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A guerra De Canudos e o massacre de Carajá

Júlia Nunes Duarte


3ºA

Ambos os textos nos trazem uma situação trágica referente ao sertão, trazendo as secas
e a miséria, de um lugar submetido ao atraso. Tanto em Canudos quanto em Carajás o
povo está lutando e/ou protestando contra isso, indo contra esse atraso e esquecimento
bem como as péssimas condições de subsistência, e defendendo as ideias de liberdade e
igualdade.
Esse processo de comunidade e união do povo desagradou o governo, segundo Euclides
sua intenção era destruir um povoado dos sertões.
Em Canudos, estava sendo construída a ideia de que a terra acolhia as pessoas, dava a
elas sues frutos. Isso tinha que ser portanto, quebrado, levando a mensagem que a terra
deveria ser lugar de expropriação. Não estando a favor do homem, mas contra ele.
Em ambas as situações ocorreu um massacre, a força militar era muito superior ao povo,
além de melhor armada.
Em Carajá, por exemplo, eram 155 soldados com espingardas e metralhadoras,
enquanto os manifestantes estavam armados com três pistolas, pedras e instrumentos de
lavouras. Foram dezenove mortos e dezenas de pessoas feridas. Se não bastasse, todos
esses soldados foram inocentados, e alguns camponeses ainda foram processados por
desacato e porte ilegal de armas.
Pode-se concluir portanto que toda atrocidade cometida pela força policial nos dois
acontecimentos foi perdoada e esquecida e o sofrimento ficou, continuou nas mãos do
povo.

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