Já no nosso
corpo, aparecem em tecidos, líquidos e secreções corporais (sangue, suor, urina, fezes,
saliva, entre outras), sempre em pequenas quantidades. Pode parecer estranho ter ferro,
cobre e magnésio no corpo, mas eles estão lá, cada um com a sua função.
Para que você consiga ler esse texto, respirar, movimentar os dedos e pensar, estão
ocorrendo inúmeras reações e ações ao mesmo tempo que, para terem sucesso, um dos
fatores é o equilíbrio dos nutrientes (entre eles, os minerais) no nosso organismo.
Os minerais precisam ser ingeridos —já que não têm origem orgânica e, por isso, jamais se
transformam em energia para o corpo— e a melhor forma de obtê-los é por meio de uma
alimentação rica em alimentos in natura. Como dizem por aí: tem que descascar mais e
desembalar menos. Alguns minerais ainda podem ser armazenados para serem utilizados
depois em outro órgão, como por exemplo, o cálcio, que se armazena nos ossos. Esse é o
motivo pelo qual não apresentamos deficiência diária pela falta de ingestão.
A clássica laranja na feijoada, além de ser uma ótima sobremesa, auxilia na melhora da
biodisponibilidade de nutrientes da refeição. Isso porque a vitamina C favorece a absorção
de ferro do feijão, por exemplo.
Já o leite, por ser rico em cálcio, é um dos inibidores da absorção de magnésio, assim como
o sódio, encontrado principalmente no sal, é um inibidor de potássio.
Muitas pessoas gostam de tomar café preto ou até mesmo algum tipo de chá durante a
tarde, essas bebidas, no entanto, são inibidores de zinco, pois contém taninos, que são
substâncias derivadas de plantas, que interferem na absorção deste mineral.
Isso porque inibir não significa que não haverá absorção, mas, sim, que aquele mineral terá
mais dificuldade de ser absorvido. Além disso, a forma como as pessoas vão absorver os
minerais é individual, ou seja, cada um é de um jeito