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● Anos 50-60
“Temas fantasiosos e românticos perderam seus postos para temas mais densos e
profundos, harmonias dissonantes e provocadoras.” (BERCHMANS, 2006, p. 126)
“Essa tendência de se utilizar canções populares nos filmes iniciada em 1952 com
Do Not Forsake Me, composta por Dimitri Tiomkin para o já citado clássico Matar ou
Morrer, expandiu-se nos anos 50 e consagrou-se na década de 1960.”
(BERCHMANS, 2006, p. 128)
“Muitos produtores colocavam canções nos filmes esperando que estas viessem a
ser hits populares no rádio e na e televisão e assim, como detinham os direitos das
músicas dos filmes, sua receita poderia aumentar e prolongar-se.” (BERCHMANS,
2006, p. 129)
“Ao contrário dos musicais, onde as canções eram interpretadas pelos próprios
atores, nessa época as canções tinham um caráter de realmente descrever o clima
da cena, muitas vezes pontuando ou situando o caráter e o estilo de vida dos
personagens.” (BERCHMANS, 2006, p. 129)
● Anos 90 - atuais
“[...] os anos 90 consagraram a sonoridade sinfônica como base da maior parte dos
scores dos grandes filmes. E, ao longo da década, os novos recursos técnicos dos
anos 80 deixaram de ser novidade e passaram a se integrar com a instrumentação
orquestral nas suas mais variadas formas.” (BERCHMANS, 2006, p. 151)
“Além de grandes produções internacionais, tem feito trilhas para importantes filmes
nacionais como Cidade dos Homens (2007), À Deriva (2009), Lula, o filho do Brasil
(2009) e o documentário Senna (2010).” (BERCHMANS, 2006, p. 159)
“A parceria entre os músicos Caito Marcondes e Teco Cardoso rendeu uma étnica e
monótona trilha para Cineasta da Selva (1998), recheada de instrumentos exóticos
e que contou ainda com a participação de Marlui Miranda e Eugênia Melo e Castro.
Segundo informações do encarte do CD, esta foi a primeira mixagem de um disco
brasileiro em Dolby Surround.” (BERCHMANS, 2006, p. 159-160)
“O final dos anos 90 e início do novo milênio trouxe um cardápio variado de boas
trilhas, apesar dos fortes estereótipos musicais que dominaram alguns gêneros de
filmes. Exemplo dessa tendência é uma composição que parece ter sido largamente
copiada posteriormente: a música do filme O Resgate do Soldado Ryan, por
exemplo.” (BERCHMANS, 2006, p. 161)
“[...] sua obra apresenta inegável adequação aos filmes e suas trilhas têm uma forte
personalidade dramática muitas vezes copiada por outros músicos.” (BERCHMANS,
2006, p. 166)