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Planos de aula / Língua Portuguesa / 6º ano / Análise linguística/Semiótica

Flexões do substantivo em contos - revisão


Por: Kelli Cristina Olbi De Moraes / 04 de Janeiro de 2019

Código: LPO6_09ATS03

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Kelli Cristina Olbi De Moraes
Mentor: Joseane Matias
Especialista: Silva Albert
Título da aula: Flexões do substantivo em contos - revisão
Finalidade da aula: Inserir palavras em um conto, considerando o contexto em que são utilizadas, observando as flexões dos substantivos, seus
efeitos de sentido e sua importância para a coesão e a coerência do texto.
Ano: 6º ano do Ensino Fundamental
Objeto(s) do conhecimento: Morfossintaxe
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidade(s) da BNCC: EF06LP04
Esta é a terceira aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. Recomendamos o uso desse plano em sequência.

Materiais complementares

Documento
Atividade para impressão - Bruxas não existem
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/8NxxhQpRstf85FDfkegV5ZGYmMZg4YJp5aHPEs3sQxPvDaJxNqYQetRXVK57/atividade-para-
impressao-bruxas-nao-existem-lp06-09ats03.pdf

Documento
Resolução da atividade para impressão - Bruxas não existem
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/dfyNuHVgDeAuejMhE7uGAKpEYP85PzwQtmEATnTtjrUJb4xfXUckZ9nFmGnD/resolucao-da-
atividade-para-impressao-bruxas-nao-existem-lp06-09ats03.pdf

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Plano de aula

Flexões do substantivo em contos - revisão

Slide 1 Sobre este plano


Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é a terceira aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. A finalidade desse conjunto de
planos é descobrir palavras de um conto, considerando o contexto em que são utilizadas, observando as flexões dos substantivos e seus efeitos de
sentido.
Materiais necessários: Bola de meia (pode ser substituída por bolinha plástica, dessas que se encontram em piscinas de bolinhas), projetor, folhas
impressas com exercício.
Dificuldades antecipadas : Na atividade de introdução, os alunos podem citar palavras que não se classifiquem como pedido. Caso isso ocorra, peça
ajuda à turma para analisar a palavra citada e ajudar a orientar o aluno que não soube dizer a palavra adequada. Faça isso com questionamentos,
como “Essa palavra indica uma ação ou um estado?” “Vou lhe falar um adjetivo e, então, você vai me falar outro, certo? Bonito, por exemplo”. Não
necessariamente as palavras que os alunos usarem no exercício serão as mesmas presentes no texto original. Não veja isso como uma dificuldade. O
importante é que as regras de concordância sejam observadas.
Referências sobre o assunto:
CUNHA, Antônio Sérgio Cavalcante de. A flexão de gêneros do substantivo. Disponível em: < https://docplayer.com.br/68031891-A-flexao-de-
genero-dos-substantivos-antonio-sergio-cavalcante-da-cunha-uerj.html>. Acesso em: 6 out. 2018.
KLEIMAN, Ângela B; SEPÚLVEDA, Cida. Oficina de gramática - metalinguagem para principiantes. Campinas, SP: Pontes Editores, 2014.
MENDES, Camila Costa Rabello Mendes e VICENTE, Helena da Silva Guerra Vicente. O tratamento do substantivo e do adjetivo em livros didáticos.
Disponível em: < https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/universitashumanas/article/download/2399/2112>. Acesso em: 6 out. 2018.

Slide 2 Tema da aula


Tempo sugerido : 2 minutos
Orientações:
Mostre o slide à turma e diga que o objetivo da aula é flexionar o substantivo e que, para isso, eles terão pistas. Pergunte que pistas eles acham que
podem ajudar nessa tarefa. (Observação do gênero e do número dos adjetivos e da pessoa exigida pelo verbo.) Se não souberem responder, diga que,
durante a aula, saberão encontrá-las.

Slide 3 Introdução
Tempo sugerido : 08 minutos
Orientações:
Explique que farão a brincadeira do “Pense rápido”.
Explique a brincadeira, dizendo que você irá começá-la, falando um substantivo, não importa se no masculino ou feminino, singular ou plural.
Quando terminar de falar a palavra, vai arremessar uma bola de meia para um aluno, que não pode se desviar dela, dizendo: ‘Pense rápido’. O aluno,
então, vai pegar a bola e dizer um adjetivo ou um verbo que concorda com a palavra que dita anteriormente. Depois, vai dizer outra palavra e repetir o
processo com outro colega, e assim sucessivamente.
Comece a brincadeira com a palavra “estudantes”, por exemplo. O aluno que pegar a bola dirá “inteligentes”, “estudam”, “aprendem”, “espertos”
ou qualquer outra palavra que desempenhe a função de verbo ou adjetivo e que concorde com a palavra dita por você.
Enquanto a brincadeira acontece, esteja atento(a) para o fato de que algum aluno pode dizer uma palavra que não se encaixe nas classes de palavras
que estão sendo estudadas. Caso isso ocorra, leve a palavra para discussão da turma, Observe também se não aparece só palavra no masculino ou só
no feminino ou só no singular ou no plural. Se uma mesma flexão for recorrente, sugira que o aluno fale de forma diferente (peça-lhe, por exemplo,
para colocar a palavra no plural, se, até então, só apareceram exemplos no singular).
Encerre a brincadeira, parabenizando todos pela participação.
Materiais complementares: Bola de meia ou de plástico - pequena.

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Plano de aula

Flexões do substantivo em contos - revisão

Slide 4 Desenvolvimento
Tempo sugerido : 30 minutos
Orientações:
Diga aos alunos que receberão um texto de Moacyr Scliar, médico e escritor falecido em 2011. Ele narra uma aventura de um grupo de crianças, no
qual ele se inclui. (Se estiver dando continuidade à sequência de planos, diga que, como no primeiro texto, uma criança começa a pensar de forma
diferente da que pensava devido a um fato ocorrido.)
Mostre-lhes o slide e diga-lhes que o nome do texto é “Bruxas não existem”. Leia o desafio que se encontra no slide. Diga aos alunos que perceberão
que faltam algumas palavras no texto, mas que eles conseguirão identificá-las pelo contexto e com a ajuda de um colega.
Peça-lhes, então, que se sentem em duplas, e entregue-lhes a folha com o texto a ser completado, disponível aqui.
Dê tempo para que os alunos leiam o texto e identifiquem as palavras faltosas. (Cerca de 15 minutos.)
Faça a correção, ouvindo o que os alunos dizem. Peça que cada dupla fale em uma vez, de forma que todos participem. (Obviamente, podem aparecer
palavras diferentes das que se encontram no texto original - gabarito aqui. Você deve aceitar a possibilidade como adequada, desde que a palavra
usada mantenha o sentido original do texto e atenda à concordância esperada. Ainda assim, não deixe de falar a palavra do texto original para a
turma, lembrando que a ideia do autor deve ser respeitada; é uma questão de direito autoral).
Ainda na correção, inclua perguntas como por que vocês pensaram nessa palavra, por que não poderia estar no singular/no plural/ no feminino/ no
masculino, por que no início fala em “mulheres” e logo depois em “mulher” (Porque fala de muitas mulheres que teriam as características de má, e
que o autor-personagem conheceu uma delas.), por que o texto falou em “venenos” e não em “veneno” (Porque isso dá ideia de uma maldade ainda
maior). Outra pergunta possível: “No quarto parágrafo, temos um trecho que diz ‘que era gordo e pesava bastante’. Como eu sei se está falando do
bode ou do João Pedro?” (Está falando do bode. Apesar de as palavras estarem no masculino singular, ‘bode’ foi o último substantivo usado.) Peça
aos alunos para voltarem ao parágrafo 6, relendo o trecho: “senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada”. Pergunte-lhes o
que estava quebrada: a dor ou a perna, já que as duas palavras são femininas. (Perna, porque ‘dor’ não quebra, ou porque já se falou que a dor foi
terrível, então, já teve uma adjetivo). Pergunte, então, como saber sobre o que se está falando, considerando a forma como o texto está escrito.
(“Perna” foi a última palavra falada.)
Pergunte se perceberam como as palavras têm que concordar entre si para que a gente entenda o texto. Lembre os alunos que, às vezes, dependendo
da variedade linguística em que o texto é escrito, essa concordância não ocorre dessa forma, mas, ainda assim, a gente entende a concordância pela
disposição das palavras e pelo contexto. (Se achar conveniente e se houver tempo, pode dar alguns exemplos, como os falares regionais. Ex.: Nós
saimo e num encontrô ninguém.)
Materiais complementares: Cópias do texto para ser completado.
SCLIAR, Moacyr. Bruxas não existem. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/4159/bruxas-nao-existem Acesso em 6 de dezembro de
2018.

Slide 5 Fechamento

Tempo sugerido : 10 minutos


Orientações:
Exiba o slide e peça aos alunos que respondam a pergunta, por escrito, no caderno.
Socialize as respostas, pedindo a alguns alunos que digam o que registraram no caderno. (É importante que substantivos, verbos e adjetivos estejam
concordando entre si para haver coerência e coesão entre as ideias, para que o texto faça sentido, para que possamos entender melhor o texto, de
quem se está falando e o que está sendo dito sobre esse alguém ou sobre essa coisa.) Encontrando uma resposta mais completa, peça ao aluno que a
criou que a repita em voz alta para toda a turma poder registrar, se for o caso, ou completar a resposta que deu.
Materiais complementares: projetor. (Se preferir, escreva a frase no quadro.)

Apoiador Técnico

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Bruxas não existem 

Moacyr Scliar 

Quando  eu  era  garoto,  acreditava  em  bruxas,  mulheres  _________________ 


que  __________________  o  tempo  ___________  maquinando  coisas  _____________.  Os 
meus  amigos  também  ____________________  nisso.  A  prova  para  nós  era  uma 
mulher  muito  _____________,  uma  solteirona  que  morava  numa  casinha  caindo 
aos  pedaços  no  fim  de  nossa  rua.  Seu  nome  era  Ana  Custódio,  mas  nós  só  a 
chamávamos de "bruxa".  

Era  muito  feia,  ela;  gorda,  enorme,  os  cabelos  pareciam palha, o nariz era 


______________,  ela  tinha  uma  _______________  verruga  no  queixo.  E  estava sempre 
falando  sozinha.  Nunca  tínhamos  entrado  na  casa,  mas  tínhamos  a  certeza  de 
que,  se  fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande 
caldeirão.  

Nossa  diversão  __________________  era  incomodá-la.  Volta  e  meia 


invadíamos  o  _____________  pátio  para  dali  roubar  frutas  e  quando,  por  acaso,  a 
velha  _______________  à  rua  para  fazer  compras  no  _____________armazém  ali 
perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".  

Um  dia  encontramos,  no  meio  da  rua,  um  bode  __________.  A  quem 
pertencera  esse  animal  nós  não  sabíamos,  mas  logo  descobrimos  o  que  fazer 
com  ele:  jogá-lo  na  casa  da  bruxa.  O  que seria fácil. Ao contrário do que sempre 
acontecia,  naquela  manhã,  e  talvez  por  esquecimento,  ela  deixara  __________  a 
janela  da  frente.  Sob  comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos 
o  bicho,  que  era  ___________  e  pesava  bastante,  e  com  muito  esforço  nós  o 
levamos  até  a  janela.  Tentamos  empurrá-lo  para  dentro,  mas  aí  os  chifres 
ficaram ______________ na cortina.  

-  Vamos  logo  -  gritava  o  João  Pedro  -,  antes  que  a  bruxa  apareça.  E  ela 
apareceu.  No  momento  ____________  em  que,  finalmente,  conseguíamos 
introduzir  o  bode  pela  janela,  a  porta  se  abriu  e  ali  estava  ela,  a  bruxa, 
empunhando  um  cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o 
último.  

E  então  aconteceu.  De  repente,  enfiei  o pé num buraco e caí. De imediato 


senti  uma  dor  ____________  na  perna  e  não  tive  dúvida:  estava  __________. 
Gemendo,  tentei  me  levantar,  mas  não  consegui.  E  a  bruxa,  caminhando  com 
dificuldade,  mas  com  o  cabo  de  vassoura  na  mão,  aproximava-se. Àquela altura 
a  turma  estava  longe,  ninguém  poderia  me  ajudar.  E  a  mulher  sem  dúvida 
descarregaria em mim sua fúria.  

Em  um  momento,  ela  estava  junto  a  mim,  _______________  de  raiva.  Mas aí 
viu  a  minha  perna,  e  instantaneamente  mudou.  Agachou-se  junto  a  mim  e 
começou a examiná-la com uma habilidade ______________________.  

-  Está  _______________  -  disse  por  fim.  -  Mas  podemos  dar  um  jeito.  Não se 
preocupe,  sei  fazer  isso.  Fui  enfermeira  muitos  anos,  trabalhei  em  hospital. 
Confie em mim.  

Dividiu  o  cabo  de  vassoura  em  três  pedaços  e  com  eles,  e  com  seu  cinto 
de  pano,  ______________  uma  tala,  imobilizando-me  a  perna.  A  dor  ___________ 
muito  e,  amparado  nela,  fui  até  minha  casa.  "Chame  uma  ambulância",  disse  a 
mulher à minha mãe. Sorriu.  

Tudo  ficou  bem.  Levaram-me  para  o  hospital,  o  médico  engessou  minha 


perna  e  em  poucas  semanas  eu  estava  recuperado.  Desde  então,  deixei  de 
acreditar  em  bruxas.  E tornei-me ___________ amigo de uma senhora que morava 
em  minha  rua,  uma  senhora  muito  ___________  que  se  _______________  Ana 
Custódio. 

SCLIAR, Moacyr. ​Bruxas não existem​. Disponível em 


https://novaescola.org.br/conteudo/4159/bruxas-nao-existem​; acesso em 6 
out.2018. 
Bruxas não existem 

Moacyr Scliar 

Quando  eu  era  garoto,  acreditava  em  bruxas,  mulheres  malvadas  que 
passavam  o  tempo  todo  maquinando  coisas  perversas.  Os  meus  amigos 
também  acreditavam  nisso.  A  prova  para  nós era uma mulher muito velha, uma 
solteirona  que  morava  numa  casinha  caindo  aos  pedaços  no  fim  de  nossa  rua. 
Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa".  

Era  muito  feia,  ela;  gorda,  enorme,  os  cabelos  pareciam palha, o nariz era 


comprido,  ela  tinha  uma  enorme  verruga  no  queixo.  E  estava  sempre  falando 
sozinha.  Nunca  tínhamos  entrado  na  casa,  mas  tínhamos  a  certeza  de  que,  se 
fizéssemos  isso,  nós  a  encontraríamos  preparando  venenos  num  grande 
caldeirão.  

Nossa  diversão  predileta  era  incomodá-la.  Volta  e  meia  invadíamos  o 


pequeno  pátio  para  dali  roubar  frutas  e  quando,  por  acaso,  a  velha  saía  à  rua 
para  fazer  compras  no  pequeno  armazém  ali  perto,  corríamos  atrás  dela 
gritando "bruxa, bruxa!".  

Um  dia  encontramos,  no  meio  da  rua,  um  bode  morto.  A  quem 
pertencera  esse  animal  nós  não  sabíamos,  mas  logo  descobrimos  o  que  fazer 
com  ele:  jogá-lo  na  casa  da  bruxa.  O  que seria fácil. Ao contrário do que sempre 
acontecia,  naquela  manhã,  e  talvez  por  esquecimento,  ela  deixara  aberta  a 
janela  da  frente.  Sob  comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos 
o  bicho,  que  era  grande  e  pesava  bastante,  e  com  muito  esforço  nós  o levamos 
até  a  janela.  Tentamos  empurrá-lo  para dentro, mas aí os chifres ficaram presos 
na cortina.  

-  Vamos  logo  -  gritava  o  João  Pedro  -,  antes  que  a  bruxa  apareça.  E  ela 
apareceu.  No  momento  exato  em  que,  finalmente,  conseguíamos  introduzir  o 
bode  pela  janela,  a  porta  se  abriu  e  ali  estava  ela,  a  bruxa,  empunhando  um 
cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.  
E  então  aconteceu.  De  repente,  enfiei  o pé num buraco e caí. De imediato 
senti  uma  dor  terrível  na  perna  e  não  tive  dúvida:  estava  quebrada.  Gemendo, 
tentei  me  levantar,  mas  não  consegui.  E  a  bruxa,  caminhando  com  dificuldade, 
mas  com  o  cabo  de  vassoura  na  mão,  aproximava-se.  Àquela  altura  a  turma 
estava  longe,  ninguém  poderia  me  ajudar.  E  a mulher sem dúvida descarregaria 
em mim sua fúria.  

Em  um  momento,  ela  estava  junto  a  mim,  transtornada  de  raiva.  Mas  aí 
viu  a  minha  perna,  e  instantaneamente  mudou.  Agachou-se  junto  a  mim  e 
começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.  

-  Está  quebrada  -  disse  por  fim.  -  Mas  podemos  dar  um  jeito.  Não  se 
preocupe,  sei  fazer  isso.  Fui  enfermeira  muitos  anos,  trabalhei  em  hospital. 
Confie em mim.  

Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto 
de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, 
amparado nela, fui até minha casa. "Chame uma ambulância", disse a mulher à 
minha mãe. Sorriu.  

Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha 


perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de 
acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em 
minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio. 

SCLIAR, Moacyr. ​Bruxas não existem​. Disponível em 


https://novaescola.org.br/conteudo/4159/bruxas-nao-existem​; acesso em 6 
out.2018. 

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