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INSTITUTO DE FÍSICA
LABORÁTORIO DE FÍSICA 3
INSTITUTO DE FÍSICA
LABORÁTORIO DE FÍSICA 3
Maceió – AL
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA.............................................................................................................03
2. OBJETIVOS....................................................................................................................................05
3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS..............................................................................................06
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................................................07
4.1. ELETRODO CILINDRICO......................................................................................................07
4.2. ANEL DE LATÃO ENTRE OS ELETRODOS.......................................................................08
4.3. PLACAS RETÂNGULARES...................................................................................................09
5. CONCLUSÃO.................................................................................................................................10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................11
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Os corpos possuem a capacidade de serem atraídos ou repelidos. Isso se deve a presença de cargas
elétricas nos mesmos, sejam elas positivas ou negativas. Essas cargas, quando aproximadas podem gerar
repulsão ou atração. A atração e a repulsão são ocasionadas por uma força elétrica F, advinda da interação
entre os corpos. A maneira como os corpos se relaciona é determinada pelo campo elétrico.
Campo elétrico: uma partícula eletricamente carregada gera um campo que irá interferir na
interação com outros corpos, e este campo pode ser representado pela equação 1 mostrada a seguir: 𝐄⃗=𝐅
/𝐪𝟎, em que: 𝐄⃗é o campo elétrico, dado em N/C (newtons por coulomb), produzido por uma carga de
prova q0, dada em C (coulomb) e ⃗F é a força elétrica, dada em N (newtons).
Para se representar o campo elétrico, utiliza-se de linhas, conhecidas como linhas de campo elétrico.
Elas servem para uma melhor visualização desse campo. Essas possuem algumas propriedades, tais quais:
Em qualquer ponto da linha de campo, a orientação da mesma é a orientação do campo
elétrico E⃗nesse campo.
As linhas de campo são colocadas de forma que o número de linhas por unidade de área é
proporcional ao módulo do campo elétrico E⃗. Nas regiões de maior densidade de linha, o
campo elétrico é maior, e em regiões de densidade menor de linhas, o campo é menor.
As linhas de campo nunca se cruzam.
As linhas de campo se afastam das cargas positivas e se aproximam das cargas negativas,
como pode ser mostrado na figura 1.
Potencial Elétrico: Quando uma força eletrostática age entre duas ou mais partículas de um sistema,
pode-se associar uma energia potencial elétrica U ao sistema. Se o sistema muda de uma configuração
inicial i para uma configuração inicial f, a força eletrostática exerce um trabalho W, sobre as partículas: ∆𝐔
= 𝐔𝐟 − 𝐔𝐢 = −𝐖. O potencial elétrico é a capacidade da força exercida pelo campo de realizar trabalho, ele
é a energia potencial por unidade de carga. Ele não depende das cargas inseridas posteriormente, mas
somente da carga de prova q0 geradora do campo elétrico na região. O potencial elétrico V pode ser
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definido: 𝐕 = 𝐔/𝒒𝟎. Entretanto, o potencial elétrico não é muito utilizado, mas sim a diferença entre os
potenciais de dois pontos, conhecida como diferença de potencial (d.d.p): ∆𝐕 = 𝐕𝐟 − 𝐕𝐢 = 𝐔𝐟/𝒒𝟎 – 𝐔𝐢/𝒒𝟎 =
∆𝐔/𝒒𝟎 ou ∆𝐕 = 𝐕𝐟 − 𝐕𝐢 = − 𝐖/𝒒𝟎. Portanto, a diferença de potencial entre dois pontos é o trabalho (com
sinal negativo) realizado pela força eletrostática para deslocar uma carga unitária de um ponto para o outro.
Por fim, têm-se as superfícies equipotenciais. Essas superfícies são caracterizadas por apresentarem mesmo
potencial elétrico em diferentes pontos e qualquer ponto nessa superfície forma um ângulo reto com o
campo elétrico E⃗.
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2. OBJETIVOS
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3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
Foi montado o experimento conforme mostra a figura 2, onde A e B representam as pontas fixa e
móvel respectivamente, imersas em solução eletrolítica (CuSO4) contida na cuba. Também na cuba, C e D,
representam os eletrodos que estarão ligados à fonte. O Multímetro (M) se encontra ligado entre as pontas.
Figura 2: Montagem para investigação das linhas de campo entre eletrodos circulares.
Figura 2: Montagem para investigação das linhas de campo entre placas retangulares paralelas.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fig. 4: Representação gráfica das linhas de campo usando eletrodos em forma cilíndrica.
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4.2. Anel de latão entre os eletrodos
Fora do anel as linhas de campo são normais às superfícies metálicas, como se pode observar na fig.
5.
Dentro do anel, o campo elétrico é nulo então o potencial elétrico é constante. As superfícies
equipotenciais próximas ao eletrodo (placas retangulares) são linhas paralelas ao eletrodo (positivo), à
medida que se afasta deste eletrodo, as linhas começam a contornar o anel metálico conforme na fig.5.
As tensões, novamente são maiores próximas ao eletrodo negativo e menores próximos ao eletrodo
positivo. As linhas de campo saem paralelas de um eletrodo e começam a assumir uma forma curva até
chegarem no anel.
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4.3. Placas retangulares
Observando a tabela abaixo vemos que pontos à mesma distância da placa metálica tinham os
mesmos potenciais, com isso vemos que as linhas equipotenciais além de linhas retas, são paralelas a cada
uma das placas, como pode ser visto na fig. 6, e as tensões nas superfícies são menores próximas ao pólo
positivo da fonte de tensão e aumentam quando se aproxima do eletrodo negativo.
Fig. 6: Representação gráfica das linhas de campo originadas por eletrodos ligados à placas
metálicas.
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5. CONCLUSÃO
Com isso foi possível observar uma relação entre o potencial elétrico e o campo elétrico, onde
quanto maior a d.d.p. maior o campo elétrico e vice-versa, além disso também foi observado a relação
inversamente proporcional entre as distâncias dos eletrodos e o campo elétrico. Por meio dos pontos
obtidos foi possível notar que as superfícies equipotenciais assumem a forma dos eletrodos, tanto quando
usado as placas metálicas quanto os eletrodos cilíndricos. Também se pode notar que o campo é
perpendicular à superfície e segue a direção das linhas do campo.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Halliday, David, 1916-2010 Fundamentos de física, volume 3: eletromagnetismo / David Halliday, Robert
Resnick, Jearl Walker; tradução Ronaldo Sérgio de Biasi. - 10. ed. - Rio de Janeiro: LTC, 2016. il.; 28 cm.
http://fma.if.usp.br/~mlima/teaching/4320292_2012/Cap3.pdf
https://youtu.be/qhvqrChNjJ0
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