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Localização do Problema da

Automação

Redes de Comunicação para


Aplicações Industriais
Luiz Affonso Guedes
affonso@dca.ufrn.br

Comunicação no Nível de Controle


Information

• Estudar as
características de
Nível de sistemas de
Automation and Control
Gerência
comunicação no
Nível de
Supervisão nível de sensores,
Nível de Sensores, Atuadores atuadores e
e Controladores
Discrete Device Process Device

Nível de
controle
Processos Físicos

Problemas da Tecnologia Atual da


Fatores de Mudança
Automação
• Sala de Controle Central • Ambiente de maior Competitividade
– Quilômetros de cabos – Redução de custos
• Implementação
• Milhares de conexões = pontos de falha
• Manutenção
– Centenas de indicadores – Manutenção da qualidade dos produtos
• Difícil compreensão • Revolução da Informática
• Alta probabilidade de erro de operação – Integração de circuitos em larga escala
– No máximo, controle automático – Utilização de computadores na indústria
• Coleta manual de dados para relatório – Surgimento dos microcomputadores
• Dificuldade de rastreabilidade – Redes de comunicação digital

1
Fatores de Mudança Fatores de Mudança
• Controladores Programáveis
– Substituição dos painéis de relés • Computadores de Supervisão
• Alterações no automatismo sem alterar fiação – Substituição dos painéis de controle
• Alta velocidade de processamento • Significativa economia de cabos
• “Hardware” cada vez mais confiável – Computadores ligados aos CLP’s
• Ampla oferta de recursos de programação – Forte dependência da rede de comunicação digital
• Organização das informações apresentadas ao
• Computadores de Supervisão operador
– Substituição dos painéis de controle – Amplo acréscimo de recursos ao sistema de automação
• Significativa economia de cabos
• Organização das informações apresentadas ao operador

Evolução do conceito de
sistemas de comunicação
Situação Atual em automação industrial

• Controlador programável / Instrumentação


– Tendência à distribuição das E/S
• Economia muito significativa de fiação
Tecnologia
– Principais fatores de mudança Dominante
• Instrumentos inteligentes
• Várias opções de redes p/ comunicação a nível de “chão de Pneumatica Analogica Digital Redes de campo
fábrica”
– Padronização
• Nenhuma rede atende a todas as aplicações
• Surgimento de novas tecnologias
– Mais recursos do que simples substituição de cabos
– Viabilização de novos tipos de solução
1940 1960 1980 2000
Time

10

Distribuição E/S

Tradicional Atual Tendência


Cada dispositivo e ligado Distribuição de E/S ao Sensores inteligentes
Ganho funcional
individualmente ao CLP longo da fabrica. Baixo custo de
Alto custo de instalação Menor custo de instalação instalação

2
LOCAL AREA NETWORK LAN
SISTEMA
SUPERVISÓRIO

I/O

4 - 20 mA
GATEWAY

CAMPO CAMPO
DPT101 PT101 FCV101 DPT102 PT102 FCV102
DPT101 PT101 FCV101 DPT102 PT102 FCV102

Paradigma do Controle Distribuído Redes de Comunicação


1980’s 1990’ 2000 • Interligação de Computadores
s
O.I.
• Integração de computadores aos CLP’s
PB Panel • Integração dos CLP’s a dispositivos inteligentes
– Controladores de solda
Prox
Flex I/O
Multi-disciplined – Robôs
Controller
– Terminais de válvulas
PB
Panel
Flex I/O
– Balanças
Packaged Drive
Axis w/PID
Controller
Controller
– Sistemas de identificação
Drive
– Sensores
– Centros de Comando de motores

Mais do que comunicação digital Arquitetura mais enxuta que um DCS


Sistema Sistema Sistema DCS Sistema em Rede
4 a 20 mA em Rede
• Todos os dados
do instrumento
disponíveis no
nível de controle,
por ex.,
identificação do
ponto de
Tag = LIC-012
Valor = 70,34
medição, valor
Unidade= M3 medido em
Status = Bom unidades de Fonte de Alimentação
engenharia Cartão de Controle
15,3 mA Alarme = S/N Cartões de Entrada
• Controle do Cartões de Saída
processo mais Fusíveis
Painel de Rearranjo
fácil e mais
Bornes
Transmissor Transmissor flexível

3
Classificação de Redes Digitais de
Caracterização de uma Rede Controle
Tipos de
Controle
• Taxa de transmissão
Controle de Fieldbus
– velocidade dos “bits”
bits” no fio
Processo
• IEC/ISA SP50
• Eficiência do protocolo • Foundation Fieldbus
• Profibus PA
– bytes de dados x total de bytes na rede Devicebus • WORLDFIP
– Forma de arbitragem do acesso ao meio Sensorbus • Device Net
• Modelo da rede Controle
• Seriplex
• SDS
• Profibus DP
Lógico
– conceituaç • ASI
conceituação do fluxo de informaç
informação • CAN
• LONWorks
• INTERBUS-S
– número de mensagens necessá
necessárias Tipo de
Low-end Midrange High-end instrumentos
– freqü
freqüência de troca das mensagens bit byte block

Instr Simples Instr Complexos


20

Redes Tipo Sensorbus


Redes Tipo Devicebus
Dados em formato de bits. • Dados em formato de bytes
Conexão • Podem cobrir distâncias de até 500 m.
- poucos equipamentos. • Equipamentos
- Equipamentos simples – Predominantemente de variáveis discretas.
- Ligação direta.
• Algumas redes permitem a transferência de
• Características: blocos de dados com prioridade menor aos
– Comunicação rápida em níveis discretos. dados em formato de bytes.
– Sensores de baixo custo. • Possuem os mesmos requisitos temporais das
– Pequenas distancias. rede Sensorbus, porém podem manipular mais
• Objetivo Principal: equipamentos e dados.
– Minimizar custo. • Exmplos:Device-Net e Profibus DP.
• Exemplos:
– Seriplex, ASI e Interbus Loop.

Redes Tipo Fieldbus Estrutura de uma Fieldbus


• Sensores, atuadores e fim-de-curso
• Redes mais inteligentes:
– Podem conectar mais equipamentos a distâncias • Interfaces de Operação Homem-Máquina
mais longas.
• Os equipamentos conectados a rede possuem
• Botões
inteligência para executar funções específicas:
• Inversores de Frequencia
– Sensor, atuador, controle.
• As taxas de transferência de dados podem ser menores • Micro Inversores ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

que as anteriores, porém estas são capazes de


. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F6 F7 F8 F9 F1 v
0

comunicar vários tipos de dados: • Robos


– discretos, analógicos, parâmetros, programas e
informações de usuário. • Software
• Exemplos: • Válvulas Pneumáticas
- Fieldbus Foundation e Profibus PA.
• Bridges/Gateways etc.

4
Produtor/Consumidor
Modelos de Comunicação em Redes
CTLR2 ALLEN-BRADLEY PanelView 550

CTLR1 7

1
8

2
9

HMI
. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

src dst data crc


#2 #1

Origem/Destino (ponto a ponto)


Sensor Drive1 Drive2 Drive3

• Mensagem #1
identifier data crc – referência de posiç
posição do sensor transmitida em multicast
aos CTRL1, 2 e IHM
Produtor/Consumidor • Mensagem #2
(comunicaç
(comunicação multicast)
multicast) – comando de velocidade do CTRL1 transmitido
simultaneamente aos 3 drives e IHM

Redes Produtor/Consumidor Mestre/Escravo


Métodos para troca de dados
Polling Cíclico Mudança de Estado
ALLEN-BRADLEY PanelView 550

a cada 100ms 7

.
8

0
9

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ALLEN-BRADLEY PanelView 550 - <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1
7 8 9 F6 F7 F8 F9
0
v
7 8 9

4 5 6
4 5 6

1 2 3
1 2 3

. 0 -
. 0 -

<
<
- <-----------------'
- <-----------------'
-
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9 F1 v
F6 F7 F8 F9 0
0

• Um Mestre, múltiplos escravos


• Dispositivos escravos trocam dados apenas com o
Mestre
a cada 5ms analó
analógico I/O digital I/O
polling
a cada 2000ms Mudança • Dados de E/S (Mensagens Implícitas) são
de estado
predominantes neste tipo de comunicação

Multimestre “Ponto a Ponto”


ALLEN-BRADLEY PanelView 550

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4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F6 F7 F8 F9 F1 v
0

ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9 0

• Mais de um mestre
• Dispositivos enquadrados numa mesma categoria livres para
• Cada mestre tem seu próprio conjunto de escravos tomar iniciativa de comunicação
• Dispositivos escravos apenas trocam dados com seus • Dispositivos podem trocar dados com mais de um dispositivo
mestres ou múltiplas trocas com um mesmo dispositivo
• Mensagens Explícitas predominam neste tipo de
• Dados de E/S (Mensagens Implícitas) também predominam comunicação
neste tipo de comunicação

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Métodos de troca de dados: “Polling” Métodos de troca de dados: Cíclica
ALLEN-BRADLEY PanelView 550
ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9
7 8 9

4 5 6
4 5 6

1 2 3
1 2 3

. 0 -
. 0 -

<
- < <-----------------'
- - <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
F1 F2 F3 F4 F5 < ^ >
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
F6 F7 F8 F9 0 F1 v
0

a cada 100ms

a cada 5ms a cada 2000ms

analog I/O
ALLEN-BRADLEY PanelView 550

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4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

• Quando os dispositivos recebem dados, imediatamente os • Dispositivos produzem dados a uma taxa configurada pelo usuário
enviam • Transferência cíclica é eficiente porque:
– os dados são transferidos numa taxa adequada ao dispositivo/aplicação
• Compatível com sistemas Mestre/Escravo & Multimestre
– recursos podem ser preservados p/ dispositivos com alta variação
– Normalmente não é utilizado com “ponto a ponto”
– melhor determinismo
• Desenvolvido sobre origem/destino, mestre/escravo • Compatível com Mestre/Escravo, Multimestre, “peer-to-peer” e
• Inerentemente ponto a ponto, não há multicast Multicast

Métodos de troca de dados:


Mudança de estado Origem/Destino
mestre/escravo multimestre
ALLEN-BRADLEY

.
8

0
PanelView 550

-
RIO DH+
<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

Profibus DP Profibus FMS


F1 v
F6 F7 F8 F9
0

Interbus-S Modbus Plus


digital I/O
ASI LONWorks

• Dispositivos produzem dados apenas quando têm seu estado


alterado
Produtor/Consumidor
– Sinal em segundo plano transmitido ciclicamente para confirmar que o
dispositivo está ok. DeviceNet ControlNet
• Mudança de estado é eficiente porque:
– reduz significativamente o tráfego da rede
– recursos não são desperdiçados processando-se dados antigos
Foundation Fieldbus

O que o mercado oferecia aos clientes ? Níveis de Aplicação das Redes na Indústria
Redes eficientes, poré
porém proprietá
proprietárias.
Interbus-S LONWorks
DH+
Modbus Plus CAMADA DE INFORMAÇÃO

RIO
Profibus FMS
Profibus DP
CAMADA DE CONTROLE
Profibus PA

ASI
O que o cliente espera de uma rede hoje? DEVICENET
CAMADA DE DISPOSITIVOS

O mercado passa a exigir redes abertas e


facilidade de integraç
integração de todos os ní
níveis

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Faixa de Aplicação da Redes
Industriais Redes ASI
• ASI – Actuator Sensor Interface
• Desenvolvida com um consórcio de
empresas lideradas pela Siemens
• Rede caracterizada como sensorbus
– Baixo custo
– Fácil instalação

Principais Características da Rede Redes ASI- Exemplos


ASI
• Sistema de barramento que substitui cabos
paralelos de um CLP para sensores e
atuadores
• Dados e energia são transportados no
mesmo cabo
• Comunicação mestre-escravos
– Primeira versão: até 31 escravos

Redes ASI – Barramento de


comunicação Protocolo ModBus
• Desenvolvido pela Modicon Industrial
Automation System (atual Schneider)
• Protocolo de comunicação serial orientado a
caracter
– Não é uma rede
• Comunicação Mestre/Escravos
Tradicional
Redes ASI • Pode ser utilizado na camada de controle ou
Sensores e atuadores
Cada dispositivo e ligado (escravos) estão na camada de supervisão
individualmente ao CLP ligados ao CLP
Alto custo de instalação (mestre) via um
barramento

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Protocolo ModBus – Modo de
Protocolo ModBus - Localização
Comunicação: Mestre/Escravos
Protocolo Modbus
Camada Enlace
(Modbus)
Protocolo Modbus Pilha TCP/IP

Camada Física Interface de Rede Interface de Rede


(RS-232, RS-485) (Ethernet) (Ethernet)

Protocolo ModBus – Modo de


Protocolo ModBus – Modo de
Comunicação: Exemplo
Comunicação: Exemplo
Supervisório
Configurador

Rede de Supervisão – Protocolo Modbus

CLP 1 CLP 2

Protocolo ModBus – Modo de


Protocolo ModBus – Modo de
Transmissão
Transmissão

• Modo ASCII • Modo RTU


– 1 bit de início – 1 bit de início
– 7 bits de dado – 8 bits de dado
– Sem paridade – 1 bit de paridade
– 2 bits de parada – 1 bit de parada
– 16 para correção – 16 para correção
de erro - LRC de erro - CRC

8
Protocolo ModBus – Exemplo de Funções
Protocolo ModBus – Endereços

Protocolo Hart
Protocolo Hart • O sinal é modulado em FSK
– Bit 1 Æ tom de 1mA pico a pico em 1200Hz
– Bit 0 Æ tom de 1mA pico a pico em 2400Hz
• Highway Addressable Remote Transducer
• Desenvolvido em 1980 pela Fisher
Rosemount
• Proposta:
– Utilizar os cabos tradicionais de 4-20mA
– Modular o sinal de dados sobre o sinal
analógico
– Comunicação bidirecional

Protocolo Hart Protocolo Hart – Exemplo de Uso


• Pode utilizar vários modos de comunicação, mas o
mais utilizado é o mestre/escravos
– Ciclo em torno de 500ms

9
FIELDBUS FOUNDATION FOUNDATIONTM FIELDBUS

UMA ASSOCIAÇÃO DE MAIS 140 UM PROTOCOLO DE REDE CRIADO PELA


EMPRESAS QUE POSSUEM 95% DO FIELDBUS FOUNDATION PARA VIABILIZAR
FORNECIMENTO DE INSTRUMENTAÇÃO HOJE A PADRONIZAÇÃO MUNDIAL DA
E PRODUTOS DE CONTROLE IEC 61158/ISA SP50

55 56

FIELDBUS FIELDBUS FOUNDATION


• Padrões IEC
– Fieldbus Foundation • Idealizada inicialmente para atuar
– ControlNet tipicamente no controle de processos
contínuos tais como os da indústria química,
– Profibus
indústria de celulose etc.
– P-NET
• Estende-se para atender também a processos
– HSE
discretos.
– SwiftNET
• Exemplo Típico: controle de temperatura,
– WorldFIP vazão e pressão em uma coluna de
– Interbus fracionamento.

Exemplo Típico de Uso Estrutura em Termos de Controle

10
FOUNDATION = SISTEMA ABERTO Conceito de Interoperabilidade

– Permite que os equipamentos sejam fabricados


por diferentes fornecedores, mas que
funcionem em conjunto formando uma única
INTERFACE
PADRÃO
rede.
DRIVER DRIVER
? FOUNDATION
A/B A/C
– Apesar de óbvia, ainda existe uma grande
discussão nos organismos internacionais de
padronização para resolver esta questão.
FABRICANTE FABRICANTE FABRICANTE FABRICANTE FABRICANTE FABRICANTE
B C D B C D

61

TECNOLOGIA FOUNDATION FIELDBUS Conceitos Foundation


Foundation é uma rede de comunicação digital bi-direcional Localização do controle
entre instrumentos no chão de fabrica bem como com o sistema
de surpervisão e controle.
Foundation e essencialmente uma Local Area Network (LAN)
para instrumentos de campo.

Foundation CONTROLADOR

I/O
Planta de Processo REMOTO
P
FOUNDATION

L
Sistema de supervisão e controle
TRADICIONAL

F FOUNDATION

63 O CONTROLE ESTÁ NOS INSTRUMENTOS DE CAMPO 64

Fieldbus Foundation Benefícios da Fieldbus


• LAN completamente digital. • Segurança
intrínseca.
• Comunicação bidirecional.
• Interconecta dispositivos no
• Requer somente um
campo: atuadores, barramento para
sensores, controladores. múltiplos
• Distribui a aplicação de
dispositivos.
controle através da rede. • O controle pode ser
• Dispositivos inteligentes. executado dentro do
dispositivo de
campo.

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Modelo em Três Camadas
Características Fundamentais
• Projeto orientado a blocos de funções
padronizados.
– Permite a distribuição de funções em
dispositivos de campo de fabricantes
diferentes.
• O protocolo determinístico H1 permite a
interoperabilidade entre os dispositivos
de campo.

Estrutura das Mensagens


Camada Física
• Padrão International
Electrotechnical
Commission (IEC) e
International Society of
Measurement and Control
(ISA).
• Utiliza o código
Manchester

Camada Física: conexão


Camada Física
• Há Caracteres
especiais para
definir:
– Preâmbulo
– Delimitador de
começo
– Delimitador de fim

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Pilha de Comunicação Camada de Enlace de Dados
• Camada de Enlace de • Controla a transmissão de mensagens
Dados dentro da rede Fieldbus
• Sub-camada de • Gerencia o acesso ao meio através de um
Acesso Fieldbus escalonador centralizado e determinístico
• Especificação de – Link Active Scheduler (LAS).
Mensagem Fieldbus • É um subconjunto do padrão IEC/ISA

Camada de Enlace de Dados – Estrutura Fieldbus Foundation


Tipos de Dispositivos Configuration EOI Maint. Quality
PLC
HSE – H2
• Dispositivos Básicos
T T T
T T

– Não têm capacidade de LD


LD PLC
suportar o LAS. Actuator
Transmitter
• Link Master Display
Transmitter
Actuator
FOUNDATION
– Dispositivos capazes de Power
Monitor segmentos H1
suportar o LAS. Actuator Scale
Transmitter
Analog
• Bridges (pontes) Mux
Honeywell
Magnew

– São utilizadas para Drive Discrete


Mux
interconectar Transmitter
barramentos fieldbuses Discrete
Mux

Camada de Enlace de Dados – Camada de Enlace de Dados –


Comunicação Programada Comunicação Programada
• O LAS tem uma lista de tempo de transmissão para
todos os bufferes de dados em todos os dispositivos
que necessitam de transmissão cíclica.
• Quando é o tempo de um dispositivo transmitir, o
LAS envia uma mensagem Compel Data (CD) para
ele.
• Após receber a CD, o dispositivo faz um broadcasts
do seu buffer para todos os dispositivos conectados
no barramento fieldbus.
• Qualquer dispositivos configurado para receber o
dado é chamado de "subscriber”. Os enviadores são
chamados de “publisher”.

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Camada de Enlace de Dados – Lógica do LAS
Comunicação Não-Programada
• Todos os
dispositivos têm
chance de transmitir
mensagens não
cíclicas entre
transmissões de
mensagens cíclicas
– Passagem de
token
– unicast e multcast

Subcamada de Acesso Fieldbus - FAS


• Faz a comunicação (interoperabildade) , entre as
camada de enlace de dados e de aplicação.
• Mapeamento de serviços de blocos em
funcionalidades no chão de fábrica.
• FAS usa características scheduled e
unscheduled da Camada de Enlace de
Dados para fornecer serviços para Fieldbus
Message Specification (FMS)
– Descritos via Virtual Communication Relationships
(VCR).

Fieldbus Message Specification (FMS)


FMS: exemplo de definição –
padrão ASN.1
• Serviços FMS
permitem que
aplicações do
usuário possam
enviar mensagens
padronizadas sobre
a rede fieldbus.
• Protocolo de
comunicação,
formato de
mensagem, etc

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Aplicações do Usuários: Blocos Exemplos de Blocos de Funções
Nome Símbolo

Entrada AI
Analógica
Saída Analógica AO
Bias B
Seletor de CS
Controle
Entrada Discreta DI
Saída Discreta DO
Proporcional PD
/Derivativo
Proporcional- PID
Integral-
Derivativo-

Controle via Redes


Camada de Usuário
• Emprega objetos padronizados para a
construção da estratégia de controle,
configuração e monitoração
– Objetos de bloco
– Objetos de ligação
– Objetos de alarme
– Objetos de vista
– Objetos de tendência

Objetos de Bloco Exemplo de Conexão de Blocos

• Blocos de Função de controle tais como


PID, PD, PI, AI, DI, AO, DO
• Blocos de Recursos
• Blocos Transdutores

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Bloco Funcional PID
Estrutura dos Blocos
• Os blocos funcionais possuem entradas e
saídas e alguns parâmetros internos
padronizados
• Somente entradas podem ser ligadas a
saídas (do mesmo tipo)
• A implementação do bloco é livre
• Os blocos possuem modos de operação para
facilitar simulações e aumentar a segurança

Blocos Funcionais
• As ligações entre blocos funcionais são
implementadas por comunicações
periódicas (determinísticas)
• A alteração de parâmetros internos de um
bloco são através de comunicações
esporádicas, seguindo certas prioridades
• A execução dos blocos é cíclica, iniciando-
se em instantes precisos de um cronograma

Blocos Funcionais Blocos Funcionais


• Os blocos são “programas” executados na • Os blocos transdutores implementam
memória dos dispositivos
particularidades relativas ao instrumento
• Desaparece a figura clássica do CLP
• Os configuradores dos sistemas de controle • Os blocos de recursos físicos fornecem
normalmente são gráficos e mostram figuras informações genéricas sobre o instrumento
representando os blocos e suas ligações tais como, seu número de série, fabricante,
• Os blocos de entrada e saída (AI,AO) tipo de instrumento, quantidade de
implementam funções tradicionais de memória,blocos disponíveis etc
condicionamento de sinais

16
Exemplos de Objetos Exemplos de Objetos
• Objetos de Alarme • Objetos de Tendência
– Permitem que a comunicação ocorra apenas se – Visa a otimizar o tráfego de mensagens
condições sendo monitoradas acontecerem permitindo a acumulação de um histórico de
– Usa canais de comunicação esporádicas, mas valores de um parâmetro para ser transmitido
com alta prioridade em uma só mensagem
– Prevê mecanismos de confirmação de – Usa canal de comunicação cliente servidor
recebimento do alarme pelo operador do
sistema

Exemplos de Objetos
• Objetos de Tela
– Permite a visualização de vários parâmetros na
tela do operador
– Os valores dos diferentes parâmetros são
transmitidos em uma só mensagem
– Usa também canais de comunicação tipo
cliente/servidor

FIELDBUS FOUNDATION Protocolos de Comunicação


• Starter Kit – Necessidade de comunicação em
– LD-302 - Transmissor de pressão instantes precisos para manter taxas de
– TT-302 - Transmissor de Temperatura amostragem constantes. Os cálculos de
– IF-302 - Conversor de corrente para FF um controlador PID digital, por exemplo,
– FI-302 - Conversor de FF para corrente só funcionam se o período T for
– DFI-302 - Ponte de FF para Ethernet (10MBps) constante.
– Fonte, terminadores, condicionador da fonte etc – Redes sobre o padrão ethernet não
garantem determinismo, em princípio.

17
Protocolos HSE – H1
Barramento H1
• Arquitetura baseada no padrão OSI
• Camada de usuário padronizada por blocos de
função orientados a objeto.
• Camada de aplicação oferece serviços de
comunicações em qualquer sentido.
• Camada de enlace fornece meios de acesso ao
meio com determinismo garantido por
mecanismo de mestre e escravo
• Camada física com taxa de transmissão em
31.25 KBps

Barramento H1 Barramento H1
• Existe um sistema de prioridades para que as • Permite transição fácil do padrão mais
mensagens de controle e de alarme sejam
atendidas antes das demais.
difundido atualmente, 4-20 mA. O 4-20 é
• A camada física permite reutilização dos cabos de
simples, mas é analógico e muito limitado.
4-20, ligação de dispositivos em grandes
distâncias (1900 m) com par de fios, e operação
com potências limitadas de modo a reduzir
chances de acidente em ambientes perigosos.
• Possibilita o uso do mesmo cabo tanto para a
alimentação como para a transmissão de dados

Barramento HSE
Barramento HSE (H2)
• Interconecta barramentos H1 com a rede • Usa protocolos normais da internet, TCP/IP,
administrativa, servindo como backbone SNMP, DHCP etc.
• Permite acesso às informações do chão de • Prevê a implementação de equipamentos de
fábrica pelos níveis mais altos de decisão na campo ligados diretamente ao barramento HSE
empresa • As restrições para o cabeamento são mais severas
• Emprega solução ethernet (802.3u), 100 do que as do H1
MBps, com componentes largamente • Não provê capacidades de segurança intrínseca
comercializados

18
Exemplo de Uso Protocolo OPC
• OPC – OLE for Process Control
– Baseado inicialmente na tecnologia DCOM
• Padrão de comunicação entre dispositivos
de controle e de supervisão
– Localizado na rede de supervisão
• OPC Foundation

Protocolo OPC - Histórico Interfaces OPC


• OPC Specification Version 1.0 – 1996
• OPC Data Specification Version 1.0A -
1997

OPC – Comunicação Cliente-Servidor


Padrão OPC - Vantagens
• Padronização das interfaces de
comunicação entre servidores e clientes de
dados de tempo real.
– Interoperabilidade entre sistemas de diversos
fabricantes.
– Integração com os sistemas de gerência de
informação industrial.

19
OPC - Servidor OPC - Clientes

Clientes-Servidor OPC OPC - Conclusões


• OPC é um padrão de comunicação entre
sistemas supervisórios e controladores.
• É o padrão de comunicação entre o
supervisório e os sistemas de gerência de
informação.
• Há uma especificação de OPC com XML
• Deseja-se no futuro incorporar o OPC
dentre dos controladores (CLP).

Localização do Problema de Gerência


de Informação
Níveis de Tecnologias do Problema

20
Característica de Cada Camada
USUÁRIO TAMANHO VOLUME TEMPO DE CUSTO
PRIMÁRIO DA REDE DADOS RESPOSTA
Gerenciamento Integrado.
CAMADA DE INFORMAÇÃO Sistemas de ERP/MES. Gestores Grande Alto a
INFORMAÇÃO Troca de dados Muito Moderado
Banco de dados relacional. Alto Mod.
Histórico
Operação
Controle de Processo: AUTOMAÇÃO Manutenção Moderado Alto Rápido Baixo
ponto a ponto
CAMADA DE CONTROLE Contínuo e Batch.
E
Diagnostico.
E/S Remotas Moderado Moderado Muito Baixo
CONTROLE Dispositivos Rápido
inteligentes

Controle Lógico: discreto e Manutenção Muito


DISPOSITIVOS Pequena Baixo Muito
DEVICENET analógico. Fiação Rápido Baixo
CAMADA DE DISPOSITIVOS
Variáveis de processo.
Diagnóstico.
NOTA: Áreas sombreadas são os focos primários

Integração de Informação
Níveis de Sistemas de Gerência de
Sistema Gerencial
Informação
VENDAS

• Gerência de Campo
PLANEJAMENTO
– Scada, Supervisório
BANCO DE DADOS CORPORATIVOS
• Gerência de Processos
Estações de
INFORMAÇ
INFORMAÇÃO E SIMULAÇ
SIMULAÇÃO
– PIMS, MES Trabalho

• Gerência de Negócios INTEGRAÇ


INTEGRAÇÃO DE CAMPO Servidores

OPERAÇ
OPERAÇÃO E SUPERVISÃO
– ERP (OTIMIZAÇ
(OTIMIZAÇÃO) Estações de Trabalho

CONTROLE E SEGURANÇ
SEGURANÇA PLC’s Controladores

Elementos Sensores e Atuadores

CAMPO
AUTOMAÇ
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Gerência de Campo Gerência de Campo


• Devido aos
equipamentos de
campo inteligentes,
uma grande variedade
de dados provenientes
deles agora está
disponível no nível de
supervisão

21
Gerência de Processos - EPS Gerência de Processos - EPS

EPS: PIMS e MES EPS: PIMS

PIMS – Função Básica Arquitetura Típica de um PIMS


• Transformar
grande
quantidade de
dados em
informação
• Transformar
Informação em
conhecimento

22
PIMS - Características
PIMS - Características • Possuem ferramentas gráficas
• Possuem ferramentas gráficas de fácil uso
– Consultas e relatórios
– Dados histórico do processo
• Integração com outros aplicativos
– Excel
– Internet

PIMS - Características PIMS – Função de Armazenamento


• Integração com outros aplicativos: Excel
• Como esses sistemas armazenam grande
quantidade de dados, torna-se essencial a
utilização de algoritmos de compactação de
dados eficientes

PIMS – Função de Armazenamento


PIMS - Vantagens
• Armazenamento de históricos de vários
anos de um processo
• Possibilitar consultas on-line na base de
dados
• Integração com outros aplicativos

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EPS - MES EPS - MES Sistema Gerencial

VENDAS

PLANEJAMENTO

BANCO DE DADOS
CORPORATIVOS

INFORMAÇ
INFORMAÇÃO Estações de
Trabalho

INTEGRAÇ
INTEGRAÇÃO
DE CAMPO Servidores

SUPERVISÃO
(OTIMIZAÇ
(OTIMIZAÇÃO) Estações de Trabalho

CONTROLE
PLC’s Controladores

Elementos Sensores e Atuadores

CAMPO

AUTOMAÇ
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Gerência de Negócio - ERP Gerência de Negócio - ERP

Gerência de Negócio - ERP Gerência de Negócio - ERP

24
Redes Industriais – Integração de Informação

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