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Verônica,
Encontrei-me com ele na portaria do
hospital, Que lhe enxuga o rosto banhado em sangue.
“É preciso que hoje me hospedes em tua “Venha, que seu amigo Lázaro está doente”.
casa....”
No quarto do rico, auto-suficiente,
No berçário, um deus menino,
que se esquece que o dinheiro compra o
Jesus do presépio de Belém, remédio,
Pequenino e frágil, salvação da humanidade: Mas não a saúde da alma, Cristo agonizante
súplica: “Tenho sede!”
“Quem não se tornar como uma criança...”
Na sala de cirurgia, Cristo rasgado pela lança
Na sala de reuniões, de decisões
do centurião,
importantes,
No seu último instante de agonia.
Cristo, no templo, fala aos doutores da lei
Nos corredores silenciosos e tristes, Cristo
“e todos ficam admirados
caminha semeando consolo e perdão dos
De sua sabedoria e respostas”. pecados.
Na cozinha, cristo se reparte para a última Mas ele caminha também nos corredores ou
ceia, subterrâneos
Nos do seu corpo, seu sangue, sua vida... De nossa consciência acomodada
“tomai e come, isto e o meu corpo, E nos aponta o caminho, a verdade e a vida.