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Universidade Federal de Sergipe

Laboratório de Física 1 (FISI0264) T16

Relatório 2:
Lei de Hooke

Integrantes:

Helloy Gomes Bonfim Lédo


José Túlio Vinícius Prado Cruz
Milene Cardoso Vieira
José Mateus Vieira dos Santos
Levy Riachão Sales Santos
Guilherme Pinto Almeida

Professor:
Márcio André Rodrigues Cavalcanti de Alencar

Data:
13 de maio de 2021
1 Introdução
A Lei de Hooke é uma lei da física relacionada à elasticidade dos corpos, que descreve a força
restauradora que ocorre em sistemas quando distendidos ou comprimidos. A exemplo mais comum,
ao aplicar uma força F a uma mola, que a comprime ou alonga, surge então uma força contrária a F,
que segue o Princípio da Ação e Reação, e tende a restaurar a posição inicial da mola. No caso das
molas, a Lei de Hooke resulta na seguinte fórmula:

Fel D kx (1)


Onde: Fel é a força elástica restauradora em .N /; k é a constante elástica da mola .N=m/, carac-
terística que depende principalmente do tipo de material que a compõe e de suas dimensões, e x é a
deformação da mola .m/, ou seja, a diferença entre a posição final, ao ser distendida ou comprimida,
e a posição inicial. Na prática, a restauração da posição inicial é limitada, pois a partir de um certo
valor, conhecido como limite elástico, a deformação se torna permanente.
Tendo um sistema massa-mola, quando esse encontra-se numa posição de equilíbrio a força elás-
tica é igual, em módulo, à força peso, logo, a equação (1) é equivalente a:

mg D kx (2)
É fácil ver, em (2), que tomando o peso apenas em função da deformação temos uma função linear
e, portanto, o gráfico será uma reta passando pela origem. Com isso, a constante elástica k representa
a taxa de variação instantânea do peso com relação à deformação.
Neste experimento, baseado na Lei de Hooke, mediremos a deformação e calcularemos, então,
a constante elástica da mola, utilizando para isso um dinamômetro, ou seja, uma mola com suas
deformações “calibradas” para uma escala de forças.

2 Objetivos
Objetivo geral:
 Compreender a Lei de Hooke, através da utilização prática.
Objetivos específicos:
 Determinar as deformações da mola e das associações de molas em série e paralelo para cada
massa, utilizando corretamente o dinamômetro;
 Obter o desvio padrão e posteriormente as incertezas, em cada caso;
 Construir gráficos da força peso em função da elongação;
 Determinar a partir do coeficiente angular nos gráficos as constantes elásticas da mola e das
associações de molas em série e paralelo;
 Analisar os resultados e suas relações com as Leis de Hooke.

3 Materiais e Métodos
3.1 Materiais utilizados
Conjunto de Mecânica Arete II utilizado como suporte e uma régua do próprio conjunto com uma
imprecisão de 1 milímetro, ambos utilizados para a medição da dureza das molas. Além de 5 massas
de 25 g cada, porém quando pesadas possuem de 23,1 g.

1
3.2 Aparato experimental
A experiência foi separada em 3 partes, sendo elas respectivamente: a medição da dureza de uma
única mola, a dureza de 2 molas combinadas em série, a dureza de 2 molas combinadas em paralelo.
Para cada parte, a régua e as molas são colocadas no suporte e após isso, adiciona-se sucessivamente
cada uma das massas de 25 g, anotando a deformação da mola. Isso se repete para as molas em série
e em paralelo.

3.3 Metodologia para a análise e obtenção de dados


Três membros do grupo de forma independente efetuaram a coleta dos valores das deformações
causadas por massa iguais tanto para uma mola, quanto para molas em série e em paralelo, com os
dados em mãos foram calculados a média, desvio padrão e a incerteza tipo A (A ). A incerteza tipo
B (B ) por sua vez refere-se à imprecisão do instrumento de medida, nesse experimento a escala
milimetrada é um instrumento analógico e sua incerteza é a metade da menor unidade de medida, i.e.,
0,5 mm Em posse das incertezas tipo A e tipo B estipulou-se a incerteza combinada (C ).
Com as medias dos deslocamentos e os seus referentes pesos foram confeccionados gráficos com
o auxílio do programa sciDAVIS. A partir da inclinação dos mesmos estipulou-se a constante estática
da mola.

4 Resultados e Discussão
As três tabelas abaixo apresentam resultados obtidos a partir das medições realizadas; as massas,
em grama (g), foram convertidas para (kg) e todas as medidas feitas em milímetro (mm) foram
convertidas para metro (m).

Para o cálculo dos valores presentes nas três tabelas acima, foram utilizadas as seguintes equações:

 P D mg (g D 9; 8 m=s 2 )

2
x 1 C x 2 C x 3
 Média das três deformações: x D
3
v
u 3
u1 X
 Desvio padrão de medida:  D t .x n x/2
2 nD1
(raiz da divisão por (1 - número de medidas), da soma dos quadrados da subtração de cada uma
das medidas pela média.)

 Incerteza Tipo A: A D p
3
(divide-se o desvio padrão da medida, calculado anteriormente, pela raiz do número de medidas)
 Incerteza Tipo B: B D 0; 0005 m é a metade da menor unidade de medida, i.e., 0; 5mm.
p
 Incerteza Combinada: C D A 2 C B 2
(O índice dessa incerteza pode mudar de acordo com a grandeza, e.g., m denota a incerteza
combinada da massa m; este tipo de notação será usado no que segue.)

5 Conclusões

Referências
[1] CALÇADA, C.S.; SAMPAIO, J.L. Física Clássica 1 : Mecânica. 1ª Edição. São Paulo: Atual,
2012.
[2] Wikipédia, "Lei de Hooke", disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Hooke >,
acesso em: 13 de maio de 2021.

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