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OXIGENOTERAPIA Profª Emília Caminha

OXIGENAÇÃO
➢OXIGÊNIO: Necessário para sustentar a vida;
➢Sistema cardíaco e respiratório fornecem as exigências de 02 ao
corpo;
➢O sangue é oxigenado por meio dos mecanismos de:
→VENTILAÇÃO;
→PERFUSÃO;
→TROCA DE GASES RESPIRATÓRIOS;

➢Sistema cardiovascular: proporciona os mecanismos de transporte


para distribuir O2 para cél. e tecidos do corpo;
FATORES QUE AFETAM A
OXIGENAÇÃO
1) CAPACIDADE REDUZIDA DE TRANSPORTAR O2
→A hemoglobina é responsável por transportar maior parte de O2
para os tecidos;
→A anemia e inalação de subst. Tóxicas diminuem a hemoglobina e
consequentemente o transporte de O2 no sangue;

2) HIPOVOLEMIA
→Condições como o Choque e grave desidratação causam perda de
líquido extracelular e volume reduzido de sangue;
→Essa diminuição causa hipóxia nos tecidos corporais.
FATORES QUE AFETAM A OXIGENAÇÃO
3) CONCENTRAÇÃO REDUZIDA DE OXIGÊNIO INSPIRADO:
→ A capacidade de transporte de 02 no sangue diminui;
→Causa: Obstrução das vias aéreas superiores ou inferiores;
4) AUMENTO DA TAXA METABÓLICA
→ Aumenta a demanda por O2;
→Ex: febre
5)ANORMALIDADES MUSCULOESQUELÉTICAS
→Reduzem a oxigenação;
→Podem ser resultantes de doenças musculares, do SNC, traumas
FATORES QUE AFETAM A OXIGENAÇÃO

6) TRAUMA
→TÓRAX INSTÁVEL: Condição na qual múltiplas fraturas
causam instabilidade em parte da parede torácica;
→ Pode causar hipóxia;

7) DOENÇAS NEUROMUSCULARES:
→Prejudicam a oxigenação dos tecidos, diminuindo a
capacidade do paciente para expandir e contrair a parede
torácica;
→Ex: Miastenia grave, Síndrome de Guillaim-Barré,
poliomielite
TERAPIAS
➢Muitas modalidades de tratamento são empregadas no cuidado ao
paciente com condições respiratórias;

➢A escolha da modalidade baseia-se no distúrbio da oxigenação e


na existência de um problema com ventilação ou difusão do gás;

➢As terapias vão desde procedimento simples até procedimentos


complexos e invasivos;
OXIGENOTERAPIA
➢Administração de oxigênio medicinal em uma concentração > que
da atmosfera (21%) por meio de via inalatória, com finalidade
terapêutica de PREVENIR OU MELHORAR A HIPÓXIA TECIDUAL;

➢A meta da oxigenoterapia consiste em fornecer o transporte


adequado de oxigênio no sangue, enquanto diminui o trabalho da
respiração e reduz o estresse sobre o miocárdio;

➢Tem efeitos colaterais, tais como o TOXICIDADE;


OXIGENOTERAPIA

O transporte de oxigênio para os tecidos depende de


fatores tais como:
➢Débito cardíaco;
➢Conteúdo arterial do oxigênio;
➢Concentração adequada da hemoglobina;
➢Requisitos metabólicos.
OXIGENOTERAPIA

• DIMINUIÇÃO DE OXIGÊNIO NO
SANGUE;
• Causa modificações no estado mental,
Hipoxemia dispneia, aumento da pressão arterial,
alterações na frequência cardíaca,
disritmias, cianose central e
extremidades frias.
• Pode levar a hipóxia

• Diminuição do suprimento de oxigênio


para os tecidos;
Hipóxia • A depender da gravidade pode acarretar
risco de vida;
HIPÓXIA

➢Com a hipóxia com desenvolvimento rápido, as alterações


acontecem a nível de SISTEMA NERVOSO CENTRAL porque os
centros neurológicos são muito sensíveis à privação de oxigênio;

➢A hipóxia duradoura (doenças crônicas: DPOC e ICC) pode produzir


fadiga, sonolência, apatia, desatenção e tempo de reação
retardado;

➢A necessidade de oxigênio é avaliada pela CLÍNICA DO PACIENTE,


GASOMETRIA E OXIMETRIA DE PULSO, bem como por meio da
avaliação clínica.
OXIGENOTERAPIA
➢O oxigênio é um medicamento e precisa ser utilizado com cautela;
➢Os seus efeitos devem ser avaliados sobre cada paciente;
➢EXCETO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, SÓ DEVE SER
ADMINISTRADO QUANDO PRESCRITO PELO MÉDICO;
➢Uso inadequado ou concentrações altas pode ter EFEITO TÓXICO
sobre o pulmão ou SNC;
OXIGENOTERAPIA
➢O oxigênio é dispensado a partir de:
→ CILINDRO DE OXIGÊNIO;
→SISTEMA DE TUBULAÇÃO;
→CONCENTRADORES DE OXIGÊNIO NO AMBIENTE
DOMICILIAR.
➢Deve ser UMIDIFICADO impedindo ressecamento das
mucosas;
SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO O2

• Os sistemas de baixo
BAIXO fluxo fornecem ao indivíduo
oxigênio num fluxo abaixo da
demanda do paciente.
FLUXO
• Os sistemas de alto
ALTO fluxo fornecem
determinada concentração de
oxigênio em fluxos iguais ou
uma

FLUXO superiores ao fluxo inspiratório


máximo do paciente.
BAIXO FLUXO
➢Contribuem para o gás inspirado que o paciente respira, o que
significa que o PACIENTE RESPIRA ALGUM AR AMBIENTE
JUNTAMENTE COM O OXIGÊNIO;

➢NÃO FORNECEM CONCENTRAÇÃO CONSTANTE DE 02, pois ela


se modifica com a alteração da respiração do paciente.
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO

Exemplos dos sistemas de baixo fluxo incluem:


➢Cânula nasal;
➢Cateter orofaríngeo;
➢Máscara simples;
➢Máscaras de reinalação parcial e de não-reinalação.
SISTEMAS DE ALTO FLUXO
➢São indicados para pacientes que precisam de uma quantidade de
oxigênio exata e constante;

Os exemplos desses sistemas são:


➢Cateteres transtraqueais;
➢Máscaras de Venturi;
➢Colares de traqueostomia;
➢Peças em T;
➢Tendas faciais.
CÂNULA NASAL (ÓCULOS)
➢CONCENTRAÇÕES BAIXAS A MÉDIAS DE 02;
➢Método simples permite que o paciente se locomova fale e se
alimente;
➢Velocidades> 6l/mim podem levar à deglutição de ar e causar
ressecamento e irritação das mucosas;
➢Desvantagem: incapacidade de usar se houver obstrução nasal ou
irritação da pele;
MÁSCARAS SIMPLES

➢Administrar concentrações BAIXAS A MODERADAS de O2;


➢O CORPO DA MÁSCARA RECEBE E ARMAZENA O2 ENTRE AS
RESPIRAÇÕES;
➢Bem ajustada: evitar perda de 02;
➢Não oferece concentrações controladas;
➢Evitar pressão excessiva sobre a pele;
➢ELEVADAS CONCENTRAÇÕES DE O2;
➢A máscara e a bolsa servem como reservatórios;
➢BOLSA RESERVATÓRIO: deve permanecer
insuflada durante a inspiração e expiração;
➢Ajustar fluxo de O2 para EVITAR QUE A BOLSA
SE COLABE;
➢Na inspiração o gás é puxado da máscara e do
ar ambiente através das portas de expiração;
MÁSCARA DE VENTURI

➢Método mais confiável para administrar CONCENTRAÇÕES


EXATAS DE O2 por meio não-invasivo;

➢FLUXO CONSTANTE DE AR AMBIENTE E DE O2;

➢Pacientes com DPOC: fornece com exatidão níveis apropriados de


O2, evitando suprimir o estímulo hipóxico;
MÁSCARA DE VENTURI
➢Porcentagem de FiO2: 24 A 60%;
➢A quantidade de O2 inspirada depende da válvula utilizada;
➢O controle da fração inspirada de O2 é feito por essas válvulas;
➢O excesso de ar deixa a máscara pelas portas de expiração,
levando junto o CO2;
MÁSCARA DE VENTURI
MÁSCARA DE VENTURI
➢Observar encaixe das peças;
➢Posicionamento adequado na face (evitar lesão);
➢Manter paciente em cateter nasal quando indicado retirada da
máscara (DESMAME);
➢Paciente traqueostomizado: COLAR DE TRAQUEOSTOMIA;
➢Funciona de maneira similar à MV;
CATETER DE OXIGÊNIO TRANSTRAQUEAL
➢Inserido diretamente na traqueia;
➢Pacientes com necessidade de TERAPIA CRÔNICA DE O2;
➢Como nenhum oxigênio é perdido para o ambiente o paciente
alcança oxigenação adequada
TENDAS FACIAIS

➢UTILIZADOS EM LACTENTES (TENDAS) E RECÉM NASCIDOS


(HOOD/HALO/CAPACETE)
➢O tamanho varia de acordo com a criança;
➢Utiliza FLUXO ALTOS DE OXIGÊNIO;
➢Pode favorecer retenção de co2, infecções;
➢Dificuldade para avaliar e manusear a criança
INTUBAÇÃO TRAQUEAL
Trata-se da colocação de um tubo na traqueia, devido a algum tipo de
impedimento como obstrução ou dificuldade na respiração do individuo.

Orotraqueal Nasotraqueal Traqueostomis


INDICAÇÕES
✓Parada respiratória e/ou cardíaca
✓Insuficiência respiratória grave
✓Casos de alguma obstrução de vias aéreas
✓Cirurgias de urgência
OBJETIVOS
- Reverter a hipoxemia, a hipercapnia e a acidose respiratória.
- Reverter ou prevenir atelectasias.
- Permitir a sedação.
- Reduzir o consumo de oxigênio em casos de baixa perfusão.
- Reduzir a pressão intracraniana.
- Realizar a estabilização torácica.
CUIDADOS COM A CÂNULA DE INTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL (IOT)

- Estar sempre atento ao acumulo de secreção no trajeto do tubo


- Observar a conexão do tubo ao ventilador mecânico a fim de prevenir
qualquer interrupção como dobras no circuito.
- A fixação do tubo deve estar firme, com o cadarço, mas sempre
observando o bem-estar e o conforto do paciente.
- Realizar a troca da fixação uma vez ao dia ou quando necessário.
- Fazer a troca do posicionamento da cânula na região labial (por exemplo:
lado direito, médio e esquerdo).
- Realizar proteção da face e atrás da orelha para não haver lesão por
pressão.
- Realizar higiene oral com clorexidine 0,12%.
- Avaliar a pressão do cuff diariamente.
- Realizar aspiração quando necessário.
- Realizar a troca do filtro de acordo com o fabricante.
- Atentar-se quanto a frequência respiratória, padrão respiratório e
saturação de oxigênio.
- Se possível, estabelecer comunicação com o paciente.
- O tubo e suas conexões não podem ser tracionados, pois podem levar a
lesões na traqueia do paciente que o utiliza.
TRAQUEOSTOMIA
Trata-se da realização cirúrgica de um estoma na altura da região cervical
anterior, criando uma via aérea na traqueia, sendo este estoma definitivo ou
não.
A traqueostomia e utilizada principalmente em situações em que há
obstrução das vias aéreas superiores devido a anomalias, corpo estranho
nas vias, neoplasia; edema devido a queimaduras; a fim de fornecer uma
via aérea estável em pessoas com intubação orotraqueal prolongada.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA
TRAQUEOSTOMIA

- Realizar curativo do estoma com soro fisiológico 0,9%.


- Realizar a troca da fixação 1 vez ao dia ou quando necessário.
- Realizar higiene oral 3 vezes por dia com clorexidine 0,12%.
- Avaliar a pressão do cuff diariamente.
- Realizar aspiração quando necessário.
- Realizar a troca do filtro de acordo com o fabricante.
- Atentar-se quanto a frequência respiratória, padrão respiratório e
saturação de oxigênio.
- Se possível, estabelecer comunicação com o paciente.
- Observar o paciente e o excesso de secreções a aspirar de acordo
com a necessidade e a norma utilizada no serviço.
- Retirar a agua condensada na traqueia e não introduzi-la novamente
no nebulizador.
- Retirar o excesso de agua destilada do nebulizador a cada 24 horas,
pelo menos.
VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO ADEQUADAS
- Atentar-se aos níveis de saturação de oxigênio.
- Atentar-se a frequência respiratória e a expansão torácica.
- Realizar mudança de decúbito a cada duas horas, se o paciente estiver
inconsciente.
- Proporcionar segurança e conforto.
AUXILIAR NAS
DIFICULDADES DE FALA
- Devido a esta dificuldade, o profissional
deve auxiliar para que se estabeleça um
método de comunicação de maneira
aceitável.
- Auxiliar para que o paciente possa
responder com a cabeça, sim ou não, ou
por movimentos das mãos.
- Incentivar o paciente a escrever, quando
possível.
- Estabelecer um dialogo com o paciente,
explicando todos os procedimentos que
são realizados com ele.
TROCA DE CADARÇO DA CÂNULA
OROTRAQUEAL E TRAQUEOSTOMIA
Material Procedimento
- 1 par de luvas de procedimento. - Lavar as mãos.
- 1 tesoura. - Reunir o material e leva-lo próximo ao paciente.
- 1 frasco de soro fisiológico 0,9 %. - Preparar a fixação da cânula com gaze, cadarço e
micropoder.
- 2 pacotes de gaze.
- Calcar as luvas.
- 50 cm de cadarço.
- Retirar a cânula metálica interna (móvel),
- 1 pacote de curativo. colocando-a na cuba imersa em solução fisiológica.

- 1 cuba rim. - Limpar o local ao redor da cânula, passando uma


gaze embebida
- 1 bandeja.
em soro fisiológico 0,9% pelo orifício da cânula e, se
- 1 saco de lixo. necessário, trocar o conjunto.

- micropore largo. - Colocar uma gaze dobrada de cada lado da cânula.


- Trocar o cadarço.
ASPIRAÇÃO
➢Necessária quando os paciente são incapazes de eliminar secreções
respiratórias por meio da tosse ou outros procedimentos menos
invasivos;

➢TÉCNICAS:
➢ASPIRAÇÃO OROFARÍNGEA E NASOFARÍNGEA
➢ASPIRAÇÃO OROTRAQUEAL E NASOTRAQUEAL
➢ASPIRAÇÃO POR VIA RESPIRATÓRIA ARTIFICIAL
ASPIRAÇÃO
➢Na maioria dos casos usar TÉCNICA ESTÉRIL a traqueia é
consideradas estéril;
➢A boca é considerada limpa, por isso a sua aspiração deve ser após
a aspiração da orofaringe e traqueia;
➢Na aspiração a aplicação da pressão negativa não deve ser
superior a 150mm/Hg e deve ocorrer somente durante a RETIRADA
do cateter, nuca durante a sua inserção;
➢A aspiração deve ser feita de forma intermitente apenas ao retirar
o cateter;
➢A rotação da sonda aumenta a remoção das secreções;
MÉTODOS DE ASPIRAÇÃO
➢TÉCNICA ABERTA E FECHADA;

➢TÉCNICA ABERTA: Utilização de cateter estéril e luva


estéril para cada aspiração;
➢TÉCNICA FECHADA: Uso de um cateter de aspiração
reutilizável estéril, envolvido por uma capa de plástico;
➢Usada em pacientes em Ventilação Mecânica;
➢Permite entrada contínua de O2 enquanto a sucção é
aplicada, reduzindo o risco de DESSATURAÇÃO de O2;
INDICAÇÃO DA ASPIRAÇÃO

➢A avaliação do paciente indica a frequência da aspiração;

➢Indicada quando audível na AUSCULTA (roncos, sons de respiração borbulhante e


sons de respiração diminuídos);

➢Quando secreções visíveis estão presente;

➢Para colher amostras de escarro para cultura ou citologia;

➢Aspiração frequente: risco de hipotensão, hipoxemia, arritmias e possível trauma


de mucosas;
ASPIRAÇÃO VIAS AÉREAS SUPERIORES
➢A aspiração de vias aéreas superiores é realizada para
DESOBSTRUIR VIAS AÉREAS E MELHORAR A TROCA
GASOSA;

➢É indicada na presença de sons adventícios à ausculta,


suspeita de broncoaspiração gástrica ou de via aérea
superior, sons ou movimentos audíveis de secreções,
aumento do pico de pressão na ventilação mecânica, crise
súbita de insuficiência respiratória.
ASPIRAÇÃO VIAS AÉREAS SUPERIORES
MATERIAL:

Sonda de aspiração de tamanho apropriado 12-16;


Luvas estéril;
Seringa de 20ml com SF 0,9%;
Pacote de gazes;
Máscara cirúrgica;
Óculos de proteção;
Avental;
Latex;
Sistema de aspiração;
Cuba-rim.
ASPIRAÇÃO VIAS AÉREAS SUPERIORES

01. Lavar as mãos;


02. Reúna todo o material;
03. Identifique o paciente. Apresente-se, explique o procedimento e o
motivo para o cliente;
04. Proporcione a privacidade do paciente. Eleve a cabeceira do leito até
a Posição Fowler ou Semi-Fowler;
05. Interromper a dieta;
06. Adaptar o vacuômetro (parede) ou aspirador (portátil) ao frasco
coletor, ligar a aspiração e regular a pressão conforme recomendações.
Ocluir a ponta do látex da conexão para verificar pressão de aspiração;
07. Higienizar as mãos;
08. Calçar as luvas estéreis;
09. Abrir o pacote da sonda, adaptá-lo à extensão do aspirador e regular
a pressão do aspirador/vacuômetro;
ASPIRAÇÃO VIAS AÉREAS SUPERIORES
10. Lubrificar a extremidade da sonda com SF 0,9% e introduza a sonda em
uma das narinas (13-15 cm) clampeada e aspire retirando a sonda em
movimento circular, por no máximo 15 segundos;
11. Se o cliente apresenta secreção espessa, instilar 3-5 ml de SF 0,9% na
narina antes de aspirar;
12. Retirar lentamente a sonda e deixar o paciente descansar por 20-30
segundos;
13. Aspirar a cavidade oral utilizando se necessário a cânula de Guedel. Se
necessário troque a sonda e insira o cateter de 7,5 a 10 cm pelo lado da boca
do cliente até alcançar o acúmulo de secreção;

14. Proporcionar 2-3 minutos de descanso, enquanto o paciente continua a


respirar oxigênio e/ou usar ressuscitador manual ligado ao O2;
15. Lavar a sonda e intermediário no frasco de solução salina sempre que
necessário;
16. Após a sessão. Lave a extensão do aspirador com solução estéril e
despreze a sonda enrolando-a na mão e puxando a luva sobre ela;
ASPIRAÇÃO VIAS AÉREAS INFERIORES
➢A aspiração de vias aéreas inferiores corresponde à
ASPIRAÇÃO VIA TUBO OROTRAQUEAL OU
TRAQUEÓSTOMO para desobstruir vias aéreas e
melhorar a troca gasosa;

➢É indicada em casos de presença de sons adventícios à


ausculta, suspeita de broncoaspiração gástrica ou de via
aérea superior, sons ou movimentos audíveis de secreções,
aumento do pico de pressão na ventilação mecânica e
crise súbita de insuficiência respiratória;

➢É recomendado realizar nebulização antes da aspiração,


sempre que possível.
ASPIRAÇÃO VIAS AÉREAS INFERIORES
MATERIAL:

Sonda de aspiração de tamanho apropriado 12-16;


Luvas estéreis;
Seringa de 20ml com SF 0,9%;
Estetoscópio;
Pacote de gazes;
Máscara cirúrgica;
Óculos de proteção;
Avental;
Látex;
Sistema de aspiração;
Cuba rim.
ASPIRAÇÃO VIAS AÉREAS INFERIORES
01. Lavar as mãos;
02. Reunir todo o material;
03. Identificar o paciente. Apresente-se, explique o procedimento e o
motivo para o cliente;
04. Proporcionar a privacidade do paciente. Eleve a cabeceira do leito
até a Posição Fowler ou Semi-Fowler;
05. Interromper a dieta;
06. Realizar ausculta pulmonar;
07. Adaptar o vacuômetro (parede) ou aspirador (portátil) ao frasco
coletor, ligar a aspiração e regular a pressão conforme recomendações.
08. Ocluir a ponta do látex da conexão para verificar pressão de
aspiração;
09. Higienizar as mãos;
10. Abrir o pacote da sonda em superfície plana;
11. Calce as luvas estéreis;
12. Adaptar a sonda à extensão do aspirador;
ASPIRAÇÃO VIAS AÉREAS INFERIORES
13. Desconectar o ventilador mecânico com a mão enluvada, não dominante;
14. Com a mão não dominante segurar o látex;
15. Observar a saturação de oxigênio no monitor;
16. Com a mão dominante (estéril) introduzir a sonda no tubo, mantendo a extensão
clampeada para não aplicar sucção até encontrar resistência;
17. A introdução da sonda em tubo orotraqueal é aproximadamente 2/3 do total da sonda e
no traqueóstomo aproximadamente 1/3;
18. Desclampear a extensão e aspirar retirando a sonda com movimentos circulares. Essa
etapa não deve exceder a 10 segundos;
19. Se o cliente apresenta secreção espessa, instilar 3-5 ml de SF 0,9% no tubo ou
traqueóstomo antes de aspirar;
20. Reconectar o tubo do cliente ao ventilador, deixando-o descansar por 30 segundos;
21. Se necessário repetir o procedimento, mas não realizar mais do que 3 ou 4 aspirações
por sessão;
22. Lavar a sonda e intermediário no frasco de solução salina sempre que necessário;
23. Realizar aspiração nasal e oral
ASPIRAÇÃO VIAS AÉREAS INFERIORES

24. Após a sessão, lavar a extensão do aspirador com solução estéril e


desprezar a sonda enrolando-a na mão e puxando a luva sobre ela;
25. Fechar o vácuo e desprezar a sonda no saco de lixo;
26. Deixar o paciente confortável;
27. Recolher material utilizado, desprezando-o em local apropriado;
28. Higienizar as mãos;
29. Auscultar os pulmões do cliente e reavaliar a condição clínica;
30. Realizar anotações de enfermagem no prontuário, descrevendo os
aspectos da secreção e possíveis intercorrências.
OBRIGADO!

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