV (intravenosa) de
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acordo com as regras e regulamentos promulgados pelo
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4. Roback JD, Caldwell SA, Carson JL, et al. Evidence-based
Conselho de Enfermagem estadual e de acordo com as
practice guidelines for plasma transfusion strategies. Transfusion. políticas e procedimentos organizacionais.
2010;50(6):1227-1239. 63.2 A enfermeira tem competência para administrar
5. Roback J. Evidence-based guidelines for blood transfusion. J sedação/analgesia moderada, incluindo conhecimento
Infus Nurs. 2012;35(1):187-190. da avaliação pré-procedimento, diferentes níveis de
6. Kaufman RM, Djulbegovic B, Gernsheimer T, et al. Platelet sedação, administração de medicamentos seguros e
transfusion: a clinical practice guideline from the AABB. Ann agentes de reversão para sedação/analgesia moderada,
Intern Med. 2015;162(3):205-213. bem como manejo de vias aéreas, monitoramento de
7. AABB. Standards for Blood Banks and Transfusion Services. 29th parâmetros fisiológicos, complicações e intervenções
ed. Bethesda, MD: AABB; 2014.
comuns e reanimação por meio de validação de suporte
de vida cardiológico apropriado à idade.
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63.3 Um carrinho de emergência e agentes de reversão sedação moderada não deve ter outras
estão imediatamente acessíveis e profissionais clínicos responsabilidades durante o procedimento.2-4,7,8 (IV)
com experiência no manejo das vias aéreas, entubação H. O uso de capnografia é recomendado para medir a
de emergência, suporte de vida cardiopulmonar adequação da ventilação.4,7,9 (IV)
avançado e gestão de complicações em potencial estão 1. Usar ferramentas válidas e confiáveis ou critérios
imediatamente disponíveis. de organização estabelecidos para avaliar a
adequação da sedação e analgesia e prontidão
Critérios de prática para alta ou transferência para uma unidade
hospitalar.2-4,7,9-11 (II)
A. Garantir competência e conhecimento e habilidade I. Observar o paciente durante pelo menos 90 minutos
avançados ao administrar sedação/analgesia IV.1-7 após o procedimento se for necessária a administração
(IV) de agente de reversão.7 (IV)
B. Identificar uma lista de medicamentos que possam J. Fornecer informações ao paciente e cuidador, antes
ser administrados pelo enfermeiro: medicamentos e reforçá-las após o procedimento, sobre infusão de
para sedação moderada que possam ser administrados sedação/analgesia, procedimento, restrições,
incluem benzodiazepinas (midazolam, diazepam), complicações em potencial relacionadas ao local de
narcóticos (fentanila, meperidina), propofol, infusão e procedimento, instruções de emergência e
tranquilizantes neurolépticos (droperidol), e anti- número de telefone de contato 24 horas.4,7 (IV)
histamínicos (difenidramina).2-4,7 (IV)
C. Obter o consentimento informado do paciente de
REFERÊNCIAS
acordo com a política e procedimento organizacionais
(ver Padrão 9, Consentimento informado).4,7 (IV) Observação: Todas as referências eletrônicas nesta seção foram
D. Estabelecer o plano de alta antes do procedimento, acessadas em 14 de setembro de 2015.
incluindo a necessidade de que um membro da
1. American Association of Moderate Sedation Nurses (AAMSN)
família/cuidador/amigo conduza o paciente até sua [position statement]. The role of the registered nurse in the
casa e observe o procedimento pós-tratamento do management of patients receiving conscious sedation for short-
paciente.4,7 (IV) term therapeutic, diagnostic, or surgical procedures. http://aamsn.
E. Realizar uma avaliação pré-procedimento abrangente org. Published 2009.
para incluir o histórico médico/condição atual, 2. American Association of Nurse Anesthetists (AANA). Registered
medicamentos atuais, alergias, experiência com nurses engaged in the administration of sedation and analgesia.
sedação prévia, drogas/álcool/uso de tabaco e http://www.aana.com/resources2/professionalpractice/Pages/
verificação de condição de NPO ("nada pela via Registered-Nurses-Engaged-in-the-Administration-of-Sedation-
oral"). and-Analgesia.aspx. Published 1996. Updated November 2005.
3. Society of Gastroenterology Nurses and Associates (SGNA)
1. Consultar um LIP (profissional licenciado
[position statement]. Statement on the use of sedation and
independente) especializado em anestesia com
analgesia in the gastrointestinal endoscopy setting. https://www.
base em quaisquer questões problemáticas sgna.org/Portals/0/Education/PDF/Position-Statements/Sedation_
identificadas durante a avaliação, como o uso 2013-FINAL.pdf. Published 1991. Updated 2013.
significativo de opiáceos, histórico de intolerância 4. Caperilli-White L, Urman RD. Developing a moderate sedation
à sedação moderada, problemas das vias policy: essential elements and evidence-based considerations.
respiratórias, alergias e comorbidades AORN J. 2014;99(3):416-430.
significativas.2,4,7 (IV) 5. Varndell W, Elliott D, Fry M. Assessing, monitoring and
F. Iniciar e manter acesso vascular durante todo o managing continuous intravenous sedation for critically ill adult
procedimento e recuperação para administração de patients and implications for emergency nursing practice: a
medicamentos e possível necessidade de systematic literature review. Australas Emerg Nurs J.
2015;18(2):59-67.
medicamentos para ressuscitação de emergência,
6. Conway A, Rolley J, Page K, Fulbrook P. Issues and challenges
oxigênio e/ou agentes de reversão. A sedação
associated with nurse-administered procedural sedation and
moderada pode converter-se em sedação profunda e analgesia in the cardiac catheterisation laboratory: a qualitative
perda de consciência, devido aos tipos de agentes study. Clin Nurs. 2014;23(3-4):374-384.
usados, o estado físico do paciente e 7. Amornyotin S. Registered nurse-administered sedation for
sensibilidade ao medicamento.2,4,7 (IV) gastrointestinal endoscopic procedure. World J Gastrointest
G. Monitorar o paciente continuamente durante todo o Endosc. 2015;7(8):769-776.
procedimento, incluindo pressão arterial, frequência 8. Conway A, Page K, Rolley JX, Worrall-Carter L. Nurse-
respiratória, saturação de oxigênio, frequência e administered procedural sedation and analgesia in the cardiac
ritmo cardíacos e nível de consciência. O profissional catheter laboratory: an integrative review. Int J Nurs Stud. 2011;
clínico que está acompanhando o paciente em 48(8):1012-1023.
9. American Society of Anesthesiologists. Standards for basic
anesthetic monitoring. http://www.asahq.org/quality-and-

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practice-management/standards-and-g uidelines/search?q=basic E. Após a conclusão da flebotomia, a pressão manual
anesthetic monitoring. Published 1986. Updated 2011. deve ser mantida no local da venipuntura, após a
10. Celis-Rodríguez E, Birchenall C, de la Cal MÁ, et al. Clinical remoção do cateter periférico até a hemorragia
practice guidelines for evidence-based management of
parar, em seguida, um curativo deve ser aplicado. O
sedoanalgesia in critically ill adult patients. Med Intensiva.
paciente deve permanecer em uma posição reclinada
2013;37(8):519-574.
11. Dorfman TL, Sumamo Schellenberg E, Rempel GR. An evaluation
durante vários minutos e, em seguida, ser instruído
of instruments for scoring physiological and behavioral cues of a levantar-se lentamente.1,2,4 (V)
pain, non-pain related distress, and adequacy of analgesia and F. Fornecer informações ao paciente, incluindo sobre
sedation in pediatric mechanically ventilated patients: a systematic efeitos colaterais em potencial, como hematoma,
review. Int J Nurs Stud. 2014;51(4):654-676. síncope e náuseas/vômitos. As instruções devem
incluir o tipo e quantidade de atividade física antes
e após o procedimento.1,4 (V)
G. A documentação deve incluir o volume total de
64. FLEBOTOMIA TERAPÊUTICA sangue retirado, a resposta do paciente ao
procedimento, sinais vitais, curativo aplicado ou
Padrão bloqueio do cateter, bem como instruções ao
64.1 Todos os resíduos perigosos, incluindo os de paciente.1 (V)
flebotomia terapêutica, serão eliminados de acordo com
as políticas e procedimentos organizacionais. REFERÊNCIAS

1. Cook LS. Therapeutic phlebotomy: a review of diagnoses and


Critérios de prática
treatment considerations. J Infus Nurs. 2010:33(2):81-88.
A. Incluir o seguinte em pedidos de flebotomia 2. Hagle ME, Mikell M. Peripheral venous access. In: Weinstein SM,
terapêutica: valores laboratoriais a serem avaliados, Hagle ME, eds. Plumer’s Principles and Practice of Infusion
específicos para o diagnóstico do paciente, Therapy. 9th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott
parâmetros para valores laboratoriais que orientem Williams & Wilkins; 2014:303-334.
3. Siddique A, Kowdley K. Review article: the iron overload
a indicação para flebotomia, frequência de
syndromes. Aliment Pharmacol Ther. 2012;35(8):876-893.
flebotomia e volume específico de sangue a ser
4. Antle E. Who needs a therapeutic phlebotomy? Clin J Oncol
retirado.1-3 (IV) Nurs. 2010;14(6):694-696.
B. Prevenir, gerir e reconhecer efeitos colaterais comuns, 5. Brissot P, Ball S, Rofail D, Cannon H, Jin V. Hereditary
como hipovolemia, náuseas/vômitos ou eventos hemochromatosis: patient experiences of the disease and
adversos raros, com o uso de uma cadeira reclinável phlebotomy treatment. Transfusion. 2011;51(6):1331-1338.
ou mesa de exames/cama para o procedimento, 6. Davaine J, Sebbag U, Bardou-Jacquet E, Brissot P. Brachial artery
monitoramento dos sinais vitais antes e após o pseudoaneurysm after phlebotomy for iron overload: first case
procedimento, incentivo à hidratação oral antes e report. Transfusion. 2013;53(6):1373-1375.
após o procedimento, perguntas sobre medo de 7. France CR, France JL, Kowalsky JM, et al. Assessment of donor
agulhas ou sangue, e administração da substituição fear enhances prediction of presyncopal symptoms among
volunteer blood donors. Transfusion. 2012;52(2):375-380.
de solução parenteral se prescrita, indicando o tipo
8. France CR, France JL, Menitove J, et al. How afraid are you of
de solução, quantidade e taxa de infusão.1,2,4-13 (IV)
having blood drawn from your arm? A simple fear question
C. Selecionar o VAD (dispositivo de acesso vascular) predicts vasovagal reactions without causing them among high
mais adequado com base na condição do paciente, school donors. Transfusion. 2013;53(2):315-321.
duração prevista de tratamentos necessários e outras 9. Holsworth R, Cho Y, Weidman J, Sloop G, Cyr J. Cardiovascular
terapias infusionais: benefits of phlebotomy: relationship to changes in hemorheological
1. Cateter periférico curto com o uso de um variables. Perfusion. 2014;29(2):102-116.
dispositivo de calibre 18 a 20, inserido antes da 10. Powden S. Blood-injection-injury phobia: preventative
flebotomia e removido após a conclusão. intervention for syncope. J Contin Educ Top Issues. 2014;16(2):52-
2. O CVAD (dispositivo de acesso vascular central), 54.
se já colocado, e a flebotomia terapêutica não 11. Rombout-Sestrienkova E, Nieman F, Koek G, et al.
Erythrocytapheresis versus phlebotomy in the initial treatment of
comprometerão outras terapias infusionais.
HFE hemochromatosis patients: results from a randomized trial.
3. Cateter para aférese.1,11 (V)
Transfusion. 2012;52(3):470-477.
D. Recipientes para recolhimento de sangue podem 12. van Dongen A, Abraham C, Ruiter R, Veldhuizen I. The influence
incluir sacos de recolhimento usados para doação de of adverse reactions, subjective distress, and anxiety on retention
sangue voluntária ou sacos projetados especificamente of first-time blood donors. Transfusion. 2013;53(2):337-343.
para flebotomia terapêutica. Seringas também 13. Wieling W, France C, van Dijk N, Kamel H, Thijs R, Tomasulo P.
podem ser usadas com base no VAD. Não usar Physiologic strategies to prevent fainting responses during or after
recipientes a vácuo para facilitar o fluxo sanguíneo whole blood donation. Transfusion. 2011;51(12):2727-2738.
devido ao risco de aeroembolia.1 (V)

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Apêndice A.

Definição da equipe de infusão


Esta equipe é definida como um grupo de profissionais de enfermagem estruturado centralmente em uma
instalação de atendimento médico intensivo encarregado da missão compartilhada com responsabilidade pelo
resultado da realização da terapia infusional. Embora esta equipe não possa fornecer cada infusão, fornece
conhecimentos avançados de práticas seguras para apoiar a equipe de atendimento primário. Portanto, as
funções dos membros da equipe de infusão incluem prestadores diretos de atendimento médico, instrutores,
consultores, treinadores, mentores, advogados, coordenadores e gestores.
Esta equipe é liderada por enfermeiros especialistas em infusão (por exemplo, CRNI®) e pode abranger
uma combinação de enfermeiros registrados, enfermeiros práticos licenciados e auxiliares não licenciados. Os
membros não licenciados da equipe trabalham sob direção da equipe profissional licenciada de enfermagem
infusional.
O escopo dos serviços da equipe de infusão consiste em várias atividades relacionadas à segurança da
inserção, administração e manutenção de todas as terapias infusionais e de acesso vascular incluindo fluidos
e medicamentos, sangue e componentes do sangue, bem como nutrição parenteral. Os serviços identificados
dessa equipe devem se basear no fato de que a terapia infusional é necessária em todas as áreas da organização
e por todas as idades dos pacientes/clientes. Essa equipe fornecerá orientações para o estabelecimento de
políticas e práticas de acordo com os Padrões de prática em terapia infusional nacionalmente reconhecidos.
As metas dessa equipe incluem precisão, eficiência e consistência para a prestação segura de todos os
serviços de infusão, juntamente com a redução e/ou eliminação de complicações. Alcançar essa meta reduzirá
a responsabilidade, diminuirá custos e reduzirá a permanência, promovendo ao mesmo tempo a preservação
vascular, maior satisfação do paciente e melhores resultados.
A responsabilidade pela execução da prática clínica direta deve ser dividida entre a equipe de infusão e
o pessoal de enfermagem primária com base em resultados clínicos documentados, populações de pacientes
e as suas necessidades e riscos específicos, bem como a complexidade dos conhecimentos e da(s) habilidade
(s) necessários para executar cada intervenção de enfermagem.
Os CDC (Centers for Disease Control and Prevention) e pesquisa publicada reconhecem que a utilização
de equipes no contexto de atendimento médico reduz erros e aumenta a segurança do paciente, indicando,
assim, que a utilização de uma equipe de infusão é fortemente recomendada para todas as organizações de
atendimento médico.

Fonte: Hadaway L, Dalton L, Mercanti-Erieg L. Infusion teams in acute care hospitals: call for a business approach: an
Infusion Nurses Society white paper. J Infus Nurs. 2013;36(5):356-360.

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Apêndice B. Ilustrações

Figura 1 Veias principais do corpo. Do Dicionário Médico Ilustrado Dorland. 30° ed. Filadélfia, PA: Saunders/Elsevier; 2003: 2014. Usado com
permissão.

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Figura 2 Drenagem venosa superficial do membro superior. A. Antebraço, braço e região peitoral. B. Superfície dorsal da mão. C. Superfície palmar
da mão. As setas indicam onde as veias perfurantes penetram na fáscia profunda. O sangue é continuamente desviado dessas veias superficiais
no tecido subcutâneo para as veias profundas através das veias perfurantes. De Agur AMR, Dalley AF. Grant’s Atlas of Anatomy. 13° ed. Filadélfia,
PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2013:498. Usado com permissão.

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Figura 3 Veias da axila. A veia basílica une-se às veias braquiais para formar a veia axilar perto da borda inferior do redondo maior, a veia axilar
forma a veia subclávia na borda lateral da primeira costela e a subclávia une-se à jugular interna para formar a veia braquiocefálica, posterior à
extremidade esternal da clavícula. São exibidas várias válvulas, ampliações na veia. A veia cefálica neste modelo bifurca para terminar nas veias
axilares e jugulares externas. De Agur AMR, Dalley AF. Grant’s Atlas of Anatomy. 13° ed. Filadélfia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams &
Wilkins; 2013:509. Usado com permissão.

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Figura 4 Fossa cubital: anatomia da superfície e dissecação superficial — vista anterior. Nervos cutâneos e veias superficiais. De Agur AMR,
Dalley AF. Grant’s Atlas of Anatomy. 13° ed. Filadélfia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2013:546. Usado com permissão.

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Figura 5 Veias superficiais do pescoço — vista lateral. As veias maxilares e temporais superficiais se fundem para formar a veia retromandibular.
A divisão posterior da veia retromandibular une-se com a veia auricular posterior para formar a EJV (veia jugular externa). A veia facial recebe a
divisão anterior da veia retromandibular, formando a veia facial comum que se esvazia na veia jugular interna. De Agur AMR, Dalley AF. Grant’s
Atlas of Anatomy. 13° ed. Filadélfia, PA: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2013:754. Usado com permissão.

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Glossário

A Analgesia controlada por agente autorizado. Uma pessoa


competente autorizada e instruída pelo médico
À prova de adulteração. Que não pode ser alterado.
responsável pela prescrição para ativar a dose analgésica
Acesso vascular difícil. Várias tentativas de venipuntura
quando um paciente não for capaz de fazê-lo.
sem sucesso (ou seja, máximo de quatro) para canular
Análise de lacunas. Avaliação da(s) diferença (s) entre
a veia, necessidade de intervenções especiais para
conhecimentos, habilidades ou desempenho reais e
estabelecer venipuntura com base em um histórico
aqueles exigidos. Pode ser realizada em relação a um
conhecido de dificuldade devido a doenças, lesões e/
indivíduo, departamento ou nível organizacional.
ou frequentes tentativas de venipuntura sem sucesso.
Antisséptico. Substância usada para reduzir o risco de
Aeroembolia. Presença de ar no sistema vascular que
infecção ao matar ou inibir o crescimento de micro-
impede o fluxo sanguíneo venoso, principalmente
organismos.
para os pulmões ou cérebro.
APRN (enfermeiro registrado para prática avançada).
Aférese. Processo de separação de sangue em 4
Enfermeiro especializado, enfermeiro clínico
componentes: plasma, plaquetas, glóbulos vermelhos
especialista, enfermeiro anestesista ou enfermeiro
e glóbulos brancos, com a remoção de um dos
obstetra.
componentes e, em seguida, reinfusão dos
Aquecedor de sangue/fluidos. Dispositivo eletrônico
componentes restantes.
com controles de temperatura adequados que eleva a
Agente patogênico. Micro-organismo ou substância
temperatura do sangue refrigerado ou soluções
capaz de produzir doença.
parenterais a uma temperatura desejada durante a
Agentes antineoplásicos. Medicação que impede o
administração.
desenvolvimento, crescimento ou proliferação de
Assentimento. Concordância de um indivíduo não
células malignas.
competente para fornecer consentimento informado
Agentes antitrombóticos. Agente farmacológico capaz
legalmente válido (por exemplo, uma criança ou
fazer lise de coágulos sanguíneos.
pessoa com deficiência cognitiva).
Ambiente de atendimento ao paciente. Local em que o
AV (Enxerto arteriovenoso). Estrutura cirúrgica criada
atendimento ao paciente é realizado. Pode incluir
entre uma artéria e uma veia, normalmente de um
hospital, ambulatório ou consultório médico,
material sintético fabricado.
enfermaria especializada, casa de repouso e residência
AV (Fístula arteriovenosa). Anastomose cirúrgica entre
do paciente.
uma artéria e uma veia.
Ambiente livre de látex. Ambiente de atendimento
Avaliação de competência. Processo de análise e
médico em que todos os produtos que contenham
documentação da capacidade demonstrada do
látex de borracha natural destinados a contato com
indivíduo de realizar um trabalho, função, tarefas
mucosa ou pele não intacta são removidos ou
específicas ou outras atividades de atendimento ao
cobertos. O objetivo é evitar o contato entre um
paciente.
alérgeno do látex no ar e indivíduos alérgicos ou
aqueles em risco de desenvolver alergias. Borracha
seca, moldada ou extrudada, como tampas de frascos
B
médicos e êmbolos de seringa, cria menos risco de
exposição a alérgenos do que itens compostos por Bactérias. Micro-organismos que podem não ser
imersão de formas em látex líquido (por exemplo, patogênicos (flora normal) ou patogênicos (causadores
luvas). de doenças).
Aminoácidos. Componentes orgânicos da proteína. Biopelícula. Um revestimento fino, normalmente uma
Ampola. Recipiente de medicação de vidro camada resistente, de micro-organismos que se forma
hermeticamente fechado que deve ser quebrado no e reveste as superfícies de um dispositivo implantado
gargalo para acessar a medicação. ou de demora.

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Bloqueio. A instilação de uma solução em um VAD Cateter de linha média. Cateter inserido na parte
(dispositivo de acesso vascular) usado para manter a superior do braço por meio de veia basílica, braquial
desobstrução entre o uso do VAD e/ou reduzir o risco ou cefálica, com a ponta interna localizada no nível
de CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ou perto do nível da axila e distal ao ombro.
ao cateter). Cateter tunelizado com manguito. Um CVAD
Bolus. Medicação e/ou solução concentradas (dispositivo de acesso vascular central) com um
administradas rapidamente durante um curto período segmento do cateter em um túnel subcutâneo com a
de tempo. presença de um manguito no qual o tecido subcutâneo
Bomba implantada. Cateter cirurgicamente colocado cresce para oferecer segurança ao cateter. Indica que
em um vaso, cavidade do corpo ou órgão conectado o local de saída na pele e local de entrada na veia
a um reservatório subcutâneo que contém um estão separados pelo túnel subcutâneo.
mecanismo de bombeamento para a administração Cateter umbilical. Um cateter inserido em 1 das 2
contínua de medicamento. artérias ou veias do cordão umbilical.
Bomba inteligente. EID (dispositivo de infusão Cateter. Tubo oco feito de poliuretano termoplástico,
eletrônico) com um software integrado que visa elastômero de silicone ou metal inserido no corpo e
reduzir erros de dosagem de medicamentos com a usado para injetar ou evacuar fluidos.
presença e o uso de uma biblioteca de medicamentos. CAVT (Trombose venosa associada a cateter). Trombose
BSC (Cabine de segurança biológica). Usada durante a venosa secundária relacionada à presença de um
manipulação de medicamentos, é um gabinete CVAD, inclui a presença de uma bainha de fibrina
ventilado com uma frente aberta com fluxo de extraluminal que abrange a totalidade ou parte do
entrada de ar para proteger a equipe, para baixo, comprimento do CVAD, com uma trombose veno-
fluxo laminar filtrado por filtro HEPA (partículas de oclusiva ou mural sobrejacente à bainha de fibrina.
ar de alta eficiência) para proteger o produto e Pode estar localizada em veias profundas ou veias
exaustão de ar filtrado por HEPA para proteger o superficiais quando colocada para uso do CVAD.
meio ambiente. Certificação/certificação por conselho. Uma credencial
BUD (data limite para uso). Data adicionada ao rótulo obtida voluntariamente que demonstra o
de um produto durante o processo de composição, conhecimento especializado, habilidades e experiência
após a qual um produto não pode ser usado, com do titular em uma determinada especialidade,
base no fato de que o recipiente original do fabricante concedido por uma entidade ou associação não
foi aberto, exposto a condições atmosféricas ambiente, governamental externa, como a INCC (Infusion
e pode não ter a integridade da embalagem original. Nurses Certification Corporation), após o indivíduo
ter cumprido critérios predeterminados e
padronizados.
C Circunferência do braço. Medição da parte superior do
braço a uma distância predeterminada acima do local
CACI (Isolador de contenção asséptica para
de inserção de um PICC (cateter central inserido
manipulação). Usado durante a manipulação de
perifericamente) ou cateter de linha média.
medicamentos para fornecer proteção ao trabalhador
CLABSI (Infecção da corrente sanguínea associada à
de saúde contra a exposição a níveis indesejáveis de
linha central). Infecção primária da corrente sanguínea
medicamentos transportados pelo ar e proporcionar
confirmada laboratorialmente em um paciente com
um ambiente asséptico durante a manipulação de
uma linha central instalada por mais de dois dias
preparações estéreis.
antes do desenvolvimento de BSI (infecção da corrente
Capela de fluxo laminar. Estação de trabalho contida
sanguínea), não estando esta relacionada a uma
com fluxo de ar filtrado. Auxilia na prevenção da
infecção em outro local. A definição de CLABSI é
contaminação bacteriana e recolhimento de vapores
utilizada para fins de supervisão e pode superestimar
químicos perigosos na área de trabalho.
a verdadeira incidência de CR-BSI (infecção da
Capítulo 797 da USP <797>. Capítulo 797 “Manipulação
corrente sanguínea associada ao cateter). Consulte a
farmacêutica - preparações estéreis”, no NF
NHSN (National Healthcare Safety Network) do
(Formulário Nacional) da USP (Farmacopeia dos
CDC (Centers for Disease Control and Prevention)
Estados Unidos) são padrões de manipulação estéril
para obter os critérios atuais de monitoramento de
obrigatórios, emitidos pela USP, que descrevem as
CLABSI.
diretrizes, procedimentos e requisitos de conformidade
Codificação por cores. Sistema que identifica os
para a composição de preparações estéreis e definem
produtos e medicamentos pelo uso de um sistema de
as normas aplicáveis a todos os ambientes em que são
cores.
manipuladas as preparações estéreis.

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Colaboração interprofissional. Abordagem cooperativa específicos como sendo a fonte da infecção da
ao atendimento ao paciente que depende dos corrente sanguínea.
conhecimentos, habilidades e capacidades sobrepostos CSPs (Formulações estéreis manipuladas para uso
de cada membro da equipe profissional de saúde. imediato). Usadas em situações inesperadas ou em
Compatibilidade. Capaz de ser misturado e administrado que aderir aos procedimentos de manipulação de
sem sofrer mudanças químicas e/ou físicas indesejáveis baixo risco acrescentaria risco adicional devido a
ou perda de ação terapêutica. atrasos no atendimento ao paciente (por exemplo,
Competência cultural. Administração de serviços de medicamentos com baixa estabilidade que devem ser
infusão com respeito e sensibilidade às crenças, formulados imediatamente antes da administração
cultura, práticas e necessidades linguísticas de fora das instalações de atendimento médico, como em
pacientes e de suas famílias atendidos pela organização infusão domiciliar). CSPs de uso imediato não
de atendimento médico. precisam ser manipulados em um ambiente ISO de
Competência. Integração de comportamentos nas Classe 5 e o uso de roupas de proteção não é
circunstâncias variadas do ambiente de trabalho que necessário, desde que todos os critérios a seguir sejam
demonstra a capacidade do indivíduo de executar as satisfeitos:
atividades e tarefas desejadas relacionadas ao 1. Higiene das mãos de acordo com as recomendações
trabalho. do CDC (Centers for Disease Control and
Conjunto de administração. Conjunto de tubulação Prevention).
composto de componentes plásticos usados para 2. A técnica asséptica seja seguida.
administrar as infusões e que geralmente inclui uma 3. Nenhum medicamento perigoso seja usado.
ponta, uma câmara de gotejamento, portas de injeção 4. Apenas transferência simples de não mais de 3
e um conector macho do tipo Luer-Lock. Variações medicamentos não perigosos estéreis nas
podem incluir um conjunto em Y, filtro integrado e embalagens originais dos fabricantes esteja
tubulação com microfuros. envolvida na manipulação, e não mais de 2
Consentimento informado. Consentimento voluntário entradas em 1 recipiente ocorram.
de uma pessoa, com base no conhecimento e 5. Não mais de 1 hora tenha decorrido do tempo de
compreensão adequados das informações relevantes, início da manipulação ao tempo de início da
para participar de pesquisas ou submeter-se a um administração para o paciente. (Nenhuma etapa
procedimento diagnóstico, terapêutico ou preventivo. intermediária entre a manipulação e a
Contaminação cruzada. Movimento indireto de administração deve ocorrer).
organismos patogênicos ou outras substâncias 6. Não deve haver nenhum lote ou armazenamento
perigosas de um paciente para outro paciente. de CSPs.
Contaminação extrínseca. Contaminação que ocorre 7. A formulação seja marcada com a identificação
após o processo de fabricação de um produto. do paciente, nomes e quantidades de todos os
Contaminação intrínseca. Contaminação que ocorre ingredientes, nome ou iniciais do formulador e a
durante o processo de fabricação de um produto. BUD (data limite para uso) e horário exatos de 1
Contaminação. Introdução ou transferência de hora.
patógenos ou material infeccioso de uma fonte para
outra. Cultura justa. Modelo de responsabilidade
Controles de engenharia. Dispositivos que isolam ou compartilhada no atendimento médico com base na
removem o perigo de patógenos sanguíneos do local premissa de que as organizações são responsáveis​
de trabalho, como recipientes de eliminação de pelos sistemas que projetam e pela maneira como
objetos cortantes, agulhas de bainha automática, respondem aos comportamentos da equipe com
sistemas sem agulhas e materiais cortantes com justiça, uma cultura justa entende que os indivíduos
proteções projetadas. não devem ser responsabilizados por falha do sistema.
Cordão palpável. Veia rígida e firme ao toque. Curto prazo. Quando usado em referência a um
CPOE (Entrada computadorizada de pedidos de dispositivo de acesso vascular, um período inferior a
médicos). Sistema no qual os profissionais clínicos 1 mês.
lançam diretamente pedidos de medicamentos, CVAD (dispositivo de acesso vascular central). O
exames ou procedimento em um sistema cateter inserido em uma veia periférica ou central
computadorizado. Pedidos de medicamentos são com a ponta localizada na veia cava superior ou
transmitidos diretamente à farmácia. inferior.
CR-BSI (infecção da corrente sanguínea associada ao CVAD anti-infeccioso. Dispositivo de acesso vascular
cateter). Definição clínica usada quando o cateter é central revestido ou impregnado com agentes
identificado por meio de testes laboratoriais antissépticos ou antimicrobianos.

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D cefalorraquidiano) ou para distribuir medicamentos
ao LCR.
Data de vencimento. Data e hora, quando aplicável,
Dispositivo de acesso venoso central não tunelizado.
para além dos quais um produto não deve ser usado.
Dispositivo de acesso vascular ou não vascular
O produto deve ser descartado após a data e hora em
inserido por punção direta através da pele e no local
questão, atribuída com base na estabilidade e nível de
previsto, sem uma porção do dispositivo que possa
risco, o que ocorrer primeiro.
permanecer em um trato subcutâneo.
Delegação. O processo pelo qual um RN (enfermeiro
Dispositivo de controle de fluxo manual. Dispositivo
registrado) instrui uma outra pessoa a realizar tarefas
que controla a taxa de vazão do fluido por ajuste
ou atividades que normalmente não são
manual de componentes como um grampo de rolos
desempenhadas por essa pessoa, o RN mantém a
ou regulador de fluxo. Exige confiança em contagem
responsabilidade pelo resultado das tarefas ou
de gotas, é afetado por fatores como desalojamento
atividades delegadas.
dos componentes ou distância entre o recipiente de
Descontaminação. A remoção de micro-organismos
fluido e o dispositivo e, portanto, é o menos preciso.
patogênicos de objetos de modo que eles sejam
Dispositivo de controle de fluxo. Instrumento usado
seguros de manusear, usar ou descartar.
para regular a taxa de fluxo de infusão. Inclui
Desinfecção. Processo que elimina muitos ou todos os
categorias de dispositivos manuais (por exemplo,
micro-organismos patogênicos, exceto esporos
corrediça, pinça rolete, parafuso), dispositivos
bacterianos em objetos inanimados.
mecânicos de infusão (ver definição) e dispositivos de
Desinfetante hospitalar. Um desinfetante registrado pela
infusão eletrônicos (ver definição).
EPA (Environmental Protection Agency) dos EUA
Dispositivo de estabilização projetado. Dispositivo ou
para uso em hospitais, clínicas, consultórios
sistema colocado por via subcutânea ou por via
odontológicos e qualquer outra unidade médica
tópica, especificamente projetado e construído para
relacionada.
controlar o movimento no centro do cateter.
Desinfetante. Agente que elimina todos os micro-
Dispositivo de infusão ambulatorial. Dispositivo de
organismos, os esporos bacterianos.
infusão projetado especificamente para uso no corpo
Deslocamento do cateter. Movimento do cateter para
a fim de oferecer mobilidade e independência aos
dentro ou fora do local de inserção, o que indica
pacientes.
movimento da ponta para uma posição abaixo do
Dispositivo de infusão mecânico. Dispositivo que usa
ideal.
um método não eletrônico para regular a taxa de
Desobstrução do cateter. Processo para restabelecer a
vazão da infusão. Exemplos incluem o dispositivo de
desobstrução do lúmen do cateter com o uso de
balão elastomérico e o dispositivo de seringa com
medicamentos ou produtos químicos instilados no
êmbolo e mola helicoidal.
lúmen por um período específico.
Dispositivo de transferência de medicamentos de sistema
Diagnóstico de enfermagem. Problema do paciente
fechado. Dispositivo de transferência de medicamentos
identificado para intervenção por análise dos
que proíbe mecanicamente a transferência de
resultados da avaliação em comparação com o que é
contaminantes ambientais para o sistema e o escape
considerado normal.
de medicamentos perigosos ou concentrações de
Diluição. Adicionar um diluente (por exemplo, 0,9% de
vapor para fora do sistema. Usado na manipulação e
cloreto de sódio, água estéril) a uma solução de
administração de doses estéreis de quimioterapia e
medicamento a fim de torná-lo menos concentrado
outros medicamentos perigosos.
ou fornecer solução adicional para facilidade de
Dispositivo projetado para segurança (também
administração e de titulação ou diminuir a irritação
conhecido como Proteções contra lesões por materiais
do tecido causada por um medicamento.
perfurocortantes). Materiais perfurocortantes sem
Diretrizes de prática. Fornecer orientação em decisões
agulha ou dispositivo com agulha usado para retirar
de atendimento clínico com base no estado atual do
fluidos corporais, acessar uma veia ou artéria ou
conhecimento sobre um estado de doença ou terapia.
administrar medicamentos ou outras soluções, com
Dispositivo complementar. Componente adicional,
função ou mecanismo de segurança integrado que
como um filtro em linha, válvula reguladora,
reduz de forma eficaz o risco de um incidente de
administração em Y, conjunto de extensão, conjunto
exposição. Usado para evitar lesões percutâneas e
coletor e/ou conector sem agulha, que é adicionado
exposição a sangue antes, durante ou após o uso.
ao conjunto de administração ou dispositivo de
Dispositivos de luz quase infravermelha. Dispositivo
acesso vascular.
que usa luz quase infravermelha, uma gama de 700 a
Dispositivo de acesso intraventricular. Dispositivo de
1000 nanômetros no espectro eletromagnético.
acesso composto por um reservatório (ou porta)
Funciona por transiluminação da extremidade e
conectado a um cateter colocado no ventrículo lateral
projeção da imagem do vaso sanguíneo em uma tela
do cérebro. Usado para a aspiração de LCR (líquido

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ou por captura de uma imagem das veias superficiais, não licenciados da equipe trabalham sob direção da
refletindo-a na superfície da pele. equipe profissional licenciada de enfermagem
Dispositivos de luz visível. Dispositivo que usa luz de infusional. (Consulte o Apêndice A).
400 a 700 nanômetros, ou o meio do espectro Eritema. Vermelhidão da pele ao longo de uma veia
electromagnético, para transluzir uma extremidade a resultante de irritação vascular ou congestão capilar
fim de localizar veias superficiais. em resposta à irritação. Pode ser um precursor ou
Distal. Mais distante do centro ou na linha média do indicador de flebite.
corpo ou tronco ou do ponto de conexão. Oposto de Espaço epidural. Espaço em torno da medula espinhal e
proximal. suas meninges. Contém tecido adiposo, veias, artérias
Divulgação. Revelar ao paciente e a sua família todos os vertebrais e nervos. Considerado um espaço em
elementos necessários para garantir a compreensão potencial que não é criado até a injeção da medicação
do que ocorreu quando um paciente sofre uma ou do ar.
complicação significativa decorrente de um erro Espaço morto. Como aplicado a conectores sem agulha,
médico. Informações que são necessárias para o bem- é o espaço interno do lado de fora da passagem de
estar do paciente ou relevantes para tratamento fluido destinada na qual o fluido pode se movimentar.
futuro. Estabilização de articulação. A prática de usar um
dispositivo para apoiar e estabilizar uma articulação
quando veias ou artérias em ou próximo a essa
E articulação devam ser usadas para a colocação do
VAD. Não deve ser considerada uma restrição física.
EID (Dispositivo de infusão eletrônico). Dispositivo
Estatística. Ciência sistemática de coleta, organização,
alimentado por energia elétrica ou bateria para
análise e interpretação de dados numéricos.
regular a taxa de infusão. Pode ser uma bomba de
Estéril. Livre de organismos vivos.
pressão positiva ou controlador (alimentado por
Estilete. Objeto oco afiado de metal rígido dentro de um
gravidade) usado para regular a taxa de vazão da
cateter periférico projetado para facilitar a venipuntura
terapia infusional.
e a inserção do cateter.
Êmbolo. Massa de matéria não dissolvida presente no
Estudo de fluxo Doppler. Forma de tecnologia de
sangue ou vasos linfáticos. Um êmbolo pode ser
ultrassom que produz um aviso sonoro para
sólido, líquido ou gasoso.
determinar as características do sangue circulante.
Emulsão de gordura (IVFE [emulsão de gordura
Evento adverso grave. Qualquer experiência indesejável
intravenosa]). Combinação de líquido, lipídio e um
associada ao uso de um produto médico/medicamento
sistema emulsificante formulado para administração
em um paciente. O evento é grave e deve ser relatado
intravenosa.
à FDA (Food and Drug Administration) dos EUA
EPI (Equipamento de proteção individual) Equipamento
quando o resultado for morte, incapacidade, risco de
usado para minimizar a exposição a uma variedade
vida, requeira hospitalização inicial ou prolongada
de riscos, incluindo patógenos sanguíneos. Exemplos
ou intervenção para evitar danos permanentes.
de EPI incluem itens como luvas, proteção para os
Evento adverso. Qualquer evento indesejado ou nocivo
olhos, avental e máscara facial.
que ocorra com um paciente em tratamento médico
Equipamentos não críticos. Itens que entram em contato
que está relacionado a um medicamento, produto,
com a pele intacta, mas não com as membranas
equipamento, processo etc.
mucosas.
Evento sentinela. Consulte Evento adverso grave.
Equipe de infusão. Grupo de profissionais de enfermagem
Extravasamento. Infiltração inadvertida de solução ou
estruturado centralmente em uma instalação de
medicamento vesicante no tecido circundante.
atendimento médico intensivo encarregado da missão
Classificada por uma ferramenta padrão.
compartilhada com responsabilidade pelo resultado
da realização da terapia infusional. Embora esta
equipe não possa fornecer cada infusão, fornece
F
conhecimentos avançados de práticas seguras para
apoiar a equipe de atendimento primário. Portanto, Fase pré-analítica. Período antes que uma amostra de
as funções dos membros da equipe de infusão incluem fluido corporal atinja o laboratório. Inclui obtenção,
prestadores diretos de atendimento médico, rotulagem e transporte das amostras para o
instrutores, consultores, treinadores, mentores, laboratório.
advogados, coordenadores e gestores. Esta equipe é Filtro de sangue microagregado. Filtro que remove
liderada por enfermeiros especialistas em infusão (por microagregados (incluindo plaquetas, leucócitos e
exemplo, CRNI®) e pode abranger uma combinação fibrina presentes no sangue armazenado) e reduz a
de enfermeiros registrados, enfermeiros práticos ocorrência de reações febris não hemolíticas.
licenciados e auxiliares não licenciados. Os membros

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Filtro. Um dispositivo poroso especial usado para Tem uma concentração menor do que a tonicidade
impedir a passagem de ar ou de outras substâncias normal do plasma.
indesejáveis. O projeto do produto determina a HIT (Trombocitopenia induzida por heparina).
dimensão das substâncias retidas. Distúrbio pró-trombótico agudo transitório causado
Fio do estilete. Um guia fio longo dentro do lúmen do por anticorpos dependentes de heparina, ativadores
cateter usado para fornecer rigidez para o avanço de de plaquetas. Estado de hipercoagulabilidade, com
um VAD (dispositivo de acesso vascular) na veia. uma forte associação à trombose venosa e arterial.
Podem existir várias peças soldadas uma à outra e
não se destinam ao avanço na veia individualmente.
Fio-guia. Uma estrutura metálica longa e flexível I
composta por fios firmemente enrolados em diversos
Idoso. Mais de 65 anos de idade, conforme definido
modelos. Contém os mecanismos de segurança que
pela American Geriatric Society.
lhe permitem ser inserida na veia ou artéria.
Imunodeficiência. Ter um sistema imunológico com
Flebite. Inflamação de uma veia. Pode ser acompanhada
capacidade reduzida de reagir a agentes patogênicos
de dor, eritema, edema, formação de camadas e/ou
ou danos nos tecidos.
cordão palpável. Classificada por uma escala padrão.
Incompatibilidade química. Alteração na estrutura
Flebotomia Terapêutica. Remoção de um volume
molecular ou nas propriedades farmacológicas de
específico de sangue de um paciente conforme
uma substância que pode ou não ser observada
determinado pelo LIP (profissional licenciado
visualmente quando uma solução ou medicamento
independente) para o tratamento de uma condição ou
entra em contato com uma solução ou medicamento
doença específica.
incompatível dentro do lúmen do VAD (dispositivo
Flebotomia. Retirada de sangue de uma veia por
de acesso vascular), conjunto de administração ou
venipuntura direta ou por meio de um CVAD
recipiente de solução.
(dispositivo de acesso vascular central).
Incompatível. Incapaz de ser misturado ou usado
simultaneamente sem sofrer alterações químicas ou
físicas ou produzir efeitos indesejáveis.
G
Infecção. A presença e o crescimento de um micro-
Gestão de riscos. Processo que se concentra na organismo patogênico com efeito local ou sistemático.
identificação, análise, tratamento e avaliação de Infiltração. Administração inadvertida de solução ou
riscos reais e potenciais. medicamento não vesicante no tecido circundante.
Classificada por uma ferramenta padrão.
Infusão subcutânea. Administração de medicamentos
H nos tecidos por baixo da pele.
Infusato. Solução parenteral administrada no sistema
Hemólise. Destruição da membrana das células
vascular ou não vascular. Infusão.
vermelhas do sangue, resultando na liberação de
Injeção por bomba injetora. Dispositivo (por exemplo,
hemoglobina, que se difunde para o fluido circundante.
VAD [dispositivo de acesso vascular], conjunto de
Hemostasia. Interrupção de hemorragia ou da
extensão) capaz de suportar pressão de injeções
circulação.
usadas para procedimentos de radiologia, em geral,
HFMEA (Análise de modos de falhas e efeitos nos
de 300 a 325 libras por polegada quadrada (psi).
cuidados na saúde). Método sistemático, proativo
Instilar/instilação. Administração de uma solução ou
usado para avaliar um processo ou dispositivo a fim
medicamento em um VAD (dispositivo de acesso
de identificar onde e como um processo pode falhar.
vascular) a fim de preencher o VAD em vez da infusão
Os resultados são usados para identificar e priorizar
sistêmica. Exemplos incluem o bloqueio de soluções
as alterações mais necessárias no processo.
para manter a desobstrução do cateter, medicamentos
Hipertônico. Solução de osmolaridade superior a de
trombolíticos e medicamentos/soluções usados para
uma solução de referência ou de uma solução
dissolver o precipitado.
isotônica. Tem uma concentração maior do que a
Integridade do produto. Condição de um produto
tonicidade normal do plasma.
intacto e não comprometido adequado ao uso
Hipodermóclise. Tratamento de desidratação pela
pretendido.
infusão de fluidos em tecidos subcutâneos a taxas
Intervenção de enfermagem. No processo de
superiores a 3 ml/hora. As soluções são isotônicas ou
enfermagem, a etapa após o planejamento, envolve
quase isotônicas.
aspectos reais de atendimento ao paciente e requer
Hipotônico. Solução de osmolaridade inferior a de uma
pleno conhecimento das fases de avaliação e
solução de referência ou de uma solução isotônica.
planejamento do processo de enfermagem.

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Intratecal. Dentro do cérebro ou do canal vertebral no mas sem limitação, a residência, instalações de
espaço sob a membrana aracnoideia. atendimento de longo prazo e casas de repouso,
IO (intraósseo). Osso esponjoso reticulado da epífise e ambulatório/clínica e consultório médico.
da cavidade medular da diáfise, que estão conectadas. Longo prazo. Refere-se a dispositivos de acesso vascular
Os vasos do espaço IO conectam-se à circulação colocados por necessidade prevista de mais de 1 mês.
central por uma série de canais longitudinais que Lúmen. Espaço interior de uma estrutura tubular, como
contêm uma artéria e uma veia. Os canais de um vaso sanguíneo ou cateter.
Volkmann conectam a vasculatura IO às principais
artérias e veias da circulação central.
Irritante. Agente capaz de produzir desconforto (por M
exemplo, ardor, picadas) ou dor como resultado da
Manipulação. Ato de preparar, misturar, compor,
irritação no lúmen interno da veia com ou sem sinais
embalar e rotular um medicamento, dispositivo de
externos imediatos de inflamação das veias.
distribuição de medicamentos ou dispositivo de
Isotônico. Ter a mesma osmolaridade que a solução
acordo com a prescrição de um médico a um paciente
com a qual é comparado (por exemplo, plasma).
individual ou com base em um acordo profissional
entre o médico, o paciente e o farmacêutico.
MARSI (Lesão dermatológica relacionada a adesivo
L
médico). Vermelhidão, lágrimas ou erosão da pele, ou
Lavagem. O ato de mover fluidos, medicamentos, o desenvolvimento de vesículas em uma zona exposta
sangue e hemoderivado a partir do dispositivo de ao adesivo médico e com duração de 30 minutos ou
acesso vascular na circulação sanguínea, usada para mais após a remoção do adesivo.
avaliar e manter a desobstrução e evitar a precipitação Materiais perfurocortantes. Objetos no contexto de
devido à incompatibilidade da solução/medicamento. atendimento médico que podem previsivelmente
Lean Six Sigma. Refere-se aos 8 tipos de resíduos que as penetrar a pele e resultar em um incidente de
organizações se esforçam para eliminar como exposição, incluindo, mas sem limitação, dispositivos
“DOWNTIME”, ou tempo de paralisação, (sigla em com agulha, bisturis, lancetas, cacos de vidro ou
inglês para “defeitos, superprodução, espera, talento tubos capilares quebrados.
não usado, transporte, estoque, movimento e MDRO (Organismo multirresistente a medicamentos).
processamento extra”). Recursos que não criam valor Micro-organismo, predominantemente bactérias,
são desperdício e devem ser eliminados. resistente a 1 ou mais classes de agentes
Lei da Prática de Enfermagem. Legislação que define a antimicrobianos. MDROs incluem, mas sem
prática de enfermeiros registrados e enfermeiros limitação, MRSA(Staphylococcus aureus resistente à
práticos ou auxiliares de enfermagem em cada estado. meticilina), VREs (enterococos resistentes a
Libras por polegada quadrada (psi). Uma medida de vancomicina) e certos GNBs (bacilos gram-negativos)
pressão, 1 psi é equivalente a 50 mm Hg ou 68 cm que têm implicações importantes de controle de
H20. infecção.
Limpeza. Remoção de detrito visível (por exemplo, Medicamentos de alto risco. Medicamentos que
materiais orgânicos e inorgânicos) de objetos e possuem um risco maior de causar dano significativo
superfícies. Uma limpeza completa é essencial antes ao paciente quando usados de forma errada.
de realizar os procedimentos de desinfecção e Medicamentos perigosos. Medicamentos que exibem
esterilização porque os materiais orgânicos e uma ou mais das seguintes seis características
inorgânicos que permanecem nas superfícies humanas ou animais: carcinogenicidade,
interferem na eficácia desses processos. teratogenicidade ou outra toxicidade para o
LIP (profissional independente licenciado). Profissional desenvolvimento, toxicidade reprodutiva, toxicidade
licenciado por lei e pela organização para prestar de órgãos em doses baixas, genotoxicidade e perfis de
atendimento e serviços, sem direção ou supervisão, estrutura e toxicidade de novos medicamentos que
no âmbito da licença profissional e de acordo com as imitam medicamentos existentes determinados como
responsabilidades clínicas atribuídas individualmente. perigosos pelos critérios acima.
Livre de conservantes. Não contém nenhuma substância Melhoria de qualidade. Processo contínuo e sistemático
adicionada capaz de inibir o crescimento bacteriano. de monitoramento, avaliação e resolução de
Livre de qualquer aditivo destinado a prolongar o problemas.
conteúdo, estabilidade ou esterilidade de ingredientes MIC (Concentração inibitória mínima). A menor
ativos, como antioxidantes, emulsificantes ou concentração de um medicamento que inibe o
bactericidas. crescimento bacteriano.
Local alternativo. Um ambiente de assistência médica Mícron (μ). Unidade de comprimento igual a
fora da unidade de atendimento intensivo que inclui, 1 milionésimo de metro ou 1 milésimo de milímetro.

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Micro-organismo. Corpo vivo extremamente pequeno NC simples. Permite um caminho de fluido em linha
não perceptível a olho nu. reta através do lúmen central sem qualquer
Milimoles (mOsm). Um milésimo de um osmol, pressão mecanismo interno para controlar o fluxo, por
osmótica equivalente a 1 milésimo do peso molecular exemplo, um septo pré-perfurado acessado com
de uma substância dividido pelo número de íons que uma cânula romba ou dispositivo macho do tipo
a substância forma em um litro de solução. Luer, por exemplo, o septo de divisão.
Mistura. Misturar: combinar 2 ou mais medicamentos. Nutrição parenteral. Provisão intravenosa de
Monitoramento de pressão arterial. Monitoramento da necessidades nutricionais totais a um paciente incapaz
pressão arterial por meio de um cateter de demora de tomar quantidades adequadas de alimentos de
arterial conectado a um monitor eletrônico. forma entérica. Componentes típicos incluem
Monitoramento de pressão hemodinâmica. Termo geral carboidratos, proteínas e/ou gorduras, bem como
para determinar o estado funcional do sistema aditivos, como eletrólitos, vitaminas e oligoelementos.
cardiovascular conforme ele responde a estresse
agudo, como infarto do miocárdio e choque séptico
ou cardiogênico. Um cateter de artéria pulmonar é O
usado para medir diretamente as mudanças de pressão
Oclusão. Condição de obstrução, incapacidade para
intracardíaca, débito cardíaco, pressão arterial e
infundir ou injetar a solução em um cateter ou
frequência cardíaca.
incapacidade para aspirar sangue de um cateter ou
ambos.
Ocorrência (ou evento) incomum. Ocorrência ou evento
N
inesperado que resulte em morte, risco de vida ou
Não permeável. Impede a passagem de fluidos ou gases. lesão grave a um paciente que não estejam relacionados
Não vesicante. Soluções e medicamentos que não a um curso natural da doença do paciente ou
produzem danos teciduais quando inadvertidamente condição subjacente. Uma ocorrência incomum
liberados no tecido subcutâneo. também inclui um incidente que resulte em abuso
NC (Conector sem agulha). Dispositivo que permite o sofrido por um paciente.
acesso intermitente a um dispositivo de acesso Osmolalidade. Característica de uma solução
vascular com um conjunto de administração ou determinada pela concentração iônica das substâncias
seringa sem o uso de agulhas, tipos são categorizados dissolvidas por unidade de solvente medida em
por descrição (ou seja, simples ou complexos) e milimoles por litro.
função (ou seja, negativos, positivos ou neutros) Osmolaridade. Número de partículas osmoticamente
mediante desconexão da seringa ou do conjunto. ativas em uma solução.
NC antirrefluxo. Contém um mecanismo interno
sensível à pressão concebido para evitar o refluxo
de sangue para o lúmen do cateter quando o P
fluxo da solução de perfusão houver sido
Padrão. Declaração oficial enunciada e promulgada
interrompido.
pela profissão pela qual a qualidade da prática,
NC complexo. Possui vários componentes internos
serviço ou formação pode ser julgada.
móveis que permitem o fluxo do fluido em
Palpação. Exame por aplicação das mãos ou dedos na
ambas as direções, por exemplo, válvulas
superfície do corpo a fim de detectar evidência de
mecânicas.
doença ou anomalias nos vários órgãos, também
NC de deslocamento negativo. Permite o refluxo de
usado para determinar a localização de veias
sangue no lúmen do VAD (dispositivo de acesso
superficiais periféricas e sua condição.
vascular) mediante desconexão devido ao
Parenteral. Administrado por qualquer via que não seja
movimento do mecanismo da válvula ou remoção
o canal alimentar, como via subcutânea, intramuscular,
da seringa/conjunto.
intravenosa ou mucosa.
NC neutro. Contém um mecanismo interno
Parestesia. Dor associada com lesão do nervo, incluindo
concebido para evitar o refluxo de sangue para o
formigamento, picadas ou sensações semelhantes ao
lúmen do cateter mediante conexão ou
choque.
desconexão.
Partículas em suspensão. Matéria indesejada relacionada
NC de deslocamento positivo. Permite que uma
ou composta por partículas finas encontradas em
pequena quantidade de fluido seja retida no
medicamentos e soluções intravenosas, incluindo
dispositivo, mediante a desconexão da seringa ou
medicamentos não dissolvidos ou precipitado, núcleos
do conjunto. Esse fluido é empurrado através do
de borracha, partículas de vidro e peças de plástico.
lúmen do cateter para limpar todo o sangue que
refluiu para o lúmen.

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Pediatria. De recém-nascido até 21 anos de idade. Precauções contra contato. Estratégias implementadas
(Observação: A American Academy of Pediatrics para prevenir a transmissão de agentes infecciosos,
declara que pediatria realmente vai do período fetal como drenagem da ferida, espalhados por contato
até os 21 anos de idade). direto ou indireto entre o paciente e o meio ambiente.
Percutâneo. Técnica realizada através da pele. Precauções contra gotículas. Um tipo de precaução de
Periférico. Pertencente a ou situado na ou próximo à isolamento para reduzir o risco de infecção por
periferia; afastado de um centro ou estrutura central. patógenos espalhados pelo contato próximo de
pH. Grau de acidez ou alcalinidade de uma substância. membrana respiratória ou mucosa com secreções
PICC (cateter central inserido perifericamente). Cateter respiratórias.
inserido através das veias da extremidade superior ou Precauções contra transmissão por via aérea. Um tipo
do pescoço em adultos e crianças. Para lactentes, de precaução de isolamento para reduzir o risco de
pode ser inserido através de veias do couro cabeludo infecção a partir de transmissão aérea de núcleos de
ou da extremidade inferior. A ponta do cateter se gotículas transportados pelo ar que possam
localiza na veia cava superior ou inferior, de permanecer suspensos no ar.
preferência em sua junção com o átrio direito, Precauções padrão. Diretrizes desenvolvidas para
independentemente do local de inserção. proteger trabalhadores com exposição ocupacional a
Política. Declaração(ões) inegociável(is) por escrito que patógenos sanguíneos. O sangue e os fluidos corporais
estabelece(m) regras que regem a organização na são tratados como potencialmente infectantes.
administração de atendimento ao paciente. Precipitação. Ato ou processo de uma substância ou
Porta de acesso vascular implantada. Um cateter medicamento em solução para sedimentar-se em
cirurgicamente colocado em um vaso, cavidade do partículas sólidas, mais comumente causada por uma
corpo ou órgão conectados a um reservatório alteração no pH.
localizado sob a pele. Procedimento. Declaração por escrito de uma série de
Posicionamento incorreto do CVAD (dispositivo de etapas necessárias para concluir uma ação.
acesso vascular central) Ponta do CVAD localizada Processo. Desempenho real e observação do desempenho
em uma posição aberrante e não mais localizada na com base em conformidade com as políticas,
veia cava original ou junção cavoatrial. procedimentos e padrões profissionais.
Posicionamento extravascular incorreto. Ponta do Processos de enfermagem. Abordagem ordenada e
CVAD localizada fora da veia em estruturas lógica para administrar cuidados de enfermagem para
anatômicas próximas, como mediastino, pleura, que as necessidades do paciente por tal atendimento
pericárdio ou peritônio. seja atendida de forma abrangente e eficaz. Inclui
Posicionamento intravascular incorreto. Ponta do etapas de avaliação, identificação de problemas,
CVAD localizada em uma posição abaixo do identificação do resultado, planejamento, intervenção
ideal ou aberrante dentro de uma veia. Ocorre e exame.
como posicionamento incorreto primário ou Proficiência. Capacidade do indivíduo de aplicar
secundário. conhecimento, pensamento crítico, habilidades
Posicionamento incorreto do CVAD primário. Ponta interpessoais, de tomada de decisão e psicomotoras à
do CVAD posicionada em um local abaixo do execução da terapia infusional.
ideal ou inaceitável. Ocorre durante o processo Proteção contra fluído livre. Tecnologia de conjunto de
de inserção. administração que impede que as soluções
Posicionamento incorreto do CVAD secundário. intravenosas escorram no paciente quando o conjunto
Ponta do CVAD encontrada em um local abaixo de administração for removido do dispositivo de
do ideal ou inaceitável a qualquer momento controle de fluxo.
durante o tempo de permanência do cateter. Proteção de barreira estéril máxima. Equipamentos e
Comumente chamado de migração da ponta. roupas usados para evitar a exposição a patógenos,
Prática com base em evidências. Aplicação da melhor incluindo coberturas estéreis para os profissionais
síntese de resultados de pesquisa disponível em clínicos e pacientes: máscara, avental, óculos de
conjunto com experiência clínica e atenção e inclusão proteção, capuz, luvas, campos cirúrgicos grandes e
das preferências do paciente. completos e toalhas.
Precauções com base em transmissão. O uso de Proteção do local. Método ou produto usado para
Precauções contra transmissão por via aérea, gotículas proteger o VAD (dispositivo de acesso vascular)
e/ou contato, complementares às Precauções padrão externo, local de inserção e curativo.
quando as estratégias além das precauções padrão Proximal. Mais próximo do centro ou linha central do
são necessárias para reduzir o risco de transmissão de corpo ou tronco, mais perto do ponto de ligação.
agentes infecciosos. Oposto de distal.

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Psicomotor. Comportamentos característicos com que estejam cobertos de sangue seco ou outros
ênfase principal nos vários graus de habilidades e materiais potencialmente infecciosos que possam
destreza físicas conforme se relacionem ao processo libertar esses materiais durante o manuseio e resíduos
reflexivo anterior. microbiológicos contendo sangue ou outros materiais
Purulento. Que contém ou produz pus. potencialmente infecciosos.
Resíduos perigosos. No contexto do presente
documento, resíduos perigosos são diferenciados de
Q resíduos médicos e referem-se a resíduos gerados a
partir da administração de medicamentos perigosos
Qualificação em saúde. Grau em que os indivíduos têm
(por exemplo, recipientes e material intravenosos
a capacidade de obter, processar e compreender
usados para administrar medicamentos perigosos).
informações e serviços básicos de atendimento médico
Restrição física. Dispositivo físico, mecânico ou manual
necessários para tomar decisões apropriadas.
que imobiliza ou diminui a capacidade do paciente de
mover os braços, as pernas, o corpo ou a cabeça
livremente.
R
Retorno de sangue. Componente de avaliação da
Radiopaco. Impenetrável a raios X ou outras formas de desobstrução do VAD, sangue da cor e consistência
radiação. Detectável por exame radiográfico. do sangue total com aspiração.
RCA (Análise de causa raiz). Processo para identificar
fatores básicos ou causais que estão por trás da
variação no desempenho, incluindo a ocorrência ou S
possível ocorrência de um evento sentinela. Concentra-
Sedação consciente. Nível de consciência minimamente
se principalmente em sistemas e processos, não no
diminuído em que o paciente retém a capacidade de
desempenho individual. Identifica melhorias em
manter uma via aérea desobstruída de forma
potencial em processos ou sistemas que tenderiam a
independente e contínua e de responder adequadamente
diminuir a probabilidade de tais eventos no futuro ou
a estímulos físicos e comandos verbais. Os
determina, após análise, a inexistência de tais
medicamentos, doses e técnicas usados não se
oportunidades de melhoria.
destinam a produzir perda de consciência.
Reação à transfusão. Complicação de transfusão de
Sedação moderada. Diminuição de consciência induzida
sangue em que há uma resposta imune contra células
por medicamento em que um paciente é capaz de
de sangue transfundido ou outros componentes da
responder persistentemente a comandos verbais ou
transfusão.
estimulação tátil leve. Intervenções não são necessárias
Recém-nascido. Refere-se às primeiras 4 semanas de
para manter uma via aérea desobstruída e funções
vida.
cardiorrespiratórias são suficientes e também
Reconciliação de medicação. Processo de recolhimento
geralmente preservadas.
e documentação de informações completas e precisas
Sedação profunda. Debilidade da consciência induzida
de medicamentos para cada paciente, incluindo todos
por medicamentos, o paciente responde
os medicamentos prescritos, sem receita e ervas/
persistentemente à estimulação repetida ou dolorosa.
suplementos nutricionais que o paciente esteja
A capacidade de preservar a função respiratória pode
tomando atualmente.
ser diminuída e suporte para manter as vias aéreas e
Reconstituir. O ato de adicionar diluente a um pó para
a respiração espontânea pode ser necessário. A
criar uma solução.
função cardiovascular é geralmente preservada.
Representante. Também chamado de representante
Sépsis. Resposta sistêmica causada pela presença de
legalmente autorizado. Alguém que atua em nome do
micro-organismos infecciosos ou suas toxinas na
paciente quando o paciente não pode participar do
corrente sanguínea.
processo de tomada de decisões. Representantes
Síndrome de compressão. Complicação relativamente
podem ser designados pelo paciente e saber suas
rara, mas significativa, e muitas vezes não reconhecida.
preferências ou podem ser nomeados por um tribunal
Ocorre quando o CVAD (dispositivo de acesso
com ou sem esse conhecimento, sem tal conhecimento,
vascular central) entra no espaço costoclavicular
um representante deve tomar decisões que sejam do
medial à veia subclávia e está posicionado do lado de
melhor interesse do paciente.
fora do lúmen da veia subclávia na área estreita
Resíduos médicos (regulados). Inclui materiais
delimitada pela clavícula, primeira costela e ligamento
perfurocortantes contaminadas, sangue líquido ou
costoclavicular. A compressão do cateter causa
semilíquido ou outros materiais potencialmente
oclusão intermitente ou permanente do cateter e,
infecciosos, itens contaminados que liberem sangue
devido ao efeito de “tesoura” da compressão do
ou outro material potencialmente infeccioso em
cateter entre os ossos, pode resultar no rompimento,
estado líquido ou semilíquido se comprimido, itens
transecção e embolia por cateter.
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Sistema de redução de erros de doses. EIDs (dispositivos Terapia biológica. Tratamentos para doenças por meio
de infusão eletrônicos) fabricados com bibliotecas de da administração de substâncias que produzem uma
medicamentos que contêm o nome do medicamento e reação biológica no organismo e incluem a utilização
os limites de infusão definitivos e temporários, EIDs de soros, antitoxinas, vacinas, células, tecidos e
destinados a evitar erros em solução e na entrega de órgãos. Exemplos de terapias biológicas incluem
medicamentos, muitas vezes chamados de “bombas imunoglobulinas, anticorpos monoclonais, interferon,
inteligentes”. interleucinas e vacinas.
Sistemas sem agulha. Dispositivo que não usa agulhas Teste de Allen. Um teste realizado nas artérias radial e
para (1) o recolhimento de fluidos corporais ou ulnar da mão antes da punção arterial para determinar
retirada de fluidos corporais após o estabelecimento perfusão arterial adequada.
do acesso venoso ou arterial inicial; (2) a administração Transdutor. Dispositivo que converte uma forma de
de medicamentos ou soluções; ou (3) qualquer energia em outra.
procedimento que envolva potencial de exposição Transferência de sistema fechado. Movimentação de
ocupacional a patógenos sanguíneos devido a lesões produtos estéreis de um recipiente para outro em que
percutâneas por materiais perfurocortantes os recipientes, o sistema de fechamento e os
contaminados. dispositivos de transferência permanecem intactos
Soluções de bloqueio antimicrobiano. Soluções que durante todo o processo de transferência,
usam concentrações supraterapêuticas de antibiótico, comprometidos apenas pela penetração de uma
ou vários agentes antissépticos, para bloquear o agulha ou cânula estéril e livre de pirogênios por meio
lúmen do CVAD (dispositivo de acesso vascular de fechamento ou porta designados para efetuar a
central) durante um período prescrito para prevenção transferência, retirada ou administração.
ou tratamento de CR-BSI (infecção da corrente Transiluminação. Irradiar uma luz em uma parte
sanguínea associada ao cateter). específica do corpo (isto é, extremidade) para
Superfície corporal. Superfície do corpo expressa em identificar as estruturas sob a pele.
metros quadrados. Usada no cálculo de dosagens Troca do cateter. Substituição do CVAD (dispositivo de
pediátricas, manejo de pacientes com queimaduras e acesso vascular central) existente por um novo CVAD
na determinação de radiação e muitas classes de usando o mesmo trato do cateter.
doses de medicamentos. Tromboflebite. Inflamação da veia em conjunto com a
Supervisão. Observação ativa, sistemática e em curso da formação de um coágulo sanguíneo (trombo).
ocorrência e distribuição da doença em uma Trombose. Formação, desenvolvimento ou existência de
população e dos eventos ou condições que aumentam um coágulo sanguíneo dentro do sistema vascular.
ou diminuem o risco de ocorrência de tal doença. TSM (Membrana semipermeável transparente).
Curativo estéril permeável ao ar que permite a
inspeção visual da superfície da pele por baixo dela.
T À prova d’água.
Tampa de desinfecção. Tampa de plástico contendo
uma solução antisséptica colocada no topo da
U
superfície de conexão de um conector sem agulha
para desinfetar a superfície e fornecer uma proteção UAP (profissional auxiliar não licenciado) Categoria de
entre os usos intermitentes. profissionais de atendimento médico que trabalham
Técnica asséptica. Um método primário de prevenção como assistentes e sob a direção de profissionais de
de infecção para manter objetos e áreas livres de saúde licenciados, incluindo auxiliares de enfermagem
micro-organismos ao máximo (por exemplo, com o e assistentes médicos.
uso de materiais esterilizados, barreiras e absoluta Ultrassom. Dispositivo que usa ondas sonoras em
separação de itens estéreis daqueles que não estão frequências maiores do que o limite da audição
estéreis). humana. Ondas sonoras dirigidas ao tecido humano
Técnica de assepsia sem toque. Uma estrutura teórica de para identificar e exibir estruturas físicas em uma
prática asséptica segura e eficaz que pode ser aplicada tela.
em todos os procedimentos clínicos. Uso não indicado no rótulo ou bula (uso extrabula).
Técnica pulsátil de lavagem. Injeção repetida de Utilização de um medicamento aprovado no
impulsos curtos (por exemplo, 1 ml) seguida de uma tratamento de uma condição ou para uma finalidade
breve pausa com o propósito de criar turbulência no para o qual não tenha sido aprovado ou liberado
interior do lúmen do VAD (dispositivo de acesso para consumo pela FDA (Food and Drug
vascular). Administration) dos EUA.
Tecnologia de visualização. Dispositivo que emprega a
utilização de som ou ondas de luz para permitir a
localização e identificação de vasos sanguíneos.
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V
VAD (dispositivo de acesso vascular). Cateteres, tubos
ou dispositivos inseridos no sistema vascular,
incluindo veias, artérias e a medula óssea.
Validador de habilidades. Indivíduo com competência
documentada em uma habilidade específica
qualificado por formação e treinamento para avaliar
objetivamente o desempenho dos outros.
Verificação dupla independente. Processo pelo qual 2
pessoas que trabalham afastadas uma da outra
verificam cada componente de um processo de
trabalho.
Vesicante. Agente capaz de causar danos aos tecidos
quando escapa da via vascular pretendida para o
tecido circundante.
Volume de preparo (prime). Quantidade de fluido
necessária para preencher o trajeto de fluido do VAD
(dispositivo de acesso vascular), quaisquer dispositivos
complementares e o conjunto de administração.

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A arte e a ciência da enfermagem infusional

Índice

A periférica ou pulmonar, S56


preparação do local e colocação de dispositivo, S69
Acesso vascular
remoção, S98
anestesia local, S67
seleção do local, S58
avaliação, S86
Cateteres arteriais periféricos, S56
complicações, S100
lavagem e bloqueio, S82
estabilização, S77
planejamento, S55
planejamento, S54
preparação do local e colocação de dispositivo, S69
preparação do local e colocação de dispositivo, S68
remoção, S96
proteção do local, S80
seleção do local, S58
remoção, S96
Cateteres arteriais pulmonares, S56
seleção do local, S57
Cateteres de linha média
trocas de conjuntos de administração, S89
lavagem e bloqueio, S82
Acesso vascular central
planejamento, S55
lavagem e bloqueio, S81
preparação do local e colocação de dispositivo, S68
localização da ponta, S49
remoção, S96
planejamento, S55
seleção do local, S57
preparação do local e colocação de dispositivo, S69
Cateteres periféricos curtos
remoção, S97
lavagem e bloqueio, S41
Acesso via veia jugular externa, S59
planejamento, S54
Aeroembolia, S114
preparação do local e colocação de dispositivo, S68
Agentes antissépticos, S69
remoção, S96
Ambiente da prática, S10
seleção do local, S57
Analgesia, S67
Cateteres umbilicais, S64
infusão intravenosa para, S144
Certificação, S13
controlado pelo paciente, S137
CLABSI (Infecção da corrente sanguínea
Analgesia controlada pelo paciente, S137
associada à linha central)
Anestesia. Consulte Anestesia local
cálculo de taxa, S21
Anestesia local, S67
conectores sem agulha e, S73
Antissepsia da pele, S68
curativos impregnados com clorexidina e, S86
APRN (enfermeiro registrado
dispositivos de acesso vascular central e, S55
para prática avançada), S13
flebotomia e, S91
Aquecimento de fluido, S51
soluções de bloqueio antimicrobiano e, S83
Assentimento, S11, S26
localização da ponta e, S49
Avaliação e validação de competência, S18
tampas de desinfecção, S73
B Codificação por cores, S36
Coleta de amostra de sangue, S90
Bloqueio, S81 Complicações
Bombas inteligentes, S35, S51, S132, S134, S136, S141 aeroembolia, S114
dano ao cateter, S115
C
embolia por cateter, S116
Cateter para aférese, S66 extravasamento, S103
lavagem e bloqueio, S82 flebite, S100
Cateteres arteriais infecção, S112
lavagem e bloqueio, S82 infiltração, S103

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lesões nervosas, S107 coleta de sangue via, S91
oclusão, S109 complicações, S100
posicionamento incorreto, S120 conectores sem agulha, S72
trombose venosa, S118 dispositivos complementares, S76
Conectores sem agulha, S72 dispositivos de estabilização de articulação, S79
Consentimento informado estabilização, S77
assentimento, S11, S26 filtros, S74
CR-BSI (infecção da corrente sanguínea flebotomia, S91
associada ao cateter) lavagem, S81
cateteres umbilicais e, S65 manejo, S72
Coleta de sangue e, S91, S92 para hemodiálise, S63
curativos impregnados com clorexidina e, S87 planejamento, S54
Dano ao cateter e, S114 preparação do local e colocação de dispositivo, S68
dispositivos de acesso vascular central e, S49 proteção do local, S80
dispositivos de acesso vascular e, S81 remoção, S96
eventos adversos e, S21 seleção do local, S57
identificação, S16 tipos, S54
luva estéril, técnica asséptica e, S69 trocas de conjuntos de administração, S89
nutrição parenteral e, S141 umbilical, S64
portas de acesso vascular intermitente e, S55 Dispositivos de acesso vascular central
recuperação do com CVAD e, S112 acesso vascular para hemodiálise, S63
remoção de cateter periférico cateteres centrais inseridos perifericamente, S59
curto e de linha média, S96 não tunelizado, S55, S59, S97
remoção de CVAD não tunelizado e, S96 portas implantadas, S55, S59, S61, S62, S98
remoção do CVAD e, S112 tunelizado, S55, S59, S98
soluções de bloqueio antimicrobiano e, S61, S83 Dispositivos de acesso vascular central não tunelizados
suturas e, S77 lavagem e bloqueio, S82
tampas de desinfecção, S73 planejamento, S55
taxas de monitoramento de, S21 preparação do local e colocação de dispositivo, S69
Troca de cateter e, S116 remoção, S96
trocas de conjuntos de administração, S89 seleção do local, S58
trombose venosa e, S119 Dispositivos de acesso vascular central tunelizados
Cuidados com local e trocas de curativos, S86 planejamento, S55
remoção, S97
D seleção do local, S58
Dispositivos de acesso vascular para hemodiálise, S63
Dano ao cateter, S115
lavagem e bloqueio, S82
Desinfecção
Dispositivos de estabilização de articulação, S79
conectores sem agulha, S72
Dispositivos de controle de fluxo, S44, S51
equipamentos médicos duráveis, S44
manual, S77
Desinfecção de equipamentos médicos duráveis, S44
Dispositivos de luz, S46
Dispositivo de estabilização projetado, S77, S86
Dispositivos de luz quase infravermelha, S46
Dispositivos complementares, S76
Documentação, S28
conectores sem agulha, S72
eventos adversos e adversos graves, S32
Dispositivos de acesso epidural, S124
no prontuário médico, S28
Dispositivos de acesso intraespinhal, S124
relatórios de avaliação, integridade e defeitos
Dispositivos de acesso intraósseo, S126
de produtos, S33
Dispositivos de acesso intratecal, S124
verificação da medicação, S35
Dispositivos de acesso vascular. Consulte Dispositivos
de acesso vascular central
E
aférese, S66
anestesia para colocação e acesso, S67 EIDs (dispositivos de infusão eletrônicos), S51
avaliação, cuidados com local e trocas dispositivo de controle de fluxo, S52
de curativos, S86 Embolia por cateter, S116
bloqueio, S81 Enfermeiro especialista em infusão (CRNI®), S13
cateteres de linha média, S55 Equipe de infusão, S16, S147
cateteres periféricos curtos, S54 Escopo da prática, S13

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Estabilização M
articulação, S79
Manipulação, S40, S133, S140
dispositivos de acesso vascular, S77
Mas (Assistentes médicos), S13
Eventos adversos, S32
Medicamentos
Eventos adversos graves, S32
data de vencimento, S41
Eventos sentinela, S32
manipulação, S40, S133, S140
Extravasamento, S103
verificação, S35
Medicamentos e resíduos perigosos, S37
F Melhoria de qualidade, S21
Filtração, S74 Monitoramento da pressão arterial: trocas de
infusões intravenosas, S125 conjuntos de administração e, S90
Nutrição parenteral, S133 Monitoramento da pressão hemodinâmica: trocas de
sangue e componentes sanguíneos, S143 conjuntos de administração e, S90
Flebite, S100
cálculo de taxa, S21 N
Flebotomia, S91 NAP (profissional auxiliar de enfermagem), S13
coleta de sangue via dispositivos NF (Formulário Nacional) da USP (Farmacopeia dos
de acesso vascular, S92 EUA), Capítulo Geral < 797 >, S40
coleta de sangue via venipuntura direta, S91 Nutrição parenteral, S140
terapêutica, S146 trocas de conjuntos de administração, S90
Flebotomia terapêutica, S146
O
H
Oclusão: dispositivos de acesso vascular central, S109
Higiene das mãos, S39 Organismos multirresistentes a medicamentos, S42,
S43, S44
I
Infecção P
prevenção e controle Pacientes grávidas, S10
desinfecção de equipamentos Pacientes idosos, S10
médicos duráveis, S44 Pacientes neonatais, S10
higiene das mãos, S39 Pacientes pediátricos, S10
manipulação e preparação de Padrões de atendimento ao paciente, S10
medicamentos e soluções parenterais, S40 Padrões de prática de enfermagem
Precauções com base em transmissão, S43 atendimento ao paciente, S10
Precauções padrão, S42 avaliação e validação de competência, S18
segurança de resíduos médicos e materiais consentimento informado, S26
perfurocortantes, S41 documentação em prontuário médico, S28
relacionado ao dispositivo de acesso vascular, S112 escopo da prática, S12
Informações ao paciente, S25 estrutura da equipe de infusão, S16
Infusões subcutâneas informações ao paciente, S25
dispositivos de acesso, S129 melhoria de qualidade, S21
trocas de conjuntos de administração, S89 populações especiais, S10
Infiltração, S103 prática e pesquisas com base em evidências, S23
cálculo de taxa, S21 Paramédicos, S15
Infusões de propofol: trocas de conjuntos Posicionamento incorreto do dispositivo de acesso
de administração, S90 venoso central, S120
Portas de acesso vascular implantadas
L colocação, S61
Lavagem, S81 planejamento, S55
Lesão dermatológica relacionada a adesivo médico, remoção, S97
S77, S78 seleção do local, S59
Lesões nervosas, S107 Prática e pesquisas com base em evidências, S23
LPN/LVN (enfermeiro prático/vocacional licenciado), S13 Precauções com base em transmissão, S43
Precauções contra contato, S43
Precauções contra gotículas, S43

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Precauções contra transmissão por via aérea, S43 Segurança de materiais perfurocortantes, S41
Precauções padrão, S42 Seleção do local, S57
Profissional auxiliar não licenciado, S14 Sensibilidade ou alergia ao látex, S37
Profissional de cuidados respiratórios, S15 Síndrome de compressão, S81, S109-S110, S116, S156
Proteção do local, S80 sistema de redução de erro de doses, S35, S51, S136,
S137, S140
R Soluções de bloqueio antimicrobiano,
Relatórios de avaliação, integridade e defeitos S61, S82, S83, S123
de produtos, S33 Soluções e medicamentos parenterais
Relatórios de defeitos, S33 administração, S131
Remoção, dispositivo de acesso vascular manipulação e preparação, S40
cateteres arteriais, S98 trocas de conjuntos de administração, S90
cateteres periféricos curtos e de linha média, S96
T
dispositivos de acesso vascular central colocados
cirurgicamente, S98 Tampas de desinfecção, S73
dispositivos de acesso vascular central não Tecnologia de código de barras,
tunelizados, S97 S21, S35, S134, S135, S143
Reparo do cateter, S116 Tecnólogo em radiologia, S14
Resíduos médicos, S41 Terapeuta/tecnólogo/técnico, S14
RN (enfermeiro registrado), S13 Terapia biológica, S136
Terapia de transfusão, S142
S aquecimento do sangue, S52
Sangue e componentes sanguíneos Tratamento antineoplásico, S133
aquecimento, S52 Troca de cateter, S116
transfusão, S142 Trocas de curativos, S86
trocas de conjuntos de administração, S90 Trocas e conjuntos de administração, S89
Sedação/analgesia moderada, S144 Trombocitopenia induzida por heparina, S83
Sedação, infusão intravenosa para, S144 Trombose associada ao dispositivo de acesso
Segurança venoso central, S118
desinfecção de equipamentos médicos duráveis, S44 Trombose venosa, S118
eventos adversos e adversos graves, S32
medicamentos e resíduos perigosos, S37 U
Precauções com base em transmissão, S43 Ultrassonografia, S47
Precauções padrão, S42
Relatórios de avaliação, integridade e defeitos de V
produtos, S33
Venipuntura, direta: para coleta de sangue, S91
resíduos médicos e materiais perfurocortantes, S41
Visualização vascular, S46
sensibilidade ou alergia ao látex, S37
verificação da medicação, S35

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